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Para a OMS, saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social e não
apenas ausência de doença. Este conceito, referindo-se a uma situação ideal, torna
difícil a definição de critérios de identificação e quantificação de estados patológicos.
Assim, mantém-se válida, para finalidades preventivas ou terapêuticas, a consideração
de saúde como um estado de ausência de alteração orgânica ou funcional evidenciável
por exames físicos ou complementares dos pacientes.
Sendo a saúde individual uma resultante de um processo complexo de adaptação
permanente de um organismo ao meio endógeno e exógeno, tem-se, por um lado, forças
do organismo capazes de interpretar, reagir e defender a normalidade e, por outro lado,
forças endógenas (hereditárias ou não) ou exógenas (ambientais) que procuram reduzir
ou anular essa capacidade defensiva.
As forças agressoras são conhecidas como agentes de doença, causas de
doença ou determinantes de doença. As causas exógenas ou ambientais podem ser de
natureza física (temperatura e umidade), química (ácidos e bases fortes), biológica
(vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos) ou social como pobreza, guerra ou
cultura. Na maior parte dos casos é a associação destas causas que provoca alterações
orgânicas ou funcionais, de forma permanente ou temporária. Na verdade, hospedeiros e
determinantes ou agentes de doença fazem parte do ambiente (Figura 1).
Água Sociedade
Clima
Ar Plantas Solo
Hospedeiros Hospedeiros
(Humanos)
AMBIENTE
(Animais)
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