o s ag en tes d a e x p lo ra ç ã o e d a r e p r e ssã o , a ideológica que é assegurada a reprodução da
fim de que possam assegurar também, «pela qualificação da força de trabalho.
palavra», a dominação da classe dominante. Mas aqu i reconhece -se a presença eficaz P o r ou tras p a la vras, a Esco la (ma s tam - de uma nova realidade: a ideologia. b é m o u t ra s in s t i tu iç õ e s d e E s t a d o c o mo a Aqui vamos introduzir duas observações. Igreja ou outros aparelhos como o Exército) A primeira para fazer o balanço da nossa ensinam «saberes práticos» mas em moldes que análise da reprodução. asseguram a sujeição à ideologia dominante Acabámos de estudar rapidamente as for - o u o ma n e jo d a «p r á t ic a » d e s ta . T o d o s o s mas da reprodução das forças produtivas, isto agentes da produção, da exploração e da re - é, dos meios de produção por um lado, e da pressão, não falando dos «profissionais da ideo- força de trabalho por outro lado. lo g ia» (Marx ) d e ve m esta r d e u ma ma neira Mas ainda não abordámos a questão da ou de outra «penetrados» desta ideologia, para desempenharem «conscienciosamente» a sua reprodução das relações de produção. Ora esta tarefa — quer de explorados (os proletários), questão é uma questão crucial da teoria mar- quer de exploradores (as capitalistas), quer de xista do modo de produção. Não a abordar é au x iliares d a ex p lo raçã o (as q ua d ro s), qu er uma omissão teórica —pior, um erro político de papas da ideologia dominante (os seus «fun- grave. cionários»), etc.... Portanto, vamos abordá-la. Mas, para isso, precisamos uma vez mais de fazer um grande A reprodução da força de trabalho tem pois desvio. como condição sine qua non, não só a repro- A segunda nota é que, para fazer este des- dução da «qualificação» desta força de traba - vio, precisamos de mais uma vez levantar o lho, mas também a reprodução da sua sujeição nosso velho problema: que é uma sociedade? à ideologia dominante ou da «prática» desta, ideologia, com tal precisão que não basta dizer: «não só mas também», pois conclui-se que é nas formas e sob as formas da sujeição