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Metafísica da Morte
Martins Fontes
Com a Metaflsica do Amor e a Metaflsica
da Morte - sobre a morte e sua relação
com a indestrutibilidade de nosso ser em
si, Schopenhauer pretende solidificar, por
um lado, a concepção do amor sexual
enquanto manifestação a mais direta da
essência do mundo, a Vontade cega de
vida, sedenta por existência, por outro, a
morte enquanto mero desaparecimento
do organismo gerado no ato sexual, con-
cernindo apenas ao fenômeno, não ao
ser intimo de cada particularidade. Em
realidade, vida e morte, num jogo inces-
sante, são ~manações dessa única e mes-
ma Vontade como coisa-em-si, da qual o
mundo multifacetado djante de nós é
mero espelho.
Embora o ponto de partida teórico do
filósofo seja pessimista, o objetivo de suas
exposições, por vezes demasiado cruas, é,
por assim dizer, terapêutico, ou seja,
trata-se de um pensamento trágico no
sentido aristotélico do termo.
A filosofia de Schopenhauer, ao conceber
tragicamente a existência, coloca ao mes-
mo tempo como objetivo o provocar uma
espécie de catarse diante dela. Dai po-
dermos denominá-la uma filosofia do
consolo, a oscilar entre pessimismo teóri-
co e otimismo prático, o que o leitor po-
derá averigu~_ nos dois textos desta edi-
ção ora oferefida ao público brasileiro.
CAPA
METAFISICA DO
AMOR
.;
METAFISICA DA
MORTE
,;
METAFISICA DO
AMOR
METAFÍSICA DA
MORTE
Arthur Schopenhauer
Tradução
JAIR BARBOZA
Revisão técnica
MARIA LÚCIA MELLO OLIVEIRA CACCIOLA
Martins Fontes
São Paulo 2000
Título do original alemão: MEFAPHYSIK DER GESCHLECHTSUEBE e
. ÜBER DEN TOD UND SEIN VERHALTNISS ZUR
UNZERSTORBARTEIT UNSERS WESENS AN S/CH.
Copyright ©Livraria Martins Fontes Editora Lida.,
São Paulo, 2000, para a presente edição.
11 edição
junho de 2000
Tradução
JAIR BARBOZA
.. Revisão técnica e da tradução
Maria Lúcia Mello Oliveira Cacciola
Revisão gráfica
Solange Martins
Eliane Rodrigues de Abreu
Produção gráfica
Geraldo Alves
Paginação/Fotolitos
Studio 3 Desenvolvimento Editorial (6957-7653)
00-1859 CDD-193
Índices para catálogo sistemático:
I. Filosofia alemã 193
2. Schopenhauer : Filosofia alemã 193
Prefácio...................................................................... VII
Introdução ................................................................. XXV
Bibliografia sumária ................................................ XLIX
Cronologia................................................................. LI
Contexto
VII
--------ArthurSchopenhauer_ _ _ _ _ _ __
A verdade do amor
VIII
\
- - - - - - - - - - P r e f á c i o _ _ _ _ _ _ _ _ __
IX
_ _ _ _ _ _ _ Arthur Schopenhauer _ _ _ _ _ __
X
_ _ _ _ _ _ _ _ _ Prefácio _ _ _ _ _ _ _ __
XI
- - - - - - - - ArthurSchopenhauer _ _ _ _ _ _ __
XII
- - - - - - - - - P r e f á c i o _ _ _ _ _ _ _ _ __
--.::i::IIL
--------ArtburScbopenbauer_ _ _ _ _ _ __
XIV
- - - - - - - - - - P r e f á c i o _ _ _ _ _ _ _ _ __
XV
- - - - - - - - ArtburScbopenbauer _ _ _ _ _ _ __
XVI
- - - - - - - - - - P r e f á c i o _ _ _ _ _ _ _ _ __
XVII
- - - - - - - - ArtburSchopenhauer _ _ _ _ _ _ __
/ XVIII "I"
- - - - - - - - - P r e f á c i o _ _ _ _ _ _ _ _ __
XIX
_ _ _ _ _ _ _ _ ArthurSchopenhauer _ _ _ _ _ _ __
XX
- - - - - - - - - P r e f á c i o _ _ _ _ _ _ _ _ __
Conclusão
XXI
- - - - - - - - ArtburScbopenbauer _ _ _ _ _ _ __
\ XXII
- - - - - - - - - - P r e f á c i o , _ _ _ _ _ _ _ _ __
XXIII
Introdução
XXV
--------ArtburScbopenbauer _ _ _ _ _ _ __
•
• •
2. Le monde ... , ibidem, livro IV, § 54, trad. fr. Burdeau, I, p. 299.
3. Fragmente zur Gescbicbte der Philosopbie, § 14 (Parerga und
Paralipomena), Ed. Reclam, IV, pp. 155-6.
XXVI
- - - - - - - - - I n t r o d u ç ã o _ _ _ _ _ _ _ __
XXVII
_ _ _ _ _ _ _ _ ArtburScbopenbauer_ _ _ _ _ _ __
XXVIII
_ _ _ _ _ _ _ _ _ Introdução _ _ _ _ _ _ _ __
XXIX
- - - - - - - - ArthurSchopenhauer_ _ _ _ _ _ __
XXX
- - - - - - - - - I n t r o d u ç ã o _ _ _ _ _ _ _ __
XXXI
I
_ _ _ _ _ _ _ _ ArtburScbopenbauer· _ _ _ _ _ _ __
XXXIV
_ _ _ _ _ _ _ _ _ Jntrodução _ _ _ _ _ _ _ __
XXXV
- - - - - - - - ArthurSchopenhauer _ _ _ _ _ _ __
XXXVI
- - - - - - - - - I n t r o d u ç ã o _ _ _ _ _ _ _ __
XXXVII
_ _ _ _ _ _ _ _ ArtburScbopenbauer _ _ _ _ _ _ __
*
* *
XXXVIII
_ _________ Introdução----------
XXXIX
- - - - - - - - ArthurSchopenhauer_ _ _ _ _ _ __
XL
- - - - - - - - - I n t r o d u ç ã o _ _ _ _ _ _ _ __
*
* *
XLI
_ _ _ _ _ _ _ _ ArthurSchopenhauer _ _ _ _ _ _ __
XLII
- - - - - - - - - I n t r o d u ç ã o _ _ _ _ _ _ _ __
XLIII
- - - - - - - Artbur Scbopenbauer _ _ _ _ _ _ __
XLIV
_ _ _ _ _ _ _ _ _ Introdução _ _ _ _ _ _ _ __
*
* *
XLV
_ _ _ _ _ _ _ _ ArthurSchopenhauer _ _ _ _ _ _ __
XLVI
- - - - - - - - - I n t r o d u ç ã o _ _ _ _ _ _ _ __
XLVII
- - - - - - - Arthur Schopenhauer·-------
Martial Gueroult
XLVIII
Bibliografia sumária
XLIX
_ _ _ _ _ _ _ Arthur Schopenhauer _ _ _ _ _ __
L
Cronologia
LII
- - - - - - - - - C r o n o l o g i a _ _ _ _ _ _ _ __
LIII
_ _ _ _ _ _ _ Arthur Schopenbauer _ _ _ _ _ __
LN
METAFISICA DO AMOR
Ihr Weisen, hoch und tief gelahrt,
Die ihr's ersinnt und wiPt,
Wie, wo und wann sich Alies paart?
Warum sich's liebt und küPt?
Ihr hohen Weisen, sagt mir's an!
Ergrübelt, was mir da,
Ergrübelt mir, wo, wie und wann,
Warum mir so geschah~
Bürger
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--------ArtburScbopenbauer·_ _ _ _ _ _ __
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- - - - - - - - M e t a f í s i c a do amor _ _ _ _ _ _ __
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- - - - - - - A r t b u r Scbopenbauer _ _ _ _ _ __
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- - - - - - - - ArtburScbopenbauer·_ _ _ _ _ _ __
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- - - - - - - A r t b u r Scbopenbauer _ _ _ _ _ __
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_ _ _ _ _ _ _ _ Metaftsica do amor _ _ _ _ _ _ __
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--------Metafisica do amor _ _ _ _ _ _ __
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_ _ _ _ _ _ _ _ Metaftsica do a m o r - - - - - - - -
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_ _ _ _ _ _ _ _ Metafísica ao amor _ _ _ _ _ _ __
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_ _ _ _ _ _ _ _ Metafísica do a m o r - - - - - - - -
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- - - - - - - - M e t a f i s i c a do amor _ _ _ _ _ _ __
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_ _ _ _ _ _ _ _ Metafísica do amor _ _ _ _ _ _ __
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_ _ _ _ _ _ _ _ Metafísica do amor _ _ _ _ _ _ __
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METAFiSICA DA MORTE
sobre a morte e sua relação com a
índestrutíbílidade de nosso ser em si
A morte é propriamente o gênio inspirador, ou a
musa da filosofia, pelo que Sócrates a definiu como
9ava'tou J..LEÂ.É't'Tl [preparação para a morte]. Dificil-
mente se teria ftlosofado sem a morte. Por conseguin-
te, é justo que uma consideração especial sobre ela
tenha um lugar aqui, no fecho do último, do mais sé-
rio e do mais importante de nossos livros.
O animal vive sem conhecimento verdadeiro da
morte: por isso o indivíduo animal goza imediatamente
de todo o caráter imperecível da espécie, na medida
em que só se conhece como inftnito. Com a razão apa-
receu, necessariamente entre os homens, a certeza
assustadora da morte. Mas, como na natureza, a todo
mal sempre é dado um remédio ou, ao menos, uma
compensação, então a mesma reflexão, que originou
o conhecimento da morte, ajuda também nas concep-
ções metafísicas consoladoras, das quais o animal não
necessita, nem é capaz. Sobretudo para esse fim es-
tão orientadas todas as religiões e sistemas filosófi-
cos, que são, portanto, antes de tudo, o antídoto da
certeza da morte, produzido pela razão reflexionan-
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veio de algo; por isso ela não irá para o nada: já que
ela vem de algo." Ele fornece o verdadeiro fundamen-
to. Para quem, entretanto, considera o nascimento do
homem como o seu começo absoluto, a morte tem
de ser o fim absoluto. Pois ambos são o que são, no
mesmo sentido: conseqüentemente, cada um só pode
pensar a si como imortal na medida em que se pen-
se como não-nascido, e no mesmo sentido. O que é
o nascimento, isto é também a morte, segundo a es-
sência e significado; é a mesma linha traçada em duas
direções. O nascimento é um efetivo surgir a partir
do nada e a morte é também uma efetiva aniquilação.
Mas, de fato, apenas mediante a eternidade de nos-
so ser verdadeiro é pensável a sua imortalidade, que,
portanto, não é temporal. A hipótese de que o ho-
mem seja criado a partir do nada conduz necessaria-
mente à de que a morte é o seu fim absoluto. Neste
ponto portanto o Antigo Testamento é no todo con-
seqüente, pois a uma criação a partir do nada não se
adapta nenhuma doutrina da imortalidade. O cristia-
nismo do Novo Testamento possui uma tal doutrina
porque é de espírito indiano e, por conseguinte, mais
do que provavelmente, é também de proveniência in-
diana, embora apenas sob a intermediação egípcia. Só
para o tronco judeu, no qual aquela sabedoria indiana
tinha de ser enxertada na terra prometida, adapta-se
tal doutrina tanto como aquela da liberdade da von-
tade à sua criação, ou como
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Metafísica do amor , Metafísica da morte
1111111111111 ~ 00016200
ISBN 85-33b-1249-4
I II
9 788533 612495