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Arte e Literatura no Brasil | Século XIX

Mélodi Ferrari | Juliana Proenço


José Ferraz de
ALMEIDA JÚNIOR (1850 - 1899)
A leitura, 1892
Óleo sobre tela, 106 x 137 cm
Pinacoteca do Estado de São Paulo
“Não é muito desejável estudar a literatura independentemente da
cultura de uma época, mas é ainda mais perigoso encerrar a
literatura apenas na época em que foi criada, no que se poderia
chamar sua contemporaneidade. Temos a tendência de explicar um
escritor e sua obra a partir da sua contemporaneidade e de seu
passado imediato. Receamos aventurar-nos no tempo, afastar-nos do
fenômeno estudado. Ora, uma obra deita raízes no passado remoto.
As grandes obras da literatura levam séculos para nascer, e, no
momento em que aparecem, colhemos apenas o fruto, oriundo do
processo de uma lenta e complexa gestação”.

(BAKHTIN, 1997, p. 364)


Victor MEIRELLES (1832-1903)
A Primeira Missa no Brasil, 1866
Óleo sobre tela, 268 x 356 cm
MNBA, Rio de Janeiro
Romantismo
José Maria de
MEDEIROS (1849 - 1925)
Iracema, 1881
Óleo sobre tela, 168,3 x 255 cm
MNBA, Rio de Janeiro
[...] de modo inesperado e
nada intencional, ela [a
pintura Iracema] sinaliza
uma mudança no meio
artístico carioca em meados
da década de 1880: a perda
de prestígio da pintura
histórica e sua substituição,
na preferência do público e
da crítica, pela pintura de
paisagem, cada vez mais
valorizada como signo de
modernidade e brasilidade.

(Cavalcanti, 2011)
Victor MEIRELLES (1832-1903)
Marabá, 1882
Óleo sobre tela, 151,5 x 200,5 cm
MNBA
Quero antes uns olhos bem pretos,
luzentes,
Uns olhos fulgentes,
Bem pretos, retintos, não cor d'anajá!
[...]
Quero antes um rosto de jambo corado,
Um rosto crestado
Do sol do deserto, não flor de cajá.
[...]
Quero antes cabelos, bem lisos, corridos,
Cabelos compridos,
Não cor d'oiro fino, nem cor d’anajá

Gonçalves Dias
Victor MEIRELLES (1832-1903)
Moema, 1866
Óleo sobre tela, 129 x 190 cm
MASP, São Paulo
Rodolfo AMOEDO (1857 - 1941)
O Último Tamoio, 1883
Óleo sobre tela, 180,3 x 261,3 cm
MNBA, Rio de Janeiro
Viram nas ondas fluctuar dous corpos,
Que o mar na enchente arremessára às praias.
De Aimbire e de Iguassú os corpos eram!
Vio-os Anchieta com chorosos olhos:
Para a terra os tirou; e nessa praia,
Que inda depois de mortos abraçavam,
Sepultura lhes deo, p’ra sempre unidos.

Gonçalves de Magalhães
Simbolismo
não irá se buscar uma cópia da realidade, mas sim sua transposição mágica, imaginativa e alegórica.
na literatura chega ao Brasil através das traduções de autores como Baudelaire e Victor Hugo
rigor formal proveniente do parnasianismo
nas artes visuais vem com os artistas que viajaram para Europa, principalmente através das Viagens
de Estudo concedidas pelo governo
movimento de reação à modernidade e urbanização da Capital
caráter abolicionista
Gonzaga Duque (1863 - 1911)
nasceu no Rio de Janeiro
formação em jornalismo
trabalho em diversos jornais inclusive na Gazeta da Tarde,
jornal abolicionista de José do Patrocínio
atuava como crítico de arte e participou de algumas revistas
simbolistas como a Kosmos
A Arte Brasileira – 1887
Graves e Frívolos – 1910 crônica de arte
Contemporâneos – 1929
Mocidade Morta - 1899
literatura simbolista
Horto de Mágoas - 1914

Rodolfo AMOEDO (1857–1941)


Gonzaga Duque (1863 – 1911), 1888
Óleo sobre tela, 50 x 40cm
Coleção particular, Jones Bergamim
Eliseu VISCONTI (1866 -1944)
Gonzaga Duque (1863 – 1911), 1866
Óleo sobre tela, 92,5 x 65 cm
Escola Nacional de Belas Artes
Rio de Janeiro | Final do Século XIX

SIMBOLISMO
POSITIVISMO / CIENTIFICISMO aspiração a uma espiritualidade
modernismo
mundo fenomênico
sociedade capitalista industrial
idéia de “civilização” X dimensão metafísica
imaterial
material
imutabilidade
progresso mudança transformação
passado irrecuperável
futuro obscuro
subjetivismo
objetivismo
Ângelus
Desmaia a tarde.
Além, pouco e pouco, no poente
Temática
O sol, rei fatigado, em seu leito adormece:
Uma ave canta, ao longe; o ar pesado estremece Religiosa
Do Ângelus ao soluço agoniado e plangente.
Salmos cheios de dor, impregnados de prece,
Sobem da terra ao céu numa ascensão ardente.
E enquanto o vento chora e o crepúsculo desce,
A ave-maria vai cantando tristemente.
Nest’hora, muitas vezes, em que fala a saudade
Pela boca da noite e pelo som que passa,
Lausperene de amor cuja mágoa me invade,
Quisera ser o som, ser a noite;
ébria e douda
De trevas, o silêncio, esta nuvem que esvoaça;
Ou fundir-me na luz e desfazer-me toda.
Francisca Júlia (1871-1929)

José Ferraz de ALMEIDA JÚNIOR (1850-1899)


Fuga da sacra família para o Egito, 1881.
Óleo sobre tela, 333 x 226 cm, MNBA
Senhor Jesus, que sois toda a bondade,
Muitas vezes faz frio e a mágoa é intensa
Na minha Alma, e esta angústia que me invade
Clama só pela vossa real Presença...
Amparai-me com a vossa caridade:
Vindo, como virá, da luz imensa
Da vossa Mão (de toda a eternidade),
Há de ser grande sempre a recompensa.
Seja um sinal apenas de conforto,
Um gesto simples que,
tombando do Alto,
Possa animar-me o coração já morto.
Fujam de mim as tentações do Inferno:
Que é momento de contemplar o assalto
Contra a glória do vosso Corpo eterno.

Alphonsos de Guimarães

José Ferraz de ALMEIDA JÚNIOR (1850-1899)


O Remorso de Judas, 1880.
Óleo sobre tela, 209 x 163 cm, MNBA
Reza por mim, Senhora!
Ah quem me dera Sentir no peito, agora, a mesma Espada Aguda
e funda que te dilacera…

Alphonsos de Guimarães

Eliseu VISCONTI (1866-1944)


Recompensa de São Sebastião, 1897.
Óleo sobre tela. 218,8 x 133,9 cm
Museu Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro
Antonio PARREIRAS (1860–1937)
Christo, 1907
Óleo sobre tela, 98 × 130 cm.
PBSA – UFRGS, Porto Alegre
Nus, o corpo feminino e alegorias

“Então, os imagistas propenderam para os tipos,


entraram a compor uma determinada figura, que
tivesse a forma idealizada de uma mulher nem
romântica nem realista, forma ligeira, quase
vaga, de lírio heráldico, de angélica decorativa.
Vieram as simplificações tenazes, os
rebuscamentos exaustivos da originalidade”.
(DUQUE, 1906)
“(...) esses motivos, de dificílima
reprodução, constituem a
acentuada característica do seu
individualismo que se destaca,
em conjunto, pela pureza d’uma
arte desviada das perturbações
eróticas da
contemporaneidade, arte
serena e humana”.

(DUQUE, 1901)

Eliseu VISCONTI (1866-1944)


Sonho Místico, 1897
Óleo sobre tela, 101 x 81 cm
Museu de Belas Artes, Santiago, Chile
Pulchra Ut Luna
Celeste... É assim, divina, que te chamas.
Belo nome tu tens, Dona Celeste...
Que outro terias entre humanas damas,
Tu que embora na terra do céu vieste?

Celeste... E como tu és do céu não amas:


Forma imortal que o espírito reveste
De luz, não temes sol, não temes chamas,
Porque és sol, porque és luar, sendo celeste.

Incoercível como a melancolia,


Andas em tudo: o sol no poente vasto
Pede-te a mágoa do findar do dia.

E a lua, em meio à noite constelada,


Pede-te o luar indefinido e casto
Da tua palidez de hóstia sagrada.

Alphonsos de Guimarães
Eliseu VISCONTI (1866-1944)
Retrato de Moça de Perfil, 1899
Óleo sobre tela, 22 x 12cm, MNBA
Eliseu VISCONTI (1866-1944)
Oréadas, 1899
Óleo sobre tela, 182 x 108cm
MNBA, Rio de Janeiro

Eliseu VISCONTI (1866-1944)


A Providência guiando Cabral, 1899
Óleo sobre tela, 180 x 108cm
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Sonho Branco
De linho e rosas brancas vais vestido,
Sonho virgem que cantas no meu peito!...
És do Luar o claro deus eleito,
Das estrelas puríssimas nascido.
Por caminho aromal, enflorescido,
Alvo, sereno, límpido, direito,
Segues, radiante, no esplendor perfeito,
No perfeito esplendor indefinido...
As aves sonorizam-te o caminho...
E as vestes frescas, do mais puro linho
E as rosas brancas dão-te um ar nevado...
No entanto, Ó Sonho branco de quermesse!
Nessa alegria em que tu vais, parece
Que vais infantilmente amortalhado!

Cruz e Souza, Broquéis


Eliseu VISCONTI (1866-1944)
Gioventú, 1898.
óleo sobre tela. 65 x 49 cm, MNBA
Realismo
“É verdade que no realismo de Courbet se encontra uma atitude altamente
subjetiva, instaurada como princípio. Ele dizia: ‘eu pinto o que eu vejo’, e a
dupla presença da primeira pessoa não é casual, pois seu programa realista
passa pela figuração daquilo que o olhar alcança - não um olhar ‘racional’,
‘objetivo’, ‘universal’, mas o do pintor, que mantém, por assim dizer, uma
‘dialética demiúrgica’ com o mundo. O resultado é que a obra se torna o
produto do alcance de um olhar. E, desse modo, o alcance é determinado
pela história pessoal do criador, constituída como subjetividade determinante.
Assim, há uma grande distância entre o realismo de Courbet - cuja relação
sujeito-objeto não passa pela vocação da neutralidade e da universalidade -
e o naturalismo do fim do século, que deseja fazer o retrato de sua época,
num projeto próximo ao dos Rougon-Macquart”.
(COLI, 2010, p. 290)
José Ferraz de
ALMEIDA JÚNIOR (1850 - 1899)
Cena de família de
Adolfo Augusto Pinto, 1891
Óleo sobre tela, 106 x 137 cm
Pinacoteca do Estado de São Paulo
José Ferraz de
ALMEIDA JÚNIOR (1850 - 1899)
A leitura, 1892
Óleo sobre tela, 106 x 137 cm
Pinacoteca do Estado de São Paulo
Belmiro de ALMEIDA (1858-1935)

Arrufos, 1887

Óleo sobre tela, 89 x 116
MNBA
Eugênio LATOUR (1874-1942)
Invídia, 1906
Óleo sobre tela, 154 x 43 cm.
PBSA - UFRGS, Porto Alegre

Rodolfo AMOEDO (1857–1941)


Más Notícias, 1895
Óleo sobre tela, 100 x 74 cm
MNBA
Pedro WEINGÄRTNER (1853-1929)
Bailarinas, 1896
Óleo sobre madeira, 23 x 36 cm
PBSA/IA UFRGS
José Ferraz de
ALMEIDA JÚNIOR (1850 - 1899)

Descanso do Modelo, 1882
Óleo sobre tela, 98 x 131 cm
MNBA, Rio de Janeiro

Naturalismo
“Curiosa situação, a do termo naturalismo. Desde sempre
reconhecido útil na história da literatura, não teve a
mesma presença no domínio das artes visuais. […] Seria
legítimo, ou útil, recuperá-la [a denominação ‘naturalista’]
para um certo tipo de pintura, muito coerente, que se
desenvolveu nas últimas décadas do século XIX”.

(COLI, 2010, p. 287)


Aluísio Azevedo
(1857 - 1913)
O Cortiço (1890)

Antonio Cândido
(1918 - 2017)
De cortiço a cortiço (1991)
Aluísio AZEVEDO (1857 - 1913)
A propósito dos Trinta Botões,
O Fígaro, n. 20, 13/05/1876
Acervo digital da Biblioteca Nacional
Eliseu VISCONTI (1866-1944)
As lavadeiras, 1891
Óleo sobre tela, 70 x 110 cm
Coleção Particular

Eliseu VISCONTI (1866-1944)


Dia de sol - Eliseu VISCONTI (1866-1944)
Andaraí Grande, 1891 Lavadeiras, 1891
Óleo sobre tela, 33 x 41 cm Óleo sobre tela, 27 x 19 cm
Coleção Particular Coleção Particular
Pedro WEINGÄRTNER (1853-1929)
Tempora Mutantur, 1898
Óleo sobre tela, 110,3 x 144 cm
MARGS
Pedro WEINGÄRTNER (1853-1929)
Kerb (Novo Hamburgo), 1892
Óleo sobre tela, 75 X 100 cm
Coleção Sérgio e Hecilda Fadel, RJ
Modesto Modesto
Antônio FERRIGNO (1863 - 1940)
BROCOS Y GÓMEZ (1852 - 1936) BROCOS Y GÓMEZ (1852 - 1936)
Mulata quitandeira, 1893 - 1905
A Redenção de Cam, 1895 Engenho de mandioca, 1892
Óleo sobre tela, 179 X 125 cm
Óleo sobre tela, 199 X 166 cm Óleo sobre tela, 56 X 75,8 cm
PESP, São Paulo
MNBA, Rio de Janeiro MNBA, Rio de Janeiro
José Ferraz de
ALMEIDA JÚNIOR (1850 - 1899)
Apertando o lombilho, 1895
Óleo sobre tela, 64 x 88 cm
Pinacoteca do Estado de São Paulo

José Ferraz de
ALMEIDA JÚNIOR (1850 - 1899)
Cozinha caipira, 1895
Óleo sobre tela, 63 x 87 cm
Pinacoteca do Estado de São Paulo
José Ferraz de José Ferraz de
ALMEIDA JÚNIOR (1850 - 1899) ALMEIDA JÚNIOR (1850 - 1899)
O derrubador brasileiro, 1879 Amolação interrompida, 1894
Óleo sobre tela, 227 x 182 cm Óleo sobre tela, 200 x 140 cm
MNBA, Rio de Janeiro Pinacoteca do Estado de São Paulo
José Ferraz de
ALMEIDA JÚNIOR (1850 - 1899)
Caipira picando fumo, 1893
Óleo sobre tela, 202 x 141 cm
Pinacoteca do Estado de São Paulo
“O sol é o grande “O símbolo supremo é todavia
personagem deste Caipira o Sol, que percorre o livro
como manifestação da natureza
picando fumo. O homem se
tropical e princípio masculino
ajeita meio a gosto na porta da da fertilidade. Sol e calor são
casa pode até conviver bem concebidos como chama que
com ele. Mas não está a sua queima, derrete a disciplina,
altura. O cismar que o protege fomenta a inquietação e a
também o impede de agir e o turbulência, fecunda como
que domina o quadro é a sexo. Por isso, neste livro a
exterioridade majestosa da luz natureza do Brasil é
e do calor que parecem apenas interpretada de um ângulo
curiosamente colonialista […]
tolerar a presença daquilo que
como algo incompatível com as
ainda não foi reduzido a eles”. virtudes da civilização”.

(NAVES, 2011, p. 154) (CÂNDIDO, 1991, p. 123)


“Como se vê, os caipiras de Almeida Júnior carregavam grandes
responsabilidades. Por um lado, sofrem a ação decidida do meio e
servem como exemplo para as mais diferentes teses
deterministas que viam nesse tipo de relação a maneira correta
de entender o homem e sua formação. De outro, devem encarnar,
[…] a bravura da ‘raça de gigantes’, que […] acompanharia os
paulistas. Não era mesmo pouca responsabilidade. E a própria
pintura de Almeida Júnior parece se ressentir desse peso e de
tantas satisfações a dar. Mais: será esse compromisso do pintor
com o engrandecimento simbólico dos paulistas que, a meu ver,
impedirá que as suas telas radicalizem sem piedade a ação do sol
sobre as figuras humanas, esgarçando-as e reduzindo-as a
verdadeiros farrapos, com o que certamente sua arte ganharia em
qualidade e mesmo em verossimilhança”.

(NAVES, 2011, p. 164 - 165)


“Ainda aqui encontramos todos os chavões do tempo, marcando a
ambiguidade do intelectual brasileiro que aceitava e rejeitava sua
terra, dela se orgulhava e se envergonhava, nela confiava e dela
desesperava, oscilando entre o otimismo idiota das visões oficiais e o
sombrio pessimismo devido à consciência do atraso. Sob este aspecto
o Naturalismo foi um momento exemplar, porque viveu a
contradição entre a gradiloquência das aspirações liberais e o
fatalismo de teorias então recentes e triunfantes, com base
aparentemente científica, que pareciam dar um cunho de inexorável
inferioridade às nossas diferenças com relação às culturas matrizes”.

(CÂNDIDO, 1991, p. 120)


“No Brasil, quero dizer, n’O Cortiço, o mestiço é capitoso,
sensual, irrequieto, fermento de dissolução que justifica todas
as transgressões e constitui em face do europeu um perigo e uma
tentação. Por isso, não espanta que João Romão encarasse e
manipulasse essa massa inquietadora com o desprezo utilitarista
dos homens superiores de outra cepa. Por que então apresentá-
lo de maneira tão acerba? Por que mostrar nele um explorador
abjeto, se a sua matéria-prima era uma caterva desprezível? Esta
contradição do livro é a própria contradição do Naturalismo: é
a manifestação em Aluísio da ambivalência de sua geração”.

(CÂNDIDO, 1991, p. 121)


“Mas nós sabemos que, embora filha do (CÂNDIDO, 1991, p. 111)
mundo, a obra é um mundo, e que convém
antes de tudo pesquisar nela mesma as razões
que a sustêm como tal”.

“O pintor, com a ajuda da observação e da


memória […] recria o real; ele não o apreende no
que tem de parcial, mas o recompõe de um modo
mais satisfatório para o espírito que busca a
síntese”.
(COLI, 2010, p. 292)
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Editora Martins Fontes, 1997. Referências
BOSI, Alfredo. História Concisa da Literatura Brasileira. São Paulo: Cultrix, 1994.
CÂNDIDO, Antônio. A Educação pela Noite e outros ensaios. São Paulo: Editora Ática, 1989.
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COLI, Jorge. O corpo da liberdade: reflexões sobre a pintura do século XIX. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
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PROJETO ELISEU VISCONTI. disponível em http://www.eliseuvisconti.com.br
SOUZA, Gilda de Mello e. Exercícios de Leitura. São Paulo: Duas Cidades, 1980.
http://enciclopedia.itaucultural.org.br
https://www.wikiart.org/

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