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IBP1826_14

UTILIZAÇÃO DE ARGILAS BENTONÍTICAS


ORGANOFÍLICAS NO TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA
DO PETRÓLEO
José V. M. de Figueirêdo , Yasmin M. da S. Menezes 2, Maria S. A. da
1

C. Aguiar3, Adriana A. Cutrim4, Kleberson R. O. Pereira5

Copyright 2014, Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis - IBP


Este Trabalho Técnico foi preparado para apresentação na Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014, realizado no período de 15 a
18 de setembro de 2014, no Rio de Janeiro. Este Trabalho Técnico foi selecionado para apresentação pelo Comitê Técnico do evento,
seguindo as informações contidas no trabalho completo submetido pelo(s) autor(es). Os organizadores não irão traduzir ou corrigir
os textos recebidos. O material conforme, apresentado, não necessariamente reflete as opiniões do Instituto Brasileiro de Petróleo,
Gás e Biocombustíveis, Sócios e Representantes. É de conhecimento e aprovação do(s) autor(es) que este Trabalho Técnico seja
publicado nos Anais da Rio Oil & Gas Expo and Conference 2014.

Resumo

A produção de petróleo gera emulsões água/óleo que se apresentam estáveis, devido o percurso do fluido do
fundo do poço até o separador primário, o mesmo é submetido a grande turbulência, o que provoca a estabilização das
emulsões. As tecnologias hoje utilizadas na indústria para o tratamento desta água baseiam-se na separação de partículas
de óleo suspensas, ou seja, não apresentam eficiência suficiente para o tratamento de emulsões estáveis. Do ponto de
vista ambiental, segundo a resolução 430/2011 do CONAMA, para a água ser descartada no meio ambiente, deve
apresentar um teor de óleo máximo de 20 ppm. Diante disso se apresenta uma forte necessidade o desenvolvimento de
novas tecnologias que visem substituir ou complementar os processos já existentes de tratamento de água produzida.
Frente às características das argilas bentoníticas, pode-se analisar sua capacidade no desenvolvimento de um método
alternativo no tratamento da água. Estas argilas são abundantes na natureza e quando modificadas apresentam como
característica principal alto grau de adsorção. Com isto, o objetivo deste trabalho é obter argilas organofílicas com
diferentes concentrações de sal quaternário de amônio e analisar a capacidade destas na remoção de óleo emulsionado
em água. A síntese da argila organofílica foi realizada utilizando-se bentonita sódica e sal quaternário de amônio em
concentrações de 70meq/100g de argila (70G) e 80meq/100g de argila (80G). As amostras foram caracterizadas por
DRX, FTIR e inchamento de Foster. Para as amostras tratadas observou-se que o distanciamento basal aumentou de
14,96 Ǻ para 16,33 Ǻ para a amostra 70G e de 14,96 Ǻ para 16,12 Ǻ para a amostra 80G. Verificou-se que a água
tratada com ambas as amostras obtiveram um teor de óleo em água final inferior a 0,01 ppm. Foi possível verificar que a
argila organofílica foi eficiente na separação óleo/água, estando de acordo com a resolução CONAMA.

Abstract
The petroleum production generates water/oil emulsions that are stable, due to the path of the fluid from the
bottom hole to the primary separator, the former goes under great turbulence, which provokes the emulsion stabilization.
The technologies that are currently used in the industry for the treatment of this water are based on the separation of the
oil particulate matter, i.e., they do not present sufficient efficiency to treat stable emulsions. From an environmental
point of view, according to resolution 430/2011 from CONAMA, in order to discard water in the environment, it must
have a maximum oil content of 20ppm. Bearing this in mind, a great need to develop new technologies is presented that
aim the substitution or complementation of the processes that already exist to treat produced water. With the
characteristics of the bentonite clays, the development of an alternative method to treat water can be analyzed due to its
capacity. This kind of clay is abundant in nature and when modified shows as main feature a great adsorption degree.
Therefore, the aim of this work is to attain organophilic clays that bear different concentrations of quaternary ammonium
salt and analyze the capacity of the clays to remove emulsified oil from water. The organophilic clay synthesis was
carried out using sodium bentonite and quaternary ammonium salt on concentrations of 70meq/100g of clay (70G) and
______________________________
1
Graduando, Engenheiro de Petróleo – Universidade Federal de Engenharia de Petróleo
2
Graduanda, Engenheiro de Petróleo – Universidade Federal de Engenharia de Petróleo
3
Graduanda, Engenheiro de Petróleo – Universidade Federal de Engenharia de Petróleo
4
Professora Doutora, Curso de Engenharia de Petróleo – Universidade Federal de Campina Grande
5
Doutor, Engenharia de Materiais – Universidade Federal de Campina Grande
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80meq/100g of clay. The samples were characterized by XRD, FTIR and Foster swelling. For the treated samples it was
observed that the basal distance increased from 14,96 Ǻ to 16,33 Ǻ for the 70G sample and from 14,96 Ǻ to 16,12 Ǻ for
the 80G sample. It was also verified that the treated water with both samples attained a final oil in water content inferior
to 0,01 ppm. It was possible to verify that the organophilic clay was efficient to separate oil/water, in accordance with
the CONAMA resolution.
(linha simples, 10)
1. Introdução
(linha simples, 10)
Nas atividades de exploração e produção de óleo e gás são gerados resíduos e efluentes, dentre os quais se
destaca a água produzida junto ao petróleo e o gás e, que consiste de água de formação, água naturalmente presente na
formação geológica do reservatório de petróleo, e água de injeção, aquela injetada do reservatório para aumento da
produção. Segundo a Associação Internacional de Produtores de Óleo e Gás (OGP, 2005), esses volumes de água
produzida aumentam com o tempo e podem, para campos maduros, chegar a mais de 10 vezes o volume de óleo
produzido.
Normalmente a água produzida é destinada para injeção, reuso ou descarte, porém, em qualquer uma dessas
alternativas, é necessário que a água passe por um processo de tratamento, com a finalidade de atender as demandas
ambientais, em caso de descarte, ou operacionais, em caso de reuso ou injeção. Esse tratamento é importante para
remover o óleo que, mesmo após a separação primária do petróleo, encontra-se presente na água livre, ou sob a forma
de emulsões.
Nas emulsões óleo/água, gotículas de óleo finamente divididas encontram-se uniformemente dispersas na água,
sendo necessária sua remoção. Os métodos mais utilizados para remoção dessas gotículas são flotação de gás,
hidrociclones, filtros coalescedores, e, os mais utilizados, separadores gravitacionais. Entretanto, por vezes é necessário
que esses sejam realizados mais de uma única vez e/ou em série, tornando esses métodos dispendiosos e de custo mais
elevado. A busca por tecnologias mais economicamente viáveis trouxeram à tona as argilas organofílicas, argilas
tratadas quimicamente que possuem alta capacidade de capturar moléculas orgânicas (Arnold, Kenneth, 2007).
Segundo Souza Santos, (1992), as argilas bentoníticas são argilas compostas predominantemente por
argilominerais denominados de montmorilonita, que apresentam uma estrutura composta por duas folhas tetraédricas de
óxido de silício intercaladas por uma folha octaédrica de óxido de alumínio, unidas entre si por oxigênios comuns às
folhas, esquematicamente mostrada na Figura 1. A montmorilonita apresenta alta capacidade de troca catiônica, cujos
cátions interlamelares podem ser substituídos por outros através de reações químicas. Devido principalmente a essa
característica de troca catiônica, as argilas bentoníticas são as mais utilizadas como matérias-prima para as argilas
organofílicas.

Figura 1. Estrutura esquemática da argila bentonítica.


Fonte: Adaptado de Valenzuela-Díaz (1994)

As argilas bentoníticas são altamente hidrofílicas, possuindo alta capacidade de inchamento em água, quando
em sua forma sódica. Entretanto, ao adicionar sais quaternários de amônio às dispersões aquosas de bentonitas, os
cátions orgânicos substituem os cátions de sódio que são facilmente trocáveis, assim, os cátions quaternários de amônio,

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com longas cadeias de hidrocarbonetos livres se acomodam entre as camadas do argilomineral, tornando a argila
organofílica e, mantendo sua capacidade adsortiva para estes compostos (Valenzuela-Díaz, 1994).
Em geral, este tipo de argila é produzida pela adição de sais quaternários de amônio, possuindo pelo menos
uma cadeia com doseou mais átomos de carbono, a dispersões aquosas de bentonitas, ocorrendo troca dos cátions
inorgânicos pelos cátions alquilamônio (Valenzuela-Días, 1994).
Os cátions quaternários de amônio possuem fórmula geral [(CH3)NR)]+ ou [(CH3)2NRR’)]+, onde R e R’ são
grupos de hidrocarbonetos. Dependendo da fórmula da molécula as argilas podem apresentar diferentes propriedades e
habilidades de sorção (Ramos Vianna, 2005). Segundo Souza Santos (1992), as argilas esmectíticas são muito utilizadas
na obtenção de argilas organofílicas devido às pequenas dimensões dos cristais e elevada área superficial e capacidade
de troca catiônica, o que proporciona rapidez nas reações de intercalação.
O emprego de argilas organofílicas para prevenção da poluição ambiental deve-se à alta capacidade de remover
contaminantes hidrofóbicos de soluções aquosas, tendo grande potencial como adsorvente de compostos orgânicos
poluentes da água e residuais (Wolfe; Demirel; Baumann, 1985).
A capacidade de adsorção de moléculas orgânicas, apresentada pela argila quando modificada, é motivo de
diversos estudos. Resultados obtidos por Alther (1997; 2002ª; 2002b; 2004) na remoção de óleo vegetal e mineral
demonstram eficiência no uso de argilas organofílicas. De acordo com o autor, a argila tratada organicamente apresenta
capacidade de remoção superior a 80% em alguns óleos vegetais e acima de 90% em determinados óleos minerais.
Com isto, o objetivo deste trabalho foi obter argilas organofílicas com diferentes concentrações de sal
quaternário de amônio e analisar a capacidade destas na remoção de óleo emulsionado em água.
(linha simples, 10)
(linha simples, 10)
2. Metodologia
(linha simples, 10)
Para a preparação das argilas foi utilizada uma argila bentonítica sódica fornecida pela empresa BENTONISA,
denominada de Bentogel-J, e sal quaternário de amônio do tipo G, conhecido comercialmente como Genamim –
CTAC50, em diferentes concentrações, sendo estas de 70 meq/100g de argila (denominada 70G) e 80 meq/100g de
argila (denominada 80G).
O processo de síntese das argilas organofílicas consistiu em:
 Dispersão aquosa com concentração de 4% em peso de argila, com agitação por 30 minutos;
 Adição de sal quaternário de amônio, agitação por mais 30 minutos;
 Repouso por 24 horas;
 Filtragem à vácuo;
 Secagem em estufa a 80 °C por 24 horas;
 Desagregação da argila;
 Caracterização das amostras.

As argilas, natural e tratada, foram caracterizadas por difração de raios X (DRX), espectroscopia na região do
infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) e inchamento de Foster em água e solventes orgânicos.
A difração de raios X foi realizada em difratômetro Shimadzu, modelo XRD 600, com fonte de radiação CuKα
e varredura 2θ e 2 a 15°.
A análise por espectroscopia na região do infravermelho foi realizada em comprimentos de onda de 600 – 4000
cm-1 utilizando-se espectômetro Nicolet modelo Avatar – 369.
O teste de inchamento de Foster consistiu em adicionar lentamente 1g de argila em 50 mL de solvente contido
em uma proveta graduada, medindo-se o volume final ocupado pela argila após 24 horas em repouso. Os solventes
utilizados foram: gasolina, diesel, querosene, xileno e n-parafina.
O sistema de separação óleo/água (esquematizado pela Figura 2) foi composto por uma coluna de separação
contendo 1g da amostra em estudo, por onde foi passando o permeado, o qual se trata de água produzida sintética com
concentração de 1000 ppm de óleo em água. Após o tratamento, a água foi colhida para análise em Espectômetro 600
Plus, da marca Femto, em comprimento de onda de 325 nm.

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Figura 2. Esquema so sistema de separação óleo/água.

(linha simples, 10)


3. Resultados e Discussões
(linha simples, 10)
Na figura 3 apresentam-se as curvas de difração de raios X para amostras natural e organofílicas.

E 16,12A

80G

E 16,33A

70G

E 14,98A

Natural

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Figura 3. Curvas de difração para amostra natural e organofílicas obtidas com diferentes concentrações.

Analisando o resultado apresentado na Figura 3, observou-se a presença do pico na região que corresponde ao
grupo da esmectita, indicando a distância basal (D001) entre as lamelas do argilomineral na ordem de 14,98Ǻ para a
amostra natural. Segundo Gopinath; Cruz; Freire (2003) e Souza Santos (1992) as argilas bentoníticas apresentam
distância basal entre 10 a 15Ǻ, desta forma, a argila em estudo trata-se de uma bentonita.
Analisando as curvas apresentadas na Figura3, observa-se que as amostras organofílicas 70G e 80G
apresentaram distância basal de 16,33Ǻ e 16,12Ǻ, respectivamente. Esse incremento nos valores indicam que houve a
intercalação do sal quaternário nas lamelas do argilomineral, conforme observado em estudos desenvolvidos por Silva
(2005), pois segundo a autora, argilas bentoníticas submetidas a tratamento com sais quaternários tendem a apresentar
esta característica, uma vez que as moléculas destes sais ocupam mesmo espaço entre as lamelas do argilomineral
provocando sua distanciação.
Na Figura 4 são apresentados os aspectos na região do infravermelho para amostra natural e organofílicas.

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Si-O
Al-O
4
CH3

O-H CH2 H-O-H


80G

Absorbância

2
70G

Natural

4000 3500 3000 2500 2000 1500 1000 500


-1
cm

Figura 4. Espectros na região do infravermelho para amostra natural e organofílicas obtidas com diferentes
concentrações.

Nos espectros apresentados na Figura 4, é possível observar para as três amostras a presença das bandas na
faixas de 3628 – 3633 cm-1 e na faixa de 1630 cm-1, que correspondem ao estiramento do grupo O-H e H-O-H
respectivamente. O estiramento Al-O aparece na faixa de 800 cm-1. A banda na faixa de 1040 – 1100 cm-1 correspondem
ao estiramento Si-O. Estas últimas comprovam a presença dos elementos constituintes básicos da argila esmectita. Estes
comprimentos de onda estão de acordo com Silverstein, Bassler, Morrill (1979).
Em ambas as amostras tratadas com o sal orgânico, independente da concentração utilizada, observam-se a
ocorrência de bandas na faixa de 2850 – 2930 cm-1 e de 1480 cm-1 que correspondem, respectivamente, ao estiramento
dos grupos CH2 e CH3 (Ramos Viana et al., 2002). Estas bandas indicam a ocorrência da organofilização da argila, uma
vez que correspondem ao sal quaternário de amônio, estando de acordo com os resultados de difração de raios X.
Na Figura 5, apresentam-se os resultados de inchamento de Foster para amostra natural e organofílicas.

16

14

12
Inchamento (ml/g)

10
70G
8
80G
6 Natural

0
Gasolina
Figura 5. Inchamento de Foster, Diesel
em solventes Querosene
orgânicos, para amostraXileno
natural eN-Parafina
organofílicas obtidas com diferentes
concentrações.

Analisando os dados apresentados na Figura 5 e segundo as considerações propostas por Ramos Viana et AL.
(2002), observa-se que as argilas organofílicas apresentam alto inchamento em gasolina e xileno e médio inchamento e

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diesel e querosene. No solvente n-parafina as amostras não apresentaram inchamento. No entanto, como esperado, a
argila natural não apresentou inchamento nos solventes orgânicos.
Em relação à concentração utilizada para obtenção das argilas organofílicas, verifica-se que a amostra
preparada com maior concentração, ou seja, 80 meq/100g de argila, apresentou resultados de inchamento superiores a
amostra obtida com 70 meq/100g de argila.
Na Tabela 1 estão apresentados os resultados para a análise de teor de óleos e graxas no efluente tratado com
as amostras em estudo.

Tabela 1. Teor de óleos e graxas para os efluentes tratados com as amostras organofílicas obtidas com diferentes
concentrações.
Amostra Teor de óleos e graxas
(ppm)
70G < 0,01
80G < 0,01

Analisando os resultados apresentados na Tabela 1, observa-se que o efluente tratado apresentou teor de óleo e
graxa inferior a 0,01 ppm quando utilizou-se argila organofílica obtida com diferentes concentrações como adsorvente
de óleo. Em seus estudos, Silva (2005) obteve resultados similares para argilas bentoníticas organofílicas, evidenciando
um teor de óleos e graxas, também, abaixo de 0,01 ppm.

4. Conclusão
(linha simples, 10)
Verificou-se que a metodologia utilizada na organofilização da argila bentonítica foi eficiente, pois as
caracterizações indicam a intercalação das moléculas do sal quaternário de amônio na estrutura da argila, acarretando na
mudança do caráter hidrofílico para hidrofóbico, confirmado pelo teste de inchamento.
A argila em estudo, em sua forma organofílica, se apresentou como material promissor para o tratamento da
água produzida de petróleo, uma vez que reduziu o teor de óleo para valores inferiores a 0,01 ppm independente da
concentração utilizada, desta forma os efluentes atingiram as especificações CONAMA.

5. Agradecimentos
(linha simples, 10)
Ao Programa Institucional de Bolsistas de Iniciação Científica da Universidade Federal de Campina Grande
(PIBIC/CNPq/UFCG).
Ao Conselho Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), pela bolsa concedida.
Aos professores Gelmires de Araújo Neves e Marcus Vinicius Lia Fook da Unidade Acadêmica de Engenharia
de Materiais da UFCG, pela caracterização das amostras.
À professora Patrícia Hemínio Cunha Feitosa do Laboratório de Saneamento de Engenharia Civil da UFCG
pelas análises dos efluentes.

6. Referências Bibliográficas
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