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Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R.

Estocástica

Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1

Prof. Caio Azevedo

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1
Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Simular: reproduzir, controlando caracterı́sticas de interesse,


fenômenos reais. Exemplo: avaliar o efeito de um Tsunami numa
parede de concreto.

Simulação variáveis aleatórias: gerar valores para representar o


comportamento de fenômenos aleatórios.

Aplicações: comparar estimadores, comparar modelos, estimar a


distribuição de uma variável aleatória.

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1
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Lembrete

Sempre conferir a “qualidade” dos valore simulados.

Formas simples:

Calcular momentos amostrais.


Comparar histogramas (curvas de nı́vel) observados com os teóricos.

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Método da transformada inversa (v.a. contı́nua)

Seja X ∼ FX (.; θ), FX (.; θ) é uma função de distribuição acumulada


(fda) contı́nua.

Então Y = FX (X ; θ) ∼ U(0, 1) (exercı́cio). OBS: resultado também


vale se usar SX (x; θ) = 1 − FX (x; θ) (função de sobrevivência).

Algoritmo para simular uma amostra aleatória (aa, conjunto de


variáveis independentes e identicamente distribuı́das) de
X ∼ FX (.; θ), faça (também pode ser usada a SX ( θ)):

1 Simule ui ∼ U(0, 1), i = 1, ..., n.


2 Calcule xi = FX−1 (ui ), i = 1, ..., n.

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Exponencial

Seja X ∼ exp(θ), θ > 0, E(X ) = θ.

Temos que FX (x) = (1 − e −x/θ )11(0,∞) (x). Portanto,


x = −θ ln(1 − u).

Programa no R:

n<-50
theta <-2
u <- runif(n)
x <- -theta*log(1-u)

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Valores simulados

media = 15.8 , var= 362.77 , n= 40 media = 12.18 , var= 213.81 , n= 50

0.06
0.04

0.04
densidade

densidade
0.02

0.02
0.00

0.00
0 20 40 60 80 100 0 10 20 30 40 50 60

valores valores

media = 14.56 , var= 191.68 , n= 100 media = 14.19 , var= 219.85 , n= 500
0.04

0.03
densidade

densidade

0.02
0.02

0.01
0.00

0.00

0 10 20 30 40 50 60 70 0 50 100 150

valores valores

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Normal truncada

Seja X ∼ N[a,b] (µ, σ 2 ), µ ∈ R, σ 2 > 0, a < b.


FY (x)−FY (a)
Temos que FX (X ) = FY (b)−FY (a) , Y ∼ N(µ, σ 2 ) (exercı́cio).
Assim x = FY−1 [u (FY (b) − FY (a)) + FY (a)].
Temos que
 
a−µ
− φ b−µ

φ σσ
E(X ) = µ + σ  
b−µ a−µ

Φ σ −φ σ

      2 
a−µ a−µ
− b−µ b−µ a−µ b−µ
 
σ φ σ σ φ σ φ σ − φ σ
V(X )=σ 2 1 + − 
 

b−µ

a−µ
 b−µ

a−µ
 
Φ σ +φ σ Φ σ +φ σ

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Cont.

Programa no R:

v.u <- (runif(n))


aux <- cbind(u*(pnorm(b,mu,sqrt(sigma2))
-pnorm(a,mu,sqrt(sigma2))) + pnorm(a,mu,sqrt(sigma2)))
v.x <- qnorm(aux,mu,sqrt(sigma2))

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Valores simulados

media = 0.7864 , var= 0.4522 , n= 20 media = 0.7405 , var= 0.3244 , n= 50


0.8

0.6
0.6
densidade

densidade

0.4
0.4

0.2
0.2
0.0

0.0
0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5

valores valores

media = 0.8294 , var= 0.381 , n= 100 media = 0.815 , var= 0.3968 , n= 500

0.8
0.6

0.6
densidade

densidade
0.4

0.4
0.2

0.2
0.0

0.0

0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 0 1 2 3 4

valores valores

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Normal multivariada

X ∼ Np (µ, Σ), µ ∈ Rp , Σ > 0.

Sabemos que X = ΨZ + µ, Ψ = Cholesky(Σ),


i.i.d.
Z = (Z1 , ..., Zn ), Zi ∼ N(0, 1), i = 1, ..., p.

x = ΨFZ−1 (u) + µ, u = (u1 , ..., up ).

m.u <- cbind(runif(n))


m.z <- qnorm(m.u)
for (i in 2:p)
{m.u <- cbind(runif(n)) m.z <- cbind(m.z,qnorm(m.u)) }
m.x <- t(chol(m.sigma)%*%t(m.z) + matrix(v.mu,p,n))

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Comentários

Neste caso, tem-se que Xi ∼ N1 (µi , σi2 ), em que E(Xi ) = µi e


V(Xi ) = σi2 .

Além disso, a distância de Mahalanobis tem distribuição


qui-quadrado com p graus de liberdade, ou seja:

(X − µ)0 Σ−1 (X − µ) ∼ χ2p

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Valores simulados

media = −1.19 , var= 3 , n= 100 , p = 3 media = −0.03 , var= 1.41 , n= 100 , p = 3

0.30
0.20

0.20
densidade

densidade
0.10

0.10
0.00

0.00
−6 −4 −2 0 2 4 −4 −2 0 2 4

valores valores

media = 1.92 , var= 3.76 , n= 100 , p = 3 media = 2.97 , var= 5.16 , n= 100

0.20
0.20

0.15
densidade

densidade

0.10
0.10

0.05
0.00

0.00

−2 0 2 4 6 0 2 4 6 8 10 12 14

valores valores

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Método da transformada inversa (v.a. discreta)

P
Seja X uma v.a discreta, PX (X = xi ) = pi 11{0,1,2,...} (i), i pi = 1.

Algoritmo para simular uma amostra aleatória (aa, conjunto de


variáveis independentes e identicamente distribuı́das) de
X ∼ PX (X = i), faça:

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Cont.

1 Simule ui ∼ U(0, 1), i = 1, ..., n.


2 Faça



 x0 , se u < p0





 x1 , se p1 ≤ u < p0 + p1
 .
xi = ..

 Pj−1 Pj
i=0 pi ≤ u <

 xj , se

 i=0 pi

 ..

.

Dado que 0 < a < b < 1, P(a ≤ U < b) = b − a, temos que


j−1
X j
X
P(X = xj ) = P( pi ≤ U < pi ) = pj
i=0 i=0
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Bernoulli

Seja X ∼ Bernoulli(θ), θ ∈ (0, 1).

Algoritmo: gere ui , U ∼ U(0, 1), i = 1, 2..., n e faça


 0, se u > θ
xi =
 1, se u ≤ θ

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Valores simulados

mean = 0.75 var= 0.2 n = 20 mean = 0.72 var= 0.21 n = 50


1.0

1.0
0.8

0.8
0.6

0.6
0.4

0.4
0.2

0.2
0.0

0.0
0 1 0 1

mean = 0.78 var= 0.17 n = 100 mean = 0.764 var= 0.18 n = 500
1.0

1.0
0.8

0.8
0.6

0.6
0.4

0.4
0.2

0.2
0.0

0.0

0 1 0 1

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Binomial

Seja X ∼ Binomial(m, θ), θ ∈ (0, 1), m conhecido.

Duas formas:

Método da transformada inversa. Repetir n vezes: Gerar u, de


U(0, 1), i = 1, .., n e atribuir x = xj se j−1
P Pj
i=1 pj ≤ u < i=1 pj .
Pm i.i.d.
Representação estocástica : X = i=1 Yi , Yi ∼ Bernoulli(θ).
Repetir n vezes: gerar y1 , ..., ym (usando o método da transformada
inversa e fazer x = m
P
i=1 yi .

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Valores simulados

media = 7.1 , var= 1.25 , n= 20 , p = 3 media = 7.26 , var= 1.58 , n= 50 , p = 3


0.5

0.5
0.4

0.4
densidade

densidade
0.3

0.3
● ●
● ●
0.2

0.2
● ●

● ●
0.1

0.1
● ●

● ● ● ●
0.0

0.0
● ● ● ● ● ● ● ●

5 6 7 8 9 5 6 7 8 9 10

valores valores

media = 7.01 , var= 2.03 , n= 100 , p = 3 media = 6.94 , var= 2.29 , n= 500 , p = 3
0.5

0.5
0.4

0.4
densidade

densidade
0.3

0.3

● ●
● ●
0.2

0.2

● ●

● ●
0.1

0.1

● ●

● ● ● ●
0.0

0.0

● ● ● ● ● ● ● ●

4 5 6 7 8 9 10 3 4 5 6 7 8 9 10

valores valores

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Poisson

e −λ λi
Seja X ∼ Poisson(λ), λ > 0. pi = P(X = i) = i! 11{0,1,2,...} (i)
λ
Pode-se provar que pi+1 = i+1 pi

Algoritmo:

1 Simule u de U(0, 1).


2 Faça i = 0, p = e −λ , F = p.
3 Se u ¡ F, atribua X = i e pare.
λp
4 p= i+1
,F = F + p.i = i + 1
5 Vá para o passo 3.

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Valores simulados

media = 3.58 , var= 4.13 , n= 30 , lambda = 3 media = 3.08 , var= 3.18 , n= 50 , p = 3


0.5

0.5
0.4

0.4
densidade

densidade
0.3

0.3
● ● ● ●
0.2

0.2
● ●
● ●
0.1

0.1
● ●

● ● ● ●
● ●
0.0

0.0
● ●

0 1 2 3 4 5 6 7 8 0 1 2 3 4 5 6 7 8

valores valores

media = 3.02 , var= 3.12 , n= 100 , p = 3 media = 2.92 , var= 3.22 , n= 500 , p = 3
0.5

0.5
0.4

0.4
densidade

densidade
0.3

0.3

● ● ● ●
0.2

0.2

● ●
● ●
0.1

0.1

● ●

● ● ●
● ●
0.0

0.0

1 2 3 4 5 6 7 0 1 2 3 4 5 6 7

valores valores

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Método da rejeição (v.a. contı́nua)

Seja X ∼ fX (.; θ), fX (.; θ) é uma função densidade de probabilidade


com suporte X (Ω).

Queremos simular de fX . Para isso podemos encontrar um


“envelope” constante (c ≥ 1) e uma densidade envelope gY com
mesmo suporte de X, tal que
fX (x)
≤ c, ∀x ∈ X (Ω)
gY (x)
O algotimo da rejeição pode ser descrito como
1 Simule ui ∼ U(0, 1), i = 1, ..., n e y de gy de modo independente.
fX (y )
2 Se u ≤ cgY (y )
faça x = y, caso contrário, volte ao Passo 1.

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Beta a = 2 e b =4

X uma va tal que fX (x) = 20x(1 − x)3 , Beta(2,4).

Seja gY (y ) = 11(y )(0,1) .


f (x) f (1/4) 135
O máximo de g (x) é obtido para x = 1/4 e assim g (1/4) = 64 .
f (x) 256
Portanto, cg (x) = 27 x(1 − x)3
Algoritmo
1 Gere, de modo independentes, u1 e u2 de U(0, 1).
2 Se u2 ≤ 256
27 1
u (1 − u1 )3 faça x = u1 , caso contrário, volte ao passo 1.

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Valores simulados

media = 0.34 , var= 0.05 , n= 20 media = 0.35 , var= 0.03 , n= 50


2.5

2.5
2.0

2.0
densidade

densidade
1.5

1.5
1.0

1.0
0.5

0.5
0.0

0.0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8

valores valores

media = 0.33 , var= 0.03 , n= 100 media = 0.34 , var= 0.03 , n= 500
3.0

2.0
1.5
2.0
densidade

densidade

1.0
1.0

0.5
0.0

0.0

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0

valores valores

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Gama r = 3/2 e λ =1

X uma va tal que fX (x) = Kx 1/2 e −x 11(x)(0,∞) , K = 2/sqrtπ,


gama(3/2,4).

Seja gY (y ) = 23 e −2x/3 11(y )(0,∞) .


f (x) f (3/2) 33/2
O máximo de g (x) é obtido para x = 3/2 e assim g (3/2) = (2πe)1/2
.
f (x)
Portanto, cg (x) = (2e/3)1/2 x 1/2 e −x/3
Algoritmo
1 Gere, u1 de U(0, 1) e faça y = − 23 ln u1 .
2 Gere u2 de U(0, 1).
3 Se u2 ≤ (2ey /3)1/2 e −y /3 faça x = y , caso contrário, volte ao passo
1.
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Valores simulados

media = 1.56 , var= 3.05 , n= 20 media = 1.46 , var= 1.12 , n= 50


0.6

0.6
0.4

0.4
densidade

densidade
0.2

0.2
0.0

0.0
0 1 2 3 4 5 6 0 1 2 3 4

valores valores

media = 1.37 , var= 1.3 , n= 100 media = 1.45 , var= 1.34 , n= 500
0.6

0.6
0.4

0.4
densidade

densidade
0.2

0.2
0.0

0.0

0 1 2 3 4 5 6 0 2 4 6 8

valores valores

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Método da rejeição (v.a. discreta)

Seja X ∼ fX (.; θ), fX (.; θ) é uma função de probabilidade com


suporte X (Ω).

Queremos simular de fX . Para isso podemos encontrar um


“envelope” constante (c ≥ 1) e uma densidade envelope gY com
mesmo suporte de X, tal que
fX (x)
≤ c, ∀x ∈ X (Ω), f (x) 6= 0, g (x) 6= 0
gY (x)
O algotimo da rejeição pode ser descrito como
1 Simule ui ∼ U(0, 1), i = 1, ..., n e y de gy de modo independente.
fX (y )
2 Se u ≤ cgY (y )
faça x = y, caso contrário, volte ao Passo 1.

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Variável aleatórioa discreta

Seja X , P(X = −1) = 1/6, P(X = 0) = 3/6, P(X = 1) = 2/6.

Seja gY (y ) = 13 11(y ){−1,0,1}


fX (x) fX (x)
O máximo de gY (x) ocorre para x = 0 e, nesse caso, gY (x) = 9/6

Algoritmo:

1 Simule u1 de U(0, 1) e u2 de U{−1,0,1}


2 Se u1 ≤ f (u2 )/((9/6)g (u2 )) faça x = u2 , caso contrário, volte ao
passo 1.

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Valores simulados

n= 30 n= 50

0.6

prop.table(table(v.x))

prop.table(table(v.x))

0.4

0.4


0.2

0.2
● ●
0.0

0.0
−1 0 1 −1 0 1

v.x v.x

n= 100 n= 500

0.6
0.5



prop.table(table(v.x))

prop.table(table(v.x))
0.4

0.4



0.3
0.2

0.2

● ●
0.1
0.0

0.0

−1 0 1 −1 0 1

v.x v.x

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Eficiência do método da rejeição

A eficiência do método da rejeição é determinada pela probabilidade


de aceitação θ1 .

Quanto menor o valor de c maior será a eficiência do método.

Em geral, queremos encontrar c,

f (x)
cθ = maxx∈X (Ω)
gθ (x)

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Distribuição log côncava

gama normal truncada


−2

0
−2
−4

−4
lpx

lpx
−6

−6
−8

−8
−10

−10

0 10 20 30 40 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0

x x

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Exemplo: normal truncada f (x) = N[1,∞] (0, 1)

Neste caso, a distribuição é log-côncava.

Uma densidade candidata é g (x) = be −b(x−a) 11(a,∞) (x)

Pode-se provar que


f (x)  (bd)−1 e (0,5b2 −ba) , se b > a,
cb = maxx>a =
be −b(x−a)  (bd)−1 e −0,5b2 , se b ≤ a

em que d = 2π(1 − Φ(a)). O primeiro limite é minimizado em

b ∗ = (a + a2 + 4)/2 e o segundo em b
b = a. A escolha de b é b ∗ .

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Cont.

Algoritmo

1 Gere u1 , u2 de U(0, 1) independentemente e faça y = − b1∗ ln(u1 ) + a


2
+b ∗ y −(b ∗ )2 /2
2 Se u2 ≤ e −y faça x = y, caso contrário, volte ao passo 1.

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Valores simulados

media = 1.52 , var= 0.27 , n= 20 media = 1.5 , var= 0.2 , n= 50


1.2

1.2
densidade

densidade
0.8

0.8
0.4

0.4
0.0

0.0
1.0 1.5 2.0 2.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0

valores valores

media = 1.68 , var= 0.39 , n= 100 media = 1.66 , var= 0.44 , n= 500
1.2

1.2
densidade

densidade
0.8

0.8
0.4

0.4
0.0

0.0

1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 4.5 1 2 3 4 5 6

valores valores

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1
Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Método da amostragem (reamostragem) por importância

Seja X ∼ fX (.; θ), fX (.; θ) é uma fdp com suporte X (Ω).

Considere uma fdp de amostragem por importância, com mesmo


suporte de fX (.; θ).

1 Simule x1 , ..., xm iid ∼ g (x), m >>> n (n tamanho da amostra).


f (xj )
2 Defina r (xj ) = g (xj )
,j = 1, 2, ..., m
3 Selecione, sem reposição e via reamostragem, da distribuição
discreta uma amostra de tamanho n.

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Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Exemplo: Distribuição definida no intervalo (0,1)

Seja X ∼ fX (.; r ),

πsinr (πx)
f (x) = 11(0,1) (x)
beta(0.5, (r + 1)/2)

Para r = 6, considere g (x) ∼ beta(2, 4)


Algoritmo
1 Como definido anteriormente

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1
Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Comportamento: f(x) x g(x)


3.0
2.5

g(x)
2.0
f.x

1.5
1.0

f(x)
0.5
0.0

0.0 0.2 0.4 0.6 0.8

v.x

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1
Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Valores simulados

n= 30 n= 50
4

4
3

3
densidade

densidade
2

2
1

1
0

0
0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7

valores valores

n= 100 n= 500
4

4
3

3
densidade

densidade
2

2
1

1
0

0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.2 0.4 0.6 0.8

valores valores

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1
Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Representação Estocástica

Dois vetores aleatórios X e Y tal que X = g (Y).

Simulação de uma distribuição beta(a, b).

Simular x1 ∼ gama(a, 1) e x2 ∼ gama(b, 1).

Faça y = x1 /(x1 + x2 ).

Repetir o processo acima n vezes.

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1
Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Programa

Programa

v.x1 <- r1*(runif(n,0,0.5) -


cbind(apply(log(replicate(round(a),runif(n,0,1))),1,sum)))

v.x2 <- r2*(runif(n,0,0.5) -


cbind(apply(log(replicate(round(b),runif(n,0,1))),1,sum)))

v.y <- cbind(v.x1/(v.x1 + v.x2))

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1
Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Valores simulados

n= 20 n= 50
3.0

3.0
2.0

2.0
densidade

densidade
1.0

1.0
0.0

0.0
0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

valores valores

n= 100 n= 500
3.0

3.0
2.0

2.0
densidade

densidade
1.0

1.0
0.0

0.0

0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.2 0.4 0.6 0.8

valores valores

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1
Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Beta binomial

Seja X |Y ∼ binomial(m, y ) e Y ∼ beta(a, b).


R1
Então X ∼ beta-binomial, fX (x) = 0 f (x|y )f (y )dy .
Algoritmo
1 Simular n vezes y de beta(a, b).
2 Dado o vetor y simular x|y de binomial(m, y ).
3 O vetor x terá a distribuição desejada.

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Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Programa

Programa

v.x1 <- cbind(rbeta(n,a,b))


v.x2 <- cbind(rbinom(n,m,v.x1))

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Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Valores simulados

media = 1.18 , var= 1.26 , n= 20 , p = 3 media = 1.36 , var= 1.06 , n= 50 , p = 3


0.5

0.5
0.4

0.4
densidade

densidade
● ●
0.3

0.3
● ●
● ●
0.2

0.2
● ●
0.1

0.1
● ●
0.0

0.0
0 1 2 3 4 0 1 2 3 4

valores valores

media = 1.32 , var= 1.43 , n= 100 , p = 3 media = 1.27 , var= 1.51 , n= 500 , p = 3
0.5

0.5
0.4

0.4
densidade

densidade

● ●
0.3

0.3

● ●
● ●
0.2

0.2

● ●
0.1

0.1

● ●
0.0

0.0

0 1 2 3 4 0 1 2 3 4

valores valores

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1
Motivação M. da Transformada Inversa Exemplos do MTI M. da Rejeição R. Estocástica

Outros métodos

Rejeição adaptativa.

Amostragem condicional.

Métodos especı́ficos (em geral levam em consideração representações


estocásticas e pelo menos um dos algoritmos anteriores).

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Simulação de variáveis aleatórias: Parte 1

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