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BOLETIM OFICIAL
ÍNDICE
2 538000 009253
CONSELHO DE MINISTROS:
Decreto-lei nº 36/2018:
Aprova os Estatutos do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Agrário. ..............1004
Decreto-lei nº 37/2018:
Estabelece o regime de atribuição da tarifa social para o fornecimento de energia elétrica a aplicar a
clientes finais economicamente vulneráveis. ................................................................................1011
Decreto-lei nº 38/2018:
Cria o Instituto Marítimo Portuário e aprova os respetivos Estatutos. ...........................................1012
Decreto-lei nº 39/2018:
Cria a Taxa de Segurança Marítima..................................................................................................1023
Decreto-lei nº 40/2018:
Estabelece a estrutura, a organização e as normas de funcionamento do Ministério da Educação. ............. 1027
Decreto-lei nº 41/2018:
Estabelece o regime de atribuição da tarifa social de abastecimento de água a aplicar a consumidores
finais economicamente vulneráveis. ..............................................................................................1052
Resolução nº 51/2018:
Autoriza as admissões na Administração Pública para o ingresso de quadros no Ministério da Saúde
e da Segurança Social. ...................................................................................................................1054
Resolução nº 52/2018:
Autoriza as admissões na Administração Pública, para o recrutamento de Pessoal de Apoio Operacional
para o Hospital Central Dr. Baptista de Sousa. ...........................................................................1054
Resolução nº 53/2018:
Autoriza a alteração e renovação do alvará da Rádio e Tecnologias Educativas, que exercia atividade
de radiodifusão de cobertura regional, passando para cobertura nacional. ................................1055
Resolução nº 54/2018:
Autoriza a renovação do alvará da Rádio Crioula FM, que exerce atividade de radiodifusão de cobertura
nacional. ..........................................................................................................................................1055
Resolução nº 55/2018:
Autoriza a celebração do contrato de prestação de serviços entre a Direção-geral do Planeamento, Orçamento
e Gestão do Ministério da Saúde e da Segurança Social e, o Senhor Manuel Gomes, médico aposentado,
para exercer as funções de médico no Hospital Central Dr. Agostinho Neto. ..................................1056
Resolução nº 56/2018:
Cria uma estrutura de missão para elaborar um plano de ação concreto e imediato, atinente à resolução
dos problemas causados pelos navios encalhados, fundeados e abandonados na Baía do Porto Grande
do Mindelo. .....................................................................................................................................1056
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Entrada em vigor
––––––
O presente diploma entra em vigor no dia seguinte ao
Decreto-lei nº 36/2018 de sua publicação.
de 20 de junho Aprovado em Conselho de Ministros de 10 de maio
de 2018.
Pelo Decreto-Lei n.º 80/97, de 30 de dezembro, foram
aprovados os Estatutos do Instituto Nacional de Investigação José Ulisses Correia e Silva - Olavo Avelino Garcia
e Desenvolvimento Agrário (INIDA). Correia - Gilberto Correia Carvalho Silva
Regime supletivo
O INIDA tem por missão:
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Artigo 11.º
menos duas vezes por ano, e extraordinariamente sempre
Competência
que convocado pelo seu Presidente, por sua iniciativa, ou
Compete ao Fiscal Único: por solicitação do Conselho Diretivo, ou a pedido de um
terço dos seus membros.
a) Acompanhar e controlar com regularidade o cumprimento Artigo 13.º
das leis e regulamentos aplicáveis, a execução
orçamental, a situação económica, financeira e Competência
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governamentais responsáveis pelos setores de energia situação de carência socioeconómica e que, tendo o direito
elétrica, família e inclusão e finanças, conjuntamente com de acesso ao serviço essencial de fornecimento de energia
a Agência de Regulação Económica (ARE) a publicar, no elétrica, devem ser protegidas, nomeadamente no que
prazo de noventa dias, o ato normativo que estabelece respeita ao nível de comprometimento de renda com o
a modalidade de implementação da tarifa social de pagamento da fatura de energia elétrica.
fornecimento de energia elétrica e água, explicitando
Artigo 3.º
nomeadamente os princípios para a fixação do nível de
desconto a conceder, os critérios de elegibilidade para Fixação do nível de desconto a conceder
seleção dos beneficiários e os mecanismos de financiamento,
supervisão e implementação. 1. A tarifa social é calculada mediante a concessão de
um desconto sobre a tarifa de baixa tensão dos clientes
O presente diploma tem como objeto a regulamentação elegíveis, aplicado de modo cumulativo conforme indicado
dos aspetos acima referidos, protegendo os interesses das a seguir:
famílias e outros grupos de consumidores economicamente
mais vulneráveis através de um modelo tarifário que lhes a) Para a parcela do consumo de energia elétrica
garante uma situação de tendencial estabilidade tarifária, inferior ou igual a 30 (trinta) kWh/mês, 30%
nomeadamente mediante a utilização de descontos (trinta por cento);
cumulativos sobre a tarifa de baixa tensão dos clientes
finais que fazem parte de um agregado familiar inscrito b) Para a parcela do consumo compreendida entre
no Cadastro Social Único, com um nível de renda anual 31 (trinta e um) kWh/mês e 60 (sessenta) kWh/
per capita menor ou igual a seis salários mínimo nacional. mês, 20% (vinte por cento);
O diploma deixa abertura para a utilização de forma c) Para a parcela do consumo compreendida entre
isolada ou em combinação três abordagens de financiamento 61 (sessenta e um) kWh/mês e 90 (noventa)
deste desconto seja por recursos de um fundo específico kWh/mês, 10% (dez por cento);
que venha a ser criado para o efeito, seja pela subsidiação
cruzada, entre escalões e categorias de consumidor, ou d) Para a parcela do consumo superior a 90 (noventa)
ainda em casos excecionais mediante aportes do tesouro. kWh/mês, aplica-se a tarifa normal.
Os descontos inicias aos beneficiários da tarifa social 2. Os descontos referidos no número anterior incidem
variam de 30% para os consumos até 30 kWh até os 10% apenas sobre a componente variável da tarifa.
para consumos entre os 60 e 90 kWh valor a partir do
qual cessa o benefício do desconto. Esta abordagem 3. O valor dos descontos é atualizado por Resolução do
cumulativa visa por um lado garantir o beneficio a uma Conselho de Ministros, mediante proposta do membro do
gama alargada de tipos de agregados ao mesmo tempo Governo que tutela a área de energia, ouvida a Agência
que incentiva a eficiência energética. de Regulação Económica (ARE).
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1. São elegíveis para aceder ao benefício da tarifa social 1. A aplicação da tarifa social aos clientes finais
os clientes finais economicamente vulneráveis que fazem economicamente vulneráveis é da responsabilidade das
parte de um agregado familiar inscrito no Cadastro Social concessionárias ou subconcessionárias de transporte e
Único, com um nível de renda anual per capita menor ou distribuição de energia elétrica que com eles tenham
igual a seis salários mínimo nacional e o consumo médio celebrado contrato de fornecimento.
mensal inferior a 120 (cento e vinte) kWh.
2. O desconto inerente à tarifa social deve ser identificado
2. Os clientes finais economicamente vulneráveis que de forma clara e visível nas faturas enviadas aos clientes
podem beneficiar da tarifa social devem reunir ainda, que beneficiem do respetivo regime.
cumulativamente, as seguintes condições:
3. As concessionárias ou subconcessionárias de transporte
a) Serem titulares de contrato de fornecimento de e distribuição de energia elétrica devem promover a
energia elétrica; divulgação de informação sobre a existência da tarifa
social e a sua aplicação aos clientes finais economicamente
b) O consumo de energia elétrica destinar-se exclusivamente vulneráveis, através dos meios considerados adequados
a uso doméstico, em habitação permanente; e ao seu efetivo conhecimento, designadamente nas suas
c) As instalações serem alimentadas em baixa tensão páginas na Internet e em documentação que acompanhe
normal com potência contratada inferior ou as faturas enviadas aos clientes.
igual a 2.2 (dois ponto dois) kW. 4. Os clientes finais que reúnem condições para beneficiar
Artigo 5.º da tarifa social não podem ser privados desse direito pela
concessionária.
Mecanismos de financiamento
5. A manutenção da tarifa social depende da confirmação
1. O financiamento dos montantes a repassar às anual da condição de cliente final economicamente
concessionárias de distribuição de eletricidade pelos vulnerável, nos termos do artigo 4.º e o consumo médio
descontos concedidos é assegurado nos termos das
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b) Pela subsidiação cruzada, entre escalões e categorias O presente diploma entra em vigor no prazo de 60
de consumidor, a aplicar pela ARE; (sessenta) dias a contar da data da sua publicação.
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Constituído por três órgãos, a saber, o Conselho Diretivo, 2. A proposta da lista referida no número anterior deve
Fiscal Único e Conselho Consultivo, deve ser destacada ser feita no prazo máximo de 90 (noventa) dias a contar
a composição do conselho consultivo, designadamente a da posse do Conselho Diretivo.
participação neste órgão de todos os intervenientes no 3. O pessoal não previsto na lista a que se refere os
setor, públicos e privados, dando assim voz aos que mais números anteriores é afeto a outros serviços públicos,
de perto lidam com as questões marítimas e portuárias, devendo aquele desejar beneficiar do programa de pré-
e que conhecem muito bem o setor. reforma declarar a sua intenção nos termos da lei.
Foram consagrados mecanismos que garantem a Artigo 5.º
transparência da atuação da IMP, designadamente a
Transição de património
disponibilização pública de todos os dados relevantes,
como o diploma de criação e os Estatutos, a composição O património da AMP transita, nas mesmas condições,
dos seus órgãos, os planos, orçamentos, relatórios e para o IMP.
contas referentes aos dois últimos anos da sua atividade
e ainda os regulamentos, as deliberações e as instruções Artigo 6.º
genéricas emitidas, sem esquecer as atos legislativas e Cessão da posição contratual
regulamentares atinentes às suas atribuições, bem como a
divulgação de modelos e formulários para a apresentação Em todos os acordos e contratos celebrados pela AMP,
de requerimentos por via eletrónica, reclamações, a posição contratual é cedida ao IMP, com a consequente
representações e queixas, contribuindo deste modo para transmissão da totalidade dos direitos e obrigações a
facilitar a vida dos utentes. ela inerentes, operando-se a cessão automática, sem
necessidade de quaisquer formalidades.
Com a criação do IMP dá-se um passo importante na
Artigo 7.º
reestruturação institucional do setor, no quadro das
reformas estruturais em curso. Título de registo e isenções
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1. É dado por findo o mandato dos membros do Conselho c) Propor superiormente a definição das áreas de
de Administração da AMP. jurisdição marítima e portuária, considerando
as zonas atualmente existentes e as de expansão
2. Os membros do Conselho de Administração referidos futura;
no número anterior, permanecem no exercício das suas
funções até a posse dos membros do Conselho Diretivo d) Participar na definição dos princípios gerais de
do IMP. articulação de planos de ordenamento portuário
Artigo 9.º com outros instrumentos de ordenamento do
território, bem como assegurar a coordenação do
Referências à AMP planeamento e do desenvolvimento estratégico
As referências feitas à AMP em qualquer ato normativo, do sistema marítimo-portuário;
contrato, ato administrativo ou documentação de outra e) Assegurar o cumprimento das normas nacionais
natureza, consideram-se feitas ao IMP. e internacionais relativas ao setor marítimo
Artigo 10.º e portuário, particularmente no concernente
à segurança da navegação, dos navios e das
Norma revogatória
instalações portuárias à salvaguarda da vida
É revogado o Decreto-lei n.º 49/2013, de 4 de dezembro. humana no mar e proteção do meio ambiente
marinho, bem como às condições de higiene,
Artigo 11.º
bem-estar, trabalho, formação e certificação do
Entrada em vigor pessoal marítimo;
O presente diploma entra em vigor no dia a seguir ao f) Autorizar o exercício das atividades marítimas e
da sua publicação. de tráfego local atendendo a critérios técnicos
Aprovado em Conselho de Ministros de 6 de abril e de segurança;
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a) Contribuir para a definição da política marítima n) Contribuir junto das entidades competentes para
e portuária do país; a realização de ações necessárias nas áreas
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da formação profissional, tendo em vista a e) Exercer os poderes que, nos termos da lei, são
modernização e o acréscimo de produtividade atribuídos no domínio da administração marítima,
nos setores marítimo e portuário; designadamente os que lhe caibam nos termos
do Decreto-legislativo n.º 14/2010, de 15 de
o) Propor ao Governo normas da atividade subaquática, novembro;
exercer o controlo sobre o estado e uso de
equipamentos, definir as exigências e restrições f) Assegurar, em articulação com as demais entidades
em termos de formação e natureza das ações; que integram o Plano nacional de busca e
salvamento, a operacionalidade do sistema de
p) Elaborar e manter atualizado o cadastro das
busca e salvamento, tal como definido na lei;
infraestruturas portuárias nacionais, em
articulação com autoridades portuárias não g) Assegurar, na qualidade de autoridade nacional de
integradas, e elaborar e manter atualizado os controlo de tráfego marítimo, a funcionalidade
registos dos proprietários, armadores e fretadores e a eficiência dos serviços de controlo de tráfego
de navios de comércio e respetivas frotas, bem marítimo a nível nacional;
como o dos agentes de navegação, das empresas
de estiva, das empresas de trabalho portuário h) Enquanto entidade da administração marítima
e das entidades que movimentam cargas nos nacional competente no domínio da segurança
cais privativos e nas áreas concessionadas; marítima na vertente da proteção, coordenar,
implementar e supervisionar a aplicação das
q) Elaborar estudos a sistemas e tecnologias de
determinações de proteção prescritas no Código
informação, em articulação com as demais
Internacional para a Proteção dos Navios e
entidades competentes, organizando e mantendo
das Instalações Portuárias (ISPS) e demais
atualizadas as bases de dados contendo a
iniciativas que emanam da Organização Marítima
informação relevante para o sector;
Internacional sobre esta matéria, que constam
r) Elaborar o plano orientador do desenvolvimento de do ordenamento jurídico nacional;
infraestruturas de apoio à náutica de recreio;
i) Coordenar e executar as inspeções relativas ao
s) Vistoriar os navios, e outros equipamentos flutuantes controlo dos navios estrangeiros, e deter os
e proceder à sua certificação, bem como efetuar
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d) Lavrar autos de infração e instaurar processos p) Desenvolver ações de cooperação com instituições
administrativos, aplicando as sanções previstas estrageiras similares no âmbito das relações
na lei; bilaterais ou multilaterais nas áreas do setor.
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O IMP tem a sua sede na Cidade do Mindelo, podendo 1. O Conselho Diretivo é um órgão composto por um
criar delegações ou outras formas de representação em presidente e dois vogais.
qualquer ponto do território nacional, e exerce a sua
atividade em todo o território nacional. 2. O presidente é substituído, nas suas faltas e
Artigo 4.º impedimentos, pelo vogal que ele indicar, e na sua falta
pelo vogal mais antigo.
Princípio da especialidade
3. Os membros do Conselho Diretivo são providos em
1. A capacidade jurídica do IMP abrange os direitos e
comissão de serviço ou mediante contrato de gestão,
obrigações necessários à prossecução das suas atribuições.
conforme couber, por Resolução do Conselho de Ministros
2. O IMP não pode exercer atividade ou usar dos seus ou Despacho dos membros do Governo da superintendência
poderes fora das suas atribuições, nem dedicar os seus e das Finanças.
recursos a finalidades diversas das que lhe tenham sido
cometidas. 4. O provimento por contrato de gestão só tem lugar
quando a pessoa a prover não tenha vínculo estável com
Artigo 5.º a Administração Pública.
Cooperação
5. Os despachos de provimento dos membros do Conselho
O IMP pode estabelecer formas de cooperação ou Diretivo são devidamente fundamentados e publicados
associação com outras entidades de direito público ou no Boletim Oficial, juntamente com uma nota curricular
privado, a nível nacional ou internacional, quando isso de cada nomeado.
se mostre necessário ou conveniente para a prossecução
das suas atribuições. 6. Os vogais oriundos da Administração Pública podem
exercer as suas funções em regime não executivo.
CAPÍTULO II
7. Não pode haver designação de membros do conselho
ÓRGÃOS
diretivo depois da demissão do Governo ou da convocação
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Órgãos Competência
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l) Praticar os demais atos de gestão decorrentes da O mandato dos membros do conselho diretivo tem a
aplicação dos estatutos e necessários ao bom duração de três anos, sendo renovável no máximo de duas
funcionamento dos serviços. vezes, findo o qual não podem ser providos no mesmo
cargo antes de decorridos três anos.
2. Compete ao Conselho Diretivo, no domínio da gestão
Artigo 13.º
financeira e patrimonial:
Cessação do mandato
a) Elaborar o orçamento anual e assegurar a respetiva
execução; 1. Independentemente da demissão em consequência
de processo disciplinar, os membros do conselho diretivo
b) Arrecadar e gerir as receitas e autorizar as despesas; podem ser exonerados a todo o tempo, por resolução do
Conselho de Ministros ou despacho dos membros do
c) Elaborar a conta de gerência; Governo competentes para o provimento, conforme couber,
podendo a exoneração fundar-se em mera conveniência
d) Gerir o património;
de serviço.
e) Aceitar doações, heranças ou legados; 2. O conselho diretivo pode ser dissolvido mediante
atos referidos no número anterior, por motivo justificado,
f) Assegurar as condições necessárias ao exercício do
nomeadamente:
controlo financeiro e orçamental pelas entidades
legalmente competentes; e a) Incumprimento das orientações, recomendações
ou diretivas ministeriais no âmbito do poder
g) Exercer os demais poderes previstos nos estatutos de superintendência ou violação do dever de
e que não sejam da competência de outro órgão. informação;
3. O IMP é representado na prática de atos jurídicos b) Não cumprimento do plano de atividades ou desvio
pelo Presidente do Conselho Diretivo, por dois dos seus substancial entre o orçamento e a sua execução,
membros, ou por representantes formal e especialmente salvo por razões não imputáveis ao órgão;
designados.
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i) Propor a realização de auditorias externas, quando g) Três técnicos de reconhecida competência nas
se revelar necessário ou conveniente; atribuições do IMP, designados pelo membro
do Governo da superintendência;
j) Participar ao membro do Governo da superintendência
e à Inspeção-Geral de Finanças todas as h) Cinco representantes dos serviços e instituições
irregularidades detetadas; e públicas e privadas que exercem atividades nos
domínios dos transportes e navegação marítimos
k) Pronunciar-se sobre todos os assuntos que lhe e portos, designados por despacho do membro
sejam submetidos pelo conselho diretivo. do Governo da superintendência, sob proposta
das respetivas associações;
2. O prazo para a elaboração dos pareceres referidos
no número anterior é de quinze dias a contar da receção i) Um representante das câmaras de comercio, indústria
dos documentos a que respeitam. e serviços.
3. Para o exercício da sua competência referida no n.º 1 2. O Presidente do Conselho Consultivo é designado por
o Fiscal Único tem direito a: despacho do membro do Governo da superintendência,
de entre os membros previstos na alínea g) do número
a) Obter do Conselho Diretivo as informações e
anterior.
esclarecimentos que repute necessário para
o mesmo; 3. O Conselho Consultivo considera-se constituído
quando tiverem sido designados, pelo menos, dois terços
b) Ter livre acesso a todos os serviços e à documentação do dos membros previstos no n.º 1.
IMP, podendo requisitar a presença dos respetivos
responsáveis, e solicitar os esclarecimentos que 4. A designação dos membros do Conselho Consultivo
considere necessários; e é feita por um período de 5 (cinco) anos, podendo ser
substituídos a todo o tempo, pela entidade representada.
c) Tomar ou propor as demais providências que
considere indispensáveis ao cabal desempenho Artigo 23.º
das suas funções. Competência
4. O Fiscal Único não pode ter exercido atividades 1. Compete ao Conselho Consultivo dar parecer nos
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remuneradas no IMP ou nas entidades privadas que criar casos previstos nos estatutos ou a pedido do Conselho
ou participar, nos últimos três 3 (três anos) antes do início Diretivo ou do respetivo Presidente, sobre todas as questões
das suas funções, e não pode exercer atividades remuneradas respeitantes às atribuições do IMP, nomeadamente:
no IMP ou nas entidades privadas referidas, durante os três
anos que se seguirem ao termo das suas funções. a) Os planos anuais e plurianuais de atividades e o
relatório de atividades;
Secção IV
b) O relatório e conta de gerência e o relatório anual
Conselho Consultivo
do fiscal único;
Artigo 21.º
c) O orçamento e as contas; e
Definição
d) Os regulamentos internos.
O Conselho Consultivo é o órgão de consulta, apoio e
participação na definição das linhas gerais de atuação 2. O Conselho Consultivo pode apresentar ao Conselho
do IMP e nas tomadas de decisão do Conselho Diretivo. Diretivo sugestões ou propostas destinadas a fomentar
ou aperfeiçoar as atividades do IMP.
Artigo 22.º
Artigo 24.º
Composição
Funcionamento
1. O Conselho Consultivo é composto por:
1. O Conselho Consultivo reúne-se, ordinariamente,
a) Um representante do membro do Governo responsável duas vezes por ano:
pela área das Finanças; a) No mês de março, para apreciação do relatório de
b) Um representante do membro do Governo responsável atividades e das contas;
pela área da Administração interna; b) No mês de julho, para apreciação do projeto de
c) Um representante do membro do Governo responsável orçamento e do plano de atividades para o ano
pela área da Defesa; seguinte.
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Conselho Diretivo, quaisquer pessoas ou entidades cuja 5. O mapa de pessoal é aprovado por Portaria dos
presença seja considerada necessária para esclarecimento membros do Governo da superintendência e das Finanças,
dos assuntos em apreciação. do qual constam os postos de trabalho com as respetivas
especificações e níveis de vencimento.
4. O Conselho Consultivo pode funcionar por secções.
6. O Conselho Diretivo deve propor os ajustamentos
5. O regulamento de organização e funcionamento do necessários no mapa de pessoal para que o mesmo esteja
IMP prevê serviços de apoio ao Conselho Consultivo e sempre em condições de cumprir as suas obrigações com
aos seus membros. o pessoal, face aos recursos disponíveis e às atribuições
6. O Conselho Consultivo aprova o seu regimento interno. cuja prossecução lhe cabe assegurar.
2. A organização interna adotada deve possuir uma requisição ou outro, com garantia do seu lugar de origem
estrutura pouco hierarquizada e flexível, privilegiando e dos direitos nele adquirido, incluindo os benefícios de
as estruturas matriciais. aposentação ou reforma e sobrevivência e da progressão
e promoção, considerando-se tal período como tempo de
3. O IMP recorre à contratação de serviços externos
serviço efetivamente prestado no IMP.
para o desenvolvimento das atividades a seu cargo sempre
que tal método assegure um controlo mais eficiente dos CAPÍTULO IV
custos e da qualidade do serviço prestado.
REGIME FINANCEIRO E PATRIMONIAL
Artigo 27.º
Artigo 29.º
Regime jurídico e estatuto
Regime orçamental e financeiro
1. O pessoal do IMP rege-se pelo regime geral do contrato
individual de trabalho, sendo abrangido pelo regime de O IMP encontra-se sujeito ao regime orçamental e
previdência social dos trabalhadores por conta de outrem. financeiro previsto no regime jurídico da contabilidade
pública, aprovado pelo Decreto-lei n.º 29/2001, de 19 de
2. O recrutamento do pessoal está sujeito a concurso novembro.
público, o qual deve obedecer aos seguintes princípios:
Artigo 30.º
a) Publicação da oferta de emprego pelos meios mais Património
adequados;
1. O património do IMP é constituído pela universalidade
b) Igualdade de condições e oportunidade dos candidatos; dos bens, direitos e obrigações de conteúdo económico,
c) Aplicação de métodos e critérios objetivos de submetidos ao comércio jurídico privado, transferidos
avaliação e seleção; e pelo Estado ou adquiridos pelos seus órgãos e, ainda,
pelo direito ao uso e fruição dos bens do património do
d) Fundamentação da decisão tomada. Estado que lhe sejam afetos.
3. As condições de prestação e disciplina do trabalho 2. O IMP pode adquirir bens do património do Estado
são definidas em regulamento próprio com observância que por portaria do membro do Governo responsável
das disposições legais imperativas do regime do contrato pela área das Finanças lhes sejam cedidos para fins de
individual de trabalho. interesse público.
4. O pessoal do IMP está sujeito às regras de acumulação 3. Podem ser afetos ao IMP, por portaria do membro do
e incompatibilidades legalmente estabelecidas para os Governo responsável pela área das Finanças, os bens do
funcionários e agentes administrativos. domínio público afetos a fins de interesse público que se
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enquadrem nas respetivas atribuições e, ainda, os bens do j) Os saldos das contas de gerência;
património do Estado que devam ser sujeitos ao seu uso e
fruição, podendo essa afetação cessar a qualquer momento k) As importâncias provenientes de empréstimos
por portaria dos membros do Governo responsáveis pelas contraídos a curta, médio e a longo prazo para a
áreas das finanças e da superintendência. realização das suas atribuições, precedendo de
autorização do membro de Governo responsável
4. Os bens do IMP que se revelarem desnecessários ou pela superintendência e pelas Finanças.
inadequados ao cumprimento das suas atribuições são
l) Quaisquer outras receitas provenientes da sua
incorporados no património do Estado, salvo quando devam
atividade ou que por lei, pelo seu estatuto ou
ser alienados, sendo essa incorporação determinada por
por contrato lhe devam pertencer.
despacho dos membros do Governo responsáveis pelas
áreas das Finanças e da superintendência. 2. Dos saldos apurados em cada exercício, 10% é revertido
para um Fundo de Solidariedade Interinstitucional
5. O IMP elabora e mantém atualizado anualmente,
destinado à melhoria dos institutos, a ser criado por
com referência a 31 de dezembro, o inventário de bens
diploma próprio.
e direitos, tanto os próprios como os do Estado, que lhes
estejam afetados. Artigo 32.º
Despesas
6. Pelas obrigações do IMP responde apenas o seu
património, mas os credores, uma vez executada a 1. Constituem despesas próprias do IMP as que resultem
integralidade do património do mesmo, ou extinto o IMP, de encargos com o seu funcionamento e as decorrentes
podem demandar o Estado para satisfação dos seus créditos. da prossecução das respetivas atribuições, bem como os
custos de aquisição, manutenção e conservação dos bens
7. Em caso de extinção, o património do IMP e os bens
e equipamentos de serviço de que careçam para o efeito.
dominiais sujeitos à sua administração revertem para o
Estado, salvo quando se tratar de fusão ou reestruturação, 2. Em matéria de autorização de despesas, o Conselho
caso em que o património e os bens dominiais podem Diretivo tem a competência atribuída na lei aos titulares
reverter para a nova estrutura ou ser-lhe afetos, desde dos órgãos máximos dos organismos dotados de autonomia
que tal possibilidade esteja expressamente prevista no administrativa e financeira, bem como a que lhe for
diploma legal que proceder à fusão ou reestruturação. delegada pelo membro do Governo da superintendência.
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1. Constituem designadamente receitas próprias do IMP: 1. Os fundos do IMP são depositados em instituições
bancárias e movimentados nos termos a fixar por deliberação
a) O produto da venda dos bens e serviços que produza; do Conselho Diretivo, ouvido o Fiscal Único.
b) Os rendimentos de bens próprios quando possuam 2. Para pequenas despesas pode o IMP dispor, em cofre,
património privativo; de um fundo de maneio de valor a fixar por deliberação
do Conselho Diretivo.
c) Os donativos que lhe sejam atribuídos por quaisquer
entidades públicas ou privadas, nacionais ou Artigo 34.º
estrangeiras e internacionais; Contabilidade, contas e tesouraria
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4. Sempre que o IMP detenha participações em outras d) A criação de entidades de direito privado, a participação
pessoas coletivas, anexa as contas dessas participadas na sua criação, a aquisição de participação em
e apresenta contas consolidadas com as entidades por si tais entidades, quando esteja previsto na lei
controladas, direta ou indiretamente. ou nos estatutos e se mostrar imprescindível
Artigo 35.º
para a prossecução das respetivas atribuições; e
3. Compete aos órgãos de controlo setorial respetivos a) Exercer ação disciplinar sobre os membros dos
aferir a qualidade desses sistemas, bem como avaliar, órgãos dirigentes; e
anualmente, os resultados obtidos pelo IMP em função b) Ordenar inquéritos ou sindicâncias aos serviços
dos meios disponíveis, cujas conclusões são reportadas do IMP.
ao membro do Governo que exerce a superintendência.
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O IMP utiliza, para identificação de documentos e Neste sentido é adequado cobrar a esses beneficiários
tudo o mais que se relacionar com os respetivos serviços, pelo menos os custos do funcionamento do sistema de
um logótipo, cujo modelo é aprovado pelo membro do segurança. Esta é a orientação que informa o presente
2 538000 009253
Governo responsável pelo setor marítimo, sob proposta diploma, que cria uma Taxa de Segurança Marítima, TSM,
do Conselho Diretivo. que se destina a financiar os custos de funcionamento do
sistema de segurança.
Artigo 42.º
José Ulisses de Pina Correia e Silva - Olavo Avelino No uso da faculdade conferida pela alínea a) do n.º 2 do
Garcia Correia - José da Silva Gonçalves artigo 204.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte:
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c) Sistema Automática de Identificação de Navios b) A taxa cobrada nos termos das alíneas b), c) e d)
(AIS - Automatic Identification System); do n.º 1 do artigo anterior é depositada pela
entidade cobradora mensalmente até ao 15º dia
d) Balizagem e Farolagem; do mês seguinte a que se refere, na conta do
e) Formação profissional e capacitação de pessoal; Tesouro do Fundo Autónomo de Desenvolvimento
e Segurança do Transporte Marítimo – FADSTM.
f) Sistema nacional de busca e salvamento marítimo
(SAR - Search and Rescue); 2. Para efeitos de cumprimento do disposto no número
anterior, as entidades que procedem à cobrança da TSM
g) Sistema nacional de luta contra a poluição marítima. emitem, mensalmente, até ao dia 15 (quinze) do mês
Artigo 4.º seguinte a que se refere as importâncias, uma guia de
Incidência subjetiva pagamento com indicação do valor total cobrado, enviando
para as entidades seguintes um exemplar dessa guia:
1. O sujeito ativo gerador da obrigação de pagamento da
TSM a cobrar no âmbito do presente diploma é a entidade a) Ao Tesouro (o original);
supervisora dos transportes marítimos.
b) À Direção-geral do Planeamento, Orçamento e Gestão
2. O pagamento da TSM é devido pelos navios que do Departamento Governamental responsável
escalam portos nacionais, pelos passageiros e pelos pelos transportes marítimos (um duplicado);
consignatários das cargas transportadas.
c) À entidade supervisora dos transportes marítimos
CAPÍTULO II (um duplicado);
COBRANÇA, LIQUIDAÇÃO E ENTREGA d) À entidade fiscalizadora dos transportes marítimos
DA TAXA (um duplicado).
Artigo 5.º
3. Os formulários das guias de pagamento são fornecidos
Cobrança e liquidação pelo Instituto Marítimo e Portuário e são autenticados
As importâncias devidas a título da TSM são cobradas com carimbo e assinatura das entidades.
nas seguintes condições:
4. As importâncias cobradas a título da TSM são entregues
a) Aos armadores dos navios ou seus representantes, mediante a emissão dos competentes Documentos Únicos
que arvorem a bandeira nacional e possuam de Cobrança com a devida especialização das contas.
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g) As embarcações em apoio a situações de emergência 2. Não obstante o disposto no número anterior, os mesmos
devidamente reconhecidas pela Administração operadores devem, também, até à data indicada no número
Marítima. anterior, enviar às entidades referidas no número anterior
uma estimativa de receitas com a cobrança da taxa para o
2. As entidades que efetuarem a cobrança da TSM
ano seguinte àquele a que respeita a informação, com base
podem exigir prova das condições justificativas do direito
na projeção dos tráfegos de passageiros e de mercadorias.
às isenções referidas no presente artigo.
Artigo 8.º CAPÍTULO IV
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Receita da taxa
SUPERVISÃO, FISCALIZAÇÃO E REGIME
A TSM constitui receita do FADSTM. SANCIONATÓRIO
CAPÍTULO III Artigo 13.º
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1. A determinação da medida da coima é feita em função O presente diploma entra em vigor 90 (noventa) dias
do grau da ilicitude do facto, da culpa do infrator, da sua seguintes ao da sua publicação.
situação económica e das exigências de prevenção.
Aprovado em Conselho de Ministros de 12 de abril
2. Sem prejuízo dos limites máximos fixados no artigo 15.º,
de 2018.
na determinação da medida da coima observa-se o seguinte:
a) Se da ação ou omissão resultar um benefício para José Ulisses de Pina Correia e Silva - Olavo Avelino
o infrator, a coima deve, sempre que possível, Garcia Correia - José da Silva Gonçalves
exceder o benefício económico que o mesmo Promulgado em 18 de junho de 2018
retirou do cometimento da infração;
Publique-se.
b) Se da ação ou omissão resultar um prejuízo para
terceiros a medida da coima deve exceder o O Presidente da República, JORGE CARLOS DE
prejuízo causado. ALMEIDA FONSECA
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de 20 de junho Atribuições
O Decreto-Lei n.º 37/2016, de 17 de junho, alterado 1. Na prossecução da sua missão, são atribuições do ME:
pelo Decreto-Lei n.º 14/2018, de 7 de março, aprovou a
nova orgânica do Governo, na qual se integra o Ministério a) Definir, promover e executar as políticas destinadas
da Educação (ME), fixando a sua estrutura e missão, à educação pré-escolar, aos ensinos básico,
as quais são materializadas no presente diploma. Este secundário, técnico profissional, à educação extra-
constitui um instrumento indispensável à materialização, escolar, a ações complementares da inclusão
com eficiência e eficácia, do estabelecido no Programa do socioeducativa, da orientação vocacional e da
Governo para o sector da Educação. ação social escolar;
Com nova orgânica, pretende-se dotar o ME de uma
b) Definir, promover e executar as políticas educativas
estrutura de materialização das políticas educativas,
para o ensino superior e nos domínios da ciência
científicas e tecnológicas, para responder aos desafios da
e da tecnologia, prevendo estratégias de reforço
educação e da formação de excelência, capaz de assegurar
da investigação para o desenvolvimento nacional,
o sucesso escolar, a qualificação e a formação superior, a
nesses domínios;
promoção científica e tecnológica, visando o cumprimento
dos eixos estratégicos de desenvolvimento de Cabo Verde, c) Promover a igualdade de oportunidades de acesso e
na perspetiva de educação para o desenvolvimento. de sucesso, a todos os cidadãos, nos diversos graus
Neste contexto, optou-se por uma estrutura mais de ensino e em todas as atividades educativas;
funcional, mais dinâmica e de maior coerência e abrangência,
compreendendo a educação pré-escolar, os ensinos básico, d) Preparar, executar e acompanhar, os programas e
secundário e técnico, a educação extra-escolar, o ensino projetos educacionais, numa perspetiva reflexiva
superior, para os quais se agregam serviços especializados avaliativa permanente do sistema educativo,
de educação especial, de orientação vocacional, de ação em ordem à sua adequação às necessidades de
social escolar e de ciência e tecnologia, provendo o desenvolvimento do país e ao seu alinhamento com
reforço das sinergias desses subsistemas, em regime de as tendências globalizadas de desenvolvimento
educacional;
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complementaridade.
Não obstante a publicação em outubro de 2016 do diploma e) Melhorar a qualidade, o rendimento e a funcionalidade
orgânico do ME, este merece ser revisto, considerando, das instituições, designadamente pela introdução
dentre outros, um novo enquadramento orgânico de alguns de novos métodos e práticas de gestão, para a
dos serviços e organismos existentes objeto de extinção e melhoria cientítica e pedagógica, administrativa
reestruturação, adequando-o a nova Organica do Governo. e financeira, da formação docentes, discentes
e não docentes;
Assim, impõe-se estruturar a organização e o funcionamento
do ME, dotando-o das competências necessárias à f) Garantir a aprendizagem das línguas caboverdeana
prossecução dos objetivos estabelecidos no programa do e portuguesa, bem como das línguas estrangeiras,
Governo da IX Legislatura, nos domínios da educação. em todos os ciclos de ensino e formação;
Nestes termos, g) Promover uma cultura e uma prática de igualdade
No uso da faculdade conferida pelo n.º 1 do artigo 204.º e da não-violência, nas abordagens e nos espaços
da Constituição, o Governo decreta o seguinte: educativos, implementando estratégias preventivas
da discriminação;
CAPÍTULO I
2. Compete, designadamente, ao ME, no domínio
OBJETO E MISSÃO
específico do ensino e da formação de quadros:
Artigo 1.º
a) Desenvolver a educação pré-escolar, de forma
Objeto
harmoniosa e articulada;
O presente diploma estabelece a estrutura, a organização
e as normas de funcionamento do Ministério da Educação, b) Garantir o direito à educação e à escolaridade
abreviadamente designado por ME. obrigatória e universal a todo o cidadão;
O ME é o departamento governamental que tem por d) Criar condições para a integração das crianças
missão definir, executar e avaliar a política nacional do e adolescentes com necessidades educativas
sistema educativo, para a educação pré-escolar, os ensinos especiais no sistema de ensino;
básico, secundário e técnico, a educação extra-escolar, o
ensino superior, a investigação científica, o desenvolvimento e) Promover a igualdade e a equidade no acesso e no
tecnológico, bem como a ação social escolar. sucesso educativo;
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Artigo 10.º
1. Junto do membro do Governo responsável pela área
da Educação funciona o respetivo Gabinete, encarregue Direção Nacional de Educação
de o assistir, direta e pessoalmente, no desempenho das
suas funções. 1. A Direção Nacional de Educação (DNE) é o Serviço
central de conceção estratégica, regulamentação,
2. Compete ao Gabinete tratar do expediente pessoal acompanhamento, avaliação e coordenação das políticas
do membro do Governo, bem como desempenhar funções educativas traçadas para a educação pré-escolar, os ensinos
de informação, documentação e outras de carácter político básico e secundário, técnico profissional, educação de
ou de confiança, competindo-lhe, designadamente: jovens e adultos, educação especial e inclusão e cidadania,
avaliação e qualidade educativa, gestão e apoios escolares,
a) Assessorar tecnicamente o membro do Governo comunicação multimédia e pedagógica, competindo-lhe,
nos assuntos que este lhe distribua; designadamente:
b) Receber, expedir e registar toda a correspondência a) Garantir as condições pedagógicas e de gestão para
pessoal do membro do Governo; a implementação do projeto educativo nacional;
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de crianças e jovens que tenham abandonado o 2. A Direção Nacional de Educação é dirigida por um
sistema educativo, como medida de prevenção Diretor Nacional, provido nos termos da lei.
do abandono e do insucesso escolar;
3. A Direção Nacional de Educação integra os seguintes
l) Assegurar a qualidade da avaliação da aprendizagem serviços:
pela garantia de mecanismos e condições de
funcionamento sincronizados com as necessidades a) Serviço de Gestão Educativa e do Desenvolvimento
dos alunos, do sistema educativo e do mercado; Curricular;
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j) Desenvolver estudos sobre o currículo, programas de y) Produzir orientações para a formação inicial e
disciplinas e orientações educativas e curriculares, contínua de professores em harmonia com as
bem como, analisar, avaliar e propor revisões reais necessidades de ensino e formação para
em concordância com os objetivos gerais da a educação pré-escolar, para o ensino escolar
política educativa; e de jovens e adultos;
k) Elaborar e reajustar orientações curriculares e z) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
programas disciplinares destinados à educação por lei ou superiormente.
pré-escolar, ensinos básico, secundário e técnico-
profissional e educação especial; 2. Podem ser criadas unidades internas do SGEDC com
função de apoio nos domínios da educação, designadamente:
l) Orientar e acompanhar os programas e ações da
educação, visando atividades de enriquecimento a) Unidade de Gestão Educativa;
curricular, bem assim, garantir a sua articulação
com as demais áreas curriculares; b) Unidade de Desenvolvimento Curricular.
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f) Propor o quadro de gestão e organização das instituições g) Coordenar a elaboração de manuais e guias
educativas e elaborar os instrumentos de gestão; pedagógicos;
g) Orientar, apoiar e coordenar as atividades educativas; h) Assegurar o cumprimento dos planos curriculares
visando a diminuição do abandono escolar;
h) Articular com a Inspeção Geral da Educação o
acompanhamento das práticas de gestão nas i) Acompanhar a preparação e desenvolvimento das
escolas; ações e atividades pedagógicas das instituições
educativas, em articulação com as delegações
i) Implementar as medidas de gestão adequadas à concelhias do ME;
efetiva inclusão de crianças, adolescentes e
jovens com NEE; j) Assegurara a implementação de um sistema nacional
de avaliação das aprendizagens;
j) Elaborar os calendários escolares e submetê-los à
homologação superior; k) Acompanhar os procedimentos e as atividades
desenvolvidas no âmbito do sistema educativo,
k) Desenvolver programas de apoio socioeducativo, estimulando o controlo da qualidade da educação;
mediante o desenvolvimento de atividades
de reforço e enriquecimento curriculares, l) Desenhar e produzir, em articulação com as instituições
capitalização dos espaços, para o aumento do de formação de docentes, ações de formação e
tempo de permanência das crianças nas escolas, materiais de apoio pedagógico que garantam a
imersas num ambiente educativo adequado, adequação do perfil dos docentes às exigências
assegurando o seu acompanhamento; da educação;
m) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas n) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
por lei ou superiormente. por lei ou superiormente.
Artigo 13.º Artigo 14.º
Unidade de Desenvolvimento Curricular Serviço de Ensino Técnico-Profissional e de Educação
de Jovens e Adultos
A Unidade de Desenvolvimento Curricular (UDC)
tem por missão assegurar os processos de formulação, 1. O Serviço de Ensino Técnico-Profissional e de
acompanhamento, avaliação e supervisão da política Educação de Jovens e Adultos (SETEJA) tem por missão
curricular, pedagógica e didática da educação pré-escolar, dos conceber, coordenar, promover e apoiar atividades de
ensinos básico, secundário, técnico-profissional, da educação ensino técnico-profissional e da qualificação de jovens e
de jovens e adultos, bem como produzir orientações para adultos, assegurando a qualidade, numa perspetiva de
a formação inicial e contínua de professores, competindo- habilitação, qualificação e sua integração profissional,
lhe, designadamente: competindo-lhe, designadamente:
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h) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas n) Colaborar na definição da política de promoção de
por lei ou superiormente. programas de educação ambiental, de equidade
de género, de educação para a saúde, segurança,
Artigo 16. ° família e cidadania;
Unidade de Educação de Jovens e Adultos
o) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
A Unidade de Educação de Jovens e Adultos (UEJA) tem por lei ou superiormente.
por missão garantir a literacia e saberes, que contribuam Artigo 17. °
para uma maior integração dos jovens e adultos na
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c) Acompanhar a produção, diagramação, impressão a) Zelar para que todas as crianças e adolescentes
e distribuição de programas e manuais e guias; tenham acesso e permaneçam na escola,
contribuindo para a inclusão socioeducativa
d) Colaborar na elaboração de normas e diretrizes das crianças que estão fora do sistema escolar,
referentes ao curriculo, assegurando a sua provendo o aumento do tempo de permanência
permanente adequação e coordenar, acompanhar nos espaços educativos;
e monitorizar a sua execução;
b) Elaborar, em articulação com outras instituições
e) Colaborar na elaboração do plano de formação multissetoriais, planos de intervenção para a
inicial, contínua e permanente dos docentes, superação de problemas relacionados com a
numa perspetiva de desenvolvimento profissional prevenção da violência, do abandono escolar
e adequação às necessidades; e promoção da igualdade de género e para
intervenção com crianças, adolescentes e jovens
f) Garantir o desenvolvimento dos saberes básicos, em risco;
designadamente habilidades de desenvolvimento
pessoal, tecnológicas e as competências básicas c) Garantir a articulação com outras instituições
em matéria de lectoescrita; multissectoriais, para a promoção de medidas
que resultem no enriquecimento curricular;
g) Conceber e adaptar materiais didático-pedagógicos
para a educação básica de jovens e adultos, nas d) Promover ações de capacitação, do pessoal docente
diferentes modalidades; e não docente, em prevenção da violência, do
abandono escolar, bem assim, da promoção da
h) Coordenar o sistema de avaliação da aprendizagem saúde, sexualidade, da igualdade de género e
em articulação com o serviço responsável; da segurança escolar;
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i) Criar um sistema de sinalização precoce das crianças x) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
e jovens com NEE; por lei ou superiormente.
j) Colaborar com parceiros nacionais e internacionais 2. Podem ser criadas unidades internas do SIEPC com
na identificação de recursos para a educação funções transversais de implementação das orientações
especial e inclusão educativa; da política educativa para a inclusão, neste domínio
específico, designadamente:
k) Desenvolver estudos para caracterizar a situação
das NEE no país, perspetivando o levantamento a) Unidade Socioeducativa e da Promoção da Cidadania;
de necessidades e a identificação de medidas
específicas para este setor, em articulação com b) Unidade de Educação Especial;
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as demais instituições;
c) Unidade de Orientação escolar, Vocacional e Profissional.
l) Promover o acesso à formação contínua e especializada
3. As Unidades referidas no número anterior são
às equipas de educação especial e à especialização
coordenadas pelo Diretor ou por um técnico do SIEPC
dos docentes para a constante melhoria das
indigitado pelo Diretor.
respostas às crinças e jovens com NEE;
4. O SIEPC é dirigido por um Diretor de Serviço, provido
m) Desenvolver estudos para o levantamento local dos
nos termos da lei.
casos em risco de abandono e exclusão educativa
e com NEE, visando a identificação e a projeção Artigo 18.º
de medidas educativas específicas;
Unidade Socioeducativa e da Promoção da Cidadania
n) Colaborar, em articulação com outras instituições
multissetoriais, na criação de um sistema A Unidade Socioeducativa e da Promoção da Cidadania
integrado de atendimento prioritário às crianças, (USPC) tem por missão assegurar o acompanhamento de
adolescentes e jovens com NEE; crianças e jovens em idade escolar e o reforço educativo
através de ações de intervenção para a prevenção e
o) Executar as políticas definidas nos domínios da superação de problemas socioeducativos, através de
orientação escolar, vocacional e profissional; medidas orientação escolar para inclusão e para a
cidadania, competindo-lhe, designadamente:
p) Dinamizar a implementação e o reforço do serviço
desenvolvido pelos gabinetes de orientação a) Efetivar medidas de enriquecimento curricular e
escolar, vocacional e profissional; da promoção de aprendizagens significativas,
visando pôr em prática planos de intervenção
q) Garantir o acesso à orientação escolar, vocacional para a superação de problemas relacionados
e profissional, desde a educação básica; com a prevenção da violência, do abandono
escolar e promoção da igualdade de género e
r) Supervisionar a dinâmica e o funcionamento dos para intervenção com crianças, adolescentes
gabinetes de orientação escolar, vocacional e e jovens em risco;
profissional;
b) Promover, coordenar e acompanhar ações de prevenção
s) Desenvolver um sistema de orientação escolar, vocacional e intervenção na área da segurança escolar e
e profissional na perspetiva da construção de assegurar actividades de vigilância no espaço
processos, meios e instrumentos facilitadores da escolar, garantindo a necessária articulação
sinalização das aptidões profissionais e vocacionais com os programas nacionais de segurança e
dos alunos do ensino básico obrigatório; proteção à infância e juventude;
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h) Implementar projetos direcionados para a superação i) Incentivar e apoiar ações que viabilizem a efetivação
de situações concretas de exclusão e de necessidade da educação inclusiva;
de reforço das competências da cidadania;
j) Participar no processo de organização, adaptação
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g) Fomentar, em articulação com instituições educativas, m) Colaborar com os demais serviços do ME, na
ações de divulgação das ofertas formativas e divulgação dos seus projetos, visando maior
inserção no mercado de trabalho; visibilidade e impato;
h) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas n) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
por lei ou superiormente. por lei ou superiormente.
do sistema educativo;
b) Unidade de Comunicação e Informação Educativa.
b) Assegurar o exercício de uma cidadania moderna, 4. As Unidades referidas no número anterior são
informada, consciente e atuante através das coordenadas pelo Diretor ou por um técnico do SME
Tecnologias da informação e comunicação (TIC); indigitado pelo Diretor.
c) Divulgar programas científicos e educativos, nas 5. O SME é dirigido por um Diretor de Serviço, que
línguas portuguesa ou Caboverdeana; exerce, por inerência, a função de Diretor da Rádio e
Tecnologias Educativas, provido nos termos da lei.
d) Apoiar os demais serviços da DNE na inovação
educativa, mediada pelas tecnologias educativas; Artigo 22.º
h) Apoiar na formação especializada mediada pelas b) Colaborar para a modernização dos ambientes
tecnologias; escolares, através da formação e desenvolvimento
de competências que garantam a integração
i) Desenvolver a educação e a formação à distância, das TIC em todos os subsistemas, enquanto
em coordenação com os serviços e organismos promotoras da qualidade da educação, motivação
vocacionados; e prazer na aprendizagem;
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d) Providenciar ambientes de trabalho virtuais para c) Fazer a cobertura informativa e divulgação das
os alunos, documentos de apoio em formato ações e atividades desenvolvidas pelos vários
eletrónico e sistemas de acompanhamento serviços do ME a nível local e central;
dos alunos por parte dos pais, encarregados
de educação e docentes; d) Assegurar a cobertura de eventos de instituições
que desenvolvam atividades que beneficiem
e) Estimular o desenvolvimento de conteúdos educativos crianças, jovens, idosos, pessoas com deficiência,
multimédia para todos os subsistemas, visando a questões ligadas à igualdade de género, saúde,
promoção da qualidade na educação, motivação cidadania, ambiente, cultura e desporto;
e prazer na aprendizagem;
e) Divulgar eventos de organizações não-governamentais
f) Colaborar com as instituições de ensino superior, e organizações internacionais que promovam
na criação de repositórios educativos digitais, ações em prol da educação, dos direitos humanos
para os diferentes subsistemas; e da educação para a cidadania;
g) Criar espaços para a participação de alunos, produção f) Promover espaços de partilha de informação e
e divulgação de conteúdos nas línguas cabo reflexões com vários atores, com foco nas questões
verdiana e portuguesa; relacionadas com as políticas educativas e com
a educação em geral;
h) Colaborar com a Unidade de Educação Especial,
equipas de educação especial, instituições privadas g) Mitigar os efeitos negativos da insularidade no
e associações da sociedade civil na criação de acesso à informação, garantindo a comunicação
condições que garantam a acessibilidade de educativa;
alunos com necessidades especiais;
h) Colaborar com as instituições educativas na
i) Assegurar a minimização das barreiras digitais dinamização de projetos que se enquadrem
na conceção dos conteúdos; na missão e objetivos da DNE;
j) Criar mecanismos de incentivo à utilização das i) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
TIC nas escolas e em todo o sistema de ensino, por lei ou superiormente.
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e de investimento do ME e acompanhar e
dedicam ou promovem a ciência e a tecnologia monitorizar as respectivas execuções;
e o setor empresarial em todos os domínios
da atividade económica e incentivar o acesso f) Coordenar o planeamento da rede escolar e a sua
do setor privado à informação e documentação racionalização;
científica e tecnológica, em concertação com
g) Desenvolver as acções necessárias à optimização
os players;
dos sistemas, educativo e científico e tecnológico,
f) Promover e apoiar o acesso e uma participação tendo em vista a obtenção de ganhos de eficiência
ativa das instituições de investigação às redes financeira;
internacionais de informação especializadas;
h) Contribuir para a definição das políticas e estratégias
g) Proceder, juntamente com as instituições pertinentes, em matéria de sistemas de informação de suporte
ao diagnóstico das vias de aquisição, adaptação às áreas de planeamento e de gestão financeira
e desenvolvimento de tecnologias inovadoras, e coordenar a sua aplicação;
com vista ao estabelecimento de normas e i) Monitorizar e orientar o desempenho dos serviços
padrões na utilização de procedimentos, métodos, e organismos do ME;
equipamentos, circuitos e matérias-primas;
j) Assegurar e coordenar a implementação de soluções
h) Criar e manter atualizado uma base de dados informáticas a nível de todo o ME, privilegiando
de centros e laboratórios de investigação e de a instalação e o desenvolvimento uniforme de
investigadores nacionais; aplicações;
i) Procurar e divulgar informações sobre oportunidades k) Coordenar, em articulação com a Direção Nacional
de financiamentos para os programas de de Assuntos Políticos e Cooperação do Ministério
desenvolvimento da ciência e tecnologia. dos Negócios Estrangeiros e Comunidades,
trabalhos decorrentes das ações de cooperação
2. O SCT é dirigido por um Diretor de Serviço, provido internacional, relativas aos setores a cargo do
nos termos da lei. ME, centralizando as informações que permitam
Artigo 27.º avaliar os resultados e controlar a execução
dos compromissos;
Direção-Geral de Planeamento, Orçamento e Gestão
l) Implementar, em articulação com outros serviços
1. A Direção-Geral de Planeamento, Orçamento e do ME, as orientações do Conselho Nacional da
Gestão (DGPOG) é o serviço interdepartamental e de Educação, incluindo as atividades que dependam
apoio técnico e administrativo às estruturas centrais e da coordenação interna dos serviços;
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3. São Serviços internos da DGPOG, com funções de e) Participar, com outros organismos responsáveis
apoio técnico-administrativo nos domínios do estudo, por ações de formação técnica e profissional
planeamento, cooperação, gestão de recursos humanos, exteriores ao ME, na planificação e na preparação
financeiro, patrimonial e logísticos: da política nacional no domínio do planeamento
de recursos humanos, de modo a garantir a sua
a) Serviço de Estudos, Planeamento e Cooperação; compatibilização e articulação com o sistema
de educação formal;
b) Serviço de Gestão Financeira e Patrimonial; e
f) Participar da definição e avaliação da política
c) Serviço de Gestão de Recursos Humanos. nacional de formação e desenvolvimento de
recursos humanos;
4. Sob a coordenação do Diretor-Geral de Planeamento,
Orçamento e Gestão, funciona: g) Promover e apoiar a realização de eventos e reuniões
de natureza científica, a edição de publicações
a) Unidade de Gestão das Aquisições;
especializadas das diferentes áreas científicas
b) Unidade de Tecnologia e Informação; e das Ciências da Educação, em Educação e do
Desenvolvimento Educacional;
c) Unidade de Assuntos Jurídicos.
h) Organizar um sistema eficaz de informação
5. A DGPOG é dirigida por um Diretor-Geral, provido e comunicação no seio do ME e deste com a
nos termos da lei. sociedade, em ligação estreita com os demais
serviços e organismos vocacionados.
Artigo 28.º
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A Unidade de Estatísticas da Educação e Ciência m) Facilitar o processo de tomada de decisões dos jovens
(UEEC) tem por missão garantir a produção e a análise no acesso ao ensino superior e promover o debate
estatística do ME, apoiando tecnicamente a formulação sobre a perspetiva das entidades empregadoras
de políticas e o planeamento estratégico e operacional, relativamente à procura de competências dos
bem, como monitorizar a recolha e a sistematização dos diplomados do ensino superior, periodicamente;
resultados obtidos pelo sistema educativo e científico, em
articulação com os demais serviços do ME, competindo- n) Diagnosticar, por meio de inquérito as motivações
lhe, designadamente: que levam ao ingresso no ensino superior e à
opção por determinado curso ou área científica;
a) Prestar apoio técnico em matéria de definição
e estruturação das políticas, prioridades e o) Criar e realizar inquéritos sobre o percurso profissional
objetivos do ME; dos diplomados do ensino superior desde a data
do término do respetivo curso, até ao momento
b) Elaborar, difundir e apoiar a criação de instrumentos em que o estudo é realizado;
de planeamento e de avaliação das políticas
e programas do ME, procedendo ao respetivo p) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
acompanhamento e avaliação; por lei, ou superiormente.
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A Unidade de Avaliação e Planeamento tem por n) Desenvolver as ações necessárias à otimização dos
missão assegurar, no âmbito da implementação da sistemas educativo e científico, tendo em vista
política educativa, a avaliação do sistema educativo, o a obtenção de ganhos de eficiência financeira;
planeamento estratégico e operacional, a coordenação, o) Contribuir para a definição das políticas e estratégias
validação, aplicação e elaboração de estudos de suporte em matéria de sistemas de informação de suporte
para as mais diversas áreas a nível do setor educativo, às áreas de planeamento e coordenar a sua
bem como de seguimento e avaliação, competindo-lhe aplicação;
designadamente:
p) Participar na definição e avaliação da política
a) Conceber, planear e executar instrumentos de nacional de formação e de desenvolvimento de
avaliação externa das escolas e do sistema recursos humanos;
educativo;
q) Promover e apoiar a realização de eventos científicos,
b) Proceder à organização, coordenação e realização de bem como reuniões de natureza científica;
estudos que permitam, de uma forma sistemática,
conhecer a situação do sistema educativa e r) Promover e apoiar a edição de publicações especializadas
auxiliar na tomada de decisões; nas áreas das ciências da educação, da gestão
educativa e da inovação educacional; e
c) Organizar, em colaboração com as escolas, os
sistemas de informação necessários à produção s) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
dos instrumentos de avaliação externa da por lei, ou superiormente.
aprendizagem, bem assim, dos processos formativos Artigo 31.º
e informativos sobre a gestão, a liderança e a
Unidade de Cooperação e Projetos
administração escolares;
1. A unidade de Cooperação e Projetos (UCP) tem por
d) Colaborar com a Direção Nacional de Educação no
missão assegurar a definição, execução e coordenação da
processo de realização das provas de avaliação
política de cooperação do ME, bem como apoio técnico
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externa da aprendizagem;
especializado nos setores de atuação do ME, competindo-
e) Supervisionar o processo de realização e correção das lhe, designadamente:
provas de avaliação externa da aprendizagem; a) Estudar as possibilidades, modalidades e vias de
f) Participar de estudos, encontros e projetos internacionais promoção e desenvolvimento da cooperação com
relativos à avaliação educacional; outros países e com organismos estrangeiros
ou internacionais, no sector da educação,
g) Elaborar estudos que permitam, de uma forma centralizando a informação necessária para a
sistemática, conhecer a situação dos subsetores do preparação, seguimento, controlo e avaliação
ME, bem como, tornar percetíveis as tendências e dos programas e projetos de assistência técnica
antecipar propostas de solução para a superação e financeira externa;
das dificuldades;
b) Contribuir para a definição de objetivos anuais ou
h) Organizar, de acordo com a lei e em coordenação com plurianuais em matéria de cooperação e estabelecer
os diferentes serviços, organismos do ME e com estratégias de ação, tendo em conta os países
o Instituto Nacional de Estatísticas, a produção e organizações considerados prioritários e os
e a divulgação dos indicadores estatísticos que meios necessários;
interessam ao planeamento e o seguimento dos
subsetores a cargo do ME; c) Representar ou assegurar as relações do ME com
entidades estrangeiras ou organismos internacionais,
i) Coordenar as ações de planeamento sectorial e em matéria de cooperação, em articulação e
regional, preparando e controlando a execução coordenação com o ministério responsável pelas
dos planos de investigação, de atividades e de relações externas;
elaboração dos relatórios de execução do ME
e dos serviços desconcentrados; d) Preparar a participação do ME nas reuniões
das comissões mistas previstas no quadro de
j) Prestar apoio técnico, visando a definição de políticas, convenções ou acordos de que Cabo Verde faz
prioridades e objetivos do ME; parte;
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1. O Serviço de Gestão Financeira e Patrimonial (SGFP) A Unidade de Gestão Financeira e Execução de Projetos
é o serviço de apoio relativo à administração, finanças (UGFEP) tem por missão garantir a gestão e coordenação
e património do ME, competindo-lhe, designadamente: das atividades financeiras, apoiando tecnicamente a
a) Desempenhar funções de natureza admnistrativa preparação e o acompanhamento da execução financeira do
e financeira de carácter comum aos diversos Orçamento de Estado, bem como, a administração financeira
serviços do ME, em coordenação com os mesmos; no âmbito de projeto em execução, em articulação com os
demais serviços do ME, competindo-lhe designadamente:
b) Apoiar a definição das principais opções em matéria
orçamental; a) Planear e coordenar a ação técnica-financeira
do ME, de acordo com a disposição legais e
c) Assegurar a elaboração do Orçamento de funcionamento regulamentares sobre a contabilidade;
do ME, em articulação com os demais serviços e
organismos do Ministério, bem como acompanhar b) Preparar e acompanhar a execução do Orçamento,
a respetiva execução; com base nas prioridades e objectivos do ME;
d) Promover e organizar o expediente relativo à c) Desempenhar funções de natureza administrativa
realização das despesas de funcionamento e e financeira de carácter comum aos diversos
investimento, em coordenação com os demais serviços do ME, em coordenação com os mesmos;
serviços e organismos do ME;
d) Acompanhar a execução das políticas e programas
e) Assegurar as operações de contabilidade financeira do ME, nas vertentes económicas e financeira;
e a realização periódica dos respetivos balanços;
e) Elaborar, difundir e apoiar a criação de instrumentos
f) Assegurar as operações de contabilidade geral,
de planeamento, de avaliação e programação
prestação de contas e balancetes;
financeira, com vista à monitorização e execução
g) Articular-se, em especial com os serviços competentes conducentes à eficácia e eficiência dos sistemas
do departamento governamental responsável educativo, científico e tecnológico;
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económicos e financeiro no âmbito dos projetos; a) Conceber e coordenar a implementação das políticas
de desenvolvimento relativas aos recursos humanos
w) Elaborar as relações de documentos de despesas
docentes e não docentes dos estabelecimentos de
e submeter aos órgãos competentes do ME.
ensino, em particular as políticas de recrutamento
x) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas e seleção, de carreiras, de remunerações, de
por lei ou superiormente. reclassificação ou reconversão profissional;
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2. Podem ser criadas as seguintes unidades internas j) Gerir o pedido e o processo da redução da componente
do Serviço de Gestão dos Recursos Humanos: letiva e de atribuição do subsídio pela não redução
da carga horária do pessoal docente;
a) Unidade de Gestão de Recrutamento, Mobilidade
e Desenvolvimento Profissional; k) Emitir parecer e informação sobre as petições
dirigidas ao SGRH, que versam sobre matéria
b) Unidade de Gestão de Arquivo e Aposentação; da sua competência;
c) Unidade de Avaliação de Desempenho e Planificação l) Requerer a confirmação da disponibilidade orçamental
de Recursos Humanos. junto do Ministério das Finanças, para efeito de
3. As Unidades referidas no número anterior são contratação do pessoal docente e não docente,
coordenadas pelo Diretor ou por um técnico do SGRH, bem como os demais actos com implicação
indicado pelo Diretor. financeira;
4. O SGRH é dirigido por um Diretor de Serviço, provido m) Gerir o processo relativo às férias, faltas, licenças
nos termos da lei. e dispensa de serviço;
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b) Orientar a comunicação organizacional, visando d) Apoiar a resolução jurídica dos processos administrativos,
a partilha de conhecimentos e informações, graciosos e contenciosos;
internas e para com o exterior, intermediadas
pelas tecnologias de informação; e) Promover e conceber a elaboração de estudos,
medidas legislativas e regulamentares em
c) Otimizar recursos em articulação com demais matéria relativa ao ME;
direções;
f) Subsidiar e trabalhar a agenda legislativa do ME
d) Alinhar os projetos com os objetivos organizacionais em articulação com os demais Serviços com
procurando a sua gestão integrada; interesse na matéria;
e) Acompanhar e otimizar o licenciamento de ferramentas
g) Contribuir para o conhecimento e a boa aplicação
das TIC usadas pelos diversos serviços;
das leis, instruindo os órgãos e serviços do ME;
f) Definir e supervisionar o desenho de soluções
de negócio que sigam as melhores práticas h) Emitir parecer sobre as matérias de índole jurídica
internacionais e estejam adequadas ao contexto que lhe forem submetidas por qualquer dos
nacional, com base no diagnóstico prévio das serviços do ME;
necessidades do ME;
i) Colaborar internamente e com outros organismos
g) Assegurar a articulação com os organismos públicos em matéria de tratados e convenções
com atribuições na área de tecnologias de internacionais assinados e/ou ratificados por
informação, garantindo a aplicação no ME de Cabo Verde, no domínio da educação;
normas e orientações comuns, de utilização de
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j) Avaliar o progresso dos principais projetos de sistemas 1. A Inspeção Geral da Educação (IGE) é o serviço central
de informação e decisões de domínio tecnológico de avaliação, controlo e fiscalização do funcionamento
do ME, aprovando ações corretivas em caso de do Sistema Educativo a nível dos serviços centrais e
desvio face aos objetivos estabelecidos; e desconcentrados do ME e dos subsistemas da educação
pré-escolar, dos ensinos básico e secundário, competindo-
k) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas lhe, designadamente:
por lei, ou superiormente.
a) Proceder à fiscalização prévia e oportuna dos atos
Artigo 41.º administrativos relacionados com a contratação
Unidade de Assuntos Jurídicos
e alocação dos recursos do ME, à avaliação,
acompanhamento e controlo dos estabelecimentos
A Unidade de Assuntos Jurídicos (UAJ) tem por missão de educação pré-escolar, dos ensinos básico e
o estudo e a produção de instrumentos jurídicos, bem secundário, com vista a garantir a qualidade
como o apoio técnico-jurídico ao ME, competindo-lhe, do serviço educativo;
designadamente:
b) Fomentar a autoavaliação das instituições educativas,
a) Promover estudos, propostas e pareceres de foro velando pela qualidade da gestão técnica e
jurídico sobre matérias inerentes ao ME; pedagógica do serviço educativo prestado;
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c) Velar pelo cumprimento das normas, regulamentos, m) Supervisionar os processos de avaliação das
orientações e demais dispositivos legais vigentes, aprendizagens dos alunos, desde a concepção
que regulam a organização e o funcionamento dos instrumentos orientadores à realização das
do sistema; provas sumativas intercalares e finais, bem como
a avaliação de desempenho do pessoal docente;
d) Propor e colaborar na preparação de medidas que
visem a melhoria das atividades educativas, n) Auditar os sistemas e procedimentos de controlo
apoiando técnica, pedagógica e admnistrativamente dos órgãos, serviços e organismos da área de
os órgãos de gestão dos estabelecimentos de atuação do ME ou sujeitos à tutela do membro
educação e de ensino, com vista a garantir o do Governo, no quadro das responsabilidades
desenvolvimento da capacidade de autorregulação cometidas ao sistema de controlo interno da
e a melhoria nos resultados; administração financeira do Estado, visando,
nomeadamente, o controlo da aplicação dos
e) Controlar o funcionamento das instituições de dinheiros públicos e a supervisão de processos
ensino públicas, particulares e cooperativas, nos termos da lei;
velar pela qualidade da formação ministrada,
pela existência dos equipamentos e materiais o) Asseguar, em estreita articulação com a Direção
indispensáveis a uma correta ação educativa, Nacional de Educação e com os serviços de
pelas boas condições de segurança e de trabalho, base territorial responsáveis pela supervisão
em cumprimento da legislação aplicável; e orientação pedagógicas, o acompanhamento
regular do processo/aprendizagem, a recolha
f) Executar inspeções, auditorias, averiguações e e o tratamento dos resultados obtidos e a
inquéritos aos estabelecimentos de educação disseminação de boas práticas;
pré-escolar e de ensinos básico e secundário, nas
matérias de organização e de gestão administrativa, p) Exercer outras funções que lhe sejam determinadas
financeira, patrimonial e recursos humanos; por lei, ou superiormente.
g) Conceber, planear e executar inspeções, auditorias, 2. Sob proposta fundamentada do Inspetor-Geral,
averiguações e inquéritos aos estabelecimentos homologada pelo membro do Governo responsável pela
de educação pré-escolar e de ensinos básico
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2. As Direcções de Serviço previstas no presente diploma Com efeito, a Política Tarifária do Sector de Água e
serão instaladas na sequência da adequação do quadro de Saneamento, aprovado pelo Decreto-lei n.º 26/2016, de 12
gestão previsional do pessoal aos índices de tecnicidade abril, estabelece as linhas orientadoras e define estratégias
minimamente exigidos, de acordo com a seguinte tabela: de gestão dos recursos hídricos e infraestruturas na
determinação da estrutura tarifária e do nível tarifário
a) Até dez funcionários – 75%; na regulação dos preços e na recuperação de custos pelos
serviços prestados.
b) De onze a quinze funcionários – 60%;
A escassez hídrica e a necessidade de implementação
c) De dezasseis a vinte e cinco funcionários – 55%; de uma política de poupança do recurso, aliadas ao direito
humano à água, considera-se que o objetivo de um mínimo
d) De vinte e seis a quarenta funcionários – 45%; e de 40 litros de água por pessoa por dia, que representa
cerca de 5 metros cúbicos numa família média de 5 pessoas,
e) Mais de quarenta funcionários – 35%.
não seria coerente com a limitação dos recursos hídricos,
Artigo 51.º colocando em perigo a sustentabilidade dos operadores
e do setor.
Revogação
Portanto, com base nas recomendações das Nações
É revogado o Decreto-Lei n.º 55/2016, de 10 de outubro. Unidas, o acesso mínimo a de 20 litros de água por
Artigo 52.º pessoa por dia, para a satisfação das suas necessidades
básicas, e tendo em conta um agregado familiar médio
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2. A tarifa social é atribuída pelas entidades mencionadas 1. A tarifa social é aplicada mediante apresentação de
número anterior a consumidores finais nos termos definidos um requerimento do cliente doméstico final, à respetiva
no artigo seguinte. entidade gestora do serviço desde que reúna os requisitos
de elegibilidade referenciadas no artigo 3.º.
Artigo 3.º
2. Os clientes finais que se consideram elegíveis para
Consumidores finais elegíveis atribuição da tarifa social e que não se encontram inscritos
no Cadastro Social Único, devem inscrever-se previamente,
1. São elegíveis para beneficiar da tarifa social as pessoas
antes de submeterem o requerimento referido no número
singulares com contrato de fornecimento de serviço de
anterior.
água com consumo mensal até 3 (três) metros cúbicos
inclusive, e que são economicamente vulneráveis. 3. Os clientes podem renunciar ao benefício da aplicação
da tarifa social a todo o momento, bem como opor-se ao
2. Para efeitos do previsto no presente diploma, considera- tratamento dos seus dados, mediante comunicação escrita
se economicamente vulneráveis clientes finais que fazem a entidade regulada.
parte de um agregado familiar inscritos no Cadastro
Social Único, com nível de renda anual per capita menor Artigo 7.º
ou igual a 6 (seis) salários mínimo nacional. Aplicação da tarifa social
Artigo 8.º
concedidos é assegurado:
Formas de apoio municipal existentes
a) Pelos recursos de um fundo específico que venha
a ser criado para o efeito. Nos municípios onde existam, à data da entrada
em vigor do presente diploma, outras formas de apoio
b) O financiamento dos custos com a aplicação da correspondentes à tarifa social para a prestação dos
tarifa social é feito pela subsidiação cruzada, serviços de águas aqui regulada, estas mantêm-se até à
entre escalões e categorias de consumidor, a adaptação ao presente regime, que deve ser feita num
aplicar pela Agência de Regulação Económica. prazo nunca superior a 90 (noventa) dias, contados da
sua entrada em vigor.
c) Pelo Orçamento de Estado em casos excecionais
Artigo 9.º
de insuficiência de recursos.
Divulgação de informação
2. Os custos referidos nas alíneas a e c do número anterior
são devidos à entidade concessionária ou subconcessionária A decisão de adesão referida no n.º 1 do artigo 4.º é
do serviço de distribuição e comercialização de água, publicitada pelos órgãos dos municípios nos termos do
enquanto operadora do sistema. n.º 2 do artigo 4.º, e notificada à Agência de Regulação
Económica, sem prejuízo da disponibilização no sítio
3. A aplicação das opções previstas no n.º 1 são decididas na Internet da Associação Nacional dos Municípios de
por Portaria conjunta dos Membros do Governo responsáveis Cabo Verde (ANMCV) de informação sobre os municípios
pelas áreas das Finanças e da Produção da Água. aderentes ao regime da tarifa social.
Artigo 5.º Artigo 10.º
1. A tarifa social é calculada mediante a aplicação de 1. Para efeito de supervisão do processo de implementação
um desconto de 30% (trinta por cento), fixada pela Agência da tarifa social, as entidades gestoras dos serviços de
de Regulação Económica, abrangendo os clientes finais abastecimento de água e as Câmaras Municipais devem
elegíveis, nas condições referidas no artigo 3.º. enviar, mensalmente, à Agência de Regulação Económica,
toda a informação sobre a aplicação do regime previsto
2. O desconto deve ser identificado de forma clara e no presente diploma.
visível nas faturas de água e incide unicamente sobre a
2. A Agência de Regulação Económica deve enviar,
tarifa a pagar por metro cúbico de água fornecida.
semestralmente, ao membro do Governo responsável
3. Os consumos de água sobre os quais incidem o desconto pelo sector Produção da Água um relatório sobre a
destinam-se exclusivamente a uso doméstico e apenas implementação da tarifa social.
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de 20 de junho Remuneração
O Estatuto da Aposentação e da Pensão de Sobrevivência, Pela prestação dos serviços mencionados no artigo
aprovado pela Lei n.º 61/III/89, de 30 de dezembro, no anterior é atribuído ao médico suprarreferido um abono
seu artigo 15.º disciplina as incompatibilidades referentes de remuneração de 1/3 (um terço) do valor de 174.499$00
ao exercício de funções públicas por aposentados na (cento e setenta e quatro mil, quatrocentos e noventa e
Administração Pública. O diploma foi alterado pela Lei nove escudos) ilíquidos, correspondente a um terço do
n.º 39/VIII/2013, de 17 de setembro, que, por seu turno, salário das funções a serem desempenhadas (Médico
estabelece exceções à norma proibitiva de exercício de Principal), passível dos correspondentes descontos legais.
funções públicas por aposentados. Artigo 3.º
Entrada em vigor
Com efeito, o artigo 2.º da Lei nº 39/VIII/2013, de 17
de setembro, que dá uma nova redação ao artigo 15.º do A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte
Estatuto da Aposentação e da Pensão de Sobrevivência ao da sua publicação e produz efeitos retroativos a data
admite, excecionalmente, o exercício de funções públicas de 01 de janeiro de 2018.
remuneradas na Administração Pública quando existe
lei especial que o permita, ou, quando, por razões de Aprovada em Conselho de Ministros do dia 12 de
excecional interesse público, seja autorizado por Resolução junho de 2018.
fundamentada do Conselho de Ministros, mediante proposta O Primeiro-ministro, José Ulisses de Pina Correia e Silva
fundamentada dos membros do Governo responsáveis
pelas áreas das Finanças e da Administração Pública. ––––––
Ademais, o artigo 15.º-A do Estatuto da Aposentação e da Resolução nº 56/2018
Pensão de Sobrevivência, prevê que, quando for admitido de 20 de junho
o exercício de funções públicas por aposentados, estes
O Governo, no seu Programa para a IX Legislatura,
devem ser abonados com uma terça parte da remuneração
pretende fazer de Cabo Verde nos próximos dez anos,
correspondente às funções a serem desempenhadas.
uma nação que valoriza o oceano, afim de torná-lo num
dos mais importantes contribuintes para a criação de
2 538000 009253
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b) Ministério da Economia Marítima, que Coadjuva 3. Compete ao Coordenador propor a data de realização
o Coordenador; das reuniões e definir as respetivas agendas.
d) Validar os planos e metodologia de trabalho assim A presente Resolução entra em vigor no dia seguinte
como os resultados obtidos; ao da sua publicação.
Aprovada em Conselho de Ministros do dia 12 de
e) Apoiar e orientar a estratégia de comunicação e
junho de 2018
na sensibilização dos atores que operaram na
Baia de Porto Grande e da população no geral. O Primeiro-Ministro, José Ulisses de Pina Correia e Silva
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II SÉRIE
BOLETIM
O F I C I AL
Registo legal, nº 2/2001, de 21 de Dezembro de 2001
I.N.C.V.,
I.N.C.V., S.A. S.A. informa
informa que a transmissão
que a transmissão de actos
de actos sujeitos aa publicação
sujeitos publicação na Ina
e III Série do Boletim
e II Série Oficial devem
do Boletim Oficial devem
obedecerobedecer as normas
as normas constantes
constantes nono artigo 28º
artigo 28º ee29º
29ºdodoDecreto-Lei
Decreto-Leinº 8/2011, de 31 de
nº 8/2011, deJaneiro.
31 de Janeiro.
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