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Abilio Guerra
Fonte: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/18.211/6865
Crianças brincando em espaço público de Medellín, Colômbia
Foto Abilio Guerra
Uma revista pode ser comparada a um envelope ou pacote: é um receptáculo que guarda
conteúdos diversos e os transporta de um lugar a outro. Alguém selecionou os objetos
e os acondicionou segundo suas possibilidades e critérios; outro a receberá a
encomenda, abrirá o recipiente e se deparará com seu conteúdo, usufruindo de suas
qualidades conforme suas próprias capacidades de absorção.
Diante da combinação da presente mesa – onde estou sentado ao lado de dois dos mais
importantes editores de arquitetura e urbanismo da América Latina, Fernando Diez,
editor da argentina Summa+, e Miquel Adrià, editor da mexicana Arquine, ambos à
frente de revistas ditas “comerciais” e voltadas para público de arquitetos
praticantes – me parece adequado assumir o ponto de vista do editor acadêmico, que
embrulha artigos que se originam de teses, dissertações, pesquisas individuais,
grupos de pesquisa, aulas etc.
O sistema oficial de avaliação vai definindo ao longo dos anos um conjunto de itens
que servirão de base para as notas dos periódicos, atualmente sendo estes quatro
os principais:
Contudo, não é tão óbvio assim que o melhor caminho para a internacionalização
colaborativa seja a adoção universal da produção intelectual prioritariamente nessa
língua, mesmo considerando sua inevitabilidade e importância. No caso específico
da nossa área, é fácil imaginar que diversos dos temas cruciais da arquitetura e
do urbanismo atuais são regionais. Cidades históricas como Ouro Preto, Recife ou
São Luís poderão ter ganhos substanciais ao estudar o caso de Quito, capital do
Equador, em especial o trato de seu patrimônio arquitetônico e sua conversão em
atrator turístico. Para São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e outras
grandes cidades brasileiras discutir transporte público, urbanização de favelas,
habitação social e equipamentos públicos à luz das realizações das colombianas
cidades de Bogotá e Medellin, ou dos problemas análogos vividos por Lima e Cidade
do México, pode ser muito mais adequado e produtivo do que mirar em experiências
do Novo Urbanismo norte-americano. E não podemos deixar de alertar que no processo
de globalização um pouco da pobreza foi dividida e temos claros focos de indigência
e penúria em países ricos (5), o que significa que o enfrentamento deste tipo de
problema nessas regiões nos coloca diante da inversão de quem detém a expertise.
Podemos apontar ainda alguns paradoxos e distorções presentes neste arranjo geral
das chamadas revistas científicas: ao mesmo tempo em que se critica o conteúdo
publicitário ou patrocínio comercial das revistas de divulgação profissional, temos
a conformação de uma estrutura corporativa privada, com enorme impacto econômico,
controlando a produção científica mundial, monopolizada por empresas anglo-saxãs
(6). A salutar participação de elementos externos nos Conselhos Editoriais das
revistas acadêmico-científicas indicada pelo sistema de avaliação não impede,
contudo, a estruturação de um circuito fechado, altamente endógeno, com a circulação
das informações intramuros universitários, apartada da realidade cotidiana do
arquiteto projetista. A necessidade imperiosa da repercussão e impacto da
publicação muitas vezes leva a procedimentos que podem ser considerados antiéticos,
como a citação hegemônica ou exclusiva de artigos de um circulo de amigos e
companheiro – afastando o contraditório e as visões alternativas, silenciando o
debate – ou a assinatura coletiva de artigos produzidos individualmente, com o
intuito de multiplicar artificialmente a produção.
Entendo que a valorização da produção dos pesquisadores não pode ser esquizofrênica,
alienada da realidade. Evidentemente, a avaliação séria não pode ceder às pressões
de facilitações, de rebaixamento do pensamento, da seriedade do argumento; contudo,
não pode ser mais realista do que o rei, não pode se desviar de ao menos duas
questões essenciais: a) a razão de ser fundamental da universidade é servir à
sociedade; b) a essência do curso de arquitetura e urbanismo (e design) é formar
profissionais habilitados a produzir condições objetivas de melhor qualidade de
vida para os cidadãos. Tais princípios não estão presentes de forma adequada e
legível no sistema de avaliação e, principalmente, em sua aplicação. Em geral, as
avaliações induzem à endogenia intramuros universitários, ao distanciamento do
ensino profissional, à recusa de conversar com o público leigo, a princípio
destinatário prioritário das pesquisas universitárias. Isso está correto?
Ao contrário das chamadas ciências duras, onde temos a paulatina substituição das
verdades aceitas pela comunidade científica, nas chamadas ciências humanas e
ciências humanas aplicadas nós temos sobreposições e convivências das
argumentações. A oposição grega entre episteme e doxa – entre a “filosofia” que
desvenda a natureza e a “opinião” que domina o mundo sublunar – mantém-se em alguma
medida até os dias de hoje, mesmo diante do enorme esforço das humanidades em
conferir cientificidade às suas teorias e métodos. Contudo, se a teoria da evolução
darwinista ainda vale com algumas correções, se a teoria da relatividade vale em
qualquer parte do mundo e do universo, uma burka significa muito diferente quando
usada no Oriente Médio ou em Paris. No caso específico da arquitetura, estamos
submetidos às vicissitudes da cultura e do meio natural, que impõem especificidades
nas respostas de como construir e de como habitar. Mesmo considerando as forças de
homogeneização do mundo globalizado, é muito difícil imaginar que essas diferenças
um dia desaparecerão (e, constato, para horror de alguns e felicidade de outros
tantos).
Tal situação tem um curioso desdobramento no valor das publicações profissionais
ou comerciais, pois elas são difusão das últimas notícias do front da pesquisa
(textos) ou da produção profissional (edificações), mas – com o passar do tempo –
se tornam lembranças calorosas do passado. Elas contrabandeiam para o futuro os
modos de vida presentes nas vestes, nos objetos, nas arquiteturas, nas cidades.
Não há obsolescência total, pois as experiências materiais podem a qualquer tempo
servir de inspiração, de iluminação e exercer uma influência no futuro, estabelecer
uma interlocução unindo épocas apartadas por décadas ou séculos.
Uma revista de arquitetura deste tipo estará sempre viva, mesmo quando fenece e
fecha as portas. Como curiosidade para ilustrar a questão, podemos recordar que de
1971 (final da revista Acrópole) a 1977 (início da revista Projeto, hoje Projeto
Design), temos um vácuo na difusão periódica da arquitetura brasileira em meio
especializado, com desdobramentos na área de pesquisa histórica, em especial da
vertente moderna. Para esse período ficamos reféns de seleções realizadas por
compiladores como Alberto Xavier e Marlene Milan Acayaba, sendo que essa abarca
apenas parcialmente o período (7). Pesquisar a produção do período torna-se algo
mais difícil, com a ausência das marcações e pistas que uma revista periódica
sempre deixa. A moral dessa história pode ser trágica para as revistas acadêmicas:
com o afastamento do objeto em detrimento da interpretação corremos o risco de no
porvir ocorrer uma inversão completa entre o que é importante e desimportante, com
as chamadas revistas comerciais se tornando muito mais atrativas para o pesquisador
do futuro.
Tela da pesquisa no website do Qualis Capes, destaque do autor
Imagem divulgação [Website Capes]
Fazendo uma rápida pesquisa no sistema Qualis da Capes para periódicos pude
encontrar apenas uma revista brasileira com A1, a nota maior. Trata-se da
famosíssima e especializadíssima Revista Brasileira de Reumatologia. Como não há
na tabela a identificação do país de origem, talvez tenha me escapado alguma outra
publicação nacional, mas tal possibilidade não esconde o absurdo da questão. Quando
observamos a tabela com as revistas nota A2, temos um número um pouco maior de
revistas, mesmo assim de circulação restrita e pouco conhecidas no meio profissional
e mesmo acadêmico. É fácil deduzir que aceitamos em nosso sistema as boas avaliações
dos periódicos feitas por outras áreas, mas nos recusamos em nossa a valorizar
revistas que realmente contam com impacto e internacionalização. Dentre as de nota
B1, aceitável para alguns programas de pós-graduação, aparecem revistas brasileiras
mais conhecidas do público especializado em geral. A revista que
dirijo, Arquitextos, está posicionada aqui, no terceiro degrau da hierarquia, ao
lado de uma homônima Arquitextos online, que aparece duas vezes e usa de forma
abusada o ISSN do jornal Folha de S.Paulo, um evidente equívoco que espero não ser
a tônica da lista como um todo.
Tela da pesquisa no website do Qualis Capes, destaque do autor
Imagem divulgação [Website Capes]
Considerando a premissa que um curso de pós-graduação deve se relacionar de forma
orgânica com a graduação equivalente e que esse campo articulado que abriga ensino,
pesquisa e extensão deve servir à sociedade – o que, no caso específico da
arquitetura, urbanismo e design significa “formar profissionais habilitados a
produzir condições objetivas de melhor qualidade de vida para os cidadãos” – caberia
agora perguntar se o sistema atual de avaliação induz a uma produção que mantém
vasos comunicantes com outros campos e realidades que não seja o recorte estrito
da pós-graduação. Trata-se de uma questão que não proponho responder aqui em toda
sua abrangência, pois seria necessária uma ampla pesquisa que não estou mobilizado
a realizar. Contudo, é possível especular a partir de alguns indicadores dentro da
realidade universitária que o cumprimento de nosso papel social pode estar longe
de se cumprir.
Os dois últimos exames do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade, um
verificador abrangente ao se propor a avaliar periodicamente os alunos de último
ano de diversos cursos superiores, apresentam-se como bons exemplos. Um olhar
rápido pelas provas sinaliza que os examinadores que montam estas provas não parecem
preocupados com o sistema Qualis da Capes. Para o exame de 2014 – sobre esse fiz
um estudo um pouco mais aprofundado a pedido da direção da minha escola – temos o
seguinte balanço dos textos citados ao longo da prova: oito livros, que passam por
áreas de interesse, autores e gêneros muito distintos, que oscila de Milton Santos
a Juan Luís Mascaró, passando por Amy Dempsey e Richard Rogers (8); duas revistas
impressas que circulam em banca, apenas uma delas especializada (9); e oito textos
acadêmico-científicos, na forma de teses, dissertações e artigos, com destaque para
a revista Arquitextos, com três artigos citados – a publicação conta com nota B1
há alguns anos, mas que chegou a ser rebaixada para B2 em uma avaliação
intermediária de 2016. Além dessa, outra revista que dirijo – Minha Cidade,
igualmente baseada no portal Vitruvius – merecedora de uma reles nota C, a pior de
todas, é também citada. Mais uma revista B1 – Gestão e Tecnologia de Projetos, do
IAU USP São Carlos – aparece relacionada, sendo os outros três títulos resultantes
de teses e dissertação de mestrado defendidos em unidades diferentes da USP (10).
Do Enade 2017 não tenho ainda um balanço, mas é possível verificar que não houve
um privilégio de revistas nota A, como também se manteve a presença da
revista Arquitextos, com as citações dos artigos “O efeito da arquitetura”, de
Vinicius M. Netto, e “O urbanismo sustentável no Brasil”, de Geovany Jessé Alexandre
da Silva e Marta Adriana Bustos Romero (11).
Questão do Enade 2014 com artigo de Nadia Somekh publicado na revista Arquitextos do
portal Vitruvius
Imagem divulgação [Reprodução da prova impressa]
Questão do Enade 2017 com artigo de Vinicius M. Netto publicado na revista Arquitextos
do portal Vitruvius
Imagem divulgação [Reprodução da prova impressa]
Não se trata de uma amostragem controlada por critério científico, mas em sua
aleatoriedade acaba por dar uma Impressão geral da questão, um quase diagnóstico a
ser comprovado, mas que eu arriscaria afirmar que o livro aparece com hegemonia
marcante nas bibliografias de cursos e exames na área de arquitetura e urbanismo.
Mesmo quando os cursos não priorizam os livros – o que é raro, mas pode ocorrer
por conta do professor ou do assunto específico –, o que temos é a presença de
artigos em revistas de qualificação média ou baixa, ou simplesmente sem
classificação. Não podemos nos dar ao luxo de fecharmos os olhos para essa
realidade: há um abismo enorme entre a produção “qualificada” de artigos científicos
e o ensino de arquitetura. É necessário compreender esse apartheid e fazer os
necessários ajustes para que a elaboração do conhecimento na área seja condizente
com o ensino e exercício de uma profissão.
Uma maior clareza na questão talvez nos leve a critérios mais justos de avaliação,
com a ampliação do valor do livro no cômputo geral das notas. Entendo que é
realmente uma tarefa espinhosa estabelecer critérios para se avaliar esse formato,
mas o sistema oficial de avaliação da produtividade tem que enfrentar a questão,
da qual, de forma renitente, tem fugido desde sua origem. Não consegui encontrar
os critérios atuais adotados pela Capes, mas recebi informação confiável que o mais
importante deles é a presença de um Conselho Editorial qualificado para afiançar
os livros de uma dada editora. Ora, se for verdade, trata-se de um critério parcial,
que pode ser adequado em condições muito especiais, onde uma editora bem estruturada
consegue recursos para viabilizar uma coleção ou uma série com livros indicados
por um coletivo de notáveis (18). É uma situação excepcional, fora da realidade
cotidiana das editoras nacionais e das condições objetivas de produção livresca em
nosso país.
notas
1
Artigo baseado no texto apresentado no Painel 3 – “O problema da difusão” do Seminário
Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo – V SeNAU (Porto Alegre,
5 de dezembro de 2017), que contou com as participações de Fernando Diez (Universidad
de Palermo, editor da revista Summa+, Buenos Aires) e Miquel Adrià Universidad (editor
da revista Arquine, Ciudad de Mexico), e moderação de Carlos Martins, editor
revista Thesis.
2
GUERRA, Abilio. A universidade e a crítica de arquitetura no Brasil. Arquitextos, São
Paulo, ano 15, n. 173.02, Vitruvius, nov. 2014
<www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/15.173/5332>.
3
FRANCO, Maria Sylvia de Carvalho. Invectiva contra bárbaros – 2. Folha de S.Paulo, São
Paulo, 16 mar. 1988, p. 3.
4
SEGAWA, Hugo; CREMA, Adriana; GAVA, Maristela. Revistas de arquitetura, urbanismo,
paisagismo e design: a divergência de perspectivas. Arquitextos, São Paulo, ano 05, n.
057.10, Vitruvius, fev. 2005
<www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/05.057/506>.
5
Os dados de 2011 já são alarmantes na Europa, conforme o Parlamento Europeu: “80 milhões
de cidadãos europeus – o equivalente a 16% da população – vivem em situação de pobreza,
entre os quais 20 milhões de crianças. 22% da população activa encontram-se em risco de
pobreza e 8% da população activa vivem em situação de pobreza. Face a esta realidade,
que medidas têm os Estados-Membros da UE e as instituições europeias tomado para acabar
com esta situação?” PARLAMENTO EUROPEU. Pobreza na União Europeia. Estrasburgo,
Resolução do Parlamento Europeu, 07 dez. 2011
<www.europarl.europa.eu/news/pt/headlines/society/20111201STO33091/pobreza-na-uniao-
europeia>.
6
Por exemplo, a SciVerse Scopus, maior banco de dados de resumos e citações de artigos
para jornais/revistas acadêmicos do mundo, é propriedade da editora holandesa Elsevier.
Suas informações são disponibilizadas na Web para assinantes e a inclusão de dados pelas
empresas e instituições responsáveis pelas publicações é igualmente pago.
7
XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos; CORONA, Eduardo. Arquitetura moderna paulistana. São
Paulo, Pini, 1983. Republicação: XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos; CORONA,
Eduardo. Arquitetura moderna paulistana. 2ª edição. RG facsimile, volume 2. São Paulo,
Romano Guerra, 2017; ACAYABA, Marlene Milan. Residências em São Paulo. 1947-1975. São
Paulo, Projeto, 1986. Republicação: ACAYABA, Marlene Milan. Residências em São Paulo.
1947-1975. 2ª edição. RG facsimile, volume 1. São Paulo, Romano Guerra, 2011.
8
Livros citados no Enade 2014 na área de arquitetura e urbanismo: 1) DEMPSEY,
Amy. Estilos, escolas e movimentos. Guia prático da arte moderna. São Paulo, Cosac
Naify, 2003; 2) DUARTE, Fabio. Planejamento urbano. Curitiba, InterSaberes, 2012; 3)
GAUSA, Manuel et al. Diccionario metápolis de arquitectura avanzada: ciudad y tecnologia
em la sociedade de la información. Barcelona, Actar, 2000; 4) GIRARDET, Herbert. The
Gaia Atlas of Cities; 5) MASCARÓ, Juan Luís. Desenho urbano e custos de urbanização. 2a
edição. Porto Alegre, D.C. Luzzatto, 1989; 6) MOTA, Suetônio. Urbanização e meio
ambiente. Rio de Janeiro, Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, 2003; 7)
ROGERS, Richard; GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona,
Gustavo Gili, 2012; 8) SANTOS, Milton. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo,
Hucitec, 1988.
9
Revistas citadas no Enade 2014 na área de arquitetura e urbanismo: 1) GAUSA, Manuel.
D’arquitectura i urbanisme. Quaderns: d’arquitectura i urbanisme, n. 257, Gustavo Gili,
Barcelona, 1998; 2) POLONI, Gustavo; MONTEIRO, Aline; CAPUTO, Victor. O lado perigoso
das redes sociais. Revista Info. São Paulo, jul. 2011, p. 70-75.
10
Teses, dissertações e artigos citados no Enade 2014 na área de arquitetura e urbanismo:
1) FABRICIO, M. M. Projeto simultâneo na construção de edifícios. Tese de doutorado.
São Paulo, Poli USP, 2002; 2) MALUF, Carmem Silvia. O cerrado brasileiro: a necessidade
de um novo paradigma para o planejamento sustentável. Tese de doutorado. São Paulo, FAU
USP, 2005; 3) NASCIMENTO, Luciana Dias do. O uso do geoprocessamento na regularização
fundiária e urbanística: uma proposta de apoio à decisão aplicada ao município de Taboão
da Serra SP. Dissertação de mestrado. São Paulo, Geografia USP, 2008; 4) PIÑÓN, Helio.
Representação Gráfica do edifício e construção visual da arquitetura. Arquitextos, São
Paulo, ano 09, n. 104.02, Vitruvius, jan. 2009
<www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.104/81/pt>. (Qualis B1); 5) SILVA,
Geovany Jessé Alexandre da; BUSTOS ROMERO, Marta Adriana. O urbanismo sustentável no
Brasil. A revisão de conceitos urbanos para o século XXI (Parte 02). Arquitextos, São
Paulo, ano 11, n. 129.08, Vitruvius, fev. 2011
<www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.129/3499> (Qualis B1); 6) SOMEKH,
Nadia. Projetos Urbanos e Estatuto da Cidade: limites e possibilidades. Arquitextos,
São Paulo, ano 09, n. 097.00, Vitruvius, jun. 2008
<www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.097/131> (Qualis B1); 7) SOUZA,
Livia Laubmeyer Alves de; AMORIM, Sérgio Roberto Leusin; LYRIO, Arnaldo de Magalhães.
Impactos do uso do BIM em escritórios de arquitetura: oportunidades no mercado
imobiliário. Gestão e Tecnologia de Projetos, v. 4, n. 2, São Carlos, IAU USP, 2009
(Qualis B1); 8) GUERRA, Abilio. Medellín, cidade da arquitetura e do urbanismo
democráticos. Minha Cidade, São Paulo, ano 11, n. 123.04, Vitruvius, out. 2010
<www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/11.123/3623>. (Qualis C).
11
Artigos de Arquitextos citados no Enade 2017 na área de arquitetura e urbanismo: NETTO,
Vinicius M. O efeito da arquitetura:. Impactos sociais, econômicos e ambientais de
diferentes configurações de quarteirão. Arquitextos, São Paulo, ano 07, n. 079.07,
Vitruvius, dez. 2006 <www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.079/290>;
SILVA, Geovany Jessé Alexandre da; ROMERO, Marta Adriana Bustos. O urbanismo sustentável
no Brasil. A revisão de conceitos urbanos para o século XXI (parte 01). Arquitextos,
São Paulo, ano 11, n. 128.03, Vitruvius, jan. 2011
<www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.128/3724>.
12
Estão presentes na lista livros de autoria de François Ascher, Françoise Choay, Jean-
Louis Cohen, Kenneth Frampton, Peter Hall, Josep Maria Montaner, Helio Piñón, Joseph
Rykwert e James Steele.
13
Ao lado dos cinco autores brasileiros temos cinco autores internacionais: François
Ascher, Françoise Choay, John Cobb, Sandy Halliday e Jean-Pierre Leroy.
14
Estão presentes na lista livros de autoria de François Ascher, Françoise Choay, Mike
Davis, Peter Hall, David Harvey, Henri Lefebvre e Antoine Picon.
15
Na lista da Unicamp aparece apenas cinco autores estrangeiros: Adrian Gorelik, Jacques
Le Goff, Henri Levebvre, Jean-Michel Leniaud e David Lowenthal.
16
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (Qualis A2), Arquitextos (Qualis B1),
ReDobra (dois artigos, Qualis B4), Ciência e Cultura, Tempo Social, Espaço e Debates e
Tamoios – e uma estrangeira – a catalã Scripta Nova (dois artigos, Qualis A2). Não
consegui encontrar o Qualis na área de Arquitetura, Urbanismo e Design de algumas delas,
mas a revista Tamoios conta B2 na área de Geografia
17
As revistas e as avaliações são as seguintes: Arquitextos (dois artigos, Qualis
B1), Cadernos do Proarq (três artigos, Qualis B2), Revista CPC (Qualis
B4), Summa+ (Qualis B5), ARQtexto e Cultura Visual.
18
Tal situação ocorreu na editora Cosac Naify há alguns anos, quando o editor Augusto
Massi convocou uma comissão de especialistas em arquitetura e urbanismo para indicar
novos títulos, mas quase sempre originais estrangeiros para tradução.
sobre o autor
Abilio Guerra é arquiteto, professor da graduação e pós-graduação da FAU Mackenzie e
editor do portal Vitruvius e da Romano Guerra Editora.