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  • A Zabala Como Trabalhar Os Conteu Dos Procedimentais em Sala de Aula

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    Edilce Albrez
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    A Zabala Como Trabalhar Os Conteu Dos Procedimentais Em Sala de Aula

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    Nomomento da exploracdo, a explicacao dada seferiu-se 4 miisica infantil “a barata diz que tem sete saias de fil6...”, que o participante ouvira naquela semana sendo cantada por sua filha. Esse simples exemplo nos mostra a riqueza da possibilidade de diferentes conexdes, pontos de chegada e de partida que os participantes ESTRATEGIAS DE ENSINAGEM trazem ao contexto... Tudo tem um nexo pessoal, e nos resta, como mediadores do proceso, dar oespaco para que ele seja explicitado, explorado, ampliando a teia relacional que a estratégia possibilita, Isso nos faz retomar o principio de que 0 complexo é0 que é tecido junto. Essa forma se presta, também, para elaboragao da sintese, ESTRATEGIA 5: Mapa conceitual Consists na construgso de um diagrama que indica a relaglo de conceitos em uma perspectiva bidimensional, procurando mostrar as relagdes hierérquicas entre os conceitos pertinentes & estrutura do contetido. DESCRICAO, ‘OPERAGOES DE PENSAMENTO @redominantes) Interpretagio /Classificagio Critica /Organizacao de dados/Resumo © professor poderd selecionar um conjunto de textos, ou de dados, objetos, informagbes sobre um tema ou objeto de estudo de uma unidade de ensino e aplicar a estratégia do mapa conceitual propondo ao estudante a acao de: * identificar os conceitos-chave do objeto ou texto estudado; + selecionar os conceitos por ordem de importincia; + incluir conceitos ¢ idéias mais especificas; + estabelecer relagdo entre os conceitos por meio de linhas e identificé-las com uma ou mais palavras que explicitem essa relacao; '* identificar conceitos e palavras que devem ter um significado ou expressam uma proposigio; + buscar estabelecer relagdes horizontais e cruzadas, tracé-las; « perceber que ha varias formas de tragar 0 mapa conceitual; + compartilhar os mapas coletivamente, comparando-os e complementando-os; + justificar a localizagao de certos conceitos, verbalizando seu entendimento. DINAMICA DA. ATIVIDADE “Acompanhamento da construcao do mapa conceitual a partir da definigao coletiva dos eritérios de avaliagao: = conceitos claros; + relacao justificada; ‘* riqueza de idéias; + criatividade na organizagao; + representatividade do contetido trabalhado. AVALIAGAO Nos Programas de Aprendizagem cujo contetido é predominantemente conceitual, um dos desafios é construir com cos estudantes 0 quadro relacional que sustenta a rede te6rica a ser apreendida. A construgio do mapa pode ser feita ao longo de todo um semestre ou se referir a apenas uma unidade de estudo, tema, problemas, etc. O fundamental é a identificagao dos conceitos basicos e das conexées entre esses conceitos e 08 deles derivados: isso leva & elaboracao de uma teia relacional. Ao se confrontarem os Processos de Ensinagem na Universidade — 83 ESTRATEGIAS DE ENSINAGEM mapas construidos individualmente e/ou em grupos, os estudantes percebem que as conexdes podem se diferenciar, 0 que nao acarreta prejuizo, e sim amplia o quadro perceptivo do grupo. Possibilita mobilizacao continua, uma vez que 0 estudante tem que retomar e complementar 0 quadro durante toda a caminhada; possibilita construgio do conhecimento, que vai se ampliando a medida que as conexées se processam, e permite a elaboracao da sintese numa visio de totalidade. O movimento de ruptura e continuidade é intenso nessa estratégia. Por tudo isso, o mapa conceitual serve ao professor como ferramenta para acompanhar as mudangcas na estrutura cognitiva dos estudantes e para indicar formas diferentes de aprofundar os contetidos. ESTRATEGIA 6: Estudo dirigido DESCRIGAO | especificas. E 0 ato de estudar sob a orientagio © diretividade do professor, visando sanar dificuldades E preciso ter claro: o que é a sessfo.para que e como é preparada ‘OPERAGOES DE PENSAMENTO Gredeantnanees) | Ptincipios a novas situagdes Identificagao/Obtengio e organizagao de dados/Busca de suposigoes/Aplicagao de fatos e DINAMICA DA’ Prevé atividades individualizadas, grupais, podendo ser socializadas: « leitura individual a partir de um roteiro elaborado pelo professor; + resolugao de quest6es e situacSes-problema, a partir do material estudado; ATIVIDADE _ | + no caso de grupos de atendimento, debate sobre o tema estudado, permitindo a socializacao dos conhecimentos, a discussdo de solugdes, a reflexao e 0 posicionamento critico dos estudantes ante a realidade vivida (© acompanhamento se dard pela produgio que o estudante for construindo, na execugio das AVALIACKO | #ividades propostas, nas questbes que formula a0 professor, nas revisbes que este the solicit, a partir do que vai 2 inserindo gradativamente nas atividades do grupo a que pertence. Trata-se de ‘um processo avaliativo eminentemente diagndstico, sem preocupagao classificat6ria, Essa estratégia exige a identificacao dos estudantes que dela necessitam para complementar aspectos nao dominados do programa de aprendizagem pretendido, Pode entao se direcionar a temas, problemas e focos especificos do objeto de estudo, referindo-sea aspectos pontuais e sobre os quais ja se evidenciaram, com outros grupos de trabalho, dificuldades a serem retomadas. Possibilita aos estudantes estudos especificos do contetido em defasagem, desenvolve a reflexdo e capacita-os a retomada, individual ou coletiva, dos aspectos pontuais néo dominados anteriormente. Pode se tornar um importante recurso didatico que auxilia o professor a lidar com as diferentes sinteses trazidas pelos estudantes no inicio da programagao pretendida, substituindo agdes habitualmente chamadas de “nivelamento” para entrada em novos niveis de complexidade dos contetidos. As dificuldades dos estudantes podem ser evidenciadas ao longo do processo de construc do conhecimento, sendo essa uma estratégia a ser efetivada no desenrolar do proceso, antecedente ao seu fechamento, 84 ~ Procesos de Ensinagemt na Universidade dando tempo ao estudante e ao professor da retomada necesséria do assunto. Em se tratando de Programas de Aprendizagem com aspectos costumeiramente temidos pelos ESTRATEGIAS DE ENSINAGEM estudantes, por seu grau de abstracio e dificuldade, o professor ja pode ter preparado t6picos de estudo dirigido capazes de suprir 05 pontos nodais jé identificados. ESTRATEGIA 7: Lista de discussao por meios informatizados DESCRICAO Ea oportunidade de um grupo de pessoas poder debater, 8 distancia, um tema sobre © qual sejam cespecialistas ou tenham realizado um estudo prévio, ou queiram aprofunda-lo por meio eletrSnico. ‘OPERACOES DE PENSAMENTO (®redominantes) Comparacio/Observacio/Interpretagio/Busca de suposigées/Construgio de hipsteses /Obtengio e organizacio de dados DINAMICA DA ATIVIDADE Organizar um grupo de pessoas para discutir um tema, ow varios subgrapos com lpicos da temética para realizar uma reflexdo continua, debate fundamentado, com intervengées do professor, que, como membro do grupo, traz suas contribuigdes. Nao é um momento de perguntas € respostas apenas entre estudantes e professor, mas entre todos os integrantes, como parceiros do processo. E importante o estabelecimento do tempo-limite para o desenvolvimento da tematica Esgotando-se 0 tema, o processo podera ser reativado a partir de novos problemas. AVALIACAO Essa é uma estratégia em que ocorre uma avaliagio grupal, ao longo do processo, cabendo a todos esse acompanhamento. No entanto, como o professor ¢ o responsavel pelo processo de ensinagem, o acompanhamento das participacdes, da qualidade das inclusdes, das elaboragdes apresentadas tora-se elemento fundamental para as retomadas necessérias na lista e, oportunamente, em classe A lista de discussao é utilizada para aprofundamento de objetos de estudo, tornando-se uma estratégia propria ao momento de construgio e de elaboragao de sinteses continuas. O tema é estabelecido coletivamente, ou proposto pelo professor 2 partir do caminho ja iniciado pelo grupo, podendo os estudantes participar com perguntas ou respostas completas e/ou parciais, elaboracbes de novos elementos conceituais ou confirmagéo dos ja construidos, adesdes e divergéncias, cabendo ao professor um acompanhamento do proceso. A participacdo dependerd do processo de mobilizacio efetivado e possibilita a construgao do conhecimento por meio da problematizagao, da significacao, da praxis, da continuidade e ruptura, jé citados nos elementos da metodologia dialética. Essa uma estratégia inovadora, que depende de algumas condigées concretas para sua operacionalizacdo’, porém que responde ao habito ja existente, em uma parcela da comunidade académica, de consulta e acesso aos meios informatizados. De uma maneira geral, os estudantes gostam de utilizar a tecnologia ¢ os contatos informatizados. '#Existe ainda parcela significativa de nosso alunado que ndo possui o acesso domiciliar a esses recursos, devendo 0 ‘proflesor considerar tal elemento, nfo como bloqueador do processo, mas como dado de realidade a ser levacio em ‘conta para exigncias quanto a participacao de todos os estudantes. As instituiges superiores tom instalado, em sua Sere

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