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Aluno(a):Maria Fernanda Dos Santos Moreira

2° de Informática.
01/08
Análise de Conjuntura Projeto de Lei
6299/02
Projeto de Lei (PL) 6299/02, que trata do registro, fiscalização e controle dos
agrotóxicos no País e que retira da Agência, na prática, a competência de
realizar reavaliação toxicológica e ambiental desses produtos. Para a Anvisa, o
PL não contribui com a melhoria, disponibilidade de alimentos mais seguros ou
novas tecnologias para o agricultor e nem mesmo com o fortalecimento do
sistema regulatório de agrotóxicos, não atendendo, dessa forma, a quem deveria
ser o foco da legislação: a população brasileira.
O Papel da Anvisa é se responsabiliza pela análise toxicológica dos agrotóxicos
que pleiteiam registro ou alterações pós-registro e pela reavaliação dos
agrotóxicos, à luz de novos conhecimentos e alertas. A reavaliação toxicológica
é realizada quando surgem novas informações que indiquem a necessidade de
uma revisão de condições de uso, as quais possam desaconselhar o uso dos
produtos já registrados.
31/07
Sociedade e Meio ambiente
Sociedade: Agrupamento de seres que convivem em estado gregário e em
colaboração mútua.
Meio Ambiente: É o conjunto das substâncias, circunstâncias ou condições em
que existe determinado objeto ou em que ocorre determinada ação. Envolve
todas as coisas vivas e não vivas que existem na Terra.
Contexto Histórico da Problemática Socioambiental
A problemática socioambiental postula uma mudança de paradigma que tem
como base de sustentação uma racionalidade alternativa aos grandes conflitos
da sociedade moderna. Esses conflitos são traduzidos e resumidos pela difícil
relação entre desenvolvimento econômico e preservação ambiental. A mudança
de paradigma está no fato de inserir a sustentabilidade socioambiental como
critério de desenvolvimento. A problemática socioambiental postula também
outra abordagem epistemológica por intermédio da visão sistêmica e da atuação
interdisciplinar, apoiada numa mudança moral e ética.
Protocolo de Kyoto
Em 1988 em Toronto (Canadá), ocorreu a 1ª reunião entre governantes e
cientistas sobre as mudanças climáticas. Esta reunião descreveu os tristes
impactos que tais mudanças causam ao nosso planeta. Dois anos depois, o
IPCC informa e adverte sobre a importância de reduzir a emissão do principal
gás do efeito estufa (CO2 – Dióxido de Carbono). Em 1995, o IPCC novamente
faz um alerta aos cientistas comunicando que os primeiros sinais das mudanças
climáticas já são evidentes. No ano de 1997, é assinado o Protocolo de Kyoto e
em 29 de abril de 1998, o Brasil assina o documento.
Ecofeminismo
É a teoria que busca o fim de todas as formas de opressão. Relaciona as
conexões entre as dominações por raça, gênero, classe social e dominação da
natureza.
Uma das Principais Ecofemistas é Vandana Shiva é uma mulher multifacetada:
física, filósofa, pacifista e feminista. É uma das pioneiras do movimento
ecofeminista e diretora da Fundação para a Pesquisa em Ciência, Tecnologia e
Ecologia (Research Foundation for Science, Technology and Ecology, em inglês)
em Nova Déli. Em 1993, recebeu o Prêmio Nobel Alternativo. É uma das vozes
mais críticas contra a globalização e os alimentos manipulados geneticamente.
Para Vandana, “o ecofeminismo é colocar a vida no centro da organização
social, política e econômica. As mulheres já a fazem porque é deixada para elas
a tarefa do cuidado e da manutenção da vida.”. “O ecofeminismo, como seu
nome indica, é a convergência da ecologia e do feminismo, explica
didaticamente Vandana Shiva, que ficou famosa, nos anos 1970, ao impedir em
seu país o corte indiscriminado das florestas, abraçando as árvores como
milhares de mulheres, criando o movimento chipko.
Segurança Alimentar
A Segurança Alimentar e Nutricional, enquanto estratégia ou conjunto de ações,
deve ser intersetorial e participativa, e consiste na realização do direito de todos
ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade
suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo
como base práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a
diversidade cultural e que sejam ambientais, culturais, econômicas e
socialmente sustentáveis.
O modelo de produção e consumo de alimentos é fundamental para garantia de
segurança alimentar e nutricional, pois, para além da fome, há insegurança
alimentar e nutricional sempre que se produz alimentos sem respeito ao meio
ambiente, com uso de agrotóxicos que afetam a saúde de trabalhadores/as e
consumidores/as, sem respeito ao princípio da precaução, ou, ainda, quando há
ações, incluindo publicidade, que conduzem ao consumo de alimentos que
fazem mal a saúde ou que induzem ao distanciamento de hábitos tradicionais de
alimentação.
Soberania Alimentar
Soberania Alimentar é o direito dos povos a definir suas próprias políticas e
estratégias sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos, que
garantam o direito à alimentação a toda a população, com base na pequena e
média produção, respeitando suas próprias culturas e a diversidade dos modos
camponeses de produção, de comercialização e de gestão, nos quais a mulher
desempenha um papel fundamental. Para além disso, é um direito que os povos
têm a produzir seus próprios alimentos.
Além disso a soberania alimentar é um princípio que orienta a luta camponesa.
É uma proposta alternativa de produção e consumo, que apoia os povos em sua
luta contra o agronegócio e as políticas neoliberais promovidas por intuições
financeiras e transnacionais.
Relação com os Direitos Humanos
O Direito Humano à Alimentação Adequada tem duas dimensões: o direito de
estar livre da fome e o direito à alimentação adequada. A realização destas duas
dimensões é de crucial importância para a fruição de todos os direitos humanos.
Os principais conceitos empregados na definição de Direito Humano à
Alimentação Adequada são disponibilidade de alimentos, adequação,
acessibilidade e estabilidade do acesso a alimentos produzidos e consumidos
de forma soberana, sustentável, digna e emancipatória.
Uma abordagem de direitos humanos também requer ações específicas, para
contextos específicos. Assim, é fundamentação adoção de ações afirmativas e
políticas que considerem a dimensão de gênero, raça, geração e etnia. A
garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada é uma obrigação do Estado
e essa obrigação se desdobra nas seguintes dimensões:
Obrigação de respeitar: Um Estado deve assegurar que seus órgãos ou
representantes não violem ou impeçam, por suas ações ou políticas, o gozo
efetivo do Direito Humano à Alimentação Adequada
Obrigação de proteger: O Estado deve agir para impedir que terceiros
(indivíduos, grupos, empresas e outras entidades) interfiram na realização ou
atuem no sentido da violação do Direito Humano à Alimentação Adequada das
pessoas ou grupos populacionais.
Obrigação de promover: O Estado deve criar condições que permitam a
realização efetiva do Direito Humano à Alimentação Adequada. A obrigação de
promover significa que o Estado deve envolver-se proativamente em atividades
destinadas a fortalecer o acesso de pessoas a recursos e meios e a sua
utilização por elas, para a garantia de seus direitos humanos.
Obrigação de prover: O Estado deve prover alimentos diretamente a indivíduos
ou grupos incapazes de obtê-los por conta própria, até que alcancem condições
de fazê-lo. Portanto, a obrigação de prover está mais particularmente
relacionada ao direito fundamental de todos de estar livre da fome. Um Estado
deve prover o DHAA de determinados indivíduos ou grupos, através de
transferência de renda ou renda básica; entrega de alimentos em conformidade
com as especificidades de cada grupo, população ou comunidade ou outros
esquemas de seguridade social.
Portanto, é importante, que, essas ações, sempre haja planas e estratégicas
para garantir o respeito, proteção e a promoção do DHAA. Isto é, o exercício do
direito humano à alimentação de forma soberana, segura e autônoma.
28/08
Agricultura Familiar
 Espaço menor;
 Trabalhador fica com o lucro;
 Mantem o homem no campo;
 Comércio em pequenos valores;
 Consumo Próprio;
 Policultura.
Agricultura Patronal
 Espaço maior;
 Produção acelerada;
 Utilização de mão de obra remunerada;
 Monocultura.

Diferenças entre Agricultura Familiar X Agricultura Patronal


Na agricultura familiar predomina a pequena propriedade, mão de obra não
assalariada e produção voltada para o abastecimento do mercado interno e
externo. Na agricultura patronal, as propriedades são maiores, a mão de obra é
assalariada e a produção de grandes excedentes é para exportação,
abastecimento do setor industrial e/ou mercado interno.
11/09
Zonas de Sacrifício
A expressão “zonas de sacrifício” é utilizada pelos movimentos de justiça
ambiental para designar localidades em que se observa uma superposição de
empreendimentos e instalações responsáveis por danos e riscos ambientais. Ela
tende a ser aplicada a áreas de moradia de populações de baixa renda, onde o
valor da terra relativamente mais baixo e o menor acesso dos moradores aos
processos decisórios favorece escolhas de localização que concentram, nestas
áreas, instalações perigosas. A designação “zona de sacrifício” surgiu nos
Estados Unidos, quando o movimento de Justiça Ambiental associou a
concentração espacial dos males ambientais do desenvolvimento ao processo
mais geral que produz desigualdades sociais e raciais naquele país. Tal
movimento ganhou força em 1987, quando um estudo patrocinado pela
Comissão de Justiça Racial de United Church of Christ mostrou que todos os
depósitos de lixo tóxico do território americano estavam localizados em áreas
habitadas pela comunidade negra. Seu resultado apontou para a existência do
que passou a ser chamado de “racismo ambiental”, articulando as lutas
ambientais às lutas tradicionais pelos direitos civis.
Industria Ambiental
Condição de desigualdade, operada e sustentada por mecanismos
sociopolíticos, que destina a maior parte das consequências dos danos
ambientais de desenvolvimento a grupos sociais de trabalhadores.
Populações de baixa renda, segmentos discriminados, marginalizados e
vulneráveis da sociedade.
Justiça Ambiental
Por Justiça Ambiental entenda-se o conjunto de princípios que asseguram que
nenhum grupo de pessoas, sejam grupos étnicos, raciais ou de classe, suporte
uma parcela desproporcional das consequências ambientais negativas de
operações econômicas, de políticas e programas federais, estaduais e locais,
bem como resultantes da ausência ou omissão de tais políticas.

Complementarmente, entende-se por Injustiça Ambiental o mecanismo pelo qual


sociedades desiguais destinam a maior carga dos danos ambientais do
desenvolvimento a grupos sociais de trabalhadores, populações de baixa renda,
grupos raciais discriminados, populações marginalizadas e mais vulneráveis.
Posições Culturais
São os que “exercem a mais ampla e profunda influência sobre o comportamento
do consumidor”. A cultura é aprendida por meio de um processo de
sociabilização com a família e com outras instituições básicas (amigos, escola,
televisão etc.) e, por isso, uma determinada sociedade pressiona o indivíduo
consciente ou inconscientemente a comportar-se de uma maneira relativamente
padrão. Os valores culturais dividem-se em valores primários e secundários. Os
primários mudam mais lentamente, como realização, sucesso, criatividade,
profissionalismo, entre outros. Já os secundários derivam daqueles e mudam
mais rapidamente: ênfase na qualidade de vida, mais participação da mulher na
sociedade, mudanças de atitude em relação ao trabalho e ao lazer.
Posições Utilitárias
Utilitarismo é uma teoria filosófica que busca entender os fundamentos da ética
e da moral a partir das consequências das ações.
Neste caso, o utilitarismo consiste na ideia de que uma ação só pode ser
considerada moralmente correta se as suas consequências promoverem o bem-
estar coletivo. Caso o resultado da ação seja negativo para a maioria, esta é
classificada como condenável moralmente.
A partir deste raciocínio, o utilitarismo se apresenta oposto ao egoísmo, pois as
consequências das ações devem estar focadas na felicidade de um conjunto e
não de interesses particulares e individuais.

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