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A SAÚDE NO ESTADO

Matérias Jornalísticas - Destaques nos principais jornais e websites

02 e 03 de outubro de 2018 (Terça e Quarta-Feira)


02/10/2018 - AMAZÔNIA JORNAL - GERAIS
Militares doam sangue para ajudar o Hemopa
Marinha vai reforçar estoque de sangue do Hemopa
A ação objetiva garantir 600 doações de militares

Por: Redação Integrada ORM 1 de Outubro de 2018 às 18:00 Atualizado em 1 de Outubro de 2018 às 20:53
A Fundação Centro de Hematologia e Hemoterapia do Pará (Fundação Hemopa) e a Marinha do Brasil, por meio do Comando do 4º
Distrito Naval, atuam em parceria na realização da I Jornada de Doação de Sangue das Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica)
com a finalidade de garantir 600 doações de militares, para ajudar a estabilizar o banco de sangue do Hemopa, que precisa por dia, no
mínimo, de 200 bolsas de sangue para cerca de 200 hospitais no Pará. No primeiro dia da ação, nesta segunda-feira (1º), o Hemopa
atendeu 200 militares. A ação segue até quinta (4), quando deverá somar 600 doações. A instituição está aberta para doações dos demais
voluntários em diversos espaços de coleta.
Um dos doadores foi o sargento Garcia, que está há 20 anos na Marinha do Brasil. "Já sou doador frequente e a cada três meses faço
doação no Hemopa, desde 1991. Agora, com a campanha, resolvi vir no dia da ação e chamei os colegas pelas redes sociais para também
vir doar. É muito importante doar, porque doar sangue é doar vida. Não dói nada, ´s simples, é rápido e o atendimento é excelente", disse o
sargento, que tem sangue A positivo.
A tenente Helen Cardoso, responsável pela organizaçao da Jornada pela Marinha do Brasil, falou como foi o primeiro dia da ação. "Nos
comprometemos em trazer 200 militares, sendo 50 a cada dia. Hoje falta chegar somente um, pois já vieram 49. Todo tempo fazemos ação
de doação junto ao Hemopa. A parceria com o Hemopa é importante porque ajudamos a salvar vidas de pessoas que precisam de sangue
nos hospitais e isso desperta também maior solidariedade nos nossos militares".
A assistente social Michele Holanda, que atua na Gerência de Captação de Doadores do Hemopa, afirmou que devido à campanha com as
Forças Armadas o estoque estava positivo. No entanto, ela destacou que a necessidade de doações de sangue é permanente. "Com essa
parceria estamos agora com estoque positivo, mas é comum no mês de outubro ficarmos com estoque baixo, porque em setembro têm
feriados, as pessoas viajam e isso prejudica a doação. Como em outubro tem o Círio e feriados fizemos essa ação para garantir nosso
estoque. Mas continuamos recebendo doadores voluntários ou os que são acionados pela nossa Gerência de Captação aqui e nos demais
postos de coletas. Atendemos cerca de 200 hospitais e contamos com necessidade de conseguir pelo menos 200 bolsas por dia, mas
estamos sempre abaixo. Por isso, fazemos essas ações estratégicas com as instituições e nas escolas", informou Holanda.
Quem pode doar sangue
Pode doar sangue pessoas maiores de 18 anos até 60 anos, que tenham boa saúde. A partir de 16 anos, somente com os responsáveis
legais. Se estiver gripado, é melhor esparar pelo menos sete a oito dias para doar. Se a doação for pela manhã, é melhor a pessoa tomar
café reforçado antes. Se for à tarde, é importante que já tenha almoçado.
Onde Doar
A sede do Hemopa fica na travessa Padre Eutíquio, 2109, em Belém, e funciona de segunda a sexta, das 7h às 17h. Tem espaço de coleta
também na Estação Cidadania do Shopping Pátio Belém, na travessa Padre Eutiquio, de segunda a sexta-feira. Além do Shopping
Castanheira, na BR 316, Km 1, de segunda a sábado. Há ainda um espaço na rua Manoel Barata, próximo à Agência Distrital, em Icoaraci,
toda última semana de cada mês. Mais informações: (91)3224 5048/3224 6519.

Estudo aponta que 75% dos idosos usam apenas o SUS


Pesquisa do MS que traça perfil da saúde do idoso permitirá aprimorar políticas para população
Por: Redação Integrada ORM 1 de Outubro de 2018 às 16:30
O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (1º), Dia Internacional do Idoso, estudo com dados inéditos sobre o perfil de
envelhecimento desta população no Brasil.
O Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) traz informações sobre como a população está envelhecendo e os
principais determinantes sociais e de saúde. O estudo dá subsídios para a construção e adequação de novas políticas públicas para
fortalecer a saúde do idoso.
O Elsi- Brasil apontou que 75,3% dos idosos brasileiros dependem exclusivamente dos serviços prestados no Sistema Único de Saúde,
sendo que 83,1% realizaram pelo menos uma consulta médica nos últimos 12 meses.
Foi identificado ainda que 10,2% dos idosos foram hospitalizados uma ou mais vezes. Quase 40% dos idosos possuem uma doença
crônica e 29,8% possuem duas ou mais como diabetes, hipertensão ou artrite. Ou seja, ao todo, cerca de 70% dos idosos possuem
alguma doença crônica.
O estudo apontou também que 85% da população com 50 anos ou mais vivem em área urbanas. E entre os relatos sobre os hábitos de
comportamento, 43% dos idosos acompanhados pelo estudo disseram ter medo de cair na rua.
Mais de 80% da população se diz satisfeita com a atenção que ela recebe.
A pesquisa foi coordenada pela professora Maria Fernanda Lima-Costa da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) de Minas Gerais. Na primeira
etapa, participaram da pesquisa pessoas com 50 anos ou mais entre os anos 2015 e 2016 em 70 municípios nas cinco regiões do país. A
idade de 50 anos foi utilizada devido ao interesse em analisar o período de transição do momento produtivo para o início da aposentadoria
dos idosos (60 anos ou mais).
SAÚDE
Atualmente, os idosos representam 14,3% dos brasileiros, ou seja, 29,3 milhões de pessoas. E, em 2030, o número de idosos deve
superar o de crianças e adolescentes de zero a quatorze anos. Em sete décadas, a média de vida do brasileiro aumentou 30 anos saindo
de 45,4 anos, em 1940, para 75,4 anos, em 2015.
O envelhecimento da população tem impactos importantes na saúde, apontando para a importância de organização da rede de atenção à
saúde para a oferta de cuidados dirigidos a essa população.
As doenças crônicas não transmissíveis atualmente afetam boa parte da população idosa. De acordo com pesquisas anteriores
promovidas pelo Ministério da Saúde, 25,1% dos idosos têm diabetes, 18,7% são obesos, 57,1% têm hipertensão e 66,8% têm excesso
de peso. Essas doenças também são responsáveis por mais de 70% das mortes do país.
Apenas 21% dos locais de venda de açaí cumprem normas de higienização, diz vigilância sanitária de Belém
Resultados de laudos de exames coletados em 2018 foi apresentado nesta segunda, 1º. Locais que não estiverem cumprindo as
normas serão interditados.
Por G1 PA — Bl´elém

02/10/2018 10h58 Atualizado há 24 horas

Locais de venda de açaí são alvo da vigilância sanitária. — Foto: MedioTec/Divulgação Locais de venda de açaí são alvo da vigilância
sanitária. — Foto: MedioTec/Divulgação

Laudos de exames coletados este ano em estabelecimentos de venda de açaí em Belém revelaram que apenas 21% desses locais estão
cumprindo as normas de higienização do fruto. Equipes do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde
(Devisa/Sesma) realizaram 268 coletas em estabelecimentos que comercializam o açaí. Destas, 134 coletas foram em locais que já
possuem o selo de qualidade “Açaí Bom”.

O resultado das 134 análises dos locais que possuem o selo preocupou as autoridades. “Deste número de estabelecimentos propriamente
autorizados para a comercialização, apenas 28 estão com laudo satisfatório, ou seja, o açaí que pode ser consumido sem causar nenhum
prejuízo à população. Os demais, 98 foram considerados insatisfatórios e, de oito estabelecimentos, nós ainda estamos aguardando os
resultados”, afirmou a gerente da Casa do Açaí, Camila Miranda.

O resultado dos exames foi divulgado na última segunda-feira (1º), durante uma reunião entre a Associação dos Vendedores Artesanais de
Açaí de Belém (Avabel), em parceria com a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Na ocasião, foram
apresentados os laudos e reconhecidos os estabelecimentos que estão cumprindo as normas de higienização do fruto.

Branqueamento
Com o resultado, representando apenas 21% dos estabelecimentos com laudo satisfatório, levantou-se o alerta para a forma que está
sendo feito o processamento do fruto.

“A gente sabe que sem as etapas, especialmente a questão do branqueamento, não vamos ter laudos insatisfatórios”, frisou a Camila.
“Com esse levantamento o que a gente espera é que os vendedores de açaí se atentem para os cuidados, porque a Vigilância Sanitária
fará a interdição dos locais que não estiverem cumprindo as normas, porque aqueles que não têm o comprometimento com a saúde
pública, não devem ficar no mercado”, disse Camila Miranda.

De acordo com a Sesma, o branqueamento é fundamental para evitar a proliferação de microrganismos, como salmonella sp, coliformes
fecais e trypanossoma cruzi, causador da doença de chagas.

Inicialmente as equipes de Vigilância Sanitária farão a orientação aos estabelecimentos, caso não haja o cumprimento das normas, os
locais serão fechados, e aqueles que possuem o selo, perderão.

A população também pode denunciar locais que não estejam cumprindo as normas de higiene pelo telefone (91) 3236-1138, não precisa se
identificar, mas é necessário ter em mãos os dados sobre o estabelecimento irregular.

Linhas telefônicas do Samu ficam fora do ar temporariamente em Belém


Quem precisar do serviço deve ligar para o Ciop pelo telefone 190 ou Corpo de Bombeiros, no 193.
Por G1 PA — Belém

02/10/2018 10h03 Atualizado ontem

Atendimento do Samu em Belém é comprometido por problemas técnicos na operadora telefônica. — Foto: Comus/Arquivo Atendimento
do Samu em Belém é comprometido por problemas técnicos na operadora telefônica. — Foto: Comus/Arquivo
Atendimento do Samu em Belém é comprometido por problemas técnicos na operadora telefônica. — Foto: Comus/Arquivo

As linhas telefônicas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atendem pelo 192, estão temporariamente fora do ar
nesta terça-feira (2), segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma).

Aqueles que precisarem acionar as ambulâncias do Samu devem ligar para o Centro Integrado de Operações (Ciop) no 190 ou Corpo de
Bombeiros pelo telefone 193.

De acordo com a Sesma, a interrupção do serviço se deve a problemas técnicos na operadora telefônica, que está investigando a origem
do problema.
Romarias do Círio terão postos de atendimento médico da Sesma
Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) instalará postos de pronto atendimento a romeiros no percurso da Trasladação e do Círio.
Por G1 PA — Belém

02/10/2018 09h43 Atualizado ontem

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) em parceria com a Defesa Civil Municipal vai instalar postos de pronto atendimento ao longo do
percurso das romarias da Trasladação e do Círio. Equipes médicas e de enfermagem, com 40 profissionais, vão atuar nas duas romarias
este ano.

Além do atendimento em urgência e emergência aos devotos nas romarias, estarão aptos a atender pacientes o Hospital de Pronto
Socorro Municipal Mário Pinotti (14 de março) e as Unidades de Pronto Atendimento (Sacramenta, Terra Firme e Icoaraci), além de uma
ambulância de suporte avançado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), que ficará em local estratégico para possível
resgate durante o percurso.

A Sesma disponibiliza ainda atendimento de urgência e emergência de baixa complexidade nas Unidades Municipais de Saúde (UMSs) do
Jurunas, Marambaia, Tapanã, Benguí, Icoaraci, Outeiro, Cotijuba, Baía do Sol e Carananduba, que funcionam 24h.

Veja a localização dos postos da Sesma na noite da Trasladação (13):

Posto Clube do Remo


Posto da antiga SEMAD
Posto Casa da Linguagem
Posto dos Correios
Posto estacionamento do Bradesco
Posto Arquidiocese (Catedral da Sé)
Posto Mercado de Carne
Veja os postos de atendimento da Sesma no dia do Círio (14):

Posto Arquidiocese (Catedral da Sé)


Posto Mercado de Carne
Posto estacionamento do Bradesco
Posto dos Correios
Posto Casa da Linguagem
Posto da antiga SEMAD
Posto Clube do Remo
Posto estacionamento do Restaurante Avenida
Campanha 'Outubro Rosa' destaca os serviços de prevenção ao câncer no PA
Saiba onde realizar os exames nos hospitais públicos do estado.
Por G1 PA — Belém

01/10/2018 17h11 Atualizado há 2 dias

A partir desta segunda-feira (1°), ações de saúde e informação integram a programação do “Outubro Rosa”, de cunho internacional e
aderido pelo Pará desde 2013. Em grande parte dos casos, quando o câncer d mama é detectado em fases iniciais se tem mais chances
de tratamento e cura.

O câncer de mama é uma doença causada pela multiplicação de células anormais da mama, que formam um tumor. Há vários tipos de
câncer de mama. Alguns tipos têm desenvolvimento rápido enquanto outros são mais lentos.

Só no ano passado, 267 mulheres morreram no Pará em decorrência da doença – 20 a menos do que foi registrado em 2016. No entanto,
o maior número de vítimas fatais foi registrado em 2015: 314 óbitos. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), trata-se do
segundo tipo de câncer mais recorrente entre as mulheres residentes no Estado, perdendo somente para o câncer de útero. As estimativas
para 2018 e 2019 no Pará chegam a 860 novos casos para câncer de útero e outros 740 para mama.

A respeito das internações por câncer de mama em hospitais do Estado, o número chegou a 386 entre janeiro e julho deste ano, segundo
informações do Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). No mesmo período de 2017, o quantitativo foi de 436 e, no
decorrer do ano todo, 749 internações foram realizadas.

Em parecer técnico, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informa que as mobilizações em outubro são importantes para
sensibilizar a população feminina sobre a importância dos exames de prevenção e rastreio dessas neoplasias malignas, pois, quanto mais
cedo o câncer é descoberto, maiores são as chances de cura.

Em relação ao diagnóstico abrangendo exames de mamografia e biópsia de mama, a quantidade de procedimentos aumentou em escala
proporcional aos resultados das mobilizações. Em 2015, foram realizados 54.936 procedimentos pelo SUS no Pará. No ano seguinte, subiu
para 61.415 mamografias realizadas. Em todo o ano de 2017, foram feitas 58.449 mamografias. De janeiro a maio de 2018, foram
realizados 31.625 procedimentos em todo o Estado.

Segundo informe do Inca, a idade é um dos fatores de risco para a doença, já que de quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50
anos. Outras causas determinantes para o risco da doença são de natureza ambiental e comportamental, além dos associados a fatores
genéticos e hereditários.

Exames de prevenção
Todas as mulheres, independentemente da idade, podem conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A
maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.

Durante o autoexame, é possível verificar se há indício de alguns dos sintomas, como presença de caroço (nódulo) fixo, endurecido e,
geralmente, indolor; pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja; alterações no bico do peito (mamilo); e
pequenos nódulos localizados embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço.

Para fazer o exame de prevenção ao câncer de mama no Pará, a mulher deve primeiramente procurar a Unidade de Saúde mais próxima
de casa para que possa ser encaminhada, caso haja real necessidade, para um dos 28 locais com procedimento de mamografias,
mantidos pelo SUS e/ou conveniados, espalhados em 15 municípios do Pará.

Entre esses locais, no interior do Estado destacam-se os serviços implantados de diagnóstico no Hospital Regional do Baixo Amazonas
(HRBA), em Santarém; no Hospital Regional do Marajó, em Breves; nos Hospitais Regionais de Altamira e de Marabá, no Hospital
Regional de Paragominas e na região sudeste, o tratamento é disponibilizado pelo Hospital Regional de Tucuruí.

Em Belém, onde se concentra o maior número de casos apontados pelas estimativas, os locais de referência são a Unidade de Referência
Especializada Materno Infantil (Uremia), vinculada à Sespa, onde são feitas 40 mamografias por dia, em média, e na Casa da Mulher,
mantida pela Secretaria de Saúde de Belém (Sesma).

O Sistema Único de Saúde (SUS) garante a oferta gratuita de exame de mamografia para as mulheres em todas as faixas etárias. A
recomendação, por parte dos médicos, é que a avaliação seja feita antes dos 35 anos somente em casos específicos.

Para mulheres entre 50 e 69 anos, a indicação do Ministério da Saúde é que a mamografia de rastreamento seja realizada a cada dois
anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes do surgimento dos sintomas.

Para tratamento efetivo de câncer de mama pelo SUS no Pará, o serviço é oferecido gratuitamente em Belém, no hospital Ophir Loyola. Na
região Oeste do Estado, o tratamento é oferecido pelo Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém. Na região sudeste, o
tratamento é disponibilizado pelo Hospital Regional de Tucuruí.

O movimento internacional “Outubro Rosa” ocorre todos os anos em vários países e tem como principal objetivo conscientizar a sociedade
sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Em geral, as mulheres e homens vestem roupas e
acessórios na cor rosa e monumentos públicos e turísticos são iluminados para abraçar a campanha.
Dor nas costas é a doença que mais afasta paraenses do serviço
Quarta-Feira, 03/10/2018, 07:25:43 - Atualizado em 03/10/2018, 07:41:17 Ver comentário(s)

EDIÇÃO ELETRÔNICA

Dor nas costas é a doença que mais afasta paraenses do serviço (Foto: Antonio Gauderio/Folhapress) Foram 306 casos no ano passado, o
que coloca o Pará entre os 7 estados brasileiros onde a dorsalgia é a principal causa (Foto: Antonio Gauderio/Folhapress)
Ador nas costas é a quinta maior causa de afastamento no trabalho por mais de 15 dias no país, atrás apenas de casos de fraturas. No
ano passado, foram 12.073 casos de dorsalgia, como são conhecidas as dores nas costas – 6,13% de um total de 196.754 afastamentos.
Em 2017, os casos de afastamento por dorsalgia só ficaram atrás das fraturas de punho e mão (22.668 ocorrências), de pernas, incluindo
tornozelo (16.911), de pé (12.873) e de antebraço (12.327).

Em 7 estados, porém, a dorsalgia é a primeira causa de afastamento, incluindo lesões por acidentes de trabalho. São eles: Pará, Acre,
Alagoas, Maranhão, Pernambuco, Piauí e Rondônia. No Pará foram 306 casos, de um total de 2.680 afastamentos.

É considerada dorsalgia qualquer tipo de dor nas costas. A mais comum é a lombar, segundo o auditor-fiscal do Trabalho Jeferson Seidler.
“O problema geralmente tem origem muscular ou nos ligamentos, mas as hérnias de disco intervertebral também têm impacto importante”,
diz. O auditor afirma que as atividades que envolvem movimentação manual de cargas estão entre as que mais oferecem risco. Em
seguida aparecem as funções em que o trabalhador permanece por longos períodos na mesma posição.

(Foto: Folhapress)

OCUPAÇÕES

Entre as ocupações que geram mais afastamentos por dores nas costas, entre aquelas com mais de 50 mil vínculos empregatícios, estão
as de entrega de correspondências, transporte rodoviário de longas distâncias, fabricação de automóveis, frigoríficos, comércio, coletas de
resíduos, construção civil e atividades de atendimento hospitalar.

COMO PREVENIR

Para diminuir os riscos de trabalhadores com dores nas costas, o ambiente de trabalho deve ser organizado de maneira a oferecer as
melhores condições possíveis, levando em conta itens como as normas de produção, ritmo de trabalho, tempo em que o funcionário
permanece naquele espaço e conteúdo das tarefas.

Entre as medidas adicionais e complementares para reduzir os riscos de dorsalgia estão fazer pausas para descanso e exercícios de
alongamento e aquecimento ou ginástica laboral.

Especialmente as ocupações que exigem esforço físico ou longos períodos em uma mesma posição, os alongamentos devem ser
realizados antes e depois do trabalho.

(Diário do Pará)
Campanha tenta ajudar venezuelanos
Quarta-Feira, 03/10/2018, 07:26:10 - Atualizado em 03/10/2018, 07:56:23

Mais de 290 indígenas venezuelanos da etnia Warao estão vivendo em Belém. Para fugir da crise humanitária que assola o país de
origem, eles têm migrado para países que fazem fronteira com a Venezuela, entre eles o Brasil. Em Belém, os refugiados começaram a
chegar no ano passado. E cerca de 150 pessoas estão abrigadas em um espaço cedido pelo Governo do Estado, no bairro do Marco. Um
outro abrigo foi formado por mais de 200 refugiados na área do centro comercial. Porém, há muitas pessoas, incluindo crianças,
sobrevivendo nas ruas da capital como pedintes.

Mesmo nos abrigos, eles enfrentam uma situação precária. Faltam alimentos, objetos como colchonetes e produtos para suprir as
necessidades básicas. Foi pensando em criar uma corrente solidária para ajudar os refugiados de alguma forma que surgiu a campanha
Latinos Unidos, encabeçada pela professora Maria Rafaela Oliveira, 31 anos.

Ela explicou que resolveu fazer um apelo em suas redes sociais para promover algum tipo de ação para ajudar aquelas pessoas. “Fiz isso
depois de ver nas ruas do Comércio uma mãe dando banho no filho com água suja. Fiz a publicação e umas 15 pessoas me procuraram
dizendo que queriam fazer algum tipo de campanha e perguntando como fariam para se mobilizar”, diz, ao acrescentar que, a partir disso,
foi formado um grupo de 43 voluntários.

O grupo buscou informações sobre a situação dos venezuelanos e lançou a campanha nas redes sociais, através de seus perfis e,
também, pelo perfil no Instagram @acao_latinos_unidos. A entrega dos donativos arrecadados será feita no próximo dia 19. “Começamos
com o objetivo de ajudar eles por não possuírem um amparo maior. Mas no abrigo do Estado também há uma carência grande”, reforça.

SAÚDE

Além das doações, o projeto visa levar serviços de saúde aos refugiados como consultas médicas e entrega de medicamentos. Para isso,
o grupo firmou parceria com acadêmicos de medicina e médicos voluntários. Segundo Rafaela, os venezuelanos têm recebido
atendimentos por meio do programa “Consultório na Rua”, da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Porém, a ideia é verificar com o
programa quais são os tipos de atendimento e medicamentos que mais precisam. “Fico com a sensação de que é possível ajudar, que não
precisa ter muito recurso. Basta ter motivação. Está sendo possível através da união e de conseguir sensibilizar as pessoas”.

Campanha Latinos Unidos - Itens que podem ser doados

Produtos de higiene pessoal: toalha de banho, creme dental (adulto e infantil), sabonete (adulto e infantil), escova dental (adulto e infantil),
absorvente, fralda descartável (tamanhos M e G) e cotonete
Produtos de limpeza: água sanitária, sabão em pó e em barra
Colchonetes e sombrinhas
Alimentos: trigo com fermento e arroz
Também são aceitas doações de qualquer quantia em dinheiro para ajudar na compra dos materiais.
As doações serão entregues no próximo dia 19.
Contatos para as doações: Rafaela (91) 99153-3637, João Neto (91) 98158-0400, Beatriz Pantoja: (91) 98063-1179, Silvia (91) 98228-
8209, Fábio (91) 98537-3047

Redes sociais: @acao_latinos_unidos - Instagram

(Pryscila Soares/Diário do Pará)


Açaí: quase 80% dos estabelecimentos em Belém estão fora da norma
Terça-Feira, 02/10/2018, 21:43:05 - Atualizado em 02/10/2018, 23:18:27

A penas 21% dos estabelecimentos de venda de açaí em Belém estão com norma de higiene considerada satisfatória. O resultado
preocupante foi apresentado em reunião realizada na tarde de segunda-feira (1º), no auditório do Banco do Brasil, na avenida Presidente
Vargas.

A Associação dos Vendedores Artesanais de Açaí de Belém (Avabel), em parceria com a prefeitura de Belém, por meio da Secretaria
Municipal de Saúde (Sesma), reuniu batedores de açaí dos distritos de Belém para apresentar os laudos de exames coletados nos
estabelecimentos comerciais da capital e, reconhecer os estabelecimentos que estão cumprindo as normas de higienização do fruto.

Equipes do Departamento de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde (Devisa/Sesma) realizaram este ano, 268 coletas em
estabelecimentos que comercializam a venda do açaí. Destas, 134 coletas foram em locais que já possuem o selo de qualidade “Açaí
Bom”, as demais coletas foram em locais denunciados por meio do telefone: 32361138, da Casa do Açaí.

PREOCUPANTE

De acordo com a gerente da Casa do Açaí, Camila Miranda, o resultado destas 134 análises dos locais que possuem o selo foi o que
preocupou as equipes. “Deste número de estabelecimentos propriamente autorizados para a comercialização, apenas 28 estão com laudo
satisfatório, ou seja, o açaí que pode ser consumido sem causar nenhum prejuízo à população. Os demais, 98 foram considerados
insatisfatórios e, de oito estabelecimentos, nós ainda estamos aguardando os resultados”.

Com este resultado, representando apenas 21% dos estabelecimentos com laudo satisfatório, levantou-se o alerta para a forma que está
sendo feito o processamento do fruto.

“A gente sabe que sem as etapas, especialmente a questão do branqueamento, não vamos ter laudos insatisfatórios”, frisou a Camila.
“Com esse levantamento o que a gente espera é que os vendedores de açaí se atentem para os cuidados, porque a Vigilância Sanitária
fará a interdição dos locais que não estiverem cumprindo as normas, porque aqueles que não têm o comprometimento com a saúde
pública, não devem ficar no mercado”, completou.

O branqueamento é fundamental para evitar a proliferação de microrganismos, como salmonella sp, coliformes fecais e trypanossoma
cruzi, causador da doença de chagas.

Os estabelecimentos que estão tendo as melhores práticas foram: Açaí do Gigante; Açaí do Edson; Açaí Tropical; Açaí da Nena; Açaí do
Gugu; Açaí Mendara; Açaí do Zeca I; Líder Supermercados; Açaí Nativo; Sabor Açaí do Pará; Açaí do Heron e Açaí Tropical.

(Com informações da Agência Belém)


Paravidda precisa de doações

O Grupo para Valorização, Integração e Dignificação do Doente de Aids precisa com urgência de doação de cestas básicas para a
alimentação de pessoas que vivem com HIV e Aids. Com 26 anos de serviço voluntário, a instituição atende 1.500 associados, mantém um
albergue com 16 leitos e distribui cestas básicas mensais para cerca de 500 pessoas. Além disso, os filhos dos atendidos contam com uma
creche com capacidade para acolher 25 crianças. O Paravidda também abriga pacientes de municípios do interior que vêm a Belém para
tratamento médico. O objetivo é melhorar a autoestima, garantir o alojamento digno e a inclusão social de cada um. O trabalho é
sustentado através da doação de alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal, roupas, brinquedos e recursos financeiros.

A sede da ONG fica na Avenida Roberto Camelier, 809, entre Rua dos Timbiras e Avenida Engenheiro Fernando Guilhon, no bairro do
Jurunas, em Belém. Doações por depósito bancário devem ser feitas na Caixa Econômica Federal, agência 0883, c/c 483-5. Para mais
informações sobre como ajudar, os telefones são (91) 3272-4645 / (91) 99188-4257. Falar com Jair Santos.
Com campanha sobre câncer de mama Cristo Redentor terá iluminação rosa
02 OUT 2018 - 12H23

Para marcar o início do Outubro Rosa, campanha para divulgar informações sobre o câncer de mama, O Cristo Redentor será iluminado às
18h de hoje (2), com a cor usada na campanha.

A iniciativa é da Fundação Laço Rosa e terá a presença das embaixadoras 2018: as atrizes Juliana Paes, Isabelle Drummond e Giovanna
Ewbank.

Depois da iluminação do monumento, a fundação fará a Festa Laço Rosa. Será em um hotel da zona sul do Rio de Janeiro, a partir das
20h.

A renda da venda dos convites será revertida para ações da instituição. As cantoras Roberta Sá e Ludmilla e a DJ Ju de Paulla estão entre
as atrações da noite.

A Fundação Laço Rosa, uma instituição sem fins lucrativos, surgiu em 2011 para apoiar as mulheres com câncer de mama, o tipo mais
frequente nas brasileiras.

Além de divulgar informações sobre o tema, a entidade atua na sugestão de políticas públicas para o câncer de mama, na defesa de
direitos de pacientes e no resgate da autoestima.
Por isso, criou o Banco de Perucas Online, um projeto de doação de perucas pela internet para pacientes em quimioterapia. O serviço já
atendeu mais de 6 mil famílias.

Tratamento

Para pacientes com diagnóstico de câncer de mama, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece todos os tipos de cirurgia necessária
dependendo do caso: mastectomias, cirurgias conservadoras e de reconstrução mamária. No tratamento estão disponíveis os serviços de
radioterapia, quimioterapia e hormonioterapia.

De acordo com o Ministério da Saúde, o SUS realiza, anualmente, mais de 623 mil biopsias e cirurgias de câncer, quase 3 milhões de
procedimentos de radioterapia e perto de 1,5 milhão de procedimentos de quimioterapia.

Conforme o ministério, em seis anos os recursos federais destinados para tratamento do câncer no SUS passaram de R$ 2,2 bilhões em
2010 para R$ 4,6 bilhões em 2017.

O Ministério da Saúde informou, também, que reforçou a aplicação de recursos para a realização de exames essenciais ao diagnóstico e
procedimentos médicos, como a punção de mama por agulha grossa, biópsia e exame anatomopatológico. A intenção é aumentar o
número de procedimentos mais precisos para a identificação do tumor.

Prevenção

Conforme o ministério, o SUS tem ações de atenção integral à prevenção e ao tratamento do câncer de mama.

Em 2017, o número de mamografias de rastreamento superou os 4 milhões, sendo que 2,6 milhões ocorreram na faixa etária prioritária
preconizada pela Organização Mundial da Saúde, que são mulheres de 50 a 69 anos.

Até julho de 2018, foram realizadas mais de 2,1 milhões de mamografias, sendo 1,3 milhão nas mulheres de 50 a 69 anos.

A recomendação do ministério é que a mamografia de rotina em mulheres sem sintomas ou sinais de doença em suas mamas
(rastreamento) seja feita na faixa entre 50 e 69 anos, uma vez a cada dois anos.

Em 2017, o sistema de vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico (Vigitel), pesquisa realizada
pelo Ministério da Saúde com mais de 50 mil pessoas nas capitais do país, apontou que 78% das mulheres dessa faixa etária realizaram
mamografia nos últimos dois anos.

Segundo o Ministério da Saúde, o atendimento aos pacientes do SUS é regulado pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde,
responsáveis pelo acesso do paciente de acordo com a sua necessidade, realizando a programação das ações e serviços de saúde e
alocando recursos de acordo com a quantidade necessária de produção nos diferentes municípios.

Fonte: Agência Brasil

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