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Saiba
como prevenir infestações
Aedes aegypti, escorpião, barbeiro, carrapato e roedores trazem incômodos a
população. Entenda como eles se espalham e as melhores maneiras de prevenção
e os tratamentos disponíveis contra algumas doenças que eles causam
Encontrar ratos pelas ruas de Brasília não é surpresa para os cidadãos. Ter um
conhecido que já teve dengue também não é novidade. Estes e outros animais
estão se tornando rotina na vida dos brasilienses e trazendo preocupação
pelas doenças que transmitem ou por serem venenosos. Ao menos cinco
"pragas" estão em evidência nos últimos tempos no Distrito Federal. Entre
elas: Aedes egypt, escorpião, barbeiro, carrapato e rato. O Correio traz uma
lista com informações sobre cada um deles e opções para prevenir
infestações.
(foto: Fábio Bastos/ASCOM IEC)
No DF, há três tipos de escorpiões que aparecem com frequência: amarelo,
amarelo com patas rajadas e preto. O aracnídeo vive em lugares escuros e
úmidos, como bueiros, embaixo de madeiras e pedras. “O Tityus serrulatus,
que é o escorpião amarelo, é um dos mais perigosos do mundo. As crianças e
idosos são o grupo de risco podendo a picada dele levar à morte”, explicou o
biólogo Hugo Netto.
Uma das pessoas que se deparou com o aracnídeo foi o engenheiro civil
Gustavo Catunda, 25 anos, que acabou sendo picado em fevereiro, no
momento em que passeava com o cachorro em uma área do prédio. “Assim
que eu entrei no local fui picado. Senti a dor na hora, é insuportável, vai
subindo por toda perna”. Em um hospital particular, ele recebeu quatro soros
na perna. “A picada só ficou roxa, mas foram mais três dias de dor e
formigamento”, lamentou o engenheiro.
Ana Fonseca, 74 anos, dona de casa, descobriu a doença aos 30 anos, após
realizar exames de rotina. “No meu caso, ele ficou alojado no esôfago. Faço
acompanhamento para ver se a doença se desenvolveu, mas, até o momento,
não avançou. A única coisa que sinto, de vez em quando, é indisposição”,
conta a dona de casa.
Mas o caso de Ana é uma exceção na família dela. A mãe da dona de casa e
outros três irmãos possuíam o protozoário localizado no coração e morreram
por conta da enfermidade. Dois irmãos ainda estão vivos, porém com os
corações comprometidos. Ana conta que a casa em que morava, em Goiás,
era feita de barro e palha, lugares onde o inseto costuma se alojar.
Com a intenção de aproximar a população na causa contra o barbeiro, a
Secretaria de Saúde criou Postos de Informações do Triatomíneos (PIT). Eles
funcionam para que a população capture o barbeiro e o levem até o posto
para que seja avaliado por vigilantes ambientais. “Por vezes, o barbeiro é
confundido com percevejo e também há alguns que não possuem o
protozoário. Se for realmente positivo, a vigilância ambiental faz a aplicação
de inseticidas na residência e vai controlando a população de barbeiro até
acabar (o foco do barbeiro)”, relata o diretor Rafael.
Existem várias formas de retirar os carrapatos da pele. Uma das dicas é passar
querosene em um algodão e passar por cima do aracnídeo. O carrapato vai se
soltar por ter repulsa ao querosene. “Queimar o palito de dente e passar em
cima do carrapato também é válido”, recomenda o biólogo Hugo Netto. Para
quem mora em lugares com muita mata é aconselhado colocar pedras de
enxofre dentro dos sapatos por afastar o animal.
A Vigilância Ambiental realizou 20 inspeções em 2017, por conta de
carrapatos em residências. O órgão afirma que faz a aplicação de inseticidas
para conter a população de carrapatos, porém alerta que para conter a
população do aracnídeo é importante fazer o corte regular de matos, realizar
dedetização com inseticidas ou até mesmo maçaricos regularmente.
São animais noturnos que vivem escondidos e possuem uma dieta não muito
restritiva, por isso, é comum vê-los próximo a lixo. “O rato é um animal
onívoro, o que lhe permite alimentar-se de diferentes tipos de alimentos de
origem animal ou vegetal”, explica o biólogo Hugo Netto.
A Vigilância Ambiental funciona das 9h até 17h. A DIVAL também pode ser
contactada através dos e-mails: dir.dival@saude.gov.br
(mailto:dir.dival@saude.gov.br) vigilanciaambiental.df@gmail.com
(mailto:vigilanciaambiental.df@gmail.com) e o número: 9 96978024.