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Como Pode Um Deus Nascer e Ninguem Saber2 Rev 2
Como Pode Um Deus Nascer e Ninguem Saber2 Rev 2
Essa lista foi muito divulgada na Internet, por tratar-se de uma informação
contundente, demonstrava que Jesus, Cristo se tivesse existido, seria um autêntico
desconhecido, mesmo dos escritores que poderiam ter pisado nas pegadas dele ou
viceversa. Historiadores envolvidos com a religião, a cultura, a sociedade, desde Roma a
Alexandria, não prestaram qualquer informação sobre ele, e muito menos, contaram suas
peripécias fantásticas, coisas absurdas e no mínimo incomuns, o que certamente
impressionariam qualquer um e seria o tema mais discutido na região, por muitos Séculos.
Não era todo dia que um milagreiro fantástico, curador de cegos e paralíticos, que
ressuscitava gente, andava sobre as águas, foi perseguido para ser morto desde a sua
infância, personagem envolvido com a política e a religião romana, crucificado
injustamente, morto e ressuscitado, diante de distúrbios físicos da natureza, onde até os
mortos saíram dos seus sepulcros e andaram pela cidade, aconteciam e ninguém se
importava, falava, escrevia, desenhava e simplesmente não tomava conhecimento. E era o
filho de deus com uma mortal, de virgindade perene, anunciado por anjos, por estrelas
luminosas, a magos que de lugares longínquos souberam e vieram conferir essa coisa
fantástica!
Seu homônimo em feitos, Apolônio de Tianá, que viveu os mesmos anos e frequentou
os mesmos lugares, tinha todas as referências possíveis de uma pessoa conhecida, até
estátuas nos jardins dos imperadores, foi escrito e falado, enquanto Jesus Cristo passou
num silêncio total e acabrunhador... Nem Apolônio que disputava as mesmas pracinhas de
pregação, citou seu concorrente milagreiro em momento algum da história. Só há uma
explicação pra isso. A mais simples, a mais lógica, a mais comum de todas: Esse
personagem é um mito inventado, não existiu de fato, em lugar nenhum, exatamente como
TODOS OS DEMAIS DEUSES E SEMI-DEUSES CONHECIDOS, EM TODAS AS
ÉPOCAS DO MUNDO!
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Então, vamos apreciar os detalhes dessa história, para tirar todas as dúvidas que ainda
possam persistir na sua mente. Todos os personagens citados têm suas biografias na
enciclopédia eletrônica Wikpédia. É só conferir:
# Filon de Alexandria – Nascido 25/30 a/C (antes de Cristo) e falecido por volta de
54 d/C - Estoriador - Filósofo grego de origem judaica. Pertencia a família de sacerdotes.
Escrevia sobre a síntese do judaísmo e da filosofia helenística. Pontos de vista de Filon e
seus conceitos sobre religião, sua teologia e sua ideologia, foram utilizadas na confecção
da Bíblia que conhecemos hoje. Escreveu sobre Deus, Torá judaico, Abrahão, milagres,
Adão e Eva, sobre Flávio Josefo, sobre Gênesis, sobre o Êxodo e outras muitas coisas.
Trinta e três títulos, das obras de Filon, podem ser encontrados no Wikipédia:
Apesar disso Filon nunca mencionou o cristianismo nem escreveu nada sobre Jesus
Cristo
# Paterculus , Caio (ou Marcus) Veleyo (19 a.C – 31 d.C). Historiador romano - O
autor não apresenta uma visão histórica real, embora geralmente de confiança em suas
declarações de fatos individuais acontecidos em Roma. Ele pode ser considerado como um
cronista da corte, em vez de um historiador. Sua cronologia é inconsistente. Em César,
Augusto e acima de tudo, em seu patrono Tibério, ele despeja elogios ou bajulação. Vivia
em Roma nos seus 50 anos de vida. Seus escritos descobertos em 1515, se deterioraram e
se perderam, mas existem obras póstumas e traduções dos seus escritos feitas a partir de
1520. Nunca mencionou cristãos em seus textos e muito menos Jesus Cristo ou seus
milagres.
# Fedro (Caio Júlio Fedro da Macedônia) (15 a.C. – 50 d.C). Fabulista romano
nascido na Macedônia, Grécia. Redigia suas fábulas, normalmente sérias ou satíricas,
tratando das injustiças, dos males sociais e políticos, expressando as atitudes dos fortes e
oprimidos, mas ocasionalmente breves e divertidas. Autor de cinco livros de fábulas em
verso. Na fábula "O lobo e o cordeiro", Fedro deve ter se baseado nos acontecimentos de
sua época para, ao final, como lição de moral dizer que "esta fábula foi escrita por causa
daqueles homens que oprimem os inocentes com pretextos falsos". Viveu na época de
Jesus, poderia ter cruzado com ele no caminho, mas não escreveu nenhum versinho, conto,
fábula, ou referência sobre ele.
# Quinto Cúrcio Rufus (10 a.C - 54 d.C). Foi um escritor e historiador romano, que
viveu presumivelmente sob o reinado do imperador Claudius no primeiro século. Vivia por
lá. Preferiu escrever sobre Alexandre o Grande. Sua única obra preservada é a Historiae
Alexandri Magni Macedonis, uma biografia de Alexandre, o Grande em dez livros. Narra
os fatos sobre as campanhas de Alexandre contra o rei persa Dario III. Os dois primeiros
estão perdidos, e os oito restantes estão incompletos. Nada escreveu sobre Jesus que teria
vivido na mesma época e no mesmo lugar que ele.
A fantástica estória de Jesus, os seus milagres, morte e ressurreição, seria prioridade
para qualquer pessoa chegada à literatura. Por que Alexandre e não Jesus então?
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# Apolônio de Thyana (Tiana) (02 a.C - 98 d.C) Nasceu em Thyana, Capadócia,
morreu em Éfeso aos 100 anos. Foi um filósofo neo-pitagórico e professor de origem
grega. Foi o filósofo mais famoso do mundo greco-romano. Milagreiro e mágico, segundo
a lenda, tinha muitos seguidores. Existem hoje, muitas histórias sobre ele tanto quanto
semelhantes ou mais fantásticas ainda, comparadas às de Jesus, e nessas ambos estiveram
nos mesmos lugares, falando ás mesmas pessoas, de fato, uma lenda tentando dar forma à
outra lenda. Os contos sobre Jesus não fazem referência a Apolônio e vice versa. Consta
que Apolônio não tinha um corpo real, pois sumia e reaparecia em lugares diferentes.
Somente hoje com o conhecimento científico que temos, podemos separar um pouco, a
realidade da fantasia. E aí, não se sabe até aonde vai a verdade, pois sua vida é
documentada por Filóstrato, embora geralmente considerada como um trabalho de ficção
religiosa. Se descartamos a massa de mera ficção que Filóstrato, seu biógrafo, acumulou,
ficaremos com um reformador sincero, altamente imaginativo, que tentou promover um
espírito de moralidade prática.. Ele atraiu um escriba e discípulo chamado Damis, que
registrou os acontecimentos da sua vida. Estas notas, além de cobrirem a vida de Apolônio,
compreendem acontecimentos relacionados a uma série de imperadores, já que Apolônio
viveu quase 100 anos. Devido a algumas semelhanças de sua biografia com os contos
sobre Jesus, a história de Apolônio foi, séculos depois, comparada a do mito. Thyana vivia
em Roma, na mesma época que Jesus teria vivido, ficou famoso e falado. Estátuas dele
foram feitas, escreveu muitos livros e tratados sobre uma ampla variedade de assuntos
durante a sua vida, incluindo ciência, medicina, e filosofia. As suas teorias científicas
foram finalmente aplicadas à ideia geocêntrica de Ptolemeu, de que o Sol revolvia ao redor
da Terra. Algumas décadas após a sua morte, o Imperador Adriano colecionou os seus
trabalhos e assegurou a sua publicação por todo o império. Foi atacado pelos Padres da
Igreja sendo considerado desde um impostor até um personagem satânico e tudo o que se
referia a ele foi destruído. Quer dizer: Existiu! Enquanto que, de Jesus, não se encontra
nada! Embora escrevesse bastante sobre ciência medicina e filosofia, fizesse curas e
praticasse milagres (isso na boca do povo), nunca teve encontros com Jesus, nem fez
qualquer referência a ele, seus apóstolos, nem sobre cristãos. Simplesmente um vazio.
Diferente do que conta a Bíblia. Como é que pode, saberem tudo sobre Apolônio e nada
sobre Jesus?
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diversificada, Plínio, que era um naturalista, não registrou o evento da escuridão na
crucificação de Jesus, assim como não citou os santos que saíram dos sepulcros e andaram
pela cidade e nenhum Jesus. Para ele, se houvesse, teria sido um milagre contrário à
Natureza, o tipo de evento que Plínio não iria desprezar - pois ele era um cético e
racionalista da mais alta ordem.
# Sílio Itálico (25 - 101 d.C). Era um político e poeta épico latino, autor de várias
obras sobre as Guerras Púnicas. Em sua juventude, Sílio foi orador famoso nos fóruns e
mais tarde político cauteloso, sem habilidade ou ambição suficiente para se opor aos
governantes cruéis do seu tempo. Garantiu sua segurança pessoal e sua promoção ao
consulado prostituindo suas habilidades de orador nas farsas judiciárias que amiúde
condenavam as vítimas do imperador. Estava lá na época de Jesus, poderia ter assistido o
seu julgamento no colo da mãe ou ouvido falar e depois mencioná-lo em seus estudos
jurídicos, suas histórias ilustradas sobre injustiças nos julgamentos, mas nada...
# Aulo Pérsio Flaco (34 – 62 d.C). Esse cidadão foi um poeta satírico da Roma
Antiga, para onde foi enviado aos 12 anos, adepto do estoicismo [Rigidez de princípios
morais. Austeridade]. De origem etrusca, mostrou em suas obras, poemas e sátiras, uma
visão de mundo estoica, aliada a um senso crítico forte contra os abusos de seus
contemporâneos. Já aos 16 anos havia desenvolvido amizade com diversos intelectuais da
época, como o próprio Lúcio Aneu Cornuto, além do poeta lírico Césio Basso e o poeta
Marco Aneu Lucano, que viria a ser um generoso admirador de toda a obra de Pérsio.
Também tornou-se amigo de Públio Clódio Tráseas Peto, marido de Árria, parente sua; ao
longo dos dez anos que se seguiram Pérsio e Tráseas Peto fizeram diversas viagens juntos.
Posteriormente encontrou-se com Sêneca, porém não teria se impressionado com o seu
intelecto. Seus textos, que foram especialmente populares na Idade Média, só foram
publicados após a sua morte. Viveu logo após a hipotética crucificação do “rei dos judeus”
e pertencia a uma sociedade intelectual (culta). Eu deveria supor que nessa época a
memória do “mártir da cruz” deveria ainda estar viva. Nem por isso, entretanto, fez uma
poesia, uma satirazinha lembrando o sofrimento do “filho de deus”. Ou quem sabe uma
piada com os cristãos?! Nada... Nem isso...
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# M. Fábio Quintiliano (35 - 96 d.C). Nascido em Calagurris (Calahorra, atual
Espanha). Estudou em Roma, onde primeiro exerceu a atividade de advogado. Tornou-se
conhecido por ter sido professor de retórica e teve como alunos várias personalidades
romanas, dentre as quais o orador romano Plinio, o jovem. Lecionou gramática e retórica
em Roma durante o império de Vespasiano, inclusive sendo pago pelo imperador. Depois
de exercer por vinte anos sua profissão como advogado e professor, retirou-se para
escrever. Ficou famoso pelo “Institutio Oratoria” (95 d.C.), grande obra redigida em 12
volumes sobre moral e virtude. Nos dois primeiros livros Quintiliano trata a educação
fundamental e como se organizava a vida na Roma de seu tempo. Era um cidadão
envolvido com a sociedade romana de sua época, com muitos amigos, mestres e alunos, no
entanto nunca ouviu falar de nenhum Jesus, não o citou em seus textos, nem mencionou
que os cristãos seriam desorganizados ou coisa assim.
14# Flavio Josefo (37 – 100 d.C) - Historiador judaico. A História de Josefo é uma
das mais ricas conhecidas, sua biografia extensa e com grande envolvimento na política e
religião. Seus textos constituem uma fonte preciosa para o estudo da história da Palestina
no primeiro século da nossa era. Forneceu importantes informações sobre os essênios e
outras seitas da Judéia. Silenciou totalmente sobre os cristãos e nunca mencionou Cristo ou
Jesus em nenhuma de suas obras. É claro que Josefo, nascido em 37, não poderia atestar a
existência de Jesus, mas quando escreveu, deveria, obrigatoriamente, haver pessoas que
contassem as histórias de milagres e ressurreição, alguma coisa escrita, uma estátua, um
desenho, uma pintura, que documentasse o que ele haveria de escrever, se tivesse
realmente ocorrido, porque isso nunca aconteceu antes, em lugar nenhum do mundo, salvo
na fantasia dos mitos anteriores. Daí ele nada escreveu nem sobre Jesus nem sobre os
apóstolos, Paulo, Pedro, etc., ou sobre o cristianismo em Roma, na Palestina, no Egito,
fosse onde quer que fosse. Impossível ele não escrever nada sobre isso, um dos seus temas
favoritos. Por isso, os padres falsificaram os seus textos e depois sumiram com o original.
Uma questão de lógica. No entanto os cristãos insistem em duas falsificações criadas no
livro “Antiguidades Judaicas”, já derrubadas pela ciência e pela história. Uma interpolação
de oito linhas apenas (imaginem) bem ao estilo de Lucas, escrito lá pelo ano 93, contando
a vida e morte de Jesus em 8 linhas. Claro que a Igreja Católica sumiu com o original, mas
você mesmo pode ler esse texto falso, analisando o que vinha antes e depois, no livro de
Alfredo Bernacchi, para ver que não têm nada a ver...
Imaginando que eu não tenha razão, restaria saber quem teria contado sobre a estória
de Jesus a Josefo? Suponha! Quem? Um ateu garanto que não foi. Vale isso como prova da
existência do “mestre milagreiro”? Não... De jeito nenhum!...
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ele realizou, não há absolutamente nenhuma menção (em Justus)”. Justus vivia em
Tiberíades, na Galiléia. Seus escritos são anteriores às “Antiguidades” de Josephus, de 93
d.C., portanto é provável que ele tenha vivido durante ou imediatamente após a suposta
época de Jesus, mas é notável que nada tenha mencionado sobre ele. Justo também
escreveu uma crônica do povo judeu, desde Moisés até Agripa II que viveu entre 27 e 100
e nem assim escreveu sobre Jesus, sua morte, sua ressurreição ou seus milagres.
# Marco Valério Marcial (38 – 103 d.C). Poeta epigramático latino. Através de sua
própria obra, depreende-se que, nascido na Hispânia, Marcial partiu ainda jovem para
Roma, onde viveu a maior parte de sua vida. Nesta cidade, manteve relações com
intelectuais de renome, tais como Aruntius Stella, Sílio Itálico, Juvenal, Quintiliano e
Plínio, o Jovem. Algumas tradições consideram-no protegido da família de Sêneca no
início de sua estada na cidade. Também é notória a sua gravitação ao redor das
personagens importantes do governo, em especial o imperador Domiciano, ao qual dedica
vários epigramas [composição poética breve que expressa um único pensamento principal,
festivo ou satírico, de forma engenhosa]. Escreveu poemas épicos sobre as loucuras
humanas e as várias personalidades do império romano, mas nada sobre santos mortos
andando pela cidade. Nunca ouviu falar de Jesus estando lá, aonde ele foi julgado e
crucificado. Por isso não escreveu nem um epigramazinho sobre ele. Será que nenhum
romano deu uma dica para Valério sobre o tal Jesus?
# Díon Crisóstomo (40 – 120 d.C). Foi um orador, escritor, filósofo e historiador
grego do Império Romano, que floresceu no Século I. São retidos oitenta dos seus
discursos. Seu nome vem do grego Chrysostomos, que literalmente significa "boca de
ouro". Durante o reinado de Vespasiano se transferiu para Roma, onde parece ter se casado
e tido uma criança. Criticando o governo de Domiciano e mantendo contato com
conspiradores, foi exilado. Aconselhando-se com o oráculo de Delfos, vestiu um traje de
mendigo e sem outra coisa na mão além de uma cópia do Fédon de Platão e da oração de
Demóstenes A Embaixada, passou a viver como um filósofo Cínico, viajando pelos países
ao norte e leste do Império Romano, visitando a Trácia, Mísia, Cítia e o país dos Getas,
onde sempre foi bem recebido pela persuasão e poder de sua oratória, operando também
atos piedosos. Nessa época Jesus já deveria ser histórico. Não é todo dia que alguém
morre, ressuscita, anda sobre as águas, faz milagres, ressuscita pessoas e some. Mas Dion
nada ouviu a respeito, daí também não discursou, não escreveu nem filosofou sobre o
“Mestre dos mestres”.
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# Publius Papinius Statius (45 - 96 d.C). Foi um romano poeta do Século I (Era a
Prata da literatura latina). Quando Estatius era ainda um adolescente, seu pai mudou-se
para Roma, levando a família, a fim de fazer uma carreira na capital do Império. O poeta
entrou em contato com a corte e fez sucesso, conhecendo Domiciano, que lhe presenteou
com uma villa de campo. Em Roma produziu as obras pelas quais é lembrado hoje: um
poema épico, Tebaida, que narra o conflito entre os filhos de Édipo pelo trono de Tebas;
Silvae, uma coletânea de poemas de circunstância que retratam o ethos e a cultura da elite,
e um épico inacabado, Aquileida, sobre a vida de Aquiles, do qual só chegou a escrever a
primeira seção. Outras obras que compôs foram perdidas; de algumas sobrevive uma ou
outra citação. Voltou para Nápoles pouco antes de falecer.
Era romano, vivia em Roma, palco da aventura cristã, mas ninguém jamais comentou
o assunto por lá. Por isso, nada escreveu sobre Jesus. Nem em latim, nem em grego, nem
em chinês, nem em português.
# Públio Valério Máximo - (século I a.C.- século I d.C.), foi um escritor romano.
Viveu em Roma, na época de Jesus.
Sua obra capital são os nove livros Factorum dictorum memorabilium ("Fatos e ditos
memoráveis"), dedicados ao imperador Tibério. Foi escrito em Roma em 31 d.C. e o seu
fim era elogiar uma série estabelecida de virtudes romanas por meio de anedotas e relatos
tradicionais ou extraídos de historiadores e filósofos. Esta compilação de anedotas serviu
aos oradores para extrair narrações morais com o fim de ilustrar os seus discursos.
Nunca citou os dotes morais de Jesus Cristo, nem de Paulo nem de Lucas, Marcos ou
Mateus, nunca citou a existência de cristãos, nem como piada!
# Tácito o Pensador (56 d.C - 120 d.C). Tácito foi um historiador romano, que viveu
entre 55 d.C. - 120 d.C., nasceu e morreu no sul da França, mas viveu em Roma. Graças a
Tácito, muitas vidas ilustres se tornaram conhecidas. Tácito realizou ampla carreira
jurídica em 81 e chegou a ser magistrado criminal. Um pouco mais tarde, em 88, devido à
sua experiência tornou-se magistrado que administrava a justiça e em 97, cônsul
(magistrado supremo).
Seus dotes oratórios como jurista foram várias vezes reconhecidos, mas foi como
historiador que Tácito alcançou a fama. Entre os anos 100 e 117, escreveu os "Anais",
onde relatou a história dos imperadores romanos desde Tibério até a morte de Nero. Nas
"Histórias", redigidas entre 100 e 110, recriou o período seguinte, que vai até o reinado de
Domiciano Além dessas duas obras monumentais, Tácito escreveu a "Germânia" (em que
trata da vida e da cultura dos povos germânicos). Como escritor, seu estilo combinava a
clareza à eloquência e concisão.
Nunca citou Jesus nem soube se ele caminhou sobre as águas, se ressuscitou mortos,
ou sobre sua crucificação, seu julgamento, morte, ressurreição, sumiço. Nada! A
semelhança do que fizeram no livro de Flávio Josefo, falsificaram dois pequenos
parágrafos e sumiram com o original.
As controvérsias: “No livro XV dos Anais, Tácito descreve a perseguição que Nero
empreende, culpando os cristãos pelo incêndio de Roma. A passagem sobre os cristãos é
considerada por muitos autores a primeira referência pagã à existência histórica de Jesus
Cristo.” – (Wikipédia).
Eis o texto: “De modo que, para acabar com os rumores, acusou falsamente as
pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as
puniu com as mais terríveis torturas. Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi
condenado à extrema punição por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas,
reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente”...
# Eptectus Hermógenes (55 d.C - 135 d.C) Ex-escravo que se tornou renomado
moralista e filósofo e escreveu sobre a “irmandade dos homens” e a importância de se
ajudarem os pobres e oprimidos. Já no Século II, nada escreveu sobre Jesus e seu amor,
que deveria ter sido a sua inspiração se tivesse existido.
# Plínio “O Moço” - Caio Plínio Cecílio, (62 d.C - 114 d.C). O seu legado principal
são as suas litterae curiosius scriptae, 247 missivas (cartas) escritas a amigos, no estilo da
época entre os anos de 97 e 109. Nelas encontramos das melhores descrições da vida
quotidiana, política etc. da Roma Imperial, bem na época em que Jesus deveria ter
existido. As cartas estão agrupadas em dez livros, o décimo volume aborda o tema do
cristianismo primitivo. Esse cristianismo, entretanto não se referia a Cristo Jesus, mas ao
crestianismo de Chrestus dos judeus essênios e de forma lacônica porque o mesmo nunca
existiu. Estas cartas foram escritas durante o seu consulado na Bitínia. São 122 cartas
trocadas com o imperador Trajano sobre como lidar com a questão, e onde é visível a sua
simpatia para com os “crestãos”. Quando Plínio escreveu, já se havia passado 80 anos da
hipotética morte de Jesus. A história de Jesus Cristo (Evangelhos) surgiria 150 anos depois
disso. Assim, Plínio referia-se aos “crestãos” de Chestus, “o Mestre da Retidão” (ou
Justiça) dos judeus essênios que há muito faziam arruaças em Roma. Roma invadiu
Jerusalém em 70, por isso mesmo. Justamente nessa época também surgiu o Apocalipse,
dito de João, na verdade, o original era dos essênios. João Batista nunca escreveu coisa
nenhuma, então o catolicismo criou o João Evangelista e assim misturou tudo. Os copistas
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católicos falsificaram a palavra “chrestãos” para “christãos”, fazendo assim, essa
proposital confusão. De qualquer forma, a palavra Jesus, ou Jesus Cristo, nunca foi
mencionada por Plínio, porque não existia.
# Suetônio - Caio Suetónio Tranquilo (69-141 d.C). Foi um grande escritor latino.
Escreveu os Doze Césares tendo sido contemporâneo na idade adulta apenas de
Domiciano, o último de seus biografados. Suetónio foi um grande estudioso dos costumes
de sua gente e de seu tempo e escreveu um grande volume de obras eruditas, nas quais
descrevia os principais personagens da época. Em “A vida dos imperadores”, com a
história de 11 imperadores, ele conta, em 120 d.C., sobre o imperador Cláudio, que
“expulsou de Roma os judeus que, sob a influência de Chrestus, (dos essênios) viviam
causando tumultos”. Nunca citou nenhum Jesus. Não falou de cristãos, nem de
crucificação, nem de milagres, nem de ressurreição de ninguém, porque também nada
ouviu de ninguém.
# Claudio Lísias (Século I) – Faz parte da lista de Remsburg embora não tenha
encontrado sua real biografia. O nome de Lísias é muito explorado pelos evangélicos,
quando dizem que o mesmo interagiu com Paulo. Veja:
“Comandante militar da guarnição romana em Jerusalém por volta de 56 EC. Como
comandante militar (quiliarca), Cláudio Lísias tinha 1.000 homens sob o seu comando. Seu
nome grego, Lísias, sugere que era grego de nascença. Adquiriu a cidadania romana por
uma grande soma de dinheiro, provavelmente durante o reinado de Cláudio, época em que,
como era costume entre os que procuravam obter a cidadania, ele adotou o nome do
imperador governante”.
Como Paulo não existiu, fica a mentira evidenciada e os textos sem valor histórico.
Ainda assim, apesar desse equívoco proposital, nenhuma menção dele a Jesus Cristo eu
encontrei.
# Pompônio Mela (Século I). Escritor espanhol que viveu em Roma. Nasceu em
Tingentera (Algeciras), no século I d.C., sendo contemporâneo da época do imperador
Cláudio. É autor de um compêndio geográfico que se compõe de três volumes de título
"De Chorographia", que escreveu nos anos 40 do século I. O terceiro livro refere-se às
terras da Hispânia, Gália, Germânia, chega até Ásia e analisa parte do continente africano.
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Embora esta seja uma das primeiras obras onde se realiza uma análise puramente
geográfica, não contém dados técnicos e alguma informação que transmite, resulta
equívoca.
Um dos apartados mais interessantes, são as descrições que realiza dos povos. Seu
estilo literário recorda a Salústio, pela sua complicada retórica, obra que foi fonte de
documentação para muitos autores, desde Plínio, até Petrarca. Durante o Renascimento foi
um dos autores mais admirados da Antiguidade. Em seus escritos nenhuma referência a
Jesus Cristo ou cristãos.
# Theon de Esmirna (100 dC) foi um grego filósofo e matemático, cujas obras
foram fortemente influenciados por Pitágoras (Escola de pensamento). Seus estudos sobre
Matemática foram úteis para a compreensão de Platão. É uma pesquisa introdutória da
matemática grega .
Pouco se sabe sobre a vida de Theon de Esmirna. Um busto criado em sua morte, e
dedicado por seu filho, foi descoberto em Esmirna, e os historiadores da arte datam para
cerca de 135 d.C. Ptolomeu refere-se várias vezes em seu Almagesto a um Theon, que fez
observações em Alexandria , mas é incerto se ele está se referindo a Theon de Esmirna. A
cratera de impacto lunar Theon Senior é em homenagem a ele.
Theon escreveu vários comentários sobre as obras de matemáticos e filósofos da
época, incluindo obras sobre a filosofia de Platão. A maioria destas obras são perdidas. O
único sobrevivente é o seu maior Matemática, útil para a compreensão de Platão. A
segunda obra sobre a ordem em que se deve usar para estudar as obras de Platão, foi
descoberto recentemente em uma tradução árabe. Nehuma referência a cristãos e muito
menos a algum Jesus crucificado.
# Decimus Iunius Iuvenalis (55-127d.C). Poeta e retórico romano, autor das Sátiras.
Conhecido em Inglês. Como Juvenal, era um romano poeta ativo na segunda metade do
Século I e início do século segundo, autor do Sátiras. Os detalhes da vida do autor são
obscuros, embora referências aos seus textos feitas no final do século I e começo do século
II fixem as datas mais remotas de seus textos. De acordo com o poeta Lucílio - o criador
do gênero satírico romano - e também de tradições poéticas que incluem Horácio e Pérsio,
Juvenal escreveu pelo menos 16 poemas em hexâmetro dactílico [formato da composição]
cobrindo de forma enciclopédica os fatos do mundo romano. Apesar das Sátiras serem uma
fonte vital para o estudo da Roma Antiga a partir de um vasto conjunto de perspectivas, as
suas hipérboles e a sua maneira sarcástica de se expressar fazem com que a utilização de
suas declarações seja um fato problemático, para dizer o mínimo. À primeira vista, a obra
poderia ser entendida como uma crítica ao paganismo de Roma, talvez tentando garantir
sua sobrevivência dentro da monástica cristã - um estrangulamento na preservação dos
textos antigos, onde a maioria dos textos antigos foi perdida (queimada pelos católicos).
Nunca citou em seus textos nenhum Jesus, vida, milagres, como nenhum cristão
conhecido.
# Favorino de Arles (80 – 160 d.C.) em Roma. foi um filósofo grego antigo , sofista
da chamada Segunda sofística, que faziam parte de Dio de Prusa, Herodes Atticus, Publius
Aelius Aristides e Luciano de Samósata, apoiado por Imperador Adriano. Ele foi descrito
como um hermafrodita de nascimento. Seu grande rival era o mais jovem Polemon de
Laodicéia, com quem ele teve vários desentendimentos na última parte de sua vida. Sua
obra chegou até nós através de fragmentos citados por Diógenes Laércio, Aulo Gélio,
Philostratus e o Suda. Ele era particularmente hostil ao estoicismo [rigidez de princípios
morais, austeridade].
Teve sua primeira educação em Narbonne Gália (hoje fazendo parte do sul da
França), e depois em Roma durante o principado de Trajano onde completou seus estudos.
Viajou muito para a península italiana, a Grécia e o Oriente Próximo, dava palestras à
maneira dos sofistas antigos, obtendo grande sucesso graças ao vasto conhecimento e
habilidades de especialista em retórica. Ele apertou os laços de amizade com Plutarco,
talvez o mais famoso intelectual da época, Herodes Atticus, com Adriano promotor do
renascimento de Atenas, frontão e Aulo Gélio, a quem era particularmente afeiçoado. No
entanto, dada a sua natureza polêmica, ele foi confinado pelo mesmo Adriano na ilha de
Chios em torno de 130, a partir do qual, no entanto, poderia voltar em 138, ano da
ascensão de Antoninus Pius. De volta a Roma, filmando suas conferências atraindo em
torno de si um novo círculo de discípulos. A data de nascimento, até mesmo a morte, só
podemos especular, na ausência de evidências.
Mesmo estando altamente envolvido na sociedade romana, nunca ouviu falar de Jesus
e seus apóstolos, e assim também não citou nem escreveu nada sobre ele.
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Ptolemeu ignorava totalmente os contos bíblicos do Gênesis sobre a criação divina da
Terra e, se houvesse um Jesus Cristo, ele poderia ter mencionado, no máximo.
# Lúcio Flávio Arriano - historiador Roma antiga (92 - 175 d.C) foi um historiador
da Roma Antiga. Nasceu em Nicomédia (atual Izmit), capital da província de Bitínia, no
que é hoje o noroeste da Turquia. Embora fosse cidadão romano, falava e escrevia em
grego antigo. Sua figura é importante historicamente porque seus trabalhos constituem o
melhor relato sobre Alexandre, o Grande. Se houvesse um Jesus com toda a sua fantástica
estória, um filho de deus, certamente o teria mencionado, mas escreveu sobre Alexandre o
Grande de 320 a.C...
# Aulo Gélio - (125 - 180 a.C.) Autor e gramático latino, possivelmente de origem
africana, provavelmente nascido em, e certamente trazido à Roma.
Ele estudou gramática e retórica em Roma, e filosofia em Atenas, depois retornou à
Roma, onde montou um escritório para tratar de questões judiciais. Entre seus professores
e amigos havia muitos homens distintos: Sulpício Apolinário, Herodes Ático e Marco
Cornélio Frontão. Atuou ativamente no início do segundo século, na parte central da
estória de Jesus Cristo e não fez qualquer referência ao mesmo, nem a qualquer fato
correlato a ele. Como pode, eu não sei... Também não compreendi. Só se atuou na estória
do deus Cristo, que tem nada a ver com Jesus Cristo.
# Luciano - satirista grego (séculos I/II), citou Glycon (ou Glykon) uma
divindadeserpente romana, que era adorada na vila de Abonoteichos, sob o governo do
imperador romano Antonino Pio (86 d.C. - 161). A única menção de sua existência é feita
por ele, que consagrou à divindade um tratado, Alexandre ou o falso profeta, contra o
profeta grego Alexandre de Abonuteichos, que havia inaugurado o culto desta divindade e
que Luciano acusa de fraude. Não fez nenhuma sátira sobre Jesus Cristo.
# Díon Pruseus – Consta de uma lista feita por Remsburg, de escritores do Século I
que não citaram Jesus. Não encontrei fonte confiável sobre sua biografia. Apenas anoto.
# Floro Lúcio (Século I/II) - Florus, século I-século II) foi um historiador romano de
origem africana. Surge referido de várias formas: o primeiro nome quer como Lúcio quer
como Públio, e um dos nomes de família como Aneu ou Ânio. Embora se saiba que
existiam vários autores com nomes iguais ou muito parecidos, a maioria dos historiadores
concorda que estes nomes tratam da mesma pessoa1. Era amigo pessoal de Adriano e
viveu muito tempo em Roma e Tarraco (Hispânia).
É o autor do Compêndio da História Romana, panegírico da glória de Roma e uma
das fontes principais de informação acerca das Guerras Cantábricas. Nada escreveu sobre
Jesus Cristo, nem Jesus, nem Cristo.
# Hermògenes de Frígia - historiador grego (Século I) foi um historiador grego,
autor da história da Frígia, na qual os judeus são mencionados. Mesmo estando envolvido
na história dos judeus, nunca em seus livros mencionou a história de Jesus, seus apóstolos
ou os cristãos. Frígia foi um reino da antiguidade situado na parte central oeste da Anatólia
(atual Turquia). O povo frígio assentou na área desde 1200 a.C., e estabeleceu um reino no
século VIII a.C. A língua frígia sobreviveu até o século VI d.C.
16
e um livro sobre festivais romanos. Apesar de toda essa literatura diversa, nada escreveu
sobre Jesus.
“Agora, tendo confirmado que nossa religião está fundamentada nas escrituras dos
hebreus, as mais antigas que existem, embora seja corrente e nós admitimos inteiramente,
que nossa religião date de um período comparativamente recente - não anterior ao reino
de Tibério, talvez, devamos levantar a questão de suas bases, para não parecer que
ocultamos sua origem sob a sombra de uma ilustre religião [o Judaísmo], a qual possui,
sob todos os aspectos, indubitavelmente, a aceitação da lei.”
Agora, isso aqui vai ficar confuso... E vai precisar de muita explicação e muita
atenção.
Escrever sobre Jesus Cristo não é o mesmo que escrever sobre Júlio César.
Jesus Cristo não existiu e por outro lado, existe uma tonelada de coisas escritas sobre
a sua existência. Inclusive a Bíblia. É complicado. Falsificações, mais falsificações e mais
falsificações, mentiras, invenções, mais mentiras e invenções. As coisas que poderiam
ajudar a provar a sua inexistência foram simplesmente eliminadas. Queimadas pela Igreja!
O primeiro livro que escrevi sobre o assunto, foi um livro investigativo; Sinto Muito,
mas Jesus Cristo não Existiu. Escrevi mais outros. Esse aqui é mais uma investigação do
que um livro para leitura. É diferente de contar a história de uma pessoa que existiu como
Julio César.
Para você entender, vai tem que pensar. Não é só ler. É pensar, raciocinar, usar a sua
capacidade mental para perceber, comparar, usar o bom senso, para finalmente entender.
17
“Um papiro do Novo Testamento é uma cópia de
uma porção do Novo Testamento feito em papiro. O
período, abrange o século um e vinte desses papiros
são conhecidos. Em geral, eles são considerados a
mais antiga e melhor testemunha do texto original do
Novo Testamento”.
Abaixo você encontrará uma lista desses textos encontrados por arqueólogos e
historiadores, em diversas partes do mundo, como sendo os mais antigos conhecidos. As
datas em que foram achados, que presume quando foram escritos, a referência e a
instituição onde estão guardados.
O original completo dessa lista tem muitas páginas mais páginas, e pode ser
encontrado em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_dos_papiros_do_Novo_Testamento
Mas vamos observar apenas as mais recentes. Ano 125 de João, 150 de Mateus, 175
Lucas.
175-
Luke 3-18,22-24;John 115 Vatican Apostolic Library P. Bodmer XIV, XV Vaticano Vaticano
225
Esses escritos eram os que existiam em cada época e não foram aproveitados na
edição final da Bíblia como dizem aí. Você os identificaria melhor se os chamasse de
apócrifos.
Ocorre que o mais antigo encontrado (não importa o que tenham dito diferente) é o de
João, naturalmente escrito antes do ano em que foi encontrado: 125 e 150, seguido de
Mateus 150 e Lucas de 175 a 250.
Preste atenção nesse quadro, porque eu vou fazer muitas referências a ele.
Comecei mostrando que antes de 125 nada, absolutamente nada, existia sobre Jesus
Cristo que morreu na cruz. NEM SOBRE A BÍBLIA, NEM SOBRE O QUE
INVENTARAM DELE. Quando escreveram exatamente, ninguém sabe, mas os religiosos
“garantem” datas mais antigas. Como eles souberam disso, é um mistério, porque você
está vendo o Papiro aí... Está dizendo quando foi escrito? Até como mito Jesus Cristo era
desconhecido, razão pelo qual nenhum escritor escreveu nada sobre ele, como você
acompanhou nas PARTES 1 e 2.
19
Primeira coisa estranha: Um papiro descoberto em 125? Em estado lastimável? Difícil
de entender isso. Cinco versículos intercalados do mesmo capítulo. E 25 anos depois, mais
dois? Do tamanho de dois dedos? Com a fama de falsificadores que eles têm?
Primeiro, suponhamos que no ano 125, da Bíblia, só houvesse 3 versículos.
Encontrados aonde? Não dizem...
Porém, havia 4 mil “evangelhos” escritos, todos diferentes entre si, cada um em uma
congregação diferente, que foram queimados pela igreja. Diante disso, que valor tem 3
versículos esparsos encontrados na mesma época? Como encontrados(?), se havia 4 mil
deles circulando por alí? Seria algo que sobrou da queima? Se for o caso, que valor tem,
haja vista que são escritos do povo místico, que falava de outros Joãos, outros Lucas,
outros Mateus!... E outros sem nenhuma relação com os canonizados da Igreja, e muito
menos com o conto do Jesus Cristo que morreu na cruz.
Não posso compreender também o mau estado que esse pedacinho de papiro se
encontrava, já que foi escrito quase no ano em que foi encontrado, e como alguém guardou
isso? Cadê o restante da Bíblia? Rolos e mais rolos de papiros?! Não existiam, claro! Pois
em 150, não havia ainda nenhuma Bíblia! Isso está provado no livro citado acima.
Eu posso, no máximo, conceber que esse pedacinho de papiro, era semelhante ao que,
oficialmente, séculos depois, foi chamado de João no Novo Testamento. Por que seria esse
diferente dos papiros encontrados em Nag hammadi no Egito, conhecido como livros
apócrifos?
Assim, eu vou concluir pra você de que a terminologia “Um papiro do Novo
Testamento ... período, abrange o século um”... é totalmente forçada, comprometendo a
veracidade de toda a tabela. São apelações mentirosas que tentam dizer que já havia os
textos escritos pelos apóstolos (que sequer existiram) antes do ano 125. Não é fácil lidar
com o cristianismo...
O que eu quero mostrar com isso? Que nem os apologistas, pessoas diretamente
interessadas e defensoras do cristianismo, citaram a existência de Jesus Cristo.
Os fatos marcados entre Parênteses e asterisco,(*nº) serão comentados após o texto.
21
pecado que humanidade tinha, absolvendo-a e permitindo que ela então herdasse a vida
eterna [Tudo deturpado, criado e inventado] .
Marcião propôs um cânon bíblico. Porém, seu cânon só tinha onze livros agrupados
em duas seções, um Evangelho, uma versão do Evangelho de Lucas e dez cartas do
"apóstolo", ou seja, de Paulo, a quem ele considerava como o mais correto intérprete e
transmissor da mensagem evangélica de Jesus. Ambas as seções também foram purgadas
de elementos relacionados à infância de Jesus, a religião judaica e outros materiais que
contestavam a sua teologia dualista. [Paulo nunca citou Jesus, nem antes nem depois,
nem agora!... Nem sei porque copiei esse texto carola. Acho que vou apagar...]
*7 - Marcion nunca afirmou isso, mas o que veio depois no texto. Esse texto está
deturpado, pelo que, quem escreveu, acha que é...
*8 - O Cristo a quem Marcion referia-se era um Deus sem corpo. Jamais poderia ter
sido crucificado.
Parei aqui: Esse é um texto religioso que copiei do Wikpédia, para fazer
referência a Marcion, mas está totalmente deturpado. Não tem nenhum valor
histórico. Vou deixar essa tristeza até aqui, para você saber que existe esse tipo de
coisa. Distorções fantasiosas e mentirosas, feitas para convencer do que eles querem, e
não têm o que mostrar. Então, inventam, falsificam e distorcem. Eu me admiro o
Wikipédia publicar e não fazer nenhuma ressalva, pelo menos...
22
Está aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marci%C3%A3o_de_Sinope
# Marcion ou Marcião era natural de Sinope, no ponto, Ásia Menor, junto ao Mar
Negro, atualmente parte do território da Turquia, segundo relatos era filho de Cristãos,
sendo inclusive seu pai um bispo, tendo sido expulso da congregação pelo próprio pai.
Marcion deixou sua cidade natal em 138 d.c , com destino a Roma, onde tornou-se um
influente Mestre Cristão, pois dominava perfeitamente a arte do convencimento, assim
levando verdadeiras multidões a abraçarem suas doutrinas, sendo um homem de muitas
posses, pois lucrara muito com seus negócios, não hesitou em oferecer uma grande
quantidade de dinheiro para a igreja romana. Quando finalmente mostrou para o que
realmente viera, em 144 d.C, fundou uma escola gnóstica que se opunha contra o
cristianismo ortodoxo, foi afastado da Igreja.
Dessa forma Marcion se entregou a uma grande obra missionária, a fim de propagar
suas ideias heréticas e fortalecer cada vez mais sua igreja, seus esforços foram
recompensados, pois esta igreja cresceu grandemente, tendo se organizado inclusive com
Obreiros e Missionários que não hesitavam em propagar a nova fé dentro do território
controlado pelo Império Romano, Mesopotâmia e Pérsia dando suas vidas para que a
mensagem de Marcion chegasse nos lugares mais ermos, muitos destes Obreiros e
Missionários foram tão fiéis a causa de Marcion, que chegaram inclusive ao martírio, não
negando a sua fé sob hipótese alguma, eram perseguidos e não retaliavam, tinham ainda o
seu próprio credo, Marcion foi uma pessoa altamente organizada, de pensamento positivo
e futurista, pensava ele que a sua igreja seria uma igreja sólida e que duraria quem sabe?
Para sempre, seria a igreja verdadeira e que um dia encontraria com o seu Senhor nos ares.
Ele foi um profundo pesquisar dos escritos do Apóstolos Paulo * [Paulo não existiu e os
textos semelhantes aos atribuídos a ele foram encontrados nas cavernas de Qunram,
pertencentes aos essênios, de muito tempo atrás. Admito a possibilidade de o próprio
Marcion ter-se apoderado desses textos e usado. Há historiadores que dizem que Marcion
inventou Paulo. Eu admito essa hipótese também], daí tenha adquirido essa postura de um
homem que pensava sempre positivo e que tinha promessa de Deus, Marcion com certeza
se apossou dessas qualidades do apóstolo, pois ele se auto intitulou discípulo de Paulo e
23
como tal seria o único capaz de interpretar o que Deus revelara ao seu servo. Pensando
assim Marcion pôde se antecipar a Igreja primitiva no tocante a criação do seu credo, fato
esse só realizado depois das heresias de Marcion.
No entanto, devemos atentar para o fato de que com certeza o próprio Apóstolo Paulo,
se vivo fosse [Nunca existiu] teria sido o mais ferrenho opositor deste seu discípulo, uma
vez que elementos essenciais da fé cristã estavam sendo deturpados pelas falsas ideias de
Marcion, não é a toa que Igreja primitiva não mediu esforços para combater esse movi
mento herético nos primórdios de sua existência.
O que sabemos a respeito de Marcion devemos principalmente aos seus mais notórios
oponentes como Tertuliano e Epifânio, sendo que o primeiro escreveu uma obra em cinco
volumes intitulado: contra Marcião. Pelo que se sabe Marcion escreveu uma obra
apologética sobre seus ensinamentos e sua pessoa, no entanto esta obra perdeu-se no
tempo. [A igreja Católica queimou] Marcion fundou várias igrejas e como o Apóstolo
Paulo sempre viajava visitando suas igrejas, [Paulo nunca fez nenhuma viagem, salvo na
imaginação dos católicos] procurando resolver problemas, bem como fortalecer o
movimento cada vez mais entre os fiéis. Marcion morreu no ano 160 d.C, tendo o seu
movimento [Marcionismo] seguido em frente, persistindo sua igreja no Ocidente aí pelo
século IV d.C, e no Oriente até o século VII d.C, quando desapareceu completamente.
Marcion era do tipo inconformado com o que se lhe apresentava, não respeitava tradições,
e se opunha à tudo que fosse originário do judaísmo.
Marcião não era do tipo que devia ser considerado respeitador de tradições. Antes
valia o contrário a seu respeito.
Marcião negou, por exemplo, a interpretação cristã do Antigo Testamento, a Bíblia da
Igreja primitiva. “O Javé dos judeus - dizia ele - é um deus imperfeito. A criação de Javé
não é uma bênção, mas uma sem-vergonhice! Pois é uma asneira criar o ser humano para
depois lançá-lo à perdição com a queda e, finalmente, levá-lo à salvação”.... Marcião
considerou, ainda, o ato de gerar e de parir uma grande indecência de Deus. Referindo-se à
localização da vagina, afirmou: “?Nascemos entre as fezes e a urina?” (interfaeces et
urinam nascimur).³
Marcion criou um verdadeiro repúdio ao judaísmo, bem como ao seu Deus, o qual
ele chamava de demiurgo, e imperfeito, assim só aceitava a revelação de Jesus Cristo
[Cristo – sem Jesus] como sendo o Deus verdadeiro, [Marcion e os Gnósticos acreditavam
e pregavam o deus Cristo e como todos os deuses, não tinha corpo carnal. Era entendido
assim, e por tal razão, não poderia ser o mesmo Jesus Cristo crucificado. Daí o texto está
distorcido quando escrito “Jesus Cristo” dando a entender que foi o tal crucificado] pois
sua mensagem é a do amor e misericórdia, enquanto que a mensagem do Deus do Antigo
Testamento era de crueldade. Na verdade Marcion não soube compreender a revelação de
Deus no Antigo Testamento e a revelação de Deus através do seu filho Jesus no Novo
Testamento,[da cabeça do escritor] cria ele que o deus do Antigo Testamento não era o
Deus verdadeiro mais sim o deus do Antigo testamento que tinha encerrado a sua criação
debaixo da lei, sendo ele um deus imperfeito, consequentemente este mundo criado por ele
tinha que ter os seus problemas. Assim precisou o Deus verdadeiro se manifestar na pessoa
de Jesus Cristo [conclusão do autor], aí sim este seria o Deus verdadeiro, amoroso e que
usa de misericórdia para com as pessoas, e que veio trazer redenção a raça humana, mas o
deus mau do Antigo Testamento, irado, com a aprovação da obra de Cristo, providenciou a
24
sua crucificação, no entanto a pós a ressurreição Cristo aparece perante o deus mau ou
demiurgo como Marcion chamava e resgatou a raça humana, tornando-se a cabeça de toda
a humanidade. Marcião foi o criador dos termos " Velho Testamento" e " Novo
Testamento".
Marcion rejeitava peremptoriamente os escritos do Antigo Testamento, dessa forma
cria ele ser o instrumento usado por Deus para fazer uma verdadeira limpeza nos escritos
do Novo Testamento, os quais devido uma má interpretação da Igreja primitiva *[O início
do Cristianismo era algo ainda totalmente indefinido, com correntes em diversas direções,
a partir dos judeus essênios de Chrestus (a.C) denominados cristãos, passando pelo deus
Cristo (sem corpo) do início do Século II, até o início da definição da Trindade, de
Tertuliano sendo o Cristo que antes era um deus, passar a categoria de filho de deus,
próximo ao ano 200. Ainda não se falava de Jesus, mas apenas Cristo, que quer dizer
Ungido, e havia outros.], estavam cheios de elementos judaizantes, assim desenvolveu o
que podemos chamar de o primeiro cânon até hoje conhecido, o qual era composto de duas
partes, que ele denominou de: O evangelho, essencialmente composto das partes que ele
considerava como autenticas do Evangelho de Lucas (Sem a parte da natividade de Jesus)
e outra que ele chamou de O apóstolo, continha 10 cartas do Apóstolo Paulo.
Marcion não foi autor de nenhum evangelho, nem tão pouco em sua época foi escrito
algum, o que conhecemos como O evangelho de Marcion, é na verdade uma forma
modificada do Evangelho canônico de Lucas, adaptado a doutrina marcionita, com a
retirada do que ele não aceitava e inclusão do que ele bem entendia e queria. Uma vez que
Marcion negava completamente os Apóstolos de Cristo, chegando inclusive a chama-los
de pseudo-apóstolos, [na verdade, esses apóstolos existiam apenas na imaginação]
alegando que todos foram infiéis, quando da prisão e morte de Jesus, não podia ele aceitar
em hipótese alguma os demais evangelhos, até porque todos os Apóstolos eram Judeus, por
isso Deus levantou à Paulo que era o único e verdadeiro apóstolo de Cristo, para revelar a
verdadeira essência de Deus através dos seus escritos, no entanto a Igreja também havia
interpelado os escritos de Paulo e enxertado os elementos judaizantes, e mais uma vez
Marcion entra na história para promover a limpeza também nas Epistolas Paulinas,
[Você já imaginou um Paulo sem nenhuma personalidade, onde todos mudam o que ele
escreveu?] tendo ele se auto nomeado como representante de Paulo, só ele poderia levar
adiante a obra que o apóstolo teria começado, [claro, considerando que ele criou Paulo, ou
que ele copiou esses textos dos essênios, faz sentido] assim Marcion abriu várias Igrejas e
passou a cuidar deles como Paulo fazia com todas as igrejas que abrira.
Marcion, cria que o cristianismo era uma nova revelação e não tinha nenhuma ligação
com o judaísmo, pelo contrário o cristianismo surgiu para substituir o judaísmo, para ele
Cristo não veio em carne, apenas parecia que tinha um corpo real, uma espécie de
ilusão, [Eu não disse? Agora eles disseram a verdade! Portanto, Cristo jamais poderia ter
sido crucificado!] aí podemos apreciar sua aproximação com o gnosticismo, pregava que o
casamento era corrupto e recomendava uma vida asceta para os seus seguidores.
A vida cristã sincera, para Marcion, é melhor cumprida quando o indivíduo segue o
ascetismo. “Os homens enganam a si mesmos quando se tornam parte do mundo,
esperando, ao mesmo tempo que possam derrotar as obras da carne. É recomendável não
somente que o homem evite a sensualidade, mas também que evite o casamento, que
inevitavelmente é corruptor.”- Marcion.
25
O Marcionismo também utilizava o batismo pelos mortos, que foi citado pelo
Apóstolo Paulo em I Co 15.29, esta prática até onde se sabe através da história, foi
observada pelos montanistas e os marcionitas, além de ser uma prática e importante
doutrina dos mórmons.
O Marcionismo foi um movimento que forçou a Igreja primitiva a se movimentar em
sua defesa, a fim de colocar o verdadeiro Cristianismo de volta ao seu devido lugar, essa
seita herética, trouxe ainda que indiretamente três grandes contribuições para a Igreja, a
saber apressou o processo de formação do cânon do Novo Testamento e credo ortodoxo e a
organização da Igreja.
Os credos são muito importantes para a Igreja seja em que tempo for, na realidade
credo é uma profissão de fé, um conjunto de ideias e opiniões que constituem os princípios
de uma doutrina, assim o credo deve ser obedecido e guardado por todos aqueles que
professam uma determinada fé.
O movimento marcionita ajudou indiretamente na formação desse credo, pois a Igreja
sentindo-se ameaça pelo movimento, o combateu de pronto, porém necessitava de uma
formação sólida para que nenhum outro movimento pudesse ameaçar novamente a sua fé,
então foi confeccionado o primeiro credo ortodoxo no ano de 150 d.C, que ficou
conhecido como credo batismal, tinha o seguinte teor: [etc. etc...]
Este foi o primeiro credo que a Igreja primitiva formulou logo após a investida de
Marcion, com suas ideias heréticas, vindo a ser muito importante pois assim os Cristãos
passaram a ter a sua própria regra de fé e teologia.
O Processo de canonização foi muito importante para a Igreja Primitiva, uma vez que
ela própria só tinha o Antigo Testamento legado do judaísmo, e um monte de textos
populares esparços, todos diferentes entre si. Ela precisava de sua própria literatura. Não
só o marcionismo como também as perseguições promovidas pelo Império Romano
ajudaram a acelerar o processo de canonização das Escrituras do Novo Testamento, [isso
estava acontecendo no ano 150] as perseguições contribuíram porque muitos cristãos eram
mortos por terem rolos das Escrituras, [Cristãos de Chrestus, ainda!] e se eles morriam
eram necessário que morressem por algo que fosse divinamente sagrado, o que não era o
caso, já que a própria Igreja não tinha tentado separar os livros inspirados dos livros
espúrios. [Todos eram provenientes do povo, ajeitados pelos padres] Assim o movimento
marcionita surge também com suas ideias absurdas, ambas tiradas, segundo o que Marcion
bem quis e entendeu, do Evangelho de Lucas e de dez das cartas do Apóstolo Paulo, nesse
sentido o marcionismo contribuiu para acelerar a formação do cânon sagrado do Novo
Testamento.
[Estou entendendo que nessa época a igreja cristã, ainda conhecida como Igreja
primitiva, cristianismo primitivo, não tinha uma linha de seguimento definitivo. Não
existiam os livros que formariam a Bíblia, falava-se em deus Cristo sem corpo e o nome
Jesus conhecido era de mitos populares. As estórias de Jesus eram esparsas, irregulares e
incompletas, ainda estava se formando e havia espaço para outras crendices diferenciadas
entre o povo, como os gnósticos e os marcionitas, além do mitraísmo e os deuses
imperadores. Se tivesse existido um Jesus Cristo conforme a Bíblia conta hoje, certamente
não seria assim. Haveria uma coisa só, uma única linha de conduta religiosa, uma única
história, sem variações, dúvidas ou questionamentos. Toda essa história, contada pelos
próprios religiosos, mesmo forçando muito, deixa claro que não existiu nenhum Jesus
26
Cristo que morreu na cruz, de fato, mas apenas a repetição da mesma estória dos deuses
solares de 5 mil anos. Eu conheço bem esse assunto e já foi dissecado no livro A
VERDADEIRA HISTÓRIA DE JESUS CRISTO, por isso sei quando estão inventando]
Diante não só da heresia de Marcion mais como também de várias outras e
principalmente do gnosticismo a Igreja primitiva foi obrigada a se organizar sobre um só
comando para que assim pudesse reagir melhor não só a estes ataques, mas também contra
os ataques das perseguições, ficando unida ela jamais seria destruída. Pensando assim a
Igreja cada vez mais crescia em torno do seu líder que mais tarde se chamaria Papa, que
significa Papai, termo carinhoso para aquele que teria a obrigação de responder por todos
os cristãos e ainda zelar pela fé verdadeira e pela pureza da Igreja, essa sem dúvida foi
uma contribuição muito importante para Igreja primitiva, pois assim ela conseguiu
sobreviver a vários ataques e sair vitoriosa.
O movimento Marcionita e tanto outros causaram um impacto muito grande na Igreja
primitiva, pois até então a Igreja só tinha uma preocupação que eram as perseguições por
parte do Império Romano. A partir daí foram surgindo movimentos de defesa tais como:
Os Apologistas e Polemitas, que tão bem representaram a Igreja durante esta fase critica.
Assim concluímos que o Marcionismo, ainda que indiretamente, contribuiu para o
fortalecimento do Cristianismo, tanto no seu seguimento literário, ou seja apressou o
processo de canonização das Escrituras do Novo Testamento, quanto no seu seguimento
físico, pois forçou a criação de credo da Igreja, como também sua unidade em torno de um
só líder, o Papa, o que perduram até hoje como verdadeiro legal da Igreja primitiva para a
Igreja da Modernidade. [O primeiro Papa foi São Silvestre I (314-335)].
# Justino (em latim: Flavius Iustinus ou Iustinus Martir) (100 - 165), Apologista
Cristão, também conhecido como Justino Mártir ou Justino de Nablus foi um teólogo do
século II. Seu lugar de nascimento foi Flávia Neápolis (atual Nablus), na Síria Palestina ou
Samaria. A educação infantil de Justino incluiu retórica, poesia e história. Como jovem
adulto mostrou interesse por filosofia e estudou primeiro estoicismo e platonismo.
Justino continuou usando a capa que o identificava como filósofo e ensinou em Éfeso
e depois em Roma. Os trabalhos que escreveu inclui: duas apologias em defesa dos
cristãos e sua terceira obra foi Diálogo com Trifão.
A convicção de Justino da verdade do Cristo [o deus Cristo] era tão completa que
ele teve morte de mártir sendo decapitado no ano 165 d.C..
“Aprendemos que Cristo é o primogênito de Deus [O deus bom que agora já
começava a tomar traços de filho] e que é o Logos, do qual participa todo o gênero
humano” (Justino - Apol. Prima, 46).
“Consequentemente, aqueles que viveram antes de Cristo, mas não segundo o Logos,
foram maus, inimigos de Cristo (...) ao contrário aqueles que viveram e vivem conforme o
Logos são cristãos, e não estão sujeitos a medos e perturbações” (Justino – I Apologia).
Justino, convencido de que a filosofia grega tende para Cristo, "acredita que os
cristãos podem servir-se dela com confiança" e em conjunto, a figura e a obra do
apologista "assinalam a decidida opção da Igreja primitiva em favor da filosofia, em vez
de ser a favor da religião dos pagãos", com a qual os primeiros cristãos "rechaçaram com
força qualquer compromisso".
Justino, em particular, notadamente em sua primeira Apologia, conduziu uma crítica
implacável com relação à religião pagã e a seus mitos, que ele considerava como
«caminhos falsos» diabólicos no caminho da verdade.
Assim, Justino, e com ele os outros apologistas, marcaram a tomada de posição
nítida da fé cristã pelo Deus dos filósofos contra os falsos deuses da religião pagã. Era
a escolha pela verdade do ser, contra o mito do costume.
[Reparou bem? Refere-se ao deus Cristo o deus dos filósofos. Tem nenhum Jesus
Cristo morto na cruz aí na ideia de Justino]
# Taciano ou Taciano o Sírio (120 -180 ) foi um escritor cristão do século segundo e
discípulo de São Justino e fundador da encratismo . Sua vida e doutrina conhecida através
de comentários posteriores de escritores como Irineu , Clemente de Alexandria e Eusébio
de Cesaréia , [carece de fontes?] denunciá-lo como um discípulo do gnóstico Marcion e
fundador encratismo ou inspirador. Apesar da má conta desses autores, ele é um dos
apologistas gregos como o autor de uma defesa do cristianismo: Discurso contra os gregos,
que chegou até nós na íntegra. [Traduzido]
Taciano nasceu na Síria, de uma família pagã, o cristianismo os adotou já idosos. Ele
viajou muito, [carece de fontes?] e foi uma das suas viagens a Roma , onde conheceu
Justin Martir, e foi seu discípulo. Em seu retorno para o leste, por volta do ano 172, fundou
a seita dos gnósticos-Encratites, como relatado por Eusébio (HE IV, 29,1). Taciano, ou
Sírio, Nasceu provavelmente por Volta do Ano 120, em "terra de dois assírios" de Willaim
30
Educados na cultura grega, caráter inquieto, estudou várias religiões e iniciou em seus
mistérios. Mais tarde, por volta de 152, ele conheceu as Escrituras cristãs e tornou-se um
cristão, provavelmente em Roma. Taciano, freqüentou a escola e destacou-se como
brilhante discípulo. É melhor deixar-nos dar informações sobre o seu itinerário cultural. No
cap. 35 de seu Discurso aos gregos, diz: "Nós vamos expor tudo isso, não porque eu
aprendi com os outros, mas porque eu viajei por muitas terras, como professor, professei
suas próprias doutrinas, examino muitas artes e ideias e, finalmente, vivendo em Roma, eu
vi de perto a variedade de estátuas expostas lá. (...) Dando adeus ao orgulho dos romanos,
para falar dos atenienses frio e a sistemas contraditórios de sua filosofia, finalmente
abraçaram a nossa filosofia bárbara ". No cap. 29 da mesma obra, Taciano fala de forma
mais explícita das razões que levaram à conversão ao cristianismo: "Depois de ter visto
tudo isto, e também fazer depois que eu comecei nos mistérios e examinou as religiões de
todos os homens, instituídos por eunucos efeminados, encontrando entre os romanos que
llamam Latiaris Júpiter, que se deleita em sacrifícios humanos e sangue do executado, (...)
entrar em mim, eu comecei a me perguntar como eu poderia ser capaz de encontrar a
verdade. Entre minhas reflexões sérias, caiu em minhas mãos por acaso algumas Escrituras
bárbaras antigas doutrinas dos gregos e que, se considerarmos esses erros são realmente
divinos, tinha que acreditar neles, por causa da a simplicidade de sua linguagem, pela
maturidade dos oradores, para facilitar a compreensão da criação do universo, para a
previsão do futuro, pela excelência dos preceitos e abordar a singularidade do universo.
Com a alma ensinados pelo próprio Deus, eu percebi que eu tinha Hellenic doutrina para a
condenação, o bárbaro, no entanto, eu lutei contra a escravidão no mundo e me afastado de
muitos senhores e infinitos tiranos. Ela nos dá, não o que tinha recebido, mas que, uma vez
recebido, o erro que nós possuímos impediu de continuar".
Após a morte de seu mestre, Justino, cerca de 165, Taciano começou a deixar a Igreja,
inclinando-se Encratite heresia (ou continente). Esta heresia acentua o pessimismo sobre a
queda do homem, despreza o assunto, o casamento é fornicação e defende a abstinência de
carne e vinho. O rigor na observância de que a retirada levou à substituição do vinho pela
água que veio na celebração da Eucaristia. Este costume fez seus seguidores recebem o
apelido de "água".
Irineu de Lyon, para fornecer dados pessoais em Taciano, descreve esta heresia:
"Vindo de Saturnino e Marcion, que encratistas chamam abstinência defendida de
casamento, rejeitando a velha criação de Deus e acusando calmamente faz o homem e a
mulher para procriar homens, tinham introduzido a abstinência do que a que tinha sido
incentivado em sua ingratidão para com Deus que fez o universo, e negou a salvação do
primeiro homem. Eis, então, que foi inventado para ele, quando um certo Taciano foi
introduzido Primeiro esta blasfêmia. último, que tinha estado a ouvir Justino, durante o
tempo em que estava com ele disse tal coisa. Mas, depois de seu martírio, partiu da Igreja,
levantou a idéia de que ele era um professor e inchado, como se fosse diferente de todos os
outros deram caráter particular para a sua escola, eras imaginava invisível, como
discípulos dos Namorados, pregava que o casamento era uma corrupção e prostituição,
como Marcion e Saturnino "(Adv. Haer 1 com 28,1).
Eusébio fala de Taciano em conexão com encratista heresia: ". Esta heresia foi, então,
começando a brotar, a vida introduz uma falsa doutrina, estranha e corrupta a partir deste
desvio, a tradição diz que seu autor era Taciano".
31
De acordo com informações fornecidas Epifanio, Taciano teria voltado para o
Oriente, onde ele abriu as vistas encráticas de Antioquia a Pisídia: "Suceder estes (para
Severians-sticklers) subiu um certo Taciano (...) Em primeiro lugar, como aquele que veio.
Gregos e pertenciam à cultura helênica, foi um companheiro de equipe de Justino, o
filósofo, o homem santo e amigo de Deus. Taciano, em primeiro lugar, enquanto ao lado de
Justino Martir teve bom comportamento e permaneceu na fé, mas, morreu como Justino,
como o cego guiado pela mão e abandonado pelo seu guia, que precepita no abismo por
sua cegueira e não se matar, assim como Taciano. foi origem síria, de acordo com a
tradição que tem vindo para nós, e estabeleceu sua escola desde o início na Mesopotâmia,
(...) para 12 º ano de Antonino, César, de sobrenome Pio. E assim foi indo depois da morte
de Justino a região do Oriente e estabeleceu lá, caindo em ideias mal, ele também
introduziu, seguindo contos dos Namorados, certos princípios e emissores eras. Aumento
da atividade de sua pregação propagação de Antioquia a Daphne para a área da Cilícia e,
acima de tudo, a Pisídia "( Panarion, 46-47).
Taciano morreu, provavelmente em torno de 180, e não em data ignorada.
Das várias obras que Eusébio menciona apenas dois permanecem. O Discurso aos
gregos é um pedido de desculpas ou, melhor ainda, uma polêmica muito apaixonada, é
negligenciado em toda a cultura grega, incluindo as artes. Sobre a relação entre o
helenismo e o cristianismo , ataques de helenismo, alegando que a literatura grega é uma
fonte de erros, contra essa cultura grega enfatizou a superioridade da moral cristã.
O outro trabalho é o Diatessaron , escrito namoro grego entre os anos 165-170, que
consiste de um único elementos do evangelho compostos extraídos dos quatro evangelhos
canônicos, e possivelmente também em uma fonte apócrifa.
Também defende thnetopsiquismo Taciano, [carece de fontes?] morte da alma na
morte do homem não apenas o corpo morre, mas a alma, a ressurreição é a nova criação da
alma a partir do zero.
O texto acima foi copiado de papiros e através de traduções, chegou a mim num
português, quase incompreensível. Achei melhor não retocar o texto, para não tirar a
autenticidade.
Entretando está muito claro que Taciano nunca referiu-se a Jesus Cristo, mas à
religião cristã em si, que como sabemos, nessa época ainda estava engatinhando.
Precisamos, para entender tudo isso, fazer a distinção entre Cristo e Jesus Cristo. São
coisas diferentes, são personagens diferentes. Cristo que dizer Ungido e existiam vários
personagens em várias líguas, como Krishna, Chrestus e o deus Cristo. Jesus Cristo foi um
só. O tal que morreu na cruz e ressuscitou, apesar da estória ser a mesma de muitas
anteriores, o nome identifica uma pessoa só, o mito Jesus Cristo, cujo conto está na Bíblia
e esse nome foi criado em 325 no concílio de Niceia. Portanto tudo o que veio antes era
projeto, e não era conhecido para ser citado por escritores. O nome Jesus foi comum
também na história, mas não pertencia a ninguém conhecido do século I e II. Se alguém
escrever ou mencionar esse nome, nesse período, estará mentindo ou inventando. O
próprio caminho que fez o nome Jesus Cristo, não veio dele mesmo, mas de Cristo apenas
(o Ungido) Somente no final do Século III começou a aparecer, ainda que muito
vagamente, o nome Jesus, após Tertuliano entrar com a estória da trindade. Existia o Deus
mau e o Cristo (deus bom), segundo os gnósticos e Marcion. Eram dois deuses.
32
Com o evento da trindade, houve a necessidade de se achar um filho. Aí, o deus
Cristo passou a ter corpo e ser conhecido como filho de deus. Pra diferenciar colocaram o
prenome Jesus. No concílio de Niceia, a estória estava pronta e batizaram o mito – Jesus
Cristo. De jeito nenhum, isso quer dizer que tal personagem existiu, certo? E Marcion? No
ano 160... Conheceu Jesus Cristo, o milagreiro da Cruz?
# Ireneu ou Irineu de Lyon, - Apologista Cristão (130 — 202) foi um bispo grego,
teólogo e escritor cristão que nasceu, segundo se crê, na província romana da Ásia Menor
Proconsular - a parte mais ocidental da atual Turquia - provavelmente Esmirna.
O livro mais famoso de Ireneu, Sobre a detecção e refutação da chamada Gnosis,
também conhecido como Contra Heresias (Adversus Haereses, ca. 180 d.C.) é um ataque
minucioso ao gnosticismo [Marcion era um gnóstico], que era então uma séria ameaça à
Igreja primitiva e, especialmente, ao sistema proposto pelo gnóstico Valentim. Como um
dos primeiros grandes teólogos cristãos, ele enfatizava os elementos da Igreja,
especialmente o episcopado, as Escrituras e a tradição. Ireneu escreveu que a única forma
de os cristãos se manterem unidos era aceitarem humildemente a autoridade doutrinária
dos concílios episcopais.
Seus escritos, assim como os de Clemente e Inácio, são tidos como evidências iniciais
da primazia papal [ainda não havia um papa]. Ireneu foi também a testemunha mais antiga
do reconhecimento do caráter canônico dos quatro evangelhos. [Isso já no final do 2º
Século].
Eu não sei o que diziam os quatro evangelhos nessa época, pois estavam ainda em
formação, mas canonizados, mesmo foi só no Concílio de Niceia em 325, Século IV.
Uma coisa é certa: Ireneu não mencionou Jesus Cristo em nenhum momento. Pode
até ter mencionado o deus Cristo sem corpo, ou um Cristo que começou aos poucos a ser
considerado o Filho bondoso do Deus do Velho Testamento, e ganhar corpo humano. Essa
transição se deu no Século III
33
# Marcos Minúcio Félix (entre 150-270 dC.) – Apologista Cristão, foi um dos
primeiros apologistas latinos do Cristianismo.
De sua história pessoal, nada se sabe, e até a data em que ele escreveu só pode ser
inferida por aproximação. De Viris Illustribus de Jerônimo, no capítulo 58, fala sobre ele
como "Romae insignis causidicus", embora seja provável que ele esteja apenas
melhorando um pouco a expressão utilizada por Lactâncio, que se referiu a ele como "non
ignobilis inter causidicos loci".
Hoje em dia ele é conhecido exclusivamente por seu "Octavius", um diálogo sobre o
Cristianismo entre um pagão, Caecilius Natalis, e um cristão, Octavius Januarius.
Octavius é claramente anterior à obra Quod idola dei non sint de Cipriano, que se
utiliza dele. Quão anterior, porém, só é possível ser determinado em relação à obra
Apologeticum, de Tertuliano. Desde a exaustiva defesa de A. Ebert em 1868, repetida em
1889, a prioridade de Minucius é geralmente aceita. As objeções podem ser encontradas no
artigo na Dicionário de Biografias Cristãs de G. Salmon.
[Mais um apologista cristão que não falou nem conheceu de Jesus Cristo]
36
Cristo. Tentando explicar e justificar como deveria funcionar essa crença]
Tertuliano, apesar de ter dotado a teologia trinitária dum vocabulário preciso, e de ter
procurado a exactidão, não se livrou dalgumas ambiguidades e deficiências.
Tertuliano formulou algumas doutrinas relativas à pessoa de Cristo, [aqui agora, o
Cristo começa a criar corpo] que haviam de ser reconhecidas mais tarde em Concílios, de
tal modo que podemos dizer que a sua cristologia tem os méritos da sua teologia trinitária,
sem os seus defeitos. [O que quer dizer isso? Que o evento da Trindade forçou o deus
Cristo a ter um corpo para poder ser o filho] Tertuliano afirma com clareza as duas
naturezas de Cristo, sem confusão entre as duas, nem redução de alguma delas. Nisso,
proclama já o que mais tarde havia de ser solenemente afirmado no Concílio de
Calcedónia (451).
Na sequência da sua cristologia, Tertuliano acentua que Maria deu realmente à luz o
Verbo Encarnado. Reconhece que ela era virgem quando concebeu mas, para lutar contra a
cristologia doceta, que defendia que o nascimento de Jesus tinha sido apenas aparente,
nega a virgindade de Maria no parto e após o parto (pois isso parecia-lhe dar argumentos
ao adversário). Do mesmo modo, entende que os “irmãos de Jesus” são filhos de Maria.
[Aqui está: Você acabou de ler, contado por eles mesmos, como foi montada a figura
de Jesus, como foi e como deveria ser concebido. Alguns achavam que o nascimento de
Jesus deveria ser apenas aparente, mas Tertuliano e dizia que Maria havia dado a luz a
Jesus, mas que não era virgem, nem antes nem depois. A dúvida permanecia porque em
mitos anteriores, os salvadores nasceram de mães virgens e eles tinham que definir essa
questão. (Veja Deuses Solares). Sabe quando foi isso? Início de Século III!... Em 325,
Concílio de Nicéia eles decidiram que Maria era virgem permanentemente, e que Jesus não
teve irmãos. Você gostaria de fazer alguma modificação também? Está em tempo, antes
que o cristianismo se acabe diante da cultura e da ciência.
Apesar de tudo, Tertuliano proclama Maria como a nova Eva.
Tertuliano considera a Igreja como Mãe, numa expressão de extremo respeito e
veneração. Tal como Eva foi formada da costela de Adão, também a Igreja teve a sua
origem na chaga do lado de Cristo. [refere-se ao Cristo morto na cruz – Aqui já mudaram
de deus Cristo para o filho Cristo. Ainda não chegamos ao Jesus Cristo] A Igreja é guardiã
de Fé e da Revelação. Assim, as Escrituras pertencem-lhe, e só ela mantém o ensinamento
dos Apóstolos e pode transmiti-lo.
[HEI! ACORDE! VOCÊ AINDA TEM NOÇÃO DO QUE ESTÁ LENDO? DIGA:
ESSES CARAS SÃO DOIDOS, ABOBALHADOS, OU DOENTES MENTAIS?]
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último é uma obra importante, uma defesa da doutrina cristã como um sistema harmonioso
e lógico.
Lactantius foi criticado pelos cristãos por suas crenças heterodoxas, no entanto
entendido que parecia ser os princípios essenciais da religião cristã. Ele escreveu em prosa
Ciceronian retórica (ele foi chamado de Cícero cristão), num tom persuasivo bastante
controversa, tentando justificar a fé pela razão e não pela autoridade. Uma exceção a este
estilo de escrita é encontrada em seu De mortibus persecutorum (sobre a morte dos
perseguidores) escrito em Gália, em 318, logo após o triunfo do cristianismo. É uma
descrição chocante das posições sucessivas dos imperadores que perseguiram os cristãos,
sobretudo na época de Lactâncio.
Lactâncio e Cosmas Indicopleustes são os dois únicos escritores cristãos da
antiguidade e da Idade Média do que é claro que mantiveram a idéia de uma Terra plana.
[conforme Isaías 40:22]
Você viu Lactâncio falar algo sobre Jesus Cristo aí? Nem eu...
# Arnóbio (em latim: Arnobius; morto em 330 d.C.), também conhecido como
Arnóbio de Sica, foi um apologético da fase inicial do cristianismo, que viveu durante o
reinado do imperador Diocleciano (284 - 305) .
De acordo com a Crônica de São Jerônimo, Arnóbio, antes de sua conversão, era um
retórico de renome em Sicca Veneria (atual Le Kef, na Tunísia), um grande centro cristão
na África Pró-consular, e creditava sua conversão a um sonho premonitório. Arnóbio
escreve de maneira desdenhosa sobre os sonhos no único livro seu existente, então
especula-se que Jerônimo possa ter projetado sua própria opinião a respeito do conteúdo
dos sonhos. De acordo com Jerônimo, para vencer as dúvidas do bispo local a respeito da
seriedade de sua fé cristã, Arnóbio escreveu (circa 303, de acordo com as evidências em
IV:36) uma obra apologética em sete volumes, que São Jerônimo dá o nome de Adversus
Gentes, mas que é chamada de Adversus Nationes no único manuscrito existente hoje em
dia, do século IX. A referência de São Jerônimo, seu comentário de que Lactâncio fora um
pupilo de Arnóbio e os tratados que sobreviveram são tudo que se sabe sobre Arnóbio.
[Apologista Cristão!... E já estamos no Século III. Só rindo].
Ao elaborar esse livro, percebi que grande parte dos que afirmam que Jesus Cristo é
um mito, vieram, justamente do serviço religioso. Teólogos, Padres, Pastores, Reverendos,
Bispos, Ministros, Sacerdotes, Missionários, Jesuítas etc, de alguma forma envolvidos com
39
os dados religiosos, o que lhes facilitou a pesquisa e a própria conclusão. Para você
perceber esse detalhe interessante, vou escrever suas biografias em azul, Ok?
# Thomas Paine – 1737 - A Idade da Razão 1795. Panfleteiro que fez o primeiro
apelo à independência dos Estados Unidos (Bom Senso, 1776; Direitos do Homem,1791),
Paine derramou sátiras virulentas nas contradições e atrocidades da Bíblia. Como muitos
revolucionários americanos, Paine era deísta: "Eu não creio na fé professada pela igreja
judaica, pela igreja romana, pela igreja grega, pela igreja turca, pela igreja protestante ou
por qualquer outra de que tenha notícia... Cada uma destas igrejas acusa a outra de
descrença; e de minha parte eu descreio de todas.” [A palavra ateu ainda não existia
# Conde Volney, escreveu em 1787, “As Ruínas”; ou, Meditação sobre as revoluções dos
impérios (Ruína dos Impérios). Constantin-François de Chasseboeuf, conde de Volney,
(nascido em 3 de fevereiro de 1757, Craon, França , morreu 25 de abril de 1820, Paris),
historiador e filósofo, cuja obra Les Ruines Sintetizou o pensamento histórico e político
racionalista do século 18. Pesquisador napoleônico, viu com seus próprios olhos
evidências de precursores egípcios do cristianismo, apontando os caminhos falsos ditos
percorridos por Jesus. Após um interesse precoce pela história antiga e línguas, Volney
viajou no Egito e na Síria, depois que ele escreveu em 1787, Voyage en Syrie et en Égypte,
2 vol. Em 1791 sua obra mais influente apareceu, Les Ruines, OU Méditations sur les
Révolutions des impérios, buscando as origens da sociedade civil a sociedade e as causas
de sua dissolução, ele viu a revolução como resultado o abandono dos princípios da lei
natural e da religião, igualdade e liberdade. Em “As Rumas de Palmira”, após regressar
41
dessa longa viagem de pesquisas sobre Antigüidade clássica pelo Oriente Médio, elaborou
o trabalho acima referido, no qual nega a existência física de Jesus Cristo.
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Admite que os quatro Evangelhos são arranjos ulteriores de escritos perdidos. Elimina a
narração histórica, considera inadmissível os milagres e contradições. E endossa os
resultados de investigações da Universidade de Tübingen.
# Ralph Waldo Emerson, (1803, Boston USA - 1882, Concord, Massachusetts) foi
um famoso escritor, filósofo e poeta estado-unidense.
Emerson fez seus estudos em Harvard para se tornar, como seu pai, ministro religioso.
Foi pastor em Boston mas interrompeu essa atividade por divergências doutrinárias sobre a
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eucaristia. Em 1833 viaja pela Europa e encontra Mill, Coleridge, Wordsworth e Carlyle,
cultivando uma profunda amizade com este último. Foram muitas as suas obras e Ensaios.
Inicialmente cristão trinitário e posteriormente ministro unitário, defendeu que Jesus
era um “verdadeiro profeta”, mas que o cristianismo institucionalizado era um
“despotismo oriental”: “Nossas escolas dominicais, igrejas e ordens monásticas são jugos
sobre nossos pescoços." De volta aos Estados Unidos, começou a desenvolver sua filosofia
"transcendentalista", exposta em obras como Natureza, Ensaios e Sociedade e solidão. O
clube transcendentalista de Concord, ao qual pertenciam entre outros Thoreau e Margareth
Füller, e cujo órgão oficial era a revista The Dial, exercia grande influência sobre a vida
intelectual americana do século XIX.
# Joseph Ernest Renan (1823 Tréguier —1892 Paris) foi um escritor, filósofo,
filólogo e historiador francês. Iniciou seus estudos no colégio eclesiástico de sua cidade
natal (1832-1838). Em 1838 obteve uma bolsa no pequeno seminário de Saint-Nicolas-
duChardonnet, em Paris, de onde passou para a Casa de Issy (1841-1843), e depois para
Saint-Sulpice (1843-1845), onde aprendeu hebraico. Entra em crise de vocação sacerdotal
no contacto com a escolástica e a exegese da Bíblia, escrevendo mais tarde Souvenirs
d'enfance et de jeunesse (Lembranças de Infância e de Juventude, 1883) sobre esta sua
"crise religiosa". Tinha então 21 anos.
Começa a escrever, com 25 anos, L' Avenir de la science (O futuro da ciência), obra
que só virá a publicar quarenta anos mais tarde, em 1890, onde rejeita todo o sobrenatural,
afirma a certeza de um determinismo universal e apresenta um culto quase místico da
ciência positiva.
Em 1848, conquistava uma posição na Universidade, em 1851 entra para a Biblioteca
Nacional. Torna-se colaborador das "Revue des Deux Mondes" e "Journal des Débats", em
1853, recolhendo depois artigos em Études d'histoire religieuse (1857) e Essais de morale
et de critique (1859). Entretanto, em 1856, casou a sobrinha do pintor Ary Scheffer.
Em 1860-1861, cumpriu uma missão arqueológica na Fenícia. Foi nesta ocasião que
concebeu a obra "Vida de Jesus" e lançou sobre o papel a sua primeira redação. Em 1862
foi nomeado professor de hebraico no Collège de France. Em 1864-1865, uma segunda
viagem ao oriente o ajudou a preparar a seqüência, que ele meditava, da ‘Vida de Jesus’,
uma das obras mais célebres do século XIX, rapidamente traduzida em quase todas as
línguas. Renan era o primeiro na França a vulgarizar a exegese alemã de David Friedrich
Strauss, segundo a qual a vida de Jesus nada tinha de intervenção sobrenatural. Em 1863,
inicia a sua História das origens do Cristianismo (1863-1883), rejeitando toda a noção de
mistério.
Os eventos de 1870-1871 o inspiraram a escrever e publicar a obra Reforma
intelectual e moral (1871). Membro da Academia de inscrições desde 1856 (tinha recebido
dela em 1847, o prêmio Volney), Renan foi eleito em 1878 para a Academia Francesa; em
1884, reintegrado na Universidade, tornava-se administrador do Collège de France. Os
estudos orientais viriam a ser o eixo mais importante dos seus trabalhos. Como Filólogo,
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Renan publicou a História Geral das Línguas Semíticas (1855), e traduziu, com estudos de
introdução, 3 livros do antigo testamento, Job (1858), o Cântico dos Cânticos (1860),
Eclesiaste (1881).
Da sua vasta produção, considerou-se nos círculos agnósticos e ateus que a sua parte
menos sólida era a crítica do Novo Testamento, vista como pouco conclusiva. As Origens
do Cristianismo ou A História de Israel foram bem aceites nesses sectores de opinião.
Biografia, atividades e obras de Renan são muito extensas. [Interessante como o
conhecimento da religião transforma os religiosos em descrentes.
# Robert Green Ingersoll - (Condado de Yates, 1833 — Dobbs Ferry, 1899) foi um
livre pensador norte-americano do século XIX, um orador e líder político norte-americano,
crítico da religião cristã, notável por sua cultura e defesa do agnosticismo.
Os discursos inflamados de Ingersoll logo fizeram dele o mais requisitado orador em
favor dos candidatos republicanos e de suas causas. Sua carreira como jurista foi
destacada. Ele montou uma defesa bem sucedida de dois homens falsamente acusados no
escândalo Star Route, talvez o mais controvertido processo político do final do século
XIX. Mas foram seus discursos privados que o tornaram famoso. Em turnês frequentes em
percorreu os EUA de costa a costa e discursava perante plateias que lotavam casas de
espetáculo, falando sobre tópicos que variavam de Shakespeare, ciência e religião. Numa
época em que a oratória era a forma predominante de entretenimento público, Ingersoll era
o inigualável mestre dos oradores americanos.
"De acordo com 2 Samuel 24:11, Davi fez um censo do povo. Isto gerou a ira de
Jeová e, como punição, ele permitiu que Davi escolhesse entre sete anos de fome, uma
viagem de três meses perseguido pelos inimigos ou três dias de pestes. Davi, tendo
confiança em Deus, escolheu três dias de pestes; e então, Deus, o piedoso, para vingar os
erros de Davi, matou setenta mil homens inocentes. Diante das mesmas circunstâncias, o
que o diabo teria feito?"
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"Parece-me que tudo o que é necessário para convencer uma pessoa razoável de que a
Bíblia é uma simples invenção humana - uma invenção de bárbaros - é lê-la".
"Eu não posso crer num ser que criou a alma humana para o sofrimento eterno" Em
1872, escreveu Os Deuses. “Sempre me pareceu que um ser vindo de outro mundo, com
uma mensagem de infinita importância para a humanidade, deveria pelo menos ter escrito
tal mensagem de seu próprio punho. Não é admirável que nenhuma palavra foi jamais
escrita por Cristo?” [Cristo era analfabeto, esqueceu? Um analfabeto para trazer uma
mensagem aos homens cultos da época]
# Kersey Graves, 1875, escreveu Os Dezesseis Salvadores Crucificados do mundo
(ou o Cristianismo Antes de Cristo) é um livro de 1875 escrito por Kersey Graves . Ele afirma
que Jesus não era uma pessoa real, mas foi uma criação em grande parte baseado em histórias
anteriores de divindades ou homens-deuses salvadores que tinham sido crucificados , e desceu
para e ascendeu do submundo. Kersey viu um fundo pagão através das invenções cristãs,
embora raramente citasse fontes para suas conclusões avançadas. [Não existem fontes de
pessoas que não existiram!] Diz o Autor do Wikipédia: “O livro é muitas vezes usado como
fonte de muitos mitos escritores hipótese de Jesus, incluindo Acharya S , Tom Harpur e John
G. Jackson . Sua precisão tem sido questionada por tanto cristãos e estudiosos ateus, com o
consenso é que o livro é não escolado e não confiável”.
O fato de que nenhuma história, sagrado ou profano, entre as três centenas existentes
dessa época, faz a mais leve alusão a Cristo, ou qualquer um dos incidentes milagrosos
enxertados em sua vida, certamente prova, com uma força de convicção que nenhum lógica
pode derrubar, nenhum sofisma pode contradizer, e não o ceticismo honesto pode resistir, que
nunca houve tal milagrosamente dotado ser como seus muitos discípulos ortodoxos afirmam
que foi. O fato de que Cristo não encontra lugar na história da época em que viveu, que
nenhum acontecimento da sua vida está registrado por qualquer pessoa, salvo os seus próprios
biógrafos interessados e preconceituosos, instala essa conclusão, além de contestar ou críticar,
que as realizações divinas atribuídas a ele, são nada além de fábula ou ficção. Ele não só
prova que ele não era milagrosamente dotado, mas prova que ele não foi sequer naturalmente
dotado de um grau tão extraordinário para torná-lo um objeto de atenção geral.
Seria uma anomalia histórica sem precedentes, que Cristo deve ter realizado qualquer dos
atos extraordinários atribuídos a ele nos Evangelhos, e nenhum historiador romano ou grego, e
nem Philo nem Josefo, que tanto escreveram naquela época, e ambos viveram quase no local
onde se diz ter sido testemunhado, e ambos gravação minuciosamente todas as manifestações
religiosas da época e do país, sem fazer a menor menção de um deles, nem os seus autores de
renome. Tal fato histórico expulsa a última sombra da fé em sua realidade. - Kersey Graves.
# Bronson C. Keeler, 1881, escreveu A Short History of the Bible - Pequena História
da Bíblia. Uma exposição clássica das fraudes cristãs. A Bíblia inteira está saturado com
temas mitológicos comuns, desde a criação e mito dilúvio ao nascimento virgem, e
ressuscitou a mitologia do herói. Do inglês:
Keeler iniciou seu livro assim:
“Pegue sua Bíblia e apenas segurá-la em suas mãos. Agora pense sobre o quanto este
livro realmente significa para você. Enquanto você pensa sobre o seu valor, considere o
fato de que este livro, que chamamos de Sagradas Escrituras, é o livro mais sangrento de
toda a história”.
*As histórias dos patriarcas do Antigo Testamento são conhecidos como "templo
lendas" para melhorar a história do povo hebreu e são principalmente de ficção.
*Os evangelhos não foram escritos por alguém que conhecia Jesus pessoalmente.
*O 'Cristo' mitos e as fórmulas são cópias diretas de mitos Zoroastrian adotado pela
seita Jesus.
*Esses fatos, com os outros, são conhecidos há anos, e ensinado por estudiosos
respeitados internacionalmente das principais universidades em todo o mundo. (Nota:
Esse livro existe apenas em PDF e inglês)
# Abraham Dirk Loman, (1823 a 1897) foi um teólogo holandês, professor de 1856
até 1893. Loman era o filho de um ministro na igreja luterana holandês . Ele começou a
estudar teologia em 1840 e tornou-se um ministro em 1846. Em 1856, ele se tornou um
professor na Luterana seminário em Amsterdam. Loman perdeu gradualmente sua visão no
início da década de 1870, mas continuou trabalhando. Desde 1877, ele também foi
professor de teologia na Universidade de Amsterdam até sua aposentadoria em 1893.
Ensinou quase todas as disciplinas de teologia, mas concentrou-se depois de 1867 sobre o
Novo Testamento e literatura cristã primitiva. Ele escreveu um livro sobre o fragmento de
Muratori, publicado principalmente em revistas. Suas opiniões em sua maioria
concordaram com a escola de Tübingen. Loman causou grande consternação em uma
palestra pública em 13 de dezembro de 1881 no prédio da Gemeente Vrije, onde ele
afirmou que Jesus não é uma figura da história e que tudo o que sabemos sobre ele é ficção
do século segundo. Em seu Quaestiones Paulina (1882, 1883, 1886), declarou que todas as
epístolas paulinas datam do segundo século. Seus argumentos eram de que as epístolas
paulinas não foram citadas por Justino Mártir e que as primeiras referências datáveis são
48
de Marcião. Ao perder a visão, Loman acabou enxergando através das trevas da história da
igreja.
# Samuel Adrianus Naber, 1886, Com Allard Pierson ele publicou Verisimilia:
Laceram Conditionem Novi Testamenti (Amsterdam 1886), que argumentam que o texto
nas cartas de Paulo, em muitos lugares, foram mutilados, e propõe o que provavelmente
deve ter sido. Finalmente Naber deu uma edição de seis volumes das obras completas de
Flavius Josephus, e escreveu Verisimilia. Laceram Conditionem Novi testamenti
(Amsterdam 1886), em que afirmam que o texto nas cartas de Paulo, em muitos lugares
estão mutilados. Classicista que viu mitos gregos escondidos dentro das escrituras cristãs.
# Gerald Massey, 1886, escreveu O Jesus Histórico e o Cristo Mítico. 1907. Massey
era um crente na evolução espiritual, ele alegou que a teoria da evolução de Darwin estava
incompleta sem o espiritismo: A teoria contém apenas uma meia explicação das origens do
homem e as necessidades de espiritismo para a sua realização e concluí-lo.
Um dos aspectos mais sensacionais dos escritos de Massey foram os paralelos que ele
desenhou entre o deus cristão Jesus de Nazaré e do deus egípcio Horus. Essas comparações
são principalmente contidas em seu livro A Gênese Natural. Massey escritos sobre este
assunto têm influenciado diversos autores posteriores, tais como Alvin Boyd Kuhn, Harpur
Tom, e Acharya S. [Quer dizer: Era tudo mito!]
# Rudolf Steck, 1888, escreveu A Epístola aos Gálatas investigada quanto à sua
pureza e uma Observação Crítica das Principais Epístolas Paulinas. Estudioso radical suíço
que classificou todas as epístolas paulinas como falsas.
Nota: Seus livros estão editados em gráfica e são vendidos. Não deu para coletar dados.
# Willem Christiaan van Manen, (Noordeloos, 1842 até Leiden, 1905) foi um
teólogo holandês. Foi professor na literatura cristã primitiva e exegese do Novo
Testamento na Universidade de Leiden (1885-1903) e pertencia à escola holandesa da
Crítica Radical. Professor em Leiden e mais famoso dos Radicais Holandeses, um clérigo
que não acreditava na ressurreição física de Jesus Cristo. Depois de resistir à conclusão por
vários anos, van Manen admitiu que nenhuma das epístolas paulinas era genuína e que os
Atos dos Apóstolos se baseiam nas obras de Josefo.
Em 1865 tese de doutorado de Van Manen em Utrecht sobre a autenticidade de 1
Tessalonicenses concluiu que esta era uma verdadeira carta de Paulo de Tarso. Mas em
1889, ele escreveu um comentário em que ele concordou com um estudo realizado por
Rudolf Steck e com AD Loman, que todas as epístolas paulinas foram pseudepigraphs. O
trabalho principal de Van Manen "Paulus", foi publicado 1890-1896. O primeiro volume
tratava de Atos, e uma teoria do desenvolvimento do cristianismo no primeiro séculos. Ele
argumentou que os Atos era dependente de Flavius Josephus e outras obras, e que lhe é
atribuído para o segundo quartel do Século II.
50
descrevia-se como agnóstico, mas mais tarde ele preferiu intitular-se ateu. Recebeu seu
nome em homenagem a São José, pois estava destinado por seus pais a seguir carreira
religiosa (ironicamente, seu sobrenome significa "filho do abade"). Entrou para o
seminário da ordem dos Franciscanos em 1883, aos 16 anos, e logo sua inteligência
sobrepujou a de seus professores, os quais, segundo relatou, começaram a temê-lo e não
queriam ensinar-lhe mais nada.
Em 1890 foi ordenado sacerdote com o nome de Padre Antony. Estudou Filosofia e
História Eclesiástica na Universidade Louvain, (Bélgica), mas o regulamento de sua ordem
impediu-lhe de diplomar-se. Designado professor de Filosofia escolástica, em 1895 ele
tornou-se reitor do Buckingham College. Desiludido com o exercício do sacerdócio, na
manhã do Natal de 1895 ele declarou-se "doutrinariamente falido". Após 13 anos de vida
religiosa, em 19 de Fevereiro de 1896, ele abandonou a Igreja para sempre.
Pouco depois de abandonar o sacerdócio, McCabe começou a escrever. Primeiro, um
panfleto sobre a perda da fé, em From Rome to Rationalism, publicado em 1897, cujo
conteúdo "Por que deixei a Igreja" foi mais tarde ampliado no livro "Doze anos em um
monastério", em 1907 escreveu "A Bíblia na Europa, Investigação da Contribuição da
Religião Cristã à Civilização" e em 1914, "As Origens da Moral Evangélica". McCabe
tornou-se um autor prolífico, tendo escrito mais de 250 livros ao longo da vida sobre temas
tão diversos quanto ciência, religião, história e cultura. Muitos de seus livros foram
publicados pela E. Haldeman-Julius Publications, em séries conhecidas como "Blue
Books".
# Louis Duchesne – Louis Marie Olivier Duchesne (1843 - 1922) foi um sacerdote
francês, filólogo, professor e historiador crítico do cristianismo e da liturgia católica
romana e as instituições. Descendente de uma família de marinheiros bretões, ele nasceu
em Saint-Servan. Louis Duchesne foi ordenado sacerdote em 1867. Ele ensinou por muitos
anos em Saint-Brieuc, em seguida, foi estudar em Paris, onde influenciou o reformista
Alfred Firmin Loisy, um dos fundadores do movimento do Modernismo, que foi
formalmente condenado sob o Papa Pio X. Sua Histoire ancienne de l'Église, 1906-1911
(traduzido como História Antiga da Igreja Cristã) foi considerado demasiado modernista
pela Igreja durante a "crise modernista" e foi colocado no Índex de Livros em 1912,
proibidas aos leitores católicos por serem contundentes à crença em Jesus.
Em 1888, ele tornou-se membro da Académie des inscriptions et belles-lettres, e em
1910, ele foi eleito para a Académie Française. Ele morreu em 1922, em Roma.
55
# Alfred Loisy – Alfred Loisy foi um padre jesuíta, teólogo e filósofo francês (1857 -
1940). Foi um dos líderes e fundadores do movimento modernista católico. Ordenado
padre em 1879, foi um brilhante professor de hebraico e exegese bíblica do Instituto
Católico de Paris (1881-1889).
Com o objetivo de rebater as críticas que a elite cultural de Paris fazia ao cristianismo
e à figura de Jesus Cristo, o Padre Loysi inicia suas pesquisas que irão lançar os
fundamentos do modernismo católico. Muitos eruditos e intelectuais da época duvidavam
da existência histórica de Jesus Cristo e havia muitas discussões em rodas de intelectuais,
ridicularizando o Cristianismo de forma geral.
Inconformado com as críticas ao catolicismo e com as dúvidas lançadas pela elite
intelectual de Paris, resolveu estudar a fundo os documentos da Biblioteca e dos Arquivos
Secretos do Vaticano, a fim de rebater as afirmações dos intelectuais da época.
Através de investigações e pesquisas detalhadas e minuciosas, constatou a
necessidade urgente de reformar e modernizar o catolicismo romano dando a ele bases
científicas e histórico-críticas. Resolve então sistematizar seus trabalhos com o objetivo de
atualizar a doutrina católica, colocando a Igreja na vanguarda do pensamento teológico.
Concluiu depois de estudos das suas fontes que a escola de Tubingem coincidia em muitos
pontos com a opinião dele e que os documentos que chegaram até a nossa época nada
contem de comprovativo sobre a vida de Jesus. Ainda colocou em dúvida a autenticidade
das cartas de Paulo. Segundo ele foram reescritas no Século II.
Publica seu trabalho em 1903. Entretanto, a Santa Sé, que mantinha um apertado
controlo doutrinário dos estabelecimentos católicos, suspende Loisy, e suas obras são
colocadas no Index dos livros proibidos. Em 1908, perde sua cátedra de filosofia na
Universidade de Paris e finalmente é excomungado pelo Papa São Pio X.
Após sua excomunhão, foi professor de histórias das religiões no Collège de France,
onde, com liberdade de cátedra, lecionou de 1909 a 1926; foi também professor de história
das religiões, desde 1924, na Ecole des Hautes Études. No final de sua vida, foi ignorado e
posto em descrédito.
Passados mais de sessenta anos de sua morte, a teologia de Loisy foi reabilitada,
sendo reconhecida sua importância incluse em certos meios católicos.
Loisy produziu muitas obras de investigações religiosas, Testamentos, Sinópticos,
origens, tradições, moral, mitos e bíblicos de forma geral.
56
Durante sua vida Mangasarian escreveu uma série de livros. Seu mais popular,
incluindo "A verdade sobre Jesus - Ele é um mito" (1909) e A Bíblia Unveiled (1911), lidar
com a evidência contra a existência de um histórico? Jesus . Ele também escreveu centenas
de ensaios e palestras sobre as questões dos tempos. Seus livros e ensaios foram traduzidos
para o francês, alemão, espanhol e outras línguas estrangeiras. O tema geral de sua escrita
foi a crítica religiosa e a filosofia da religião.
Mangasarian considerava-se um racionalista ou um secularista não um ateu, pois ele
considerava o ateísmo um sistema de crenças não-verificáveis.
Outras obras de MM Mangasarian: "Será que Jesus sempre vivo?, "Como a Bíblia foi
inventada", "vale a pena viver sem imortalidade?", "Moralidade Sem Deus".
# Arthur Drews, Christian Heinrich Arthur Drews, (1865 - 1935) foi um alemão
escritor, historiador e filósofo, um importante representante alemão monista pensava. Ele
nasceu em Uetersen, Holstein, na atual Alemanha .
Drews tornou-se professor de filosofia e da língua alemã na Technische Hochschule
em Karlsruhe. Durante sua carreira, ele escreveu amplamente sobre a história da filosofia e
da história das religiões e mitologia. Ele era um discípulo de Eduard von Hartmann, que
afirmou que a realidade é o Inconsciente Mundo Espiritual também expressa na história
através das religiões e chegar a consciência na mente dos filósofos. Drews muitas vezes
provocou polêmica, em parte por causa de suas idéias não ortodoxas sobre religião, e em
parte por causa de seus repetidos ataques sobre a filosofia de Nietzsche e apoio apaixonado
de Wagner. Ele ganhou destaque internacional com seu livro O Mito de Cristo (1909),
ampliando e divulgando o tese de mitológica de Cristo, inicialmente desenvolvida por
Bruno Bauer, que nega a historicidade de Jesus .
Drews também escreveu mais alguns livros sobre vários aspectos do Cristianismo,
onde ele analisa sistematicamente o que ele considerava como a natureza mítica dos
personagens envolvidos em torno de Jesus Cristo. Klaus Schilling escreveu em seu
"Resumo do Inglês" para a negação da historicidade de Jesus no Passado e Presente:
Drews criticava Nietzsche sob alguns aspectos, inconformado com a religião cristã na
58
Alemanha. Drews foi um reformador, e ficou envolvido em religiosa ativismo toda a sua
vida. Ele era, em seus últimos anos, para testemunhar e participar de uma tentativa por
parte do Movimento Religião gratuito para inspirar uma forma mais liberal de adoração, e
deixou o Movimento Fé alemão , um empreendimento de tentar promover, sem sucesso
um despertar para a fé alemão , uma forma incomum de uma fé nacionalista e racista com
Hinduísmo tons - longe dos elitistas idealismo alemão Drews expostas em seu último livro,
The Religion Alemão (Deutsche Religião, 1935) e que ele tinha esperança de ver
substituir, no futuro, o que ele considerava um cristianismo obsoleto e suas primitivas
superstições.
# Gustaaf Adolf van den Bergh van Eysinga, 1912, foi um teólogo holandês. De
1936 a 1944 foi professor no Novo Testamento a exegese na Universidade de Amsterdam.
Ele pertencia à escola holandesa da Crítica Radical. Em Visões Radicais sobre o Novo
Testamento. 1918, Cristandade Pré-Cristã. Van den Bergh contestou a autoria das epístolas
paulinas . Refutando a autenticidade da Epístola de Clemente e Inácio de Antioquia , ele
concluiu que não havia nenhuma evidência para a existência do paulinos antes de
Marcion . Ele também listou evidência interna para estas epístolas sendo pseudepigraphs
dos círculos Marcionita. Em vários lugares, a escrita não se encaixa com um fundo judaico
do autor. Van den Bergh não encontrou nenhuma evidência de uma real crucificação de
uma pessoa que afirma ser o Messias como a origem do cristianismo. [Abandonou o
magistério para ser escritor ateu – morreu de fome]
61
# P. L. Couchoud, 1924, Teólogo da Escola Mitológica. Amigo de Anatole France
deixou claro que a objeção mais séria à existência real de Jesus derivava da sua
representação sob um aspecto divino nos mais antigos escritos cristãos. (Apoc. João e
epist. Paulo). Em O Mistério de Jesus.1939, e A Criação de Cristo. Couchoud era adepto
da historicidade de Pedro, mas não de Jesus, e defendeu que a Paixão foi modelada a partir
da morte de Estêvão.
Para os primeiros cristãos, Jesus não era um homem, mas um cordeiro imolado, desde
a criação do mundo. A biografia terrena de Jesus só surgiu no Século II. Jesus deus foi
transformado em Jesus-homem no Século II. Portanto, não existia antes. [Esse sabe das
coisas...]
# John Glover Jackson, 1938, escreveu “Cristianismo Antes de Cristo”, numa clara
referência à nova invenção cristã, chamou atenção para precedentes egípcios das crenças
cristãs, com histórias e até nomes muito semelhantes. John Glover Jackson (01 de abril de
1907 - 13 de outubro 1993)
Jackson, um educador africano/americano e historiador que nasceu em Aiken,
Carolina do Sul. Mudou-se para o Harlem, com 15 anos e entrou Stuyvesant High Escola .
Ele palestrou no Fórum Ingersoll e também na Igreja Unitária Harlem. Em 1934, ele foi
co-autor de um Guia para o Estudo da História Africano com o Dr. Willis Nathaniel
Huggins, um ardente Pan-africanista. No “Cristianismo Antes de Cristo”, Jackson
pesquisou historicamente os componentes do cristianismo e mostra que eles já existiam
antes que a religião cristã fosse inventada. Entre as divindades que ele cita são Adonis,
Attis, Mitra, Prometheus, Krishna e Buda.
Jackson (ateu) ensinou no Departamento de Estudos Preto da Universidade Rutgers ,
a Universidade de Nova York , e em Northeastern Illinois University .
# Alvin Boyd Kuhn, 1944, escreveu Quem É o Rei da Glória? (22 de setembro de
1880 - 14 de setembro de 1963) foi um estudioso de religião comparada , mitologia ,
lingüística e linguagem . Autor de 8 livros publicados em vida.
Nascido em Franklin County , Pensilvânia , Kuhn estudou a língua grega antiga na
universidade. Ele começou sua carreira trabalhando como professor de línguas em escolas
de ensino médio. Mais tarde, ele se matriculou na Universidade de Columbia, para
trabalhar em seu doutorado sobre Teosofia . Sua tese, a Teosofia: A Modern Revival da
Sabedoria Antiga foi, de acordo com Kuhn, o primeiro caso em que um indivíduo foi
"permitido" por qualquer americano moderno ou universidade europeia para obter seu
doutorado com uma tese sobre a Teosofia . Kuhn posteriormente expandiu sua tese em seu
primeiro livro com o mesmo nome em 1930.
Altamente influenciado pelo trabalho de Gerald Massey e Godfrey Higgins , Kuhn
argumentou que a Bíblia deriva suas origens de outros pagãos religiões e grande parte da
história cristã era pré-existente como mitologia egípcia . Ele também propôs que a Bíblia
era simbólica e não retratam fatos reais, e argumentou que os líderes da igreja começaram
a interpretar mal a Bíblia, no final do século III. Muitos autores como Tom Harpur e John
G. Jackson foram influenciados pelos trabalhos de Kuhn. Seu último livro, “Um
Renascimento para o Cristianismo”, foi concluída pouco antes de sua morte em 14 de
setembro de 1963. “Jesus não foi uma pessoa, mas um símbolo da alma humana que existe
em cada ser humano – escreveu”
# Herbert Cutner, 1950, escreveu Jesus: Deus, Homem ou Mito? Natureza mítica de
Jesus e o sumário do contínuo debate entre os mitologistas e os historicizantes. A hipótese
mítica é uma tradição contínua, não nova. Cristo teve origens pagãs. Resumo do livro à
venda: “Um exame das provas, por Herbert Cutner. Será que mitologias pagãs representam
"milagres" de Cristo, em um esforço para convencê-los a aceitar a fé cristã? Além destes
milagres há evidência suficiente para provar que houve um Jesus? Cutner diz que não. Ele
também diz que o apóstolo Paulo nunca retratou Jesus como um homem, mas como um ser
espiritual. Para Paulo, Cristo encontra-se em um sentido espiritual dentro de si mesmo, em
vez de ser um personagem histórico real. Quando a Igreja aceitou Paul, esta reflexão
interna foi aparentemente projetado pela Igreja para um homem, um verdadeiro salvador,
de acordo com Cutner. Pode ser por isso que Paulo foi quase rejeitado pela Igreja, seus
pontos de vista representava um "perigo" para aqueles que podem confiar em seu próprio
conhecimento espiritual, e não a autoridade da Igreja. Se Jesus viveu ou não, ainda temos
muito a aprender sobre nós mesmos e nosso verdadeiro lugar no universo. Este livro,
embora crítico, pode ser útil a este respeito.
# Georges Las Vergnas, 1956, escreveu Porque Deixei a Igreja Romana. Vigário
geral da diocese de Limoges, que perdeu sua fé, argumenta que a figura central do
cristianismo não tinha existência histórica. [Comeu o pão que o diabo amassou para
sobreviver depois disso]
# Georges Ory, 1961, escreveu Uma Análise das Origens de Cristo. 68 pp Secular
Society edition Limited (1961) .- Hypothese sur le Jean Baptiseur. 24 pp Paris: Cahiers du
Cercle Ernest Renan, n º 10 (1956). Este escritor radical e negligenciado, produziu
numerosos tratados (20-50 páginas) para o Cahiers du Cercle Ernest Renan. Já em meados
do século, Ory identificou João Batista como sendo Jesus porque outra hipótese não
existia, e afirmou outras teses radicais. Seu trabalho é em grande parte não traduzida e
difícil de encontrar na América do Norte [e menos ainda, aqui na terra tupiniquim, mas
hoje, com a Internet, a gente vai lá!]
# Guy Fau, 1967, escreveu A Fábula de Jesus Cristo p. 235. Luigi Cascioli e Guy
Fau, ambos partidários da não-existência de Jesus, escreveram: não acredito que Plínio
estava se referindo aos cristãos mas aos essênios (de Chrestus), em sua carta ao Imperador
Trajano pedindo conselhos sobre como lidar com os eles. [Guy Fau está como coautor de
Luigi Cascioli no referido livro]
# Abelard Reuchlin, Abelard Reuchlin é um escritor EUA . Ele é conhecido por sua
teoria da conspiração sobre a origem do cristianismo. Ele é conhecido por sua teoria
conspiratória sobre a origem do cristianismo . Ele escreveu seus escritos uma visão
judaica. Reuchlin escreveu A Verdadeira Autoria do Novo Testamento. Teoria de
Conspiração do melhor tipo: o aristocrata romano Arius Calpurnius Piso cognominado
“Flavius Josephus” (confirmar), conspirou para ganhar o controle político e espiritual do
Império Romano através da criação de uma religião baseada na Torah dos judeus para
combater a popularidade do judaísmo e do poder político, uma vez que na época (no
67
primeiro século), os judeus foram responsáveis por 10% da população do império. Para
fazer isso, ela teria lidado com o historiador Josefo, que Reuchlin acredita que seu nome
verdadeiro era Ário Calpurnius Piso. A literatura produzida pela família Piso foram
codificados por um simbolismo oculto, como o peixe, porque o nome do Piso irá se referir
a si mesmo. Outros documentos foram criados a partir do zero, como alguns escritos do
filósofo Sêneca e os historiadores Plínioe Tácito.
Reuchlin escreveu A verdadeira autoria do Novo Testamento, 1979; A síntese do
cristianismo; e A origem do Cristianismo, em 2000.
# Emmett F. Fields - 1980 - Escreveu: "Por que o Ateísmo sobrevive". "Tudo indica
que Cristo é um mito criado pelos escravos judeus do Império Romano”. “Nenhuma
pessoa sã poderia ler os horrores, estupros e chacinas em um livro selvagem e chamar
aquele livro de "a palavra de Deus". E no mito Jesus, sobre um deus que teve que se tornar
um homem e ser assassinado antes de ele pudesse perdoar a humanidade, é o mais louco de
tudo".
Emmett escreveu: (tradução do inglês) Texto completo:
O artigo sobre Ateísmo na atual edição da Enciclopédia Britannica foi escrito por um
católico padre jesuíta, Rev. Cornello Fabro, Professor de Filosofia teórica, Universidade de
Perugia, Itália. Na Enciclopédia Americana o artigo sobre Ateísmo foi escrito por Roger L.
Shinn, professor da Union Theological Seminary. Parece que a religião, como o
comunismo, só pode sobreviver quando pode controlar a informação sobre as crenças
conflitantes.
América não foi criado para ter qualquer ideologia dominante, os Estados Unidos
estava destinado a ser "um mercado livre de idéias", onde cada opinião podiam ser ouvidos
e considerados. Hoje, temos de considerar as várias idéias e opiniões como eles são
apresentados em grandes jornais e livros de referência.
E por isso é de extrema importância que estas idéias e opiniões ser apresentado
honestamente, pelas pessoas que os aceitam, acredite neles, e estão convencidos de que são
as melhores respostas para os problemas em questão. Então, e somente então, as pessoas
têm qualquer oportunidade real de tomar uma decisão inteligente sobre as crenças que eles
estão investigando. O povo americano tem o direito de saber que no Ateísmo há uma
alternativa moral, sensata e científica para a religião.
Não pode haver dúvida de que o povo desta nação deve estar entre os mais enganados
e cérebro lavado no mundo, pelo menos, no mínimo, na área da religião. Como um ateu eu
tenho uma reverência muito especial para a verdade, a verdade real, a verdade com fatos e
provas por trás dela. E é irritante para mim quando eu entro em uma biblioteca pública e
ler as mentiras e deturpações que estão sendo alimentados com os ansiosos, ativas e busca
as mentes dos jovens que usam nossas bibliotecas em sua busca pela verdade e
compreensão.
Não há absolutamente nada de negativo sobre o ateísmo, a verdade nunca pode ser
negativa. O Ateu exige prova, ou pelo menos indícios razoáveis, e simplesmente rejeita o
que não atende aos requisitos básicos de bom senso. Ao longo da história todo o progresso
na sociedade veio de duvidar e rejeitar as velhas ideias, velhos costumes e crenças antigas.
A árvore do conhecimento humano morre à medida que cresce. Com novo crescimento
crescendo fora dos galhos mortos e moribundos, e substituídas com as crenças melhor e
mais verdadeiras, se renova. O Teólogo é como uma coruja, sentado em um velho galho
morto na árvore do conhecimento humano, e vaiando os mesmos velhos galhos que têm
sido vaiado por centenas e milhares de anos, mas ele nunca deu a mínima para o progresso.
Moralmente falando, o ateísmo tem uma grande vantagem sobre a religião. O grande
fracasso da moralidade religiosa vem da sua ilusão de uma moralidade acima do certo e
errado. A mente religiosa sempre soube que é errado assassinato e tortura, errado para
perseguir e odiar, errado forçar suas crenças sobre os outros. Religião sempre soube que
dessas coisas estão erradas, mas a mente religiosa sofre com a ilusão de uma "moral
superior", e por causa dessa ilusão toda a história corre profundamente com sangue
inocente. Em nome de seu "deus" e uma "moralidade mais alta," cristãos travaram guerras
santas de exterminação, saquearam, torturaram e assassinaram aqueles que não poderiam
concordar com a sua religião, ou que nunca tinham sequer ouvido falar dela. Em nome
dessa "moral superior" cristãos odiosos, caçaram, perseguiram e queimaram vivos o
"herege", o "infiel" e o "ateu".
E hoje, como sempre, quando a pessoa religiosa faz uma coisa que ele mesmo
reconhece como sendo errado e imoral, sua ilusão de um "poder maior" e um "maior
moralidade" lhe permite realizar algum ritual, de confissão ou oração, e rápida e ,
milagrosamente, "todos os seus pecados são retirados", e ele está novamente livre de todas
as dores de consciência e arrependimentos.
Tais ilusões tolas não confortam a mente ateu. O ateu sabe que não há moralidade
sobre o certo e errado, e não fugir das dores de consciência e remorso. Assassinato é
assassinato, e roubo, ódio e perseguição são todos os crimes contra a humanidade.
Moralmente falando, é melhor ser assassinado do que ser o assassino; melhor ser roubado
do que ser o ladrão, e melhor ser odiado e perseguido do que estar entre aqueles que
odeiam e perseguem. Moralmente falando, então, a história nos diz que é melhor ser ateu
do que ser cristão.
70
Religião afirma que a imoralidade sempre brota da falta de religião, mas os fatos
provam o contrário. O cristianismo nunca foi mais forte do que é hoje, os cristãos têm
igrejas em todas as comunidades, eles monopolizam o tempo de rádio e televisão com
propaganda religiosa, eles forçaram sua religião em nosso governo, nossas leis, e em
nossas escolas. Eles fizeram estas coisas contra a Constituição dos Estados Unidos, e
contra os direitos mais básicos e sagrados de todos os outros americanos. Como um navio
afundando, com água correndo e enchendo cada compartimento onde não deveria estar,
por isso a religião atacou nossa nação, no espaço onde não deveria estar, onde não tem
nenhum negócio a ver, salvo silenciar toda a oposição, todos os pontos de vista opostos,
envenenando os poços de nosso conhecimento, e colocando em risco as próprias raízes da
nossa nação.
O cristianismo é tão forte hoje em dia, e ainda assim não conseguimos qualquer
quantidade respeitável de moralidade neste país. Em nenhum lugar é o fracasso da
moralidade cristã mais evidente do que na América. Durante o mesmo tempo que o
cristianismo tem vindo a crescer cada vez mais forte e cada vez mais rico, ao longo dos
últimos trinta anos ou mais, o uso de drogas nocivas tornou-se um escândalo nacional, a
taxa de criminalidade foi subindo cada vez mais alto e cada vez mais rápido, a taxa de
divórcio dispararam, e durante esse tempo o nosso país tem sido envolvido em mais
guerras e conflitos internacionais que em qualquer outro período de tempo semelhante em
sua história. Durante esse tempo, a nossa nação também estava recebendo o seu 5000º
culto religioso, tão estranho, um subproduto da doutrinação cristã. Hoje em dia temos a
maior taxa de abuso de drogas, a maior taxa de criminalidade, a maior taxa de divórcio, e a
maior "taxa de religião" que já tivemos na história desta nação. O que o cristianismo diz
sobre esses fatos e como curá-los? Eles nos dizem que precisamos de mais religião e eles
estão determinados a forçá-la a nós. Cristianismo se sente tão forte hoje que está se
movendo na política para tentar forçar sua moralidade falha em todo americano através de
uma Ditadura Cristã e uma nova Idade das Trevas.
Uma vez que o ateísmo é alcançado e a mente escapou completamente dos medos e
crenças religiosas que são colocados em cima de nós desde a infância, e uma vez,
podermos olhar para a religião objetiva e imparcial, torna-se completamente óbvio que a
religião tem todas as características de uma forma de insanidade. De uma forma ou outra, a
mente religiosa deve aceitar e acreditar, um outro mundo, um mundo sobrenatural ou
antinatural, um mundo repleto de todos os tipos de seres imaginários chamados deuses,
demônios, anjos, santos, demônios, etc Estas criaturas imaginárias são evocadas, pedem
favores, orientação, "sinais", ou milagres, e depois culpam ou agradecem por eventos
naturais que se seguem. Exceto para o manto da religião, tais crenças e ações, de outra
forma causar um indivíduo a ser julgado insano, e comprometido a uma instituição para
tratamento.
O estudo da história vai justificar ainda mais, a teoria de que a religião é uma forma
de insanidade. Não há mentes sãs e saudável que possam ter empreendido guerras
religiosas sangrentas e cruzadas onde os conquistados foram abatidos, homens, mulheres e
crianças, até mesmo bebês, todos foram mortos à espada, simplesmente porque eles não
71
concordavam com os seus deuses, eram "infiéis" ou "hereges". As masmorras e câmaras de
tortura da Santa Inquisição não poderiam ter sido concebidas por mentes sãs e saudáveis.
Tinha que ser a mente insana, a mente religiosa, que seria amarrar uma mulher numa pilha
de madeira e lenha em torno dela e queimá-la viva pelo crime impossível de ser uma
bruxa. Nenhuma pessoa sã poderia ler os horrores, estupros e abates em um livro selvagem
e chamar esse livro "a palavra de Deus." E o mito Jesus, sobre um deus que deve tornar-se
um homem e ser assassinado antes que ele possa perdoar a humanidade, é o mais louco de
todos.
Hoje, o cristianismo escolhe ignorar, ou para se esconder e negar sua própria história
sangrenta, afirmam que é o próprio fundamento da nossa moral, e até mesmo da nossa
civilização. Religião também afirma ser a nossa única esperança e guia para o futuro. Em
vista da história Cristã estas reivindicações são, em si, pura insanidade.
O comunismo é, de longe, a pior coisa que aconteceu com o mundo nos últimos 200
anos, mas também é a melhor coisa que aconteceu com o cristianismo desde as pragas.
Durante as pragas das igrejas receberam grande riqueza de pessoas que deram suas posses
e terras para a igreja na esperança de que Deus pouparia suas vidas e as vidas de seus entes
queridos. E assim, hoje a religião está novamente crescendo ricos e poderosos por essa
praga dos tempos modernos; comunismo.
Até mesmo o medo e o ódio que a religião tem na pregação contra o comunismo não
visa a ideologia político-econômica que é a causa do nosso problema, mas o aspecto do
"ateu", que não é o problema.
Vamos analisar com muito cuidado o que é a relação entre o ateísmo e o comunismo
na Rússia. Não pode haver dúvida de que o ateísmo é a razão para o sucesso do
72
comunismo. Ateísmo é a força que trouxe a nação russa se de ser uma das nações mais
atrasadas, primitivas e religiosas na Europa, em 1917, ao ponto de ser uma das nações
mais avançadas, científicos e tecnológicos, no mundo de hoje, quer gostemos ou não,
temos de admitir que a Rússia comunista é uma força moderna poderosa, e muito perigoso
inimigo em potencial. O comunismo é uma ameaça externa à nossa nação, e para o nosso
próprio mundo, que é de grande preocupação para todos os americanos, ateus e cristãos.
Deve-se admitir que o ateísmo é o motor e o impulso por trás do comunismo que lhe
permitiu avançar para o mundo moderno em tão pouco tempo. O ateísmo é o motor e o
impulso, mas não é volante. A ideologia dominante de controle na Rússia é a ditadura
econômico-político conhecido como o comunismo. Até mesmo os cristãos, se eles
pudessem ser ensinados a odiar um pouco menos, e pensar um pouco mais, teria que
admitir isso.
O ateísmo é, tem sido, e continuará a ser, a força para o progresso em todo o mundo
comunista, é o poderoso motor que alimenta uma ideologia do mal. Hoje estamos em uma
corrida desesperada para a nossa própria sobrevivência. América e o mundo livre não pode
vencer essa corrida se continuarmos a permitir que uma primitiva, superstição medieval
venha impedir nosso progresso. Por causa dessa superstição nós perdemos a nossa
liderança, e por causa dessa superstição nós podemos perder a corrida.
E o que estamos fazendo nos Estados Unidos para competir com os esforços
comunistas para avançar ainda mais que os seus sistemas de educação científica e
matemática, sistemas que são muito importantes para qualquer sociedade moderna,
tecnológica, militar? Neste momento temos um grande empurrão pelo cristianismo para ter
sua primitiva "criação" mito oculto sob o disfarce de "Scientific-Criacionismo", ensinada
em nossas escolas públicas, em igualdade de condições com a moderna teoria bem
estabelecida e aceite da evolução orgânica. Esta é a mesma batalha que foi travada no
tribunal durante o "julgamento do macaco", o Scopes, em 1925, um ensaio que fez deste
país a chacota do mundo moderno. É a mesma guerra que tem sido travada entre o
cristianismo e o mundo moderno desde 1859 quando Charles Darwin "A Origem das
Espécies" foi publicado pela primeira vez. Por mais de 120 anos o cristianismo tentou nos
impedir de fazer qualquer progresso nesta ciência básica. A verdade é que, é claro, que o
cristianismo sempre travou todos os fatos da ciência e do conhecimento moderno, que não
73
se conformava com a sua primitiva Bíblia, escrita e copiada, como se fosse, por ignorante,
semi-nômades civilizados cerca de quatro mil anos atrás.
Como podemos esperar sobreviver como nação, manter nossa liberdade e continuam
a ser uma força no mundo moderno, ao menos que deixar de lado as superstições dos
tempos primitivos, e adotar o científico, tecnológico, "ateu" se você quiser, a sociedade
que a razão e a comum demanda nesse sentido? É tempo, e muito além do tempo, para
ateus na América a sair de suas bibliotecas e defender nosso mundo moderno e nossa
nação contra a religião e o comunismo.
Hoje vivemos em um mundo dividido e afinado para a guerra; atento para uma guerra
tão diferente de qualquer guerra anterior que a sabedoria só pode estremecer com o
pensamento dela. Este é um mundo sempre com medo de que o outro lado pode atacar
primeiro, e assim ganhar alguma vantagem decisiva. É temeroso também atacar primeiro
em si, sob pena de não devastar o inimigo completamente, e deixá-lo capaz de retaliar com
devastação. Pessoas conscientes de todo o mundo perceber que a situação é mais perigosa
do que o inimigo. Que cada lado tem um tigre pela cauda, e ambos os lados estão com
medo de deixar ir, ou até mesmo para reduzir sua força, até que o outro lado estar
totalmente destruído. As pessoas inteligentes em todo o mundo estão trabalhando para um
abrandamento das tensões, uma diminuição de armamentos, e estão buscando um terreno
comum sobre o qual ambos os lados pode encontrar algum ponto a partir do qual começar
a estabelecer uma relação de trabalho. Uma relação que levaria a uma diminuição
progressiva da ameaça de um holocausto nuclear, e o eventual estabelecimento de uma
convivência pacífica e duradoura.
As pessoas inteligentes em todo o mundo estão trabalhando para essas coisas, mas os
fundamentalistas cristãos não estão. Cristãos estão gritando "Não coexistência com o
comunismo ateu" e "comunismo ateu deve ser destruído." Esta é certamente a prova final
de que a religião é uma forma de insanidade. Devemos julgar o Cristianismo pelo que ele
fez ao longo de sua história, e isso nunca foi uma força para a paz. Devemos julgar o que o
Cristianismo está fazendo hoje em pregar ódio contra essa parte do nosso mundo, que
superou e rejeitou o cristianismo. E nós temos que julgar que chance que temos para a
sobrevivência, se a nossa parte do mundo continua a ser retido pela religião. Ateísmo
trouxe a nação russa grande progresso em avanços científicos e tecnológicos, e fez o
comunismo uma força poderosa no mundo. Mas o ateísmo poderia ter feito grandes coisas
por nós também, se tivéssemos permitido a nossa sociedade deixar de lado, por meio da
educação, as velhas crenças tolas que estão impedindo nosso progresso, a nossa defesa e
nossa própria sobrevivência.
Onde é que vamos começar a nossa longa jornada de volta à realidade, de volta a
sanidade? Gostaria de começar com um “Enciclopédia Internacional de Informação",
escrito por aqueles que acreditam nas ideias e nos seus ponto de vista. Imagine um
americano ir a uma biblioteca e aprendendo o que o ateísmo é, em vez do que não é.
Imagine um russo indo para sua biblioteca e aprendendo o que é o capitalismo em vez do
que não é. Imagine as pessoas de todo o mundo vão para suas bibliotecas e lendo as
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mesmas histórias, histórias verdadeiras, histórias que não precisam ser alteradas sempre
que há uma mudança de poder político ou religioso. Vamos deixar o Comunismo escrever
o que acredita, deixe Capitalismo escrever o que acredita. Deixe ambos trabalham juntos
para escrever uma história universal, e se eles não conseguem concordar sobre os fatos da
história, deixá-los tanto escrever sua visão da história e deixá-los ser publicados lado a
lado, e deixar que o leitor é o juiz. O objetivo de uma história ou uma enciclopédia é a
educação, não a propaganda.
Não há nenhuma parte do mundo onde as pessoas são de todo ruim, e outra parte onde
as pessoas sejam tudo de bom. Quando as nações vão à guerra, as pessoas saem e matam
pessoas. As pessoas que, em circunstâncias diferentes, poderia muito bem ser o seu
honrado e amigo confiável. O cristianismo nunca impediu uma guerra, mas tem sido
responsável por muitas guerras por causa de seu preconceito contra todas as outras
religiões, e especialmente contra o ateísmo.
"A superabundância de propaganda religiosa neste país nos levaria a acreditar que o
propósito primário desta nação é a preservação e expansão da religião cristã. Mas isso não
é verdade.
Nossa nação não é, e não deve se tornar, o encouraçado da religião cristã. Nossa luta
no mundo é em defesa da liberdade. Para preservar a nossa própria, e, se possível, ajudar
os outros a ganhar e manter a deles.
Esta nação não está lutando pelo "Ateísmo sem Deus", nem pelo "comunismo ateu",
nem qualquer outro grupo ou nação que tenha tido receptora do ódio Cristão aplicadas a
eles.
Nós, como uma nação, somos contrários ao Comunismo porque o Comunismo, como
o Cristianismo, é uma força ideológica destrutiva aos direitos humanos e à liberdade. É, na
verdade, nenhum de nossos negócios se outra nação, ou outro indivíduo, acredita em um
deus ou não. A nossa única preocupação é que cada indivíduo deve ter a liberdade de
decidir apenas o que ele, ou ela, pode e vai acreditar. E ter a liberdade de expressar,
publicar e buscar essas crenças em perfeita segurança.
Em suma, a nossa única preocupação no mundo é exatamente esse ideal que está na
nossa grande nação e foi fundada originalmente sobre ela".
E assim, depois de tudo isso, vamos rever a nossa pergunta inicial: "Qual é o ateísmo
que sobrevive?"
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O ateísmo é o mundo da realidade, é razão, é liberdade, Ateísmo é preocupação
humana, e honestidade intelectual a um grau que a mente religiosa não pode começar a
entender. E ainda é mais do que isso. O ateísmo não é uma religião antiga, não é uma nova
forma de religião, na verdade, não é, e nunca foi, uma religião. A definição de ateísmo é
magnífica em sua simplicidade: Ateísmo é apenas a rocha de sanidade em um mundo de
loucura.
20 de julho de 1990
A conversa acima foi entregue a Thomas Jefferson Igreja Unitária, em Louisville,
Kentucky no domingo 19 outubro de 1980, e foi publicado na revista de julho e agosto de
1981 »Racionalista Americano '(PO Box 994, St Louis, MO. 63.188). e tem sido vendido
como um panfleto de desde então.
Houve uma grande mudança na situação mundial durante o último ano e meio. A
situação perigosa discutida na palestra acima tem, finalmente, foi quebrado. Mas ele não
foi feito pelo amor cristão, ou por qualquer crente em um deus. Era um ateu, o Sr. Mikhail
Gorbachev, que tinha a inteligência, coragem e liderança para mover o seu país, a União
Soviética, em um sentido de paz e entendimento. Pela sabedoria e ação do Sr. Gorbachev, e
só dele, as tensões foram muito reduzidas. Mas já os cristãos estão afirmando que a
conquista foi o trabalho de seu deus, e, tenho certeza, nas próximas edições de nossas
enciclopédias irá, de alguma forma, (como sempre) ser dado o crédito ao cristianismo e
seu deus. Nada muda mais a história do que o historiador cristão.
Emmett F. Fields
# Gary Courtney, 1992, 2004 escreveu Et tu, Judas? Então Caiu Jesus! A Paixão de
Cristo é essencialmente a história de César sob um disfarce judaico, mesclada ao culto da
morte/ressurreição de Átis. Fãs judaicos de César assimilaram do “salvador da
humanidade” ao “servo sofredor” de Isaías. [Daí, pra cá, já entramos na era do deboche]
# Gerd Lüdemann, 1998, escreveu A Grande Ilusão: E o que Jesus Realmente Disse e
Fez. 2002, Paulo: O Fundador do Cristianismo. 2004, A Resurreição de Cristo: Uma
Investigação Histórica. Depois de 25 anos de estudo, o professor alemão concluiu que
Paulo, não Jesus, iniciou o Cristianismo. Lüdemann foi expulso da faculdade de teologia
da Universidade de Göttingen por ousar dizer que a Ressurreição foi um “pio autoengano”.
Demais para a liberdade acadêmica. [E ele ainda boiava na verdade...]
# Alvar Ellegard, 1999, escreveu Jesus, Cem Anos Antes de Cristo. O Cristianismo
visto como originário da Igreja Essênia de Deus, com Jesus sendo um protótipo do Mestre
da Virtude. [Conheço também como Mestre da Justiça ou da Retidão]
# La Sagesse – Século XX.- Escreveu: Jesus Cristo Nunca existiu. O nome do autor é
envolto em mistério, possivelmente usando um codinome e nenhuma referência sobre si
mesdmo, mas competente e detalhista, conta amiúde, os acontecimentos históricos que
deram origem ao cristianismo, detalhando e demonstrando que a história de Jesus Cristo é
totalmente mitológica, ou seja, foi montada através de inspirações e mitos anteriores. Isso
inclui seus pais e seus apóstolos. Abrange aspectos de interesse para quem quer saber os
detalhes do desenrolar dessa fantasia cristã. [Tenho o livro e recomendo].
# Alfredo Bernacchi, 2003, escritor brasileiro, ateu racional, por 50 anos religioso,
acreditava na existência de Jesus. Pesquisou profundamente sobre o assunto e escreveu o
Livro “Sinto muito, mas Jesus Cristo não existiu”. Literatura investigativa. Uma reunião de
fatos históricos apresentados por notórios escritores, historiadores, teólogos, professores,
autoridades eclesiásticas, ex-religiosos, padres, abades, investigadores religiosos, institutos
de pesquisas, bibliotecas, museus, cientistas, arqueólogos, e autoridades de todo o mundo,
em de todos os tempos, analisando e demonstrando todos os fatos que envolvem esse
personagem, concluiu que o mesmo não passa de uma fraude alimentada por interesses
políticos financeiros, inspirado e copiado de mitos anteriores, principalmente Chrestus dos
judeus essênios. Escreveu 9 livros sobre religião- ateísmo dentre os quais “Deus???
Jesus??? A maior MENTIRA!!!” em 2008, A Verdadeira História de Jesus Cristo” em
2012, “Deus? Jesus?- Qual é o preço da sua fé?”, em 2013.
# Michel Onfray, 2005, escreveu Tratado de Ateologia. Filósofo francês que defende
o ateísmo positivo, desmistifica a existência histórica de Jesus, entre outras coisas. Michel
Onfray (Argentan, Orne, 1 de Janeiro de 1959) é um filósofo francês, fundador da
Universidade Popular de Caen. Seu pensamento se caracteriza pela afirmação da razão, do
hedonismo e de um ateísmo militante. Obteve o doutorado em filosofia, lecionou aulas de
um colégio técnico em Caen de 1983 a 2002 antes de criar uma Universidade Popular, em
Caen, em Outubro de 2002 e, em seguida, uma Universidade Popular em Argentan em
2006.
Nascido em uma fazenda trabalhador pai e uma mãe governanta, ele passou parte de
sua infância em uma escola católica Giel que atua como um orfanato, e ele descreve no
prefácio de um de seus livros, "A potência de existir". Ele se tornou doutor em filosofia e
ensina o tema nas aulas da escola técnica privada Santa Úrsula de Caen, 1983-2002. Negar
o ensino de filosofia como é ensinado (segundo ele, o Professor de Educação de história
oficial da filosofia, e não é um filósofo), ele renunciou em 2002 para criar a Universidade
Popular de Caen e escreveu o manifesto em 2004 (A Comunidade filosóficas). Para o
filósofo Norman, integridade e conhecimento do mundo são fundamentais incontornáveis:
"Deve ser real e construir com ele (Onfray)." Ele trabalha na desconstrução dos mitos
inspirado pelo "instinto morte", ou seja, a recusa do mundo e da existência em quimeras e
histórias.
Michel Onfray usa o pensamento de Nietzsche, sua visão do Ocidente, a ética e a sua
crítica central do cristianismo. Considera que não há filosofia sem psicanálise ou
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sociologia, ou da ciência. Um filósofo pensa em termos de conhecimentos como
ferramentas à sua disposição, caso contrário, ele pensa fora da realidade.
Seus escritos comemoram o hedonismo, sentidos, ateísmo, o filósofo, na linha dos
pensadores gregos celebram a autonomia de pensamento e de vida. Ateísmo sem postar
uma concessão, que estabelece a forma como as religiões são indefensáveis como um
instrumento de dominação e de ruptura com a realidade. Várias obras do autor estão
disponíveis
# Kenneth Humphreys, 2005, escreveu Jesus Não Existiu. O livro deste site. Reúne
as mais convincentes exposições sobre o suposto super-herói messiânico; O autor ambienta
sua exegese dentro do contexto sócio-histórico de uma religião maligna em evolução.
O livro: Kenneth Humphreys é o autor de "Jesus nunca existiu". Ele foi exposto no
site jesusneverexisted.com por cerca de 10 anos, e ele se junta a nós para discutir o seu
trabalho e pesquisa sobre a falta de referências históricas e registros históricos como prova
da existência de Jesus. Progredimos cronologicamente através da linha do tempo e do
mundo antigo. Nós falamos sobre o surgimento do judaísmo, o povo judeu, a criação do
cristianismo e como a religião foi criado e exportado e eventualmente adotada pelo
Império Romano como religião oficial do Estado. Como isso aconteceu? Quem eram os
propagandistas envolvidos neste processo? Vamos embora a história e progresso para a
frente e falar sobre a Igreja Católica Romana, as criações do Islam, e na luta com o
judaísmo. Os tópicos discutidos: Jesus não é um único personagem? Jesus de Gamala,
Jesus Ben Panthera, Jacob do Min, Fulfillment, O Seminário de Jesus, a história judaica,
havia um Rei Davi? Judéia, Galiléia, é tudo mitologia, que percebeu Jesus, quando ele
supostamente estava vivo? A crucificação, império romano, Josefo, o Messias, O Judeu -
Guerra Romano, Conselhos de Cartago, primeiro concílio de Nicéia, e muito mais.
Livro à venda. Não fornece biografia do Autor
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O que você acha de encontrar no G1 – Site da Globo – a reportagem abaixo?
“Papiro sobre Jesus 'casado' ajudará a debater sexualidade, afirma cientista Achado
mostra que matrimônio não era tabu para cristãos antigos, diz autora.
Documento foi apresentado em congresso nesta terça-feira (18).
Do G1, com agências internacionais”
http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/09/papiro-sobre-jesus-casado-ajudara-debater-
sexualidade-afirma-cientista.html
Para um ateu, dói!... Dá náuseas e eu cheguei até a ficar com dor de cabeça. Como
é que pode? – me perguntava – uma empresa séria!(?)...
AP
O jornal vaticano "L'Osservatore Romano" afirmou nesta quinta-feira (27) que papiro do
século 4 sugere que Jesus Cristo foi casado, é "falso". Fragmento de texto escrito no
idioma copta foi apresentado na semana passada numa conferência em Roma por Karen
King, professora da Escola de Divindade de Harvard, de Cambridge (Massachusetts).
Especialistas questionam legitimidade de papiro que fala sobre esposa de Jesus
Papiro do século 4 sugere que Jesus Cristo foi casado
Agora... Chego eu, e digo que Jesus cristo não existiu. O cara se
surpreende, me olha de lado e fica aborrecido comigo... pode?!...
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