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COMO PODE UM DEUS NASCER E


NINGUÉM SABER?
ALFREDO BERNACCHI em 03/07/2013

Revisão 1 – Na parte 3. Inserção da Parte 4 e erros de gramática.


Revisão 2 – Complementos biográficos dos autores mencionados.

Inspirado na lista de John E. Remsburg de 1909, que anotou 40 escritores do


Século I que nada disseram sobre Jesus Cristo, revisado e complementado.

Essa lista foi muito divulgada na Internet, por tratar-se de uma informação
contundente, demonstrava que Jesus, Cristo se tivesse existido, seria um autêntico
desconhecido, mesmo dos escritores que poderiam ter pisado nas pegadas dele ou
viceversa. Historiadores envolvidos com a religião, a cultura, a sociedade, desde Roma a
Alexandria, não prestaram qualquer informação sobre ele, e muito menos, contaram suas
peripécias fantásticas, coisas absurdas e no mínimo incomuns, o que certamente
impressionariam qualquer um e seria o tema mais discutido na região, por muitos Séculos.
Não era todo dia que um milagreiro fantástico, curador de cegos e paralíticos, que
ressuscitava gente, andava sobre as águas, foi perseguido para ser morto desde a sua
infância, personagem envolvido com a política e a religião romana, crucificado
injustamente, morto e ressuscitado, diante de distúrbios físicos da natureza, onde até os
mortos saíram dos seus sepulcros e andaram pela cidade, aconteciam e ninguém se
importava, falava, escrevia, desenhava e simplesmente não tomava conhecimento. E era o
filho de deus com uma mortal, de virgindade perene, anunciado por anjos, por estrelas
luminosas, a magos que de lugares longínquos souberam e vieram conferir essa coisa
fantástica!
Seu homônimo em feitos, Apolônio de Tianá, que viveu os mesmos anos e frequentou
os mesmos lugares, tinha todas as referências possíveis de uma pessoa conhecida, até
estátuas nos jardins dos imperadores, foi escrito e falado, enquanto Jesus Cristo passou
num silêncio total e acabrunhador... Nem Apolônio que disputava as mesmas pracinhas de
pregação, citou seu concorrente milagreiro em momento algum da história. Só há uma
explicação pra isso. A mais simples, a mais lógica, a mais comum de todas: Esse
personagem é um mito inventado, não existiu de fato, em lugar nenhum, exatamente como
TODOS OS DEMAIS DEUSES E SEMI-DEUSES CONHECIDOS, EM TODAS AS
ÉPOCAS DO MUNDO!

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Então, vamos apreciar os detalhes dessa história, para tirar todas as dúvidas que ainda
possam persistir na sua mente. Todos os personagens citados têm suas biografias na
enciclopédia eletrônica Wikpédia. É só conferir:

PARTE 1 - ESCRITORES CONTEMPORÂNEOS DE JESUS QUE NADA


ESCREVERAM SOBRE ELE:

# Filon de Alexandria – Nascido 25/30 a/C (antes de Cristo) e falecido por volta de
54 d/C - Estoriador - Filósofo grego de origem judaica. Pertencia a família de sacerdotes.
Escrevia sobre a síntese do judaísmo e da filosofia helenística. Pontos de vista de Filon e
seus conceitos sobre religião, sua teologia e sua ideologia, foram utilizadas na confecção
da Bíblia que conhecemos hoje. Escreveu sobre Deus, Torá judaico, Abrahão, milagres,
Adão e Eva, sobre Flávio Josefo, sobre Gênesis, sobre o Êxodo e outras muitas coisas.
Trinta e três títulos, das obras de Filon, podem ser encontrados no Wikipédia:
Apesar disso Filon nunca mencionou o cristianismo nem escreveu nada sobre Jesus
Cristo

# Paterculus , Caio (ou Marcus) Veleyo (19 a.C – 31 d.C). Historiador romano - O
autor não apresenta uma visão histórica real, embora geralmente de confiança em suas
declarações de fatos individuais acontecidos em Roma. Ele pode ser considerado como um
cronista da corte, em vez de um historiador. Sua cronologia é inconsistente. Em César,
Augusto e acima de tudo, em seu patrono Tibério, ele despeja elogios ou bajulação. Vivia
em Roma nos seus 50 anos de vida. Seus escritos descobertos em 1515, se deterioraram e
se perderam, mas existem obras póstumas e traduções dos seus escritos feitas a partir de
1520. Nunca mencionou cristãos em seus textos e muito menos Jesus Cristo ou seus
milagres.

# Fedro (Caio Júlio Fedro da Macedônia) (15 a.C. – 50 d.C). Fabulista romano
nascido na Macedônia, Grécia. Redigia suas fábulas, normalmente sérias ou satíricas,
tratando das injustiças, dos males sociais e políticos, expressando as atitudes dos fortes e
oprimidos, mas ocasionalmente breves e divertidas. Autor de cinco livros de fábulas em
verso. Na fábula "O lobo e o cordeiro", Fedro deve ter se baseado nos acontecimentos de
sua época para, ao final, como lição de moral dizer que "esta fábula foi escrita por causa
daqueles homens que oprimem os inocentes com pretextos falsos". Viveu na época de
Jesus, poderia ter cruzado com ele no caminho, mas não escreveu nenhum versinho, conto,
fábula, ou referência sobre ele.

# Philo-Judaeus (15 a.C. – 50 d.C.) — de Alexandria, era um teólogo-filósofo judeu


que falava grego. Ele conhecia bem Jerusalém porque sua família morava lá. Perfeitamente
documentado por Flávio Josefo no quanto ele era envolvido com a religião da época.
Escreveu muita coisa sobre história e religião judaica do ponto de vista grego, e ensinou
alguns conceitos que apareceram posteriormente no evangelho de João e nas epístolas de
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Paulo. Philo também ensinou sobre Deus ser um espírito, sobre a Trindade (não sei com
qual filho), sobre virgens que dão à luz, judeus que pecam e irão para o inferno, pagãos
que aceitam a Deus e irão para o céu e um Deus que é amor e perdoa. Ele certamente
acreditava nisso tudo. Quer dizer, era um abobalhado místico e fanático pelas mesmas
estórias que infestavam a região naquela época. Entretanto, Philo, um judeu que viveu na
vizinha Alexandria na mesma época da hipotética existência de Jesus, que inclusive,
segundo a Bíblia, passou por Alexandria, quase com a mesma idade, certamente saberia da
história do filho de deus crucificado, porém nunca mencionou alguém com este nome, nem
nenhum milagreiro que morreu e depois ressuscitou em Jerusalém, e não falou sobre
eclipses, terremotos e santos judeus saindo dos túmulos e andando pela cidade, nem nada,
o que se deduz que tudo isso foi mentira. A respeito de Jesus, o completo silêncio de Philo
é ensurdecedor! – Dizem...

# Quinto Cúrcio Rufus (10 a.C - 54 d.C). Foi um escritor e historiador romano, que
viveu presumivelmente sob o reinado do imperador Claudius no primeiro século. Vivia por
lá. Preferiu escrever sobre Alexandre o Grande. Sua única obra preservada é a Historiae
Alexandri Magni Macedonis, uma biografia de Alexandre, o Grande em dez livros. Narra
os fatos sobre as campanhas de Alexandre contra o rei persa Dario III. Os dois primeiros
estão perdidos, e os oito restantes estão incompletos. Nada escreveu sobre Jesus que teria
vivido na mesma época e no mesmo lugar que ele.
A fantástica estória de Jesus, os seus milagres, morte e ressurreição, seria prioridade
para qualquer pessoa chegada à literatura. Por que Alexandre e não Jesus então?

# Sêneca (4 a/C - 65 d/C) Lucius Annaeus Seneca - Historiador – Rico filósofo


romano – O trabalho de Sêneca foi principalmente pesquisas teóricas dos fenômenos
naturais. Foi um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império
Romano. Conhecido também como Séneca o Moço, o Filósofo, ou ainda, o Jovem. Sua
obra literária e filosófica, tida como modelo do pensador estoico [austero] de princípios
morais. Austeridade.durante o Renascimento, inspirou o desenvolvimento da tragédia na
dramaturgia europeia renascentista. Foi conselheiro de Nero de quem era aparentado. Em
seus escritos anuncia a ideia do Deus absoluto e todo poderoso e a necessidade da
resignação perante os golpes do destino pela vontade do Altíssimo. Engels chamava
Sêneca de “tio do cristianismo. Os padres da igreja S. Tertuliano e S. Jerônimo o
consideravam um deles. Sêneca dedicou-se aos estudos e redigiu vários de seus principais
tratados filosóficos. Entre eles, os três intitulados Consolationes ("Consolos"), em que
expõe os ideais estoicos clássicos de renúncia aos bens materiais e busca da tranquilidade
da alma, mediante o conhecimento e a contemplação. Poderia ter-se esbarrado com Jesus
Cristo no meio da rua, ou disputado a mesma pracinha onde o “divino mestre” fazia suas
pregações. Entretanto, não se encontra nos seus escritos, qualquer referência a Jesus, aos
cristãos, ou alusão a mortos saindo dos sepulcros que seria a sua área de estudos. As cartas
que teria trocado com Paulo se revelaram uma fraude, mais tarde. Não citou nenhum
fenômeno de escuridão havido no início do Século I, em seus livros, quando Jesus teria
nascido e morto. Você, pelo menos desconfia por que?

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# Apolônio de Thyana (Tiana) (02 a.C - 98 d.C) Nasceu em Thyana, Capadócia,
morreu em Éfeso aos 100 anos. Foi um filósofo neo-pitagórico e professor de origem
grega. Foi o filósofo mais famoso do mundo greco-romano. Milagreiro e mágico, segundo
a lenda, tinha muitos seguidores. Existem hoje, muitas histórias sobre ele tanto quanto
semelhantes ou mais fantásticas ainda, comparadas às de Jesus, e nessas ambos estiveram
nos mesmos lugares, falando ás mesmas pessoas, de fato, uma lenda tentando dar forma à
outra lenda. Os contos sobre Jesus não fazem referência a Apolônio e vice versa. Consta
que Apolônio não tinha um corpo real, pois sumia e reaparecia em lugares diferentes.
Somente hoje com o conhecimento científico que temos, podemos separar um pouco, a
realidade da fantasia. E aí, não se sabe até aonde vai a verdade, pois sua vida é
documentada por Filóstrato, embora geralmente considerada como um trabalho de ficção
religiosa. Se descartamos a massa de mera ficção que Filóstrato, seu biógrafo, acumulou,
ficaremos com um reformador sincero, altamente imaginativo, que tentou promover um
espírito de moralidade prática.. Ele atraiu um escriba e discípulo chamado Damis, que
registrou os acontecimentos da sua vida. Estas notas, além de cobrirem a vida de Apolônio,
compreendem acontecimentos relacionados a uma série de imperadores, já que Apolônio
viveu quase 100 anos. Devido a algumas semelhanças de sua biografia com os contos
sobre Jesus, a história de Apolônio foi, séculos depois, comparada a do mito. Thyana vivia
em Roma, na mesma época que Jesus teria vivido, ficou famoso e falado. Estátuas dele
foram feitas, escreveu muitos livros e tratados sobre uma ampla variedade de assuntos
durante a sua vida, incluindo ciência, medicina, e filosofia. As suas teorias científicas
foram finalmente aplicadas à ideia geocêntrica de Ptolemeu, de que o Sol revolvia ao redor
da Terra. Algumas décadas após a sua morte, o Imperador Adriano colecionou os seus
trabalhos e assegurou a sua publicação por todo o império. Foi atacado pelos Padres da
Igreja sendo considerado desde um impostor até um personagem satânico e tudo o que se
referia a ele foi destruído. Quer dizer: Existiu! Enquanto que, de Jesus, não se encontra
nada! Embora escrevesse bastante sobre ciência medicina e filosofia, fizesse curas e
praticasse milagres (isso na boca do povo), nunca teve encontros com Jesus, nem fez
qualquer referência a ele, seus apóstolos, nem sobre cristãos. Simplesmente um vazio.
Diferente do que conta a Bíblia. Como é que pode, saberem tudo sobre Apolônio e nada
sobre Jesus?

# Columella (Lucius Moderatus) (04– 70 d.C). Embora um fazendeiro, na capital do


império fez parte dos mais altos círculos sociais pelo seu gosto pela intelectualidade e de
sua atividade como dono de terras e produtor escreveu obras sobre agronomia e
agricultura. Era um jovem ainda, quando viveu na mesma época de Jesus, poderia ter
esbarrado nele no caminho, frequentou a sociedade romana, mas não se interessou pelas
“obras” de Jesus que cultivava almas. Está desculpado...

# Plínio “O Velho” - Caio Plínio Segundo –– (23 a 79 d/C) – Naturalista romano,


autor clássico, no ano de 77 escreveu "Naturalis Historia", um vasto compêndio das
ciências antigas distribuído em 37 (trinta e sete) volumes, dedicado a Tito Flávio, futuro
imperador de Roma, onde citou o conhecimento científico até o começo do cristianismo,
com citação sobre 35.000 fatos úteis. Teria selecionado mais de dois mil livros de 146
autores romanos e 327 estrangeiros. Apesar de toda essa bagagem de literatura

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diversificada, Plínio, que era um naturalista, não registrou o evento da escuridão na
crucificação de Jesus, assim como não citou os santos que saíram dos sepulcros e andaram
pela cidade e nenhum Jesus. Para ele, se houvesse, teria sido um milagre contrário à
Natureza, o tipo de evento que Plínio não iria desprezar - pois ele era um cético e
racionalista da mais alta ordem.

# Sílio Itálico (25 - 101 d.C). Era um político e poeta épico latino, autor de várias
obras sobre as Guerras Púnicas. Em sua juventude, Sílio foi orador famoso nos fóruns e
mais tarde político cauteloso, sem habilidade ou ambição suficiente para se opor aos
governantes cruéis do seu tempo. Garantiu sua segurança pessoal e sua promoção ao
consulado prostituindo suas habilidades de orador nas farsas judiciárias que amiúde
condenavam as vítimas do imperador. Estava lá na época de Jesus, poderia ter assistido o
seu julgamento no colo da mãe ou ouvido falar e depois mencioná-lo em seus estudos
jurídicos, suas histórias ilustradas sobre injustiças nos julgamentos, mas nada...

# Petrônio (27 - 66 d.C). Foi um escritor romano, mestre na prosa da literatura


latina, satirista notável. Nem uma satirazinha sobre o milagreiro que ressuscitou dos
mortos... Imagino que o mesmo gostaria de fazer alguns deboches em versos do cara que
diziam que ressuscitou e depois sumiu, para distrair o público romano, mas nada versificou
sobre Jesus.

PARTE 2 - OS QUE NASCERAM DEPOIS DA CRUCIFICAÇÃO DO FILHO


DE UM DEUS E NADA SOUBERAM SOBRE ELE

# Aulo Pérsio Flaco (34 – 62 d.C). Esse cidadão foi um poeta satírico da Roma
Antiga, para onde foi enviado aos 12 anos, adepto do estoicismo [Rigidez de princípios
morais. Austeridade]. De origem etrusca, mostrou em suas obras, poemas e sátiras, uma
visão de mundo estoica, aliada a um senso crítico forte contra os abusos de seus
contemporâneos. Já aos 16 anos havia desenvolvido amizade com diversos intelectuais da
época, como o próprio Lúcio Aneu Cornuto, além do poeta lírico Césio Basso e o poeta
Marco Aneu Lucano, que viria a ser um generoso admirador de toda a obra de Pérsio.
Também tornou-se amigo de Públio Clódio Tráseas Peto, marido de Árria, parente sua; ao
longo dos dez anos que se seguiram Pérsio e Tráseas Peto fizeram diversas viagens juntos.
Posteriormente encontrou-se com Sêneca, porém não teria se impressionado com o seu
intelecto. Seus textos, que foram especialmente populares na Idade Média, só foram
publicados após a sua morte. Viveu logo após a hipotética crucificação do “rei dos judeus”
e pertencia a uma sociedade intelectual (culta). Eu deveria supor que nessa época a
memória do “mártir da cruz” deveria ainda estar viva. Nem por isso, entretanto, fez uma
poesia, uma satirazinha lembrando o sofrimento do “filho de deus”. Ou quem sabe uma
piada com os cristãos?! Nada... Nem isso...

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# M. Fábio Quintiliano (35 - 96 d.C). Nascido em Calagurris (Calahorra, atual
Espanha). Estudou em Roma, onde primeiro exerceu a atividade de advogado. Tornou-se
conhecido por ter sido professor de retórica e teve como alunos várias personalidades
romanas, dentre as quais o orador romano Plinio, o jovem. Lecionou gramática e retórica
em Roma durante o império de Vespasiano, inclusive sendo pago pelo imperador. Depois
de exercer por vinte anos sua profissão como advogado e professor, retirou-se para
escrever. Ficou famoso pelo “Institutio Oratoria” (95 d.C.), grande obra redigida em 12
volumes sobre moral e virtude. Nos dois primeiros livros Quintiliano trata a educação
fundamental e como se organizava a vida na Roma de seu tempo. Era um cidadão
envolvido com a sociedade romana de sua época, com muitos amigos, mestres e alunos, no
entanto nunca ouviu falar de nenhum Jesus, não o citou em seus textos, nem mencionou
que os cristãos seriam desorganizados ou coisa assim.

14# Flavio Josefo (37 – 100 d.C) - Historiador judaico. A História de Josefo é uma
das mais ricas conhecidas, sua biografia extensa e com grande envolvimento na política e
religião. Seus textos constituem uma fonte preciosa para o estudo da história da Palestina
no primeiro século da nossa era. Forneceu importantes informações sobre os essênios e
outras seitas da Judéia. Silenciou totalmente sobre os cristãos e nunca mencionou Cristo ou
Jesus em nenhuma de suas obras. É claro que Josefo, nascido em 37, não poderia atestar a
existência de Jesus, mas quando escreveu, deveria, obrigatoriamente, haver pessoas que
contassem as histórias de milagres e ressurreição, alguma coisa escrita, uma estátua, um
desenho, uma pintura, que documentasse o que ele haveria de escrever, se tivesse
realmente ocorrido, porque isso nunca aconteceu antes, em lugar nenhum do mundo, salvo
na fantasia dos mitos anteriores. Daí ele nada escreveu nem sobre Jesus nem sobre os
apóstolos, Paulo, Pedro, etc., ou sobre o cristianismo em Roma, na Palestina, no Egito,
fosse onde quer que fosse. Impossível ele não escrever nada sobre isso, um dos seus temas
favoritos. Por isso, os padres falsificaram os seus textos e depois sumiram com o original.
Uma questão de lógica. No entanto os cristãos insistem em duas falsificações criadas no
livro “Antiguidades Judaicas”, já derrubadas pela ciência e pela história. Uma interpolação
de oito linhas apenas (imaginem) bem ao estilo de Lucas, escrito lá pelo ano 93, contando
a vida e morte de Jesus em 8 linhas. Claro que a Igreja Católica sumiu com o original, mas
você mesmo pode ler esse texto falso, analisando o que vinha antes e depois, no livro de
Alfredo Bernacchi, para ver que não têm nada a ver...
Imaginando que eu não tenha razão, restaria saber quem teria contado sobre a estória
de Jesus a Josefo? Suponha! Quem? Um ateu garanto que não foi. Vale isso como prova da
existência do “mestre milagreiro”? Não... De jeito nenhum!...

# Justus de Tiberíades (ou Justus). (? d.C – 73 d.C) – Nasceu em Tiberíades, na


Galileia. Era um homem erudito. Ele era próximo do tetrarca Herodes Agripa II e se tornou
um dos cidadãos mais importantes de sua cidade-natal. Foi um autor e historiador judeu
que viveu na segunda metade do Século I d.C. Pouco se sabe sobre sua vida, exceto o que
foi contado por seu inimigo político e literário, Flávio Josefo. É o terceiro escritor judeu do
primeiro século. Seus escritos foram perdidos, mas Photius, patriarca de
Constantinopla (878-886 d.C.), escreveu “Bibleotheca”, onde ele comenta a obra de Justus.
Photius diz que “do advento de Cristo, das coisas que lhe aconteceram ou dos milagres que

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ele realizou, não há absolutamente nenhuma menção (em Justus)”. Justus vivia em
Tiberíades, na Galiléia. Seus escritos são anteriores às “Antiguidades” de Josephus, de 93
d.C., portanto é provável que ele tenha vivido durante ou imediatamente após a suposta
época de Jesus, mas é notável que nada tenha mencionado sobre ele. Justo também
escreveu uma crônica do povo judeu, desde Moisés até Agripa II que viveu entre 27 e 100
e nem assim escreveu sobre Jesus, sua morte, sua ressurreição ou seus milagres.

# Marco Valério Marcial (38 – 103 d.C). Poeta epigramático latino. Através de sua
própria obra, depreende-se que, nascido na Hispânia, Marcial partiu ainda jovem para
Roma, onde viveu a maior parte de sua vida. Nesta cidade, manteve relações com
intelectuais de renome, tais como Aruntius Stella, Sílio Itálico, Juvenal, Quintiliano e
Plínio, o Jovem. Algumas tradições consideram-no protegido da família de Sêneca no
início de sua estada na cidade. Também é notória a sua gravitação ao redor das
personagens importantes do governo, em especial o imperador Domiciano, ao qual dedica
vários epigramas [composição poética breve que expressa um único pensamento principal,
festivo ou satírico, de forma engenhosa]. Escreveu poemas épicos sobre as loucuras
humanas e as várias personalidades do império romano, mas nada sobre santos mortos
andando pela cidade. Nunca ouviu falar de Jesus estando lá, aonde ele foi julgado e
crucificado. Por isso não escreveu nem um epigramazinho sobre ele. Será que nenhum
romano deu uma dica para Valério sobre o tal Jesus?

# Marcus Annaeus Lucanus (39 - 65 d.C). Foi um romano poeta, nascido em


Corduba (moderna Córdoba ), no Baetica Hispania. Apesar de sua curta vida, ele é
considerado como uma das figuras proeminentes da América Imperial no período. Sua
juventude e velocidade de composição o distinguem de outros poetas. Durante este tempo
ele circulou os três primeiros livros de seu poema épico, Pharsalia (rotulado de Bello
civilizações nos manuscritos), que contou a história da guerra civil entre Júlio César e
Pompeu. Nada escreveu ou versificou sobre um tal Jesus, cristãos, ressurreição etc.

# Díon Crisóstomo (40 – 120 d.C). Foi um orador, escritor, filósofo e historiador
grego do Império Romano, que floresceu no Século I. São retidos oitenta dos seus
discursos. Seu nome vem do grego Chrysostomos, que literalmente significa "boca de
ouro". Durante o reinado de Vespasiano se transferiu para Roma, onde parece ter se casado
e tido uma criança. Criticando o governo de Domiciano e mantendo contato com
conspiradores, foi exilado. Aconselhando-se com o oráculo de Delfos, vestiu um traje de
mendigo e sem outra coisa na mão além de uma cópia do Fédon de Platão e da oração de
Demóstenes A Embaixada, passou a viver como um filósofo Cínico, viajando pelos países
ao norte e leste do Império Romano, visitando a Trácia, Mísia, Cítia e o país dos Getas,
onde sempre foi bem recebido pela persuasão e poder de sua oratória, operando também
atos piedosos. Nessa época Jesus já deveria ser histórico. Não é todo dia que alguém
morre, ressuscita, anda sobre as águas, faz milagres, ressuscita pessoas e some. Mas Dion
nada ouviu a respeito, daí também não discursou, não escreveu nem filosofou sobre o
“Mestre dos mestres”.

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# Publius Papinius Statius (45 - 96 d.C). Foi um romano poeta do Século I (Era a
Prata da literatura latina). Quando Estatius era ainda um adolescente, seu pai mudou-se
para Roma, levando a família, a fim de fazer uma carreira na capital do Império. O poeta
entrou em contato com a corte e fez sucesso, conhecendo Domiciano, que lhe presenteou
com uma villa de campo. Em Roma produziu as obras pelas quais é lembrado hoje: um
poema épico, Tebaida, que narra o conflito entre os filhos de Édipo pelo trono de Tebas;
Silvae, uma coletânea de poemas de circunstância que retratam o ethos e a cultura da elite,
e um épico inacabado, Aquileida, sobre a vida de Aquiles, do qual só chegou a escrever a
primeira seção. Outras obras que compôs foram perdidas; de algumas sobrevive uma ou
outra citação. Voltou para Nápoles pouco antes de falecer.
Era romano, vivia em Roma, palco da aventura cristã, mas ninguém jamais comentou
o assunto por lá. Por isso, nada escreveu sobre Jesus. Nem em latim, nem em grego, nem
em chinês, nem em português.

# Públio Valério Máximo - (século I a.C.- século I d.C.), foi um escritor romano.
Viveu em Roma, na época de Jesus.
Sua obra capital são os nove livros Factorum dictorum memorabilium ("Fatos e ditos
memoráveis"), dedicados ao imperador Tibério. Foi escrito em Roma em 31 d.C. e o seu
fim era elogiar uma série estabelecida de virtudes romanas por meio de anedotas e relatos
tradicionais ou extraídos de historiadores e filósofos. Esta compilação de anedotas serviu
aos oradores para extrair narrações morais com o fim de ilustrar os seus discursos.
Nunca citou os dotes morais de Jesus Cristo, nem de Paulo nem de Lucas, Marcos ou
Mateus, nunca citou a existência de cristãos, nem como piada!

# Plutarco de Queroneia (46 - 126 d.C.). Filósofo e biógrafo grego, pertencente a


uma família proeminente, nasceu em Queroneia, na Beócia, a cerca de 30 quilômetros a
leste de Delfos. Viajou pela Ásia e pelo Egito, viveu algum tempo em Roma e foi
sacerdote de Apolo em Delfos em 95 d.C. O seu enorme prestígio valeu-lhe a obtenção de
direitos de cidadão em Delfos, Atenas e mesmo em Roma (Mestrius Plutarchus).
Após concluir sua educação, visitou o Egito. A "sabedoria dos egípcios" sempre
fascinou os gregos e neste período, a Alexandria com sua famosa biblioteca, era um
importante centro da atividade intelectual grega.
O evento mais importante de sua vida, é sem dúvida quando viajou para a Itália e para
Roma, onde aprendeu um pouco de latim. Em Roma, pesquisou sobre antiguidades e
lecionou filosofia e outros assuntos. Muitas dessas aulas foram depois refeitas por ele em
vários pequenos tratados, sobre vários assuntos sob o título de Moralia, sobre moral e
ética.
Além de suas funções como sacerdote do templo de Delfos, Plutarco também foi um
magistrado em Queroneia, e representou sua pátria em várias missões em países
estrangeiros durante os anos já adulto. Interessado em questões morais e religiosas,
atribuiu pouca importância às questões teóricas e duvidou da possibilidade de algum dia
estas questões serem resolvidas.
Em oposição ao materialismo estóico e ao "ateísmo" epicurista, alimentou a ideia de
um Deus que estava mais de acordo com Platão e adotou um segundo princípio (díade), a
fim de explicar o mundo fenomenal. Embora tenha passado a maior parte da vida em sua
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cidade natal, onde ocupou altos cargos públicos e dirigiu uma célebre escola, estudou
matemática e filosofia em Atenas, viajou pela Grécia e passou por Alexandria, morou em
Roma (75 a 95), onde lecionou filosofia durante o reinado (81a 96) do Imperador
Domiciano.
É possível uma pessoa com a sua cultura, diversificada, um homem viajado,
envolvido em assuntos sobre moral, ética, religião, desconhecer totalmente a existência de
Jesus? Sua crucificação, morte e ressurreição? Porque desconhecia totalmente o assunto. É
possível você viver no Rio de Janeiro por 30 anos e não saber sobre a estátua do Cristo?

# Tácito o Pensador (56 d.C - 120 d.C). Tácito foi um historiador romano, que viveu
entre 55 d.C. - 120 d.C., nasceu e morreu no sul da França, mas viveu em Roma. Graças a
Tácito, muitas vidas ilustres se tornaram conhecidas. Tácito realizou ampla carreira
jurídica em 81 e chegou a ser magistrado criminal. Um pouco mais tarde, em 88, devido à
sua experiência tornou-se magistrado que administrava a justiça e em 97, cônsul
(magistrado supremo).
Seus dotes oratórios como jurista foram várias vezes reconhecidos, mas foi como
historiador que Tácito alcançou a fama. Entre os anos 100 e 117, escreveu os "Anais",
onde relatou a história dos imperadores romanos desde Tibério até a morte de Nero. Nas
"Histórias", redigidas entre 100 e 110, recriou o período seguinte, que vai até o reinado de
Domiciano Além dessas duas obras monumentais, Tácito escreveu a "Germânia" (em que
trata da vida e da cultura dos povos germânicos). Como escritor, seu estilo combinava a
clareza à eloquência e concisão.
Nunca citou Jesus nem soube se ele caminhou sobre as águas, se ressuscitou mortos,
ou sobre sua crucificação, seu julgamento, morte, ressurreição, sumiço. Nada! A
semelhança do que fizeram no livro de Flávio Josefo, falsificaram dois pequenos
parágrafos e sumiram com o original.
As controvérsias: “No livro XV dos Anais, Tácito descreve a perseguição que Nero
empreende, culpando os cristãos pelo incêndio de Roma. A passagem sobre os cristãos é
considerada por muitos autores a primeira referência pagã à existência histórica de Jesus
Cristo.” – (Wikipédia).
Eis o texto: “De modo que, para acabar com os rumores, acusou falsamente as
pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as
puniu com as mais terríveis torturas. Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi
condenado à extrema punição por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas,
reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente”...

Lidar com textos falsificados é encrenca pura, mas vamos dissecar:


1 - Tácito escreveu pra lá do ano 110, sobre o incêndio ocorrido em 64. Logo de
cara percebemos que ele nada viu, mas ouviu falar...
2 – Em 64 habitavam em Roma os cristãos de Chrestus mito dos judeus essênios,
povo arruaceiro e politizado que hostilizavam e eram hostilizados pelos
cidadãos da região. “as pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram
odiadas por suas atrocidades”.
3 – Nunca em nenhuma literatura, os cristãos de Jesus cometiam atrocidades para
serem odiados. Pelo contrário, eram mansos e pacíficos e viviam escondidos.
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4 - Em 70 esses cristãos do mito Chrestus foram expulsos de Roma.
5 - No ano 100 existia um deus chamado Cristo, que não tinha corpo, e era
cultuado pelos gnósticos e mencionado pelo apologista Marcion.
6 - A Igreja romana copiou grande parte do cristianismo dos essênios e o próprio
nome escolhido para o Salvador, veio destes, apenas em 325.
7 – O seguinte trecho foi inserido posteriormente por falsificação: Christus, o
que deu origem ao nome cristão, foi condenado à extrema punição [i.e
crucificação] por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério;
8 - Christus, Chrestus em hebraico escreve-se KRST, ou seja, exatamente
igual. E os padres sempre aproveitaram essa semelhança. Aliás ela é proposital.
9 – Por fim, veja o que diz o Wikipédia: “Os Anais foram a obra final de
Tácito. Escreveu ao menos 16 livros, mas os livros 7-10 perderam-se, bem
como parte dos livros 5, 6, 11 e 16. O livro 6 acaba com a morte de Tibério” –
Ou seja, não existe o original. Dessa forma tudo é possível...
10 - Então, não vamos misturar, Cristo de várias procedências, e falsificações,
com Jesus Cristo que morreu na cruz e gerou o cristianismo que conhecemos,
mas que ninguém conheceu.

Escreve La Sagesse: “Tais escritos após serem submetidos a exames


grafotécnicos, revelaram-se adulterados no todo ou em parte, para não se falar
dos que foram totalmente destruídos. Além disso, as referências feitas a
Crestus, Cristo ou Jesus, não são feitas exatamente a respeito do Jesus Cristo
dos Cristãos”.

# Eptectus Hermógenes (55 d.C - 135 d.C) Ex-escravo que se tornou renomado
moralista e filósofo e escreveu sobre a “irmandade dos homens” e a importância de se
ajudarem os pobres e oprimidos. Já no Século II, nada escreveu sobre Jesus e seu amor,
que deveria ter sido a sua inspiração se tivesse existido.

# Plínio “O Moço” - Caio Plínio Cecílio, (62 d.C - 114 d.C). O seu legado principal
são as suas litterae curiosius scriptae, 247 missivas (cartas) escritas a amigos, no estilo da
época entre os anos de 97 e 109. Nelas encontramos das melhores descrições da vida
quotidiana, política etc. da Roma Imperial, bem na época em que Jesus deveria ter
existido. As cartas estão agrupadas em dez livros, o décimo volume aborda o tema do
cristianismo primitivo. Esse cristianismo, entretanto não se referia a Cristo Jesus, mas ao
crestianismo de Chrestus dos judeus essênios e de forma lacônica porque o mesmo nunca
existiu. Estas cartas foram escritas durante o seu consulado na Bitínia. São 122 cartas
trocadas com o imperador Trajano sobre como lidar com a questão, e onde é visível a sua
simpatia para com os “crestãos”. Quando Plínio escreveu, já se havia passado 80 anos da
hipotética morte de Jesus. A história de Jesus Cristo (Evangelhos) surgiria 150 anos depois
disso. Assim, Plínio referia-se aos “crestãos” de Chestus, “o Mestre da Retidão” (ou
Justiça) dos judeus essênios que há muito faziam arruaças em Roma. Roma invadiu
Jerusalém em 70, por isso mesmo. Justamente nessa época também surgiu o Apocalipse,
dito de João, na verdade, o original era dos essênios. João Batista nunca escreveu coisa
nenhuma, então o catolicismo criou o João Evangelista e assim misturou tudo. Os copistas
11
católicos falsificaram a palavra “chrestãos” para “christãos”, fazendo assim, essa
proposital confusão. De qualquer forma, a palavra Jesus, ou Jesus Cristo, nunca foi
mencionada por Plínio, porque não existia.

# Dâmis (66 d.C) Foi um escriba, discípulo e seguidor de Apolônio de Thyana.


Damis, que registrou os acontecimentos da sua vida. Estas notas, além de cobrirem a vida
de Apolônio, compreendem acontecimentos relacionados a uma série de imperadores, já
que Apolônio viveu quase 100 anos e ele o acompanhou até próximo se sua morte. Se
entretanto, a história de Apolônio é repleta de misticismos, fantasticamente incríveis, o que
poderíamos dizer de quem o acompanhou nessa jornada. Não são mitos, mas as suas
histórias são mitológicas. A Igreja católica procurou sumir com qualquer referência, escrito
original ou falsificado de Apolônio, porque rivalizava muito com os contos cristãos, da
mesma forma, a maioria dos escritos de Dâmis também sumiram. Sabe-se entretanto, por
historiadores posteriores, como Filóstrato, que Dâmis nada tenha escrito ou referido a
Jesus, mesmo nos contos místicos existentes. Nem assim...

# Suetônio - Caio Suetónio Tranquilo (69-141 d.C). Foi um grande escritor latino.
Escreveu os Doze Césares tendo sido contemporâneo na idade adulta apenas de
Domiciano, o último de seus biografados. Suetónio foi um grande estudioso dos costumes
de sua gente e de seu tempo e escreveu um grande volume de obras eruditas, nas quais
descrevia os principais personagens da época. Em “A vida dos imperadores”, com a
história de 11 imperadores, ele conta, em 120 d.C., sobre o imperador Cláudio, que
“expulsou de Roma os judeus que, sob a influência de Chrestus, (dos essênios) viviam
causando tumultos”. Nunca citou nenhum Jesus. Não falou de cristãos, nem de
crucificação, nem de milagres, nem de ressurreição de ninguém, porque também nada
ouviu de ninguém.

# Claudio Lísias (Século I) – Faz parte da lista de Remsburg embora não tenha
encontrado sua real biografia. O nome de Lísias é muito explorado pelos evangélicos,
quando dizem que o mesmo interagiu com Paulo. Veja:
“Comandante militar da guarnição romana em Jerusalém por volta de 56 EC. Como
comandante militar (quiliarca), Cláudio Lísias tinha 1.000 homens sob o seu comando. Seu
nome grego, Lísias, sugere que era grego de nascença. Adquiriu a cidadania romana por
uma grande soma de dinheiro, provavelmente durante o reinado de Cláudio, época em que,
como era costume entre os que procuravam obter a cidadania, ele adotou o nome do
imperador governante”.
Como Paulo não existiu, fica a mentira evidenciada e os textos sem valor histórico.
Ainda assim, apesar desse equívoco proposital, nenhuma menção dele a Jesus Cristo eu
encontrei.

# Pompônio Mela (Século I). Escritor espanhol que viveu em Roma. Nasceu em
Tingentera (Algeciras), no século I d.C., sendo contemporâneo da época do imperador
Cláudio. É autor de um compêndio geográfico que se compõe de três volumes de título
"De Chorographia", que escreveu nos anos 40 do século I. O terceiro livro refere-se às
terras da Hispânia, Gália, Germânia, chega até Ásia e analisa parte do continente africano.
12
Embora esta seja uma das primeiras obras onde se realiza uma análise puramente
geográfica, não contém dados técnicos e alguma informação que transmite, resulta
equívoca.
Um dos apartados mais interessantes, são as descrições que realiza dos povos. Seu
estilo literário recorda a Salústio, pela sua complicada retórica, obra que foi fonte de
documentação para muitos autores, desde Plínio, até Petrarca. Durante o Renascimento foi
um dos autores mais admirados da Antiguidade. Em seus escritos nenhuma referência a
Jesus Cristo ou cristãos.

# Theon de Esmirna (100 dC) foi um grego filósofo e matemático, cujas obras
foram fortemente influenciados por Pitágoras (Escola de pensamento). Seus estudos sobre
Matemática foram úteis para a compreensão de Platão. É uma pesquisa introdutória da
matemática grega .
Pouco se sabe sobre a vida de Theon de Esmirna. Um busto criado em sua morte, e
dedicado por seu filho, foi descoberto em Esmirna, e os historiadores da arte datam para
cerca de 135 d.C. Ptolomeu refere-se várias vezes em seu Almagesto a um Theon, que fez
observações em Alexandria , mas é incerto se ele está se referindo a Theon de Esmirna. A
cratera de impacto lunar Theon Senior é em homenagem a ele.
Theon escreveu vários comentários sobre as obras de matemáticos e filósofos da
época, incluindo obras sobre a filosofia de Platão. A maioria destas obras são perdidas. O
único sobrevivente é o seu maior Matemática, útil para a compreensão de Platão. A
segunda obra sobre a ordem em que se deve usar para estudar as obras de Platão, foi
descoberto recentemente em uma tradução árabe. Nehuma referência a cristãos e muito
menos a algum Jesus crucificado.

# Decimus Iunius Iuvenalis (55-127d.C). Poeta e retórico romano, autor das Sátiras.
Conhecido em Inglês. Como Juvenal, era um romano poeta ativo na segunda metade do
Século I e início do século segundo, autor do Sátiras. Os detalhes da vida do autor são
obscuros, embora referências aos seus textos feitas no final do século I e começo do século
II fixem as datas mais remotas de seus textos. De acordo com o poeta Lucílio - o criador
do gênero satírico romano - e também de tradições poéticas que incluem Horácio e Pérsio,
Juvenal escreveu pelo menos 16 poemas em hexâmetro dactílico [formato da composição]
cobrindo de forma enciclopédica os fatos do mundo romano. Apesar das Sátiras serem uma
fonte vital para o estudo da Roma Antiga a partir de um vasto conjunto de perspectivas, as
suas hipérboles e a sua maneira sarcástica de se expressar fazem com que a utilização de
suas declarações seja um fato problemático, para dizer o mínimo. À primeira vista, a obra
poderia ser entendida como uma crítica ao paganismo de Roma, talvez tentando garantir
sua sobrevivência dentro da monástica cristã - um estrangulamento na preservação dos
textos antigos, onde a maioria dos textos antigos foi perdida (queimada pelos católicos).
Nunca citou em seus textos nenhum Jesus, vida, milagres, como nenhum cristão
conhecido.

# Caio Valério Flaco (Nasceu em data desconhecida, em Setia ou Roma, morreu em


90 d.C). Poeta da Roma Antiga (Final Século I). Foi um romano poeta que floresceu na "
Era de Prata ", sob os imperadores Vespasiano e Tito. Pouco se sabe sobre sua vida. O
13
único registro sobre ele vem de Quintiliano, que disse sua morte ter sido uma grande
perda. Pode ter sido um dos guardiãos dos Livros Sibilinos. Sua única obra sobrevivente é
Argonautica, dedicada ao imperador Vespasiano.´Trata-se de um poema épico escrito em
hexâmetros dáctilos, contando a história da busca de Jasão pelo Velo de Ouro. A obra
chegou aos tempos modernos fragmentária, e pode não ter sido terminada. É em parte uma
adaptação da Argonautica de Apolônio de Rodes. Alguns críticos consideram sua versão
superior à original, com um estilo puro e versificação fluente, mas com alguns artifícios
retóricos exagerados.
Desconhecia qualquer referência a Jesus ou cristãos pois nada citou sobre eles.

# Favorino de Arles (80 – 160 d.C.) em Roma. foi um filósofo grego antigo , sofista
da chamada Segunda sofística, que faziam parte de Dio de Prusa, Herodes Atticus, Publius
Aelius Aristides e Luciano de Samósata, apoiado por Imperador Adriano. Ele foi descrito
como um hermafrodita de nascimento. Seu grande rival era o mais jovem Polemon de
Laodicéia, com quem ele teve vários desentendimentos na última parte de sua vida. Sua
obra chegou até nós através de fragmentos citados por Diógenes Laércio, Aulo Gélio,
Philostratus e o Suda. Ele era particularmente hostil ao estoicismo [rigidez de princípios
morais, austeridade].
Teve sua primeira educação em Narbonne Gália (hoje fazendo parte do sul da
França), e depois em Roma durante o principado de Trajano onde completou seus estudos.
Viajou muito para a península italiana, a Grécia e o Oriente Próximo, dava palestras à
maneira dos sofistas antigos, obtendo grande sucesso graças ao vasto conhecimento e
habilidades de especialista em retórica. Ele apertou os laços de amizade com Plutarco,
talvez o mais famoso intelectual da época, Herodes Atticus, com Adriano promotor do
renascimento de Atenas, frontão e Aulo Gélio, a quem era particularmente afeiçoado. No
entanto, dada a sua natureza polêmica, ele foi confinado pelo mesmo Adriano na ilha de
Chios em torno de 130, a partir do qual, no entanto, poderia voltar em 138, ano da
ascensão de Antoninus Pius. De volta a Roma, filmando suas conferências atraindo em
torno de si um novo círculo de discípulos. A data de nascimento, até mesmo a morte, só
podemos especular, na ausência de evidências.
Mesmo estando altamente envolvido na sociedade romana, nunca ouviu falar de Jesus
e seus apóstolos, e assim também não citou nem escreveu nada sobre ele.

# Cláudio Ptolemeu (70-168 d.C). Cientista grego. Ptolemeu nasceu em Pelusium,


no Egito, e tornou-se um ilustre discípulo da escola de Alexandria. Existem dúvidas sobre
o ano em que ele nasceu, com a data variando desde 10 d.C. as melhores estimativas são
que ele nasceu por volta do ano 70, e floresceu durante os governos dos imperadores
romanos Adriano e Antonino Pio.
A sua obra mais conhecida é o Almagesto (que significa "O grande tratado", é uma
das mais importantes e influentes da Antiguidade Clássica, são treze volumes com tabelas
de observações de estrelas e planetas e com um grande modelo geométrico do sistema
solar, baseado na cosmologia aristotélica [Geocentrismo]. Nela está descrito todo o
conhecimento astronômico babilônico e grego e nela se basearam as astronomias árabes,
indianas e europeias até o aparecimento da teoria heliocêntrica de Copérnico.

14
Ptolemeu ignorava totalmente os contos bíblicos do Gênesis sobre a criação divina da
Terra e, se houvesse um Jesus Cristo, ele poderia ter mencionado, no máximo.

# Lúcio Flávio Arriano - historiador Roma antiga (92 - 175 d.C) foi um historiador
da Roma Antiga. Nasceu em Nicomédia (atual Izmit), capital da província de Bitínia, no
que é hoje o noroeste da Turquia. Embora fosse cidadão romano, falava e escrevia em
grego antigo. Sua figura é importante historicamente porque seus trabalhos constituem o
melhor relato sobre Alexandre, o Grande. Se houvesse um Jesus com toda a sua fantástica
estória, um filho de deus, certamente o teria mencionado, mas escreveu sobre Alexandre o
Grande de 320 a.C...

# Apiano de Alexandria - historiador romano CE etnia grega (95-165 d.C) foi um


historiador da Roma Antiga. Desempenhou diversos cargos administrativos em Alexandria,
e depois foi para Roma em 120 d.C., onde trabalhou como advogado. Em 147 d.C. obteve
o cargo de procurador (provavelmente no Egito), do imperador Antonino Pio, pelo qual
teve acesso à documentação imperial.
Sua obra principal foi a "História Romana" (Ῥωμαϊκά), escrita em grego; é uma longa
história da Roma Antiga, em 24 livros, que abrange desde a sua fundação até 35 a.C. Dos
vinte e quatro livros que publicou, conservam-se apenas dez, do VI ao VIII e do XI ao
XVII inteiros, bem como seções de outros.
Sua fonte principal foi Políbio – suprindo muitas partes perdidas deste –, embora
também tome dados de Salústio, Paulo Clódio, Posidônio, Lívio, Célio Antipatro,
Jerônimo de Cárdia, Júlio César, Augusto, Asínio Polião, Plutarco, Diodoro e outros
autores.
Passou pela época de Jesus Cristo, em Roma, interagiu com a nobreza intelectual de
Roma e nem uma palavra sobre cristãos, Jesus, apóstolos, julgamento crucificação,
ressurreição, citou, nem tomou conhecimento. E já passamos da metade do 2º século!

# Aulo Gélio - (125 - 180 a.C.) Autor e gramático latino, possivelmente de origem
africana, provavelmente nascido em, e certamente trazido à Roma.
Ele estudou gramática e retórica em Roma, e filosofia em Atenas, depois retornou à
Roma, onde montou um escritório para tratar de questões judiciais. Entre seus professores
e amigos havia muitos homens distintos: Sulpício Apolinário, Herodes Ático e Marco
Cornélio Frontão. Atuou ativamente no início do segundo século, na parte central da
estória de Jesus Cristo e não fez qualquer referência ao mesmo, nem a qualquer fato
correlato a ele. Como pode, eu não sei... Também não compreendi. Só se atuou na estória
do deus Cristo, que tem nada a ver com Jesus Cristo.

# Pausânias – (143 - 176 d.C.). Autor, geólogo, arqueólogo e mitógrafo grego,


natural da Lídia, Anatólia, que viajou por várias regiões da Europa a Ásia Menor (Síria,
Palestina, Egito, península helênica e Itália, estudando geografia, arqueologia e mitologia.
O resultado de suas observações foram editadas no livro Descrição da Grécia, uma fonte
inestimável para o estudo da topografia, arqueologia e mitologia das cidades que visitou.
Compondo-se de dez partes, esquematizadas como uma viagem a partir da Ática até a
Fócida, o livro incluía detalhes sobre a topografia de cada cidade visitada, com a síntese da
15
história local, ritos, costumes, lendas e superstições e tornou-se a mais importante fonte de
informações pertinentes da época. Especialmente interessado em obras artísticas e em
fenômenos da natureza, o autor descreveu longamente a arte religiosa e arquitetura de
Atenas, Olímpia e Delfos. A precisão de suas descrições foi comprovada por descobertas
arqueológicas posteriores, muitas delas resultados de indicações de seu livro. Escreveu em
grego.
Por todos os lugares que passou, nada ouviu sobre a estória de Jesus, a cidade de
Nazaré, seu sumiço do sepulcro, apóstolos, cristãos, nada! Se fosse um fato verídico, teria
se interessado sobremaneira, mas nada disso mencionou, nem como mitologia que era a
sua área preferida. Ou seja, nem como mito, Jesus Cristo e sua estória era conhecido.

# Luciano - satirista grego (séculos I/II), citou Glycon (ou Glykon) uma
divindadeserpente romana, que era adorada na vila de Abonoteichos, sob o governo do
imperador romano Antonino Pio (86 d.C. - 161). A única menção de sua existência é feita
por ele, que consagrou à divindade um tratado, Alexandre ou o falso profeta, contra o
profeta grego Alexandre de Abonuteichos, que havia inaugurado o culto desta divindade e
que Luciano acusa de fraude. Não fez nenhuma sátira sobre Jesus Cristo.

# Díon Pruseus – Consta de uma lista feita por Remsburg, de escritores do Século I
que não citaram Jesus. Não encontrei fonte confiável sobre sua biografia. Apenas anoto.

# Floro Lúcio (Século I/II) - Florus, século I-século II) foi um historiador romano de
origem africana. Surge referido de várias formas: o primeiro nome quer como Lúcio quer
como Públio, e um dos nomes de família como Aneu ou Ânio. Embora se saiba que
existiam vários autores com nomes iguais ou muito parecidos, a maioria dos historiadores
concorda que estes nomes tratam da mesma pessoa1. Era amigo pessoal de Adriano e
viveu muito tempo em Roma e Tarraco (Hispânia).
É o autor do Compêndio da História Romana, panegírico da glória de Roma e uma
das fontes principais de informação acerca das Guerras Cantábricas. Nada escreveu sobre
Jesus Cristo, nem Jesus, nem Cristo.
# Hermògenes de Frígia - historiador grego (Século I) foi um historiador grego,
autor da história da Frígia, na qual os judeus são mencionados. Mesmo estando envolvido
na história dos judeus, nunca em seus livros mencionou a história de Jesus, seus apóstolos
ou os cristãos. Frígia foi um reino da antiguidade situado na parte central oeste da Anatólia
(atual Turquia). O povo frígio assentou na área desde 1200 a.C., e estabeleceu um reino no
século VIII a.C. A língua frígia sobreviveu até o século VI d.C.

# Flégon de Trales - foi um escritor grego romanizado, ativo no século II.


Sua principal obra é Olimpíadas, um compêndio histórico em dezesseis volumes,
tratando da história dos Jogos Olímpicos desde sua origem até o ano de 137, quando
possivelmente ainda vivia. Também escreveu obras menores, entre elas o Livro das
Maravilhas, sobre fatos bizarros e criaturas fantásticas, o Livro das Pessoas Velhas e
Maravilhosas, uma lista de indivíduos que ultrapassaram os cem anos de idade, uma
Descrição da Sicília, uma Topografia de Roma, um compêndio dos vencedores dos Jogos,

16
e um livro sobre festivais romanos. Apesar de toda essa literatura diversa, nada escreveu
sobre Jesus.

# Tertuliano (160 – 220). (Quintus Septimius Florens Tertullianus), foi um prolífico


autor das primeiras fases do Cristianismo, nascido em Cartago na província romana da
África. Ele foi um primeiro autor cristão a produzir uma obra literária (corpus) em latim.
Ele também foi um notável apologista cristão e um polemista contra a heresia. Tertuliano
escreveu na sua Apologia, Capítulo XXI:

“Agora, tendo confirmado que nossa religião está fundamentada nas escrituras dos
hebreus, as mais antigas que existem, embora seja corrente e nós admitimos inteiramente,
que nossa religião date de um período comparativamente recente - não anterior ao reino
de Tibério, talvez, devamos levantar a questão de suas bases, para não parecer que
ocultamos sua origem sob a sombra de uma ilustre religião [o Judaísmo], a qual possui,
sob todos os aspectos, indubitavelmente, a aceitação da lei.”

Assim, Tertuliano diz claramente que o Cristianismo não é anterior ao reinado de


Tibério, (ano 14 a 37), ou seja, não conheceu a história de Jesus Cristo! ENTENDERAM?

PARTE 3 - EM QUE ÉPOCA FORAM ESCRITOS OS LIVROS DO NOVO


TESTAMENTO.

Agora, isso aqui vai ficar confuso... E vai precisar de muita explicação e muita
atenção.
Escrever sobre Jesus Cristo não é o mesmo que escrever sobre Júlio César.
Jesus Cristo não existiu e por outro lado, existe uma tonelada de coisas escritas sobre
a sua existência. Inclusive a Bíblia. É complicado. Falsificações, mais falsificações e mais
falsificações, mentiras, invenções, mais mentiras e invenções. As coisas que poderiam
ajudar a provar a sua inexistência foram simplesmente eliminadas. Queimadas pela Igreja!
O primeiro livro que escrevi sobre o assunto, foi um livro investigativo; Sinto Muito,
mas Jesus Cristo não Existiu. Escrevi mais outros. Esse aqui é mais uma investigação do
que um livro para leitura. É diferente de contar a história de uma pessoa que existiu como
Julio César.
Para você entender, vai tem que pensar. Não é só ler. É pensar, raciocinar, usar a sua
capacidade mental para perceber, comparar, usar o bom senso, para finalmente entender.

Então, vamos começar assim: Peguei essa informação no Wickpédia:

17
“Um papiro do Novo Testamento é uma cópia de
uma porção do Novo Testamento feito em papiro. O
período, abrange o século um e vinte desses papiros
são conhecidos. Em geral, eles são considerados a
mais antiga e melhor testemunha do texto original do
Novo Testamento”.

Acabei de mostrar a vocês que Jesus Cristo não era


conhecido nem no Século II e foram muitos os escritores que ignoraram a sua existência,
porque, de fato, ele não existiu.
Aí, eu mostro uma lista de papiros do Século I contendo os Evangelhos descobertos
desde o ano 125!...
Ora, no livro A VERDADEIRA HISTÓRIA DE JESUS CRISTO, eu provei que na
metade do segundo século, ano 150, ainda não havia a história de Jesus Cristo nem a
Bíblia. Existia o deus Cristo e havia muitos outros Cristos (Ungidos), Cristo de Apolo,
Cristo de Pedro (1 Cor 1, 12). Havia os Cristos de Balaão, Cristo da sinagoga de Satanás,
Cristo da sinagoga de Jezebel sacerdotisa e Cristo do filósofo Nicolas! Mostrei aqui, que
nem os Apologistas Cristãos no final do 2º século, ano 180, tinham conhecimento da
existência de Jesus Cristo! O tal que morreu na cruz! Como pode aparecer papiros do
Novo Testamento no ano 125? Você já vai ter a resposta.

Vamos ver mais adiante:

Abaixo você encontrará uma lista desses textos encontrados por arqueólogos e
historiadores, em diversas partes do mundo, como sendo os mais antigos conhecidos. As
datas em que foram achados, que presume quando foram escritos, a referência e a
instituição onde estão guardados.
O original completo dessa lista tem muitas páginas mais páginas, e pode ser
encontrado em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_dos_papiros_do_Novo_Testamento
Mas vamos observar apenas as mais recentes. Ano 125 de João, 150 de Mateus, 175
Lucas.

Número Ano Conteúdo Instituição Ref # Cidade Estado

John Rylands University


125 John 18:31-33; 18:37-38 Gr. P. 457 Manchester Reino Unido
Libray
r
18
Ashmolean Museum P. Oxy. 3523; 65 6 B. 32/M Reino Unido
150 John 18:36-19:1; 19:1-7 † Oxford
(3-5)a

Matthew 21:34-37; Ashmolean Museum Reino Unido


150 P. Oxy. 4404 Oxford
21:43,45?

Institut Français d'Archéologie


150(?) Revelation 1 P. IFAO inv. 237b Cairo Egito
Orientale

175-
Luke 3-18,22-24;John 115 Vatican Apostolic Library P. Bodmer XIV, XV Vaticano Vaticano
225

175- Bibliothèque nationale de


Lucas 1-6 Suppl. Gr. 1120 Paris França
250 Frane
c
John Rylands University Manchester Reino Unido
200 Tito 1-2 † P. Ryl. 5; G. P. 5
Libray
r Dublin Ireland
Ann Arbor, United States
Chester Beatty Library P. Chest. B. II
Michigan
200 Ro 5-6,8-16; 1 Co; 2 Co; University of Michigan Inv. 6238

Gal; Eph; Php; Col; 1


Th; Heb
= 200 Matthew 3,5,26 Gr. 18
Inv. I Reino Unido
Magdalen College Fundación Espanha
Sant Lluc
Evangelista Oxford
Barcelona

200 John Bodmer library P. Bodmer II Cologny, Geneva Switzerland

Esses escritos eram os que existiam em cada época e não foram aproveitados na
edição final da Bíblia como dizem aí. Você os identificaria melhor se os chamasse de
apócrifos.
Ocorre que o mais antigo encontrado (não importa o que tenham dito diferente) é o de
João, naturalmente escrito antes do ano em que foi encontrado: 125 e 150, seguido de
Mateus 150 e Lucas de 175 a 250.
Preste atenção nesse quadro, porque eu vou fazer muitas referências a ele.
Comecei mostrando que antes de 125 nada, absolutamente nada, existia sobre Jesus
Cristo que morreu na cruz. NEM SOBRE A BÍBLIA, NEM SOBRE O QUE
INVENTARAM DELE. Quando escreveram exatamente, ninguém sabe, mas os religiosos
“garantem” datas mais antigas. Como eles souberam disso, é um mistério, porque você
está vendo o Papiro aí... Está dizendo quando foi escrito? Até como mito Jesus Cristo era
desconhecido, razão pelo qual nenhum escritor escreveu nada sobre ele, como você
acompanhou nas PARTES 1 e 2.

19
Primeira coisa estranha: Um papiro descoberto em 125? Em estado lastimável? Difícil
de entender isso. Cinco versículos intercalados do mesmo capítulo. E 25 anos depois, mais
dois? Do tamanho de dois dedos? Com a fama de falsificadores que eles têm?
Primeiro, suponhamos que no ano 125, da Bíblia, só houvesse 3 versículos.
Encontrados aonde? Não dizem...
Porém, havia 4 mil “evangelhos” escritos, todos diferentes entre si, cada um em uma
congregação diferente, que foram queimados pela igreja. Diante disso, que valor tem 3
versículos esparsos encontrados na mesma época? Como encontrados(?), se havia 4 mil
deles circulando por alí? Seria algo que sobrou da queima? Se for o caso, que valor tem,
haja vista que são escritos do povo místico, que falava de outros Joãos, outros Lucas,
outros Mateus!... E outros sem nenhuma relação com os canonizados da Igreja, e muito
menos com o conto do Jesus Cristo que morreu na cruz.
Não posso compreender também o mau estado que esse pedacinho de papiro se
encontrava, já que foi escrito quase no ano em que foi encontrado, e como alguém guardou
isso? Cadê o restante da Bíblia? Rolos e mais rolos de papiros?! Não existiam, claro! Pois
em 150, não havia ainda nenhuma Bíblia! Isso está provado no livro citado acima.
Eu posso, no máximo, conceber que esse pedacinho de papiro, era semelhante ao que,
oficialmente, séculos depois, foi chamado de João no Novo Testamento. Por que seria esse
diferente dos papiros encontrados em Nag hammadi no Egito, conhecido como livros
apócrifos?

Assim, eu vou concluir pra você de que a terminologia “Um papiro do Novo
Testamento ... período, abrange o século um”... é totalmente forçada, comprometendo a
veracidade de toda a tabela. São apelações mentirosas que tentam dizer que já havia os
textos escritos pelos apóstolos (que sequer existiram) antes do ano 125. Não é fácil lidar
com o cristianismo...

PARTE 3 - APOLOGISTAS CRISTÃOS QUE NUNCA MENCIONARAM


JESUS CRISTO.

O que eu quero mostrar com isso? Que nem os apologistas, pessoas diretamente
interessadas e defensoras do cristianismo, citaram a existência de Jesus Cristo.
Os fatos marcados entre Parênteses e asterisco,(*nº) serão comentados após o texto.

# Marcião de Sínope - ou Marcion - (85-160 d.C.) - 75 anos - foi um dos mais


proeminentes heresiarcas durante o Cristianismo primitivo(*1). A sua teologia chamada
marcionismo propunha dois deuses distintos, um do Antigo Testamento e outro era o deus
Cristo (sem corpo) foi denunciada pelos Pais da Igreja e ele foi excomungado(*2).
Curiosamente esta separação será posteriormente adoptada pela igreja e utilizada a partir
de Tertuliano, assim como a sua rejeição de muitos livros que seus contemporâneos
consideravam como parte das escrituras mostrou à Igreja primitiva a urgência do
desenvolvimento de um cânon bíblico. Estávamos quase no ano 150.
Hipólito relata que Marcião era filho de um bispo na cidade de Sinope, na província
romana do Ponto (atualmente na Turquia). Seu contemporâneo Tertuliano [Tertuliano veio
depois] o descreve como um proprietário de barcos. Marcião provavelmente foi
20
consagrado bispo [cristão], provavelmente um assistente ou um sufragâneo de seu pai em
Sinope
Quando encontrou-se com ele, Policarpo de Esmirna chamou-o de "primogênito de
satanás" segundo Jerônimo. Epifânio afirma que após um começo como um asceta, ele
seduziu uma virgem e foi excomungado por seu pai, fazendo com que ele deixasse a sua
cidade natal. Este relato já foi contestado por estudiosos, que o consideraram como "fofoca
maliciosa". Mais recentemente, Bart D. Ehrman sugeriu que esta "sedução de uma virgem"
seria uma metáfora para a sua corrupção da Igreja cristã, sendo esta a virgem não
deflorada.
Márcião viajou para Roma em 142-143 d.C. Nos anos seguintes, Marcião
desenvolveu seu sistema teológico e atraiu um grande grupo de seguidores. Ele fez uma
notável doação de 200.000 sestércios para a Igreja [cristã].
Quando os conflitos com os bispos de Roma começaram, Marcião organizou seus
seguidores em uma comunidade separada. Ele foi eventualmente excomungado pela Igreja
de Roma e sua doação foi devolvida. Após sua excomunhão, ele retornou para a Ásia
Menor, onde continuou a propalar o marcionismo.
O estudo das Escrituras judaicas juntamente com outros escritos que circulavam na
época da igreja nascente(*3) (a maioria foi eventualmente incorporada no Cânone do
Novo Testamento) levaram Marcião a concluir que muitos dos ensinamentos de Jesus
Cristo(*4) eram incompatíveis com as ações de Deus do Antigo Testamento. A resposta
dele para este paradoxo foi o desenvolvimento de um sistema dualista por volta do ano 144
d.C. Esta noção dual de Deus permitiu que Marcião reconciliasse as supostas contradições
entre a teologia da Antiga Aliança e a mensagem de Boas Novas.
Marcião afirmava que Jesus Cristo era o salvador enviado por Deus Pai, (*5)
com Paulo como seu principal apóstolo. Ao contrário da nascente igreja, Marcião
declarava que o Cristianismo era distinto e oposto ao Judaísmo. Marcião, contrário ao que
muitos acreditam, não afirmou que a Bíblia e as escrituras judaicas eram falsas. Ele
acreditava e argumentava que ela deveria ser lida de maneira absolutamente literal,
provando assim que YHWH não era o mesmo Deus a quem Jesus se referia. Um exemplo:
no Gênesis, quando YHWH está andando no jardim do Éden perguntando onde estava
Adão, Marcião interpretava isso como se YHWH tivesse literalmente andando através do
jardim em alguma forma de corpo físico e que literalmente não sabia onde estava Adão
«Deus Jeová chamou ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás?» (Gênesis 3:9). Ele
argumentava que isso provaria que YHWH poderia habitar um corpo físico (algo que o Pai
jamais faria) e que YHWH também era capaz de ser ignorante, algo completamente
diferente do Pai a quem Jesus se referia. [Deturpado]
O Deus do Antigo Testamento, o Demiurgo, a Divindade criadora do mundo material
seria então uma divindade tribal invejosa dos judeus, cuja Lei representaria a justiça
recíproca legalista e que pune a humanidade por seus pecados com sofrimento e morte. Já
o Deus a quem Jesus se refere(*6) seria um ser completamente diferente, um Deus
universal de compaixão e amor e que olha para a humanidade com compaixão e piedade.
Marcião afirmava que Jesus era o filho do Deus Pai,(*7) mas entendia a
encarnação de maneira docética, ou seja, de que o corpo de Cristo era apenas uma imitação
de um corpo material. Ele acreditava que Cristo na crucificação(*8) pagou a dívida de

21
pecado que humanidade tinha, absolvendo-a e permitindo que ela então herdasse a vida
eterna [Tudo deturpado, criado e inventado] .
Marcião propôs um cânon bíblico. Porém, seu cânon só tinha onze livros agrupados
em duas seções, um Evangelho, uma versão do Evangelho de Lucas e dez cartas do
"apóstolo", ou seja, de Paulo, a quem ele considerava como o mais correto intérprete e
transmissor da mensagem evangélica de Jesus. Ambas as seções também foram purgadas
de elementos relacionados à infância de Jesus, a religião judaica e outros materiais que
contestavam a sua teologia dualista. [Paulo nunca citou Jesus, nem antes nem depois,
nem agora!... Nem sei porque copiei esse texto carola. Acho que vou apagar...]

*1 - Cristianismo primitivo - O início do Cristianismo era algo ainda totalmente


indefinido, com correntes em diversas direções, a partir dos judeus essênios de Chrestus
(a.C) denominados cristãos, passando pelo deus Cristo (sem corpo) do início do Século II,
até o início da definição da Trindade, de Tertuliano sendo o Cristo que antes era um deus,
passar a categoria de filho de deus, próximo ao ano 200. Ainda não se falava de Jesus, mas
apenas Cristo, que quer dizer Ungido.
*2 - Pais da Igreja - Próximo do ano 150, após Marcion estabelecer o seu Canon e ser
rejeitado pelos cristãos ditos Paulinos, já havia uma igreja cristã em criação, que nem
Papa tinha ainda, mas apenas os seus líderes criadores. (o papa São Pedro não existiu. É
falso. O primeiro Papa foi criado após o ano 300). Assim, a ideia de excomunhão de
Marcion, foi ministrada pela Igreja existente.
*3 - O mesmo que Cristianismo Primitivo acima.
*4 - Site cristão atopelando a história. (leia-se Deus Cristo). Marcion pregava dois
deuses. O deus Cristo era sem corpo.
*5 - Marcion nunca afirmou nada disso, porque essa não era a sua crença. Marcion
acreditava num deus sem corpo físico (CRISTO), como os gnósticos. Se alguém inserir a
palavra Jesus vai ter que adimitir então, que o tal Jesus Cristo não tinha corpo e assim não
pode ter passado por qualquer sofrimento.
*6 - Nenhum Jesus referiu-se a Deus nenhum, porque Jesus não existiu! Quem fazia
essa referência era o próprio Marcion.

*7 - Marcion nunca afirmou isso, mas o que veio depois no texto. Esse texto está
deturpado, pelo que, quem escreveu, acha que é...

*8 - O Cristo a quem Marcion referia-se era um Deus sem corpo. Jamais poderia ter
sido crucificado.

Parei aqui: Esse é um texto religioso que copiei do Wikpédia, para fazer
referência a Marcion, mas está totalmente deturpado. Não tem nenhum valor
histórico. Vou deixar essa tristeza até aqui, para você saber que existe esse tipo de
coisa. Distorções fantasiosas e mentirosas, feitas para convencer do que eles querem, e
não têm o que mostrar. Então, inventam, falsificam e distorcem. Eu me admiro o
Wikipédia publicar e não fazer nenhuma ressalva, pelo menos...

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Está aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/Marci%C3%A3o_de_Sinope

Então, vamos fazer Marcion de novo. Antes, eu quero esclarecer: Me incomoda


muito, ler esses textos religiosos que estão repletos de mentiras, como você verá, a respeito
de Jesus e Paulo, por exemplo, que não existiram, mas nesse momento, eu estou
interessado apenas, em mostrar a você a história de Marcion – que existiu – e justamente
dessa forma, provar a você que Jesus Cristo é apenas uma lenda copiada de lendas
anteriores. Se eu buscar textos ateus, lógico, você não dará o mesmo valor. Por isso peguei
os religiosos. Se você prestar atenção e tiver boa vontade em raciocinar comigo, vai chegar
a essa conclusão, com certeza, porque eu não vou alterar ou suprimir o que eles
escreveram. Então vamos lá: Eu quero saber o que Marcion disse ou escreveu, não o que
eles inventam. Estou buscando a História. Esse apologista é de fundamental importância
no nosso objetivo.
De novo:

# Marcion ou Marcião era natural de Sinope, no ponto, Ásia Menor, junto ao Mar
Negro, atualmente parte do território da Turquia, segundo relatos era filho de Cristãos,
sendo inclusive seu pai um bispo, tendo sido expulso da congregação pelo próprio pai.
Marcion deixou sua cidade natal em 138 d.c , com destino a Roma, onde tornou-se um
influente Mestre Cristão, pois dominava perfeitamente a arte do convencimento, assim
levando verdadeiras multidões a abraçarem suas doutrinas, sendo um homem de muitas
posses, pois lucrara muito com seus negócios, não hesitou em oferecer uma grande
quantidade de dinheiro para a igreja romana. Quando finalmente mostrou para o que
realmente viera, em 144 d.C, fundou uma escola gnóstica que se opunha contra o
cristianismo ortodoxo, foi afastado da Igreja.
Dessa forma Marcion se entregou a uma grande obra missionária, a fim de propagar
suas ideias heréticas e fortalecer cada vez mais sua igreja, seus esforços foram
recompensados, pois esta igreja cresceu grandemente, tendo se organizado inclusive com
Obreiros e Missionários que não hesitavam em propagar a nova fé dentro do território
controlado pelo Império Romano, Mesopotâmia e Pérsia dando suas vidas para que a
mensagem de Marcion chegasse nos lugares mais ermos, muitos destes Obreiros e
Missionários foram tão fiéis a causa de Marcion, que chegaram inclusive ao martírio, não
negando a sua fé sob hipótese alguma, eram perseguidos e não retaliavam, tinham ainda o
seu próprio credo, Marcion foi uma pessoa altamente organizada, de pensamento positivo
e futurista, pensava ele que a sua igreja seria uma igreja sólida e que duraria quem sabe?
Para sempre, seria a igreja verdadeira e que um dia encontraria com o seu Senhor nos ares.
Ele foi um profundo pesquisar dos escritos do Apóstolos Paulo * [Paulo não existiu e os
textos semelhantes aos atribuídos a ele foram encontrados nas cavernas de Qunram,
pertencentes aos essênios, de muito tempo atrás. Admito a possibilidade de o próprio
Marcion ter-se apoderado desses textos e usado. Há historiadores que dizem que Marcion
inventou Paulo. Eu admito essa hipótese também], daí tenha adquirido essa postura de um
homem que pensava sempre positivo e que tinha promessa de Deus, Marcion com certeza
se apossou dessas qualidades do apóstolo, pois ele se auto intitulou discípulo de Paulo e
23
como tal seria o único capaz de interpretar o que Deus revelara ao seu servo. Pensando
assim Marcion pôde se antecipar a Igreja primitiva no tocante a criação do seu credo, fato
esse só realizado depois das heresias de Marcion.
No entanto, devemos atentar para o fato de que com certeza o próprio Apóstolo Paulo,
se vivo fosse [Nunca existiu] teria sido o mais ferrenho opositor deste seu discípulo, uma
vez que elementos essenciais da fé cristã estavam sendo deturpados pelas falsas ideias de
Marcion, não é a toa que Igreja primitiva não mediu esforços para combater esse movi
mento herético nos primórdios de sua existência.
O que sabemos a respeito de Marcion devemos principalmente aos seus mais notórios
oponentes como Tertuliano e Epifânio, sendo que o primeiro escreveu uma obra em cinco
volumes intitulado: contra Marcião. Pelo que se sabe Marcion escreveu uma obra
apologética sobre seus ensinamentos e sua pessoa, no entanto esta obra perdeu-se no
tempo. [A igreja Católica queimou] Marcion fundou várias igrejas e como o Apóstolo
Paulo sempre viajava visitando suas igrejas, [Paulo nunca fez nenhuma viagem, salvo na
imaginação dos católicos] procurando resolver problemas, bem como fortalecer o
movimento cada vez mais entre os fiéis. Marcion morreu no ano 160 d.C, tendo o seu
movimento [Marcionismo] seguido em frente, persistindo sua igreja no Ocidente aí pelo
século IV d.C, e no Oriente até o século VII d.C, quando desapareceu completamente.
Marcion era do tipo inconformado com o que se lhe apresentava, não respeitava tradições,
e se opunha à tudo que fosse originário do judaísmo.
Marcião não era do tipo que devia ser considerado respeitador de tradições. Antes
valia o contrário a seu respeito.
Marcião negou, por exemplo, a interpretação cristã do Antigo Testamento, a Bíblia da
Igreja primitiva. “O Javé dos judeus - dizia ele - é um deus imperfeito. A criação de Javé
não é uma bênção, mas uma sem-vergonhice! Pois é uma asneira criar o ser humano para
depois lançá-lo à perdição com a queda e, finalmente, levá-lo à salvação”.... Marcião
considerou, ainda, o ato de gerar e de parir uma grande indecência de Deus. Referindo-se à
localização da vagina, afirmou: “?Nascemos entre as fezes e a urina?” (interfaeces et
urinam nascimur).³
Marcion criou um verdadeiro repúdio ao judaísmo, bem como ao seu Deus, o qual
ele chamava de demiurgo, e imperfeito, assim só aceitava a revelação de Jesus Cristo
[Cristo – sem Jesus] como sendo o Deus verdadeiro, [Marcion e os Gnósticos acreditavam
e pregavam o deus Cristo e como todos os deuses, não tinha corpo carnal. Era entendido
assim, e por tal razão, não poderia ser o mesmo Jesus Cristo crucificado. Daí o texto está
distorcido quando escrito “Jesus Cristo” dando a entender que foi o tal crucificado] pois
sua mensagem é a do amor e misericórdia, enquanto que a mensagem do Deus do Antigo
Testamento era de crueldade. Na verdade Marcion não soube compreender a revelação de
Deus no Antigo Testamento e a revelação de Deus através do seu filho Jesus no Novo
Testamento,[da cabeça do escritor] cria ele que o deus do Antigo Testamento não era o
Deus verdadeiro mais sim o deus do Antigo testamento que tinha encerrado a sua criação
debaixo da lei, sendo ele um deus imperfeito, consequentemente este mundo criado por ele
tinha que ter os seus problemas. Assim precisou o Deus verdadeiro se manifestar na pessoa
de Jesus Cristo [conclusão do autor], aí sim este seria o Deus verdadeiro, amoroso e que
usa de misericórdia para com as pessoas, e que veio trazer redenção a raça humana, mas o
deus mau do Antigo Testamento, irado, com a aprovação da obra de Cristo, providenciou a

24
sua crucificação, no entanto a pós a ressurreição Cristo aparece perante o deus mau ou
demiurgo como Marcion chamava e resgatou a raça humana, tornando-se a cabeça de toda
a humanidade. Marcião foi o criador dos termos " Velho Testamento" e " Novo
Testamento".
Marcion rejeitava peremptoriamente os escritos do Antigo Testamento, dessa forma
cria ele ser o instrumento usado por Deus para fazer uma verdadeira limpeza nos escritos
do Novo Testamento, os quais devido uma má interpretação da Igreja primitiva *[O início
do Cristianismo era algo ainda totalmente indefinido, com correntes em diversas direções,
a partir dos judeus essênios de Chrestus (a.C) denominados cristãos, passando pelo deus
Cristo (sem corpo) do início do Século II, até o início da definição da Trindade, de
Tertuliano sendo o Cristo que antes era um deus, passar a categoria de filho de deus,
próximo ao ano 200. Ainda não se falava de Jesus, mas apenas Cristo, que quer dizer
Ungido, e havia outros.], estavam cheios de elementos judaizantes, assim desenvolveu o
que podemos chamar de o primeiro cânon até hoje conhecido, o qual era composto de duas
partes, que ele denominou de: O evangelho, essencialmente composto das partes que ele
considerava como autenticas do Evangelho de Lucas (Sem a parte da natividade de Jesus)
e outra que ele chamou de O apóstolo, continha 10 cartas do Apóstolo Paulo.
Marcion não foi autor de nenhum evangelho, nem tão pouco em sua época foi escrito
algum, o que conhecemos como O evangelho de Marcion, é na verdade uma forma
modificada do Evangelho canônico de Lucas, adaptado a doutrina marcionita, com a
retirada do que ele não aceitava e inclusão do que ele bem entendia e queria. Uma vez que
Marcion negava completamente os Apóstolos de Cristo, chegando inclusive a chama-los
de pseudo-apóstolos, [na verdade, esses apóstolos existiam apenas na imaginação]
alegando que todos foram infiéis, quando da prisão e morte de Jesus, não podia ele aceitar
em hipótese alguma os demais evangelhos, até porque todos os Apóstolos eram Judeus, por
isso Deus levantou à Paulo que era o único e verdadeiro apóstolo de Cristo, para revelar a
verdadeira essência de Deus através dos seus escritos, no entanto a Igreja também havia
interpelado os escritos de Paulo e enxertado os elementos judaizantes, e mais uma vez
Marcion entra na história para promover a limpeza também nas Epistolas Paulinas,
[Você já imaginou um Paulo sem nenhuma personalidade, onde todos mudam o que ele
escreveu?] tendo ele se auto nomeado como representante de Paulo, só ele poderia levar
adiante a obra que o apóstolo teria começado, [claro, considerando que ele criou Paulo, ou
que ele copiou esses textos dos essênios, faz sentido] assim Marcion abriu várias Igrejas e
passou a cuidar deles como Paulo fazia com todas as igrejas que abrira.
Marcion, cria que o cristianismo era uma nova revelação e não tinha nenhuma ligação
com o judaísmo, pelo contrário o cristianismo surgiu para substituir o judaísmo, para ele
Cristo não veio em carne, apenas parecia que tinha um corpo real, uma espécie de
ilusão, [Eu não disse? Agora eles disseram a verdade! Portanto, Cristo jamais poderia ter
sido crucificado!] aí podemos apreciar sua aproximação com o gnosticismo, pregava que o
casamento era corrupto e recomendava uma vida asceta para os seus seguidores.
A vida cristã sincera, para Marcion, é melhor cumprida quando o indivíduo segue o
ascetismo. “Os homens enganam a si mesmos quando se tornam parte do mundo,
esperando, ao mesmo tempo que possam derrotar as obras da carne. É recomendável não
somente que o homem evite a sensualidade, mas também que evite o casamento, que
inevitavelmente é corruptor.”- Marcion.

25
O Marcionismo também utilizava o batismo pelos mortos, que foi citado pelo
Apóstolo Paulo em I Co 15.29, esta prática até onde se sabe através da história, foi
observada pelos montanistas e os marcionitas, além de ser uma prática e importante
doutrina dos mórmons.
O Marcionismo foi um movimento que forçou a Igreja primitiva a se movimentar em
sua defesa, a fim de colocar o verdadeiro Cristianismo de volta ao seu devido lugar, essa
seita herética, trouxe ainda que indiretamente três grandes contribuições para a Igreja, a
saber apressou o processo de formação do cânon do Novo Testamento e credo ortodoxo e a
organização da Igreja.
Os credos são muito importantes para a Igreja seja em que tempo for, na realidade
credo é uma profissão de fé, um conjunto de ideias e opiniões que constituem os princípios
de uma doutrina, assim o credo deve ser obedecido e guardado por todos aqueles que
professam uma determinada fé.
O movimento marcionita ajudou indiretamente na formação desse credo, pois a Igreja
sentindo-se ameaça pelo movimento, o combateu de pronto, porém necessitava de uma
formação sólida para que nenhum outro movimento pudesse ameaçar novamente a sua fé,
então foi confeccionado o primeiro credo ortodoxo no ano de 150 d.C, que ficou
conhecido como credo batismal, tinha o seguinte teor: [etc. etc...]
Este foi o primeiro credo que a Igreja primitiva formulou logo após a investida de
Marcion, com suas ideias heréticas, vindo a ser muito importante pois assim os Cristãos
passaram a ter a sua própria regra de fé e teologia.
O Processo de canonização foi muito importante para a Igreja Primitiva, uma vez que
ela própria só tinha o Antigo Testamento legado do judaísmo, e um monte de textos
populares esparços, todos diferentes entre si. Ela precisava de sua própria literatura. Não
só o marcionismo como também as perseguições promovidas pelo Império Romano
ajudaram a acelerar o processo de canonização das Escrituras do Novo Testamento, [isso
estava acontecendo no ano 150] as perseguições contribuíram porque muitos cristãos eram
mortos por terem rolos das Escrituras, [Cristãos de Chrestus, ainda!] e se eles morriam
eram necessário que morressem por algo que fosse divinamente sagrado, o que não era o
caso, já que a própria Igreja não tinha tentado separar os livros inspirados dos livros
espúrios. [Todos eram provenientes do povo, ajeitados pelos padres] Assim o movimento
marcionita surge também com suas ideias absurdas, ambas tiradas, segundo o que Marcion
bem quis e entendeu, do Evangelho de Lucas e de dez das cartas do Apóstolo Paulo, nesse
sentido o marcionismo contribuiu para acelerar a formação do cânon sagrado do Novo
Testamento.
[Estou entendendo que nessa época a igreja cristã, ainda conhecida como Igreja
primitiva, cristianismo primitivo, não tinha uma linha de seguimento definitivo. Não
existiam os livros que formariam a Bíblia, falava-se em deus Cristo sem corpo e o nome
Jesus conhecido era de mitos populares. As estórias de Jesus eram esparsas, irregulares e
incompletas, ainda estava se formando e havia espaço para outras crendices diferenciadas
entre o povo, como os gnósticos e os marcionitas, além do mitraísmo e os deuses
imperadores. Se tivesse existido um Jesus Cristo conforme a Bíblia conta hoje, certamente
não seria assim. Haveria uma coisa só, uma única linha de conduta religiosa, uma única
história, sem variações, dúvidas ou questionamentos. Toda essa história, contada pelos
próprios religiosos, mesmo forçando muito, deixa claro que não existiu nenhum Jesus
26
Cristo que morreu na cruz, de fato, mas apenas a repetição da mesma estória dos deuses
solares de 5 mil anos. Eu conheço bem esse assunto e já foi dissecado no livro A
VERDADEIRA HISTÓRIA DE JESUS CRISTO, por isso sei quando estão inventando]
Diante não só da heresia de Marcion mais como também de várias outras e
principalmente do gnosticismo a Igreja primitiva foi obrigada a se organizar sobre um só
comando para que assim pudesse reagir melhor não só a estes ataques, mas também contra
os ataques das perseguições, ficando unida ela jamais seria destruída. Pensando assim a
Igreja cada vez mais crescia em torno do seu líder que mais tarde se chamaria Papa, que
significa Papai, termo carinhoso para aquele que teria a obrigação de responder por todos
os cristãos e ainda zelar pela fé verdadeira e pela pureza da Igreja, essa sem dúvida foi
uma contribuição muito importante para Igreja primitiva, pois assim ela conseguiu
sobreviver a vários ataques e sair vitoriosa.
O movimento Marcionita e tanto outros causaram um impacto muito grande na Igreja
primitiva, pois até então a Igreja só tinha uma preocupação que eram as perseguições por
parte do Império Romano. A partir daí foram surgindo movimentos de defesa tais como:
Os Apologistas e Polemitas, que tão bem representaram a Igreja durante esta fase critica.
Assim concluímos que o Marcionismo, ainda que indiretamente, contribuiu para o
fortalecimento do Cristianismo, tanto no seu seguimento literário, ou seja apressou o
processo de canonização das Escrituras do Novo Testamento, quanto no seu seguimento
físico, pois forçou a criação de credo da Igreja, como também sua unidade em torno de um
só líder, o Papa, o que perduram até hoje como verdadeiro legal da Igreja primitiva para a
Igreja da Modernidade. [O primeiro Papa foi São Silvestre I (314-335)].

Outro autor em Wikipédia:

Evangelho de Marcião - Apologista Cristão.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Evangelho de Marcião, chamado por seus seguidores de Evangelho do Senhor, foi
um texto utilizado na metade do século II d.C. pelo professor cristão Marcião, como
alternativa única aos demais Evangelhos. O que se pôde reconstruir dele aparece agora
entre os apócrifos do Novo Testamento. Foram muitos os apologistas católicos romanos
que escreveram tratados a combater Marcião após a sua morte, como o do notório tratado
de Tertuliano, Contra Marcião, a partir do qual foi possível reconstruir quase todo o
"Evangelho do Senhor" de Marcião.
Marcião, que é conhecido apenas através de seus críticos, [A Igreja católica queimou
tudo o que existia sobre Marcion] foi considerado herético por suas doutrinas, pelo que foi
excomungado, mas curiosamente esta sua separação entre Antigo e Novo testamento, será
posteriormente adotada pela igreja e utilizada a partir de Tertuliano.
Há duas possíveis relações entre o Evangelho de Marcião e o Evangelho de Lucas.
Marcião como um revisionista de Lucas.
Os Padres da Igreja escreveram, e a maioria dos estudiosos modernos concorda, que
Marcião editou Lucas para que se conformasse com a sua teologia, o marcionismo. O autor
do século II Tertuliano escreveu que Marcião "...expurgou [do Evangelho de Lucas] todas
as coisas que se opunham ao seu ponto de vista... mas manteve todas as que estavam em
acordo com a sua opinião". Este ponto de vista é consistente com a forma como ele alterou
27
outros livros em seu reduzido cânon, como nas epístolas paulinas, e parece provável uma
vez que o Evangelho de Lucas já estava completo no tempo de Marcião.
Neste evangelho, Marcião eliminou os dois primeiros capítulos sobre a natividade de
Jesus, começando já em Cafarnaum, e fez modificações no resto conforme o marcionismo.
As diferenças entre os textos abaixo iluminam o ponto de vista marcionista de que,
primeiro, Jesus não seguiu os profetas e, segundo, que a terra é maligna.
Marcião sendo anterior à Lucas [Verdadeiramente esse “evangelho” foi praticamente
todo encontrado nas cavernas de Qunran, pertencente aos essênios, escrito muito antes do
Século I – Marcion deve ter-se apoderado dele de alguma forma e não se sabe quem
copiou de quem? Assim como aconteceu com as cartas de Paulo]
Em 1881, Charles B Waite sugeriu que o Evangelho de Marcião poderia ter precedido
o de Lucas. John Knox (não o famoso reformador escocês John Knox), em Marcion and
the New Testament, também defende esta hipótese. Como exemplo de uma evidência que
poderia apoiar este ponto de vista, compare Lucas 5:39 - onde se afirma que o velho é
melhor - com Lucas 5:36-38 - que afirma o inverso. No livro de 2006, "Marcion and Luke-
Acts: a defining struggle", Joseph B. Tyson defende que não apenas Lucas, mas também os
Atos dos Apóstolos seriam uma resposta à Marcião ao invés de o Evangelho de Marcião
ser uma montagem sobre o de Lucas.
O teólogo Adolf von Harnack - em acordo com a visão tradicional de Marcião como
um revisionista - discute as razões destas alterações em Lucas. De acordo com ele,
Marcião acreditava que só poderia haver um único evangelho verdadeiro, sendo todos os
demais falsificações feitas por elementos pró-judaicos, determinados a manter a veneração
a YHWH. Ademais, ele acreditava que o verdadeiro evangelho fora dado diretamente à
Paulo pelo próprio Cristo [O deus Cristo], mas foi depois corrompido por estes mesmos
elementos, que também corromperam as epístolas paulinas. Ele entendia que a atribuição
deste evangelho à "Lucas" como sendo outra falsificação. Marcião, portanto, iniciou o que
ele entendia como uma restauração do evangelho original como fora dado à Paulo. [Todos
mentindo. Esse material todo veio dos essênios! (descoberto em 1941) E cada um montou
à sua maneira]
Eu só quero saber de uma coisa: Marcion atestou que Jesus Cristo foi julgado, morreu
na cruz e depois ressuscitou? Ou ele defendia um deus Cristo sem corpo? Exatamente
como acreditavam os gnósticos?
Assim sendo, no ano 150 não se conhecia Jesus Cristo de carne e osso, como tendo
existido de fato. Essa é a conclusão a que eu chego.
# Aristides de Atenas (~100 até ~170 estimado por suas obras) – Apologista Cristão,
Padre Apostólico. Nascido na Grécia. Venerava a Igreja Católica e a Ortodoxa Grega.
Aristides de Atenas (ou Aristides, o ateniense, Santo Aristides ou Marcianus Aristides) foi
um autor cristão grego do século II dC que é primordialmente conhecido por sua obra
Apologia de Aristides.
São muito escassos os dados disponíveis acerca de Aristides: é sabido que escreveu,
enquanto vivia em Atenas no fim do segundo século II, uma apologia dirigida ao
imperador Adriano ou, talvez, ao seu sucessor, Antonino Pio (138-161). Segundo a
História Eclesiástica de Eusébio, o imperador Adriano ter-se-ia convertido a uma religião
mistérica quando da sua estadia na Grécia (123-127) e, na sequência de uma explosão de
zelo por parte de fieis pagãos, assistiu a uma dramática perseguição à alguns cristãos.
28
Nessa ocasião dois textos apologéticos surgiram: o de Quadrado e o de Aristides. A
apologia de Aristides visa a mostrar que os cristãos são os únicos detentores da verdadeira
noção de Deus, demonstrando as inconsistências das concepções dos Caldeus, Gregos e
Egípcios. Demonstra, ainda, o caráter elevado da vida moral cristã em profundo contraste
com as corruptas práticas pagãs. O tom é nobre e calmo e procura testemunhar a
razoabilidade do cristianismo, mais por um apelo aos fatos do que por sutis
argumentações.
Pouco se sabia sobre ele, até que monges mequitaritas publicaram partes de um
manuscrito de sua Apologia, em Veneza, junto com a tradução em latim. Houve
constestações sobre a autencidade do manuscrito, particularmente de Ernest Renan.
Entretanto, em 1889, Rendell Harris encontrou uma tradução completa em síriaco.
Aristides nada escreveu sobre Jesus Cristo, filho de deus, morto e ressuscitado.

# Justino (em latim: Flavius Iustinus ou Iustinus Martir) (100 - 165), Apologista
Cristão, também conhecido como Justino Mártir ou Justino de Nablus foi um teólogo do
século II. Seu lugar de nascimento foi Flávia Neápolis (atual Nablus), na Síria Palestina ou
Samaria. A educação infantil de Justino incluiu retórica, poesia e história. Como jovem
adulto mostrou interesse por filosofia e estudou primeiro estoicismo e platonismo.
Justino continuou usando a capa que o identificava como filósofo e ensinou em Éfeso
e depois em Roma. Os trabalhos que escreveu inclui: duas apologias em defesa dos
cristãos e sua terceira obra foi Diálogo com Trifão.
A convicção de Justino da verdade do Cristo [o deus Cristo] era tão completa que
ele teve morte de mártir sendo decapitado no ano 165 d.C..
“Aprendemos que Cristo é o primogênito de Deus [O deus bom que agora já
começava a tomar traços de filho] e que é o Logos, do qual participa todo o gênero
humano” (Justino - Apol. Prima, 46).
“Consequentemente, aqueles que viveram antes de Cristo, mas não segundo o Logos,
foram maus, inimigos de Cristo (...) ao contrário aqueles que viveram e vivem conforme o
Logos são cristãos, e não estão sujeitos a medos e perturbações” (Justino – I Apologia).
Justino, convencido de que a filosofia grega tende para Cristo, "acredita que os
cristãos podem servir-se dela com confiança" e em conjunto, a figura e a obra do
apologista "assinalam a decidida opção da Igreja primitiva em favor da filosofia, em vez
de ser a favor da religião dos pagãos", com a qual os primeiros cristãos "rechaçaram com
força qualquer compromisso".
Justino, em particular, notadamente em sua primeira Apologia, conduziu uma crítica
implacável com relação à religião pagã e a seus mitos, que ele considerava como
«caminhos falsos» diabólicos no caminho da verdade.
Assim, Justino, e com ele os outros apologistas, marcaram a tomada de posição
nítida da fé cristã pelo Deus dos filósofos contra os falsos deuses da religião pagã. Era
a escolha pela verdade do ser, contra o mito do costume.
[Reparou bem? Refere-se ao deus Cristo o deus dos filósofos. Tem nenhum Jesus
Cristo morto na cruz aí na ideia de Justino]

# Quadrado de Atenas ou Quadratus de Atenas – (Início do Século II). Apologista


Cristão, conhecido por ter sido o primeiro. Eusébio afirmou que ele teria sido discípulo dos
29
apóstolos [que nem existiram...] Dionísio de Corinto, numa carta sumarizada por Eusébio
diz que Quadrado se tornou bispo de Atenas após o martírio de Publius, revigorando a fé
da congregação na cidade e a mantendo coesa. Ele é contado entre os Setenta Apóstolos na
tradição das Igrejas orientais.
Ele dirigiu um discurso ao imperador romano Adriano contendo uma defesa - ou
apologia - da religião cristã quando o imperador estava visitando Atenas em 124 ou 125
d.C. (a primeira obra do gênero conhecida) e que Eusébio incorretamente afirma que teria
convencido o imperador a publicar um édito favorável aos cristãos. Com exceção da já
citada passagem de Eusébio (H.E. IV.33 ), esta obra desapareceu completamente. A
passagem citada afirma que muitos dos que foram curados ou ressuscitados por Cristo
ainda estavam vivos. Isto parece ser parte de um argumento de que Cristo não seria apenas
um fazedor de milagres cujos efeitos seriam temporários. P. Andriessem sugeriu que a
Apologia de Quadrado seria o trabalho que conhecemos como Epístola a Diogneto, uma
sugestão que Michael W. Holmes achou "intrigante". Embora admita que a "Epístola a
Diogneto" não contém a única citação conhecida de um discurso de Quadrado (em
Eusébio), Holmes defende esta identificação notando que "há um vazio entre 7.6 e 7.7 na
qual ela [a citação] caberia muito bem".
Por causa da similaridade de nome, alguns estudiosos concluíram que Quadrado, o
apologista é a mesma pessoa mencionada por Eusébio (Hist. Ecles. III.371 ). A evidência,
porém, não é suficiente para ser convincente. As referências posteriores à Quadrado em
São Jerônimo (em De Viris Illustribus, cap. 197 ) e nas martirologias são todas baseadas
em Eusébio ou exageros de seu relato.
[Quero aqui deixar claro, o seguinte: A referência a Cristo, não é referência a Jesus
Cristo, porque o primeiro era nitidamente um mito, um deus etc conforme a cabeça de cada
um e Jesus Cristo, um ser humano vivo, que foi crucificado e ressuscitou. Assim como
hoje se acredita em deus sem vê-lo ou conhecê-lo, no século II acreditava-se num deus
Cristo puramente mitológico como Chrestus, e contavam-se estórias sobre ele. Essas
mesmas estórias eram contadas de outros mitos. Por exemplo: Hórus ressuscitou Allazarus.
Cristo ressuscitou Lázaro. Todos nasceram no dia 25, foram crucificados e ressuscitaram
após 3 dias etc. etc., tudo igual. O Jesus Cristo que eu quero mostrar que não existiu é
justamente esse que a Bíblia diz que existiu que nasceu no Século I, que Marcion rejeitou.
O Apologista Quadratus nada falou sobre isso, sobre esse nascimento, sobre essa pessoa]

# Taciano ou Taciano o Sírio (120 -180 ) foi um escritor cristão do século segundo e
discípulo de São Justino e fundador da encratismo . Sua vida e doutrina conhecida através
de comentários posteriores de escritores como Irineu , Clemente de Alexandria e Eusébio
de Cesaréia , [carece de fontes?] denunciá-lo como um discípulo do gnóstico Marcion e
fundador encratismo ou inspirador. Apesar da má conta desses autores, ele é um dos
apologistas gregos como o autor de uma defesa do cristianismo: Discurso contra os gregos,
que chegou até nós na íntegra. [Traduzido]
Taciano nasceu na Síria, de uma família pagã, o cristianismo os adotou já idosos. Ele
viajou muito, [carece de fontes?] e foi uma das suas viagens a Roma , onde conheceu
Justin Martir, e foi seu discípulo. Em seu retorno para o leste, por volta do ano 172, fundou
a seita dos gnósticos-Encratites, como relatado por Eusébio (HE IV, 29,1). Taciano, ou
Sírio, Nasceu provavelmente por Volta do Ano 120, em "terra de dois assírios" de Willaim
30
Educados na cultura grega, caráter inquieto, estudou várias religiões e iniciou em seus
mistérios. Mais tarde, por volta de 152, ele conheceu as Escrituras cristãs e tornou-se um
cristão, provavelmente em Roma. Taciano, freqüentou a escola e destacou-se como
brilhante discípulo. É melhor deixar-nos dar informações sobre o seu itinerário cultural. No
cap. 35 de seu Discurso aos gregos, diz: "Nós vamos expor tudo isso, não porque eu
aprendi com os outros, mas porque eu viajei por muitas terras, como professor, professei
suas próprias doutrinas, examino muitas artes e ideias e, finalmente, vivendo em Roma, eu
vi de perto a variedade de estátuas expostas lá. (...) Dando adeus ao orgulho dos romanos,
para falar dos atenienses frio e a sistemas contraditórios de sua filosofia, finalmente
abraçaram a nossa filosofia bárbara ". No cap. 29 da mesma obra, Taciano fala de forma
mais explícita das razões que levaram à conversão ao cristianismo: "Depois de ter visto
tudo isto, e também fazer depois que eu comecei nos mistérios e examinou as religiões de
todos os homens, instituídos por eunucos efeminados, encontrando entre os romanos que
llamam Latiaris Júpiter, que se deleita em sacrifícios humanos e sangue do executado, (...)
entrar em mim, eu comecei a me perguntar como eu poderia ser capaz de encontrar a
verdade. Entre minhas reflexões sérias, caiu em minhas mãos por acaso algumas Escrituras
bárbaras antigas doutrinas dos gregos e que, se considerarmos esses erros são realmente
divinos, tinha que acreditar neles, por causa da a simplicidade de sua linguagem, pela
maturidade dos oradores, para facilitar a compreensão da criação do universo, para a
previsão do futuro, pela excelência dos preceitos e abordar a singularidade do universo.
Com a alma ensinados pelo próprio Deus, eu percebi que eu tinha Hellenic doutrina para a
condenação, o bárbaro, no entanto, eu lutei contra a escravidão no mundo e me afastado de
muitos senhores e infinitos tiranos. Ela nos dá, não o que tinha recebido, mas que, uma vez
recebido, o erro que nós possuímos impediu de continuar".
Após a morte de seu mestre, Justino, cerca de 165, Taciano começou a deixar a Igreja,
inclinando-se Encratite heresia (ou continente). Esta heresia acentua o pessimismo sobre a
queda do homem, despreza o assunto, o casamento é fornicação e defende a abstinência de
carne e vinho. O rigor na observância de que a retirada levou à substituição do vinho pela
água que veio na celebração da Eucaristia. Este costume fez seus seguidores recebem o
apelido de "água".
Irineu de Lyon, para fornecer dados pessoais em Taciano, descreve esta heresia:
"Vindo de Saturnino e Marcion, que encratistas chamam abstinência defendida de
casamento, rejeitando a velha criação de Deus e acusando calmamente faz o homem e a
mulher para procriar homens, tinham introduzido a abstinência do que a que tinha sido
incentivado em sua ingratidão para com Deus que fez o universo, e negou a salvação do
primeiro homem. Eis, então, que foi inventado para ele, quando um certo Taciano foi
introduzido Primeiro esta blasfêmia. último, que tinha estado a ouvir Justino, durante o
tempo em que estava com ele disse tal coisa. Mas, depois de seu martírio, partiu da Igreja,
levantou a idéia de que ele era um professor e inchado, como se fosse diferente de todos os
outros deram caráter particular para a sua escola, eras imaginava invisível, como
discípulos dos Namorados, pregava que o casamento era uma corrupção e prostituição,
como Marcion e Saturnino "(Adv. Haer 1 com 28,1).
Eusébio fala de Taciano em conexão com encratista heresia: ". Esta heresia foi, então,
começando a brotar, a vida introduz uma falsa doutrina, estranha e corrupta a partir deste
desvio, a tradição diz que seu autor era Taciano".

31
De acordo com informações fornecidas Epifanio, Taciano teria voltado para o
Oriente, onde ele abriu as vistas encráticas de Antioquia a Pisídia: "Suceder estes (para
Severians-sticklers) subiu um certo Taciano (...) Em primeiro lugar, como aquele que veio.
Gregos e pertenciam à cultura helênica, foi um companheiro de equipe de Justino, o
filósofo, o homem santo e amigo de Deus. Taciano, em primeiro lugar, enquanto ao lado de
Justino Martir teve bom comportamento e permaneceu na fé, mas, morreu como Justino,
como o cego guiado pela mão e abandonado pelo seu guia, que precepita no abismo por
sua cegueira e não se matar, assim como Taciano. foi origem síria, de acordo com a
tradição que tem vindo para nós, e estabeleceu sua escola desde o início na Mesopotâmia,
(...) para 12 º ano de Antonino, César, de sobrenome Pio. E assim foi indo depois da morte
de Justino a região do Oriente e estabeleceu lá, caindo em ideias mal, ele também
introduziu, seguindo contos dos Namorados, certos princípios e emissores eras. Aumento
da atividade de sua pregação propagação de Antioquia a Daphne para a área da Cilícia e,
acima de tudo, a Pisídia "( Panarion, 46-47).
Taciano morreu, provavelmente em torno de 180, e não em data ignorada.
Das várias obras que Eusébio menciona apenas dois permanecem. O Discurso aos
gregos é um pedido de desculpas ou, melhor ainda, uma polêmica muito apaixonada, é
negligenciado em toda a cultura grega, incluindo as artes. Sobre a relação entre o
helenismo e o cristianismo , ataques de helenismo, alegando que a literatura grega é uma
fonte de erros, contra essa cultura grega enfatizou a superioridade da moral cristã.
O outro trabalho é o Diatessaron , escrito namoro grego entre os anos 165-170, que
consiste de um único elementos do evangelho compostos extraídos dos quatro evangelhos
canônicos, e possivelmente também em uma fonte apócrifa.
Também defende thnetopsiquismo Taciano, [carece de fontes?] morte da alma na
morte do homem não apenas o corpo morre, mas a alma, a ressurreição é a nova criação da
alma a partir do zero.
O texto acima foi copiado de papiros e através de traduções, chegou a mim num
português, quase incompreensível. Achei melhor não retocar o texto, para não tirar a
autenticidade.
Entretando está muito claro que Taciano nunca referiu-se a Jesus Cristo, mas à
religião cristã em si, que como sabemos, nessa época ainda estava engatinhando.
Precisamos, para entender tudo isso, fazer a distinção entre Cristo e Jesus Cristo. São
coisas diferentes, são personagens diferentes. Cristo que dizer Ungido e existiam vários
personagens em várias líguas, como Krishna, Chrestus e o deus Cristo. Jesus Cristo foi um
só. O tal que morreu na cruz e ressuscitou, apesar da estória ser a mesma de muitas
anteriores, o nome identifica uma pessoa só, o mito Jesus Cristo, cujo conto está na Bíblia
e esse nome foi criado em 325 no concílio de Niceia. Portanto tudo o que veio antes era
projeto, e não era conhecido para ser citado por escritores. O nome Jesus foi comum
também na história, mas não pertencia a ninguém conhecido do século I e II. Se alguém
escrever ou mencionar esse nome, nesse período, estará mentindo ou inventando. O
próprio caminho que fez o nome Jesus Cristo, não veio dele mesmo, mas de Cristo apenas
(o Ungido) Somente no final do Século III começou a aparecer, ainda que muito
vagamente, o nome Jesus, após Tertuliano entrar com a estória da trindade. Existia o Deus
mau e o Cristo (deus bom), segundo os gnósticos e Marcion. Eram dois deuses.

32
Com o evento da trindade, houve a necessidade de se achar um filho. Aí, o deus
Cristo passou a ter corpo e ser conhecido como filho de deus. Pra diferenciar colocaram o
prenome Jesus. No concílio de Niceia, a estória estava pronta e batizaram o mito – Jesus
Cristo. De jeito nenhum, isso quer dizer que tal personagem existiu, certo? E Marcion? No
ano 160... Conheceu Jesus Cristo, o milagreiro da Cruz?

# Ireneu ou Irineu de Lyon, - Apologista Cristão (130 — 202) foi um bispo grego,
teólogo e escritor cristão que nasceu, segundo se crê, na província romana da Ásia Menor
Proconsular - a parte mais ocidental da atual Turquia - provavelmente Esmirna.
O livro mais famoso de Ireneu, Sobre a detecção e refutação da chamada Gnosis,
também conhecido como Contra Heresias (Adversus Haereses, ca. 180 d.C.) é um ataque
minucioso ao gnosticismo [Marcion era um gnóstico], que era então uma séria ameaça à
Igreja primitiva e, especialmente, ao sistema proposto pelo gnóstico Valentim. Como um
dos primeiros grandes teólogos cristãos, ele enfatizava os elementos da Igreja,
especialmente o episcopado, as Escrituras e a tradição. Ireneu escreveu que a única forma
de os cristãos se manterem unidos era aceitarem humildemente a autoridade doutrinária
dos concílios episcopais.
Seus escritos, assim como os de Clemente e Inácio, são tidos como evidências iniciais
da primazia papal [ainda não havia um papa]. Ireneu foi também a testemunha mais antiga
do reconhecimento do caráter canônico dos quatro evangelhos. [Isso já no final do 2º
Século].
Eu não sei o que diziam os quatro evangelhos nessa época, pois estavam ainda em
formação, mas canonizados, mesmo foi só no Concílio de Niceia em 325, Século IV.
Uma coisa é certa: Ireneu não mencionou Jesus Cristo em nenhum momento. Pode
até ter mencionado o deus Cristo sem corpo, ou um Cristo que começou aos poucos a ser
considerado o Filho bondoso do Deus do Velho Testamento, e ganhar corpo humano. Essa
transição se deu no Século III

# Atenágoras de Atenas - Apologista Cristão - (133 — 190) - 57 anos -, viveu nos


fins do século II d.C. Apologista cristão, que aparentemente nasceu e viveu em Atenas.
Apresentou uma apologia em prol do cristianismo ao imperador Marco Aurélio. Ali ele
defende o cristianismo e suas práticas, e ataca as religiões pagãs, sobre tudo quanto ao seu
politeísmo. Descobriu noções monoteístas em diversos poetas e filósofos gregos e nisso,
apresentou um argumento a priori, em favor da existência de Deus. Tratando sobre a
ressurreição dos mortos, ele combinou ideias religiosas e filosóficas. Naturalmente, Platão
o influenciou fortemente, pelo que sua fé religiosa geralmente foi apropriada de falar a
não-cristãos, que sabiam algo das ideias de Platão e apreciavam a grandeza de seus
conceitos.
Nessa época havia muitas cogitações sobre religião, múltiplos deuses e seus aspectos.
Fato é que o cristianismo estava nascendo e não era relevante na sociedade. Os
escritos do que viria a ser o Novo Testamento eram apenas mais um, sem a devida
importância, mesmo entre os cristãos. Importava mais e eram mais discutidos os conceitos
de vida que cada religião apresentava. Se de fato tivesse havido um Jesus Cristo de carne e
osso, morto e ressuscitado, teria sido bem diferente. Eu entendo assim.

33
# Marcos Minúcio Félix (entre 150-270 dC.) – Apologista Cristão, foi um dos
primeiros apologistas latinos do Cristianismo.
De sua história pessoal, nada se sabe, e até a data em que ele escreveu só pode ser
inferida por aproximação. De Viris Illustribus de Jerônimo, no capítulo 58, fala sobre ele
como "Romae insignis causidicus", embora seja provável que ele esteja apenas
melhorando um pouco a expressão utilizada por Lactâncio, que se referiu a ele como "non
ignobilis inter causidicos loci".
Hoje em dia ele é conhecido exclusivamente por seu "Octavius", um diálogo sobre o
Cristianismo entre um pagão, Caecilius Natalis, e um cristão, Octavius Januarius.
Octavius é claramente anterior à obra Quod idola dei non sint de Cipriano, que se
utiliza dele. Quão anterior, porém, só é possível ser determinado em relação à obra
Apologeticum, de Tertuliano. Desde a exaustiva defesa de A. Ebert em 1868, repetida em
1889, a prioridade de Minucius é geralmente aceita. As objeções podem ser encontradas no
artigo na Dicionário de Biografias Cristãs de G. Salmon.
[Mais um apologista cristão que não falou nem conheceu de Jesus Cristo]

# Tertuliano - Quintus Septimius Florens Tertullianus, conhecido como Tertuliano


(160 - 220 dC) Apologista Cristão - Foi um prolífico autor das primeiras fases do
Cristianismo, nascido em Cartago na província romana da África. Ele foi o primeiro autor
cristão a produzir uma obra literária (Corpus) em latim. Ele também foi um notável
apologista cristão e um polemista contra a heresia.
Embora conservador, ele organizou e avançou a nova teologia da Igreja primitiva. Ele
é talvez mais famoso por ser o autor mais antigo cuja obra sobreviveu a utilizar o termo
"Trindade" (em latim: Trinitas) e por nos dar a mais antiga exposição formal ainda
existente sobre a teologia trinitária. É um dos Padres latinos.
Mal haviam saído do politeísmo dos deuses gregos e romanos e procurava se definir
como seria o deus em que deveriam acreditar, se um ou dois deuses, quem era deus pai e
quem era deus filho, porque a trindade já existia de mitos anteriores: (Hórus, Osiris e Isis /
Istar, Sin e Xamaxe / Lua, Senhor e Sol / Shiva, Brahma e Vishnu) A origem da (Trindade)
é inteiramente pagã. (Edward Gibbon). Mitra era reverenciado nessa época e tinha
procissões e muitos templos em Roma, assim como a deusa Isis.
Algumas das ideias de Tertuliano não eram aceitáveis para os ortodoxos e, no fim de
sua vida, ele se tornou um montanista. [Movimento que caracterizou-se como uma volta ao
profetismo, pretendendo revalorizar elementos esquecidos da mensagem cristã primitiva,
sobretudo a esperança escatológica. (Fim do Mundo)]
Pouquíssima informação confiável existe para nos informar sobre a vida de
Tertuliano. A maior parte do que sabemos sobre ele vem de seus próprios escritos.
De acordo com a tradição, ele foi criado em Cartago e acreditava-se ser o filho de um
centurião romano, um advogado treinado e um padre ordenado. Estas assertivas se baseiam
principalmente em Eusébio de Cesareia na sua História Eclesiástica (livro II, cap 25 ) e em
São Jerônimo, em De Viris Illustribus (cap. 53. 6 ) . Jerônimo alegou que o pai de
Tertuliano tinha a posição de centurio proconsularis no exército romano na África. Porém,
não está claro se esta posição sequer existiu nas forças militares romanas.
Adicionalmente, acredita-se que Tertuliano foi um advogado por causa do uso que ele
faz de analogias legais e de uma identificação dele com o jurista Tertulianus, que foi citado
34
no "Digesta seu Pandectae". Embora Tertuliano utilize conhecimentos da lei romana em
seus escritos, seu conhecimento legal não é - de forma demonstrável - superior ao que se
esperaria de um romano com educação suficiente. Dos escritos de Tertulianus, um
advogado com o mesmo cognome, existem apenas fragmentos e eles não demonstram uma
autoria cristã. E Tertulianus só foi confundido com Tertuliano muito depois, por
historiadores cristãos. Finalmente, também é questionável se ele era ou não um padre. Em
suas obras sobreviventes, ele jamais se descreve como ordenado pela Igreja e parece se
colocar como leigo em trechos de "Exortação à Castidade" (7.311 ) e "Sobre a
Monogamia" (12.212 ).
A África era famosa por ser terra de oradores. Esta influência pode ser percebida no
estilo de Tertuliano, permeado de arcaísmos e provincialismos, suas imagens brilhantes e o
seu temperamento apaixonado. Ele era um estudioso de grande erudição, tendo escrito pelo
menos dois livros em grego. Neles, ele se refere a si mesmo, mas nenhum sobreviveu até
hoje. Sua principal área de estudo era a jurisprudência e sua forma de raciocinar revela
algumas marcas de um treinamento jurídico mais formal.
Sua conversão ao cristianismo aconteceu por volta de 197-198 (de acordo com Adolf
Harnack, Bonwetsch e outros), mas seus antecedentes imediatos são desconhecidos, exceto
o que pode ser conjecturado a partir de seus escritos. O evento deve ter sido repentino e
decisivo, transformando de uma vez sua própria personalidade. Ele escreveu que não podia
imaginar uma vida verdadeiramente cristã sem um ato consciente e radical de conversão:
“ Nós somos da mesma laia e natureza: cristãos são feitos e não nascidos”
Dois livros endereçados à sua esposa confirmam que ele foi casado com uma cristã.
No meio de sua vida (por volta de 207 dC), ele foi atraído pela "Nova profecia" do
Montanismo e parece ter deixado o ramo principal da Igreja. No tempo de Santo
Agostinho, um grupo de "tertulianistas" ainda tinham uma basílica em Cartago que, nesta
mesma época, passou para a Igreja. Não sabemos se esta é apenas uma outra denominação
para os montanistas e se significa que Tertuliano rompeu também com os montanistas e
fundou seu próprio grupo. Tertuliano tinha um temperamento violento e enérgico, quase
fanático, lutador empedernido e muitos dos seus escritos são polêmicos. Este
temperamento, impressionado com o exemplo dos mártires, que o levou à conversão,
permite compreender a sua passagem ao montanismo.
Jerônimo diz que Tertuliano morreu com idade bastante avançada, mas não há outra
fonte confiável que ateste sua sobrevivência além do ano estimado de 220 d.C.. À despeito
de seu cisma com a ortodoxia da Igreja, ele continuou a escrever contra as heresias,
especialmente contra o Gnosticismo. Assim, através de suas obras doutrinárias que
publicou, Tertuliano se tornou professor de Cipriano de Cartago e o predecessor de Santo
Agostinho que, por sua vez, se tornou o principal fundador da teologia latina.
Podemos dividir o conjunto das suas obras em três grandes grupos:
Escritos apologéticos (de defesa da fé contra os opositores): Aos pagãos,
Apologeticum (a sua obra mas conhecida), O testemunho da alma, Contra Escápula,
Contra os judeus.
Escritos polémicos: A prescrição dos hereges, Contra Marcião, Contra Hermógenes,
Contra os valentinianos, O baptismo, Scorpiace, A carne de Cristo, [Essa foi a razão cruel
das discussões religiosas do Século III. O Cristo deveria ou não ser de carne?] A
ressurreição da carne, Contra Práxeas e A alma.
35
Escritos disciplinares, morais e ascéticos: Aos mártires, Os espectáculos, O vestido
das mulheres, A oração, A paciência, A penitência, À esposa, A exortação da castidade, A
monogamia, O véu das virgens, A coroa, A fuga na perseguição, A idolatria, O jejum, A
pudicícia e O manto.
Apesar de ser considerado por muitos o fundador da teologia ocidental, a verdade é
que tal designação é exagerada, porque Tertuliano não tem propriamente um sistema
teológico. De fato, para isso faltou-lhe o equilíbrio necessário para organizar os vários
artigos da fé, assim como a preocupação pela coerência, pois não era do seu interesse
conciliar a fé com a razão humana. [Século III – Exatamente como hoje, fé é a crença
naquilo que não tem lógica ou razão humana. A crença num Cristo, não significa que
algum Jesus Cristo tenha existido realmente].
Para Tertuliano, a questão das relações entre a fé e a filosofia nem sequer se
colocavam, pois entre ambas nada existia de comum. A filosofia era vista como adversária
da fé, e os filósofos antigos, como patriarcas dos hereges. Para ele, de fato, fé e razão
opõem-se, e podemos encontrar na filosofia a origem de todos os desvios da fé. No
entanto, é forçado a reconhecer que algumas vezes os filósofos pensaram como os cristãos,
e denuncia algumas influências de correntes filosóficas antigas, nomeadamente do
Estoicismo.
É bem conhecida a frase credo quia absurdum. Apesar de ela não se encontrar nos
escritos de Tertuliano, mas apenas algumas semelhantes, ela condensa bem o seu
pensamento acerca da razão. Note-se que o seu significado é não apenas "creio embora
seja absurdo", mas sim "creio porque é absurdo". A verdadeira fé tem de se opor à
razão. [Cristianismo é isso. Religião é isso! Acreditar no absurdo. Eu estou fora!]
Para Tertuliano, a regra da fé constitui-se como lei da fé. Nos seus escritos
encontramos fórmulas de dois elementos, com menção do Pai e do Filho, e outras de três,
que acrescentam o Espírito Santo. As várias fórmulas apresentadas por Tertuliano,
semelhantes entre si na forma e no conteúdo, mostram a existência dum resumo da fé
próximo do símbolo baptismal.
A "Apologia" de Tertuliano no Códice Balliolensis
O maior contributo de Tertuliano para a teologia foi a sua reflexão acerca do mistério
trinitário. Criou um vocabulário que passou a fazer parte da linguagem oficial da teologia
cristã. Foi ele que introduziu a palavra “Trinitas”, como complemento da “Unitas”. [Nota:
Trindades já exiatiam em alguns mitos anteriores. Portanto o vocabulário já existia]
Segundo Tertuliano, Pai, Filho e Espírito Santo são um só Deus, porque uma só é a
substância, um só estado (status) e um só poder. Mas, por outro lado, distinguem-se, sem
separação, pelo grau, pela forma e pela espécie (manifestação). Tertuliano introduz assim o
termo “pessoa”, (persona), para significar cada um dos três, considerado individualmente.
Este vocabulário passou a vigorar, até hoje, para referir as realidades trinitárias. No
entanto, Tertuliano deixa transparecer alguma influência subordinacionista. Ao falar da
geração do Filho, sem querer comprometer a sua divindade, admite uma certa gradação,
desde uma fase anterior à criação, em que o Logos de Deus se contempla a Si mesmo, para
passar a contemplar a economia salvífica, e é engendrado de forma imanente em Deus, até
à criação, em que a Palavra se realiza como tal ao ser proferida. Cristo é, assim, o
primogénito do Pai, gerado antes de todas as coisas, mas não é eterno. O Filho é como que
uma porção ou emanação do Pai. [Repare. Estão ainda fabricando um Jesus

36
Cristo. Tentando explicar e justificar como deveria funcionar essa crença]
Tertuliano, apesar de ter dotado a teologia trinitária dum vocabulário preciso, e de ter
procurado a exactidão, não se livrou dalgumas ambiguidades e deficiências.
Tertuliano formulou algumas doutrinas relativas à pessoa de Cristo, [aqui agora, o
Cristo começa a criar corpo] que haviam de ser reconhecidas mais tarde em Concílios, de
tal modo que podemos dizer que a sua cristologia tem os méritos da sua teologia trinitária,
sem os seus defeitos. [O que quer dizer isso? Que o evento da Trindade forçou o deus
Cristo a ter um corpo para poder ser o filho] Tertuliano afirma com clareza as duas
naturezas de Cristo, sem confusão entre as duas, nem redução de alguma delas. Nisso,
proclama já o que mais tarde havia de ser solenemente afirmado no Concílio de
Calcedónia (451).
Na sequência da sua cristologia, Tertuliano acentua que Maria deu realmente à luz o
Verbo Encarnado. Reconhece que ela era virgem quando concebeu mas, para lutar contra a
cristologia doceta, que defendia que o nascimento de Jesus tinha sido apenas aparente,
nega a virgindade de Maria no parto e após o parto (pois isso parecia-lhe dar argumentos
ao adversário). Do mesmo modo, entende que os “irmãos de Jesus” são filhos de Maria.
[Aqui está: Você acabou de ler, contado por eles mesmos, como foi montada a figura
de Jesus, como foi e como deveria ser concebido. Alguns achavam que o nascimento de
Jesus deveria ser apenas aparente, mas Tertuliano e dizia que Maria havia dado a luz a
Jesus, mas que não era virgem, nem antes nem depois. A dúvida permanecia porque em
mitos anteriores, os salvadores nasceram de mães virgens e eles tinham que definir essa
questão. (Veja Deuses Solares). Sabe quando foi isso? Início de Século III!... Em 325,
Concílio de Nicéia eles decidiram que Maria era virgem permanentemente, e que Jesus não
teve irmãos. Você gostaria de fazer alguma modificação também? Está em tempo, antes
que o cristianismo se acabe diante da cultura e da ciência.
Apesar de tudo, Tertuliano proclama Maria como a nova Eva.
Tertuliano considera a Igreja como Mãe, numa expressão de extremo respeito e
veneração. Tal como Eva foi formada da costela de Adão, também a Igreja teve a sua
origem na chaga do lado de Cristo. [refere-se ao Cristo morto na cruz – Aqui já mudaram
de deus Cristo para o filho Cristo. Ainda não chegamos ao Jesus Cristo] A Igreja é guardiã
de Fé e da Revelação. Assim, as Escrituras pertencem-lhe, e só ela mantém o ensinamento
dos Apóstolos e pode transmiti-lo.

[HEI! ACORDE! VOCÊ AINDA TEM NOÇÃO DO QUE ESTÁ LENDO? DIGA:
ESSES CARAS SÃO DOIDOS, ABOBALHADOS, OU DOENTES MENTAIS?]

Esta concepção, do período católico de Tertuliano, é ortodoxa, e semelhante à


defendida por Ireneu de Lyon. Na sua fase montanista, porém, torna-se visivelmente
herege, concebendo a Igreja como um corpo puramente espiritual, de tal modo que bastam
dois ou três cristãos para que se possa dizer que se manifesta a totalidade da Igreja una.
Essa seria a Igreja do Espírito, oposta à “Igreja dos bispos”. É por esta teoria que
Tertuliano, já herege, substitui a da sucessão apostólica.
Apesar de algumas palavras ambíguas, Tertuliano manifesta a fé na presença real, que
acontece mediante as palavras da instituição, mas salvaguarda a sua natureza sacramental
pois refere as espécies como sinal e representação (no sentido de tornar presente). A fé
37
nessa presença real exprime-se ainda na condenação daqueles que negam a realidade do
corpo crucificado de Cristo, mas celebram a Eucaristia: [Quer dizer que havia os que
negavam a realidade do corpo de Cristo... Uns achavam que ele tinha corpo. Outros que
não tinham. Será que ninguém viu, para ter certeza? – Não viram. Por isso também, não
falaram de Jesus Cristo. Nem Tertuliano...

# Orígenes (185-254) Nasceu de pais cristãos em 185 ou 186 da nossa era,


provavelmente em Alexandria. Era escritor cristão de vasta erudição, de expressão grega e,
inicialmente, com ação em sua cidade natal. Estudou letras e aprendeu de cor textos
bíblicos com seu pai, que foi morto por ocasião da repressão do imperador Sétimo Severo
às novas religiões.
O bispo de Alexandria passou a Orígenes a direção da Escola Catequética, sendo
então sucessor de Clemente. Estudou na escola neoplatônica de “Ammonios”. Viajou a
Roma, em 212, onde ouviu ao sábio cristão Hipólito. Em 215, organizou em Alexandria
uma escola superior de Exegese Bíblica. Devido ao seu vasto conhecimento, viajava muito
e ministrava ao público nas igrejas.
O fato de se haver castrado por devoção lhe criou dificuldades com alguns bispos, que
contrariavam o sacerdócio dos eunucos. Em 232, transferiu-se para Cesaréia, na Palestina,
onde se dedicou exaustivamente aos seus estudos. Sobreviveu aos tormentos de que foi
vítima sob o domínio do imperador Décio (250-252). Posteriormente a esta data, morreu
em Tiro, não se sabendo exatamente quando.
Era considerado o membro mais eminente da escola de Alexandria e estudioso dos
filósofos gregos. Acreditava que a alma preexiste e está subordinada à metempsicose. Aqui
vemos nele uma tese tipicamente pitagórica e platônica, sendo abandonada depois pelo
cristianismo oficial. Todavia, é relembrada ainda hoje por aqueles que a defendem como
doutrina cristã: os espíritas.
Falou sobre Jesus Cristo? Não! E o chamam de apologista cristão!

# Lucius Caelius Lactantius - Lucio Cecilio (ou Celio) Firmianus (Lactantius


Firmianus,? 245 - 325 ?) foi um escritor latino e apologista cristão nascido no norte da
África , aluno Africano de retórica Arnobio .
Ele ensinou retórica em várias cidades do leste do Império Romano , incluindo
Constantinopla. Ele foi instituído professor de retórica em Nicomédia por Diocleciano.
Depois de ter se convertido ao cristianismo, o primeiro édito de Diocleciano contra os
cristãos (fevereiro de 303 ) levou à sua demissão. De acordo com Jerome , viveu na
pobreza, sobrevivendo como um escritor até que Constantino vindicada, tornando tutor
Latino para seu filho Crispus . Poderia ter acompanhado o último para Trier em 317,
quando foi nomeado César. Crispo foi executado em Istria, em 326, mas com Lactantius
sofreram o mesmo destino.
Apenas manter suas obras cristãs. Os principais são: De opificio Dei (303-304) (Sobre
a obra de Deus), que tem como objetivo demonstrar a existência da providência divina
com base na forma do corpo humano; De Ira Dei (On a ira de Deus), argumenta contra
alguns filósofos que a raiva é um componente necessário do caráter de Deus, que deve
distribuir retaliação contra os malfeitores, e divinae Institutiones (Instituições Divinas). O

38
último é uma obra importante, uma defesa da doutrina cristã como um sistema harmonioso
e lógico.
Lactantius foi criticado pelos cristãos por suas crenças heterodoxas, no entanto
entendido que parecia ser os princípios essenciais da religião cristã. Ele escreveu em prosa
Ciceronian retórica (ele foi chamado de Cícero cristão), num tom persuasivo bastante
controversa, tentando justificar a fé pela razão e não pela autoridade. Uma exceção a este
estilo de escrita é encontrada em seu De mortibus persecutorum (sobre a morte dos
perseguidores) escrito em Gália, em 318, logo após o triunfo do cristianismo. É uma
descrição chocante das posições sucessivas dos imperadores que perseguiram os cristãos,
sobretudo na época de Lactâncio.
Lactâncio e Cosmas Indicopleustes são os dois únicos escritores cristãos da
antiguidade e da Idade Média do que é claro que mantiveram a idéia de uma Terra plana.
[conforme Isaías 40:22]
Você viu Lactâncio falar algo sobre Jesus Cristo aí? Nem eu...

# Arnóbio (em latim: Arnobius; morto em 330 d.C.), também conhecido como
Arnóbio de Sica, foi um apologético da fase inicial do cristianismo, que viveu durante o
reinado do imperador Diocleciano (284 - 305) .
De acordo com a Crônica de São Jerônimo, Arnóbio, antes de sua conversão, era um
retórico de renome em Sicca Veneria (atual Le Kef, na Tunísia), um grande centro cristão
na África Pró-consular, e creditava sua conversão a um sonho premonitório. Arnóbio
escreve de maneira desdenhosa sobre os sonhos no único livro seu existente, então
especula-se que Jerônimo possa ter projetado sua própria opinião a respeito do conteúdo
dos sonhos. De acordo com Jerônimo, para vencer as dúvidas do bispo local a respeito da
seriedade de sua fé cristã, Arnóbio escreveu (circa 303, de acordo com as evidências em
IV:36) uma obra apologética em sete volumes, que São Jerônimo dá o nome de Adversus
Gentes, mas que é chamada de Adversus Nationes no único manuscrito existente hoje em
dia, do século IX. A referência de São Jerônimo, seu comentário de que Lactâncio fora um
pupilo de Arnóbio e os tratados que sobreviveram são tudo que se sabe sobre Arnóbio.
[Apologista Cristão!... E já estamos no Século III. Só rindo].

PARTE 4 - ESSA É UMA PEQUENA COLEÇÃO DE PERSONAGENS, QUE,


COMO EU, NÃO ACREDITAM NA EXISTÊNCIA DE JESUS CRISTO. QUEM
FORAM E O QUE ESCREVERAM, DA PRA VOCÊ CONFERIR ONDE QUISER:

Ao elaborar esse livro, percebi que grande parte dos que afirmam que Jesus Cristo é
um mito, vieram, justamente do serviço religioso. Teólogos, Padres, Pastores, Reverendos,
Bispos, Ministros, Sacerdotes, Missionários, Jesuítas etc, de alguma forma envolvidos com

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os dados religiosos, o que lhes facilitou a pesquisa e a própria conclusão. Para você
perceber esse detalhe interessante, vou escrever suas biografias em azul, Ok?

EM ESPECIAL, por ser o mais antigo:

# Fócio I de Constantinopla (820 - 893) foi duas vezes o patriarca de Constantinopla.


É reconhecido pela Igreja Ortodoxa como São Fócio, o Grande. É considerado o mais
poderoso e influente patriarca de Constantinopla desde João Crisóstomo e como o mais
importante intelectual de seu tempo. Ele era um homem bem educado nascido de uma
família nobre de Constantinopla. Pretendia se tornar um monge, mas escolheu ser um
acadêmico e um estadista ao invés disso.
Exibindo os escritos de Flávio Josefo, Fócio afirmava que nenhum judeu
contemporâneo de Jesus ocupara-se dele. [ou seja, nada escreveu sobre Jesus] A luta de
Fócio, teve início justamente por achar desnecessário a Igreja lançar mãos de meios
escusos [falsificações] para provar a existência de Jesus. Disse que bastaria um exemplar
autêntico não adulterado pela Igreja e fora do seu alcance, para por em evidência as
fraudes praticadas com o objetivo de dominar de qualquer forma.
Embora crendo em Jesus Cristo, combateu vivamente os meios sub-reptícios
empregados pelos Papas, razão porque foi destituído do patriarcado bizantino e
excomungado. De suas 280 obras, apenas restou o “Myriobiblion”, tendo o resto sido
queimado, provavelmente por ordem do Papa. [Provou que Josefo nada escreveu sobre
Jesus]

# Hermann Samuel Reimarus – 1694 - Escritor, filósofo alemão e um dos


promotores da corrente nacionalista que negava os milagres, mas ainda admitia a
possibilidade da existência desse personagem, defendia que Jesus nada tinha de divino, era
apenas um dos profetas. Quanto a ressurreição, dizia que os apóstolos a inventaram após
esconderem o corpo de Jesus. Receando a perseguição da Igreja, o pensador não publicou
a sua obra “Intenção de Jesus e Seu Ensinamento”, que só foi editada depois dele morto.
Reimarus era um pensador iluminista e foi professor de línguas orientais do Ginásio de
Hamburgo, sua extensa obra, publicada após sua morte, rejeita a “religião revelada” e
defende um deísmo naturalista. Reimarus acusou os escritores dos evangelhos de fraude
proposital e inumeráveis contradições. [Sumiu do mapa depois disso]

# Voltaire (François-Marie Aroue) – 1694 em Paris – A mais influente figura do


Iluminismo, foi educado num colégio jesuíta e ainda assim concluiu “O cristianismo é a
religião mais ridícula, absurda e sangrenta que jamais infectou o mundo... O verdadeiro
Deus não pode ter sido dado à luz por uma garota, nem sido morto num cadafalso e nem
ser comido numa porção de hóstia.” Preso, exilado, seus livros banidos e queimados, a
grande popularidade de Voltaire na França assegurou-lhe um descanso final no Panteão,
em Paris. Extremistas religiosos roubaram seus restos mortais e os atiraram numa pilha de
lixo.
Junto a outros grandes filósofos franceses, combatia violentamente a Igreja Católica e
publicavam: “Esmagar a infâmia”. Assinalou as coincidências até na terminologia entre o
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Evangelho segundo João e os escritos de Filon de Alexandria. Um polemista satírico,
frequentemente usou suas obras para criticar a Igreja Católica e as instituições francesas do
seu tempo. Ficou conhecido por dirigir duas críticas aos reis absolutistas e aos privilégios
do clero e da nobreza.

# Emmanuel Kant - (Immanuel Kant) (1724-1804), filósofo alemão, em geral


considerado o pensador mais influente dos tempos modernos, nasceu em Königsberg, atual
Kaliningrado, falecendo em 1804 aos 80 anos.Século XVIII, foi o primeiro filósofo que
conseguiu racional e inteligentemente expulsar Jesus da história humana, através de uma
impressionante e profunda exegese do herói do cristianismo (La Sagesse)
A primeira obra importante de Kant - assim como uma das últimas, o Ensaio sobre o
mal radical - consagra-o ao problema do mal: o Ensaio para introduzir em filosofia a noção
de grandeza negativa (1763) opõe-se ao otimismo de Leibnitz. Várias obras publicadas,
alguns problemas com o rei e após o advento de Frederico-Guilherme III, não hesitou em
tratar, no Conflito das Faculdades (1798), do problema das relações entre a religião natural
e a religião revelada!

# Thomas Paine – 1737 - A Idade da Razão 1795. Panfleteiro que fez o primeiro
apelo à independência dos Estados Unidos (Bom Senso, 1776; Direitos do Homem,1791),
Paine derramou sátiras virulentas nas contradições e atrocidades da Bíblia. Como muitos
revolucionários americanos, Paine era deísta: "Eu não creio na fé professada pela igreja
judaica, pela igreja romana, pela igreja grega, pela igreja turca, pela igreja protestante ou
por qualquer outra de que tenha notícia... Cada uma destas igrejas acusa a outra de
descrença; e de minha parte eu descreio de todas.” [A palavra ateu ainda não existia

# Georg Wilhelm Friedrich Hegel – 1770 – Filósofo alemão, escritor da escola de


Tubingem, junto com Baur descobriram tendências opostas em síntese no Novo
Testamento concluindo que, como conhecemos, não foi escrito antes do século II.

# Godfrey Higgins (1771-1834). 1836, "Anacalipse" – Uma Tentativa de Remover o


Véu da Ísis Saíta ou um Inquérito da Origem das Línguas, Nações e Religiões. Pioneiro
inglês da arqueologia e maçom.].

# Conde Volney, escreveu em 1787, “As Ruínas”; ou, Meditação sobre as revoluções dos
impérios (Ruína dos Impérios). Constantin-François de Chasseboeuf, conde de Volney,
(nascido em 3 de fevereiro de 1757, Craon, França , morreu 25 de abril de 1820, Paris),
historiador e filósofo, cuja obra Les Ruines Sintetizou o pensamento histórico e político
racionalista do século 18. Pesquisador napoleônico, viu com seus próprios olhos
evidências de precursores egípcios do cristianismo, apontando os caminhos falsos ditos
percorridos por Jesus. Após um interesse precoce pela história antiga e línguas, Volney
viajou no Egito e na Síria, depois que ele escreveu em 1787, Voyage en Syrie et en Égypte,
2 vol. Em 1791 sua obra mais influente apareceu, Les Ruines, OU Méditations sur les
Révolutions des impérios, buscando as origens da sociedade civil a sociedade e as causas
de sua dissolução, ele viu a revolução como resultado o abandono dos princípios da lei
natural e da religião, igualdade e liberdade. Em “As Rumas de Palmira”, após regressar
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dessa longa viagem de pesquisas sobre Antigüidade clássica pelo Oriente Médio, elaborou
o trabalho acima referido, no qual nega a existência física de Jesus Cristo.

# Ferdinand Christian Baur – 1792 - Professor de teologia na Universidade de


Tübingen – Alemanha - Iniciou a aplicação de novos métodos de investigação histórica ao
estudo dos Evangelhos e revelou a completa inconsistência dos dogmas tradicionais da
Igreja. Em 1845, escreveu “Paulo, o Apóstolo de Jesus Cristo”. Estudioso alemão, iniciou
a aplicação de novos métodos de investigação histórica ao estudo dos Evangelhos e
revelou a completa inconsistência dos dogmas tradicionais da Igreja. Identificou como
“inautênticas” não apenas as epístolas pastorais, mas também Colossenses, Efésios,
Filêmon e Filipenses (deixando apenas as quatro principais epístolas paulinas consideradas
genuínas). Baur foi o fundador da assim chamada “Escola de Tübingen” na Alemanha.
[Tinha 3 guarda costas]

# Edward Evanson - 1792, nasceu em Warrington, Lancashire. Depois de se formar


na Emmanuel College, Cambridge (Londres) e receber ordens sagradas, passou vários anos
como coadjutor em Mitcham , em Surrey. Em 1768, tornou-se vigário de South Mimms
perto Barnet , e em novembro de 1769, ele foi apresentado à reitoria da Tewkesbury , com
o qual realizou também o vicariato de Longdon em Worcestershire . Mostrou a dissonância
dos Quatro Evangelistas Geralmente Percebidos e a Evidência de suas Respectivas
Autenticidades. Racionalista inglês que contestou a autoria apostólica do Quarto
Evangelho e denunciou como espúrias várias epístolas Paulinas. Uma crise foi provocada
por seu sermão sobre a ressurreição, na Páscoa 1773. No mesmo ano, um processo foi
instaurado contra ele no tribunal consistório de Gloucester. Ele foi acusado de depravar o
culto público de Deus contida na liturgia da Igreja da Inglaterra, afirmando que o mesmo
seja supersticioso e anticristão. Um protesto foi imediatamente assinado e publicado por
um grande número de seus fiéis contra a acusação.
Em 1802 ele publicou Reflexões sobre o Estado da Religião da cristandade, no qual
ele tentou explicar e ilustrar o misterioso prenúncio do Apocalipse. Isso ele considerava o
mais importante de seus escritos. Pouco antes de sua morte em Colford, perto Crediton ,
Devon, ele completou seu segundo Reflexões sobre a Trindade, em resposta a uma obra do
bispo de Gloucester.
Em 1772 ele publicou anonimamente suas doutrinas da Trindade e na Encarnação de
Deus, discutiu princípios da razão e do bom senso. Evanson rejeitou a maioria dos livros
do Novo Testamento, como falsificações, ou seja, se estivesse na Europa teria ido para a
fogueira santa.

# Charles François Dupuis - nasceu em Trie-Château 1742 - morreu m 1809) foi um


cientista francês, um professor de retórica no Collège de Lisieux, Paris (1766) que estudou
a lei em seu tempo livre e foi recebido como advogado em 1770. Em 1794, escreveu “A
Origem de todos os Cultos ou a Religião Universal”. Interpretação astrológico-mítica do
Cristianismo. Dupuis dedicou-se ao estudo da astronomia em conexão com a mitologia, o
resultado do que foi o seu opus magnum: Origine de tous les Cultes, ou la religião
Universelle. Em sua Dissertação explicatif du Zodiaque, chronologique et mythologique
(1806), ele igualmente mantém uma origem comum para as opiniões astronômicas e
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religiosas dos gregos, egípcios, chineses, persas e árabes. Ele contribuiu para o Journal des
savants uma memoria sobre a origem das constelações e na explicação do mito através da
astronomia, que foi publicado como um fascículo separado em 1781. Ele chamou a
atenção de Frederico, o Grande, que o nomeou secretário, mas morreu antes de poder
assumir suas funções em Berlim. “Um grande erro é mais facilmente propagado que uma
grande verdade, porque é mais fácil crer que raciocinar e porque as pessoas preferem o
maravilhoso do romance à simplicidade da História.” - escreveu.
Foi eleito para a Académie des inscriptions et belles-lettres. Após o início da
Revolução, Dupuis fugiu Paris, revoltados com os massacres de setembro de 1792. Eleito
para a Convenção Nacional, onde ele se sentou no Conselho dos Quinhentos, e foi
presidente do Legislativo, recebeu a Legião de Honra. Dupuis defendia a tese de que o
culto de Cristo é apenas um culto do Sol, nunca existiu, era apenas um mito solar. Dupuis
destruiu a maior parte de seu próprio trabalho por causa das violentas reações que causou.
[Quase foi icinerado]

# David Friedrich Strauss – 1808 - Teólogo, escritor alemão, discípulo de Hegel.


Em Setembro de 1825 iniciou os seus estudos de teologia no seminário protestante de
Tübingen, sendo depois professor no seminário de Maulbroon. 1860 Escreveu "A Vida de
Jesus Examinada Criticamente", e afirmou que os apóstolos foram buscar quase tudo o que
dizem em religiões anteriores ao cristianismo. Foi criticado brutalmente e por vezes
difamado pelos teólogos católicos e protestantes da Alemanha, embora pouco a pouco
tivesse imposto suas opiniões. Para Strauss, o sucesso do cristianismo explicava-se por um
"mito de Jesus", que teria sido forjado pela mentalidade judaica dos tempos apostólicos, e
que não poderia ser sustentada pela ciência moderna. Era um Vigário luterano que se
tornou estudioso, expôs magistralmente os milagres evangélicos como mito e, no processo,
reduziu Jesus a um homem comum, e isso lhe custou sua carreira.[Claro!]

# Friedrich Engels – Nascido em Barmen, Alemanha, 1820 — morto em 1895 -


Escritor - foi um teórico revolucionário alemão que junto com Karl Marx fundou o
chamado socialismo científico ou marxismo. Ele foi coautor de diversas obras com Marx,
sendo que a mais conhecida é o Manifesto Comunista - Na juventude, fica impressionado
com a miséria em que vivem os trabalhadores das fábricas de sua família. Fruto dessa
indignação, Engels desenvolve um detalhado estudo sobre a situação da classe operária na
Inglaterra. Adeptos e inimigos do marxismo estão aparentemente de acordo quanto a uma
questão: a célebre frase "a religião é o ópio do povo" representa a quintessência da
concepção marxista do fenômeno religioso. Grande companheiro de Karl Marx, escreveu
livros de profunda análise social. Entre dezembro de 1847 à janeiro de 1848, mais de 40
aobras, junto com Marx, escreve o Manifesto do Partido Comunista, onde faz uma breve
apresentação de uma nova concepção de história, afirmando que: “A história da
humanidade é a história da luta de classes.
Obras sobre o cristianismo primitivo. Três foram importantes. Em 1882 escreveu
“Bruno Bauer e o Cristianismo primitivo”- 1883 – “O Livro da Revelação” – 1883 e “Para
a história do Cristianismo Primitivo” – 1894 “Para a história do Cristianismo Primitivo”.

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Admite que os quatro Evangelhos são arranjos ulteriores de escritos perdidos. Elimina a
narração histórica, considera inadmissível os milagres e contradições. E endossa os
resultados de investigações da Universidade de Tübingen.

# Robert Taylor - Reverendo Robert Taylor (1784-1844). Taylor estudou no


Colégio St John, Cambridge por três anos para se qualificar como um clérigo. Foi um
Radical dos primeiros do século 19, um clérigo que virou livre-pensador. O "Infiel lar
missionário tour" (Visita dos missionários infiéis aos lares), foi um incidente dramático na
educação de Charles Darwin, (que estudava no 2º ano) posteriormente, deixando Charles
Darwin com uma memória horrível de "capelão do Diabo "como um alerta sobre os
perigos da dissidência à doutrina estabelecida pela Igreja da Inglaterra.
Taylor criou uma Sociedade Evidence Christian e lecionou nos bares de Londres, com
vestimentas elaboradas, atacando a liturgia Anglicana e as barbaridades do "credo pagão".
Em 1828 escreveu - Sintagma de Provas da Religião Cristã. Neste momento, a blasfêmia
era um crime contra a fé "pela lei estabelecida", e ele foi condenado a um ano de prisão.
Em sua cela, em 1029, escreveu O Diegesis, atacando o cristianismo com base na
mitologia comparativa e tentativa de expô-lo como um sistema de mitos solares .
O Rev. Robert Taylor, imprimiu e distribuiu uma Circular em Londres, apresentando seus
elogios como Infiel missionário, para mais respeitosa e sinceramente convidar para
discussão, os méritos da religião cristã, e argumentativamente desafiar, na confiança de sua
competência, para provar que uma pessoa como Jesus Cristo, alega ter sido de Nazaré,
nunca existiu, e que a religião cristã não tem essa origem, etc.
[O cara era um indignado provocador, mas convicto da verdade].

# Bruno Bauer, 1841 – Padre - Professor de Teologia da Universidade de Bona – Em


1840 e 1842 publicou dois livros críticos ao Evangelho de João e à história Evangélica.
1841, Crítica da História Evangélica dos Sinóticos. 1877, Cristo e os Césares, segundo o
que para ele, o cristianismo era a síntese primitiva do estoicismo. A Formação da
Cristandade entre os Romanos Helenizados. O iconoclasta original. Bauer contestou a
autenticidade de todas epístolas paulinas (nas quais viu a influência de pensadores
estóicos, como Sêneca) e identificou o papel de Fílon no cristianismo emergente. Bauer
rejeitou a historicidade do próprio Jesus. "Tudo que se sabe sobre Jesus pertence ao reino
da fábula.” Como resultado, em 1842, Bauer foi ridicularizado e removido de sua cátedra
de Novo Testamento em Tübingen.
Demonstrou que os Evangelhos não são dignos de confiança como fontes
documentais sobre a vida de Jesus. Tal conclusão levou-o à negação da realidade histórica
de Jesus, o que provocou autêntica sublevação nos meios clericais. Teve que deixar o seu
cargo na faculdade sofreu todo tipo de perseguições e teve seus escritos boicotados. [Deu
sorte de não ser executado em praça pública]

# Ralph Waldo Emerson, (1803, Boston USA - 1882, Concord, Massachusetts) foi
um famoso escritor, filósofo e poeta estado-unidense.
Emerson fez seus estudos em Harvard para se tornar, como seu pai, ministro religioso.
Foi pastor em Boston mas interrompeu essa atividade por divergências doutrinárias sobre a

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eucaristia. Em 1833 viaja pela Europa e encontra Mill, Coleridge, Wordsworth e Carlyle,
cultivando uma profunda amizade com este último. Foram muitas as suas obras e Ensaios.
Inicialmente cristão trinitário e posteriormente ministro unitário, defendeu que Jesus
era um “verdadeiro profeta”, mas que o cristianismo institucionalizado era um
“despotismo oriental”: “Nossas escolas dominicais, igrejas e ordens monásticas são jugos
sobre nossos pescoços." De volta aos Estados Unidos, começou a desenvolver sua filosofia
"transcendentalista", exposta em obras como Natureza, Ensaios e Sociedade e solidão. O
clube transcendentalista de Concord, ao qual pertenciam entre outros Thoreau e Margareth
Füller, e cujo órgão oficial era a revista The Dial, exercia grande influência sobre a vida
intelectual americana do século XIX.

# Mitchell Logan, 1842, escreveu A Mitologia Cristã Revelada. “A opinião


predominante, embora infundada e absurda, é sempre a rainha das nações.” [Não achei na
Internet o livro disponível, nem o autor. Só livro impresso e vendido]

# Joseph Ernest Renan (1823 Tréguier —1892 Paris) foi um escritor, filósofo,
filólogo e historiador francês. Iniciou seus estudos no colégio eclesiástico de sua cidade
natal (1832-1838). Em 1838 obteve uma bolsa no pequeno seminário de Saint-Nicolas-
duChardonnet, em Paris, de onde passou para a Casa de Issy (1841-1843), e depois para
Saint-Sulpice (1843-1845), onde aprendeu hebraico. Entra em crise de vocação sacerdotal
no contacto com a escolástica e a exegese da Bíblia, escrevendo mais tarde Souvenirs
d'enfance et de jeunesse (Lembranças de Infância e de Juventude, 1883) sobre esta sua
"crise religiosa". Tinha então 21 anos.
Começa a escrever, com 25 anos, L' Avenir de la science (O futuro da ciência), obra
que só virá a publicar quarenta anos mais tarde, em 1890, onde rejeita todo o sobrenatural,
afirma a certeza de um determinismo universal e apresenta um culto quase místico da
ciência positiva.
Em 1848, conquistava uma posição na Universidade, em 1851 entra para a Biblioteca
Nacional. Torna-se colaborador das "Revue des Deux Mondes" e "Journal des Débats", em
1853, recolhendo depois artigos em Études d'histoire religieuse (1857) e Essais de morale
et de critique (1859). Entretanto, em 1856, casou a sobrinha do pintor Ary Scheffer.
Em 1860-1861, cumpriu uma missão arqueológica na Fenícia. Foi nesta ocasião que
concebeu a obra "Vida de Jesus" e lançou sobre o papel a sua primeira redação. Em 1862
foi nomeado professor de hebraico no Collège de France. Em 1864-1865, uma segunda
viagem ao oriente o ajudou a preparar a seqüência, que ele meditava, da ‘Vida de Jesus’,
uma das obras mais célebres do século XIX, rapidamente traduzida em quase todas as
línguas. Renan era o primeiro na França a vulgarizar a exegese alemã de David Friedrich
Strauss, segundo a qual a vida de Jesus nada tinha de intervenção sobrenatural. Em 1863,
inicia a sua História das origens do Cristianismo (1863-1883), rejeitando toda a noção de
mistério.
Os eventos de 1870-1871 o inspiraram a escrever e publicar a obra Reforma
intelectual e moral (1871). Membro da Academia de inscrições desde 1856 (tinha recebido
dela em 1847, o prêmio Volney), Renan foi eleito em 1878 para a Academia Francesa; em
1884, reintegrado na Universidade, tornava-se administrador do Collège de France. Os
estudos orientais viriam a ser o eixo mais importante dos seus trabalhos. Como Filólogo,
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Renan publicou a História Geral das Línguas Semíticas (1855), e traduziu, com estudos de
introdução, 3 livros do antigo testamento, Job (1858), o Cântico dos Cânticos (1860),
Eclesiaste (1881).
Da sua vasta produção, considerou-se nos círculos agnósticos e ateus que a sua parte
menos sólida era a crítica do Novo Testamento, vista como pouco conclusiva. As Origens
do Cristianismo ou A História de Israel foram bem aceites nesses sectores de opinião.
Biografia, atividades e obras de Renan são muito extensas. [Interessante como o
conhecimento da religião transforma os religiosos em descrentes.

# W. Smith – (Penso tratar-se de William Robertson Smith, considerado um crítico


religioso). Nascido em 1846 na Escócia, Morto em 1894 em Cambridge, Inglaterra.
Ministro ocupação da religião, teólogo, estudioso semita. Foi um orientalista escocês,
estudioso do Antigo Testamento, professor de teologia e ministro da Igreja Livre da
Escócia. Ele era um editor da Encyclopædia Britannica e colaborador da Enciclopédia
Biblica. Ele também é conhecido por seu livro Religião dos semitas, que é considerado um
texto fundamental no estudo comparativo da religião. Escreveu uma série de artigos
importantes sobre temas religiosos na nona edição da Encyclopædia Britannica. Ele
tornou-se popularmente conhecido por causa de seu julgamento por heresia em 1870, após
a publicação de um artigo na Encyclopædia Britannica. Artigos de Smith abordou temas
religiosos sem endossar a Bíblia como literalmente verdadeira. O resultado foi um furor na
Igreja Livre da Escócia, da qual era membro. Como resultado do julgamento heresia, ele
perdeu sua posição no Aberdeen Church College.
Não pude confirmar sobre o texto abaixo que veio de outra informação
“Por volta de 1870 procurou demonstrar que o nome que diziam ser Jesus era um
epíteto (antiga inscrição em túmulos) aplicado ao deus hebraico Iahvé e se denominavam
nazarenos. Para ele o mito Jesus é pura alegoria”.

# Robert Green Ingersoll - (Condado de Yates, 1833 — Dobbs Ferry, 1899) foi um
livre pensador norte-americano do século XIX, um orador e líder político norte-americano,
crítico da religião cristã, notável por sua cultura e defesa do agnosticismo.
Os discursos inflamados de Ingersoll logo fizeram dele o mais requisitado orador em
favor dos candidatos republicanos e de suas causas. Sua carreira como jurista foi
destacada. Ele montou uma defesa bem sucedida de dois homens falsamente acusados no
escândalo Star Route, talvez o mais controvertido processo político do final do século
XIX. Mas foram seus discursos privados que o tornaram famoso. Em turnês frequentes em
percorreu os EUA de costa a costa e discursava perante plateias que lotavam casas de
espetáculo, falando sobre tópicos que variavam de Shakespeare, ciência e religião. Numa
época em que a oratória era a forma predominante de entretenimento público, Ingersoll era
o inigualável mestre dos oradores americanos.
"De acordo com 2 Samuel 24:11, Davi fez um censo do povo. Isto gerou a ira de
Jeová e, como punição, ele permitiu que Davi escolhesse entre sete anos de fome, uma
viagem de três meses perseguido pelos inimigos ou três dias de pestes. Davi, tendo
confiança em Deus, escolheu três dias de pestes; e então, Deus, o piedoso, para vingar os
erros de Davi, matou setenta mil homens inocentes. Diante das mesmas circunstâncias, o
que o diabo teria feito?"
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"Parece-me que tudo o que é necessário para convencer uma pessoa razoável de que a
Bíblia é uma simples invenção humana - uma invenção de bárbaros - é lê-la".
"Eu não posso crer num ser que criou a alma humana para o sofrimento eterno" Em
1872, escreveu Os Deuses. “Sempre me pareceu que um ser vindo de outro mundo, com
uma mensagem de infinita importância para a humanidade, deveria pelo menos ter escrito
tal mensagem de seu próprio punho. Não é admirável que nenhuma palavra foi jamais
escrita por Cristo?” [Cristo era analfabeto, esqueceu? Um analfabeto para trazer uma
mensagem aos homens cultos da época]
# Kersey Graves, 1875, escreveu Os Dezesseis Salvadores Crucificados do mundo
(ou o Cristianismo Antes de Cristo) é um livro de 1875 escrito por Kersey Graves . Ele afirma
que Jesus não era uma pessoa real, mas foi uma criação em grande parte baseado em histórias
anteriores de divindades ou homens-deuses salvadores que tinham sido crucificados , e desceu
para e ascendeu do submundo. Kersey viu um fundo pagão através das invenções cristãs,
embora raramente citasse fontes para suas conclusões avançadas. [Não existem fontes de
pessoas que não existiram!] Diz o Autor do Wikipédia: “O livro é muitas vezes usado como
fonte de muitos mitos escritores hipótese de Jesus, incluindo Acharya S , Tom Harpur e John
G. Jackson . Sua precisão tem sido questionada por tanto cristãos e estudiosos ateus, com o
consenso é que o livro é não escolado e não confiável”.
O fato de que nenhuma história, sagrado ou profano, entre as três centenas existentes
dessa época, faz a mais leve alusão a Cristo, ou qualquer um dos incidentes milagrosos
enxertados em sua vida, certamente prova, com uma força de convicção que nenhum lógica
pode derrubar, nenhum sofisma pode contradizer, e não o ceticismo honesto pode resistir, que
nunca houve tal milagrosamente dotado ser como seus muitos discípulos ortodoxos afirmam
que foi. O fato de que Cristo não encontra lugar na história da época em que viveu, que
nenhum acontecimento da sua vida está registrado por qualquer pessoa, salvo os seus próprios
biógrafos interessados e preconceituosos, instala essa conclusão, além de contestar ou críticar,
que as realizações divinas atribuídas a ele, são nada além de fábula ou ficção. Ele não só
prova que ele não era milagrosamente dotado, mas prova que ele não foi sequer naturalmente
dotado de um grau tão extraordinário para torná-lo um objeto de atenção geral.
Seria uma anomalia histórica sem precedentes, que Cristo deve ter realizado qualquer dos
atos extraordinários atribuídos a ele nos Evangelhos, e nenhum historiador romano ou grego, e
nem Philo nem Josefo, que tanto escreveram naquela época, e ambos viveram quase no local
onde se diz ter sido testemunhado, e ambos gravação minuciosamente todas as manifestações
religiosas da época e do país, sem fazer a menor menção de um deles, nem os seus autores de
renome. Tal fato histórico expulsa a última sombra da fé em sua realidade. - Kersey Graves.

# Allard Pierson ( 1831 – 1896) Ex-pastor, foi um teólogo holandês, historiador e


historiador da arte. Ele era um dos principais defensores da crítica radical, na Holanda. em
1879, escreveu O Sermão da Montanha e outros Fragmentos Sinóticos. Historiador de arte,
literatura e teologia que identificou o Sermão da Montanha como uma coleção de
aforismos da literatura sapiençal judaica. Ele mostrou que ditos atribuídos a Jesus pode ser
encontrado em literatura de sabedoria judaica. O trabalho também argumentou que
Gálatas, uma das epístolas paulinas núcleo, foi pseudepigraphic. Isto é visto como o início
da escola radical holandês. Esta publicação foi o começo da Crítica Radical Holandesa.
Não apenas a autenticidade das epístolas paulinas, mas a própria existência histórica de
Jesus foi trazida à baila.
47
O pai de Pierson era um comerciante em Amsterdam, a mãe dele um autor de obras
pietistas. Pierson estudou teologia na Universidade de Utrecht, onde foi influenciado por
Opzoomer. Ele se tornou um pastor protestante em Leuven em 1854, e em 1857, na igreja
da Valónia, em Roterdão, onde era muito estimado. No entanto, em 1865 ele se demitiu
porque ele não conseguia conciliar ser ministro de não acreditar na revelação divina. Ele se
mudou para Heidelberg, onde trabalhou em uma história do cristianismo. Ele também
começou a ensinar na universidade lá. De 1877-1895 Pierson foi professor na história da
arte, estética e línguas modernas na Universidade de Amesterdão, [e nunca mais queis
saber de religião].

# Bronson C. Keeler, 1881, escreveu A Short History of the Bible - Pequena História
da Bíblia. Uma exposição clássica das fraudes cristãs. A Bíblia inteira está saturado com
temas mitológicos comuns, desde a criação e mito dilúvio ao nascimento virgem, e
ressuscitou a mitologia do herói. Do inglês:
Keeler iniciou seu livro assim:
“Pegue sua Bíblia e apenas segurá-la em suas mãos. Agora pense sobre o quanto este
livro realmente significa para você. Enquanto você pensa sobre o seu valor, considere o
fato de que este livro, que chamamos de Sagradas Escrituras, é o livro mais sangrento de
toda a história”.

*As histórias dos patriarcas do Antigo Testamento são conhecidos como "templo
lendas" para melhorar a história do povo hebreu e são principalmente de ficção.
*Os evangelhos não foram escritos por alguém que conhecia Jesus pessoalmente.
*O 'Cristo' mitos e as fórmulas são cópias diretas de mitos Zoroastrian adotado pela
seita Jesus.
*Esses fatos, com os outros, são conhecidos há anos, e ensinado por estudiosos
respeitados internacionalmente das principais universidades em todo o mundo. (Nota:
Esse livro existe apenas em PDF e inglês)

# Abraham Dirk Loman, (1823 a 1897) foi um teólogo holandês, professor de 1856
até 1893. Loman era o filho de um ministro na igreja luterana holandês . Ele começou a
estudar teologia em 1840 e tornou-se um ministro em 1846. Em 1856, ele se tornou um
professor na Luterana seminário em Amsterdam. Loman perdeu gradualmente sua visão no
início da década de 1870, mas continuou trabalhando. Desde 1877, ele também foi
professor de teologia na Universidade de Amsterdam até sua aposentadoria em 1893.
Ensinou quase todas as disciplinas de teologia, mas concentrou-se depois de 1867 sobre o
Novo Testamento e literatura cristã primitiva. Ele escreveu um livro sobre o fragmento de
Muratori, publicado principalmente em revistas. Suas opiniões em sua maioria
concordaram com a escola de Tübingen. Loman causou grande consternação em uma
palestra pública em 13 de dezembro de 1881 no prédio da Gemeente Vrije, onde ele
afirmou que Jesus não é uma figura da história e que tudo o que sabemos sobre ele é ficção
do século segundo. Em seu Quaestiones Paulina (1882, 1883, 1886), declarou que todas as
epístolas paulinas datam do segundo século. Seus argumentos eram de que as epístolas
paulinas não foram citadas por Justino Mártir e que as primeiras referências datáveis são
48
de Marcião. Ao perder a visão, Loman acabou enxergando através das trevas da história da
igreja.

# Thomas William Doane, 1882, escreveu Os Mitos Bíblicos e seus Paralelos em


Outras Religiões. Desatualizado, mas uma revelação clássica dos antecessores pagãos dos
mitos e milagres bíblicos. [Só encontrei livros à venda]

# Samuel Adrianus Naber, 1886, Com Allard Pierson ele publicou Verisimilia:
Laceram Conditionem Novi Testamenti (Amsterdam 1886), que argumentam que o texto
nas cartas de Paulo, em muitos lugares, foram mutilados, e propõe o que provavelmente
deve ter sido. Finalmente Naber deu uma edição de seis volumes das obras completas de
Flavius Josephus, e escreveu Verisimilia. Laceram Conditionem Novi testamenti
(Amsterdam 1886), em que afirmam que o texto nas cartas de Paulo, em muitos lugares
estão mutilados. Classicista que viu mitos gregos escondidos dentro das escrituras cristãs.

# Gerald Massey, 1886, escreveu O Jesus Histórico e o Cristo Mítico. 1907. Massey
era um crente na evolução espiritual, ele alegou que a teoria da evolução de Darwin estava
incompleta sem o espiritismo: A teoria contém apenas uma meia explicação das origens do
homem e as necessidades de espiritismo para a sua realização e concluí-lo.
Um dos aspectos mais sensacionais dos escritos de Massey foram os paralelos que ele
desenhou entre o deus cristão Jesus de Nazaré e do deus egípcio Horus. Essas comparações
são principalmente contidas em seu livro A Gênese Natural. Massey escritos sobre este
assunto têm influenciado diversos autores posteriores, tais como Alvin Boyd Kuhn, Harpur
Tom, e Acharya S. [Quer dizer: Era tudo mito!]

# Prosper Alfaric (1886-1955) Ex-padre. - Professor de História da Religião na


Universidade de Estrasburgo. Professor francês de teologia, abalado pela posição de Pio X.
Estudou no Instituto católico. Sagrado padre, renunciou à sua fé e deixou a Igreja em 1909
para trabalhar em prol do racionalismo depois que Alfred Loisy foi excomungado. Em
1932 foi excomungado também por defender as teses da Escola Mitológica da França, da
qual acabou representante. Considerava que a vida de Jesus apresentava muitas
semelhanças com os mitos de Osiris, de Mithra e de Átis. Estudando as descobertas de
Qumran concluiu que era o elo que faltava na história do cristianismo primitivo, que
nasceu no seio da seita dos essênios. [Deu uma banana para a excomunhão, mas quase
morreu de fome]

Edwin Johnson, (1842-1901), teólogo radical inglês, historiador, é mais conhecido


por suas críticas radicais à historiografia do Cristianismo. Identificou os primeiros cristãos
como os “crestianos”, seguidores de um bom (Chrestos, em grego) Deus que havia se
apossado do mito de Dionísio Eleutério (“Dionísio, o Libertador”), para produzir um
homem-deus altruísta que se sacrificou. Entre suas obras estão "Antiqua Mater: Um estudo
das origens cristãs" (1887, publicado em Londres de forma anônima) e "Epístolas
Paulinas: re-estudadas e explicadas" (1894).
Em Antiqua Mater, Edwin examina uma grande variedade de fontes relacionadas com
o cristianismo primitivo "de fora das escrituras", chegando à conclusão de que não havia
49
nenhuma evidência documental confiável para provar a existência de Jesus Cristo ou os
Apóstolos. Denunciou que os doze apóstolos eram uma completa invenção. Ele afirma que
o cristianismo se desenvolveu a partir de uma diáspora judaica. Eles aderiram a uma
interpretação liberal da Torah com os ritos mais simples e uma perspectiva mais
espiritualizado.
Os Padres da Igreja, o Evangelho, St. Paul, os textos cristãos primitivos, assim como
o cristianismo em geral são identificadas como meras criações literárias e atribuída aos
monges beneditinos (principalmente), que elaborou toda a mitologia cristã no início do
século 16. [precisou se esconder nos EUA]

# Rudolf Steck, 1888, escreveu A Epístola aos Gálatas investigada quanto à sua
pureza e uma Observação Crítica das Principais Epístolas Paulinas. Estudioso radical suíço
que classificou todas as epístolas paulinas como falsas.
Nota: Seus livros estão editados em gráfica e são vendidos. Não deu para coletar dados.

# Franz Hartmann, 1889, escreveu A Vida de Johoshua: Profeta de Nazaré. Foi um


célebre escritor teosófico alemão, estudioso das doutrinas de Paracelso, Jakob Böehme e a
Tradição Rosacruz. Discípulo de Helena Blavatsky na Índia. Posteriormente fundou a
Sociedade Teosófica na Alemanha em 1896.
“O maior obstáculo para a compreensão dos mistérios da religião do Cristo vivo é a
visão bastante estreita que estamos acostumados a ter com relação a tais mistérios, sempre
de acordo com a mera interpretação externa e superficial do Velho e do Novo Testamentos,
tais como são ministrados pelas igrejas modernas e pelo clericalismo da moda, que se
referem a estas doutrinas a partir de um ponto de vista meramente histórico ou emocional”
- escreveu. [Alemanha é outra coisa!]

# Willem Christiaan van Manen, (Noordeloos, 1842 até Leiden, 1905) foi um
teólogo holandês. Foi professor na literatura cristã primitiva e exegese do Novo
Testamento na Universidade de Leiden (1885-1903) e pertencia à escola holandesa da
Crítica Radical. Professor em Leiden e mais famoso dos Radicais Holandeses, um clérigo
que não acreditava na ressurreição física de Jesus Cristo. Depois de resistir à conclusão por
vários anos, van Manen admitiu que nenhuma das epístolas paulinas era genuína e que os
Atos dos Apóstolos se baseiam nas obras de Josefo.
Em 1865 tese de doutorado de Van Manen em Utrecht sobre a autenticidade de 1
Tessalonicenses concluiu que esta era uma verdadeira carta de Paulo de Tarso. Mas em
1889, ele escreveu um comentário em que ele concordou com um estudo realizado por
Rudolf Steck e com AD Loman, que todas as epístolas paulinas foram pseudepigraphs. O
trabalho principal de Van Manen "Paulus", foi publicado 1890-1896. O primeiro volume
tratava de Atos, e uma teoria do desenvolvimento do cristianismo no primeiro séculos. Ele
argumentou que os Atos era dependente de Flavius Josephus e outras obras, e que lhe é
atribuído para o segundo quartel do Século II.

# Joseph McCabe, (Macclesfield, Cheshire, 1867 - Londres, 1955) foi um escritor


inglês e ex-padre, que se tornou um defensor do Livre-pensamento. Inicialmente, McCabe

50
descrevia-se como agnóstico, mas mais tarde ele preferiu intitular-se ateu. Recebeu seu
nome em homenagem a São José, pois estava destinado por seus pais a seguir carreira
religiosa (ironicamente, seu sobrenome significa "filho do abade"). Entrou para o
seminário da ordem dos Franciscanos em 1883, aos 16 anos, e logo sua inteligência
sobrepujou a de seus professores, os quais, segundo relatou, começaram a temê-lo e não
queriam ensinar-lhe mais nada.
Em 1890 foi ordenado sacerdote com o nome de Padre Antony. Estudou Filosofia e
História Eclesiástica na Universidade Louvain, (Bélgica), mas o regulamento de sua ordem
impediu-lhe de diplomar-se. Designado professor de Filosofia escolástica, em 1895 ele
tornou-se reitor do Buckingham College. Desiludido com o exercício do sacerdócio, na
manhã do Natal de 1895 ele declarou-se "doutrinariamente falido". Após 13 anos de vida
religiosa, em 19 de Fevereiro de 1896, ele abandonou a Igreja para sempre.
Pouco depois de abandonar o sacerdócio, McCabe começou a escrever. Primeiro, um
panfleto sobre a perda da fé, em From Rome to Rationalism, publicado em 1897, cujo
conteúdo "Por que deixei a Igreja" foi mais tarde ampliado no livro "Doze anos em um
monastério", em 1907 escreveu "A Bíblia na Europa, Investigação da Contribuição da
Religião Cristã à Civilização" e em 1914, "As Origens da Moral Evangélica". McCabe
tornou-se um autor prolífico, tendo escrito mais de 250 livros ao longo da vida sobre temas
tão diversos quanto ciência, religião, história e cultura. Muitos de seus livros foram
publicados pela E. Haldeman-Julius Publications, em séries conhecidas como "Blue
Books".

# Louis Duchesne – Louis Marie Olivier Duchesne (1843 - 1922) foi um sacerdote
francês, filólogo, professor e historiador crítico do cristianismo e da liturgia católica
romana e as instituições. Descendente de uma família de marinheiros bretões, ele nasceu
em Saint-Servan. Louis Duchesne foi ordenado sacerdote em 1867. Ele ensinou por muitos
anos em Saint-Brieuc, em seguida, foi estudar em Paris, onde influenciou o reformista
Alfred Firmin Loisy, um dos fundadores do movimento do Modernismo, que foi
formalmente condenado sob o Papa Pio X. Sua Histoire ancienne de l'Église, 1906-1911
(traduzido como História Antiga da Igreja Cristã) foi considerado demasiado modernista
pela Igreja durante a "crise modernista" e foi colocado no Índex de Livros em 1912,
proibidas aos leitores católicos por serem contundentes à crença em Jesus.
Em 1888, ele tornou-se membro da Académie des inscriptions et belles-lettres, e em
1910, ele foi eleito para a Académie Française. Ele morreu em 1922, em Roma.

# Albert Schweitzer - O famoso teólogo e missionário alemão, padre protestante,


eminente investigador contemporâneo em cristianismo primitivo, doutor em Teologia.
Médico. Escritor – Em 1901, escreveu O Mistério do Reino de Deus. 1906, A Busca pelo
Jesus Histórico - Obra sobre a vida de Cristo. Começou a duvidar da autenticidade dos
relatos evangélicos. Em sua obra fez questão de afirmar que Jesus não era filho de deus
coisa nenhuma e nem sequer o Messias. Disse que Straus passou uma certidão de óbito a
uma série de interpretações racionalistas das lendas evangélicas e que hoje figuram como
fantasmas. Que o Evangelho é um amálgama [mistura] de mitos e lendas sobrepostos em
diversas épocas. (35 Anos nos Camarões) ridicularizou o Jesus humanitário dos liberais e
teve, ao mesmo tempo, coragem para reconhecer o trabalho dos Radicais Holandeses. Sua
51
conclusão pessimista foi a de que o super-herói foi um fanático apocalíptico que morreu
desapontado. Autor da célebre frase: "aqueles que buscam um Jesus histórico apenas
encontram um reflexo de si mesmos." [Ninguém mais ouviu falar dele depois disso]

# Wilhelm Wrede, em 1901 - A crítica bíblica, "O Segredo Messiânico", refere-se a


uma proposta de tema, principalmente no Evangelho de Marcos, em que Jesus é retratado
como comandou os seus seguidores para silenciar sobre sua missão messiânica. Este é um
motivo moderno e a primeira teoria de que foi proposto em 1901, por William Wrede.
Demonstrou como, no evangelho de Marcos, uma falsa história foi criada pelas crenças
dos primeiros cristãos. Parte da teoria de Wrede envolvido declarações no Novo
Testamento por Jesus aos seus seguidores para não revelar aos outros que ele é o Messias .
Wrede sugeriu que esse tema não era histórico, mas foi uma adição feita pelo autor de
Marcos. Conceito amplo do Segredo Messiânico de Wrede também envolveu o uso de
parábolas ditas por Jesus. Nessa érpoca muitas dúvidas ainda pairavam sobre o Novo
testamento e cogitações de todo tipo serviram apenas para alimentar a desconfiança dos
críticos. A teoria de Wrede teve uma inter-relação inerente com a hipótese da prioridade de
Marcos, que Wrede eventualmente abandonou, mas alguns de seus seguidores aceitaram. A
teoria foi fortemente criticado nos primeiros anos do século 20, em seguida, ganhou
aceitação na década de 1920, mas novamente começou a perder apoio e na década de 1970
já não existia como Wrede tinha proposto. Hoje a gente já sabe que Jesus Cristo foi um
mito que jamais expressou a sua vontade. # George Robert Stowe Mead, 1903, foi um
escritor, editor, tradutor, esoterista e um influente membro da Sociedade Teosófica.
Escreveu “Jesus Viveu em 100 a.C”? Uma discussão das histórias judaicas sobre Yeshu
que leva Jesus para uma época mais antiga, desacreditando a Igreja. [Americano]

# Thomas Whittaker – (1856–1935) Foi um metafísico e historiador Inglês, escritor


e crítico. Além dos seus trabalhos na sua área principal, estudou na Escola Mitológica e
concebeu teorias a respeito da religião. Produziu dez obras e dentre elas The
Neoplatonists: A Study in the History of Hellenism (1901), Origens do Cristianismo
(1904). Apollonius of Tyana and Other Essays (1906), Priests, Philosophers, and Prophets
(1911). Historiador inglês da Escola Mitológica, considerava que o culto Evangélico de
Jesus deriva diretamente do culto Judaico pré-monoteísta de Josué. Declarou que Jesus era
um mito. [Depois, se escondeu nos EUA]escreveu Origens do Cristianismo. Historiador
inglês da Escola Mitológica, considerava que o culto Evangélico de Jesus deriva
diretamente do culto Judaico pré-monoteísta de Josué. Declarou que Jesus era um mito.
[Depois, se escondeu nos EUA]

# William Benjamin Smith, (1850-1934) foi professor de matemática na


Universidade de Tulane. Em uma série de livros, começando com "Ecce Deus: O Jesus
Pré-cristão", 1906, publicado em 1894, Os Ensinamentos Pré-Cristãos do Jesus Pagão,
1911, e termina com o nascimento do Evangelho, publicado postumamente em 1954,
Smith argumentou que as fontes primeiros cristãos, particularmente as epístolas paulinas,
pregam (mostram, ensinam, acentuam) a divindade de Cristo em detrimento de qualquer
personalidade humana, o que esta teria sido improvável, se não tivesse havido um Jesus
humano anterior. Defende a existência de um culto a um Jesus pré-cristão na ilha de
52
Chipre, a exemplo de George Robert Stowe Mead. Portanto, Smith argumenta que as
origens do cristianismo estava em um Jesus pré-cristão de culto, isto é, uma seita judaica
tinha adorado um ser Jesus, nos séculos antes de que Jesus Cristo foi supostamente
nascido. Evidencia que o divino deste culto foi encontrado em Hipólito menção das
Naassenes e relatório de uma seita Nasarene que existia antes de Cristo, bem como as
passagens em Atos Epifânio". Os detalhes aparentemente históricos do Novo Testamento,
foram construídos pela comunidade cristã primitiva em torno de narrativas da pre Christian
Jesus. [Smith não tinha a informação que nós temos hoje sobre os essênios e o mito
Chrestus, ou poderia tê-lo citado como sendo essa fonte]
Smith também argumentou contra o valor histórico dos escritos não-cristãos sobre
Jesus, particularmente Josefo e Tácito. [falsificados]

# Albert Kalthoff, (1850 em Barmen a 1906 em Bremen) foi um teólogo alemão da


Reforma, filósofo e fundador e primeiro presidente do Monist Liga alemã. Outro radical
alemão que identificou o Cristianismo como uma psicose de massas. Cristo era
essencialmente o princípio transcendental da comunidade cristã que buscava uma reforma
social apocalíptica.
Nascido Vekselberg, cresceu em um conservador-o pietista meio atribuível para a
casa dos pais. Ele estudou a partir de 1869 em Berlim teologia. Foi tambémum diácono na
igreja de St. George ativa e se atribuía o serviço e cuidar dos pobres das crianças. Durante
a Guerra Franco-Alemão de 1870/1871 , ele trabalhou como capelão militar. Em 1874 ele
recebeu seu doutorado com a tese A questão do fundamento metafísico da moralidade, com
especial referência para Schleiermacher estudou na Universidade de Halle. Em 24 de
Janeiro 1875, ele foi ordenado sacerdote em São Marcos.
Houve confrontos com a liderança da igreja da Igreja Evangélica de Províncias mais
velhos da Prússia e Hegel por criticar a ortodoxia pietista.
Depois, mais um confronto com o prussiano Evangélica Conselho Eclesiástico
Supremo (EOK). Kalthoff foi Suspenso em maio 1878.
Após a suspensão, ele se mudou para Steglitz e trabalhou como jornalista freelance e
alto-falante para a "Reforma Protestante Association". Em 1884 ele tornou-se pastor de
uma reformada igreja em Rheinfelden.
Fundou em 1891 a Associação dos Trabalhadores da Educação Lessing. Em janeiro
de 1903, fundou o ramo Bremen da Sociedade Paz alemão e foi seu presidente.
Ele mostrou pela primeira vez a filosofia histórica de Marx, como parte da
investigação da vida de Jesus, e pela primeira vez a historicidade de Jesus Cristo foi
levantada, ao adotar a idéia de Cristo, como tendo sido um movimento social das primeiras
comunidades, e era um estusiasmado por Friedrich Nietzsche.
Em 1907, escreveu “Ascensão do Cristianismo”. “The Rise of Christianity”
encontrase no SCRIBD em inglês.
Kalthoff escrevia seus discursos e os lia em várias ocasiões. Essa era a forma de
divulgação de trabalhos na Alemanha, naquele tempo. Mostro alguns:
"A vida de Jesus". Discursos no Reform Club protestante em Berlim. Berlim 1880,
"Friedrich Nietzsche e os problemas culturais do nosso tempo". Palestras, Berlin 1900.
"Discurso em defesa do pastor, Dr. K .... contra a acusação da Província Real de
consistório Brandenburg". Schwiebus 1878, "A mais recente medida para combater o
53
judaísmo", 1880, "O Cristo-problema". "As linhas de base para uma teologia social".
Leipzig 1902, "D. Thikötter eo problema do Cristo". Bremen 1903, "A crença religiosa.
Discursos". Leipzig 1903, "A ascensão do cristianismo. Novas mensagens para o problema
de Cristo". Leipzig 1904, "O que sabemos sobre Jesus?". Berlin 1904, "Modern
cristianismo". Berlim, sem data, (1906). Quando faleceu

# Gerardus Bolland - Gerardus (Gerard) Johannes Petrus Josephus Bolland (1854,


Groningen - 1922, Leiden ), também conhecido como GJPJ, Bolland, foi um holandês
autodidata, linguista, filósofo, estudioso bíblico, e conferencista. Um excelente orador, e
muitos assistiram suas palestras públicas em Amesterdão, Roterdão, Haia, Utrecht, Delft,
Groningen, Nijmegen e Bélgica. Bolland nasceu em uma família católica simples em
Groningen. Ele alcançou a posição de professor de filosofia na Universidade de Leiden em
1896 depois de uma carreira como professor em Katwijk aan Zee e como professora de
Inglês e Alemão em Batavia (Dutch East-Indies).
Ele publicou "Hegel: Uma Investigação Histórica" em 1898, e um ano depois ele
começou obras mais importantes da publicação de Hegel. Em 1904, ele publicou "Razão
Pura. Um livro para os amigos da sabedoria" . Em 1907 escreveu O Josué Evangélico.
Ele se tornou um especialista no idealismo alemão , sendo especialmente interessado
nas obras de Eduard von Hartmann e Friedrich Hegel . Começou a pesquisar a formação
do cristianismo , em 1891, e foi extremamente instruído na história religiosa.
Bolland continuou Bruno Bauer "Conceitos sobre 's Philo" , "O Caesars, e sua
influência no desenvolvimento do cristianismo". Ele acreditava que a base para o
cristianismo desenvolveu-se entre forte sincretização, helenizada pelos judeus em
Alexandria e gregos Judeophile no início da Era Comum. Estas primeiros crenças giravam
em torno da figura de um mítico Chrestos, e não foram conectados a figura de um Messias
nacionalista. Entre as influências desses círculos teosóficosestavam o gnosticismo e
hermetismo. Escritos de Philo também foram um passo nesse desenvolvimento,
especialmente o conceito de Logos .
O desenvolvimento do cristianismo ocorreu durante o primeiro século, nas décadas
após a queda do Segundo Templo , quando a figura mítica Chrestos tornou-se
transformado no lendário Jesus . Bolland afirma que os Chrestos transformados recebeu o
nome de Moisés sucessor ', Josué , filho de Nun , que se tornou "o líder do povo de Israel,
como Moisés não conseguiu completar a tarefa de guiar o povo para a terra prometida".
De acordo com a Bolland, o Evangelho de Mateus é o mais antigo, seguido por Lucas
e, em seguida, Marcos. O super-astro do Novo Testamento é o “filho de Num” do Velho
Testamento, o homem a quem Moisés renomeou como Josué. A virgem nada mais é que
um símbolo do povo de Israel. De Alexandria, os "Netzerim" levaram seu evangelho até a
Palestina. Escreveu desacreditando a estória bíblica.

# Nietzsche - Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 - 1900) Nasceu numa família


luterana, Filho de Karl Ludwig, seus dois avós eram pastores protestantes. O próprio
Nietzsche pensou em seguir a carreira de pastor: entretanto, rejeitou a crença religiosa
durante sua adolescência e o seu contato com a filosofia afastou-o da carreira teológica.
Iniciou seus estudos no semestre de Inverno de 1864-1865 na Universidade de Bonn em
filologia clássica e teologia evangélica. Em Bonn, participou da Burschenschaft Frankonia,
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que acabou abandonando em razão de sua participação nesta organização atrapalhar seus
estudos. Transferiu-se, depois, para a Universidade de Leipzig: isso se deveu, acima de
tudo, à transferência do professor Friedrich Wilhelm Ritschl (figura paterna para
Nietzsche) para essa Universidade. Durante os seus estudos na universidade de Leipzig, a
leitura de Schopenhauer ("O Mundo como Vontade e Representação", 1820) veio a
constituir as premissas da sua vocação filosófica. Aluno brilhante, dotado de sólida
formação clássica, Nietzsche foi nomeado, aos 24 anos, professor de filologia na
universidade de Basileia. Adotou, então, a nacionalidade suíça. Desenvolveu, durante dez
anos, a sua acuidade filosófica no contacto com o pensamento grego antigo, com
predileção para os Pré-socráticos, em especial para Heráclito e Empédocles. Durante os
seus anos de ensino, tornou-se amigo de Jacob Burckhardt e Richard Wagner. Em 1870,
comprometeu-se como voluntário (médico2 ) na Guerra franco-prussiana. A experiência da
violência e o sofrimento chocaram-no profundamente. Em 1879, seu estado de saúde
obrigou-o a deixar o posto de professor. Sua voz, inaudível, afastava os alunos. Começou,
então, uma vida errante em busca de um clima favorável tanto para sua saúde como para
seu pensamento (Veneza, Gênova, Turim, Nice, Sils-Maria: "Não somos como aqueles que
chegam a formar pensamentos senão no meio dos livros - o nosso hábito é pensar ao ar
livre, andando, saltando, escalando, dançando" Em 1882 começou a escrever o Assim
Falou Zaratustra, quando de uma estada em Nice. Nietzsche não cessou de escrever com
um ritmo crescente. Seu estilo é aforismático, escrito em trechos concisos, muitas vezes
de uma só página, e dos quais são pinçadas máximas. Muitas de suas frases se tornaram
famosas, sendo repetidas nos mais diversos contextos, gerando muitas distorções e
confusões. Algumas delas que nos interessama aqui:
"Deus está morto. Viva Perigosamente. Qual o melhor remédio? - Vitória!".
"O Evangelho morreu na cruz."
"A diferença fundamental entre as duas religiões da decadência: o budismo não
promete, mas assegura. O cristianismo promete tudo, mas não cumpre nada."
"Para ler o Novo Testamento é conveniente calçar luvas. Diante de tanta sujeira, tal
atitude é necessária."
"O cristianismo foi, até o momento, a maior desgraça da humanidade, por ter
desprezado o Corpo."
"A fé é querer ignorar tudo aquilo que é verdade."
"O padre está mentindo."
"Deus está morto mas o seu cadáver permanece insepulto."
"Será o Homem um erro de Deus, ou Deus um erro dos Homens?"
O arquivo de Nietzsche em Weimar, Alemanha, que guarda muitos de seus
manuscritos.
Ecreveu: O Anticristo - Praga contra o Cristianismo, 1888 - Apesar de apontar Cristo,
mesmo em sua concepção "própria", como sintoma de uma decadência análoga à que
possibilitou o surgimento do Budismo, nesta obra Nietzsche dirige suas críticas mais
agudas a Paulo de Tarso, o codificador do cristianismo e fundador da Igreja.
Este período terminou brutalmente em 3 de Janeiro de 1889, porque um aneurisma
cerebral levou Nietzsche a uma "crise de loucura" que, durando até a sua morte, colocou-o
sob a tutela da sua mãe e sua irmã.

55
# Alfred Loisy – Alfred Loisy foi um padre jesuíta, teólogo e filósofo francês (1857 -
1940). Foi um dos líderes e fundadores do movimento modernista católico. Ordenado
padre em 1879, foi um brilhante professor de hebraico e exegese bíblica do Instituto
Católico de Paris (1881-1889).
Com o objetivo de rebater as críticas que a elite cultural de Paris fazia ao cristianismo
e à figura de Jesus Cristo, o Padre Loysi inicia suas pesquisas que irão lançar os
fundamentos do modernismo católico. Muitos eruditos e intelectuais da época duvidavam
da existência histórica de Jesus Cristo e havia muitas discussões em rodas de intelectuais,
ridicularizando o Cristianismo de forma geral.
Inconformado com as críticas ao catolicismo e com as dúvidas lançadas pela elite
intelectual de Paris, resolveu estudar a fundo os documentos da Biblioteca e dos Arquivos
Secretos do Vaticano, a fim de rebater as afirmações dos intelectuais da época.
Através de investigações e pesquisas detalhadas e minuciosas, constatou a
necessidade urgente de reformar e modernizar o catolicismo romano dando a ele bases
científicas e histórico-críticas. Resolve então sistematizar seus trabalhos com o objetivo de
atualizar a doutrina católica, colocando a Igreja na vanguarda do pensamento teológico.
Concluiu depois de estudos das suas fontes que a escola de Tubingem coincidia em muitos
pontos com a opinião dele e que os documentos que chegaram até a nossa época nada
contem de comprovativo sobre a vida de Jesus. Ainda colocou em dúvida a autenticidade
das cartas de Paulo. Segundo ele foram reescritas no Século II.
Publica seu trabalho em 1903. Entretanto, a Santa Sé, que mantinha um apertado
controlo doutrinário dos estabelecimentos católicos, suspende Loisy, e suas obras são
colocadas no Index dos livros proibidos. Em 1908, perde sua cátedra de filosofia na
Universidade de Paris e finalmente é excomungado pelo Papa São Pio X.
Após sua excomunhão, foi professor de histórias das religiões no Collège de France,
onde, com liberdade de cátedra, lecionou de 1909 a 1926; foi também professor de história
das religiões, desde 1924, na Ecole des Hautes Études. No final de sua vida, foi ignorado e
posto em descrédito.
Passados mais de sessenta anos de sua morte, a teologia de Loisy foi reabilitada,
sendo reconhecida sua importância incluse em certos meios católicos.
Loisy produziu muitas obras de investigações religiosas, Testamentos, Sinópticos,
origens, tradições, moral, mitos e bíblicos de forma geral.

# MM Mangasarian - Mangasar Magurditch Mangasarian (1859 - 1943) foi um


americano racionalista e secular do armênio decente.
Nascido em Mashger (agora dentro da Turquia ) no Império Otomano, ele participou
de Robert Colégio em Constantinopla e foi ordenado como ministro em Marsovan em
1878. Em cerca de 1880, ele se matriculou na Universidade de Princeton . Ele era pastor
em uma igreja Presbiteriana em Filadélfia 1882-1885, quando renunciou, tornando-se um
pregador independente e conferencista em "religião independente" em Nova York. Em
1892 ele tornou-se líder da Sociedade de Cultura Ética de Chicago, um grupo criado por
Felix Adler . Em 1900, ele organizou a Sociedade Independente religiosa de Chicago , um
racionalista grupo, do qual ele permaneceu pastor até 1925. Aposentou-se a Piedmont,
Califórnia , onde viveu o resto de sua vida.

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Durante sua vida Mangasarian escreveu uma série de livros. Seu mais popular,
incluindo "A verdade sobre Jesus - Ele é um mito" (1909) e A Bíblia Unveiled (1911), lidar
com a evidência contra a existência de um histórico? Jesus . Ele também escreveu centenas
de ensaios e palestras sobre as questões dos tempos. Seus livros e ensaios foram traduzidos
para o francês, alemão, espanhol e outras línguas estrangeiras. O tema geral de sua escrita
foi a crítica religiosa e a filosofia da religião.
Mangasarian considerava-se um racionalista ou um secularista não um ateu, pois ele
considerava o ateísmo um sistema de crenças não-verificáveis.
Outras obras de MM Mangasarian: "Será que Jesus sempre vivo?, "Como a Bíblia foi
inventada", "vale a pena viver sem imortalidade?", "Moralidade Sem Deus".

# Karl Kautsky, em 1909, escreveu As Origens do Cristianismo. Teórico socialista


que interpretou o cristianismo como uma manifestação da luta de classes. Essa profunda
análise do Jesus histórico empreendida pelo autor é a base para o entendimento dos
primórdios do Cristianismo, que segundo Kautsky ganhou força após a grande guerra
ocorrida entre os judeus de Jerusalém e o Império. Este acontecimento determinou a
expansão do Cristianismo, quando deixou de ser um partido político dentro do Judaísmo e
tornou-se um partido dos não-judeus e, inclusive, hostil a eles. Não foi de grande valia
para a análise do mito Jesus porque Karl imaginou-o um político revolucionário. Rsrsrs...

# John E. Remsburg, 1909, professor por 15 anos, em seguida, um escritor e


conferencista em apoio à liberdade de pensamento. Em “O Cristo: Uma revisão crítica e
análise de Sua existência”. Afirmou que os evangelhos estavam cheios de contradições,
duvidou que Jesus tivesse existido e afirmou que o Cristo sobrenatural é apenas certamente
um dogma cristão. Nas pgs 24-25), lista 40 escritores que viveram durante a época, ou até
um século após a época, em que Jesus supostamente teria vivido. A referida lista foi
ampliada, detalhada, explicada e encontra-se nesse livro na Parte I
Segundo Remsburg, "o que resta dos escritos dos autores mencionados [No Século I]
é suficiente para compor uma biblioteca. Apesar disso, nessa massa de literatura Pagã e
Judia, fora duas passagens falsificadas de um autor judeu e duas passagens discutíveis em
trabalhos de autores Romanos, não foi encontrada nenhuma menção a Jesus Cristo." E
podemos acrescentar, nenhum desses autores faz qualquer menção aos Discípulos ou
Apóstolos – aumentando o embaraço do silêncio da história concernente à fundação do
cristianismo.

# Emilio Bossi, também conhecido pelo pseudônimo de Milesbo (Bruzella , 31 1870 -


Lugano, novembro 1920) foi um político, jornalista, advogado e ensaísta suíço - italiano .
Foi distinguido por suas batalhas contra o clero e para a italianidade de Ticino.
Emilio Bossi nasceu em Bruzella , cidade a língua italiana do cantão de Ticino. Filho
de Francis, arquiteto e Emilia Constable, após a formatura do colégio, em Lugano, formou-
se em Direito na Universidade de Genebra. Em Ticino, começou, em paralelo com o
advogado, que de um jornalista, usando o pseudônimo "Milesbo". Não sei a origem do
pseudônimo: você pode um anagrama de seu nome abreviado ("Emil (I) Bos (sim)," a
partir do qual Milesbo), ou a união do nome de duas ilhas gregas ( Milo e Lesbos ) .
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Em 1893 ele assumiu as rédeas da folha liberal Vita Nova, em 1895 , fundou o jornal
Radical Idea moderno , no final do século, tornou-se o editor-chefe da Ticinese Oficial que
orientou a extrema esquerda e em 1906 fundou a ação , o órgão de o radical-democrática e,
mais tarde, em 1920, ele se tornou o diretor do radical-liberal diária O dever .
Em 1897, ele foi um dos fundadores do " Radical social Ticinese União grupo político
que estava planejando um neutro escola ea separação de Igreja e Estado . Em 1902 ele era
o líder carismático da chamada extrema esquerda , inspirada radical, como o italiano. Em
1906, ele começou uma batalha em favor da imigração italiana e italianidade oposição
política nacionalista e reacionária do governo federal. Estas batalhas foram realizadas tanto
para a união de Ticino Itália, tanto para a defesa das raízes culturais da comunidade de
língua italiana. Naqueles anos causou sensação pelo seu slogan "Swiss se livre". Ele era
radical deputado o Grande Conselho em dois períodos: de 1905 a 1910 , de 1914 a 1920, o
Conselho Nacional 1914-1920, eo Conselho dos Estados em 1920. Diretor do Estado de
Ticino, ele foi diretor do Departamento do Interior 1910-1914.
Ateu , Bossi é principalmente envolvidos nas batalhas anticlericais . Seu livro, Jesus
Cristo nunca existiu, de acordo com as normas estabelecidas positivistas , será relançado
várias vezes por editores anarquista , socialista , radical e / ou sem religião na Itália e
Ticino. Ele morreu aos 50 anos em 1920. Seu filho de Bruno (1901-1993) tornou-se um
arquiteto bem conhecido. A pesquisa Bossi, a principal fonte de sua fama entre os
descendentes, estão de volta em voga na era da internet , graças aos autores que
reutilizadas e citadas, como Emilio Salsi, , David Donnini e Luigi Cascioli .
A Bobbiate foi nomeado praça , em frente à igreja paroquial.
Bruzella, sua cidade natal, lembre-se Emilio Bossi com um monumento em bronze.
Obras: Emilio Bossi, sobre a separação de Igreja e Estado, 1899; Emilio Bossi, Jesus
Cristo nunca existiu , em 1900; Emilio Bossi, The clerical e liberdade, 1909; Emilio Bossi,
vinte meses de história da Suíça, 1916.

# Arthur Drews, Christian Heinrich Arthur Drews, (1865 - 1935) foi um alemão
escritor, historiador e filósofo, um importante representante alemão monista pensava. Ele
nasceu em Uetersen, Holstein, na atual Alemanha .
Drews tornou-se professor de filosofia e da língua alemã na Technische Hochschule
em Karlsruhe. Durante sua carreira, ele escreveu amplamente sobre a história da filosofia e
da história das religiões e mitologia. Ele era um discípulo de Eduard von Hartmann, que
afirmou que a realidade é o Inconsciente Mundo Espiritual também expressa na história
através das religiões e chegar a consciência na mente dos filósofos. Drews muitas vezes
provocou polêmica, em parte por causa de suas idéias não ortodoxas sobre religião, e em
parte por causa de seus repetidos ataques sobre a filosofia de Nietzsche e apoio apaixonado
de Wagner. Ele ganhou destaque internacional com seu livro O Mito de Cristo (1909),
ampliando e divulgando o tese de mitológica de Cristo, inicialmente desenvolvida por
Bruno Bauer, que nega a historicidade de Jesus .
Drews também escreveu mais alguns livros sobre vários aspectos do Cristianismo,
onde ele analisa sistematicamente o que ele considerava como a natureza mítica dos
personagens envolvidos em torno de Jesus Cristo. Klaus Schilling escreveu em seu
"Resumo do Inglês" para a negação da historicidade de Jesus no Passado e Presente:
Drews criticava Nietzsche sob alguns aspectos, inconformado com a religião cristã na
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Alemanha. Drews foi um reformador, e ficou envolvido em religiosa ativismo toda a sua
vida. Ele era, em seus últimos anos, para testemunhar e participar de uma tentativa por
parte do Movimento Religião gratuito para inspirar uma forma mais liberal de adoração, e
deixou o Movimento Fé alemão , um empreendimento de tentar promover, sem sucesso
um despertar para a fé alemão , uma forma incomum de uma fé nacionalista e racista com
Hinduísmo tons - longe dos elitistas idealismo alemão Drews expostas em seu último livro,
The Religion Alemão (Deutsche Religião, 1935) e que ele tinha esperança de ver
substituir, no futuro, o que ele considerava um cristianismo obsoleto e suas primitivas
superstições.

# Gustaaf Adolf van den Bergh van Eysinga, 1912, foi um teólogo holandês. De
1936 a 1944 foi professor no Novo Testamento a exegese na Universidade de Amsterdam.
Ele pertencia à escola holandesa da Crítica Radical. Em Visões Radicais sobre o Novo
Testamento. 1918, Cristandade Pré-Cristã. Van den Bergh contestou a autoria das epístolas
paulinas . Refutando a autenticidade da Epístola de Clemente e Inácio de Antioquia , ele
concluiu que não havia nenhuma evidência para a existência do paulinos antes de
Marcion . Ele também listou evidência interna para estas epístolas sendo pseudepigraphs
dos círculos Marcionita. Em vários lugares, a escrita não se encaixa com um fundo judaico
do autor. Van den Bergh não encontrou nenhuma evidência de uma real crucificação de
uma pessoa que afirma ser o Messias como a origem do cristianismo. [Abandonou o
magistério para ser escritor ateu – morreu de fome]

# Alexander Hislop, (Berwickshire, 1807 - Arbroath, 1865) foi um lider de Igreja


Livre da Escócia ministro conhecido por suas críticas francas da Igreja Católica Romana.
Ele era o filho de Stephen Hislop um ancião da Igreja Relief . O irmão de Alexander,
Stephen Hislop e tornou-se conhecido em seu tempo como missionário para a Índia, e um
naturalista. Alexander foi por um tempo professor de paróquia Wick, em Caithness . Foi
ordenado sacerdote em 1844 na Igreja Livre Leste, Arbroath , onde se tornou ministro
sênior em 1864. Ele morreu de um derrame cerebral no ano seguinte, depois de estar
doente durante cerca de dois anos.
Escreveu vários livros, sendo os mais famosos "As Duas Babilônias": A adoração
papal revelou-se ser a adoração de Nimrod e sua esposa. Este livro foi publicado
inicialmente em 1853 como um panfleto , em seguida, revista e muito ampliada e lançado
como livro em 1858. Ele alegou que a Igreja Católica Romana era um mistério babilônico,
do culto pagão. Afirmou que as práticas religiosas católicas romanas são realmente práticas
pagãs enxertados ao verdadeiro cristianismo(?), durante o reinado de Constantino. Neste
ponto, ele alegou, a fusão entre a religião do estado romano e sua adoração da mãe e da
criança, foi transferida para o Cristianismo, mesclando personagens cristãos com a
mitologia pagã. A Deusa foi rebatizada Maria , e Jesus foi o renomeado de Júpiter Puer ,
ou "Júpiter, o menino".
A teoria de Hislop foi que a deusa, em Roma, chamado Vênus ou Fortuna , era o
nome romano da mais antiga Babilônia culto de Ishtar , cuja origem teve início com uma
mulher loira e de olhos azuis chamado Semiramis .
De acordo com Hislop, Semiramis era uma mulher extremamente bonita, que deu à
luz um filho chamado Tamuz , foi fundamental como a rainha, e esposa de Ninrode o
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fundador da Babilônia , e sua religião, com uma pseudo- nascimento virginal . Este
chamou um prenúncio do nascimento de Cristo, solicitado por Satanás. Mais tarde, Nimrod
foi morto, e Semiramis, grávida de seu filho, afirmou que a criança era Nimrod
ressuscitado.
Hislop alegou que o culto e adoração de Semiramis espalhou globalmente, o nome
dela que mudava com a cultura. No Egito era Isis, na Grécia e em Roma, ela foi chamada
Vênus, Diana, Athena, e uma série de outros nomes, mas sempre foi o elemento central
para a fé que foi baseado no babilônico mistério. Então, de acordo com Hislop,
Constantino, embora alegando se converter ao cristianismo, permaneceu pagão, mas
renomeado os deuses e deusas com nomes cristãos para fundir as duas religiões para sua
vantagem política, sob a orientação de Satanás. Dessa forma Hislop, explica que todo o
Cristianismo é falso, apenas nomes diferentes para os mesmos mitos. [Não deixa de ser
verdade, mas estava puxando a brasa para a sardinha dele... A Igreja Livre]

# Edward Carpenter, (1844 - 1929) foi um Inglês socialista, poeta, filósofo,


antologista, pastor e gay assumido. Escreveu Credos Pagãos e Cristãos. Elaborou uma
descrição das origens pagãs do Cristianismo, desmentindo toda a sua interpretação bíblica.
Desiludido com a própria vida do que com a religião, teve uma longa e dinâmica história
pessoal. Mencionado na lista de John E. Remsburg, é uma referência religiosa muito
pessoal e sem base de estudos objetivos sobre o cristianismo e seus mitos.

# Rudolf Karl Bultmann (Wiefelstede, 1884 - Marburg, 1976) foi um teólogo


alemão, luterano e professor da Universidade de Marburgo, Bultmann foi o expoente da
“crítica formal” e fez muito para desmistificar os evangelhos. Em 1912, começou a
trabalhar como docente na área de Bíblia - Novo Testamento, em Marburg; em 1916,
tornou-se professor em Breslau; em 1920 foi para Giessen e, em 1921, transferiu-se para
Marburg, onde viveu e trabalhou até o final de sua vida. Em 1921, escreveu A História da
Tradição Sinótica. 1941, Novo Testamento e Mitologia.
Rudolf identificou as narrativas sobre Jesus como teologia expressa em linguagem
mítica. Observou também que o Novo Testamento não é a história de Jesus, mas o registro
da crença dos primeiros cristãos. Argumentou que a busca por um Jesus histórico era
infrutífera: “Nós não podemos saber praticamente nada a respeito da vida ou da
personalidade de Jesus.” Ocupou-se com muitos temas da teologia, filologia e arqueologia.
Levantou questões importantes que dominaram a discussão teológica do século passado e
são relevantes até hoje, como, por exemplo, o problema da demitologização. Desmistificar
os mitos e separá-los da história.
Suas principais obras são:
Jesus (1926), Novo Testamento e Mitologia (1941, título original: Neues Testament
und Mythologie. Das Problem der Entmythologisierung der neutestamentlichen
Verkündigung), Teologia do Novo Testamento (1948–53, título original: Theologie des
Neuen Testaments) e Religião sem Mito (1954, em parceria.

# James Frazer, 1922, Etnólogo, escreveu O Ramo Dourado [ou de Ouro],


demonstrando pelo método comparativo a existência de um paralelismo entre os usos e
costumes dos povos e as analogias da sua evolução espiritual. Segundo esse cientista, as
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raízes das religiões residem nos ritos mágicos das tribos primitivas e que muitas dessas
tribos processavam o culto ao deus morto e ressuscitado. Assim comparando com a origem
da religião cristã, concluiu que o mito evangélico é uma interpretação antropológica do
progresso do homem a partir da magia, através da religião, até a ciência, afirmou: O
Cristianismo nasceu de religiões anteriores. É um fenômeno cultural, ou seja, nada de
sagrado ou divino. [Certo!]

# John Mackinnon Robertson, John Mackinnon Robertson (1856 - 1933) foi um


prolífico jornalista, advogado de racionalismo e laicismo, escritor crítico e membro Liberal
do Parlamento no Reino Unido para Tyneside entre 1906-1918. Robertson nasceu em Isle
of Arran e deixou a escola aos treze anos de idade, trabalhando primeiro como secretário e
depois como jornalista. Ele tornou-se editor assistente da Edinburgh Evening News.
Em 1878 ele tornou-se um seguidor do líder secularista Charles Bradlaugh e tornouse
ativo na causa secularista em Edimburgo , antes de se mudar para Londres para se tornar
editor-assistente de papel National Reformer de Bradlaugh, posteriormente, assumiu como
editor sobre a morte de Bradlaugh em 1891.
Robertson pesquisou sobre cristianismo e era um defensor da teoria Jesus-Mito. Em
vários livros que escreveu, defendeu apaixonadamente contra a historicidade de Jesus . De
acordo com Robertson, o personagem de Jesus no Novo Testamento, desenvolvido a partir
de uma seita judaica de Joshua, que ele identifica como uma divindade solar.
Robertson chamou atenção para a universalidade de muitos dos elementos da
biografia de Jesus e para a existência de rituais de crucifixão no mundo antigo. Identificou
Jesus/Josué com um antigo deus efraimita em forma de cordeiro, não um ser humano.
Em Oxford o teólogo e orientalista Frederick Conybeare Cornwallis escreveu um
livro intitulado: O Cristo histórico, ou, uma investigação das opiniões do Sr. JM
Robertson, Dr. A. Drews, e o Prof WB Smith (1913), dirigido contra o mito de Cristo A
teoria defendida pelos três autores. Alguns trabalhos de Robertson:
História do Livre Pensamento no Século XIX (1899); Cristianismo e mitologia.
(1900); Uma Breve História do Cristianismo. (1902); Cristos pagãos. (1903, 1911);
Christianismo e Mitologia (1910); Uma breve história do livre-pensamento antigo e
moderno. (1906); O Jesus histórico (1916); O Problema Jesus (1917); Jesus e Judas
(1927).

# John Marco Allegro (17 de fevereiro de 1923 - 17 de fevereiro 1988) foi um


arqueólogo e estudioso dos manuscritos do Mar Morto. Ele estudou línguas semíticas na
Universidade de Manchester e dialetos hebraicos na Universidade de Oxford. Participou
das pesquisas e traduções dos escritos essênios e apartir deles a conclusão de que o Jesus
Cristo é um mito. Escreveu O MITO CRISTÃO E OS MANUSCRITOS DO MAR
MORTO. Referindo-se ao movimento essênio: "O que este não pode fornecer, nem nunca
forneceu, foi um Josué/Jesus histórico, habitante da Palestina no Século I ...... que a
imaginação popular retirou dos Evangelhos". "por trás do Jesus da tradição religiosa
ocidental existiu um século antes, um essênio histórico, Mestre da Justiça"... "o
personagem real por trás de Jesus de Nazaré no Novo Testamento". " Na verdade temos de
lembrar que a história contada nos Evangelhos é quase ficção pura".

61
# P. L. Couchoud, 1924, Teólogo da Escola Mitológica. Amigo de Anatole France
deixou claro que a objeção mais séria à existência real de Jesus derivava da sua
representação sob um aspecto divino nos mais antigos escritos cristãos. (Apoc. João e
epist. Paulo). Em O Mistério de Jesus.1939, e A Criação de Cristo. Couchoud era adepto
da historicidade de Pedro, mas não de Jesus, e defendeu que a Paixão foi modelada a partir
da morte de Estêvão.
Para os primeiros cristãos, Jesus não era um homem, mas um cordeiro imolado, desde
a criação do mundo. A biografia terrena de Jesus só surgiu no Século II. Jesus deus foi
transformado em Jesus-homem no Século II. Portanto, não existia antes. [Esse sabe das
coisas...]

# Georg Brandes, 1926, escreveu Jesus – Um Mito. Identificou o Apocalipse como a


parte mais antiga do Novo Testamento (ano 64). Na idade de 30, Brandes formulou os
princípios de um novo realismo e naturalismo , condenando estética hiper-escrita e fantasia
na literatura, referindo-se à Bíblia. De acordo com Brandes, a literatura deve ser um órgão
"dos pensamentos grandes da liberdade e do progresso da humanidade." [O livro desse
autor encontra-se à venda e não permitem pesquisar]

# Michael W. Smith – Década de 20, cientista americano da Escola de Tubingem, –


Junto com J. Robertson, A. Niemojewski, A. Drews e P. Couchoud, estabeleceu que os
Evangelhos datavam do Século II. Procurou demonstrar que o nome Jesus era um epíteto
(inscrição em túmulos) aplicado ao deus hebraico Iahvé e se denominavam nazarenos. Para
ele o mito Jesus é pura alegoria.

# Arthur Drews – em 1909 - O Mito de Cristo - (nasceu em 1865 – morreu em 1935)


Igualmente viveu muitos anos na Palestina dedicando-se ao estudo de sua história antiga;
concluiu que Jesus Cristo jamais foi um acontecimento palestino. Examinou todos os
lugares pelos quais os evangelistas pretenderam tivesse Jesus passado. Constatou, então,
que o cristianismo foi totalmente estruturado em mitos; entretanto, organizado de modo a
assumir o aspecto de verdade incontestável, a ser imposta pela Igreja. Drews muitas vezes
provocou polêmica, em parte por causa de suas idéias não ortodoxas sobre religião, e em
parte por causa de seus repetidos ataques sobre a filosofia de Nietzsche e apoio apaixonado
de Wagner . Ele ganhou destaque internacional com seu livro O Mito de Cristo, ampliando
e divulgando o mito tese Cristo inicialmente avançada por Bruno Bauer, que nega a
historicidade de Jesus. Representante da escola Mitológica, colocou ao alcance dos leitores
comuns as ideias e argumentos dos seus antecessores, tal como W. Smith e considerava
que o cristianismo vinha do agnosticismo, doutrina mística da gnose, conhecimento da
pretensa essência divina. Ou seja nada de divino era aceitável, senão como mitos. Jesus, no
máximo era um homem comum, mas ainda tinha que provar isso. [Nessa época, já não se
matava mais por essas declarações].

# Joseph Wheless, 1926, um advogado americano criado no “Cinturão da Bíblia”,


destroçou as fantasias bíblicas. Escreveu “Palavra de Deus?” Uma Exposição das Fábulas
e Mitologia da Bíblia e das Falácias da Teologia. Em 1930, escreveu Falsificações no
Cristianismo. "As provas da minha acusação encontram-se na mais ampla retórica da
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história e credenciadas autoridades eclesiásticas, e em abundante admissões incautas feita
pelos porta-vozes credenciados do Arguido. A minha tarefa é simplesmente reunir as
provas documentais e expô-los diante dos olhos atônitos do leitor moderno, que é o
principal mérito do meu trabalho" [E conseguiu!]

# Henri Delafosse, 1927, escreveu “As Cartas de Inácio de Antióquia”. Em 1928,


"Os Escritos de São Paulo" em Cristianismo. No livro as Epístolas de Inácio são
denunciadas como falsificações tardias. Esse personagem parece que usava um
pseudônimo o que dificultou a pesquisa e a certeza do seu trabalho.

# L. Gordon Rylands, 1927, escreveu A Evolução do Cristianismo. Em 1935, e


escreveu Jesus Viveu? Livros que criticam o cristianismo e levanta questiona a sua
existência real. [Nota: A biografia de Rylands está embutida nos referidos livros, sem
acesso externo. Não dá pra pesquisar sem comprar o livro].

# I. Iaroslavski – Yemelyan Mikhailovich Yaroslavsky ( russo, nascido Minei


Izrailevich Gubelman, 1878 - 4 de dezembro, 1943) foi um revolucionário, político
soviético da Rússia, organizador do Partido Comunista e militante, jornalista e historiador
(ele era historiador oficial do partido por um tempo . Ele Foi um ativista ateu e
antireligioso, entre os seus mais importantes jornalísticos propaganda atividades, ele foi
editor do jornal satírico ateu Bezbozhnik
Na década de 30 publicou Como Nascem e Morrem os Deuses, obra crítica de valor
sobre a origem do cristianismo. Depois da separação da Igreja e o Estado soviético e a
Grande Revolução Socialista, historiadores da religião e do cristianismo, tiveram pela
primeira vez no mundo, a possibilidade de estudar esses problemas e escrever outras obras
arquivadas em museus antirreligiosos.
Yaroslavsky nasceu em uma judia famity como Minei Israilevich Gubelman em
Chita, Zabaykalsky Krai em 3 de março de 1878. Ele entrou para o Partido dos
Trabalhadores Social-Democrata Russo , em 1898, e organizou células comunistas na
Trans-Baikal Railroad (Zabaikalsky)). Em 1901, ele era um correspondente do jornal
revolucionário " Iskra ", e no ano seguinte tornou-se membro do Comitê de Chita do
Partido. Em 1903 ele se tornou um membro da St. Petersburg Comitê do Partido
Comunista e se tornou um dos líderes da ala militar do partido, se aliar com os
socialdemocratas " bolchevique facção durante a intrapartidária divisão.
Yaroslavsky morreu em 4 de dezembro de 1943 em Moscou. Seus restos mortais
foram cremados ea urna com suas cinzas foi enterrada ao lado esquerdo da torre do Senado
no Kremlin Necropolis parede atrás Mausoléu de Lenin.

# Edouard Dujardin, 1938, escreveu Antiga História do Deus Jesus. (Histoire


ancienne du dieu Jésus) Edouard Émile Louis Dujardin foi um escritor francês, poeta e
dramaturgo, um dos pioneiros da técnica literária do Fluxo de Consciência ou monólogo
interior, utilizada em seu romance Os Loureiros estão Cortados (Les Lauriers sont Coupés)
de 1888. Foi o único filho de Alphonse Dujardin, um capitão da marinha e de Théophile
Dujardin. Estudou no Liceu Pierre Corneille em Ruão. Com a morte de seus pais herda
uma grande fortuna o que irá possibilitar a encenação de duas de suas peças Antonia
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(1891) e Le Chevalier Du Passé (1882). Versão em Inglês resumido por A. Brodie Sanders
– 1938 – Explica como Jesus já existia antes dele mesmo. Mitologia.

# John Glover Jackson, 1938, escreveu “Cristianismo Antes de Cristo”, numa clara
referência à nova invenção cristã, chamou atenção para precedentes egípcios das crenças
cristãs, com histórias e até nomes muito semelhantes. John Glover Jackson (01 de abril de
1907 - 13 de outubro 1993)
Jackson, um educador africano/americano e historiador que nasceu em Aiken,
Carolina do Sul. Mudou-se para o Harlem, com 15 anos e entrou Stuyvesant High Escola .
Ele palestrou no Fórum Ingersoll e também na Igreja Unitária Harlem. Em 1934, ele foi
co-autor de um Guia para o Estudo da História Africano com o Dr. Willis Nathaniel
Huggins, um ardente Pan-africanista. No “Cristianismo Antes de Cristo”, Jackson
pesquisou historicamente os componentes do cristianismo e mostra que eles já existiam
antes que a religião cristã fosse inventada. Entre as divindades que ele cita são Adonis,
Attis, Mitra, Prometheus, Krishna e Buda.
Jackson (ateu) ensinou no Departamento de Estudos Preto da Universidade Rutgers ,
a Universidade de Nova York , e em Northeastern Illinois University .

# Alvin Boyd Kuhn, 1944, escreveu Quem É o Rei da Glória? (22 de setembro de
1880 - 14 de setembro de 1963) foi um estudioso de religião comparada , mitologia ,
lingüística e linguagem . Autor de 8 livros publicados em vida.
Nascido em Franklin County , Pensilvânia , Kuhn estudou a língua grega antiga na
universidade. Ele começou sua carreira trabalhando como professor de línguas em escolas
de ensino médio. Mais tarde, ele se matriculou na Universidade de Columbia, para
trabalhar em seu doutorado sobre Teosofia . Sua tese, a Teosofia: A Modern Revival da
Sabedoria Antiga foi, de acordo com Kuhn, o primeiro caso em que um indivíduo foi
"permitido" por qualquer americano moderno ou universidade europeia para obter seu
doutorado com uma tese sobre a Teosofia . Kuhn posteriormente expandiu sua tese em seu
primeiro livro com o mesmo nome em 1930.
Altamente influenciado pelo trabalho de Gerald Massey e Godfrey Higgins , Kuhn
argumentou que a Bíblia deriva suas origens de outros pagãos religiões e grande parte da
história cristã era pré-existente como mitologia egípcia . Ele também propôs que a Bíblia
era simbólica e não retratam fatos reais, e argumentou que os líderes da igreja começaram
a interpretar mal a Bíblia, no final do século III. Muitos autores como Tom Harpur e John
G. Jackson foram influenciados pelos trabalhos de Kuhn. Seu último livro, “Um
Renascimento para o Cristianismo”, foi concluída pouco antes de sua morte em 14 de
setembro de 1963. “Jesus não foi uma pessoa, mas um símbolo da alma humana que existe
em cada ser humano – escreveu”

# R. Vipper – Acadêmico – Robert Iur'evich Vipper, Nascido 1859, em Moscow;


morto em 1954. Historiador Soviético; academician de o Academy of Sciences da URSS
(1943). Vipper graduou-a partir de a história e philology departamento de de University
Moscow em 1880. Ele era um professor na Universidade de Novaia Rossiia em Odessa em
1894-97; na Universidade de Moscou em 1897-1.922; na Universidade Latvian em Riga,
em de 1924-41; no Instituto Moscow of Philosophy, Literatura, e História em 1941; e em
64
Moscow State University, em de 1941-1950. (In 1941-1943). Foi professor na Middle
University Estado Asian em Tashkent.) Em 1943, veio a ser associado com a Institute
History of the Academy of Sciences da URSS.
Em 1946, escreveu O Nascimento da Literatura Cristã e em 1956, Roma e o
Cristianismo Primitivo, (1954), A obra de Vipper A História do Cristianismo Primitvo,
publicado em 1918 foi criticado por VI Lenin. As obras sobre A História do Cristianismo
Primitivo publicado em a década de 1940 e década de 1950 refletem o alinhamento do
VIPPER a pontos de vista ateus. Em suas obras, VIPPER colocou a história do
Cristianismo Primitivo em estreita relação com o desenvolvimento ideológica do mundo
Greco-Roman, considerando-o uma parte componente da literatura do seu tempo. Ele foi
premiado com a Ordem de Lenin e o Ordem da Bandeira Red of Labor.
Demonstrou de modo convincente que o texto dos Evangelhos canônicos não podem
ser anteriores a meados do Século II. E era firme na sua negação da existência do
Cristianismo durante o Século I e na primeira metade do Século II. [Virou um herói dos
ateus]

# A. Ranovitch – Século XX - Escritor – Obras sobre o início do Cristianismo


Primitivo de 1933 a 1941. Investigando à luz da ciência histórica. A melhor monografia
soviética sobre as origens cristãs. Apreciador dos trabalhos de R. Vipper que julgava os
textos escritos dos Evangelhos canônicos e a própria constituição da Igreja Cristã, nunca
pudesse ser anterior a meados do Século II. [Não tem mais referências no Brasil]

# Herbert Cutner, 1950, escreveu Jesus: Deus, Homem ou Mito? Natureza mítica de
Jesus e o sumário do contínuo debate entre os mitologistas e os historicizantes. A hipótese
mítica é uma tradição contínua, não nova. Cristo teve origens pagãs. Resumo do livro à
venda: “Um exame das provas, por Herbert Cutner. Será que mitologias pagãs representam
"milagres" de Cristo, em um esforço para convencê-los a aceitar a fé cristã? Além destes
milagres há evidência suficiente para provar que houve um Jesus? Cutner diz que não. Ele
também diz que o apóstolo Paulo nunca retratou Jesus como um homem, mas como um ser
espiritual. Para Paulo, Cristo encontra-se em um sentido espiritual dentro de si mesmo, em
vez de ser um personagem histórico real. Quando a Igreja aceitou Paul, esta reflexão
interna foi aparentemente projetado pela Igreja para um homem, um verdadeiro salvador,
de acordo com Cutner. Pode ser por isso que Paulo foi quase rejeitado pela Igreja, seus
pontos de vista representava um "perigo" para aqueles que podem confiar em seu próprio
conhecimento espiritual, e não a autoridade da Igreja. Se Jesus viveu ou não, ainda temos
muito a aprender sobre nós mesmos e nosso verdadeiro lugar no universo. Este livro,
embora crítico, pode ser útil a este respeito.

# Papa Pio XII – Intervindo num Congresso Internacional de Historiadores realizado


em Roma – 1955 – disse: “Para os católicos a questão da existência de Jesus depende da fé
e não da ciência”. [Ele sabe que é mentira!...]

# A. Domini – Por volta de 1955. Investigador italiano declara estar absolutamente


convencido de que os escritos dos essênios encontrados em Qumran no Mar Morto, são o
65
elo que faltava na longa cadeia de fatos que levou ao nascimento da religião cristã. Mesma
opinião de P. Alfaric. [Certíssimo!]

# Georges Las Vergnas, 1956, escreveu Porque Deixei a Igreja Romana. Vigário
geral da diocese de Limoges, que perdeu sua fé, argumenta que a figura central do
cristianismo não tinha existência histórica. [Comeu o pão que o diabo amassou para
sobreviver depois disso]

# Georges Ory, 1961, escreveu Uma Análise das Origens de Cristo. 68 pp Secular
Society edition Limited (1961) .- Hypothese sur le Jean Baptiseur. 24 pp Paris: Cahiers du
Cercle Ernest Renan, n º 10 (1956). Este escritor radical e negligenciado, produziu
numerosos tratados (20-50 páginas) para o Cahiers du Cercle Ernest Renan. Já em meados
do século, Ory identificou João Batista como sendo Jesus porque outra hipótese não
existia, e afirmou outras teses radicais. Seu trabalho é em grande parte não traduzida e
difícil de encontrar na América do Norte [e menos ainda, aqui na terra tupiniquim, mas
hoje, com a Internet, a gente vai lá!]

# Guy Fau, 1967, escreveu A Fábula de Jesus Cristo p. 235. Luigi Cascioli e Guy
Fau, ambos partidários da não-existência de Jesus, escreveram: não acredito que Plínio
estava se referindo aos cristãos mas aos essênios (de Chrestus), em sua carta ao Imperador
Trajano pedindo conselhos sobre como lidar com os eles. [Guy Fau está como coautor de
Luigi Cascioli no referido livro]

# George Albert Wells, (nascido em 1926), geralmente conhecido como GA Wells, é


Professor Emérito de alemão em Birkbeck, University of London. Wells é um expresidente
da Associação da Imprensa Racionalista. Estudou na Universidade de Londres e Berna, e é
formado em alemão, filosofia e ciências naturais. Lecionou alemão na Universidade de
Londres desde 1949, e foi professor de alemão na Birkbeck College desde
1968. Depois de escrever livros sobre os intelectuais europeus famosos, como Johann
Gottfried Herder e Franz Grillparzer, ele virou-se para o estudo da historicidade de Jesus,
começando com seu livro O Jesus dos cristãos primitivos, em 1971. Ele é mais conhecido
como um defensor da tese de que Jesus é, essencialmente, um mítico ao invés de uma
figura histórica, uma teoria que foi iniciada por biblistas alemães, como Bruno Bauer e
Arthur Drews.
Desde o final da década de 1990, Wells disse que o hipotético documento Q, que se
propõe como uma fonte usada em alguns dos evangelhos, podem "conter um núcleo de
reminiscências" de um itinerante Galileu milagreiro tipo pregador. Esta nova postura tem
sido considerada por Wells mudando sua posição de aceitar a existência de um Jesus
histórico. Em 2003 Wells afirmou que agora não concorda com Robert M. Price na
informação sobre Jesus ser "tudo mítico". Wells entende que o Jesus dos evangelhos é
obtido atribuindo as características sobrenaturais das epístolas paulinas para o pregador
humano da Fonte Q. [Pura especulação. Q pode perfeitamente ser Chrestus, o Messias dos
essênios que existiu (dizem) e foi crucificado séculos antes do cristianismo].
Observação fundamental de Wells é sugerir que os primeiros documentos cristãos
existentes desde o primeiro século, principalmente as epístolas do Novo Testamento por
66
Paulo e alguns outros escritores, não mostram nenhuma familiaridade com a figura
Evangelho de Jesus como um pregador e milagreiro que viveu e morreu nas últimas
décadas. Pelo contrário, as primeiras epístolas cristãs apresenta-o "como um personagem
basicamente sobrenatural só obscuramente na Terra como um homem, em algum período
não especificado no passado". Wells acreditava que o Jesus destes primeiros cristãos não
foi baseado em um personagem histórico, mas um puro mito, derivado de especulações
místicas baseado na figura sabedoria hebraica. 1975, escreveu Jesus Existiu? 1988, A
Evidência Histórica de Jesus. 1996, A Lenda de Jesus. 1998, Jesus Mito. 2004, Podemos
Confiar no Novo Testamento? Considerações sobre a Confiabilidade dos Mais Antigos
Testemunhos Cristãos. O Cristianismo surgiu da literatura sapiençal judaica. Em seus
livros mais tardios, admite a possibilidade de influência de um pregador real. Wells tem
uma extensa bibliografia.

# Max Rieser, Samuel Maximiliano (Max) Rieser (1893-1981) foi um judeu


advogado e filósofo. Nascido em Cracóvia, onde ele foi para a escola, ele começou o
estudo do direito em Viena. Seus estudos foram interrompidos pela Primeira Guerra
Mundial, durante a qual ele viveu na Suíça. Após a guerra, ele retornou a Viena, completou
seus estudos de Direito e obteve uma posição em uma companhia de seguros. Em 1938,
abriu um escritório de advocacia privada. Entre seus clientes estava Reinhold Hanisch , um
amigo de infância de Adolf Hitler . Rieser imigrou para os Estados Unidos em 1939. Lá,
ele ganhava a vida escrevendo sob pseudônimos diferentes para a New Yorker
Staatszeitung . Após a II Guerra Mundial, ele trabalhou para diferentes boletins europeus e
como um tradutor para uma organização de serviços aos imigrantes. Apesar de nunca ter
estudado filosofia, ele foi o autor de uma série de ensaios, resenhas e monografias, que
apareceu em diversas revistas filosóficas americanas. Entre outras coisas, ele defendeu
uma versão da teoria do mito de Cristo , a visão de que Jesus nunca existiu.
Rieser ocasionalmente é lembrado por seu livro, O verdadeiro fundador do
cristianismo e da filosofia helenística, publicado em 1979. Aqui, ele argumenta que o
cristianismo era um produto do helenístico mundo urbano. Cristianismo, retroativamente
definido no pré-70 Galileia e Jerusalém , chegou por último, não em primeiro lugar, na
Palestina. É por esta razão que muito antigos artefatos Christãos são normalmente
encontrados em Roma , mas não em Israel. Jesus, os apóstolos , e Paulo são vistos como
totalmente ficcionais. O Cristianismo começou com os judeus da Diáspora e depois,
retroativamente, ambientado na Palestina de antes de 70. O Cristianismo chegou por
último à Palestina, e não primeiro – eis porque achados arqueológicos cristãos aparecem
em Roma, mas não na Judéia, até o século IV.

# Abelard Reuchlin, Abelard Reuchlin é um escritor EUA . Ele é conhecido por sua
teoria da conspiração sobre a origem do cristianismo. Ele é conhecido por sua teoria
conspiratória sobre a origem do cristianismo . Ele escreveu seus escritos uma visão
judaica. Reuchlin escreveu A Verdadeira Autoria do Novo Testamento. Teoria de
Conspiração do melhor tipo: o aristocrata romano Arius Calpurnius Piso cognominado
“Flavius Josephus” (confirmar), conspirou para ganhar o controle político e espiritual do
Império Romano através da criação de uma religião baseada na Torah dos judeus para
combater a popularidade do judaísmo e do poder político, uma vez que na época (no

67
primeiro século), os judeus foram responsáveis por 10% da população do império. Para
fazer isso, ela teria lidado com o historiador Josefo, que Reuchlin acredita que seu nome
verdadeiro era Ário Calpurnius Piso. A literatura produzida pela família Piso foram
codificados por um simbolismo oculto, como o peixe, porque o nome do Piso irá se referir
a si mesmo. Outros documentos foram criados a partir do zero, como alguns escritos do
filósofo Sêneca e os historiadores Plínioe Tácito.
Reuchlin escreveu A verdadeira autoria do Novo Testamento, 1979; A síntese do
cristianismo; e A origem do Cristianismo, em 2000.

# Emmett F. Fields - 1980 - Escreveu: "Por que o Ateísmo sobrevive". "Tudo indica
que Cristo é um mito criado pelos escravos judeus do Império Romano”. “Nenhuma
pessoa sã poderia ler os horrores, estupros e chacinas em um livro selvagem e chamar
aquele livro de "a palavra de Deus". E no mito Jesus, sobre um deus que teve que se tornar
um homem e ser assassinado antes de ele pudesse perdoar a humanidade, é o mais louco de
tudo".
Emmett escreveu: (tradução do inglês) Texto completo:

Ateísmo: Uma Visão Positiva (1980)

O ateísmo é o mundo da realidade, é razão, é liberdade, Ateísmo é preocupação


humana, e honestidade intelectual a um grau que a mente religiosa não pode começar a
entender. E ainda é mais do que isso. O ateísmo não é uma religião antiga, não é uma nova
vinda religião, na verdade, não é, e nunca foi, uma religião. A definição de ateísmo é
magnífico em sua simplicidade: Ateísmo é apenas a rocha de sanidade em um mundo de
loucura.
As religiões mais elevadas (1996)
A refutação de Paul Kurtz posição que o humanismo secular não é uma religião.
A Bíblia é a Palavra de Deus? (1983)
Este ensaio foi escrito para ser entregue como uma palestra e está redigido em
conformidade. Era parte de um debate de dois dias com um pastor fundamentalista. Para
cada noite, há duas partes, uma de 30 minutos e uma conclusão de dez minutos. Este
ensaio assume a posição negativa.

O que é o ateísmo e como ele sobrevive?


Toda religião, desde os primeiros tempos, odiou e condenou aqueles que não podia
acreditar que tudo o que foi que essas religiões antigas aconteceu acreditar. Ao longo dos
séculos têm sido os 'bandidos' intelectuais que questionaram a "inquestionável", e
duvidaram até mesmo a própria existência dos deuses. E esses pensadores individuais
foram odiados, caçados, perseguidos e assassinados pelos crentes religiosos. No entanto,
os ateus e céticos são muito com a gente hoje, mas essas religiões antigas, e os deuses que
eles criaram, há muito que deixou de incomodar os pensamentos da humanidade.

Se o ateísmo é considerado como uma religião, então é facilmente a mais antiga


religião viva no mundo. Propriamente dita, Ateísmo é verdadeiramente "a antiga religião
do tempo" que os batistas continuar cantando.
68
O ateísmo é um assunto difícil só por causa da calúnia e deturpações pregado e
publicado contra ele. Mesmo a informação que está disponível em nossos livros de
referência mais confiáveis e respeitados é a visão distorcida e preconceituosa apresentada
pela religião. Assim como nos países comunistas, onde os artigos sobre Capitalismo,
democracia, política, etc, são sempre escritos por comunistas e do ponto de vista
comunista, assim, em sociedades cristãs dominadas, como os Estados Unidos, todos os
artigos sobre ateísmo, o racionalismo , Pensamento Livre, etc, que podem ser encontradas
em enciclopédias e outros livros de referência, são escritos por teólogos, e, do ponto de
vista cristão.

O artigo sobre Ateísmo na atual edição da Enciclopédia Britannica foi escrito por um
católico padre jesuíta, Rev. Cornello Fabro, Professor de Filosofia teórica, Universidade de
Perugia, Itália. Na Enciclopédia Americana o artigo sobre Ateísmo foi escrito por Roger L.
Shinn, professor da Union Theological Seminary. Parece que a religião, como o
comunismo, só pode sobreviver quando pode controlar a informação sobre as crenças
conflitantes.

Neste sistema de escrita a referência mais confiável e básico e livros de informação


do ponto de vista da ideologia dominante em cada sociedade tem o efeito perigoso de
polarizar ainda mais e isolando os povos do mundo dentro de suas próprias crenças
estreitas e de criar desprezo e desconfiança para todos os outros.

América não foi criado para ter qualquer ideologia dominante, os Estados Unidos
estava destinado a ser "um mercado livre de idéias", onde cada opinião podiam ser ouvidos
e considerados. Hoje, temos de considerar as várias idéias e opiniões como eles são
apresentados em grandes jornais e livros de referência.

E por isso é de extrema importância que estas idéias e opiniões ser apresentado
honestamente, pelas pessoas que os aceitam, acredite neles, e estão convencidos de que são
as melhores respostas para os problemas em questão. Então, e somente então, as pessoas
têm qualquer oportunidade real de tomar uma decisão inteligente sobre as crenças que eles
estão investigando. O povo americano tem o direito de saber que no Ateísmo há uma
alternativa moral, sensata e científica para a religião.

Não pode haver dúvida de que o povo desta nação deve estar entre os mais enganados
e cérebro lavado no mundo, pelo menos, no mínimo, na área da religião. Como um ateu eu
tenho uma reverência muito especial para a verdade, a verdade real, a verdade com fatos e
provas por trás dela. E é irritante para mim quando eu entro em uma biblioteca pública e
ler as mentiras e deturpações que estão sendo alimentados com os ansiosos, ativas e busca
as mentes dos jovens que usam nossas bibliotecas em sua busca pela verdade e
compreensão.

O primeiro passo, então, na compreensão Ateísmo é desconsiderar todas as mentiras e


propaganda que a religião espalhou contra ele. O ateísmo é mais do que apenas o
69
conhecimento que os deuses não existem, e que a religião seja um erro ou uma fraude. O
ateísmo é uma atitude, um estado de espírito [Veja “Definição de Ateu” por A. Bernacchi]
que olha para o mundo objetivamente, sem medo, sempre tentando entender todas as
coisas como uma parte da natureza. Pode-se dizer que o ateísmo tem uma doutrina a
questão e um dogma de dúvida. É a mente humana em seu ambiente natural, nada é santo
demais para ser investigado, nem demasiado sagrado para ser questionada. A Bíblia do
ateu, pode-se dizer, tem apenas uma palavra: ". PENSAR" Ateísmo é a emancipação
completa da mente humana das cadeias e medos da superstição.

Não há absolutamente nada de negativo sobre o ateísmo, a verdade nunca pode ser
negativa. O Ateu exige prova, ou pelo menos indícios razoáveis, e simplesmente rejeita o
que não atende aos requisitos básicos de bom senso. Ao longo da história todo o progresso
na sociedade veio de duvidar e rejeitar as velhas ideias, velhos costumes e crenças antigas.
A árvore do conhecimento humano morre à medida que cresce. Com novo crescimento
crescendo fora dos galhos mortos e moribundos, e substituídas com as crenças melhor e
mais verdadeiras, se renova. O Teólogo é como uma coruja, sentado em um velho galho
morto na árvore do conhecimento humano, e vaiando os mesmos velhos galhos que têm
sido vaiado por centenas e milhares de anos, mas ele nunca deu a mínima para o progresso.

Moralmente falando, o ateísmo tem uma grande vantagem sobre a religião. O grande
fracasso da moralidade religiosa vem da sua ilusão de uma moralidade acima do certo e
errado. A mente religiosa sempre soube que é errado assassinato e tortura, errado para
perseguir e odiar, errado forçar suas crenças sobre os outros. Religião sempre soube que
dessas coisas estão erradas, mas a mente religiosa sofre com a ilusão de uma "moral
superior", e por causa dessa ilusão toda a história corre profundamente com sangue
inocente. Em nome de seu "deus" e uma "moralidade mais alta," cristãos travaram guerras
santas de exterminação, saquearam, torturaram e assassinaram aqueles que não poderiam
concordar com a sua religião, ou que nunca tinham sequer ouvido falar dela. Em nome
dessa "moral superior" cristãos odiosos, caçaram, perseguiram e queimaram vivos o
"herege", o "infiel" e o "ateu".

E hoje, como sempre, quando a pessoa religiosa faz uma coisa que ele mesmo
reconhece como sendo errado e imoral, sua ilusão de um "poder maior" e um "maior
moralidade" lhe permite realizar algum ritual, de confissão ou oração, e rápida e ,
milagrosamente, "todos os seus pecados são retirados", e ele está novamente livre de todas
as dores de consciência e arrependimentos.

Tais ilusões tolas não confortam a mente ateu. O ateu sabe que não há moralidade
sobre o certo e errado, e não fugir das dores de consciência e remorso. Assassinato é
assassinato, e roubo, ódio e perseguição são todos os crimes contra a humanidade.
Moralmente falando, é melhor ser assassinado do que ser o assassino; melhor ser roubado
do que ser o ladrão, e melhor ser odiado e perseguido do que estar entre aqueles que
odeiam e perseguem. Moralmente falando, então, a história nos diz que é melhor ser ateu
do que ser cristão.

70
Religião afirma que a imoralidade sempre brota da falta de religião, mas os fatos
provam o contrário. O cristianismo nunca foi mais forte do que é hoje, os cristãos têm
igrejas em todas as comunidades, eles monopolizam o tempo de rádio e televisão com
propaganda religiosa, eles forçaram sua religião em nosso governo, nossas leis, e em
nossas escolas. Eles fizeram estas coisas contra a Constituição dos Estados Unidos, e
contra os direitos mais básicos e sagrados de todos os outros americanos. Como um navio
afundando, com água correndo e enchendo cada compartimento onde não deveria estar,
por isso a religião atacou nossa nação, no espaço onde não deveria estar, onde não tem
nenhum negócio a ver, salvo silenciar toda a oposição, todos os pontos de vista opostos,
envenenando os poços de nosso conhecimento, e colocando em risco as próprias raízes da
nossa nação.

O cristianismo é tão forte hoje em dia, e ainda assim não conseguimos qualquer
quantidade respeitável de moralidade neste país. Em nenhum lugar é o fracasso da
moralidade cristã mais evidente do que na América. Durante o mesmo tempo que o
cristianismo tem vindo a crescer cada vez mais forte e cada vez mais rico, ao longo dos
últimos trinta anos ou mais, o uso de drogas nocivas tornou-se um escândalo nacional, a
taxa de criminalidade foi subindo cada vez mais alto e cada vez mais rápido, a taxa de
divórcio dispararam, e durante esse tempo o nosso país tem sido envolvido em mais
guerras e conflitos internacionais que em qualquer outro período de tempo semelhante em
sua história. Durante esse tempo, a nossa nação também estava recebendo o seu 5000º
culto religioso, tão estranho, um subproduto da doutrinação cristã. Hoje em dia temos a
maior taxa de abuso de drogas, a maior taxa de criminalidade, a maior taxa de divórcio, e a
maior "taxa de religião" que já tivemos na história desta nação. O que o cristianismo diz
sobre esses fatos e como curá-los? Eles nos dizem que precisamos de mais religião e eles
estão determinados a forçá-la a nós. Cristianismo se sente tão forte hoje que está se
movendo na política para tentar forçar sua moralidade falha em todo americano através de
uma Ditadura Cristã e uma nova Idade das Trevas.

Uma vez que o ateísmo é alcançado e a mente escapou completamente dos medos e
crenças religiosas que são colocados em cima de nós desde a infância, e uma vez,
podermos olhar para a religião objetiva e imparcial, torna-se completamente óbvio que a
religião tem todas as características de uma forma de insanidade. De uma forma ou outra, a
mente religiosa deve aceitar e acreditar, um outro mundo, um mundo sobrenatural ou
antinatural, um mundo repleto de todos os tipos de seres imaginários chamados deuses,
demônios, anjos, santos, demônios, etc Estas criaturas imaginárias são evocadas, pedem
favores, orientação, "sinais", ou milagres, e depois culpam ou agradecem por eventos
naturais que se seguem. Exceto para o manto da religião, tais crenças e ações, de outra
forma causar um indivíduo a ser julgado insano, e comprometido a uma instituição para
tratamento.

O estudo da história vai justificar ainda mais, a teoria de que a religião é uma forma
de insanidade. Não há mentes sãs e saudável que possam ter empreendido guerras
religiosas sangrentas e cruzadas onde os conquistados foram abatidos, homens, mulheres e
crianças, até mesmo bebês, todos foram mortos à espada, simplesmente porque eles não

71
concordavam com os seus deuses, eram "infiéis" ou "hereges". As masmorras e câmaras de
tortura da Santa Inquisição não poderiam ter sido concebidas por mentes sãs e saudáveis.
Tinha que ser a mente insana, a mente religiosa, que seria amarrar uma mulher numa pilha
de madeira e lenha em torno dela e queimá-la viva pelo crime impossível de ser uma
bruxa. Nenhuma pessoa sã poderia ler os horrores, estupros e abates em um livro selvagem
e chamar esse livro "a palavra de Deus." E o mito Jesus, sobre um deus que deve tornar-se
um homem e ser assassinado antes que ele possa perdoar a humanidade, é o mais louco de
todos.

Hoje, o cristianismo escolhe ignorar, ou para se esconder e negar sua própria história
sangrenta, afirmam que é o próprio fundamento da nossa moral, e até mesmo da nossa
civilização. Religião também afirma ser a nossa única esperança e guia para o futuro. Em
vista da história Cristã estas reivindicações são, em si, pura insanidade.

Mas o cristianismo não é a única forma de insanidade organizada no mundo de hoje.


O ateu, sendo uma pessoa que está fora de todos os sistemas de crenças, está bem ciente de
que há outras religiões e crenças que são igualmente insano e perigoso. O cristianismo é
simplesmente o mais perigoso para os Estados Unidos, para o nosso governo, a nossa
liberdade e nosso futuro, porque aqui, ele é poderoso, ele é rico, e é totalmente sem
escrúpulos. Além de sua ilusão de uma moralidade sobre o certo e errado, devo
acrescentar, e enfatizar, que ele também tem uma ilusão de uma "maior fidelidade" para
algo acima da verdade, acima da justiça e, acima de América e do patriotismo nacional.
Ele não requer que uma pessoa ser um ateu estar ciente de que o fundamentalismo cristão é
hoje a maior ameaça à nossa nação e sua liberdade.

O comunismo é, de longe, a pior coisa que aconteceu com o mundo nos últimos 200
anos, mas também é a melhor coisa que aconteceu com o cristianismo desde as pragas.
Durante as pragas das igrejas receberam grande riqueza de pessoas que deram suas posses
e terras para a igreja na esperança de que Deus pouparia suas vidas e as vidas de seus entes
queridos. E assim, hoje a religião está novamente crescendo ricos e poderosos por essa
praga dos tempos modernos; comunismo.

Os cristãos estão constantemente usando o Comunismo como um clube para derrubar


toda a oposição à sua religião, seu poder e seus esquemas. Qualquer um que discorde
deles, ateu ou não, é denunciado como sendo um "comunista". Religião implica que há
uma ligação inseparável entre a ditadura político-econômica chamado Comunismo, e a
liberdade de religião chamada Ateísmo. Religião opta por ignorar o fato de que o ateísmo é
mais velho do que o comunismo e o Cristianismo juntos.

Até mesmo o medo e o ódio que a religião tem na pregação contra o comunismo não
visa a ideologia político-econômica que é a causa do nosso problema, mas o aspecto do
"ateu", que não é o problema.

Vamos analisar com muito cuidado o que é a relação entre o ateísmo e o comunismo
na Rússia. Não pode haver dúvida de que o ateísmo é a razão para o sucesso do
72
comunismo. Ateísmo é a força que trouxe a nação russa se de ser uma das nações mais
atrasadas, primitivas e religiosas na Europa, em 1917, ao ponto de ser uma das nações
mais avançadas, científicos e tecnológicos, no mundo de hoje, quer gostemos ou não,
temos de admitir que a Rússia comunista é uma força moderna poderosa, e muito perigoso
inimigo em potencial. O comunismo é uma ameaça externa à nossa nação, e para o nosso
próprio mundo, que é de grande preocupação para todos os americanos, ateus e cristãos.

Deve-se admitir que o ateísmo é o motor e o impulso por trás do comunismo que lhe
permitiu avançar para o mundo moderno em tão pouco tempo. O ateísmo é o motor e o
impulso, mas não é volante. A ideologia dominante de controle na Rússia é a ditadura
econômico-político conhecido como o comunismo. Até mesmo os cristãos, se eles
pudessem ser ensinados a odiar um pouco menos, e pensar um pouco mais, teria que
admitir isso.

O ateísmo é, tem sido, e continuará a ser, a força para o progresso em todo o mundo
comunista, é o poderoso motor que alimenta uma ideologia do mal. Hoje estamos em uma
corrida desesperada para a nossa própria sobrevivência. América e o mundo livre não pode
vencer essa corrida se continuarmos a permitir que uma primitiva, superstição medieval
venha impedir nosso progresso. Por causa dessa superstição nós perdemos a nossa
liderança, e por causa dessa superstição nós podemos perder a corrida.

Qual é a diferença entre a nossa própria sociedade dominada cristã, e a sociedade


Ateu-orientada na Rússia? O que é que vai fazer uma grande diferença no futuro de
progresso destas duas sociedades? De acordo com um relatório especial em 'Ciência 80'
Revista sobre a ameaça comunista, se lê: "Este desafio se expressa não só na crescente
força militar, mas em uma tentativa de superar os Estados Unidos e outras nações
ocidentais através de uma educação "programa de mobilização, projetado para preparar
toda a juventude soviética para participar plenamente em uma sociedade tecnológica
avançada". O artigo continua a dizer: "Os soviéticos empregaram recursos volumosos na
suposição de que uma vantagem decisiva deve ser adquirida por elevar o nível de educação
científica e matemática de sua população."

E o que estamos fazendo nos Estados Unidos para competir com os esforços
comunistas para avançar ainda mais que os seus sistemas de educação científica e
matemática, sistemas que são muito importantes para qualquer sociedade moderna,
tecnológica, militar? Neste momento temos um grande empurrão pelo cristianismo para ter
sua primitiva "criação" mito oculto sob o disfarce de "Scientific-Criacionismo", ensinada
em nossas escolas públicas, em igualdade de condições com a moderna teoria bem
estabelecida e aceite da evolução orgânica. Esta é a mesma batalha que foi travada no
tribunal durante o "julgamento do macaco", o Scopes, em 1925, um ensaio que fez deste
país a chacota do mundo moderno. É a mesma guerra que tem sido travada entre o
cristianismo e o mundo moderno desde 1859 quando Charles Darwin "A Origem das
Espécies" foi publicado pela primeira vez. Por mais de 120 anos o cristianismo tentou nos
impedir de fazer qualquer progresso nesta ciência básica. A verdade é que, é claro, que o
cristianismo sempre travou todos os fatos da ciência e do conhecimento moderno, que não

73
se conformava com a sua primitiva Bíblia, escrita e copiada, como se fosse, por ignorante,
semi-nômades civilizados cerca de quatro mil anos atrás.

Como podemos esperar sobreviver como nação, manter nossa liberdade e continuam
a ser uma força no mundo moderno, ao menos que deixar de lado as superstições dos
tempos primitivos, e adotar o científico, tecnológico, "ateu" se você quiser, a sociedade
que a razão e a comum demanda nesse sentido? É tempo, e muito além do tempo, para
ateus na América a sair de suas bibliotecas e defender nosso mundo moderno e nossa
nação contra a religião e o comunismo.

Hoje vivemos em um mundo dividido e afinado para a guerra; atento para uma guerra
tão diferente de qualquer guerra anterior que a sabedoria só pode estremecer com o
pensamento dela. Este é um mundo sempre com medo de que o outro lado pode atacar
primeiro, e assim ganhar alguma vantagem decisiva. É temeroso também atacar primeiro
em si, sob pena de não devastar o inimigo completamente, e deixá-lo capaz de retaliar com
devastação. Pessoas conscientes de todo o mundo perceber que a situação é mais perigosa
do que o inimigo. Que cada lado tem um tigre pela cauda, e ambos os lados estão com
medo de deixar ir, ou até mesmo para reduzir sua força, até que o outro lado estar
totalmente destruído. As pessoas inteligentes em todo o mundo estão trabalhando para um
abrandamento das tensões, uma diminuição de armamentos, e estão buscando um terreno
comum sobre o qual ambos os lados pode encontrar algum ponto a partir do qual começar
a estabelecer uma relação de trabalho. Uma relação que levaria a uma diminuição
progressiva da ameaça de um holocausto nuclear, e o eventual estabelecimento de uma
convivência pacífica e duradoura.

As pessoas inteligentes em todo o mundo estão trabalhando para essas coisas, mas os
fundamentalistas cristãos não estão. Cristãos estão gritando "Não coexistência com o
comunismo ateu" e "comunismo ateu deve ser destruído." Esta é certamente a prova final
de que a religião é uma forma de insanidade. Devemos julgar o Cristianismo pelo que ele
fez ao longo de sua história, e isso nunca foi uma força para a paz. Devemos julgar o que o
Cristianismo está fazendo hoje em pregar ódio contra essa parte do nosso mundo, que
superou e rejeitou o cristianismo. E nós temos que julgar que chance que temos para a
sobrevivência, se a nossa parte do mundo continua a ser retido pela religião. Ateísmo
trouxe a nação russa grande progresso em avanços científicos e tecnológicos, e fez o
comunismo uma força poderosa no mundo. Mas o ateísmo poderia ter feito grandes coisas
por nós também, se tivéssemos permitido a nossa sociedade deixar de lado, por meio da
educação, as velhas crenças tolas que estão impedindo nosso progresso, a nossa defesa e
nossa própria sobrevivência.

Onde é que vamos começar a nossa longa jornada de volta à realidade, de volta a
sanidade? Gostaria de começar com um “Enciclopédia Internacional de Informação",
escrito por aqueles que acreditam nas ideias e nos seus ponto de vista. Imagine um
americano ir a uma biblioteca e aprendendo o que o ateísmo é, em vez do que não é.
Imagine um russo indo para sua biblioteca e aprendendo o que é o capitalismo em vez do
que não é. Imagine as pessoas de todo o mundo vão para suas bibliotecas e lendo as

74
mesmas histórias, histórias verdadeiras, histórias que não precisam ser alteradas sempre
que há uma mudança de poder político ou religioso. Vamos deixar o Comunismo escrever
o que acredita, deixe Capitalismo escrever o que acredita. Deixe ambos trabalham juntos
para escrever uma história universal, e se eles não conseguem concordar sobre os fatos da
história, deixá-los tanto escrever sua visão da história e deixá-los ser publicados lado a
lado, e deixar que o leitor é o juiz. O objetivo de uma história ou uma enciclopédia é a
educação, não a propaganda.

Afinal de contas, era a Enciclopédia, a enciclopédia francesa de Diderot e outros, que


era tão fundamental para trazer a Europa para fora da Idade das Trevas cristãs durante o
Renascimento. Há toda razão para acreditar que uma fonte universal de informação básica
seria um grande passo para acabar com grande parte da desconfiança e confusão que está
na raiz de nossos problemas no mundo de hoje.

Não há nenhuma parte do mundo onde as pessoas são de todo ruim, e outra parte onde
as pessoas sejam tudo de bom. Quando as nações vão à guerra, as pessoas saem e matam
pessoas. As pessoas que, em circunstâncias diferentes, poderia muito bem ser o seu
honrado e amigo confiável. O cristianismo nunca impediu uma guerra, mas tem sido
responsável por muitas guerras por causa de seu preconceito contra todas as outras
religiões, e especialmente contra o ateísmo.

Algum tempo atrás eu preparei "Mensagem de Um Ateu para a América." Eu li isso


em outras palestras e reuniões. Lê-se:

"A superabundância de propaganda religiosa neste país nos levaria a acreditar que o
propósito primário desta nação é a preservação e expansão da religião cristã. Mas isso não
é verdade.
Nossa nação não é, e não deve se tornar, o encouraçado da religião cristã. Nossa luta
no mundo é em defesa da liberdade. Para preservar a nossa própria, e, se possível, ajudar
os outros a ganhar e manter a deles.
Esta nação não está lutando pelo "Ateísmo sem Deus", nem pelo "comunismo ateu",
nem qualquer outro grupo ou nação que tenha tido receptora do ódio Cristão aplicadas a
eles.

Nós, como uma nação, somos contrários ao Comunismo porque o Comunismo, como
o Cristianismo, é uma força ideológica destrutiva aos direitos humanos e à liberdade. É, na
verdade, nenhum de nossos negócios se outra nação, ou outro indivíduo, acredita em um
deus ou não. A nossa única preocupação é que cada indivíduo deve ter a liberdade de
decidir apenas o que ele, ou ela, pode e vai acreditar. E ter a liberdade de expressar,
publicar e buscar essas crenças em perfeita segurança.
Em suma, a nossa única preocupação no mundo é exatamente esse ideal que está na
nossa grande nação e foi fundada originalmente sobre ela".
E assim, depois de tudo isso, vamos rever a nossa pergunta inicial: "Qual é o ateísmo
que sobrevive?"

75
O ateísmo é o mundo da realidade, é razão, é liberdade, Ateísmo é preocupação
humana, e honestidade intelectual a um grau que a mente religiosa não pode começar a
entender. E ainda é mais do que isso. O ateísmo não é uma religião antiga, não é uma nova
forma de religião, na verdade, não é, e nunca foi, uma religião. A definição de ateísmo é
magnífica em sua simplicidade: Ateísmo é apenas a rocha de sanidade em um mundo de
loucura.

20 de julho de 1990
A conversa acima foi entregue a Thomas Jefferson Igreja Unitária, em Louisville,
Kentucky no domingo 19 outubro de 1980, e foi publicado na revista de julho e agosto de
1981 »Racionalista Americano '(PO Box 994, St Louis, MO. 63.188). e tem sido vendido
como um panfleto de desde então.
Houve uma grande mudança na situação mundial durante o último ano e meio. A
situação perigosa discutida na palestra acima tem, finalmente, foi quebrado. Mas ele não
foi feito pelo amor cristão, ou por qualquer crente em um deus. Era um ateu, o Sr. Mikhail
Gorbachev, que tinha a inteligência, coragem e liderança para mover o seu país, a União
Soviética, em um sentido de paz e entendimento. Pela sabedoria e ação do Sr. Gorbachev, e
só dele, as tensões foram muito reduzidas. Mas já os cristãos estão afirmando que a
conquista foi o trabalho de seu deus, e, tenho certeza, nas próximas edições de nossas
enciclopédias irá, de alguma forma, (como sempre) ser dado o crédito ao cristianismo e
seu deus. Nada muda mais a história do que o historiador cristão.
Emmett F. Fields

# Iakov Lentsman, 1986, traduzido em Portugal, escreveu A Origem do


Cristianismo. Livro que aborda detalhadamente os fatores que influíram diretamente na
criação do cristianismo. Os personagens, (muitos deles descritos aqui) escritores, teólogos,
historiadores, escolas, as fontes, locais, fatos e literatura e conclui para o leitor sobre a
impossibilidade da existência de Jesus Cristo ter sido real. [Sou fã desse cara...]

# Hermann Detering, 1992, escreveu Cartas de Paulo sem Paulo?: (nascido em


1953). Detering é um Ministro religioso holandês, pastor em Berlim, e crítico de autoria de
Paulo das epístolas paulinas na linha de crítica radical. Ele também identifica com Paul
Simão Mago, o feiticeiro samaritano que se opôs Pedro. Adepto da antiga tradição dos
radicais diz: Nem Jesus nem Paulo existiram. [Os outros também não].

# Dan Barker, 1992 - Perdendo a Fé na Fé - Nascido em 25 de junho de 1949, é um


proeminente ativista ateu estadunidense que foi pastor, compositor e músico protestante
durante 19 anos, até deixar o cristianismo, em 1984. Por mais de duas décadas, Dan era
acompanhante, arranjador e produtor musical de Manuel Bonilla, o maior cantor cristão no
mundo de língua espanhola. Ele acompanhou no piano tais personalidades cristãs como Pat
Boone, Jimmy Roberts (do Lawrence Welk Show), e compositor gospel Audrey Meier, e
foi um convidado regular do sul da Califórnia "Praise The Lord" show de TV
(espanhol).Hoje co-presidente da “Freedom for Religion Foundation”, graduou-se em
estudos religiosos e é ex-pastor e ex-compositor de músicas cristãs. Em 1984, ele
renunciou oficialmente à sua fé e anunciou o seu ateísmo publicamente, o que veio a
76
explicar depois com os seus dois livros “Loosing Faith in Faith” (Perdendo a Fé na Fé,
1992), e “Godless” (Sem Deus), de 2008.

# Gary Courtney, 1992, 2004 escreveu Et tu, Judas? Então Caiu Jesus! A Paixão de
Cristo é essencialmente a história de César sob um disfarce judaico, mesclada ao culto da
morte/ressurreição de Átis. Fãs judaicos de César assimilaram do “salvador da
humanidade” ao “servo sofredor” de Isaías. [Daí, pra cá, já entramos na era do deboche]

# Michael Kalopoulos, 1995, escreveu A Grande Mentira. Historiador grego que


descobriu paralelos notavelmente semelhantes entre os textos bíblicos e a mitologia grega.
Denunciou a natureza astuta, mentirosa e autoritária da religião.
[Outros autores disseram o mesmo sobre a mitologia Egípcia e outros da mitologia
Hindu. (Eu ainda acrescento a mitologia judaica dos essênios). Haja paralelos
semelhantes!...]

# Gerd Lüdemann, 1998, escreveu A Grande Ilusão: E o que Jesus Realmente Disse e
Fez. 2002, Paulo: O Fundador do Cristianismo. 2004, A Resurreição de Cristo: Uma
Investigação Histórica. Depois de 25 anos de estudo, o professor alemão concluiu que
Paulo, não Jesus, iniciou o Cristianismo. Lüdemann foi expulso da faculdade de teologia
da Universidade de Göttingen por ousar dizer que a Ressurreição foi um “pio autoengano”.
Demais para a liberdade acadêmica. [E ele ainda boiava na verdade...]

# Alvar Ellegard, 1999, escreveu Jesus, Cem Anos Antes de Cristo. O Cristianismo
visto como originário da Igreja Essênia de Deus, com Jesus sendo um protótipo do Mestre
da Virtude. [Conheço também como Mestre da Justiça ou da Retidão]

# D. Murdock (“Acharya S”), 1999, escreveu A Conspiração Cristã: A Maior


Mentira Que Já Foi Vendida. 2004, Sóis de Deus: Krishna, Buda e Cristo Revelados.
Adiciona uma dimensão astro-teológica à demolição do mito cristão. “Murdds a
astrotheological dimension to christ-myth demolition”. Murdock identifica Jesus Cristo
como uma divindade composta usada para unificar o Império Romano.

# Earl Doherty, Earl J. Doherty (nascido em 1941) é um autor canadense de The


Jesus Puzzle (1999), desafiando a Verdict (2001) e Jesus: Nem Deus, nem o homem
(2009). Doherty defende uma versão da teoria do mito de Cristo , a tese de que Jesus não
existiu como uma figura histórica. Doherty afirmou em 2009 ter um diploma de bacharel
em História Antiga e Línguas Clássicas. Seus estudos de graduação deu-lhe conhecimento
de grego e latim, ao qual ele acrescentou um conhecimento básico de hebraico e siríaco.
À Doherty foi introduzida a idéia de uma origem mítica de Jesus, entre outras coisas,
o trabalho de GA Wells, que já escreveu uma série de livros defendendo uma forma
moderada da teoria do "mito de Cristo". Em 1999, o seu livro The Jesus Puzzle:? O
Cristianismo Primitivo Começou com um Cristo Mítico foi publicado pela Publicações
Humanistas canadenses . [5] Ele mesmo publicou um re-lançamento de O Enigma Jesus
sob a sua própria marca, Age of Reason Publicações 2005, ao longo . com dois outros
77
livros Desafiando a Verdict (2001) é uma crítica de The Case for Christ, um livro de
apologética cristã pelo autor Lee Strobel Jesus:. Nem Deus, nem o homem (2009) é uma
versão revista e ampliada de O Enigma Jesus.
Doherty usou o título de "O Enigma Jesus" para quatro obras diferentes. Em todos
esses quatro obras, Doherty apresenta pontos de vista sobre as origens do cristianismo ,
promovendo especificamente a visão de que Jesus é a mítica figura ao invés de uma pessoa
histórica, em continuidade da negação da historicidade de Jesus formulada pela primeira
vez por Bruno Bauer (1842), divulgada por Arthur Drews em seu mito de Cristo (1909),
William B. Smith em Ecce Deus (1913), John M. Robertson no problema Jesus (1917),
Paul-Louis Couchoud na criação de Cristo (1939), e recentemente revivida por GA Wells
em O Jesus dos cristãos primitivos (1971). Doherty recebeu elogios e críticas dos
acadêmicos sobre o seu último trabalho. Bart Ehrman disse: "cheia de tantas declarações e
reivindicações desprotegidos [sem base histórica] e em situação irregular, e tantas
distorções da verdade]# Timothy Freke, Peter Gandy, Timothy Freke (nascido em 1959)
é um britânico autor de livros sobre religião e misticismo. Freke é talvez mais conhecido
por seus livros, em co-autoria com Peter Gandy, que defendem um entendimento gnóstico
do início do cristianismo e do Cristo teoria do mito, incluindo The Jesus Mysteries: Foi o
"Original Jesus" um deus pagão? Jesus e O Riso: mentiras religiosas e sabedoria gnóstica.
Examina a relação próxima entre a história de Jesus e a de Osíris/Dionísio. Jesus e Maria
Madalena são figuras míticas baseadas na dualidade Deus/Deusa do paganismo.
Freke também dirige seminários vivenciais no Reino Unido, EUA e Europa.
Em seu best-seller O Jesus Mistérios (com Peter Gandy ), ele argumenta que o
cristianismo teria origens pagãs. Seu livro Jesus e a Deusa Perdida era uma fonte de
inspiração para Dan Brown em seu Código Da Vinci. Em The Jesus Rir é a existência
histórica de Jesus, que é posta em causa. Freke vive em Glastonbury. As obras de Timothy
Freke gerou uma fortuna entre historiadores e teólogos. Em sua revisão dos mistérios de
Jesus, historiador científico James Hannam criticou, entre outras coisas, que o trabalho
acadêmico em que se baseia para identificar Jesus com os deuses pagãos são pelo menos
100 anos, enquanto a literatura acadêmica mais recente sobre o assunto nem sequer é
mencionado.
Além das obras mencionadas acima, escreveu muitas outras de auto ajude, meditação
e espiritualidade, dentre as quais destaco:
O Livro Ilustrado das Sagradas Escrituras, 1998.
O Evangelho da Segunda Vinda (2007)

# La Sagesse – Século XX.- Escreveu: Jesus Cristo Nunca existiu. O nome do autor é
envolto em mistério, possivelmente usando um codinome e nenhuma referência sobre si
mesdmo, mas competente e detalhista, conta amiúde, os acontecimentos históricos que
deram origem ao cristianismo, detalhando e demonstrando que a história de Jesus Cristo é
totalmente mitológica, ou seja, foi montada através de inspirações e mitos anteriores. Isso
inclui seus pais e seus apóstolos. Abrange aspectos de interesse para quem quer saber os
detalhes do desenrolar dessa fantasia cristã. [Tenho o livro e recomendo].

# Harold Leidner, (1916 - 2008) foi um americano advogado de patentes e amador


estudioso do início de cristianismo .
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Ele nasceu em Nova York de Polish - Jewish filiação. Ele completou seus lei estudos
no College of the City of New York e New York University Escola de Direito na década de
1930 e foi admitido em novembro de 1940. Ele foi registrado como um advogado de
patentes em 1956. De acordo com sua própria declaração, ele não exercer a advocacia mas
foi atraído para outros campos: "Este fundo legal tem sido de grande valor na avaliação da
credibilidade do testemunho e do Novo Testamento documentos; lei especialmente patente,
que trata em grande parte com perguntas do namoro, a prioridade, a originalidade de
material, a violação e a cópia ". Ele considerava Hyman E. Goldin , que em 1948 tinha
publicado The Case of the Nazarene reaberto, como seu modelo principal. Entre outras
coisas, Leidner defendeu uma versão da teoria do mito de Cristo , a visão de que Jesus
nunca existiu.
Leidner ocasionalmente é lembrado por seu livro, "A fabricação do mito de Cristo",
publicado em 1999. Aqui, ele argumenta que os evangelhos estão repletos de anacronismos
e erros geográficos, porque os escritores dos evangelhos usram a Septuaginta como base
para a sua ficção histórica. Ele também observa que, embora Josefo descreve os galileus
como pessoas resistentes, os evangelistas têm colônias de leprosos e pessoas doentes em
causa. A facilidade de estudos do Novo Testamento, em sua opinião, "cria cenários e
assume material das ciências sociais para dar a impressão de que o cristianismo tem uma
autêntica origem histórica. A pose de pesquisa objetiva é usado para sustentar a história do
evangelho, mas sem provas concretas que possam ser encontrada para apoiar essa história.
“O Cristianismo é uma das fraudes mais bemsucedidas da História”.

# Robert Price, (Robert McNair Price) (nascido em 1954) é um teólogo e escritor


norte-americano de escritos religiosos. Price foi um ex-pastor batista, em Nova Jersey, com
doutorado em teologia ( Universidade Drew, 1981), e do Novo Testamento (Drew, 1993).
Ele ensina filosofia da religião no Johnnie Colemon Theological Seminary, é professor de
crítica bíblica no Center for Inquiry Institute , e autor de vários livros sobre teologia e da
historicidade de Jesus , incluindo Desconstruindo Jesus (2000), A razão Impulsionada Life
(2006), Jesus is Dead (2007), inerrante the Wind: A Crise Evangélica na Autoridade da
Bíblia (2009), The Case Against the Case for Christ (2010), e O Apóstolo Colossal
surpreendente: The Search for a Histórico Paul (2012).
Um ex-pastor batista, ele foi o editor do Journal of Criticism Superior , de 1994, até
que deixou de ser publicada em 2003, e tem escrito extensivamente sobre a Mythos
Cthulhu , um " universo compartilhado ", criado pelo escritor HP Lovecraft .
O Price é um companheiro do Seminário Jesus , um grupo de 150 escritores e
acadêmicos que estudam a historicidade de Jesus, o organizador de uma comunidade Web
para os interessados na história do cristianismo, e faz parte do conselho consultivo do
Secular Student Alliance . Ele é um cético religioso , especialmente das crenças cristãs
ortodoxas, ocasionalmente, descrevendo-se como um ateu cristão . Ele é conhecido em
particular por seu ceticismo sobre a existência de Jesus como uma figura histórica,
argumentando em 2009, que Jesus pode ter existido, mas "a menos que alguém descobre
seu diário ou seu esqueleto, nós nunca saberemos". É extensa a quantidade de obras
críticas de Price.
Em livros como The Incredible Shrinking Filho do Homem e Desconstruindo Jesus,
Preço desafia literalismo bíblico e defende uma mais cético e humanista abordagem ao
79
cristianismo. Ele questiona a idéia de um Jesus histórico , no documentário O Deus Que
Não Estava Lá , Preço suporta uma versão da hipótese mito Jesus , sugerindo que os
primeiros cristãos adotaram o modelo para a figura de Jesus a partir do Mediterrâneo
popular, morrendo-rising salvador mitos da época, como a de Dionísio . Ele argumenta que
as comparações eram conhecidos na época, como o pai da igreja primitiva, Justino Mártir
admitiu as semelhanças. Price sugere que o cristianismo simplesmente adotaram temas dos
muitos deuses morrendo nas histórias do dia, complementando-os com temas (escapando
cruzes, túmulos vazios, crianças que estão sendo perseguidos por tiranos, etc) a partir das
histórias populares do dia, a fim de chegar a com as narrativas sobre Cristo.

# Hal Childs, 2000, escreveu O Mito do Jesus Histórico e a Evolução da


Consciência. O ataque de um psicoterapeuta ao deus-homem. “The Myth of the Historical
Jesus and the Evolution of Consciousness” (Dissertation Series (Society of Biblical).
Existe o livro em capa dura, à venda.

# Michael Hoffman, 2000, filósofo e teórico da “morte do ego” que descartou


completamente a existência de um Jesus histórico. Escreveu “A teoria de Entheogen da
religião e da morte do Ego”. Parcial: Origens do Cristianismo na iniciação de Entheogenic
A Extensão não OSU fazer enteógeno Durante TODO A História Christianismo FOI
considerada mal contudo (Hoffman, 2006). O cristianismo adiantado envolveu
experimentar mística, Religioso, visionário, incluindo a Experiência do Poder
transformador, transcendente do Espírito Santo los Refeições agape de Eucarística
(Johnson, 1998). Como Escritas Christian adiantadas mostram a familiaridade com o
êxtase mania, a Inspiração, o sobriedade elevado, EO "embriaguez" (Nasrallah 2003).
A Figura de Jesus retratado no Novo Testamento Como hum curador xamânico
Espírito-possuído fazer alter-Estado (Davies 1995). A Figura de Paulo o Apóstolo retratado
Como hum místico xamânico (Ashton, 2000), e OS apóstolos retratado adeptos Como los
xamânica experimentar fazer místico fazer alter-Estado (Pilch 2004).
Resolver o enigma não significa místico-metafórico originais fazer o cristianismo
requer also a compreensão dos Sistemas metafórico circunvizinhos da iniciação fazer alter-
Estado Durante TODO A História cristã, incluindo a religião romana, o neoplatonismo,
Ocidental esoterismo, misticismo EO astral fazer subida.
A Bibliografia de Michael Hoffman tem mais de trinta obras e A teoria de Entheogen
da religião e da morte do Ego, pode ser encontrada em e-book

# Burton Mack, Burton L. Mack é um autor e estudioso da história cristã primitiva e


do Novo Testamento. Ele é John Wesley Professor emérito no início de cristianismo na
Escola Claremont de Teologia de Claremont, Califórnia. Mack é essencialmente um
estudioso cristão origens, aproximando-se do ângulo do grupo social de formação. A
abordagem de Mack é cético , e ele vê documentos cristãos tradicionais, como os
Evangelhos como mito em oposição à história (aqui, "mito" não é para implicar "falsidade"
ou "mentira", mas "no sentido de narrativas que refletem e avançar específico maneiras de
representar o mundo e, junto com ele, o seu lugar nele "). Ele vê os evangelhos mais como
documentos fundadores do movimento cristão primitivo que como relatos confiáveis da
vida de Jesus .
80
Embora ele não considera para si mesmo como um Jesus histórico escolar, ele sugere
que Jesus era um errante sábio , semelhante em estilo ao greco-romanos cínicos , e que os
primeiros movimentos "Jesus" seguiu um modelo similar. Ele é um estudioso notável do
hipotético documento Fonte Q , e está confiante de que ele pode ser peneirada em três
camadas: um contendo principalmente provérbios da sabedoria, dando mais detalhes sobre
como a comunidade deve se comportar, e outro contendo apocalípticos pronunciamentos.
Este modelo de Q é altamente controversa.
Mark divide a Fonte Q em etapas como se as tivesse nas mãos, mas não ass tem.
Mark es creveu:
Sabedoria e do hebraico épico: Hino de Ben Sira em Louvor dos Padres (Chicago:
University of Chicago Press) (1986)
A Myth of Innocence: Mark e origens cristãs Fortress Press (1988) Mack, Burton L.
(1993),
O Evangelho Perdido:.. The Book of Q & Christian Origins (1st ed.) Harper Collins ..
Quem escreveu o Novo Testamento? Os evangelhos como mitologias fictícias criadas
por várias comunidades.
Origens Cristãs e a linguagem do Reino de Deus (com Michael L. Humphries)
O Internacional Gospel Perdida.
Retórica e do Novo Testamento.
Padrões de persuasão nos Evangelhos, 1989..
O Mito Cristão: Origens, Lógica e Legacy, 2001.

# Luigi Cascioli, engenheiro agrônomo e ex-aluno do seminário e excelente Teólogo


auto-didata,, autor italiano, ateu militante, conhecido especialmente por seu livro A Fábula
de Cristo, argumentando que Jesus nunca existiu .
João de Gamla é um personagem fictício, criado pela primeira vez por George Alfred
Henty , que introduziu no seu livro em 1888.
Posteriormente, Luigi Cascioli, disse que "João de Gamla" realmente viveu, embora
não haja nenhuma evidência da época (e até mais tarde), confirmando sua existência.
Segundo ele, seria um filho de Judas, o Galileu e um herdeiro para o trono de David. Ele
argumenta que a figura de Jesus é o resultado da manipulação e falsificação de
documentos, e que os Evangelhos são a deformação da vida de "João de Gamla."
Esta teoria recebeu nenhum eco no mundo acadêmico, onde nem sequer foi refutado,
embora ela teve algum sucesso com o público em geral através de métodos agressivos de
publicidade: O autor da Fábula de Cristo, abriu um processo contra o padre da paróquia
Enrico Righi, por abuso da credulidade popular e representação, depois o padre criticou o
escritor por questionar origens históricas de Cristo. O juiz Italiano Gaetano Mautone ,
ordenou o padre para comparecer em tribunal para provar que Jesus existe. Ou pelo menos
existia". Isso foi depois de os tribunais italianos tinha arquivado a queixa que ele enviou
para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, onde o caso vai continuar por alguns anos.
Ele foi ameaçar a Igreja Católica para fazer o milagre da transubstanciação por um padre
depravado e vender vinho a "dois francos por litro ". Seu livro, foi capaz dessa forma de
vender totalmente, diz ele. Não deve ser confundida com a tese de Daniel Massé, no
Tribunal de Apelação de Argel, o que fez de Jesus o filho de Judá Gamla, um agitador
judeu falado por Josephus, que ele chama de Jean, sem saber se ele é exatamente o mesmo
81
caráter que o de Cascioli. A tese de Daniel Massé também tem sido ignorada pelos
estudiosos. O referido livro em inglês, encontra-se parcialmente em e-book na internet.

# Frank R. Zindler, é um proeminente americano ateu que serviu como presidente


interino da organização Ateus Americanos , em 2008. Ele era ex-professor de biologia e
geologia, e Presidente da Divisão de Ciência, Enfermagem e Tecnologia, em
FultonMontgomery Community College, da Universidade Estadual de Nova Iorque. Ele é
tanto editor da American Atheists Magazine e Diretor do American Ateus Press. Na
primavera de 2011, ele publicou uma antologia de vários volumes de seus ensaios curtos e
outras obras. Tem sido afirmado que ele é "um dos oradores mais eficazes (para não
mencionar hilariante) para o ateísmo e humanismo secular hoje ... autor, lingüista, tradutor,
estudioso da Bíblia, e cientista-verdadeiramente um homem da Renascença ".
Zindler é um adversário ferrenho do criacionismo e tem participado em vários
Debates Evolução x Criação. Ele também tinha um famoso debate com o filósofo e teólogo
William Lane Craig em Willow Creek Community Church, South Barrington, IL em 27 de
junho de 1993.
Zindler é autor, co-autor ou editou vários textos sobre ateísmo:
Zindler Frank (1991) Marque um Ateu: Greatest Hits de Ohio; Paine, Thomas (1993).
Zindler, Frank, ed. The Age of Reason; Ingersol, Robert G.; Zindler, Frank R. (1997),
algumas razões para duvidar da inspiração da Bíblia. Drews, Arthur; Zindler, Frank R.
(1997) A Lenda de São Pedro:. Uma Contribuição of Mythology ao cristianismo; Zindler,
Frank R. (2003). The Jesus os judeus nunca soube.

# Alfredo Bernacchi, 2003, escritor brasileiro, ateu racional, por 50 anos religioso,
acreditava na existência de Jesus. Pesquisou profundamente sobre o assunto e escreveu o
Livro “Sinto muito, mas Jesus Cristo não existiu”. Literatura investigativa. Uma reunião de
fatos históricos apresentados por notórios escritores, historiadores, teólogos, professores,
autoridades eclesiásticas, ex-religiosos, padres, abades, investigadores religiosos, institutos
de pesquisas, bibliotecas, museus, cientistas, arqueólogos, e autoridades de todo o mundo,
em de todos os tempos, analisando e demonstrando todos os fatos que envolvem esse
personagem, concluiu que o mesmo não passa de uma fraude alimentada por interesses
políticos financeiros, inspirado e copiado de mitos anteriores, principalmente Chrestus dos
judeus essênios. Escreveu 9 livros sobre religião- ateísmo dentre os quais “Deus???
Jesus??? A maior MENTIRA!!!” em 2008, A Verdadeira História de Jesus Cristo” em
2012, “Deus? Jesus?- Qual é o preço da sua fé?”, em 2013.

# Daniel Unterbrink, 2004, escreveu Judas, o Galileu. Carne e Sangue de Jesus.


Paralelos entre o líder da revolta fiscal de 6 AD e o fantasma dos Evangelhos explorados
em detalhe. “Judas é Jesus”. Bem, pelo menos em parte, sem dúvida. [Não encontrei
biografia do autor. Seus livros estão à venda]

# Tom Harpur, Thomas William ("Tom") Harpur (nascido em em Toronto, Ontário,


1929) é um canadense autor, radialista, colunista e teólogo. Um sacerdote ordenado, ele é
um defensor da teoria mito Cristo, a idéia de que Jesus não existiu, mas é uma figura
fictícia ou mitológica. Ele é autor de vários livros. Em 2005, escreveu O Cristo Pagão:
82
Recuperando a Luz Perdida. Estudioso canadense do Novo Testamento e ex-padre
anglicano que reafirma as ideias de Kuhn, Higgins e Massey. Jesus é um mito e as ideias
originais do Cristianismo se originaram no Egito. .
Harpur ganhou um BA Honours em 1951 na University College, na Universidade de
Toronto , onde ganhou a bolsa de estudos Jarvis em grego e latim, o Maurice Hutton
Scholarship em Clássicos, o Sir William Mulock bolsa de estudos em Classics , ea
Medalha de Ouro em Classics. Ele passou a estudar Lit.Hum. ("Grandes" ou clássicos) na
Universidade de Oxford como Rhodes Scholar 1951-1954. Graduou-se em 1954 com a BA
e recebeu o MA (Oxon.) dois anos depois. Entre 1954 e 1956 estudou teologia na
Faculdade Wycliffe , da Universidade de Toronto, onde ele era um tutor em grego. No
Wycliffe ele ganhou prêmios em homilética e grego e foi o aluno mais antigo e orador
oficial em seu ano de graduação.
Harpur foi ordenado sacerdote na Igreja Anglicana do Canadá , em 1956. Atuou como
pároco em York Mills São João, Toronto 1956-1957. De 1957 a 1964, atuou na paróquia de
St. Margaret's-in-the-Pines em Scarborough, Ontário . Durante este tempo, lecionou em
filosofia antiga a tempo parcial em Wycliffe College. De 1962 a 1963, passou mais um ano
no Oriel College, Oxford , fazendo pesquisa de pós-graduação em Patrística e dos estudos
do Novo Testamento. Em 2008, o documentário CBC O Pagan Cristo, baseado em livro de
Harpur, ganhou o Platinum Award Remi no Festival de Cinema de Houston Internacional
eo Prêmio Câmera de Ouro para os EUA Festival Internacional de Cinema e Vídeo em
Redondo Beach, Califórnia.

# Francesco Carotta - nasceu em 1946 em Veneto, na Itália. É um italiano


independente antigo historiador e historiador religioso . Ele é conhecido principalmente
por sua teoria de que o estadista Gaius Julius Caesar foi o Jesus histórico, que o Evangelho
é uma reescrita das fontes históricas romanas, e que o cristianismo desenvolvido a partir do
culto ao César deificado. Carotta estudou filosofia na França e lingüística na Alemanha .
Na década de 1970 ele era ativo nos movimentos culturais e políticos em Frankfurt ,
Bolonha e Roma , incluindo o trabalho como autor. Ele foi associada com Radio Alice e
da fundação do jornal Die Tageszeitung. Em 1999, ele apresentou sua teoria sobre as
origens do cristianismo cesariana no livro Guerra Jesus César? Desde então, ele continuou
suas pesquisas, escreveu vários artigos e traduções supervisionados de seu livro. Ele já
participou de filmes documentários sobre César e Cristo, dado palestras acadêmicas, e
reconstruído cerimônia de funeral de César, na Espanha, com base nas fontes históricas.
Carotta vive em Kirchzarten perto de Freiburg.
A pesquisa de Francesco Carotta contraria todas as anteriores teorias sobre o Jesus
histórico . Carotta postula que a pessoa histórica por trás da figura bíblica Jesus Cristo não
era Jesus de Nazaré , mas o estadista romano Caio Júlio César , de cujo culto cristianismo
desenvolvido ao longo de várias gerações.
Carotta concluiu que os vários paralelos e semelhanças, que notou entre a vida e os
cultos de César e Cristo, pode ser melhor explicado pela formulação da teoria de que Jesus
Cristo é o deificado Júlio César, que foi transformada e espelhados no leste helenístico e
judaização regiões do Império Romano. O trabalho de Carotta é geralmente ignorado nos
círculos acadêmicos. Em 2005, escreveu Jesus Era César: Sobre a Origem Juliana do
Cristianismo. Exaustiva lista de paralelos. Estranhamente afirma que César era Jesus.
83
[Jesus não existiu. Daí surgem muitas controvérsias e teorias para tentar explicar o quer
não tem explicação. No fundo, todos têm um pouco de razão. Pode ser tudo, menos o que
conta a Bíblia]

# Joseph Atwill, 2005, escreveu O Messias de César: A Conspiração Romana para


Inventar Jesus. Jesus nunca existiu - Uma idéia maluca? Em uma cultura baseada no
cristianismo a negação da existência de Jesus pode parecer à primeira vista absurdo ou até
mesmo estúpido. Afinal de contas, vai o argumento, "tradicionalmente" aceita que houve
um Jesus histórico, mesmo se não houver acordo quanto ao fato de quem ele era,
justamente quando ele era, o que ele fez ou o que ele disse. Outra análise das similaridades
entre Josefo e os Evangelhos. “Alguns defensores do Jesus-mito teoria ou Cristo-mito
considerar que todo o cristianismo é uma conspiração. Autor americano Acharya S em A
Conspiração de Cristo: The Greatest Story Ever Sold (1999) argumenta que Jesus eo
cristianismo foram criados por membros de várias sociedades secretas, escolas de mistério
e religiões para unificar o Império Romano sob uma religião do Estado , e que essas
pessoas desenhei em numerosos mitos e rituais que existiam anteriormente e, em seguida,
construiu-los ao cristianismo que existe hoje”. Atwil argumenta que os conquistadores da
Judéia, Vespasiano, Tito e Domiciano, usaram judeus helenizados para manufaturar os
textos “Cristãos” para estabelecer uma alternativa pacífica ao judaísmo militante. Jesus foi
Tito? Não creio. [Tudo pode ser, desde que Cristo seja um mito]

# Michel Onfray, 2005, escreveu Tratado de Ateologia. Filósofo francês que defende
o ateísmo positivo, desmistifica a existência histórica de Jesus, entre outras coisas. Michel
Onfray (Argentan, Orne, 1 de Janeiro de 1959) é um filósofo francês, fundador da
Universidade Popular de Caen. Seu pensamento se caracteriza pela afirmação da razão, do
hedonismo e de um ateísmo militante. Obteve o doutorado em filosofia, lecionou aulas de
um colégio técnico em Caen de 1983 a 2002 antes de criar uma Universidade Popular, em
Caen, em Outubro de 2002 e, em seguida, uma Universidade Popular em Argentan em
2006.
Nascido em uma fazenda trabalhador pai e uma mãe governanta, ele passou parte de
sua infância em uma escola católica Giel que atua como um orfanato, e ele descreve no
prefácio de um de seus livros, "A potência de existir". Ele se tornou doutor em filosofia e
ensina o tema nas aulas da escola técnica privada Santa Úrsula de Caen, 1983-2002. Negar
o ensino de filosofia como é ensinado (segundo ele, o Professor de Educação de história
oficial da filosofia, e não é um filósofo), ele renunciou em 2002 para criar a Universidade
Popular de Caen e escreveu o manifesto em 2004 (A Comunidade filosóficas). Para o
filósofo Norman, integridade e conhecimento do mundo são fundamentais incontornáveis:
"Deve ser real e construir com ele (Onfray)." Ele trabalha na desconstrução dos mitos
inspirado pelo "instinto morte", ou seja, a recusa do mundo e da existência em quimeras e
histórias.
Michel Onfray usa o pensamento de Nietzsche, sua visão do Ocidente, a ética e a sua
crítica central do cristianismo. Considera que não há filosofia sem psicanálise ou
84
sociologia, ou da ciência. Um filósofo pensa em termos de conhecimentos como
ferramentas à sua disposição, caso contrário, ele pensa fora da realidade.
Seus escritos comemoram o hedonismo, sentidos, ateísmo, o filósofo, na linha dos
pensadores gregos celebram a autonomia de pensamento e de vida. Ateísmo sem postar
uma concessão, que estabelece a forma como as religiões são indefensáveis como um
instrumento de dominação e de ruptura com a realidade. Várias obras do autor estão
disponíveis

# Kenneth Humphreys, 2005, escreveu Jesus Não Existiu. O livro deste site. Reúne
as mais convincentes exposições sobre o suposto super-herói messiânico; O autor ambienta
sua exegese dentro do contexto sócio-histórico de uma religião maligna em evolução.
O livro: Kenneth Humphreys é o autor de "Jesus nunca existiu". Ele foi exposto no
site jesusneverexisted.com por cerca de 10 anos, e ele se junta a nós para discutir o seu
trabalho e pesquisa sobre a falta de referências históricas e registros históricos como prova
da existência de Jesus. Progredimos cronologicamente através da linha do tempo e do
mundo antigo. Nós falamos sobre o surgimento do judaísmo, o povo judeu, a criação do
cristianismo e como a religião foi criado e exportado e eventualmente adotada pelo
Império Romano como religião oficial do Estado. Como isso aconteceu? Quem eram os
propagandistas envolvidos neste processo? Vamos embora a história e progresso para a
frente e falar sobre a Igreja Católica Romana, as criações do Islam, e na luta com o
judaísmo. Os tópicos discutidos: Jesus não é um único personagem? Jesus de Gamala,
Jesus Ben Panthera, Jacob do Min, Fulfillment, O Seminário de Jesus, a história judaica,
havia um Rei Davi? Judéia, Galiléia, é tudo mitologia, que percebeu Jesus, quando ele
supostamente estava vivo? A crucificação, império romano, Josefo, o Messias, O Judeu -
Guerra Romano, Conselhos de Cartago, primeiro concílio de Nicéia, e muito mais.
Livro à venda. Não fornece biografia do Autor

# Jay Raskin, 2006, escreveu A Evolução de Cristo e dos Cristianismos. Acadêmico


e ativo cineasta, Raskin olha além da cortina de fumaça oficial de Eusébio e encontra um
Cristianismo fragmentário e um Cristo composto a partir de vários personagens históricos
e literários. Especula que a camada mais antiga da criação do mito foi uma peça escrita por
uma mulher chamada Maria. Talvez. [Quem sabe...] Livro à venda.

# Thomas L. Thompson, Professor de Antigo Testamento no Instituto de Exegese


Bíblica da Universidade de Copenhague, Dinamarca.
Em 1967, o norte-americano Thomas L. Thompson começou sua tese de doutorado na
Universidade de Tübingen, na Alemanha. O tema: as narrativas patriarcais.2006, escreveu
O Mito do Messias. Teólogo, deão e historiador da Escola de Compenhague que concluiu
que tanto Jesus como Davi são amálgamas de temas mitológicos do Oriente Médio
originados na Idade do Bronze. [Acho que Moisés e Salomão também].

PARTE 5 – MENTIRA TEM PERNA CURTA. (Apêndice)

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O que você acha de encontrar no G1 – Site da Globo – a reportagem abaixo?

“Papiro sobre Jesus 'casado' ajudará a debater sexualidade, afirma cientista Achado
mostra que matrimônio não era tabu para cristãos antigos, diz autora.
Documento foi apresentado em congresso nesta terça-feira (18).
Do G1, com agências internacionais”

http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/09/papiro-sobre-jesus-casado-ajudara-debater-
sexualidade-afirma-cientista.html

Para um ateu, dói!... Dá náuseas e eu cheguei até a ficar com dor de cabeça. Como
é que pode? – me perguntava – uma empresa séria!(?)...

“Karen King, professora da Faculdade de Teologia de Harvard, nos EUA, que


apresentou a peça de papiro com inscrições que podem sinalizar que Jesus Cristo era
casado, disse esperar que o achado ajude teólogos e cristãos a debater questões sobre
sexualidade e o papel das mulheres.
A declaração foi dada numa entrevista em Roma, na Itália, divulgada nesta quartafeira
(19). A especialista participa de um congresso sobre estudos coptas em uma universidade
dirigida pelo Vaticano, e anunciou a descoberta na terça-feira (18).
Pedaço de papiro traz a inscrição: 'Jesus disse a eles, minha esposa' (Foto: Karen L.
King/Harvard/Divulgação)
"Acho que o próprio fragmento está discutindo questões sobre discipulado e família.
Mas certamente é de grande interesse o fato de que essa seja a primeira declaração
inequívoca que temos de que Jesus teve uma mulher", disse King.”
[Ou seja, um bando de falsários, tentando empurrar suas mentiras grosseiras ao povo
abobalhado. Só pode ser!...]
“Inscrição em pedaço de papiro sugere que Jesus Cristo seria casado
O papiro com a inscrição possui cerca de quatro centímetros de altura por oito de
largura. O texto está escrito em copta, língua falada no Egito na época do Império
Romano, quando viveu Jesus. O fragmento de texto traz os dizeres: "Jesus disse a eles,
minha esposa". Em outra parte do papiro, consta ainda a frase: "ela poderá ser minha
discípula".
A professora ressaltou que a descoberta não é conclusiva sobre o estado civil de Jesus.
"Quero deixar bem claro que esse trecho não nos dá evidência de que Jesus fosse ou não
casado", afirmou ela em entrevista durante um intervalo do congresso.
Ainda segundo a autora, o documento prova que o casamento ou não de Jesus não era
tabu para cristãos da época. “Desde o início, cristãos discordaram sobre se era melhor não
casar, mas levou mais de um século após sua morte até que eles começassem a apelar para
o estado civil de Jesus como um apoio aos seus argumentos”, disse.
O fragmento chegou até King das mãos de seu dono, que mora nos Estados Unidos e
preferiu não se identificar. Por isso, pouco se sabe sobre sua descoberta. Os especialistas
sabem apenas que ele foi escrito em um livro – e não em um rolo, pois há inscrições dos
dois lados – e que provavelmente é original do Egito – por estar escrito em copta. *Com
informações da Reuters.”
86
Como é que pode uma merdinha falsa do tamanho de dois dedos, pode fazer tanto
reboliço na cabeça desses fanáticos ou sujeitinhos de má fé? Vai até ajudar a debater a
sexualidade do homem!... Imaginem isso!... São doidos ou doentes?!...
Quando essa gente vai parar de inventar histórias para provar o improvável? Acho
que, enquanto houver bobos que acreditem neles...
Vejam essa agora:
Jornal vaticano garante que papiro sobre Jesus casado é falso
http://ultimosegundo.ig.com.br/ciencia/2012-09-27/jornal-vaticano-garante-que-
papirosobre-jesus-casado-e-falso.html

AP
O jornal vaticano "L'Osservatore Romano" afirmou nesta quinta-feira (27) que papiro do
século 4 sugere que Jesus Cristo foi casado, é "falso". Fragmento de texto escrito no
idioma copta foi apresentado na semana passada numa conferência em Roma por Karen
King, professora da Escola de Divindade de Harvard, de Cambridge (Massachusetts).
Especialistas questionam legitimidade de papiro que fala sobre esposa de Jesus
Papiro do século 4 sugere que Jesus Cristo foi casado

O jornal vaticano acrescentou que de todas as maneiras se trata de um documento "falso" e


ressaltou que a historiadora americana preparou o anúncio "sem deixar nada ao acaso:
imprensa americana avisada e entrevista coletiva prévia de King para preparar a exclusiva
mundial, que, no entanto, foi posta em dúvida pelos especialistas".
Segundo o vespertino da Santa Sé, "razões consistentes" fazem pensar que o papiro seja
uma "trôpega falsificação, como tantas que chegam do Oriente Médio", e que as frases
nada têm a ver com Jesus.
87
....

Agora... Chego eu, e digo que Jesus cristo não existiu. O cara se
surpreende, me olha de lado e fica aborrecido comigo... pode?!...

Vê se me entende e durma em paz...

Abraços. Alfredo Bernacchi – 2006

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crítica sobre textos de religiosos e outros deixando muito claro que Jesus Cristo é apenas
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debates ocorridos em fóruns da Internet. Mostra os dois lados da questão. Os argumentos
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ilustrado com 40 fotos. 32 pgs. 2.291 Kb
12 - A verdadeira história de Jesus Cristo - Um complemento de livros anteriores sobre
Jesus que desvenda o segredo definitivo da sua inexistência. Sim! Houve um Cristo no
final do Século I. Era um deus imaginário, mais um mito e não era Jesus Cristo. 65 Pgs.
1.128 Kb
13 – Deus? Jesus? – Qual é o preço da sua fé? - Abrange de forma geral os prejuízos
que a crença cristã trás aos seus seguidores, não os financeiros mas outros até mais letais.
Com gráficos e fotos. 116 pgs. 1,132 Kb.

Aprecie também:

“Referências e elogios aos livros e vídeos”

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