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• Hematêmese
• Melena - 400 a 500ml de sangue; 8 a 10h após o
evento hemorrágico
• Hematoquezia/Enterorragia
• Sangue Oculto nas Fezes
• Falsas Hemorragias
INTRODUÇÃO HEMORRAGIA DIGESTIVA
• Lesão de Mallory-Weiss
• Ulceração longitudinal no esôfago distal
• Predomínio em homens (70%)
• Principal sintoma: hematêmese (37% a 87%)
• Ingestão de bebida alcoólica (40% a 75%)
ETIOLOGIA HEMORRAGIA
DIGESTIVA ALTA
• Fístula aortoentérica
• Lesão de Dieulafoy
• Tumores gastrointestinais
• Hemobilia
• Hemosuccus pancreáticus
• Gastrite hemorrágica
• Gastropatia hipertensiva
ETIOLOGIA HEMORRAGIA
DIGESTIVA ALTA
• Varizes esofagogástricas
• População heterogênea
• Causa mais comum de sangramento decorrente da
hipertensão portal
• 15% a 40% mortalidade de cada episódio
• 60% a 80% mortalidade em quatro anos
• Causa exata da ruptura das varizes é desconhecida
• Indicadores prognósticos/Risco de sangramento
• Varizes esofagogástricas
• Anamnese
• Uso de medicamentos
• Hemorragia anterior
• Sintomas ou condições que possam produzir lesões
capazes de sangrar
• Procedência
• Hábitos
• Etilismo
• Manifestações mais comuns.
• Apresentação:
• Aguda
• Crônica
DIAGNÓSTICO HEMORRAGIA
DIGESTIVA ALTA
• Exame Físico
• Estimar o volume perdido através da repercussão
hemodinâmica: pulso; PA; mucosas; sudorese
• Situações de alto risco
• Idade acima de 60 anos
• Doenças graves associadas
• Sangramento em hospitalizados
• Hematêmese de vulto
• Melena persistente
• Enterorragia de vulto
• Hipotensão postural
• Pressão arterial sistólica < 100mmHg e pulso > 100 bpm
• Ressangramento
DIAGNÓSTICO HEMORRAGIA
DIGESTIVA ALTA
• Exames complementares
• Exames laboratoriais
• Hemograma
• Plaquetas
• Uréia
• Creatinina
• Proteínas
• Aminotransferases
• Bilirrubinas
• Eletrólitos
• Gasometria
• Estudo da coagulação
• Confirmar o diagnóstico;
• Definir a etiologia;
• Orientar a terapêutica;
• Fornecer prognóstico/identificar estigmas
endoscópicos de ressangramento;
• Realização de procedimentos hemostáticos.
DIAGNÓSTICO HEMORRAGIA
DIGESTIVA ALTA
• Angiografia seletiva
• Conclusivo quando sangra acima de 0,5 ml /min
• Cintilografia
• Cápsula Endoscópica
TRATAMENTO HEMORRAGIA
DIGESTIVA ALTA
• Objetivos
• Estabilização hemodinâmica
• Interromper o sangramento
• Medidas gerais /Tratamento Clínico Inicial
• Acesso venoso calibroso – cateter 14G ou 16G;
• Monitorar a diurese
• Reposição volêmica- Cristalóides inicialmente;
Hemoderivados – cardiopatia isquêmica, choque
hipovolêmico;
• Medidas específicas
• Úlcera péptica gastroduodenal
• Terapêutica endoscópica
❖ Hemostasia: injetam-se substâncias ao redor e no ponto de
sangramento (álcool absoluto; solução de adrenalina a 1:10.000)
❖ Omeprazol
❖ Pantoprazol
• Medidas específicas
• Úlcera péptica gastroduodenal
• Tratamento Cirúrgico
❖ Indicações: sangramento incontrolável com repercussões
hemodinâmicas graves; hemorragia digestiva maciça,
necessitando de mais de 4U de concentrado de hemácias/24h;
ressangramento em curto período de tempo
• Tratamento Clínico
❖ Restabelecimento e estabilização das condições hemodinâmicas
❖ Elevar o pH intragástrico: antagonistas dos receptores H2;
bloqueadores da bomba de prótons; Somatostatina ou
Octreotídio; hemostasia endoscópica
TRATAMENTO HEMORRAGIA
DIGESTIVA ALTA
• Medidas específicas
• Tratamento Cirúrgico
❖ HDA persistente ou recorrente: vagotomia seletiva com piloroplastia
e sutura das lesões sangrantes
• Lesão de Mallory-Weiss
❖ 50% a 80% cessam o sangramento espontaneamente
❖ Terapia endoscópica
❖ Terapêutica medicamentosa
• Gastrite Hemorrágica
❖ Lesão e o sangramento difusos
❖ Pouca chance para um tratamento endoscópico
❖ Casos graves – cirurgia com ressecção de todo ou parte do estômago
TRATAMENTO HEMORRAGIA
DIGESTIVA ALTA
• Medidas específicas
• Varizes esofagogástricas
❖ Somatostatina ou Octreotídio e a Glipressina – eficácia comparável
à escleroterapia na hemostasia inicial
❖ Betabloqueadores - eficazes para a prevenção do ressangramento.
Não indicados no tratamento do episódio agudo
❖ Tamponamento com balão de Sengstaken-Blackmore – não
constitui a opção de primeira escolha
❖ Escleroterapia endoscópica – método de escolha (90% a 100% de
eficácia)
• Fatores clínicos
• Idade e patologias associadas
• Hematêmese
• Fatores clínicos
• Sinais vitais
❖ Os sinais vitais na admissão são indicadores mais importantes no
prognóstico da HDA
• Fatores endoscópicos
Sangramento em jato Ia
Sangramento “babando” Ib
Coágulo sentinela II
• Fatores Endoscópicos:
. Classificação de Forrest modificada: estadiamento, prognóstico e tratamento
∙ Sangramento em jato
∙ Úlceras volumosas
∙ Localização
❖ Parede bulbar posterior/inferior
❖ Pequena curvatura do corpo gástrico
3. Estigmas endoscópicos
CONSIDERAÇÕES FINAIS HEMORRAGIA
DIGESTIVA ALTA
• ALTERAÇÕES VASCULARES
• Angiodisplasias
• ALTERAÇÕES VASCULARES
• Angiodisplasia
• ALTERAÇÕES VASCULARES
• Flebectasias
• Acomete a população mais idosa
• Dilatações de vênulas da submucosa do cólon
• Qualquer segmento do cólon
• Hemangiomas
• Únicos ou múltiplos, mais freqüentes no reto e/ou
sigmóide
• NEOPLASIAS
• Sangramento oculto, sangue vivo ou coagulado
• AFECÇÕES ANORRETAIS
• Hemorróidas - 2% a 9% dos casos de HDB.
Intermitente ou maciça.
ETIOLOGIA HEMORRAGIA
DIGESTIVA BAIXA
Doença hemorroidária
ETIOLOGIA HEMORRAGIA
DIGESTIVA BAIXA
• Citomegalovírus
• Herpes simples
• Histoplasma capsulatum
• Mycobacterium sp.
• COLITE ISQUÊMICA
• Pacientes idosos
• Antecedentes de outras
afecções de risco
ETIOLOGIA HEMORRAGIA
DIGESTIVA BAIXA
• COAGULOPATIAS
• 50% dos portadores de leucemia aguda com contagem
de plaquetas abaixo de 20.000/mm³
• MEDICAMENTOSAS
• Antiinflamatórios não-hormonais e corticóides
• CAUSAS ACTÍNICAS
• O trato digestivo é o segundo tecido mais sensível à
irradiação do corpo, após a medula óssea.
• DIVERTÍCULO DE MECKEL
• Causa de HDB em crianças e adolescentes
• Anomalia congênita - 1% a 3% da população (20% a 80% da
junção ileocecal)
• FÍSTULA AORTODUODENAL
• Rotura de aneurisma aortoabdominal para o duodeno
• TRAUMA
• Rara
• Acidentes, ferimentos e iatrogenias
DIAGNÓSTICO HEMORRAGIA
DIGESTIVA BAIXA
• HISTÓRIA CLÍNICA
• Características do sangramento
• Doenças clínicas anteriores
• Uso de medicamentos antiinflamatórios ou
anticoagulantes
• EXAME FÍSICO
• Pressão arterial
• Pulso
• Toque retal
• Observação de lesões que denunciem coagulopatias
DIAGNÓSTICO HEMORRAGIA
DIGESTIVA BAIXA
• EXAMES COMPLEMENTARES
• Colonoscopia
• Estabilização hemodinâmica - boa tolerância ao preparo
e à sedação para o exame.
DIAGNÓSTICO HEMORRAGIA
DIGESTIVA BAIXA
• EXAMES COMPLEMENTARES
• Cintilografia: método útil em pacientes com sangramento
intermitente.
• TRATAMENTO CLÍNICO
• Medidas de ordem geral
• Tratamento específico
• TRATAMENTO CIRÚRGICO