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RESISTÊNCIA DE
MATERIAIS I
Problemas
1. Complementos de Estática
2. Cabos
3. Cálculo Tensorial
4. Tensões e Deformações em Meios Contínuos
5. Relações Tensão-Deformação: Lei de Hooke
6. Cascas Finas Axissimétricas
7. Esforço Axial em Peças Lineares
8. Flexão em Peças Lineares
Figura 1-1
Figura 1-2
Figura 1-4
Figura 1-3
2
Figura 1-5
Figura 1-6
Figura 1-7
Figura 1-8
3
2. Considere as estruturas esquematizadas.
a. Determine todas as reacções de apoio.
b. Trace os diagramas de esforços da estrutura, indicando todos os valores
necessários à sua perfeita definição.
15 kN/m 40 kN
A B C D E
Figura 1-9
20,0 kN/m D E F M0
10 kN/m
G
30,0 kN B C
4a
4,0
A B C
A D
[m]
4,0 a a a a
2,0 kN/m
E 5,0 kNm
C D
3,0 kN
3,0
B
F
A [m]
Figura 1-12
4
2,0 kN/m
E
2,0
C D
2,0
A B
Figura 1-13
q
R
B
R
C P
B
A C D
P
Figura 1-15
A
Figura 1-14
A B
2 kN/m
3,0
C D 4 kN
[m]
3,0
Figura 1-16
5
3 kN/m
3 kN/m
D
C
3 kN/m
3 kN/m 5 kN
B E
Planta
2,0
C D
4,0
[m]
2,0
E 5 kN
A≡B
A
Figura 1-17
P P P
n n ... n
A B
L L L
...
n +1 n +1 n +1
L
Figura 1-18
6
2. Cabos
4. O cabo ABCD está sujeito a duas cargas concentradas, como se representa na
figura. Determine:
a. as reacções nos apoios;
b. a distância h;
c. a força de tracção máxima no cabo.
A D
2m h
B
10 kN C
8 kN
5m 4m 9m
Figura 2-1
A B
f=4m
20 m
Figura 2-2
6. Considere de novo o cabo do Problema 5, mas admita agora que o cabo tem a
forma de uma catenária.
a. Determine a força de tracção máxima no cabo;
b. Determine o comprimento do cabo
c. Admitindo que a flecha f pode variar, determine o valor de f para o qual a
tracção máxima no cabo é a menor possível.
7
3. Cálculo Tensorial
b. δijxixj
9. Considere os referenciais (x1, x2, x3) e (x’1, x’2, x’3) indicados na figura.
x2
x'2
x'1
30º
x1
x3=x'3
Figura 3-1
10. Considere os referenciais (x1, x2, x3) e (x’1, x’2, x’3) indicados no Problema 9.
a. Dado o tensor T cujas componentes no referencial (x1, x2, x3) são
1 0 4
0 3 0 , determine através da circunferência de Mohr as respectivas
4 0 2
componentes no referencial (x’1, x’2, x’3).
b. Determine através da circunferência de Mohr os valores principais e as
direcções principais do tensor T.
8
4. Tensões e Deformações em Meios Contínuos
11. Na figura, representam-se as tensões actuantes num cubo elementar.
x3
40
D G
E
Nota: tensões em MPa
F
80
25
O
C x2
90
A
B
x1
Figura 4-1
Figura 4-2
9
13. O cubo representado na figura foi submetido a um estado de deformação
homogéneo que provocou as seguintes variações de comprimento das arestas:
ΔAB = −0.06 mm ΔAD = 0.1 mm ΔAE = 0.04 mm
Sabe-se ainda que o ângulo ADH sofreu um aumento de 0.05º e que a direcção 2 é
uma direcção principal de deformação.
Figura 4-3
Figura 4-4
a. Determine as componentes do tensor das deformações no referencial (1,2,3).
b. Admitindo que as leituras de todos os extensómetros são exactas, determine
a extensão indicada pelo extensómetro d.
10
5. Relações Tensão-Deformação: Lei de Hooke
15. Desenhou-se um círculo com 10 cm de diâmetro numa placa de alumínio com
espessura de 6 mm. Submeteu-se depois a placa a um estado plano de tensão
caracterizado pelas componentes normais σx = 80 MPa e σz = 140 MPa. Sabendo
que E = 70 GPa e ν = 0,3, determine:
a. a variação de comprimento do diâmetro AB;
b. a variação de comprimento do diâmetro CD;
c. a variação de espessura da placa;
d. a variação de volume da placa.
cm
cm
Figura 5-1
Figura 5-2
11
17. O aparelho de apoio OABC encontra-se sujeito a um estado plano de tensão que
produz o estado de deformação homogéneo representado na figura, passando o
aparelho a ter a forma do paralelogramo O’A’B’C’.
a. Determine as componentes do tensor das deformações no plano x1-x2.
b. Determine a extensão que ocorre na direcção perpendicular ao plano da
figura.
c. Determine o maior valor absoluto da tensão normal actuante no aparelho de
apoio e indique a direcção em que essa tensão é exercida.
x2
4
B C 1
B’ C G=2 MPa
100 ν=0.3
x1
O=O’ A=A’
(mm)
400
Figura 5-3
18. A placa representada na figura é de aço e está sujeita a um estado plano de tensão,
admitindo-se que as tensões e as deformações são as mesmas em todos os pontos
da placa. Colocou-se uma roseta de extensómetros em forma de triângulo
equilátero na superfície da placa, tendo-se registado os seguintes valores:
εa=2x10−4 εb=3x10−4 εc=4x10−4
a. Determine as componentes do tensor das deformações no plano x1-x2.
b. Determine os valores e as direcções principais de tensão.
c. Determine a variação de volume da placa.
d. Determine a distorção máxima na placa e indique as direcções das fibras
entre as quais essa distorção ocorre.
30
E=210 GPa
ν=0.3 c b
800
x3 x2 a
x1
(mm
800
Figura 5-4
12
19. Na figura representa-se a secção transversal de uma barragem, a qual se encontra
sujeita a um estado de deformação plano e homogéneo, definido pelas seguintes
componentes:
ε11 = −5 x 10−4 ε22 = −8 x 10−4 γ12 = +10−4
a. Mostre que o campo de deslocamentos correspondente às deformações
dadas é contínuo e escreva a expressão geral (sem determinar coeficientes)
dos deslocamentos u1(x1,x2) e u2(x1,x2).
b. Com base na alínea a) e atendendo ainda às condições de fronteira,
determine os deslocamentos u1(x1,x2) e u2(x1,x2).
c. Determine a tensão tangencial máxima actuante na barragem e indique a
direcção em que essa tensão é exercida.
x2
3 3
B C
E=25 GPa
ν=0.2
60º
A x1
O
Figura 5-5
13
6. Cascas Finas Axissimétricas
20. Um reservatório consiste numa casca cilíndrica de eixo vertical tapada na base por
uma casca semiesférica, como indicado. O peso do sistema é suportado por um
apoio contínuo distribuído ao longo do perímetro superior do cilindro. O
reservatório encontra-se cheio com um líquido de peso específico γ . Determine:
a. As tensões circunferenciais e
R longitudinais máximas na região
cilíndrica.
b. As tensões máximas na região semi-
esférica.
H t
Figura 6-1
21. Dois cilindros de parede fina encontram-se dispostos em paralelo como mostrado
na figura. Os cilindros interior e exterior são de cobre e aço, respectivamente.
Determine as tensões circunferenciais em cada material devidas a um aumento de
temperatura de 35ºC. Despreze os efeitos introduzidos pela expansão longitudinal
dos cilindros.
Eaço = 205 GPa
α aço = 12 ⋅10−6 º C
0,52
0,51
0,50 Ecobre = 90 GPa
α cobre = 17 ⋅10−6 º C
[m]
Aço
Cobre
Figura 6-2
L L
a b
Figura 7-1
24. Determine a forma que o pilar representado na figura deve ter tal que a tensão seja
igual em todas as secções transversais. Considere que o pilar está sujeito à força P
e que o seu peso próprio por unidade de volume é γ.
P
Figura 7-2
15
Resistência de Materiais I
25. Considere a barra encastrada no topo e sujeita à acção do seu peso próprio.
2 l2
C
Figura 7-3
a. Determine o deslocamento vertical na secção B.
b. Determine o deslocamento vertical máximo na barra.
26. Calcule as tensões normais na secção de betão armado da figura quando esta se
encontra submetida a um esforço axial de 250 kN. Admita que os materiais têm
comportamento elástico linear, que a aderência entre o aço e o betão é perfeita e
que as secções se mantêm planas após deformação.
8φ12
0,3
Eaço=210 GPa
Ebetão=14 GPa
0,3 [m]
Figura 7-4
16
Resistência de Materiais I
betão
10,0
0,2 [m]
Eaço=210 GPa
0,3 Ebetão=30 GPa
0,5
Figura 7-5
28. A barra representada na figura, de secção transversal uniforme, possui uma placa
na sua extremidade inferior. Um peso P é libertado do topo da barra e cai
livremente ao longo da barra até atingir a placa. Determine o alongamento
máximo e a tensão axial máxima na barra devidos ao impacto do peso na placa.
Figura 7-6
17
Resistência de Materiais I
h
A C B
L L
2 2
Figura 7-7
30. Um tirante comprido apoiado na sua extremidade superior é introduzido num poço
de petróleo e suporta uma carga P na extremidade oposta. O material do tirante
tem uma relação constitutiva bilinear, como mostrado na figura, onde E1 e E2 são
os declives das duas partes do diagrama.
A
σ
100 MPa
E2=12 GPa
L
E1=75 GPa
B 0 ε
Figura 7-8
Determine o alongamento da barra devido ao seu peso próprio e à força P, sendo o peso
específico γ = 28 kN / m3 , a área da secção transversal A = 960 mm 2 , o comprimento
L = 360 m e a carga P = 92 kN .
18
Resistência de Materiais I
31. Considere o sistema indicado na figura, constituído por cinco barras biarticuladas.
C
P A B P
L EΩ = const.
Figura 7-9
ΔT = −30ºC
3m 3m
Figura 7-10
Determine:
a. as reacções de apoio em A e C;
b. o diagrama de esforço axial nas barras;
c. o deslocamento do ponto C;
19
Resistência de Materiais I
( EΩ )
AC
L
( EΩ )
BC
A
( EΩ )
AB
B
L L
Figura 7-11
34. Considere a treliça representada na figura. Todas as barras têm rigidez axial EΩ e
coeficiente de dilatação térmica linear α. Para além das cargas concentradas P
aplicadas nos pontos B e C, ocorre também um aumento uniforme de temperatura
na barra EF de valor ΔT=P/α EΩ . Nestas condições, calcule:
E ΔT F
E Ω = const.
A B C D
P P
L L L
Figura 7-12
20
Resistência de Materiais I
20 kN
C
Ω 2Ω Ω L L=3m
Ω = 4 cm2
B A B
Ω Ω
L L
Figura 7-13
B C
E, Ω E, Ω 3m
A D F E
4m 2m 2m
Figura 7-14
21
Resistência de Materiais I
0,01
ε
Figura 7-15
Trace os diagramas de variação de tensão e das deformações com a variação de
temperatura em ambas as barras. Despreze os efeitos tridimensionais admitindo ν = 0 .
3,0 σ [ MPa]
235
E
C EΩ D
1 ε
3,0
-235
E
Figura 7-16
2,0 0,3
22
Resistência de Materiais I
D F σ
E σc
l
3
4
l ε
A B C −σc
barra rígida
P l=4m
σc = 235 MPa
l l E = 210 GPa
Ω = 300 mm2
Figura 7-17
23
Resistência de Materiais I
p
E
D
( EΩ )1 C ( EΩ )1
( EΩ )2 ( EΩ )2 2,5
A B
[m]
2,5 2,5 2,5 2,5
Material A Material B
σ σ
348MPa
Ea = 200GPa
3MPa
ε ε
Eb = 30GPa
−348MPa −30 MPa
Secção da barra AB
p = 10 kN / m
( EΩ )1 = 106 kN Ω a = 10cm 2 Material A
( EΩ )2 = 105 kN Ωb = 100cm 2
Material B
Figura 7-18
24
Resistência de Materiais I
Figura 8-1
Determine:
a. a tensão normal máxima na viga;
b. o raio de curvatura no troço central;
c. a flecha na secção C;
d. o ângulo entre as secções sob os apoios da viga deformada.
p=60 kN/m
A
B C D E F
[m]
a b a
Figura 8-2
25
Resistência de Materiais I
t
M0 A B M0
Figura 8-3
44. A viga esquematizada suporta uma força concentrada P e tem a secção indicada
na figura. Se a tensão admissível for 120 MPa, determine o valor máximo de P.
10
P
30
A B C
10
10
45. Considere uma viga de aço com secção em U, carregada como se indica na figura.
Determine as tensões máximas de tracção e compressão devidas à flexão.
40 225 40
20 kN/m 10 kN⋅m
200
40
3 1 1 [m]
[mm]
Figura 8-5
26
Resistência de Materiais I
46. Uma viga de secção transversal circular tem a geometria indicada na figura e está
sujeita a uma força vertical a meio vão. Determine a localização do ponto onde
ocorre a tensão máxima de flexão e o valor dessa tensão.
2d x
d
L L
2 2
Figura 8-6
47. Considere uma viga em consola AB com secção rectangular de largura bx e altura
hx variáveis. A viga está sujeita a uma carga uniformemente distribuída q. Se a
largura variar linearmente em x de acordo com a expressão bx = bB(x/L), determine
B
A hB
hx hx hB
x
bx
L bB
Figura 8-7
27
Resistência de Materiais I
2,0 m
y
[mm]
57,368
200
Figura 8-8
Determine:
a. a posição da linha neutra;
b. o diagrama de tensões normais na secção de encastramento.
A
p=14 kN/m
N N
A
[m]
5,0 10,0
0,8
0,25
Secção
Transversal
A-A 1,25
N
[m]
0,25
Figura 8-9
28
Resistência de Materiais I
B-B
1,5
1,5
1,5
A-A C-C
y
260
HEB 260 24
A=118,40 cm2
x x
Ix=14919 cm4 260
Iy=5135 cm4
10
17,5
y [mm]
Figura 8-10
a. Desenhe o núcleo central da secção, indicando a posição de todos os vértices.
b. Localize o centro de pressões da secção C-C.
c. Represente o diagrama de tensões normais na secção C-C, indicando os
valores significativos e a posição da linha neutra.
29
Resistência de Materiais I
51. Uma viga de aço com secção em T é reforçada por duas vigas de madeira.
200
20
[mm]
75 20 75
Figura 8-11
Sabendo que a secção está sujeita a um momento flector de +50 kNm, determine:
a. a tensão máxima na madeira;
b. a tensão máxima no aço.
52. Uma laje de betão armado (Ebetão = 30 GPa, Eaço = 210 GPa) tem 12,5 cm de
espessura. Os varões de aço têm 16 mm de diâmetro, 125 mm de afastamento e
estão colocados 25 mm acima da face inferior da laje. Sabendo que o betão não
resiste à tracção e que na laje actua um momento flector por unidade de
comprimento de +12 kNm/m, determine:
a. a tensão máxima no betão;
b. a tensão no aço.
53. A placa indicada está assente num solo não resistente à tracção e de
comportamento elástico à compressão, com uma tensão admissível de 400 kPa.
2m
1m 300 kN M
Figura 8-12
30
Resistência de Materiais I
B C
EI = const.
H
50 kN
I 2I I
A B x
w1
w2
y
Figura 8-15
31
Resistência de Materiais I
Barra AB Barra BD
L
EI EI
EΩ=∞
L/2 L/2
Figura 8-16
D
K P
Barra AC
EI A B C
h=L/10
L/2 L/2
Figura 8-17
32
Resistência de Materiais I
59. Quando descarregada, a face inferior da viga metálica (EI = 8400 kN⋅m2)
representada na figura, está a uma distância d=0.3 cm do apoio central B.
p=6 kN/m
A C
B
0,3 cm
3m 3m [m]
Figura 8-18
Determine:
a. a reacção vertical no apoio B;
b. a rotação no apoio A.
10 kN
Secção S
B x1
1,0 50
S x2
[cm]
30
45º
A C
[m]
4,0
Figura 8-19
33
Resistência de Materiais I
A B C
Figura 8-20
62. O arco semicircular representado na figura tem secção rectangular de 0,6 x 1,0 m.
B 90 kN
E =10 GPa
A C
[m]
0,6 3,6 3,6 0,6
Figura 8-21
Determine:
a. as tensões normais na secção B;
b. a flecha no ponto B (despreze a deformabilidade por esforço axial).
63. O anel representado na figura tem um diâmetro médio de 500 mm e uma secção
transversal circular com um diâmetro de 80 mm. Para uma tensão admissível de
40 MPa à tracção e à compressão, calcule a carga máxima admissível P.
P P
Figura 8-22
34