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Sobre ataques de toque.

Ataques de toque são realizados contra uma jogada de reflexos ao invés de


contra a classe de armadura, não acho que seja novidade para ninguém. E se for,
tudo bem, não tem problema nenhum. Agora, durante uma conversa, prestei
atenção para uma situação que não havia me atentado antes: Apesar de ser uma
jogada de reflexos, não é considerado um teste de resistência. Um monge nível
vinte por exemplo, não é automaticamente bem-sucedido contra ataques assim,
ele precisa jogar o dado. Tudo bem ataque aqui, imagino.
Testes de resistência são praticamente testes simulando uma forma de resistir
ou evitar algum efeito nocivo, praticamente de forma intuitiva, uma reação. É
bem natural que frente a um ataque de dragão o mais provável é que o alvo tente
pular para outra direção, evitar o ataque, até aqui tudo bem. Agora, alguns
testes de reflexo não são testes de resistência. O que isso quer dizer? Significaria
que o alvo ativamente entende que aquele ataque em especial exige que você
não seja sequer tocado ao invés de manter a postura que têm usado diversas
rodadas a fio?
Imagine a situação: Um guerreiro armadurado e com um escudo grande, cuja
defesa praticamente se foca em impor uma muralha de aço entre ele e o
oponente, luta contra um monge. Durante a luta, por diversas vezes o monge
socará e chutará e o guerreiro defenderá da forma que aprendeu, levantando o
escudo e confiando na armadura. O pulo do gato vem a seguir: Então o monge
utiliza uma habilidade que exige um ataque de toque, ou um mago realiza uma
magia que exija um ataque de toque, ou qualquer situação semelhante. Por que
o guerreiro deixaria de confiar no escudo e armadura para tentar algo que não é
o seu forte? Por que tentar um teste de reflexos + 3 se minha C.A. 25 tem dado
conta do recado? Entendem onde eu quero chegar?
Meu ponto é: testes de reflexos poderiam ser realizados contra ataques de toque
somente se o alvo entendesse que é melhor se esquivar do que tentar aparar o
ataque. Como funcionaria? Um teste de intuição para perceber que o objetivo do
alvo é somente tocar-lhe. Intuição contra iniciativa, ou enganação. Caso o alvo
não passasse, o atacante rolaria o ataque desconsiderando a CA provida por
proteções físicas (armaduras, escudos, couro, etc...) que efetivamente não
impediriam o contato. Sexto sentido, autoconfiança e destreza ainda contariam.
O objetivo é saber a opinião de vocês, pois depois que pensei nisso,
pessoalmente, me incomodei com a interpretação da narrativa. Não que essa
seja a única coisa que me incomoda, é só a primeira de muitas. Vou me propor a
comentar de vez em quando algumas coisas pequenas, sempre buscando
oferecer soluções em regras, alternativas. Se não conseguir, conto com a boa
vontade de vocês para contribuir também.

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