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Introdução
O amplificador de potência classe A, apresenta a melhor linearidade, mas tem o pior rendimento. Isso se
deve ao fato de que o transistor de saída esta sempre em condução, pois exige uma corrente de
polarização constante.
A operação classe B
Quando a transistor estiver operando em corte a corrente será nula, portanto dissipará menos potência e
sua eficiência será maior que a operação classe A. Entretanto, a remoção de um semiciclo na saída
representa uma severa distorção que precisa ser compensada.
O arranjo “push-pull”
No arranjo push-pull, cada dispositivo amplifica metade do ciclo de entrada, entregando um ciclo total a
carga. Veja ilustração:
Na prática o ponto quiescente dos transistores não estará no ponto de corte. Isso devido a queda de
tensão de 0,7V o que causa uma distorção na passagem de um transistor para outro. Essa distorção é
chamada de “crossover”.
O amplificador classe B
O espelho de corrente
O conceito de espelho de corrente consiste em resistor limitador de
corrente e um diodo paralelo com o diodo emissor do transistor. Como
a corrente de base é muito pequena a corrente do resistor e o diodo
polarizador são praticamente iguais. Se as curvas do diodo forem iguais
às curvas de VBE a corrente do diodo será igual a corrente do coletor.
A deriva térmico
A ausência de resistores de
polarização de emissor e de
coletor no transistor representa
um perigo que chamamos de
deriva térmico, isso porque é
praticamente um curto circuito,
o que faz com que a corrente de
saturação seja teoricamente
infinita.
Se as características de base
emissor do transistor não forem
idênticas as do diodo polarizador
o transistor será, sem sombra de
dúvidas, destruído.
Uma técnica comum para limitar a corrente DC do emissor é conectar dois resistores iguais de potência,
de baixo valor em série com o emissor do transistores. Os resistores deverão ser dimensionados de acordo
com a capacidade de corrente da fonte.
Para nosso projeto vamos fixar a corrente de polarização em 10 mA. Nossa fonte experimental será de 15
V.
Devido a simetria exigida pelo circuito, teremos 680 Ω em cada um dos resistores.
Encontrando ICq
ICq = 0
Encontrando VCEq
VCEq = VCC ÷ 2
VCEq = 15 V ÷ 2
VCEq = 7,5 V
Encontrando Icsat DC
Como não há resistores de emissor e coletor, a resistência entre a fonte DC e a referência (terra) tende a
“zero” então, teremos, teoricamente uma corrente infinita, pois:
Encontrando Icsat AC
A compliance PP ou tensão de pico a pico da saída será de aproximadamente o valor da fonte. Isso porque
cada transistor conduzirá metade do sinal sendo um semiciclo positivo e outro idêntico porém negativo.
VPP = VCC
VPP = 15 V
Agora que temos o valor de pico a pico máximo, podemos calcular a potência máxima.
Uma vez que temos a potência de entrada e a potência de saída podemos calcular o rendimento.
η = ( PS ÷ PE )
η = ( 3,52 W ÷ 4,47W ). 100
η = 78,74 %
Devemos ficar atentos a potencia dissipada nos transistores que deverão ser instalados em dissipadores de
calor.
Nota : A potência especificada para o transistor deve ser maior que VPP² ÷ 40.RL
No amplificador classe B o ganho é teoricamente 1, e o ganho de tensão com carga pode ser calculado por
:
A = RL ÷ RL + r’e
Onde :
A = RL ÷ RL + r’e
A = 8Ω ÷ 8Ω + 2,57Ω
A = 0,756
O sinal de saída
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Referências Bibliográficas
Malvino, A.P. Eletrônica - volume I. São Paulo: McGraw Hill , 1987.
Boylestad, R. e Nashelsky, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. Rio de Janeiro:
Prentice-Hall, 1994.
Marcus, O. Circuitos com diodos e Transistores. São Paulo: Érica, 2000
Lalond, D.E. e Ross, J.A. Princípios de dispositivos e circuitos eletrônicos. São Paulo: Makron Books,
1999.