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CHAPA 3 - ZERO
PARA O DCE DA UFSC
REFORMULAÇÃO DO DCE
O DCE atualmente é uma entidade ineficiente, tomada por pautas
político-partidárias e que parece ter esquecido de quem realmente importa:
o estudante. Cada membro da Zero tem sua própria opinião política, mas
todos concordam que ela não deve ser imposta ao DCE como órgão. Nosso
Diretório Central dos Estudantes tem sido usado como palanque e queremos
mudar isso. Cada indivíduo tem o direito de manifestar suas visões, seja quais
forem. Mas, em uma Universidade com uma pluralidade de ideias tão grande
quanto a UFSC, como pode o órgão representativo máximo querer
representar uma visão homogênea? Nosso compromisso é com o estudante
e suas necessidades, e não com a política externa.
SEGURANÇA
A ZERO é a única chapa que entende a gravidade do problema de
segurança na UFSC e quer buscar soluções reais. Fomos a primeira e única
chapa a realizar, ainda no ano passado, uma reunião com o Comando Geral
da PMSC, onde nos foi assegurado: “A PM tem efetivo para estar presente na
UFSC, o que falta é um convênio formal entre as instituições e o apoio dos
estudantes para que isso aconteça”.
Greve estudantil não existe. Não somos uma categoria que presta
serviços como os professores. Os serviços é que são prestados para
nós. Podemos todos ter condições de vida diferentes, mas quando se
trata de educação, somos todos privilegiados por termos acesso a uma
educação superior de qualidade. Essa educação não é de graça: muitos
trabalhadores estão pagando para nos manter aqui, mesmo aqueles
que não tem ou não tiveram o privilégio de estar na universidade. O
estudante tem o direito de protestar por aquilo que acredita. Nossos
opositores não mentem quando dizem que “muito foi conquistado
pela luta estudantil”, mas nem toda luta envolve prejudicar o próximo,
como o estudante que quer ter aula, ou jogar o dinheiro do pagador de
impostos no ralo. Sendo assim, qualquer paralisação de aulas feita por
motivos políticos contará com resistência ferrenha por parte da Zero,
gestão ou não, e é nosso compromisso que mesmo que apenas 1
estudante não queira ter suas aulas paralisadas, haverá alguém lutando
pelo seu direito.
Em 2016 era a PEC, hoje são as eleições. Qual será a próxima desculpa?
Queremos buscar soluções reais para barrar ocupações e paralisações
ilegais antes mesmo que elas se formem.
GREVES DE SERVIDORES
Professores e TAEs têm seu direito a greve assegurado por lei, mas
defendemos que isso não deve atrapalhar a categoria discente.
Não é nenhum segredo que nem todos que deveriam estar recebendo
os auxílios da PRAE conseguem as bolsas, e que nem todos que
conseguem as bolsas realmente necessitam. As fraudes
lamentavelmente são comuns, e por isso queremos uma revisão nos
critérios e na forma de avaliação, para garantir que o auxílio esteja
sendo destinado aos estudantes que realmente precisam.
Algo simples, mas que nem sempre é feito: ajudar na divulgação dos
editais para que os estudantes tomem conhecimento.
INICIATIVAS ESTUDANTIS
A Zero considera que as iniciativas estudantis são uma forma de
aproximação com sua futura área de formação, mas também de socialização,
lazer e permanência. Ofereceremos auxílio nas instâncias administrativas e
órgãos colegiados da Universidade. É importante ressaltar que, diferente de
outras chapas, a Zero não é formada por grupos que em 2013 barraram a
criação de uma Empresa Júnior no CFH. Muito pelo contrário: somos os
únicos que reconhecem a importância dessas iniciativas e inclusive queremos
a inclusão de iniciativas estudantis no processo de curricularização da
extensão (explicado na parte de Órgãos Deliberativos). A seguir são citadas
as iniciativas maiores, mas o mesmo princípio se aplica a outras, como
Escritórios Modelo e Grupos de Estudo.
CENTROS ACADÊMICOS
EMPRESAS JUNIORES
EQUIPES DE COMPETIÇÃO
ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA
A UFSC como um todo sofre com problemas em sua estrutura
universitária, e é papel do DCE fiscalizar e cobrar a reitoria para melhorias.
Não podemos botar a mão na massa e melhorar a estrutura da UFSC nós
mesmos (gostaríamos), mas podemos apontar as demandas e encontrar
formas de agilizar o processo.
Algo pequeno e que pode parecer tolo, mas é uma ideia que muitos
estudantes gostariam. Quem nunca ficou esperando alguém sair de
um puff pra poder tirar um cochilo depois do almoço no RU? Mais
puffs, mais vagas, mais cochilos, alunos descansados e mais
preparados para voltar pra aula energizados.
CAMPI
Todo ano é a mesma história: chapas para o DCE visitam os campi do
interior, prometem resolver todos os seus problemas, apenas para sumir por
um ano e repetir tudo na eleição seguinte. A Zero não vê estudantes dos
campi do interior como meros votos, por isso dará voz para eles, pois
ninguém melhor que quem estuda no seu próprio campus para saber seus
problemas e soluções. Desde sempre o poder decisório do DCE esteve
concentrado no Campus Trindade e as outras sedes (incluindo o CCA) foram
deixadas de lado. A Zero pretende mudar isso.
ÓRGÃOS DELIBERATIVOS
No último ano, mesmo não tendo vencido as eleições, a Zero esteve
presente em quatro órgãos deliberativos centrais (Conselho Universitário,
Câmara de Graduação, Câmara de Pesquisa e Câmara de Extensão), tendo
trabalhado incansavelmente em prol do estudante para o representar da
melhor forma. Na Câmara de Graduação, onde são tomadas decisões que
afetam diretamente na vida do universitário, apenas nossa representação
esteve presente em todas as reuniões, o que gerou uma denúncia que
fizemos em relação às ausências sem justificativa dos indicados pelas outras
Chapas. Dois representantes discentes perderam o mandato, sendo
substituídos por outros, e hoje estão inscritos na Chapa de continuidade da
última gestão. Os acontecimentos deixam claro: a Zero é a única chapa que
se importa com a posição de representação estudantil nos órgãos
deliberativos centrais da UFSC.