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PLANO DE GESTÃO DA

CHAPA 3 - ZERO
PARA O DCE DA UFSC
REFORMULAÇÃO DO DCE
O DCE atualmente é uma entidade ineficiente, tomada por pautas
político-partidárias e que parece ter esquecido de quem realmente importa:
o estudante. Cada membro da Zero tem sua própria opinião política, mas
todos concordam que ela não deve ser imposta ao DCE como órgão. Nosso
Diretório Central dos Estudantes tem sido usado como palanque e queremos
mudar isso. Cada indivíduo tem o direito de manifestar suas visões, seja quais
forem. Mas, em uma Universidade com uma pluralidade de ideias tão grande
quanto a UFSC, como pode o órgão representativo máximo querer
representar uma visão homogênea? Nosso compromisso é com o estudante
e suas necessidades, e não com a política externa.

 Fazer uma faxina (hehe) e ceder a sede para alguma iniciativa


estudantil interessada.
 Mudança de sede do DCE para a BU.

O Centro de Convivência infelizmente é um prédio com problemas


estruturais. Queremos transferir a sede do DCE para uma sala vaga na
BU, onde acreditamos que estaríamos mais próximos do estudante, e
ceder o espaço onde hoje fica o DCE para alguma iniciativa estudantil
que manifestar interesse.

 Incentivar e auxiliar as iniciativas estudantis de todos os campi na


fabricação de carteirinhas – via convênio nacional.

A gestão Ainda Há Tempo afirmava que as gestões anteriores eram


apenas “fábricas de carteirinha”, mas nem sequer esteve perto de
emitir o documento que garante benefícios amparados na Lei Nº
12.933. Diante da incompetência e do descaso do DCE para com o
estudante, diversas atléticas tomaram para si a missão de emitir as
Carteirinhas de Identificação Estudantil. Mesmo sendo papel do DCE,
não vamos tirar das atléticas essa oportunidade. Por isso, vamos dar
todo o apoio para atléticas que adotem a prática, oferecendo o auxílio
necessário. Também produziremos CIEs, para garantir que os
estudantes terão acesso, mas nossa posição é de não tirar das atléticas
essa iniciativa.

 Buscar eventos que auxiliem na formação do estudante.

Imaginem se todo o tempo e a energia que o DCE gastou para fazer


palanque político tivesse sido usado na busca de parcerias para
eventos como feiras de estágio, workshops, cursos e tantos outros que
melhoram a formação extracurricular do estudante. Eventos do tipo já
ocorrem na UFSC, mas queremos trazer ainda mais, fazendo do
estudante da UFSC um profissional ainda mais preparado para o
mercado de trabalho, independentemente de sua área de atuação.
AUSTERIDADE ECONÔMICA
Consideramos que os gastos da universidade devem ser transparentes
e alocados de forma que beneficie o estudante, tendo em vista que o repasse
de recursos é cada vez mais escasso. Queremos garantir que a verba
disponível seja aproveitada da melhor forma possível, além de buscar
soluções alternativas para que mais recursos venham para a UFSC.

 Fiscalização assídua dos gastos da Universidade - aproveitando a vaga


no Conselho de Curadores, em caso de eleição – para verificar a
situação financeira da universidade.

O Conselho de Curadores é o órgão deliberativo central da UFSC que


cuida das contas da universidade. Nele, há apenas uma cadeira de
representação discente de graduação, destinada à chapa vencedora da
eleição do DCE de cada ano. Se eleitos, faremos uso dessa posição para
analisar minuciosamente as contas da instituição, além de garantir
transparência financeira para a comunidade acadêmica.

 Identificar gastos supérfluos no orçamento e propor melhor alocação


de recursos.

Através de nossa fiscalização, queremos identificar onde o dinheiro da


universidade poderia ser melhor alocado, colocando o estudante como
prioridade. Não podemos mandar e desmandar nos gastos da UFSC,
mas podemos fazer uso de nossa posição como DCE e da cadeira no
Conselho de Curadores para fazer pressão frente à administração
central. Com isso, é possível que em tempos de orçamento baixo,
como atualmente, os recursos sejam melhor utilizados.

 Passe eletrônico no RU.

Trabalharemos para agilizar a implementação do passe eletrônico no


RU no Campus Trindade e no CCA, algo que já deveria ter acontecido.
Os cartões do RU de toda a UFSC já têm chip implementado e
funcionam nos campi do interior, as catracas já foram compradas, falta
garantir que seja implementado o quanto antes. Isso geraria uma
melhoria significativa na logística.

 Parcerias público-privadas, buscando benefício mútuo com foco nos


estudantes.

A UFSC precisa de um DCE que deixe o fanatismo político anti-


empresas de lado e fique do lado dos estudantes. Parcerias público-
privadas, em tempos de escassez orçamentária, são a melhor forma de
trazer mais investimento, gerando melhorias na qualidade do ensino,
pesquisa e extensão. Não é privatização, não fere o princípio da
universidade pública. É simplesmente parcerias onde todos os lados
de beneficiam: as empresas, a instituição e os estudantes. E se
beneficia os estudantes, a Chapa Zero é a favor.
 Fazer um levantamento das parcerias público-privadas que já existem,
trazendo os resultados e incentivando mais parcerias.

Essa proposta vai de encontro com a ideia do Selo Empresa Amiga do


Universitário, a ser explicada na sessão de Permanência & Assistência
Estudantil.

SEGURANÇA
A ZERO é a única chapa que entende a gravidade do problema de
segurança na UFSC e quer buscar soluções reais. Fomos a primeira e única
chapa a realizar, ainda no ano passado, uma reunião com o Comando Geral
da PMSC, onde nos foi assegurado: “A PM tem efetivo para estar presente na
UFSC, o que falta é um convênio formal entre as instituições e o apoio dos
estudantes para que isso aconteça”.

 Servir de ponte entre a UFSC e a PMSC para um convênio com


patrulhamento da PM no Campus Trindade.

Usaremos nossa posição como DCE para buscar a formalização de um


convênio entre a PM e a reitoria, com rondas dentro do Campus
Trindade, com foco em crimes como furtos, assaltos, agressões,
sequestros e estupros.

 Parcerias para workshops de defesa pessoal (geral e exclusivo para


mulheres) e feiras de venda de artigos de defesa pessoal.

Além de trazer agentes de segurança pública para o campus da


Universidade, queremos ajudar os estudantes e a comunidade
acadêmica como um todo a conseguir se defender. Por isso, queremos
trazer eventos para torná-los menos indefesos em casos de
emergência, como workshops de defesa pessoal (gerais e exclusivos
para mulheres) em parceria com academias, e feiras de venda de
artigos de defesa pessoal, como o spray de gengibre.

 Cobrar da Reitoria mais eficiência na vigilância de bicicletários e


estacionamentos na UFSC.

Não é incomum casos de carros, motos e bicicletas sendo furtados


dentro da UFSC. Nem sempre os agentes de segurança terceirizados
ou da DESEG estão por perto desses locais. Vamos cobrar da Reitoria
uma melhor vigilância, protegendo assim o patrimônio do estudante.

 Mapear cada centro e campus e suas demandas de segurança.

A proposta do convênio com a Polícia Militar é a solução que


enxergamos para o Campus Trindade, mas cada local tem sua
particularidade. Destacam-se os campi, que em maioria ficam em
áreas privadas e têm demandas de segurança diferentes de
Florianópolis. Vamos dialogar com os Centros Acadêmicos e a
comunidade discente no geral para saber o melhor caminho a seguir
para resolver ou ao menos remediar os problemas de segurança em
cada canto da nossa Universidade.

OCUPAÇÕES & GREVES ESTUDANTIS


O apoio ao direito do estudante de assistir suas aulas sempre foi e
sempre será um dos principais valores da Chapa Zero. Em 2016, sofremos
com a ação de grupos autoritários que ocuparam e impediram o
funcionamento das atividades nos centros de ensino. Atualmente, a história
ameaça se repetir, com alguns cursos com aulas paralisadas e ameaças de
novas ocupações, impedindo o pleno exercício das múltiplas atividades
acadêmicas, por motivos de política externa. Entendemos que isso é um
desrespeito ao cidadão que nos mantém na Universidade com seus impostos
e aos estudantes que não querem suas aulas paralisadas.

 Posicionamento firme enquanto DCE contra ocupações e paralisações


por fatores políticos.

Greve estudantil não existe. Não somos uma categoria que presta
serviços como os professores. Os serviços é que são prestados para
nós. Podemos todos ter condições de vida diferentes, mas quando se
trata de educação, somos todos privilegiados por termos acesso a uma
educação superior de qualidade. Essa educação não é de graça: muitos
trabalhadores estão pagando para nos manter aqui, mesmo aqueles
que não tem ou não tiveram o privilégio de estar na universidade. O
estudante tem o direito de protestar por aquilo que acredita. Nossos
opositores não mentem quando dizem que “muito foi conquistado
pela luta estudantil”, mas nem toda luta envolve prejudicar o próximo,
como o estudante que quer ter aula, ou jogar o dinheiro do pagador de
impostos no ralo. Sendo assim, qualquer paralisação de aulas feita por
motivos políticos contará com resistência ferrenha por parte da Zero,
gestão ou não, e é nosso compromisso que mesmo que apenas 1
estudante não queira ter suas aulas paralisadas, haverá alguém lutando
pelo seu direito.

 Entrada imediata com denúncia ao Ministério Público Federal, pedindo


imediato retorno das aulas.

Foi a solução tomada nas ocupações em 2016, por estudantes dentro e


fora da Zero. Funcionou na época, e esperamos que o mesmo se repita
sempre que necessário.

 Exigir penas disciplinares junto à administração central e colegiados


de curso aos envolvidos.

Não se trata de “perseguição” ou “ditadura”. Paralisar aulas, impedindo


o direito dos estudantes, além de gerar desperdício no já limitado
orçamento da universidade, não é brincadeira. Que fique claro: isso se
estende também a professores que colaborarem com as ações desses
movimentos autoritários.
 Buscar junto à administração central soluções para que as aulas não
sejam interrompidas no futuro.

Em 2016 era a PEC, hoje são as eleições. Qual será a próxima desculpa?
Queremos buscar soluções reais para barrar ocupações e paralisações
ilegais antes mesmo que elas se formem.

GREVES DE SERVIDORES
Professores e TAEs têm seu direito a greve assegurado por lei, mas
defendemos que isso não deve atrapalhar a categoria discente.

 Garantir que em caso de greve serviços essenciais continuarão em


funcionamento (RU, BU, LabUFSC, PRAE, etc)

Propomos nos reunir com a administração central para garantir que


greves não impeçam o funcionamento de serviços imprescindíveis
para o ensino e a permanência do estudante na UFSC.

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL & PERMANÊNCIA


Queremos que os estudantes tenham acesso facilitado aos programas
ofertados pela Universidade, que devem ser oferecidos de forma
transparente e pouco burocrática, para que facilite a permanência na
instituição. Esses programas muitas vezes são a diferença entre conseguir
continuar ou não cursando o ensino superior, então defendemos que devem
ser geridos da melhor forma possível.

 Revisão dos critérios para obter auxílio e bolsas estudantis da PRAE.

Não é nenhum segredo que nem todos que deveriam estar recebendo
os auxílios da PRAE conseguem as bolsas, e que nem todos que
conseguem as bolsas realmente necessitam. As fraudes
lamentavelmente são comuns, e por isso queremos uma revisão nos
critérios e na forma de avaliação, para garantir que o auxílio esteja
sendo destinado aos estudantes que realmente precisam.

 Divulgação dos editais de auxílio.

Algo simples, mas que nem sempre é feito: ajudar na divulgação dos
editais para que os estudantes tomem conhecimento.

 Auditoria dos gastos em assistência estudantil.

Analisaremos os gastos realizados e garantiremos a transparência.


Faremos sugestões que levem ao que é melhor para os estudantes.

 Fundo Voluntário Estudantil de doações para os estudantes em caráter


emergencial.

Receber o auxílio da PRAE demora. No intervalo de tempo entre o


calouro começar a estudar e ser aceito na bolsa da PRAE, muitos
estudantes acabam passando por graves dificuldades. Queremos criar
um fundo, gerido com total transparência nas contas, para ajudar
estudantes nessas situações de caráter emergencial. O Fundo contaria
com doações de alunos, professores, servidores, egressos, cidadãos
em geral, além de empresas. Mas como atrair as doações das
empresas?

 Selo Empresa Amiga do Universitário para empresas doadoras.

A ideia é criar o Selo Empresa Amiga do Universitário, atestando que a


empresa doadora ajudou na permanência de estudantes. Além do selo,
nos propomos a ajudar com divulgação e servir como ponte para
possíveis parcerias com a instituição, que podem ser positivas para a
UFSC, para os alunos e para as empresas.

 Analisar a viabilidade das reformas na Moradia Estudantil e propor


soluções com base nas análises do orçamento da instituição.

A situação na Moradia Estudantil é muito complicada. Os problemas


são diversos, desde escassez de vagas até problemas estruturais.
Precisamos analisar o orçamento (vide nossas propostas em relação ao
orçamento da UFSC) e garantir que a situação do estudante esteja no
topo das prioridades, buscando soluções a curto, médio e longo prazo.

INICIATIVAS ESTUDANTIS
A Zero considera que as iniciativas estudantis são uma forma de
aproximação com sua futura área de formação, mas também de socialização,
lazer e permanência. Ofereceremos auxílio nas instâncias administrativas e
órgãos colegiados da Universidade. É importante ressaltar que, diferente de
outras chapas, a Zero não é formada por grupos que em 2013 barraram a
criação de uma Empresa Júnior no CFH. Muito pelo contrário: somos os
únicos que reconhecem a importância dessas iniciativas e inclusive queremos
a inclusão de iniciativas estudantis no processo de curricularização da
extensão (explicado na parte de Órgãos Deliberativos). A seguir são citadas
as iniciativas maiores, mas o mesmo princípio se aplica a outras, como
Escritórios Modelo e Grupos de Estudo.

CENTROS ACADÊMICOS

 Diálogos e parcerias com CAs para realização de eventos e suas


iniciativas.
 Auxílio em atividades burocráticas.
 Canal de comunicação direto para informar sobre reuniões do
Conselho de Entidades de Base (CEB) e decisões dos órgãos
deliberativos.

EMPRESAS JUNIORES

 Defesa do direito de criação de EJs em todos os cursos.


 Participação das EJs em serviços e projetos em toda a UFSC.
 Diálogo com a Federação das Empresas Juniores do Estado de Santa
Catarina (FEJESC), buscando melhor atender suas demandas.
ATLÉTICAS

 Apoio às demandas da liga das atléticas, e as atléticas individualmente.


 Buscar auxílio no transporte para competições, por meio da PRAE ou
de parcerias com a iniciativa privada.
 Incentivar e auxiliar na realização de competições de E-sports e jogos
sedentários.

EQUIPES DE COMPETIÇÃO

 Manutenção e busca pela ampliação de editais de auxílio.


 Facilitar diálogo, junto à administração central, referente às demandas
das equipes.

ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA
A UFSC como um todo sofre com problemas em sua estrutura
universitária, e é papel do DCE fiscalizar e cobrar a reitoria para melhorias.
Não podemos botar a mão na massa e melhorar a estrutura da UFSC nós
mesmos (gostaríamos), mas podemos apontar as demandas e encontrar
formas de agilizar o processo.

 Junto aos CAs descobrir demandas de reparos estruturais em cada


centro, de forma a cobrar da UFSC agilidade nos reparos (bebedouros,
aparelhos de ar-condicionado, etc).

Podem parecer coisas pequenas, mas o número de tomadas


funcionando em uma sala ou o funcionamento de bebedouros nos
centros faz bastante diferença no dia a dia dos estudantes. Vamos
buscar a resolução rápida desses problemas, usando nosso papel como
DCE para alcançar esse objetivo.

 Fundo de Estrutura Voluntário para contribuições em cada centro, com


o objetivo de solucionar problemas estruturais.

Similar à ideia do Fundo Voluntário Estudantil, que pode ser encontra


no tópico de Permanência & Assistência Estudantil. Seria um fundo
gerido com total transparência para ajudar em reparos estruturais nos
centros. Com algumas doações, já é possível consertar aparelhos como
bebedouros. Lembra quando falamos que gostaríamos de botar a mão
na massa nós mesmos? Isso é perto o bastante.

 Cobrar dos centros e da administração central condições de


acessibilidade (rampas, calçadas, etc).

Em alguns centros as condições não são favoráveis para pessoas com


deficiência. Entre as melhorias na estrutura universitária que buscamos
está o aumento das condições de acessibilidade.

 Identificação dos locais com ausência e baixa qualidade de WiFi.

Com a modernização da educação, se tornou primordial o acesso à


internet. Além dos e-mails no fórum da graduação, o Moodle tem sido
cada vez mais usado, e ainda assim há vários pontos na UFSC onde o
sinal da eduroam é muito baixo ou inexistente. Queremos mapear
esses locais para que a situação seja melhorada.

 Dobrar o número de puffs na BU.

Algo pequeno e que pode parecer tolo, mas é uma ideia que muitos
estudantes gostariam. Quem nunca ficou esperando alguém sair de
um puff pra poder tirar um cochilo depois do almoço no RU? Mais
puffs, mais vagas, mais cochilos, alunos descansados e mais
preparados para voltar pra aula energizados.

CAMPI
Todo ano é a mesma história: chapas para o DCE visitam os campi do
interior, prometem resolver todos os seus problemas, apenas para sumir por
um ano e repetir tudo na eleição seguinte. A Zero não vê estudantes dos
campi do interior como meros votos, por isso dará voz para eles, pois
ninguém melhor que quem estuda no seu próprio campus para saber seus
problemas e soluções. Desde sempre o poder decisório do DCE esteve
concentrado no Campus Trindade e as outras sedes (incluindo o CCA) foram
deixadas de lado. A Zero pretende mudar isso.

 Criação de Diretorias Regionais do DCE, independentes e com


autonomia, com eleições próprias realizadas por Conselhos de
Entidade de Base Regionais, compostos pelos Centros Acadêmicos do
campus.

Parece complexo, mas na verdade é bem simples: sabemos que o


poder de decisão está concentrado em Florianópolis, e que é o
estudante de cada campus que sabe os problemas que o campus
possui e os caminhos para a resolução dessas questões. Mas como
descentralizar o DCE? Com a criação de Diretorias Regionais do DCE
nos quatro campi do interior e no CCA, completamente independentes
da gestão central do DCE, com processo eleitoral organizado pelos
Centros Acadêmicos (com nosso auxílio, se necessário). Na prática, isso
fará com que os estudantes tenham um órgão central de
representação discente no seu campus, e não a centenas de
quilômetros de distância. Essas diretorias terão autonomia para buscar
a solução dos problemas do campus, com a ajuda da gestão central do
DCE caso solicitado.

 Criação de um Conselho Estudantil Intercampi, composto de seis


cadeiras, sendo uma da gestão do DCE, somada a representantes
indicados pelas Diretorias Regionais de cada um dos quatro campi,
além do CCA.

Tendo sido criadas as Diretorias Regionais, o próximo passo é a criação


desse Conselho. Cada Diretoria Regional indicará seu representante, e
o Conselho deliberará como o DCE irá atuar em assuntos que
impactem a UFSC como um todo.
 Encomendas da Carteirinha de Identificação Estudantil diretamente
nos campi, pela Diretoria Regional ou pelas atléticas do campus.

Antigamente era necessário que a carteirinha fosse produzida pelo


DCE em Florianópolis e enviada para cada um dos campi, gerando
demora e aumento no preço. Com a criação das Diretorias Regionais,
além do incentivo para que as atléticas participem da iniciativa, se
torna mais fácil encomendar e produzir as Carteirinhas no próprio
campus.

 Autonomia administrativa para cada campus resolver os seus


problemas, com auxílio da gestão do campus Trindade quando
solicitado.

A síntese de nossas propostas para os campi é que não é o DCE em


Florianópolis que vai conseguir resolver seus problemas, estudantes de
Joinville, Blumenau, Araranguá e Curitibanos. São vocês. Queremos
lhes dar as ferramentas e todo o apoio possível para que possam
alcançar esses objetivos.

ÓRGÃOS DELIBERATIVOS
No último ano, mesmo não tendo vencido as eleições, a Zero esteve
presente em quatro órgãos deliberativos centrais (Conselho Universitário,
Câmara de Graduação, Câmara de Pesquisa e Câmara de Extensão), tendo
trabalhado incansavelmente em prol do estudante para o representar da
melhor forma. Na Câmara de Graduação, onde são tomadas decisões que
afetam diretamente na vida do universitário, apenas nossa representação
esteve presente em todas as reuniões, o que gerou uma denúncia que
fizemos em relação às ausências sem justificativa dos indicados pelas outras
Chapas. Dois representantes discentes perderam o mandato, sendo
substituídos por outros, e hoje estão inscritos na Chapa de continuidade da
última gestão. Os acontecimentos deixam claro: a Zero é a única chapa que
se importa com a posição de representação estudantil nos órgãos
deliberativos centrais da UFSC.

 Propor a inclusão discente dos campi nos órgãos deliberativos centrais


da UFSC.

Atualmente as cadeiras de representação discente para a graduação


nos cinco órgãos deliberativos centrais, distribuídos entre as chapas da
eleição do DCE de acordo com o número de votos, são: uma no
Conselho de Curadores, seis no CUn, quatro na CGRAD, duas na CEx e
duas na CPesq. No último ano, nenhum dos trinta representantes
(contando titulares e suplentes) é estudante dos campi do interior
(Araranguá, Blumenau, Curitibanos e Joinville). Acreditamos que os
campi têm sido deixados de fora de decisões que os afetam
diretamente, por isso queremos que no Conselho Universitário e na
Câmara de Graduação seja obrigatória a inclusão de representantes de
fora do Campus Florianópolis. Não podemos aumentar o número de
cadeiras de representação discente, mas o que podemos fazer é
propor uma mudança na forma de distribuição do número de cadeiras:
ao invés de todas serem distribuídas através do processo eleitoral do
DCE, algumas seriam indicadas pelo Conselho Estudantil Intercampi.

 Continuar auxiliando no processo de curricularização da extensão,


através dos representantes na Câmara de Graduação e na Câmara de
Extensão, dialogando com os estudantes.

Já é lei: até 2024 todos os cursos devem ter obrigatoriamente na matriz


curricular 10% de atividades de extensão. Esse processo de
curricularização da extensão já está próximo de acontecer na UFSC.
Queremos dialogar com os estudantes para entender seus interesses,
e além disso nos comprometemos a batalhar para que esse processo
seja o mais inclusivo possível para as iniciativas estudantis. No debate
do campus de Araranguá, a debatedora da chapa de continuidade da
gestão Ainda Há Tempo deixou claro que não considera iniciativas
estudantis como extensão. Discordamos e queremos que membros de
iniciativas extensionistas como Empresas Juniores, Escritórios
Modelos e Equipes de Competição tenham sua atividade reconhecida
e apoiada institucionalmente.

 Garantir maior participação acadêmica com consultas online em casos


específicos relevantes a pautas estudantis da instituição como um
todo.

Acreditamos que os estudantes têm o direito de opinar sobre o


posicionamento do órgão de representação estudantil em assuntos
que afetam a UFSC como um todo. Nossa posição nesse ponto vai além
dos órgãos deliberativos: achamos absurdo que decisões estudantis
sejam tomadas em assembleias onde uma minoria que pode/quer
estar presente decide pela maioria. O estudante tem o direito de votar
no que o afeta mesmo sem poder estar presente, por isso defendemos
que, mesmo reconhecendo a importância do debate, as votações
sejam feitas através do CAGR, de forma anônima e segura. O mesmo
vale para as eleições do próprio DCE.

 Cobrar presença de todos os representantes discentes nas sessões dos


órgãos deliberativos, como já fizemos no último ano.

Não é de hoje que grupos hegemônicos do Movimento Estudantil


abandonam cadeiras de representação estudantil por mero
desinteresse. Cobramos a presença de nossos opositores no passado,
e pretendemos fazer o mesmo de novo se for necessário.

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