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Mateias
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1 Introdução ............................................................................................................................... 2
a) Recozimento ............................................................................................................ 7
b) Esferoidização ou coalescimento............................................................................. 7
c) Normalização ........................................................................................................... 7
e) Revenido .................................................................................................................. 7
f) Austêmpera.................................................................................................................. 8
g) Martêmpera .............................................................................................................. 9
Ensaio 2 - Resiliência........................................................................................................... 12
5 Conclusão.............................................................................................................................. 16
1 Introdução
É bastante antiga a preocupação do homem em obter metais resistentes e de qualidade. O
imperador romano Júlio César já afirmava, no ano 55 a.C., que os guerreiros bretões se
defrontavam com o problema de suas armas entortarem após certo tempo de uso. Isso os
obrigava a interromper as lutas para consertar suas armas de ferro.
Os romanos, por sua vez, já haviam descoberto que o ferro se tornava mais duro quando
aquecido durante longo tempo num leito de carvão vegetal e resfriado, em seguida, em
salmoura.
Esse procedimento pode ser considerado a primeira forma de tratamento térmico, pois
permitia a fabricação de armas mais duras e mais resistentes.
Entretanto, foram necessários muitos anos para o homem aprender a lidar de modo mais
eficiente com o calor e com os processos de resfriamento, para fazer tratamento térmico mais
adequado dos metais, (Cleide Aparecida da Silva, 2000).
1.1 Objectivos
de tracção;
choque.
2 Revisão da Literatura
𝜎 = 𝐹 ⁄𝐴0 [1]
Com a aplicação da tensão 𝜎, a barra sofre uma deformação 𝜀. A carga F produz um aumento
da distância 𝐿0 , de um valor 𝛥𝐿. A deformação é dada, então por:
𝜀 = 𝛥𝐿⁄𝐿0 [2]
Onde: 𝛥𝐿 = 𝐿 − 𝐿0
A tensão pode ser relacionada com a deformação através da equação correspondente a lei de
Hooke:
𝜎 =𝐸∙𝜀 [3]
Esta relação é válida para os materiais metálicos, dentro de uma região de um gráfico σ x ε,
denominada região elástica.
A região elástica é a parte linear do diagrama mostrado na figura 2.2 (trecho OA). Se, em
qualquer ponto deste trecho, a carga for aliviada, o descarregamento volta sobre a recta AO,
sem apresentar qualquer deformação residual ou permanente.
Terminada a zona elástica, atinge-se a zona plástica, onde a tensão e a deformação não são
mais relacionados por uma simples constante de proporcionalidade, ocorrendo deformação
permanente.
- Superada a fase elástica, conhecer até que carga o material pode suportar, em condições
excepcionais.
Além disto, o exame da fractura do corpo de prova, depois de realizado o ensaio, permite
verificar o comportamento dúctil ou frágil do material e a presença de eventuais falhas
originadas durante a sua fabricação (ex. porosidades de fundição).
1. Limite de resistência à tracção: valor da máxima tensão suportada pelo material (MPa);
2.1.2 Tenacidade:
A tenacidade está relacionada com a resistência ao choque ou impacto, isto é a aplicação de
uma carga brusca e repentina. O comportamento dos materiais sob a acção destas cargas
dinâmicas difere, em geral do comportamento quando sujeitos a cargas estáticas.
O princípio básico do ensaio é medir a quantidade de energia absorvida por uma amostra,
quando submetida à acção de um esforço de choque de valor conhecido. O método mais
comum para metais é o do golpe mediante um peso em oscilação, na forma de um martelo
pendular, chamado ensaio Charpy.
Figura 5: Máquina de ensaio ao choque (3D seguido de desenho esquemático de um martelo para ensaio Charpy.
a) Recozimento
Refere-se a um tratamento térmico no qual um material é exposto a uma temperatura elevada
por um período de tempo prolongado, sendo ele então resfriado lentamente. Normalmente, o
recozimento é realizado com os objectivos de:
Aliviar as tensões;
Tornar o material mais mole, dúctil e tenaz;
Produzir uma microestrutura específica.
b) Esferoidização ou coalescimento
Objectivo
c) Normalização
Objectivos:
Refinar o grão;
Melhorar a uniformidade da microestrutura.
d) Têmpera e Revenido
Tempera consiste em aquecimento até a temperatura de 50º acima da temperatura critica e em
seguida resfria-lo bruscamente em água, óleo ou em meios de têmpera de composição
química especial.
Objectivos:
e) Revenido
Objectivos:
f) Austêmpera
Esse tratamento é adequado a aços de alta temperabilidade (alto teor de carbono).
A peça é aquecida acima da zona crítica figura(6), por certo tempo, até que toda a estrutura se
transforme em austenita (posição 1). A seguir, é resfriada bruscamente em banho de sal
fundido, com temperatura entre 260ºC e 440ºC (posição 2). Permanece nessa temperatura por
um tempo, até que sejam cortadas as duas curvas (posição 3), ocorrendo transformação da
austenita em bainita. Em seguida, é resfriada ao ar livre (posição 4).
A interpretação é a seguinte:
g) Martêmpera
A martêmpera é um tipo de tratamento indicado para aços-liga porque reduz o risco de
empenamento das peças. O processo é ilustrado no diagrama, a seguir.
A peça é aquecida acima da zona crítica figura(6), para se obter a austenita (posição 1).
Depois, é resfriada em duas etapas. Na primeira, a peça é mergulhada num banho de sal
fundido ou óleo quente, com temperatura um pouco acima da linha Mi (posição 2). Mantém-
se a peça nessa temperatura por certo tempo, tendo-se o cuidado de não cortar a primeira
curva (posição 3). A segunda etapa é a do resfriamento final, ao ar, em temperatura ambiente
(posição 4). A martensita obtida apresenta-se uniforme e homogênea, diminuindo riscos de
trincas. Após a martêmpera é necessário submeter a peça a revenimento.
Figura 7: Esquema que esclarece a reflexão dos raios de luz, do microscópio óptico, no plano de grão e dos seus contornos
𝜆
𝑑 = 𝑛∙𝑠𝑖𝑛𝜑 [4]
4 Metodologia experimental
A investigação foi realizada num ambiente de laboratório com todas as condições para a
realização das experiencias reservadas, no Laboratório de Mecânica do UEM. Tendo o
material usado, se encontra disponível no posto do experimentador. Assim, tendo o
necessário, iniciou-se a recolha de dados para posterior para posterior analise, interpretação
dos mesmos, para que sejam retiradas conclusões.
Ensaio 1 - Tracção
A parte útil do corpo de prova, identificada por 𝐿𝑜 , é a região onde são feitas as medidas das
propriedades mecânicas do material.
As cabeças são as regiões extremas, que servem para fixar o corpo de prova à máquina de
modo que a força de tracção actuante seja axial. Devem ter secção maior do que a parte útil
para que a ruptura do corpo de prova não ocorra nelas.
As cabeças são as regiões extremas, que servem para fixar o corpo de prova à máquina de
modo que a força de tracção actuante seja axial. Devem ter secção maior do que a parte útil
para que a ruptura do corpo de prova não ocorra nelas.
𝐿𝑜 = 80,90 𝑚𝑚; 𝐷𝑜 = 14 𝑚𝑚
Depois de fixar-se (no dispositivo de agarra) o corpo de prova na máquina, começou-se com
ensaios. Os dados recolhidos são:
Dimensões finais:
8.05+8+8+7.45
Diâmetro final 𝑋̅ = = 7.875𝑚𝑚
4
Ensaio 2 - Resiliência
Material Necessário
Forno eléctrico;
Alicates
Balde com água;
Cronometro
Balde com óleo queimado.
1ª Fase: Coloca se todas as peças a executar o tratamento no forno eléctrico, de seguida liga
se o forno, dependendo do meio de arrefecimento deve se ter em disposição o tipo de meio a
ser usado para o arrefecimento das peças (água, óleo,). Fez se o aquecimento dos artigos até a
uma temperatura t=850oC num tempo de exposição de entre 15-30 minutos.
Tendo as peças aquecidas o arrefecimento (recozimento) dos artigos foi em diferentes meios
tendo-se registado o tempo de cada amostra até estar arrefecido a temperatura ambiente,
como mostra a tabela abaixo.
O arrefecimento em óleo e água, deve se girar a peça para o calor ser distribuído em todo o
fluido. O arrefecimento em dois meios água-óleo e óleo-ar livre, baixa se a temperatura em 3
segundos sem que esteja submetida em qualquer um dos meios após a retirada da amostra no
forno. Depois do tratamento térmico fez se o exame de comparação da dureza nas limas tendo
em conta os diferentes meios de arrefecimento usados.
Microscópios ópticos;
Máquinas de Polir; Acido picrío;
Algodão etílico;
Secador.
Figura 11: da esquerda a direita, Microscópio óptico, Maquina de polir, Acido Picrío e Secador.
1ª Fase: Fazer o polimento das peças nas máquinas de polir nos dois discos um com lixa
grossa e outro com lixa fina até a parte da peça brilhar (espelho), de seguida faz se o ataque
químico com o acido piquito a 4% e o tempo de ataque é de 4 a 10 segundos, seca se as peças
no secador após o ataque químico, através do algodão ou pano remove se o excesso. Daí pode
se levar as peças ao microscópio óptico para a verificação.
Os discos de polimento são accionados e fazem o movimento giratório e com a mão segura se
a peças para polir como mostra a figura abaixo.
2ª Fase: De seguida levar a peça ao microscópio, ver a imagem e comparar com a teórica.
5 Conclusão
O corpo de prova quando se aplica a tensão vai aumentado o seu comprimento da zona útil, e
ao mesmo tempo, formando o pescoço. Depois de chegar no ponto de resistência máxima, a
tensão baixa até a tensão de ruptura, sendo que os matérias não se rompem no se resistência
máxima.
No ensaio ao golpe verifica se a aplicação de uma força que não rompe o corpo de prova,
sendo assim que a energia desenvolvida é consumida pelo corpo de prova sem que ele se
rompa.
Na micrografia a estrutura do material pode indicar a dureza do material dado que a estrutura
com mais percentagem de carbono é mais dura.
6 Referência Bibliográfica
Chiaverini, V (1986). Tecnologia Mecânica: processos de fabricação e tratamento. 2. Ed.
Vol. II. São Paulo: MacGraw – Hill.