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1) Para a viga com vãos iguais l e com apoios nas pontas e no centro, submetida a uma
carga distribuída q, temos as reações nos apoios extremos e no apoio central. A
metade da reação do apoio central é maior que a reação nos extremos, uma vez que
há momento aplicado neste ponto. As reações nos extremos tem valor igual a ql/2-
ql/4=3ql/8 e a reação do centro é igual a 2x(ql/2+ql/4)=10ql/8=5ql/4.
2) Para uma laje retangular APOIADA nos quatro bordos, são necessários 2 momentos
de dimensionamento, ou seja, os momentos nas duas direções principais.
3) A direção principal de uma laje retangular apoiada nos 4 bordos é a menor, uma vez
que sua rigidez é maior. Como a laje tem uma flecha única por ponto, o momento em
cada direção é diferente. A direção principal, por ser mais rígida, limita a deformação
da outra direção, e, assim, o momento absorvido por ela é maior.
7) O Método de Marcus foi obtido com o uso da Teoria das Grelhas e depois corrigido
pela Teoria de Lagrange (Teoria da Elasticidade). Marcus dividiu a laje em 2 faixas, uma
em cada direção, cada uma com a largura de 1m. Sendo assim, ele fez a
compatibilização das duas igualando a flecha no centro de cada uma delas, uma vez
que este ponto é comum às duas. Assim, ele encontrou a fração do momento atuante
que cada faixa absorve. Ele resolveu este problema para inúmeras condições de
contorno e relação entre vãos, e criou suas tabelas, nas quais você entra com a
proporção entre os vãos e retira a relação entre os momentos.
8)Este método tem como hipóteses: as placas são constituídas de material
homogêneo, elástico, isótropo, linear fisicamente e com pequenos deslocamentos.
Além disso, o peso próprio da laje e as cargas acidentais são uniformemente
distribuídas na área da laje. Os apoios (vigas) recebem as cargas como se fossem
uniformemente distribuídas e eles são indeslocáveis.
9) Os apoios das lajes podem se comportar como apoios simples ou engastes perfeitos,
dependendo da continuidade dos bordos.
10) O método não é caracterizado para lajes em balanço; ele apresenta precisão
satisfatória, mas é conservador. A norma permite uma minoração dos momentos
negativos com uma elevação dos positivos, para reduzir este conservadorismo.
LISTA 2
1) O Método das Linhas de Ruptura é um método de análise estrutural plástica no qual
se usa o estado limite último.
3) Para ser aplicado o Método das Linhas de Ruptura, a laje deve ter apoios com rigidez
perfeita, escoamento das armaduras ao longo da linha de ruptura e esforço cortante
pequeno.
4) O Método das Linhas de Ruptura deve ser aplicado para lajes apoiadas sobre vigas
com rigidez relativamente alta e não pode ser aplicado para lajes apoiadas sobre vigas
com rigidez relativamente baixa, pois, neste caso, o colapso da laje pode acontecer por
um mecanismo alternativo envolvendo rótulas plásticas. Sua aplicação é dificultada
também quando o formato da laje é muito irregular. (Não sei se essa tá certa)
6) Para uma laje com bordos engastados, a fissuração se inicia onde há o máximo
momento negativo, formando uma linha paralela e próxima ao bordo de maior largura.
No próximo estágio, esta linha paralela de fissura se forma no bordo menor e no
centro da laje, paralela ao bordo maior. No mecanismo formado, a estrutura
assemelha-se a um telhado de 4 águas com um retângulo formando como se fosse
uma margem em uma folha de papel.
3) Para uma laje nervurada ser projetada com uma laje maciça, o espaçamento entre
eixos de nervuras deve ser maior que 1,10m, desde que respeitados os limites mínimos
de espessura e se os bordos forem apoiados por vigas.
LISTA 4
1) O Método de Cross é um processo relativamente simples para calcular momentos
fletores em vigas contínuas, pórticos planos, grelhas...
5) A rigidez de um nó é o valor do momento que, aplicado nesse nó, suposto livre pra
girar, provoca uma rotação unitária no mesmo.
7) Procedimento:
b) Bloqueio de um nó
d) Repetir o procedimento pra todos os nós até que o momento transmitido às barras
tenha valor desprezível.
f) Traçar o diagrama.
8) O processo se encerra quando os momentos transmitidos às barras se tornarem
desprezíveis com relação aos que já atuam nela.
LISTA 5
1) Como é a distribuição de momentos em uma laje cogumelo? Onde estão os maiores
e menores momentos? Positivos e negativos?
Os maiores momentos positivos estão nas faixas entre pilares, na direção mais rígida.
Os maiores momentos negativos estão na região do pilar.
Suas desvantagens são as flechas excessivas, uma vez que a estrutura em si é menos
rígida (não há vigas) e há um risco grande de acontecer ruptura por puncionamento,
dado o enorme esforço cisalhante que atua em torno do pilar.
5) Qual é o fator que geralmente vai limitar a resistência de uma laje cogumelo? Por
que? Como pode ser distribuída a armadura de cisalhamento de uma laje cogumelo
em planta? Esboce as soluções.
O fator que geralmente limita a resistência de uma laje é o cisalhamento, já que os
momentos que geram a flexão são distribuídos com a ajuda das tensões de membrana.
A armadura de cisalhamento pode ter distribuição radial ou em cruz.
cisalhamento “ideal”?
7) Que tipos de artefatos são utilizados em obras para se manter as armaduras positiva
e negativa com os cobrimentos requeridos? Esboce as soluções.
Nas armaduras positivas são utilizadas peças plásticas (espaçadores). Nas armaduras
negativas são usados elementos de aço pré-fabricado, os carangueijos. (Na lista do
Fuezi tem os desenhos)
8) O que é colapso progressivo? Por que a armadura de flexão negativa não é eficiente
na fase de pós-puncionamento em lajes cogumelo? Justifique com esboços.
1) Compare as construções antigas com as atuais, com relação ao cálculo dos pilares.
Os engenheiros estão tendendo, cada vez mais, ao uso de lajes cogumelo. Com isso, o
grau de deslocamentos horizontais aumenta, uma vez que, pela ausência de vigas, o
travamento horizontal diminui. Soluções que podem ser adotadas são o uso de caixas
de escada e elevador e pilares-parede, que proporcionam um contraventamento.
3) O que é Núcleo Central de Inércia? Determine o Núcleo Central de Inércia para uma
seção retangular b x h.
Núcleo central de inércia é uma área da sessão transversal do pilar que sofre apenas
compressão. (Na lista do Fuezi tem o desenho)
Análise de segunda ordem é aquela que leva em conta a deformação do pilar com a
aplicação da carga, mesmo que constante. Quando se aplica uma carga, ocorre uma
pequena deformação no pilar, a qual provoca o surgimento de momento na sua base,
dada a alteração da linha de aplicação da força. Com essa parcela de momento que
surge, o pilar deforma mais ainda, aumentando o momento aplicado na base. Essas
deformações sucessivas acontecem até que essa deformação se torne de valor
desprezível. A análise de segunda ordem somente é feita quando seu valor supera em
pelo menos 10% o momento mínimo.
5) O que é análise não-linear? Exemplifique e justifique.
Análise não linear é aquela que considera que, ao ser aplicada uma carga na estrutura,
seu deslocamento e as tensões atuantes nela não variarão de forma linear, ou seja,
não é proporcional ao carregamento aplicado. Esse comportamento não linear pode
ter origem física (fissuração, fluência, escoamento) ou geométrica (alteração da
geometria inicial).
6) Quais são os dois tipos de não linearidades encontradas nas estruturas em concreto
7) Qual a diferença entre Flexão Composta e Flexão Oblíqua? Em que casos se utiliza
uma ou outra? Exemplifique através de esboços.
8) Quais são as parcelas de momentos que devem ser consideradas para o cálculo
rigoroso dos pilares?
*momento inicial