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4. Coordenadas Polares
Introdução
5. Integrais Triplas
O Teorema de Gauss,
6. Coordenadas Cilíndricas
também conhecido
7. Coordenadas Esféricas como Teorema da
Divergência, relaciona
8. Integrais de Linha - Caso uma integral tripla
Escalar
sobre um volume W
com uma integral de
9. Integrais de Linha - Caso
Vetorial superfície sobre a sua
fronteira, que
10. Teorema de Green chamamos de ∂W .
Você vai perceber que
11. Campos Conservativos esse teorema possui
certa semelhança com
12. Parametrização de os teoremas de Stokes e
Superfícies
Green.
13. Áreas de Superfícies
Para aprender a aplicar
o Teorema de Gauss,
14. Integrais de Superfície -
Caso Escalar
Caso Escalar
você precisa ter dois
conceitos em mente.
15. Integrais de Superfície -
Caso Vetorial Primeiro, temos que
saber como orientar
16. Teorema de Stokes essa superfície ∂w que
limita o sólido W . Você
17. Teorema de Gauss já viu que uma
superfície é orientada
Teoria Exercícios
por um campo vetorial
n⃗ de vetores normais a
ela, mas há dois
possíveis, qual
escolhemos? Para uma
superfície que limita
um sólido estar
orientada
positivamente, seu
vetor normal deve
sempre apontar para
fora do sólido. Veja a
figura abaixo:
A região W está
compreendida entre
duas esferas de raios
diferentes. Como você
pode ver, n⃗ sempre
aponta para fora de W .
Agora precisamos
introduzir outro
conceito: o divergente
de um campo vetorial.
Para isso, considere um
campo
⃗
F (x, y, z) = (F1 , F2 , F
∂F1 ∂F2
⃗
div (F ) = +
∂x ∂y
⃗ ⃗
div (F ) = ∇. F
Onde ∇ é o operador
de derivadas parciais:
∂ ∂ ∂
∇ = ( , , )
∂x ∂y ∂z
Observação: Não
confunda divergente
com rotacional! O
divergente é obtido por
um produto escalar
com o operador ∇ , o
que resulta em um
número, enquanto o
rotacional é obtido por
um produto vetorial, o
que resulta em um
vetor.
Definição
Sendo ∂W uma
superfície orientada
positivamente,
fronteira de uma
região sólida W e F ⃗
um campo vetorial que
tenha derivadas
parciais contínuas em
W , pelo Teorema de
Gauss pode-se afirmar
que:
⃗
∬ F . n⃗ ds = ∭ d
∂W w
Em outras palavras,
esse teorema afirma
que, nessas condições
acima, o fluxo de F ⃗
pela superfície ∂W é
igual à integral tripla
do divergente desse
campo em W . Quando
você cair, então, nessa
integral tripla,
precisará usar aqueles
recursos que você já
aprendeu para resolvê-
la: mudanças esféricas,
cilíndricas etc, então é
uma boa dar uma
revisada nisso!
⃗
∬ F . n⃗ ds + ∬
semicone p
∬ ∭
⃗
∬ F . n⃗ ds = ∭
semicone
Podemos, então,
calcular o fluxo sobre a
superfície azul dessa
forma, utilizando a
definição de integral de
superfície para a
integral sobre o plano.
Esse raciocínio é muito
semelhante ao que
vimos com o Teorema
de Green, muitas vezes
tínhamos que fechar a
curva dada pelo
problema.
Exemplo: Calcule o
fluxo ∬S F .⃗ n⃗ ds , onde
⃗ 2 2
F (x, y, z) = (xy , x y,
e S é a superfície do
sólido limitado pelo
cilindro x2 + y
2
= 1 e
os planos z = 1 e
z = −1 , com a normal
apontando para fora da
superfície.
⃗
∬ F . ds = ∭ div (
S w
Passo 2: Calcular
⃗
div (F )
∂F1 ∂F2
⃗
div (F ) = +
∂x ∂y
Passo 3: Montar a
integral
⃗ 2
∬ F . ds = ∭ y +
S w
Onde
2 2
W = {(x, y, z)∣
∣x + y
x = r cos θ
y = r sen θ
z = z
|J | = r
1 2π 1
= ∫ ∫ ∫ [(r cos θ
−1 0 0
1 2π 1
3
= ∫ ∫ ∫ r drdθd
−1 0 0
Passo 5: Resolver a
integral
r=1
1 2π 4
r ∣
= ∫ ∫ ∣ dθdz
−1 0
4 ∣
r=0
1
1 θ=2π
= ∫ θ| dz =
θ=0
4 −1
1
π z=1
= ∫ z| =
z=−1
2 −1
Beleza? Vamos à
prática agora!
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