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Teoria Exercícios

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CÁLCULO 3 17. TEOREMA


Guia Provas
DE GAUSS

1. O Que São Integrais Duplas


NESSE CAPÍTULO
2. Integrais Duplas Sobre VOCÊ TAMBÉM
Regiões Gerais
PODE:
3. Mudança de Variáveis Ver em Vídeo

4. Coordenadas Polares

Introdução
5. Integrais Triplas

O Teorema de Gauss,
6. Coordenadas Cilíndricas
também conhecido
7. Coordenadas Esféricas como Teorema da
Divergência, relaciona
8. Integrais de Linha - Caso uma integral tripla
Escalar
sobre um volume W
com uma integral de
9. Integrais de Linha - Caso
Vetorial superfície sobre a sua
fronteira, que
10. Teorema de Green chamamos de ∂W .
Você vai perceber que
11. Campos Conservativos esse teorema possui
certa semelhança com
12. Parametrização de os teoremas de Stokes e
Superfícies
Green.
13. Áreas de Superfícies
Para aprender a aplicar
o Teorema de Gauss,
14. Integrais de Superfície -
Caso Escalar
Caso Escalar
você precisa ter dois
conceitos em mente.
15. Integrais de Superfície -
Caso Vetorial Primeiro, temos que
saber como orientar
16. Teorema de Stokes essa superfície ∂w que
limita o sólido W . Você
17. Teorema de Gauss já viu que uma
superfície é orientada
Teoria Exercícios
por um campo vetorial
n⃗ de vetores normais a
ela, mas há dois
possíveis, qual
escolhemos? Para uma
superfície que limita
um sólido estar
orientada
positivamente, seu
vetor normal deve
sempre apontar para
fora do sólido. Veja a
figura abaixo:
A região W está
compreendida entre
duas esferas de raios
diferentes. Como você
pode ver, n⃗ sempre
aponta para fora de W .

Agora precisamos
introduzir outro
conceito: o divergente
de um campo vetorial.
Para isso, considere um
campo

F (x, y, z) = (F1 , F2 , F

que tenha derivadas


parciais definidas no
R
3
. Sendo assim, seu
divergente é dado por:

∂F1 ∂F2

div (F ) = +
∂x ∂y

Podemos obter essa


expressão fazendo o
produto escalar:

⃗ ⃗
div (F ) = ∇. F

Onde ∇ é o operador
de derivadas parciais:

∂ ∂ ∂
∇ = ( , , )
∂x ∂y ∂z
Observação: Não
confunda divergente
com rotacional! O
divergente é obtido por
um produto escalar
com o operador ∇ , o
que resulta em um
número, enquanto o
rotacional é obtido por
um produto vetorial, o
que resulta em um
vetor.

Definição

Sendo ∂W uma
superfície orientada
positivamente,
fronteira de uma
região sólida W e F ⃗
um campo vetorial que
tenha derivadas
parciais contínuas em
W , pelo Teorema de
Gauss pode-se afirmar
que:


∬ F . n⃗ ds = ∭ d
∂W w

Em outras palavras,
esse teorema afirma
que, nessas condições
acima, o fluxo de F ⃗
pela superfície ∂W é
igual à integral tripla
do divergente desse
campo em W . Quando
você cair, então, nessa
integral tripla,
precisará usar aqueles
recursos que você já
aprendeu para resolvê-
la: mudanças esféricas,
cilíndricas etc, então é
uma boa dar uma
revisada nisso!

Para aplicar esse


teorema é muito
importante que você
tenha isso em mente: a
região W deve ser
limitada, fechada, pois
ela é um sólido. Veja
esse exemplo:

Digamos que seja


pedido o fluxo de F ⃗
sobre essa superfície
azul, um semicone e
que você queira aplicar
o Teorema de Gauss.
Primeiramente, você
deve definir sua região
W , pois a superfície
dada não limita
nenhuma região, ou
seja, você deve
“fechar” a região.
Como? Depende do
problema, procure
sempre simplificar as
contas. Vamos utilizar,
pó exemplo, um plano.

Agora sim, temos uma


região W ,
compreendida entre o
plano e o semicone.
Temos, então:


∬ F . n⃗ ds + ∬
semicone p

∬ ∭

∬ F . n⃗ ds = ∭
semicone

Podemos, então,
calcular o fluxo sobre a
superfície azul dessa
forma, utilizando a
definição de integral de
superfície para a
integral sobre o plano.
Esse raciocínio é muito
semelhante ao que
vimos com o Teorema
de Green, muitas vezes
tínhamos que fechar a
curva dada pelo
problema.

Exemplo: Calcule o
fluxo ∬S F .⃗ n⃗ ds , onde
⃗ 2 2
F (x, y, z) = (xy , x y,

e S é a superfície do
sólido limitado pelo
cilindro x2 + y
2
= 1 e
os planos z = 1 e
z = −1 , com a normal
apontando para fora da
superfície.

Passo 1: Vamos fazer


um gráfico dessa região
Como a região limitada
por S é fechada e S
está orientada
positivamente,
podemos aplicar o
Teorema de Gauss,
temos:


∬ F . ds = ∭ div (
S w

Passo 2: Calcular

div (F )

∂F1 ∂F2

div (F ) = +
∂x ∂y

Passo 3: Montar a
integral

⃗ 2
∬ F . ds = ∭ y +
S w
Onde
2 2
W = {(x, y, z)∣
∣x + y

Passo 4: Vamos fazer,


agora, a substituição
cilíndrica.

x = r cos θ

y = r sen θ

z = z

|J | = r

A região passa a ser


descrita como r ≤ 1 ,
0 ≤ θ ≤ 2π ,
−1 ≤ z ≤ 1 ea
integral passa a ser:

1 2π 1

= ∫ ∫ ∫ [(r cos θ
−1 0 0

1 2π 1
3
= ∫ ∫ ∫ r drdθd
−1 0 0

Passo 5: Resolver a
integral

r=1
1 2π 4
r ∣
= ∫ ∫ ∣ dθdz
−1 0
4 ∣
r=0
1
1 θ=2π
= ∫ θ| dz =
θ=0
4 −1

1
π z=1
= ∫ z| =
z=−1
2 −1

Beleza? Vamos à
prática agora!

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