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POLÍTICAS FISCAIS

FACULDADE MACKENZIE RIO


GRUPO 3
APARECIDA
ELIANE
FABIOLA
JAMILA
PEDRO
TÓPICOS ABORDADOS

1. Metas de Políticas Macroeconômicas [slide 3-4]


2. Estrutura da Análise Macroeconômica [slide 5-12]
3. Definição de Política Fiscal [slide 13-17]
4. Política Fiscal Expansionista e Restritiva [slide 18-27]
5. A Teoria Keynesiana (Modelo Básico) [slide 28-33]
6. Definição de Déficit Público [slide 34]
7. Definição de Dívida Pública e seus Objetivos [slide 35-
44]
METAS DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS
• Pleno emprego dos recursos
• Estabilidade de preços
• Distribuição eqüitativa da renda
• Crescimento econômico

A Política Fiscal consiste em elaborar e organizar o


orçamento do governo. Demonstrando o que deverá ser
pago num determinado período.
Por possuir as principais funções de aumentar a
produção (crescimento) e diminuir a taxa de desemprego,
esta política se preocupa em financiar o déficit público.
METAS DE POLÍTICAS MACROECONÔMICAS
É através dos instrumentos fiscais que o governo controla as receitas
e gastos públicos do país:
Impostos (receitas): Podendo ser direto ou indireto;
Ex: DIRETO: Imposto de Renda de pessoa física e jurídica.
INDIRETO: Cofins, ISS...

Despesas do Governo: Consumo, Transferências, Subsídios e


Investimentos.
Consumo: gastos com salário
Transferência: FGTS
Subsídios: Pagamento feito pelo governo, empresas privadas e
públicas.
Investimento: aquisição de novas máquinas

Orçamento do Governo:
Classificado em três etapas: equilibrado, superavitário ou deficitário.
ESTRUTURA DA ANÁLISE MACROECONÔMICA

Dividi-se em duas partes:

1. Parte Real da Economia - (Mercado de Bens e


Serviços; Mercado de Trabalho)
2. Parte Monetária da Economia – (Mercado
Financeiro; Mercado de Divisas)
ESTRUTURA DA ANÁLISE MACROECONÔMICA

MERCADOS VARIÁVEIS
DETERMINADAS
PARTE REAL MERCADO DE BENS E Produto Nacional
SERVIÇOS
Nível Geral de Preços

MERCADO DE Nível de Emprego


TRABALHO Salários Nominais

PARTE MERCADO FINANCEIRO Taxa de Juros


Estoque de Moeda
MONETÁRIA
MERCADO DE DIVISAS Taxa de Câmbio
PARTE REAL DA ECONOMIA
Mercado de Bens e Serviços: Agregação de todos os bens
produzidos na economia. Determina o nível de produção
agregada bem como o nível de preços. Define-se como Produto
Nacional.

Mercado de Trabalho: Agregação de todos os tipos de trabalho


existentes na economia.
Admite a existência de um tipo de mão-de-obra independente de
características, determinando a taxa de salários e o nível de
emprego.
PARTE MONETÁRIA DA ECONOMIA
Mercado Monetário e de Títulos: Conjunto formado pelo mercado monetário e
pelo mercado de capitais. Abrange todas as transações com moedas e títulos e
as instituições que as promovem: Banco Central, caixas econômicas, bancos
estaduais, bancos comerciais e de investimentos, corretoras de valores,
distribuidoras de títulos, fundos de investimentos etc., além das Bolsas de
Valores. Onde o primeiro (monetário), analisa a demanda da moeda e a oferta
da mesma pelo Banco Central e o segundo (títulos), analisa os agentes
econômicos superavitários que possuem um nível de gastos inferior a sua renda
e dificitários que possuem gastos superiores ao seu nível de renda, e ambos
determinam a taxa de juros.

Mercado de Divisas: Centros financeiros onde são comercializadas moedas de


outros países (divisas), e cujas transações determinam as cotações diárias de
certas moedas em relação às outras (taxa de câmbio). No Brasil, a compra e a
venda de moedas estrangeiras são monopólio do governo, por meio do Banco
do Brasil. Depende das exportações e de entradas de capitais financeiros
determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro.
MODELO IS / LM
 Parte Real – IS  Parte Monetária – LM

IS – Investiment and Saved LM – Liquidity Money (Liquidez


(Investimento e Poupança) – da moeda) – Mercado Financeiro.
Mercado Real. É a relação entre É a relação entre a taxa de juros
o Investimento e o Produto. e a Renda.

Y=C (Y-T) + I (i) + G M/P = L (i, Y)

A curva IS possui normalmente A curva LM possui normalmente


inclinação negativa, por causa inclinação positiva, por causa da
da relação direta entre a renda relação direta entre a taxa de
e a demanda de moeda e, ou, juros e a renda.
pela relação inversa entre o Costuma ser mais inclinada
investimento e a taxa de juros. quanto menos for demandada
moeda pela sociedade, dado um
aumento na taxa de juros.
MERCADO REAL OU DE BENS E SERVIÇOS
• Determinado pela curva IS.
• Política fiscal.
• A oferta de moeda é função exógena independente,
quem determina é o Banco Central.
• A taxa de juros (i) impacta a demanda através do
investimento. Relação inversa: Quando i sobe, I reduz.
Quando i reduz, I sobe.
• Representa a esfera dos gastos da economia e mostra
que os gastos de consumo, de investimento ou as
despesas do governo se elevam quando as taxas de
juros diminuem.
MERCADO MONETÁRIO OU DE ATIVOS

• Determinado pela curva LM.


• Política Monetária.
• A demanda por moeda responde
inversamente a taxa de juros e proporcional
a Renda.
• No âmbito financeiro, um aumento nos
gastos só é viabilizado com um
deslocamento para cima das taxas de juros.
O equilíbrio entre os
mercados é dado quando,

i* = Y*

ou seja,

M/P = Y

onde, M/P = oferta por


moeda e Y = Produto ou
Renda.

GRÁFICO MODELO IS / LM
DEFINIÇÃO DE POLÍTICA FISCAL
É a política de receitas e despesas do
governo.
É a definição e aplicação da carga tributária
exercida sobre os agentes econômicos, bem
como a definição dos gastos do governo, que
tem como base os tributos captados.
Progressiva: Alíquota aumenta com o aumento
da renda.
Regressiva: Quanto maior a renda, menor a
tributação.
Proporcional: Todos pagam a mesma alíquota.
DEFINIÇÃO DE POLÍTICA FISCAL
Tem forte impacto sobre a política monetária, especialmente sobre o crédito a
medida que os prazos dos impostos afetam o fluxo de caixa dos agentes
econômicos.

Permitir a neutralização do endividamento interno do Tesouro através de um


superávit fiscal, gerando também recursos para a aquisição de títulos
anteriormente emitidos.

Para aumentar as receitas é necessária uma reforma tributária que melhore a


capacidade arrecadadora.

Permitir a neutralização do endividamento interno do Tesouro através de um


superávit fiscal, gerando também recursos para a aquisição de títulos
anteriormente emitidos.

Para aumentar as receitas é necessária uma reforma tributária que melhore a


capacidade arrecadadora.
DEFINIÇÃO DE POLÍTICA FISCAL
A adoção de uma política fiscal que admita déficits
(quando as despesas são maiores do que as receitas)
pode levar ao aumento do endividamento e/ou das
emissões de moeda, pois a diferença em geral é coberta
com emissões de títulos da dívida pública, embora os
dois mecanismos possam ser usados simultaneamente.

Para combater o déficit, uma política fiscal poderá optar


pela redução de despesas (queda dos investimentos e
consumo do governo e também a contratação dos
salários reais dos servidores) e/ou o aumento de receitas
pela majoração de impostos (aumento de alíquotas e
criação de novos tributos).
DEFINIÇÃO DE POLÍTICA FISCAL
L.D.O – Lei das Diretrizes Orçamentárias

Um dos instrumentos fundamentais de


referência da Política Fiscal, no que se refere à
programação, gestão e controle de gastos do
governo.

LDO - Fixa os objetivos e parâmetros a serem


observados na elaboração da lei orçamentária
anual para o exercício fiscal do ano seguinte.
DEFINIÇÃO DE POLÍTICA FISCAL
L.R.F – Lei de Responsabilidade Fiscal

Estabelece as normas de finanças públicas voltadas


para a responsabilidade na gestão fiscal, prevenindo
riscos e corrigindo desvios para o equilíbrio das
contas publicas.

Cria condições para a implantação de uma nova


cultura gerencial na gestão de recursos públicos e
incentiva ao contribuinte a acompanhar onde são
aplicados os recursos públicos e seus resultados.
TIPOS DE POLÍTICA FISCAL

Política Fiscal Expansionista

É a tomada de medidas econômicas que


objetiva gerar um aumento da despesa
pública ou redução impostos.
TIPOS DE POLÍTICA FISCAL
Política Fiscal Expansionista

Os mecanismos utilizados são:

• Aumentar a despesa pública para aumentar a


produção e reduzir o desemprego.
• Impostos mais baixos, para aumentar o rendimento
disponível ao consumidor/investidor, causando
aumento de consumo e investimento das empresas,
uma mudança no sentido da demanda agregada.
TIPOS DE POLÍTICA FISCAL

Política Fiscal Restritiva

É a tomada de decisões que visa uma redução


de gastos governamentais público ou
aumento os impostos, ou ainda uma
combinação de ambos.
TIPOS DE POLÍTICA FISCAL
Política Fiscal Restritiva

Os mecanismos utilizados são:

• Reduzir os gastos do governo para desacelerar


a produção.
• Aumentar os impostos para que as pessoas
não consumam tanto e as empresas invistam
menos, consequentemente desloca a demanda
agregada (contração).
TIPOS DE POLÍTICA FISCAL

Uma política restritiva reduz a quantidade de


moeda em circulação, enquanto a política
expansionista aumenta a liquidez da Economia.
Para praticar a política fiscal, o governo conta
com instrumentos:

- alíquotas de impostos
- gastos públicos
- concessão de subsídios
INSTRUMENTOS FISCAIS

As políticas fiscais do governo se constituem nos seus


dispêndios (G) e no seu sistema tributário (T), e seriam utilizadas
com o objetivo de conduzir a demanda agregada ao nível de
renda de pleno emprego da economia (y).

Y= DA=C+I+G+(X-M)

No caso do hiato inflacionário, cabe ao governo adotar algumas


políticas, tais como: reduzir o montante de seus gastos (G);
aumentar os tributos (T), o que comprimiria a renda disponível
dos indivíduos e, consequentemente, o nível de consumo (C);
aumentar a tributação sobre a rentabilidade dos investimentos, o
que acabaria por desestimulá-los, reduzindo (I); elevar os tributos
sobre as exportações (X) ou mesmo, isentar das importações (M)
os tributos.
MECANISMOS DE CONTROLE

Os mecanismos de controle sugeridos pelos


Keynesianos (os principais seguidores do
modelo de políticas fiscais) são:

• Variação dos gastos públicos


• Variação dos impostos
MECANISMOS DE CONTROLE
Variação dos gastos públicos

A política fiscal de aumento de gastos públicos é


normalmente mais empregada em momentos
de crise econômica, ou quando há graves
distorções estruturais no sistema produtivo
nacional. Em grandes ciclos de recessão onde
o nível de desemprego se eleva muito, o estado
reduz sua arrecadação e aumenta seus gastos
gerando altos índices de defícit público.
MECANISMOS DE CONTROLE
Variação dos impostos

Os recursos arrecadados pelo governo são revertidos para


investimentos (tais como infraestrutura: estradas, portos
e aeroportos) e custeio de bens e serviços públicos,
como saúde, segurança e educação. Como medida de
política fiscal, o governo reduz ou aumenta a carga
tributária com o objetivo de acelerar ou frear o ritmo
econômico. A política fiscal de variação de impostos
normalmente traz os retornos desejáveis a curto prazo.
EFEITO MULTIPLICADOR
Explica a forma pela qual os deslocamentos nos investimentos, causados
por mudanças nas expectativas das firmas, desencadeiam um processo
que causa variações não só nos investimentos mas também no
consumo. O multiplicador mostra como os choques num setor são
transmitidos para toda a economia.
O multiplicador dos impostos é, em seu valor absoluto, igual a um menos o
multiplicador dos gastos do governo. Esse efeito tem como
consequencia um aumento nos gastos dos governo acompanhado por
um aumento igual nos impostos, causados por mudanças nas
expectativas das firmas, encadeiam num processo de aumento
equilibrado do orçamento.

O aumento de uma unidade monetária nos gastos do governo financiado


pelo aumento de mesmo valor nos impostos, aumenta a renda de
equilibrio em apenas uma unidade monetária. Esse resultado,
denominado multiplicador do orçamento equilibrado.
TEORIA KEYNESIANA (MODELO BÁSICO)
Os economistas do século XVIII e XIX concordavam com a
Lei de Say que toda oferta gera sua própria demanda, isto é, os
níveis de produtos não sofreriam tanta alteração e que a
economia estaria num estado de pleno emprego.
Keynes derrubou esta teoria e concluiu que a intervenção do
Estado na economia era essencial pois poderia haver
vazamentos. Por motivo das organizações criarem seus
estoques ou até mesmo apresentar a diminuição de produção,
causando assim o aumento do desemprego.
Com a suposição do desemprego, podia-se comprovar que
quando a economia funcionasse abaixo do seu potencial,
acarretaria uma capacidade ociosa.
Para Keynes, elevar a demanda agregada, significava que os
gastos do governo eram o principal ponto para este aumento.
TEORIA KEYNESIANA (MODELO BÁSICO)
Keynes criou o modelo básico, chamando a Demanda Agregada
de Bens e Serviços (DA) a soma das demandas de bens de
consumo pelas famílias, investimentos pelas empresas (I),
gastos do governo (G) e a demanda líquida do setor externo.

DA = C + I + G + (X – M)

Já a oferta Agregada de Bens e Serviços (AO) é a quantidade


que os produtores desejam vender no produto (y).
A oferta agregada é classificada pode ser efetiva ou potencial.
Potencial: corresponde ao pleno emprego;
Efetiva: o que está sendo disponível no mercado.
TEORIA KEYNESIANA (MODELO BÁSICO)
Para criar a curva da Oferta Agregada, poderá supor um
aumento da Demanda Agregada (DA) e as empresas (e,
portanto, AO) podem reagir de três maneiras:
Aumentar a produção física (Q), mantendo preços (P)
constantes, se houver desemprego de recursos (mão de obra
desempregada, capacidade ociosa);

Aumentar os preços P, sem aumentar a produção física Q, se os


recursos estiverem plenamente empregados (pleno emprego de
recursos);

Aumentar tanto P como Q (situação intermediária, em que alguns


setores da economia estariam em pleno emprego e outros com
desemprego).
TEORIA KEYNESIANA (MODELO BÁSICO)
Segue abaixo as hipóteses do modelo básico:
• Desemprego de recursos: a DA situa-se
abaixo da OA de pleno de emprego.
• Curto prazo: o estoque de fatores de
produção (K, T, MO) são considerados
constantes.
• A curva de oferta agregada é fixada.
• Apenas a demanda agregada provoca
variações no nível de equilíbrio da renda
nacional.
TEORIA KEYNESIANA (MODELO BÁSICO)
TEORIA KEYNESIANA (MODELO BÁSICO)

Keynes afirma que o modelo básico


keynesiano procura atingir o nível de pleno
emprego, analisando os resultados da Oferta
Agregada e Demanda Agregada.
DEFINIÇÃO DE DÉFICIT PÚBLICO
Déficit Público ocorre quando as despesas são superiores às
receitas do governo.
Nas contas públicas, déficit pode ser considerado déficit
primário quando inclui todas as receitas e todas as despesas do
governo menos os juros; e déficit operacional ou nominal,
quando são incluídas as despesas com juros.

Assim definido o déficit público determina aquilo que se


conhece como necessidade de financiamento do setor público
(NFSP), que engloba os governos federal, estadual e municipal,
as empresas estatais e agências descentralizadas e toma como
base de cálculo todo tipo de gasto público, incluindo, portanto
além dos gastos das contas correntes (que incluem juros sobre a
dívida pública), também os gastos com investimentos públicos.
DEFINIÇÃO DE DÍVIDA PÚBLICA

DÍVIDA PÚBLICA

Todas as dívidas contraídas pelo governo para


financiamento do seu déficit.
DÍVIDA PÚBLICA

DÉFICIT OU SUPERÁVIT

Superávit quando a arrecadação supera os


gastos.

Déficit quando os gastos superam a


arrecadação.
DÍVIDA PÚBLICA

DÉFICIT NOMINAL

É o déficit total, incluindo os juros, a


arrecadação monetária e cambial da dívida
passada.
DÍVIDA PÚBLICA

DÉFICIT/SUPERÁVIT PRIMÁRIO (FISCAL)

É a diferença entre a arrecadação e os gastos


governamentais, menos os juros.

Saldo Fiscal Primário = T – GG


DÍVIDA PÚBLICA

DÉFICIT OPERACIONAL

Diferença entre a arrecadação e gastos do


governo,incluindo os juros pagos. Exclui a
correção monetária e cambial da dívida.

Saldo Operacional = (T – GG – juros)


DÍVIDA PÚBLICA

DÉFICIT DE CAIXA

Omite as parcelas do financiamento do setor


público externo e do resto do sistema
bancário. É a parcela do déficit que é
financiada pelas autoridades monetárias.
DÍVIDA PÚBLICA
FINANCIAMENTO DO DÉFICIT PÚBLICO

Existem duas maneiras:

EMISSÃO DE MOEDAS: Não há aumento da


dívida pública, porém causa inflação;
EMISSÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS: Aumenta a
dívida pública, uma vez que o governo precisa
oferecer uma taxa de juros mais atraente.
DÍVIDA PÚBLICA
DADOS ATUAIS

TAXA SELIC = 9% a.a (18/04)


Taxa histórica: 8,65% a.a (fev/2009 a abr/2010)
ago/2003 = 26,27% a.a

MARÇO/2012
SUPEŔAVIT R$ 7,6 bilhões
acumulado R$ 33,8 bilhões

Dívida líquida do Governo


R$ 943,9 bi
±22,5 % PIB
OBJETIVOS DA DÍVIDA PÚBLICA

Suprir as necessidades de financiamento do


governo.

• Folha de Pagamento
• INSS
• Seguro de desemprego
• Saúde, educação, segurança
• Investimentos públicos
PENSAMENTO

“Ao governo cabe ser o estado indutor,


ascender o espírito animal do empresário e,
na medida do possível, facilitar o crédito.”
(Delfim Neto)
FIM

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