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Os sistemas contínuos são, por sua vez, estabelecidos por equações diferenciais
parciais, e condições de contorno em função das variáveis espaciais x, y, z e do tempo t.
Possui um número infinito de frequências naturais e correspondentes infinitos modos
naturais de vibração. Possuí um número infinito de graus de liberdade.
A Vibração forçada ocorre quando um sistema está sujeito a uma força externa
que o faz vibrar, que pode ser de natureza amortecida ou não amortecida.
Na natureza não existe vibração sem nenhum amortecimento. Por menor que
seja ele sempre está presente. Este amortecimento será responsável pela atenuação do
movimento, tendendo a diminuir a sua amplitude com o tempo.
[V, D] = eig(A)
O sistema vibratório (figura (2)) foi analisado com mais de uma coordenada
independente. A figura apresenta um sistema com duas barras, sendo cada barra ligada a
um apoio por uma mola e a um sistema de amortecimento, e interligadas por uma mola
entre si. O diagrama de corpo livre (figura (3)) demonstra as energias cinéticas e
potenciais atuantes no sistema.
2. MODELANDO O SISTEMA
Barra 2;
𝑙 2 𝑙 𝑙 𝑙 𝑙
𝐽2 ∗ 𝜃2 − 𝑘2 ∗ 𝜃1 + 𝜃2 ∗ 2
− 𝑘3 ∗ 2
∗ 𝜃2 ∗ 2
− 𝑐3 ∗ 2
∗ 𝜃2 ∗ 2
=0 (2)
Com a utilização do software Matlab® R2015a usando a função ode45, que tem
como finalidade resolver equações diferencias ordinárias estabelecidas pelo um
intervalo de tempo, a fim de gerar o algoritmo, foram estabelecidos as seguintes
condições inicias para um intervalo de tempo de 10s:
𝜃1 0 = 1 𝑟𝑎𝑑/𝑠 (B)
𝑘1 = 𝑘2 = 𝑘3 = 10𝑁/𝑚
𝑐1 = 𝑐3 = 10𝑁. 𝑠/𝑚
𝑙1 = 𝑙2 = 1𝑚
O algoritmo da função ode45 para resolver estas condições junto com a função
auxiliar encontra-se nos anexo I e II neste relatório.
Para esse problema foi determinado as equações de movimentos considerando
Ɵ1 e Ɵ2 como variáveis independentes, logo o sistema possui dois graus de liberdade,
consequentemente terá duas frequências naturais. O algoritmo para encontrar as
frequências está no anexo III neste relatório, onde faz uso do comando eig para calcular
os autovalores.
Após a execução dos algoritmos foram gerados seis gráficos (4 de
deslocamentos e 2 de velocidade), com base nas condições iniciais mostrada. Assim, os
resultados obtidos do primeiro sistema estão mostrados pelas Figuras (4), (5), (6), (7),
(8) e (9) e os resultados do segundo sistema está na Figura (9).
Fig.04 – Gráfico Condição (A)
A partir dos gráficos das figuras (4) e (5) verificar-se que as amplitudes de
deslocamento das barras seguem sentidos diferentes a partir de um dado tempo, a partir
das condições iniciais de deslocamento de 0,1 rad. e velocidade de 1 rad./s ambos na
barra 1.
Fig.06 – Gráfico da Condição (C)
Em relação aos gráficos das figuras (8) e (9), a partir das condições iniciais de
velocidade para cada barra, com mesmo valor, mas com sinais contrários, percebeu-se
que as amplitudes de deslocamento e velocidade das barras seguem sentidos diferentes a
partir de um dado tempo, por ter um momento de inércia maior a barra 02 alcança
amplitudes maiores.
3. CONCLUSÃO
Quando aplicados condições de iniciais de deslocamento e velocidade somente
na barra 01, essa terá amplitudes maiores a partir de um dado momento, por estar ligada
por uma mola a barra 02, ela provocara movimentos de menores amplitudes na mesma,
com sentidos contrários a outra. Quando aplicadas condições de mesma intensidade em
ambas as barras, a 2 terá amplitudes maiores, devido ao seu maior momento de inércia.
Se aplicado valores de deslocamento e velocidade com mesma intensidade, mas com
sinais contrários, ocorrerá certa estabilidade na barra 01 em boa parte do tempo, mas
com uma acentuada mudança de sentido no final do período, fenômeno provocado por
estarem interligadas entre si.
4. REFERÊNCIAS
close all;
clear;
clc;
t = 0:0.1:10; %[s]
global J1 J2 c k l
J1 =10;
J2 = 20; %[kg]
c = 10; %[Ns/m]
k = 10; %[N/m]
l=1;
figure
%Velocidade do sistema [m/s]
plot(t, [x(:,2), x(:,4)])
title('Velocidade D')
xlabel('Tempo [s]')
ylabel('dx/dt [m/s]')
legend v1 v2
6. Anexo II
function y = linkquestao1(t, x)
global J1 J2 c k l
J3 = J1;
J4 = J2;
k1 = k;
k2 = k;
k3 = k;
c1 = c;
c3 = c;
y(1,1) = x(2);
y(2,1) = ((k1*(l/2)*x(1))+(k2*(l^2/4)*x(3))+(c1*(l^2/4)*x(2)) )/J3;
y(3,1) = x(4);
y(4,1) = -((k2*(l^2/4)*(x(1)-x(3)))-(k3*(l^2/4)*x(3))-
(c3*(l^2/4)*x(4)))/J4;
7. Anexo III
close all;
clear;
clc;
%Dados gerais
t = 0:0.001:10; %[s]
J1 = 10; %[kg.m²]
J2 = 20; %[kg.m²]
g= 9.81; %[m/s²]
k1 = 10; %[N/m]
k2 = 10; %[N/m]
k3 = 10; %[N/m]
l = 1; %[m]
c1= 10; %[N.s/m]
c3= 10; %[N.s/m]
teta10 = 1; %[rad]
%teta20 = 1; %[rad/s]
teta= teta10;
[x, W]=eig(K,M);
%Deslocamento [m]
plot(t,TETA1,t,TETA2)
title('Deslocamento')
xlabel('Tempo [s]')
ylabel('x [m]')
legend O1 O2