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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Departamento de Gestão e Economia – DAGEE


Campus Curitiba
MBA em Finanças

CURSO DE MBA EM FINANÇAS – UTFPR

MATERIAL DIDÁTICO

CONTABILIDADE GERENCIAL

Prof. Dr. Anderson Catapan


E-mail: catapan@utfpr.edu.br

Curitiba / PR
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças

Introdução e Apresentação

Este documento apresenta o material que será utilizado na disciplina de

Contabilidade Gerencial, do MBA em Finanças da UTFPR, ministrada pelo

Prof. Dr. Anderson Catapan.

Primeiramente, são apresentados os slides a serem utilizados durante

as aulas. Para o bom acompanhamento das mesmas, faz-se necessário que

eles sejam impressos previamente. Após, são disponibilizadas as listas de

exercícios a serem resolvidas em sala de aula, assim como o trabalho que

deverá ser entregue, individualmente, pelos discentes. Por último, são

apresentados os artigos e textos que serão utilizados em sala. Estes textos

devem ser lidos previamente, para o bom andamento das aulas.

Prof. Dr. Anderson Catapan


CONTABILIDADE
GERENCIAL

Prof. Dr. Anderson Catapan


MBA em Finanças – UTFPR
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Apresentação do professor e alunos…


• Pós-Doutor em Gestão – Universidade Fernando
Pessoa (Portugal)
• Doutor em Administração – PUCPR
• Estágio Doutoral – Universidade do Porto
(Portugal)
• Mestre em Contabilidade e Finanças – UFPR
• MBA em Administração – Uninter
• Pós-graduação em Controladoria – Universidade
Gama Filho
• Graduação em Ciências Contábeis – PUCPR
• Graduação em Engenharia Elétrica – UFPR
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Apresentação do professor e alunos…


• Professor do Departamento de Gestão e Economia
da UTFPR (atual).
• Professor do mestrado em Planejamento e
Governança Pública (atual);
• Editor da Revista Brasileira de Planejamento e
Desenvolvimento (atual);
• Professor da Escola de Negócios da PUCPR (2011-
2014).
• Pesquisador convidado da Universidad Técnica
Particular de Loja – Equador (2013-2014).
AGORA É A SUA VEZ !!!!!!!!
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Programa da disciplina
• Contabilidade geral - Patrimônio: bens,
direitos e obrigações das organizações. Processo
contábil: princípios, fatos, lançamentos,
apuração de resultados. Operação com
mercadorias. Impostos.
• Contabilidade gerencial - Demonstrações
financeiras. Análise das demonstrações
financeiras: análise horizontal, análise vertical e
análise de índices. Análise de Solvência.
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Apresentação da disciplina

• Forma de avaliação: Trabalhos em grupo (5,0


pontos); trabalho individual (3,0 pontos) e prova
individual (2,0 pontos)

• Material disponível em:


paginapessoal.utfpr.edu.br/catapan
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Vamos verificar seu conhecimento…


• O que é a Contabilidade?
• Qual o objeto de estudo da Contabilidade?
• Cite dois usuários internos e dois usuários
externos da Contabilidade, apontando a razão da
sua utilização.
• Diferencie regime de caixa e regime de
competência.
• Cite três tipos de tributação previstas em
legislação brasileira.
Parte 1 - Conceitos
Introdutórios de
Contabilidade
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A CONTABILIDADE

✓ A Origem da Contabilidade
✓ Conceito, Objeto e Finalidade
✓ Aplicação da Contabilidade
✓ Usuários da Contabilidade
✓ Bens, direito e obrigações
✓ Exercício

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A ORIGEM DA CONTABILIDADE

Quando não existia a moeda…


ESCAMBO
A CONTABILIDADE
A ORIGEM DA CONTABILIDADE
- Origem em tempos remotos;
- Começou a tomar corpo no século XIII na Itália;
- Século XV – Obra de Frei Luca Paccioli;

“Summa de Arithmetica, Geometria,


Proportioni e Proporcionalita”

Tratava de matemática, com uma seção sobre registros


contábeis segundo o método das partilhas dobradas.

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A CONTABILIDADE
A ORIGEM DA CONTABILIDADE
Diferenças entre a contabilidade atual e a da época
de Luca Paccioli:
- O sistema contábil anterior visava informar apenas o
proprietário;
- No Séc. XVI, os ativos e passivos do proprietário e do
negócio se confundiam;
- Não existia a idéia de período contábil nem a de conti-
nuidade.

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A CONTABILIDADE
CONCEITO
- “É a ciência que estuda a formação e variação do
Patrimônio”;
- “É a ciência que estuda, registra e controla o Patri-
mônio das Entidades com fins lucrativos ou não”;
- “Instrumento de informações para a tomada de decisões
dentro e fora da empresa”.

Obs: O Governo utiliza-se dela para arrecadar impostos


e torná-la obrigatória para as empresas.

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A CONTABILIDADE
CONCEITO
Todas as movimentações possíveis de mensuração
monetária e não monetárias são registradas pela
contabilidade, que, em seguida, resume os dados
registrados em forma de relatórios (contábeis).

Uma empresa sem boa contabilidade é como um barco,


em alto-mar, sem bússola.

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A CONTABILIDADE
OBJETO E FINALIDADE

O objeto da Contabilidade é o Patrimônio.

A finalidade da Contabilidade é a de controlar o


Patrimônio com o objetivo de fornecer informações
sobre a sua composição e suas variações.

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A CONTABILIDADE
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE

“CONSUMIDORES” de Relatórios Contábeis

Os usuários são as pessoas que se utilizam


da Contabilidade, que se interessam pela
situação da empresa e buscam na Contabilidade
as suas respostas.

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A CONTABILIDADE
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
Fornecedores
Investidores Bancos

Funcionários Sindicato
EMPRESA

Concorrentes Órgãos de Classe

Governo Outros

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A CONTABILIDADE
PARA QUEM É MANTIDA A CONTABILIDADE

PESSOA JURÍDICA é a união de indivíduos que, através de


um contrato reconhecido por lei, formam uma nova pessoa,
com personalidade distinta da de seus membros. As pessoas
jurídicas pode ter fins lucrativos (empresas industriais, co-
merciais etc.) ou não (cooperativas, associações culturais,
religiosas etc.). Normalmente, as pessoas jurídicas deno-
minam-se empresas.

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PATRIMÔNIO

✓ Conceito
✓ Bens
✓ Direitos
✓ Obrigações
✓ Patrimônio Líquido

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PATRIMÔNIO
CONCEITO
Patrimônio (riqueza)
• Conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a
uma empresa  Bens.
• Valores a receber, Direitos a Receber Direitos
• Contas a pagar, dívidas  Obrigações

Patrimônio de uma Empresa ou de uma Pessoa


Bens e Direitos Obrigações
( a Receber ) ( a serem pagas )

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PATRIMÔNIO
BENS
São as coisas úteis, capazes de satisfazer às necessidades
das pessoas e das empresas.
Bens Tangíveis = Têm forma física, são palpáveis.
Ex.: Veículos, imóveis, estoques de mercadorias,
dinheiro, móveis e utensílios, ferramentas, etc.)
Bens Intangíveis = Não são palpáveis, não constituídos
de matéria. Ex.: Marcas (Arisco, Coca-cola), patentes
de invenção (direito exclusivo de explorar uma invenção).

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PATRIMÔNIO
BENS
Pelo Código Civil, dentro dos bens tangíveis temos:

Bens Imóveis = Vinculados ao solo. Não podem ser


retirados sem destruição ou dano: edifício, árvores,etc.

Bens móveis = Podem ser removidos por si próprios


ou por outras pessoas: animais, máquinas, equipamentos,
estoques de mercadorias.

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PATRIMÔNIO
BENS
Ex.: A Cia. Goiana têm os seguintes bens: Em R$ mil

BENS Tangíveis Intangíveis Móveis Imóveis


Edifícios 180 180
Móveis e utensílios 90 90
Veículos 110 110
Máquinas 400 400
Terrenos 900 900
Patentes 150 150
TOTAL 1.680 150 750 1.080
TOTAL GERAL 1.830 1.830
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PATRIMÔNIO
DIREITOS
Poder de exigir alguma coisa. Ex.: valores a receber,
títulos receber, contas a receber, salários a receber.
Em R$ mil

ITENS Valores
Bancos conta Movimento (depósito) 680
Duplicatas a Receber (vendas à prazo) 1.320
Títulos a Receber (notas promissórias) 500
Aluguéis a Receber 300
TOTAL 2.800

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PATRIMÔNIO
OBRIGAÇÕES
Dívidas com outras pessoas.
Em Contabilidade  Obrigações Exigíveis

Exemplo:
• Empréstimos a pagar
• Contas a pagar
• Impostos a pagar
• Salários a pagar
• Duplicatas a pagar (compras a prazo)
ou fornecedores

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PATRIMÔNIO

Ex.: Obrigações exigíveis da Cia. Goiana Em R$ mil

OBRIGAÇÕES Valores
Fornecedores (dívidas c/ fornec. de mercadorias) 800
Empréstimos bancários (a pagar) 400
Salários a pagar 350
Encargos Sociais a pagar (FGTS, INSS) 450
Impostos a Pagar (ou a recolher) 900
Financiamentos (empréstimos a pagar a L.P.) 1.100
Contas a Pagar (Diversos) 500
TOTAL 4.500
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PATRIMÔNIO
Representação gráfica do patrimônio
BENS + DIREITOS OBRIGAÇÕES EXIGÍVEIS
Bens Obrigações
Dinheiro Empréstimos a Pagar
Mercadoria em Estoques Salários a Pagar
Veículos Fornecedores (Duplicatas a pagar)
Imóveis Financiamentos
Máquinas Impostos a Pagar
Ferramentas Encargos Sociais a Pagar
Móveis e Utensílios Aluguéis a Pagar
Marcas e Patentes Títulos a Pagar
Direitos Promissórias a Pagar
Depósitos em Bancos Contas a Pagar
Duplicatas a Receber
Títulos a Receber
Aluguéis a Receber
Ações

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27

Princípios Contábeis
• Entidade (pessoa física e pessoa jurídica)
• Continuidade
• Oportunidade (integridade, tempestividade)
• Registro do Valor Original
• Competência
• Prudência (minimizar possíveis receitas e maximizar
possíveis despesas)
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Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 1!
29

Mecanismo de Débito e Crédito


• Todos nós ouvimos os termos Débito e
Crédito quase diariamente. No entanto, os
significados que damos a essas palavras
apresentam a seguinte relação: Débitos são
iguais a despesas (coisas ruins) e Créditos são
iguais a receitas (coisas boas). Entretanto, para a
Contabilidade essas Palavras têm significados
mais complexos e que nem sempre representam
dívidas ou receitas.
30

Mecanismo de Débito e Crédito

Apenas os fatos contábeis são


contabilizados. Atos não são
contabilizados.
31

Todo débito tem um crédito de


igual valor…
32
33

Um exemplo…

Compra de Máquinas e Equipamentos, à vista,


com pagamento em cheque, no valor de R$
45.000,00
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Treinando…
1. Compra de estoques no valor de R$ 30.000,00
com pagamento em cheque à vista.
2. Compra de um computador por R$ 1.000,00
com pagamento em dinheiro.
3. Transferência bancária, da conta corrente para
a poupança, no valor de R$ 5.000,00.
4. Compra de móveis e utensílios à vista, em
dinheiro, no valor de R$ 950,00.
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Balanço Patrimonial

• É a demonstração contábil destinada a


evidenciar, numa determinada data, a posição
patrimonial e financeira da Entidade.
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Balanço Patrimonial
• O balanço patrimonial é constituído pelo ativo,
pelo passivo e pelo Patrimônio Líquido.
a) O Ativo compreende as aplicações de recursos
representadas por bens e direitos;
b) O Passivo compreende as origens de recursos
representadas por obrigações;
c) O Patrimônio Líquido compreende os
recursos próprios da Entidade, ou seja, a
diferença a maior do ativo sobre o passivo. Na
hipótese do passivo superar o ativo, a diferença
denomina-se "Passivo a Descoberto".
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Demonstração de Resultado do
Exercício - DRE
• Apresentar de forma vertical resumida o
resultado apurado em relação ao conjunto
de operações realizadas num determinado
período, normalmente, de doze meses.
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Demonstração de Resultado do
Exercício
• Contas de Resultado: Receitas e Despesas
Despesas: Despesas de uma empresa são os
gastos, desembolsados ou devidos pela
mesma, necessários ao desenvolvimento de
suas operações.
Receitas: Considera-se como receita de uma
empresa o dinheiro que a mesma recebe ou
tem direito a receber, proveniente das
operações da mesma
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Exemplo Estrutura DRE


Receita Bruta ou Receita de Venda
(-) Deduções e Impostos Sobre Receita
(=) Receita Líquida
(-) Custo Mercadoria Vendida (CMV)
(=) Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
(=) Lucro Operacional
(+/-) Receitas/Despesas Financeiras
(=) Lucro Antes dos Impostos (LAIR)
(-) IRPJ/CSLL
(=) Lucro Líquido
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Mas afinal, como


elaboramos o Balanço
Patrimonial e a
Demonstração de
Resultado do
Exercício?????
41

Capital:
-Próprio
-Terceiros
Origens
Aplicações
42

Elaboração das Demonstrações


• No balanço patrimonial, dentro do ativo,
considera-se a liquidez da conta, ou seja, quão
rápido o bem/direito converte-se em dinheiro.

• No passivo, considera-se qual conta deve


quitada antes.

• Na demonstração de resultado de exercício,


seguem-se padrões estabelecidos.
43

Plano de Contas
Exemplo Material
Didático
44

Elaborar o balanço
patrimonial do
Exercício
EXERCÍCIO 1
CLASSIFICAR E MONTAR A REPRESENTAÇÃO
GRÁFICA
Estoques – 25.000
Ap. Telefone Celular – 3.000 Salários – 30.000
Dinheiro caixa – 2.000 Saldo bancário – 20.000
Aluguel a Receber – 15.000 Caminhões – 30.000
Aptos – 200.000 IPTU pagar – 5.000
Duplicatas a Rec. LP – 5.000 Seguros a pagar – 13.000
Empréstimo a Pagar – 7.000 Financ. Longo Prazo – 7.000
Rescisões – 18.000 Poupança – 1.000
Duplicatas a Pagar – 10.000 Máquinas – 2.000
IPI pagar – 7.000 Marca (Valor Nome) – 2.000
Terrenos – 100.000 Capital Social – 308.000 45
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Estático Dinâmico
ATIVO PASSIVO DRE
ATIVO CIRCULANTE 238.000 PASSIVO CIRCULANTE 443.100 RECEITA OPERACIONAL 402.000
Caixa 1.000 Fornecedores 313.000 (-) CMV 322.000
Banco 5.000 Impostos a pagar 37.000 (-) Impostos 18.000
Clientes 200.000 Salários a pagar 62.000
Estoques 32.000 Outras contas a pagar 31.100 LUCRO BRUTO 62.000

ATIVO NÃO CIRCULANTE 394.100 PASSIVO NÃO CIRCULANTE 27.000 DESPESAS OPERACIONAIS 40.000
Ativo Realizável a L. Prazo 100 (-) despesas financeiras 2.555
Investimentos 197.000 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 162.000 (-) comerciais 15.445
Imobilizado 154.000 Capital social 140.000 (-) administrativas 22.000
Intangível 43.000 Lucros Acumulados 22.000
LUCRO LÍQUIDO 22.000
TOTAL DO ATIVO 632.100 TOTAL DO PASSIVO 632.100
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Outras Demonstrações…

• Demonstração das Mutações do Patrimônio


Líquido – DMPL

• Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC

• Demonstração do Valor Adicionado – DVA


(parte de receitas, passa por insumos, mostra
distribuição de lucros)
48

Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 2!
49

Regime de Caixa x Regime de


Competência
• Caixa:
Considera entradas e saídas no momento do
recebimento/pagamento.
• Competência:
Considera entradas e saídas no momento em
que efetivamete ocorre a transação,
independente de recebimento/pagamento.
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Calculando IRPJ e CSLL:

• IRPJ: Imposto de renda pessoa jurídica


- 15% sobre LAIR (Lucro antes do IR)
- adicional: 10% sobre o que exceder R$
240.000,00 por ano em relação ao LAIR
• CSLL: Contribuição social sobre o lucro
líquido
- 9% sobre LAIR
51

Exemplo:

LAIR (mensal) : R$ 500.000,00


IRPJ : R$ 75.000,00
Adicional IRPJ : R$ 48.000,00
CSLL : R$ 45.000,00
Lucro Líquido : R$ 332.000,00

(500.000-20.000)*10%
52

Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 3!
53

Operações Com Mercadorias


• Imposto sobre produtos industrializados -
IPI (10%)
• Imposto sobre circulação de mercadorias e
serivços – ICMS (18%)
• Programa de integração social – PIS
(1,65%)
• Contribuição para financiamento da
seguridade social – COFINS (7,6%)
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Operações Com Mercadorias


• Exemplo:
Compra de 10.000 mercadorias por $ 12,00
cada (sem IPI).
- 10.000 x 12,00 = 120.000,00 + 10% IPI
- Valor total N.F. = 132.000,00
- ICMS = 21.600,00 / PIS = 1.980 / COFINS
= 9.120
- Custo unitário sem impostos: (120.000 –
21.600 – 1.980 – 9.120) / 10.000 = $ 8,73
55

Operações Com Mercadorias

• Na compra, as mercadorias devem ser


registradas em ESTOQUES, com o valor
líquido, ou seja, SEM os impostos.
• Os impostos devem ser registrado em
IMPOSTOS A RECUPERAR (é um direito!).
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Operações Com Mercadorias

• Na venda das mercadorias, os impostos


devem ser apurados e contabilizados como
IMPOSTOS A RECOLHER. Ao final do
período, conciliam-se os impostos a
recuperar e recolher (diminui o menor do
maior), e evidencia-se apenas o SALDO
(seja com impostos a pagar – recolher – ou
a receber – recuperar).
57

Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 4!
58

Avaliação de Estoques

• Primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS)


• Último que entra, primeiro que sai (UEPS)
• Média ponderada móvel (MPM)*

Utilizar sempre o custo sem os impostos para


avaliar os estoques.
59

Exemplos Práticos de Avaliação de


Estoques
• Primeiro
60

Exemplos Práticos de Avaliação de


Estoques
• Primeiro
61

Exemplos Práticos de Avaliação de


Estoques
• Primeiro
62

Depreciação / Amortização /
Exaustão
• Os ativos imobilizados devem ser
depreciados:
- Depreciação Econômica = De acordo
com os critérios adotados pela empresa.
- Depreciação Fiscal = De acordo com
IN-162/98
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Depreciação / Amortização /
Exaustão
Depreciação Econômica:
- Por via de Laudo Técnico externo.
- Por via de Laudo Técnico Interno(ABNT)
- Por via de identificação própria.
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Depreciação
A Lei 11.941/2009, manda anular os efeitos
da aplicação da Lei 11.638/2007, no
cálculo do Lucro Real, para os registros
contábeis divergentes da Lei Fiscal. Na
Contabilidade é obrigatório o registro da
Depreciação Econômica. No Lalur segue a
Depreciação Fiscal, de acordo com a IN-
162/98.
65

Depreciação
66

Depreciação (RTT = regime tributário de transição)


67

Formas Jurídicas de Organizações


• Firma individual – empresa pertence a
uma só pessoa. Normalmente é gerida
pelo proprietário com ajuda de alguns
empregados. O proprietário se utiliza de
recursos próprios ou capta empréstimos.
Ele tem responsabilidade ilimitada: todos
os bens (inclusive os pessoais) podem ser
requisitados para saldar dívidas com
credores (exceção EIRELI).
68

Formas Jurídicas de Organizações


• Sociedade de pessoas – envolve 2 ou
mais proprietários. Documento formal é o
contrato social. Em geral, todos os sócios
têm responsabilidade limitada e cada um
é legalmente responsável por todas as
dívidas da sociedade.
69

Formas Jurídicas de Organizações


• Sociedade por ações – os proprietários da
sociedade são os acionistas e seu direito de
propriedade é representado por ações (ordinárias e
preferenciais). Remuneração dos proprietários por
meio dos dividendos (distribuição periódica dos
lucros) ou pela realização de ganhos decorrentes do
aumento do preço da ação.
• Ação ordinária: direito a voto (definir o rumo da
empresa)
• Ação preferencial: não tem direito voto, porém recebe
uma maior parte de dividendos
70

Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 5!
71

Parte 2 – Gestão
dos Impostos
72

OPÇÕES SOCIETÁRIAS NO BRASIL

Lucro Real

Lucro Presumido: até 78 milhões/ano –


Lei 12.814/2013
(projeto de 2018 para aumentar para 98
milhões)

Simples Nacional: até 4,8 milhões/ano


(aumentou em 2018)
73

PIS e COFINS

Lucro Real: (Regime de incidência cumulativa)


PIS – 1,65%
COFINS – 7,6%

Lucro Presumido: (Regime de incidência não-cumulativa)


PIS – 0,65%
COFINS – 3,00%
74

Cálculo IRPJ e CSLL em Lucro Presumido:

O lucro, como diz o nome, é presumido a partir


de percentuais que variam de acordo com a
atividade desempenhada!!!
O percentual difere para o cálculo do IRPJ e
da CSLL.
75

IRPJ

ESPÉCIES DE ATIVIDADES: Percentuais


sobre a
receita
Revenda a varejo de combustíveis e gás natural 1,6%
• Venda de mercadorias ou produtos 8%
• Atividades imobiliárias (compra, venda, loteamento, incorporação e construção
de imóveis)
• Serviços hospitalares
• Atividade Rural
• Industrialização com materiais fornecidos pelo encomendante
• Outras atividades não especificadas (exceto prestação de serviços)
• Serviços de transporte (exceto o de cargas) 16%
• Serviços profissionais (médicos, dentistas, advogados, contadores, auditores, 32%
engenheiros, consultores, economistas, etc.)
• Intermediação de negócios
• Administração, locação ou cessão de bens móveis/imóveis ou direitos
• Serviços de construção civil, quando a prestadora não empregar materiais de
sua propriedade nem se responsabilizar pela execução da obra (ADN Cosit 6/97).
• Serviços em geral, para os quais não haja previsão de percentual específico
76

CSLL

• 12% da receita bruta nas atividades comerciais,


industriais, serviços hospitalares e de transporte;
• 32% para:
a) prestação de serviços em geral, exceto a de serviços
hospitalares e transporte;
b) intermediação de negócios;
c) administração, locação ou cessão de bens imóveis,
móveis e direitos de qualquer natureza.
77

QUAL É A MELHOR OPÇÃO

Lucro Real

Lucro Presumido

Simples Nacional
78

DRE ANUAL DA EMPRESA (serviços):

Receitas Operacionais: R$ 1.000.000,00


(-) Custos (R$ 400.000,00)
(-) Despesas Operacionais: (R$ 250.000,00)
(+) Outras Receitas: R$ 2.000,00
(-) Outras Despesas: (R$ 1.000,00)
(=) Lucro do Exercício R$ 351.000,00
79

LUCRO REAL

(=) Lucro do Exercício R$ 351.000,00


LALUR
(=) Lucro Ajustado R$ 355.000,00
IMPOSTOS
(-) Imposto de Renda 15% (R$ 53.250,00)
(-) Adicional IR (10%) (R$ 11.500,00)
(-) Contribuição Social 9% (R$ 31.950,00)
(=) Lucro Líquido do Exercício R$ 258.300,00
80

LUCRO PRESUMIDO

Faturamento do período R$ 1.000.000,00


(=) Lucro Presumido (32%) R$ 320.000,00
IMPOSTOS
(-) Imposto de Renda 15% (R$ 48.000,00)
(-) Adicional do IR 10% (R$ 8.000,00)
(-) Contribuição Social 9% (R$ 28.800,00)
(=) Lucro Líquido do Exercício R$ 235.200,00
81

SIMPLES NACIONAL

Faturamento do Período R$ 1.000.000,00


(=) Alíquota do Simples (10%) R$ 100.000,00
IMPOSTOS
(=) Lucro no Período R$ 351.000,00
(-) Alíquota do Simples (10%) (R$ 100.000,00)
(=) Lucro Líquido do Exercício R$ 251.000,00
82

COMPARAÇÃO

Imposto Devido Lucro

Simples R$ 100.000,00 R$ 251.000,00

Presumido R$ 84.800,00 R$ 235.200,00

Real R$ 96.700,00 R$ 258.300,00


83

QUAL É A MELHOR OPÇÃO

Resposta: DEPENDE
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Folha de Pagamento: Diferenças


entre Simples x Real x Presumido
Em todas:
- Incidência de 13o salário + férias + 1/3 de
férias;
- VR (desconto de até 20% do valor do vale);
- VT (desconto de até 6% do salário).
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Folha de Pagamento: Diferenças


entre Simples x Real x Presumido

Em Real e Presumido:
- INSS Patronal: 20% sobre o salário bruto;
- Terceiros: 8,8%, incluíndo RAT (1% até 3%)
+ Sistema S (5,8%).

*Desoneração da folha: extinção de INSS


patronal e cálculo 1%-3% sobre receita.
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Exemplo cálculo em Real/Presumido:


Salário: $ 4.000,00, 22 dias trabalhados, VR:
$ 8,00/dia e VT: 2 x $ 2,50/dia.
Salário : $ 4.000,00
FGTS : $ 320,00
INSS+terceiros : $ 1.152,00
13 salário : $ 333,33
Férias+1/3 : $ 444,44
FGTS sobre 13+Férias : $ 62,22
INSS+Terc. sobre 13+Férias : $ 223,99
VR : $ 140,80
CUSTO TOTAL : $ 6.676,79 (+66,92%)
87

Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 6!
88

Parte 3 - Análise de
Demonstrações
Contábeis
Quais demonstrações são geralmente
analisadas?

Balanço Patrimonial

Demonstração do Resultado do Exercício


Formas Comumente Utilizadas
Para Analisar Demonstrações:

Indicadores

Análise Vertical e Horizontal


91

ANÁLISE
VERTICAL E
HORIZONTAL
Análise Vertical: analisa o peso (%) de cada
conta em relação ao Ativo Total (balanço) e
a receita bruta de vendas (DRE) – analisa
um período (ano).

Análise Horizontal: analisa a evolução (%)


das contas, em relação ao primeiro ano de
análise – aborda vários períodos (anos).
93

INDICADORES
LIQUIDEZ

Trata-se da medida por sua capacidade de satisfazer


suas obrigações de curto, médio e longo prazo.

São indicadores de liquidez os seguintes indicadores:

Liquidez corrente;
Liquidez seca;
Liquidez imediata;
Liquidez geral.
LIQUIDEZ CORRENTE:

Tem o objetivo de verificar a capacidade de pagamento da empresa a


curto prazo

Liquidez corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante

Balanço Patrimonial
LIQUIDEZ SECA:
Tem o mesmo objetivo do anterior, excluindo os estoques do ativo
circulante, sendo assim, ele trata apenas de valores recebíveis.

Liquidez seca = Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante

Balanço Patrimonial
LIQUIDEZ IMEDIATA:

É o indicador mais claro de liquidez, pois considera apenas os ativos financeiros


efetivamente disponíveis para serem utilizados na execução
de qualquer pagamento a curto prazo.

Liquidez imediata = Disponibilidades / Passivo Circulante


Balanço Patrimonial
LIQUIDEZ GERAL:

Também objetiva verificar a capacidade de pagamento, agora


Analisando as condições totais de saldos a receber e a realizar
contra os valores a pagar, considerando tanto o curto como
o longo prazo.

Liquidez geral = Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo

Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

Balanço Patrimonial
INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO
Os índices de endividamento mostram o relacionamento entre as
fontes de recursos (próprio e de terceiros), ou seja, a relação do

Patrimônio Líquido (representante do capital próprio)

com o

Passivo Circulante e o
Passivo Exigível a Longo Prazo
(representante do capital de terceiros).
ÍNDICE DE PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL DE TERCEIROS:

Esse índice é expresso em porcentagem e


mostra o montante do ativo total financiado por recursos de terceiros.

Índice de participação de capital de terceiros = (Exigível total / Ativo Total) X 100

Balanço Patrimonial
GRAU DE ENDIVIDAMENTO:

Esse índice é expresso em valores relacionados e


comparados a cada R$ 1,00. Sendo assim para cada R$ 1,00 de capital
de terceiros tem-se um valor equivalente de capital próprio.

Grau de endividamento = Capital Próprio / Exigível Total

Balanço Patrimonial
INDICADORES DE RENTABILIDADE
Contabilmente são considerados índices de rentabilidade:

Margem líquida

Rentabilidade do ativo

Rentabilidade do patrimônio líquido.


RENTABILIDADE DO ATIVO TOTAL:

É um dos indicadores mais enfatizados


para a análise da rentabilidade de investimentos. Entretanto,
como o ativo total normalmente não é financiado totalmente por
capital próprio, essa rentabilidade tem sua análise prejudicada.

Rentabilidade do ativo total = (Lucro líquido após IR / Ativo Total) X 100

DRE Balanço
Patrimonial
RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO:

Este indicador é definitivo.


Representa o quanto foi a rentabilidade do capital que os
sócios da empresa investiram no empreendimento. É o indicador
definitivo da rentabilidade do investimento próprio.

Rentabilidade do PL = (Lucro líquido após IR / PL final) X 100

DRE Balanço
Patrimonial
INDICADORES DE ATIVIDADE

Tem com objetivo, identificar o fluxo de atividade da


empresa para sugerir oportunidades de investimento
ou arrecadação

Prazo médio de recebimento.


PRAZO MÉDIO DE RECEBIMENTO:
Este indicador tem por objetivo dar um parâmetro médio de quanto
tempo em média a empresa demora para receber suas vendas diárias.

Prazo médio de recebimento = Clientes X 360 dias / Receita Operacional Bruta

Balanço DRE
Patrimonial
MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIAS DE KANITZ:

- Fator de Insolvência

F. Insolvência = 0,05X1 + 1,65X2


+ 3,55X3 −1,06X4
− 0,33X5
MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIAS DE KANITZ:
MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIAS:

- Modelo de ALTMAN
- Modelo de ELIZABETSKY
- Modelo de MATIAS
- Modelo de PEREIRA
MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIAS

- Modelo de Telechi e Catapan (2015) – Precisão de 92%

Z = – 0,70 + 0,33.X1 – 0,01.X2 + 0,36. X3 +


0,02.X4 + 3,04.X5 – 0,04.X6 + 0,33.X7 + 0,22.X8

Maior que zero -> Solvente; Menor que zero -> Insolvente

* Modelo simplificado - Precisão de 89% - sem X2, X4 e X6


111

Z = Índice de Solvência
X1 = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido
X2 = NCG /Autofinanciamento
X3 = (Exigível a curto prazo + exigível a longo prazo) / Patrimônio Líquido
X4 = T (saldo em tesouraria) / (Empréstimos e Financiamentos de curto prazo)
X5 = NCG / Ativo Circulante
X6 = Fontes de Longo Prazo / Passivo Cíclico
X7 = Fontes de Longo Prazo / Ativo Cíclico
X8 = (Autofinanciamento – NCG) /Vendas

NCG = Ativo cíclico - passivo cíclico.


Ativo cíclico = estoque + clientes ou duplicatas a receber + tributos a recuperar e
adiantamentos.
Passivo cíclico = fornecedores + obrigações fiscais, sociais e trabalhistas + contas
a pagar + provisões.
Autofinanciamento = resultado líquido após o IR + depreciação - dividendos do
exercício - juros sobre capital próprio do exercício - IR sobre JSCP.
T (saldo em tesouraria) = CDG (capital de giro) - NCG
CDG = estoques + clientes ou contas a receber + impostos a recuperar e
adiantamentos
Fontes de Longo Prazo = ativo não circulante - passivo circulante
ANÁLISE DU PONT:

- Ver material complementar


113

Vamos
trabalhar!
Lista de
Exercícios 7!
114

Vamos verificar, novamente, seu


conhecimento…
• O que é a Contabilidade?
• Qual o objeto de estudo da Contabilidade?
• Cite dois usuários internos e dois usuários
externos da Contabilidade, apontando a razão da
sua utilização.
• Diferencie regime de caixa e regime de
competência.
• Cite três tipos de tributação previstas em
legislação brasileira.
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LISTAS DE EXERCÍCIOS
PARA SEREM
RESOLVIDAS DURANTE AS
AULAS
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Lista de Exercícios 1 – Teoria e Princípios Contábeis:

1) Aponte dois usuários internos e dois usuários externos da contabilidade, e

justifique sua resposta.

2) Qual é o objeto de estudo da contabilidade?

3) Defina bens, direitos e obrigações e dê 2 exemplos de cada um.

4) Diferencie bens tangíveis de bens intangíveis, e de um exemplo para cada.

5) Discorra sobre o princípio da entidade.

6) Discorra sobre o princípio da continuidade.

7) Discorra sobre o princípio da oportunidade.

8) Discorra sobre o princípio do registro pelo valor original.

9) Discorra sobre o princípio da competência.

10) Discorra sobre o princípio da prudência.


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Lista de Exercícios 2 – Débito-Crédito, Balanço e DRE:

1) Diferencie atos de fatos contábeis.

2) Explique o que é um balanço patrimonial, como é ele constituído, e como ele

deve ser elaborado.

3) Explique o que é uma demonstração do resultado do exercício, e de um exemplo

de sua estrutura.

4) O que são origens e aplicações de recursos? Como identificá-las no balanço

patrimonial?

5) Comente sobre a demonstração das mutações do patrimônio líquido,

demonstração dos fluxos de caixa e demonstração do valor adicionado.

6) Uma empresa tinha no início de um período, um balanço patrimonial composto

pelas seguintes contas: Saldo em Conta Corrente (Banco) - $ 100.000,00,

Apartamento - $ 60.000,00 (ambas pertencentes ao ativo) e Capital Social - $

160.000,00 (pertencente ao passivo). Durante o período ocorreram as seguintes

transações:
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a. Compra de uma máquina no valor de $ 10.000,00, sendo 50% a vista e 50%

a prazo.

b. Compra de estoque a prazo no valor de $ 10.000,00.

c. Compra de veículo a vista no valor de $ 30.000,00.

d. Adiantamento de salário para funcionários no valor de $ 5.000,00.

e. Compra de móveis e utensílios no valor de $ 7.000,00 a vista.

f. Investimento em aplicação financeira no valor de $ 5.000,00 a vista.

g. Compra de terreno a vista por $ 10.000,00.

h. Compra de computador a prazo no valor de $ 9.000,00.

i. Venda do apartamento a vista, pelo valor de $ 60.000,00.

Pede-se: apresente o balanço patrimonial desta empresa, ao final do período.

7) Considere o balanço patrimonial ao final do período do exercício anterior como

balanço do início do período da empresa. Neste sentido, apresente o balanço

patrimonial ao final do período, considerando que durante o período ocorreram

os seguintes fatos contábeis.

a. A empresa captou empréstimo para pagamento em 180 dias no valor de $

220.000,00. Desconsidere juros.

b. A empresa quitou dívidas com fornecedores e duplicatas a pagar

(computador e máquinas comprados a prazo).

c. Venda do veículo por $ 30.000,00 para recebimento em 60 dias.


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d. Compra de terreno a vista no valor $ 220.000,00.

e. Integralização de capital no valor de $ 50.000,00, depositado em conta

corrente.

f. Venda máquina antiga pelo valor de aquisição, e compra de nova máquina

por $ 30.000,00 a vista.


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Lista de Exercícios 3 – Caixa/Competência, IRPJ e

CSLL:

1) Diferencie o regime de caixa do regime de competência.

2) Qual regime deve ser utilizado pelas empresas, para elaboração de suas

demonstrações contábeis obrigatórias?

3) Calcule o lucro e o caixa gerado pelas seguintes operações nos seguintes casos

(desconsidere impostos):

a. Em 01/01, a empresa comprou $ 50.000,00 em mercadorias, para serem

pagas 50% a vista e 50% em 40 dias. Em 02/01 a empresa vendeu $

70.000,00 em mercadorias, para serem recebidas após 45 dias da

negociação. Mensurar lucro e caixa em 01/02.

b. Em 01/01, a empresa comprou $ 100.000,00 em mercadorias, para serem

pagas 33,33% a vista, 33,33% em 20 dias e 33,33% em 40 dias. Em 03/01 a

empresa vendeu $ 80.000,00 em mercadorias, totalmente à vista. Mensurar

lucro e caixa em 01/02.

c. Em 01/01, a empresa comprou $ 10.000,00 em mercadorias, para serem

pagas 40% a vista, 20% em 40 dias e 40% em 80 dias. Em 03/01 a empresa


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vendeu $ 20.000,00 em mercadorias, 50% a vista e 50% em 40 dias. Em

28/01 a empresa comprou $ 3.000,00 em mercadorias, à vista. Mensurar

lucro e caixa em 01/02.

4) Calcule o IRPJ, adicional de IRPJ e CSLL e aponte o lucro líquido dos seguintes

casos:

a. LAIR anual de $ 1.450.000,00

b. LAIR mensal de $ 13.000,00

c. LAIR anual de $ 178.000,00

d. LAIR mensal de $ 99.000,00


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Lista de Exercícios 4 – Operações Com Mercadorias:

1) Durante determinado período, uma empresa comprou 5.000 mercadorias pelo

valor de $ 10,00 cada (sem IPI), e, depois, vendeu 3.000 mercadorias pelo preço

de $ 30,00 cada (sem IPI). Considere IPI de 10%, ICMS 18%, PIS 1,65% e

COFINS 7,6%. Pede-se: (i) calcule o valor do IPI, ICMS, PIS e COFINS a

recolher ou recuperar, assim como o valor de avaliação final dos estoques, após

a venda das mercadorias.

2) Durante determinado período, uma empresa comprou 5.000 mercadorias pelo

valor de $ 20,00 cada (sem IPI), e, depois, vendeu 4.000 mercadorias pelo preço

de $ 45,00 cada (sem IPI). Considere IPI de 10%, ICMS 18%, PIS 1,65% e

COFINS 7,6%. Pede-se: (i) calcule o valor do IPI, ICMS, PIS e COFINS a

recolher ou recuperar, assim como o valor de avaliação final dos estoques, após

a venda das mercadorias.


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Lista de Exercícios 5 – Estoques, Depreciação e Tipos

Empresas:

1) Fale sobre as opções societárias do Brasil, mostrando características de cada

uma.

2) Explique o que é depreciação fiscal e depreciação econômica, apontando

diferenças entre elas.

3) Em que aspecto a depreciação pode impactar no resultado do livro de apuração

do lucro real?

4) Determinada empresa possui um veículo utilizado pelos vendedores adquirido

por R$ 50.000,00. Segundo laudo técnico especializado, ele deve ser

depreciado em 3 anos. Se a empresa teve lucro antes do IR de R$ 25.000,00,

qual deve ser o lucro após o RTT? Considere apenas este imobilizado.

5) Determinada empresa possui um computador utilizado pelos empregados do

almoxarifado adquirido por R$ 3.000,00. Segundo laudo técnico especializado,

ele deve ser depreciado em 2 anos. Se a empresa teve lucro antes do IR de R$


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200.000,00, qual deve ser o lucro após o RTT? Considere apenas este

imobilizado.

6) Em 01/01 uma empresa comprou 100 mercadorias pelo valor de $ 1,50 cada.

Em 02/01 comprou 300 mercadorias por $ 1,56 cada. Em 10/01 vendeu 80

mercadorias. Em 12/01, vendeu 140 mercadorias. Em 15/01 comprou 150

mercadorias por $ 1,60 cada. Em 17/01 vendeu 130 mercadorias. Em 20/01

vendeu 110 mercadorias. Em 25/01 comprou 150 mercadorias por $ 1,70 cada.

Por fim, em 28/01 vendeu 140 mercadorias.

Desconsiderando os impostos (IPI, ICMS, PIS e COFINS), calcule, utilizando

como método para avaliação dos estoques o MPM, o saldo final de estoques e o

custo total de mercadorias vendidas.

7) Uma empresa adquiriu, em 01/10, 100 mercadorias para $ 1,00 cada. Em 02/10

adquiriu mais 100 mercadorias por $ 1,50 cada. Em 03/10 vendeu 80

mercadorias. Por último, em 04/10 comprou 50 mercadorias por $ 2,00 cada.

Desconsiderando os impostos (IPI, ICMS, PIS e COFINS), apure o custo total

das mercadorias vendidas e o saldo final de estoques, utilizando o PEPS, UEPS

e o MPM.
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8) Uma empresa adquiriu em 01/01, uma mercadoria por $ 24,00. Em 02/01

adquiriu mais uma mercadoria por $ 27,00. Em 03/01 adquiriu mais uma

mercadoria por $ 31,00. Em 04/01 a empresa vendeu uma mercadoria por $

37,00. Em 05/01 a empresa vendeu uma mercadoria por $ 38,00.

Desconsiderando os impostos (IPI, ICMS, PIS e COFINS), calcule o custo de

mercadoria vendida, o valor final dos estoques e o lucro bruto da empresa ao

final do período, utilizando os métodos PEPS, UEPS e MPM.

9) Durante determinado período, uma empresa comprou 5.000 mercadorias pelo

valor de $ 10,00 cada (sem IPI). Em seguida, comprou mais 7.000 mercadorias

pelo valor de $ 9,00 cada (sem IPI). Depois, vendeu 7.500 mercadorias pelo

preço de $ 17,00 cada (sem IPI). Considere IPI de 10%, ICMS 18%, PIS 1,65%

e COFINS 7,6%. Pede-se: (i) calcule o valor do IPI, ICMS, PIS e COFINS a

recolher ou recuperar, o valor de avaliação final dos estoques, após a venda das

mercadorias, considerando para isto a MPM, e o valor do custo total das

mercadorias vendidas.
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Lista de Exercícios 6 – Gestão de Impostos e

Diferenças Folha de Pagamento:

1) Qual a diferença, na folha de pagamento, de uma empresa optante pelo Simples

Nacional e outra optante pelo Lucro Real.

2) Calcule o gasto total com funcionários em cada caso, considerando que a

empresa opta pelo Lucro Real:

a. Salário bruto de $ 2.300,00, mais $ 8 de vale refeição, e dois vale-transportes

diários no valor de $ 2,50 cada, sendo 22 dias trabalhados no mês.

b. Salário bruto de $ 3.400,00, mais $ 8 de vale refeição, e dois vale-transportes

diários no valor de $ 2,50 cada, sendo 22 dias trabalhados no mês.

c. Salário bruto de $ 900,00, mais $ 8 de vale refeição, e dois vale-transportes

diários no valor de $ 2,50 cada, sendo 22 dias trabalhados no mês.

3) Uma empresa apresentou em determinado período a seguinte DRE anual:

Receitas Operacionais: R$ 800.000,00

(-) Custos (R$ 350.000,00)

(-) Despesas Operacionais: (R$ 200.000,00)

(+) Outras Receitas: R$ 10.000,00


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(-) Outras Despesas: (R$ 15.000,00)

(=) Lucro do Exercício R$ 245.000,00

Considerando uma alíquota do Simples Nacional de 8%, simule a melhor opção

tributária (simples, presumido ou real), considerando que a empresa

comercializa produtos.

4) Refaça o exercício anterior, considerando que a empresa presta serviços, e a

alíquota do Simples Nacional é de 10%.


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Lista de Exercícios 7 – Análise Demonstrações

Contábeis:

1) Qual a razão de analisar demonstrações contábeis?

2) O que é análise vertical e análise horizontal?

3) A conclusão de análises de demonstrações contábeis pode ser realizada com

base em um indicador? Por quê?

4) O que é análise de insolvência, e como ela pode ser mensurada?

5) Analise as seguintes demonstrações, apresentando a análise vertical, horizontal,

indicadores de liquidez, rentabilidade, atividade e endividamento, e ilustrando a

análise de solvência da mesma. Ao final, emita um relatório sobre a situação

econômico-financeira da empresa.
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2012 2013 2014


Ativo 748 853 1.347
Circulante 449 319 398
Disponibilidades e aplicações financeiras 129 209 208
Clientes 320 110 190
Não Circulante 299 534 949
Realizável a Longo Prazo 109 329 620
Clientes 109 329 620
Permanente 190 205 329
Imobilizado 190 205 329
Passivo 748 853 1.347
Circulante 268 352 828
Financiamentos 168 32 629
Fornecedores 100 320 199
Patrimônio Líquido 480 501 519
Capital social 300 300 300
Reservas de lucros 180 201 219
Demonstração do Resultado do Exercício
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 107 101 189
Impostos e contribuições -10 -12 -29
RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 97 89 160
Custo dos produtos e serviços vendidos -44 -37 -90
LUCRO BRUTO 53 52 70
DESPESAS OPERACIONAIS -12 -18 -22
Vendas -12 -18 -22
LUCRO ANTES DO IR E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 41 34 48
Imposto de renda e contribuição social -5 -7 -12
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 36 27 36
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MANUAL DE INSTRUÇÕES:
TRABALHO PRÁTICO
ESCRITO INDIVIDUAL
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Trabalho Final Individual – 3,0 Pontos:

Este trabalho deverá ser entregue em versão impressa, pessoalmente, no último

dia de aula. O aluno deverá utilizar as normas da ABNT para formatação de trabalhos.

Ele deve contar capa, contracapa, introdução, desenvolvimento (podendo ser dividido,

por opção do aluno, em referencial teórico e metodologia), conclusão e, por fim,

referências.

O objetivo do trabalho é analisar a situação econômico-financeira, por meio da

análise vertical, análise horizontal, utilização de indicadores, termômetro de Kanitz e

um relatório final, de uma empresa brasileira (pode ser de capital aberto ou fechado), a

ser escolhida pelo aluno. Devem ser analisadas a demonstração do resultado do

exercício e o balanço patrimonial da instituição.

O aluno deve expor qual é a empresa escolhida e apresentar estas

demonstrações no trabalho. Deve ser utilizado, ao menos, 5 (cinco) anos para a análise

da situação da empresa. Sugere-se um trabalho com, no mínimo, 15 páginas.

Quaisquer dúvidas devem ser sanadas com o professor durante as aulas.

Ótimo trabalho a todos!!

Prof. Dr. Anderson Catapan.


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EXEMPLO:
PLANO DE CONTAS
(FONTE: PORTAL DE CONTABILIDADE)
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Abaixo, segue um exemplo bem simples de uma estrutura de plano de contas em 4


níveis:

1 ATIVO

1.1 ATIVO CIRCULANTE


1.1.1 Caixa
1.1.1.01 Caixa Geral
1.1.2 Bancos C/Movimento
1.1.2.01 Banco Alfa
1.1.3 Contas a Receber
1.1.3.01 Clientes
1.1.3.02 Outras Contas a Receber
1.1.3.09(-) Duplicatas Descontadas
1.1.4 Estoques
1.1.4.01 Mercadorias
1.1.4.02 Produtos Acabados
1.1.4.03 Insumos
1.1.4.04 Outros

1.2 NÃO CIRCULANTE


1.2.1 Contas a Receber
1.2.1.01 Clientes
1.2.1.02 Outras Contas
1.2.2 INVESTIMENTOS
1.2.2.01 Participações Societárias
1.2.3 IMOBILIZADO
1.2.3.01 Terrenos
1.2.3.02 Construções e Benfeitorias
1.2.3.03 Máquinas e Ferramentas
1.2.3.04 Veículos
1.2.3.05 Móveis
1.2.3.98 (-) Depreciação Acumulada
1.2.3.99 (-) Amortização Acumulada
1.2.4 INTANGÍVEL
1.2.4.01 Marcas
1.2.4.02 Softwares
1.2.4.99 (-) Amortização Acumulada
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2 PASSIVO

2.1 CIRCULANTE
2.1.1 Impostos e Contribuições a Recolher
2.1.1.01 Simples a Recolher
2.1.1.02 INSS
2.1.1.03 FGTS
2.1.2 Contas a Pagar
2.1.2.01 Fornecedores
2.1.2.02 Outras Contas
2.1.3 Empréstimos Bancários
2.1.3.01 Banco A - Operação X

2.2 NÃO CIRCULANTE


2.2.1 Empréstimos Bancários
2.2.1.01 Banco A - Operação X

2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO


2.3.1 Capital Social
2.3.2.01 Capital Social Subscrito
2.3.2.02 Capital Social a Realizar
2.3.2. Reservas
2.3.2.01 Reservas de Capital
2.3.2.02 Reservas de Lucros
2.3.3 Prejuízos Acumulados
2.3.3.01 Prejuízos Acumulados de Exercícios Anteriores
2.3.3.02 Prejuízos do Exercício Atual

3 CUSTOS E DESPESAS

3.1 Custos dos Produtos Vendidos


3.1.1 Custos dos Materiais
3.1.1.01 Custos dos Materiais Aplicados
3.1.2 Custos da Mão-de-Obra
3.1.2.01 Salários
3.1.2.02 Encargos Sociais

3.2 Custo das Mercadorias Vendidas


3.2.1 Custo das Mercadorias
3.2.1.01 Custo das Mercadorias Vendidas
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3.3 Custo dos Serviços Prestados


3.3.1 Custo dos Serviços
3.3.1.01 Materiais Aplicados
3.3.1.02 Mão-de-Obra
3.3.1.03 Encargos Sociais

3.4 Despesas Operacionais


3.4.1 Despesas Gerais
3. 4.1.01 Mão-de-Obra
3.4.1.02 Encargos Sociais
3.4.1.03 Aluguéis

3.5 Perdas de Capital


3.5.1 Baixa de Bens do Ativo Não Circulante
3.5.1.01 Custos de Alienação de Investimentos
3.5.1.02 Custos de Alienação do Imobilizado

4 RECEITAS

4.1 Receita Líquida


4.1.1 Receita Bruta de Vendas
4.1.1.01 De Mercadorias
4.1.1.02 De Produtos
4.1.1.03 De Serviços Prestados
4.1.2 Deduções da Receita Bruta
4.1.2.01 Devoluções
4.1.2.02 Serviços Cancelados

4.2 Outras Receitas Operacionais


4.2.1 Vendas de Ativos Não Circulantes
4.2.1.01 Receitas de Alienação de Investimentos
4.2.1.02 Receitas de Alienação do Imobilizado
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EXEMPLOS:
DMPL – DFC – DVA
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CIA. NACIONAL - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO


DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.X2 EM MILHARES DE R$
RESERVAS DE RESERVAS DE LUCROS Lucros Total
CAPITAL Acumulados
Capital Ágio na Sub- Reserva Para Reserva Reserva
Histórico
Realizado Emissão venções Contingência Estatutária Legal
de para
Ações Inves-
timentos
Saldo em
31.12.x1
Ajustes de
Exercícios
Anteriores:
efeitos de
mudança de
critérios
contábeis
retificação de
erros de
exercícios
anteriores
Aumento de
Capital:
com lucros e
reservas
por subscrição
realizada
Reversões de
Reservas:
de contingências
de lucros a
realizar
Lucro Líquido
do Exercício:
Proposta da
Administração
de Destinação
do Lucro:
Transferências
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para reservas
Reserva legal
Reserva
estatutária
Reserva de
lucros para
expansão
Reserva de
lucros a realizar
Dividendos a
distribuir (R$ ...
por ação)
Saldo em
31.12.X2
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MODELO DE DFC PELO MÉTODO DIRETO[1]


CIA CMRC S.A
Demonstração do Fluxo de Caixa
exercício findo em 31/09/20x9
Atividades Operacionais:
Recebimentos de clientes 100.000
Pagamentos a fornecedores de estoques -20.000
Pagamentos de impostos sobre vendas -2.000
Pagamentos de despesas com vendas e administrativas -12.000
Pagamentos de despesas financeiras -3.000
Recebimentos de receitas financeiras 5.000
Dividendos recebidos de sociedades investidas 2.500
Pagamentos de imposto de renda e contribuição social -7.000
Fluxo de caixa das atividades operacionais 63.500
Atividades de Investimentos:
Alienação de investimentos 30.000
Alienação de ativos imobilizados 20.000
Aquisição de investimentos -7.300
Aquisições de ativos imobilizados -6.400
Empréstimos concedidos -6.900
Recebimentos de empréstimos concedidos 7.400
Aplicação em renda fixa e variável -9.600
Recebimentos de aplicações em renda fixa e variável 10.600
Fluxos de caixa das atividades de investimentos 37.800
Atividades de Financiamentos:
Recebimentos de empréstimos e financiamentos 17.000
Pagamentos de empréstimos e financiamentos -13.000
Recebimentos de integralização de capital 27.000
Dividendos pagos -7.250
Compra de ações em tesouraria -1.230
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos 22.520

Fluxos de caixas das atividades 123.820

Caixa no fim do período 228.420


Caixa no início do período 104.600
Aumento líquido de caixa 123.820
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MODELO DE DFC PELO MÉTODO INDIRETO[2]

CIA CMRC S.A


Demonstração do Fluxo de Caixa
exercício findo em
31/09/20x9
Atividades Operacionais:
Lucro líquido do exercício 71.510
Aumento[diminuição] de itens que não afetam o caixa
Depreciação e amortização 2.400
Resultado de equivalência patrimonial -7.600
Dividendos recebidos de empresas investidas 2.500
Lucro na venda de investimentos -2.750
Lucro na venda de ativo imobilizado -2.430
Aumento de contas a receber de clientes -13.100
Aumento dos estoques -4.600
Aumento de fornecedores de estoques 12.550
Aumento de contas a pagar 2.950
Aumento de impostos sobre vendas 700
Aumento de impostos sobre lucro 2.300
Aumento de despesas antecipadas -930
Fluxo de caixa das atividades operacionais 63.500

Atividades de Investimentos:
Alienação de investimentos 30.000
Alienação de ativos imobilizados 20.000
Aquisição de investimentos -7.300
Aquisições de ativos imobilizados -6.400
Empréstimos concedidos -6.900
Recebimentos de empréstimos concedidos 7.400
Aplicação em renda fixa e variável -9.600
Recebimentos de aplicações em renda fixa e variável 10.600
Fluxos de caixa das atividades de investimentos 37.800
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Atividades de Financiamentos:
Recebimentos de empréstimos e financiamentos 17.000
Pagamentos de empréstimos e financiamentos -13.000
Recebimentos de integralização de capital 27.000
Dividendos pagos -7.250
Compra de ações em tesouraria -1.230
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos 22.520

Fluxos de caixas das atividades 123.820


Caixa no fim do período 228.420
Caixa no início do período 104.600
Aumento líquido de caixa 123.820
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Demonstração do Valor Adicionado

Cia. Produtiva
em R$ mil 20X1
DESCRIÇÃO
1-RECEITAS
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços
1.2) Provisão p/devedores duvidosos – Reversão/(Constituição)
1.3) Não operacionais
2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS e IPI)
2.1) Matérias-Primas consumidas
2.2) Custos das mercadorias e serviços vendidos
2.3) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.4) Perda/Recuperação de valores ativos
3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)
4 – RETENÇÕES
4.1) Depreciação, amortização e exaustão
5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4)
6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
6.2) Receitas financeiras
7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)
8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
8.1) Pessoal e encargos
8.2) Impostos, taxas e contribuições
8.3) Juros e aluguéis
8.4) Juros s/ capital próprio e dividendos
8.5) Lucros retidos / prejuízo do exercício
* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.
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ALÍQUOTAS DE
DEPRECIAÇÃO
(FONTE: MM CONTABILIDADE)
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Referência Bens Prazo de Taxa anual


NCM vida útil de depre-
(anos) ciação
Capítulo 01 ANIMAIS VIVOS
0101 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES CAVALAR, ASININA E MUAR 5 20 %
0102 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE BOVINA 5 20 %
0103 ANIMAIS VIVOS DA ESPÉCIE SUÍNA 5 20 %
0104 ANIMAIS VIVOS DAS ESPÉCIES OVINA E CAPRINA 5 20 %
0105 GALOS, GALINHAS, PATOS, GANSOS, PERUS, PERUAS E
GALINHAS-D'ANGOLA (PINTADAS), DAS ESPÉCIES
DOMÉSTICAS, VIVOS 2 50%
Capítulo 39 OBRAS DE PLÁSTICOS
3923 ARTIGOS DE TRANSPORTE OU DE EMBALAGEM, DE
PLÁSTICOS
3923.10 -Caixas, caixotes, engradados e artigos semelhantes 5 20 %
3923.30 -Garrafões, garrafas, frascos e artigos semelhantes 5 20 %
3923.90 -Outros vasilhames 5 20 %
3926 OUTRAS OBRAS DE PLÁSTICOS E OBRAS DE OUTRAS
MATÉRIAS DAS POSIÇÕES 3901 A 3914
3926.90 Correias de transmissão e correias transportadoras 2 50 %
3926.90 Artigos de laboratório ou de farmácia 5 20 %
Capítulo 40 OBRAS DE BORRACHA
4010 CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE 2 50 %
BORRACHA VULCANIZADA
Capítulo 42 OBRAS DE COURO
4204 Correias transportadoras ou correias de transmissão 2 50 %
Capítulo 44 OBRAS DE MADEIRA
4415 CAIXOTES, CAIXAS, ENGRADADOS, BARRICAS E 5 20 %
EMBALAGENS SEMELHANTES, DE MADEIRA; CARRETÉIS
PARA CABOS, DE MADEIRA; PALETES SIMPLES, PALETES-
CAIXAS E OUTROS ESTRADOS PARA CARGA, DE MADEIRA;
TAIPAIS DE PALETES, DE MADEIRA
4416 BARRIS, CUBAS, BALSAS, DORNAS, SELHAS E OUTRAS 5 20 %
OBRAS DE TANOEIRO
Capítulo 57
TAPETES E OUTROS REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS
DE MATERIAIS TÊXTEIS 5 20%
Capítulo 59 TECIDOS IMPREGNADOS, REVESTIDOS, RECOBERTOS OU
ESTRATIFICADOS; ARTIGOS PARA USOS TÉCNICOS DE
MATÉRIAS TÊXTEIS
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5910.00 CORREIAS TRANSPORTADORAS OU DE TRANSMISSÃO, DE 50%


MATÉRIAS TÊXTEIS, MESMO IMPREGNADAS, REVESTIDAS
OU RECOBERTAS, DE PLÁSTICO, OU ESTRATIFICADAS 2
COM PLÁSTICO OU REFORÇADAS COM METAL OU COM
OUTRAS MATÉRIAS
6303 CORTINADOS, CORTINAS E ESTORES; SANEFAS E 5 20 %
ARTIGOS SEMELHANTES PARA CAMAS PARA USO EM
HOTÉIS E HOSPITAIS
6305 SACOS DE QUAISQUER DIMENSÕES, PARA EMBALAGEM 5 20 %
6306 ENCERADOS E TOLDOS; TENDAS; VELAS PARA 4 25 %
EMBARCAÇÕES, PARA PRANCHAS À VELA OU PARA
CARROS À VELA; ARTIGOS PARA ACAMPAMENTO
Capítulo 69 PRODUTOS CERÂMICOS
6909 APARELHOS E ARTEFATOS PARA USOS QUÍMICOS OU 5 20 %
PARA OUTROS USOS TÉCNICOS, DE CERÂMICA;
ALGUIDARES, GAMELAS E OUTROS RECIPIENTES
SEMELHANTES PARA USOS RURAIS, DE CERÂMICA; BILHAS
E OUTRAS VASILHAS PRÓPRIAS PARA TRANSPORTE OU
EMBALAGEM, DE CERÂMICA
Capítulo 70 OBRAS DE VIDRO
7010 GARRAFÕES, GARRAFAS, FRASCOS, BOIÕES, VASOS, 5
EMBALAGENS TUBULARES, AMPOLAS E OUTROS
RECIPIENTES, DE VIDRO, PRÓPRIOS PARA TRANSPORTE 20 %
OU EMBALAGEM; BOIÕES DE VIDRO PARA CONSERVA
Capítulo 73 OBRAS DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7308 CONSTRUÇÕES, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO,
EXCETO AS CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS DA
POSIÇÃO 9406
7308.10 -Pontes e elementos de pontes 25 4%
7308.20 -Torres e pórticos 25 4%
7309 RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES 10
SEMELHANTES PARA QUAISQUER MATÉRIAS (EXCETO
GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS), DE FERRO 10%
FUNDIDO, FERRO OU AÇO, DE CAPACIDADE SUPERIOR A
300 LITROS, SEM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU
TÉRMICOS, MESMO COM REVESTIMENTO INTERIOR OU
CALORÍFUGO
RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU 5 20 %
LIQUEFEITOS, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7311
7321 AQUECEDORES DE AMBIENTES (FOGÕES DE SALA), 10 10 %
CALDEIRAS DE FORNALHA, FOGÕES DE COZINHA
(INCLUÍDOS OS QUE POSSAM SER UTILIZADOS
ACESSORIAMENTE NO AQUECIMENTO CENTRAL),
CHURRASQUEIRAS (GRELHADORES), BRASEIRAS,
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FOGAREIROS A GÁS, AQUECEDORES DE PRATOS, E


APARELHOS NÃO ELÉTRICOS SEMELHANTES, DE USO
DOMÉSTICO, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO
7322 RADIADORES PARA AQUECIMENTO CENTRAL, NÃO 10 10 %
ELÉTRICOS, DE FERRO FUNDIDO, FERRO OU AÇO;
GERADORES E DISTRIBUIDORES DE AR QUENTE
(INCLUÍDOS OS DISTRIBUIDORES QUE POSSAM TAMBÉM
FUNCIONAR COMO DISTRIBUIDORES DE AR FRIO OU
CONDICIONADO), NÃO ELÉTRICOS, MUNIDOS DE
VENTILADOR OU FOLE COM MOTOR, DE FERRO FUNDIDO,
FERRO OU AÇO
Capítulo 76 obras DE Alumínio
7610 CONSTRUÇÕES DE ALUMÍNIO 25 4%
7611 RESERVATÓRIOS, TONÉIS, CUBAS E RECIPIENTES 10 10 %
SEMELHANTES PARA QUAISQUER MATÉRIAS (EXCETO
GASES COMPRIMIDOS OU LIQUEFEITOS), DE ALUMÍNIO, DE
CAPACIDADE SUPERIOR A 300 LITROS, SEM DISPOSITIVOS
MECÂNICOS OU TÉRMICOS, MESMO COM REVESTIMENTO
INTERIOR OU CALORÍFUGO
7613 RECIPIENTES PARA GASES COMPRIMIDOS OU 5 20 %
LIQUEFEITOS, DE ALUMÍNIO
Capítulo 82 FERRAMENTAS
8201 PÁS, ALVIÕES, PICARETAS, ENXADAS, SACHOS, 5 20 %
FORCADOS E FORQUILHAS, ANCINHOS E RASPADEIRAS;
MACHADOS, PODÕES E FERRAMENTAS SEMELHANTES
COM GUME; TESOURAS DE PODAR DE TODOS OS TIPOS;
FOICES E FOICINHAS, FACAS PARA FENO OU PARA PALHA,
TESOURAS PARA SEBES, CUNHAS E OUTRAS
FERRAMENTAS MANUAIS PARA AGRICULTURA,
HORTICULTURA OU SILVICULTURA
8202 SERRAS MANUAIS; FOLHAS DE SERRAS DE TODOS OS 5 20 %
TIPOS (INCLUÍDAS AS FRESAS-SERRAS E AS FOLHAS NÃO
DENTADAS PARA SERRAR)
8203 LIMAS, GROSAS, ALICATES (MESMO CORTANTES),
TENAZES, PINÇAS, CISALHAS PARA METAIS, CORTA-
TUBOS, CORTA-PINOS, SACA-BOCADOS E FERRAMENTAS
SEMELHANTES, MANUAIS
8203.20 -Alicates (mesmo cortantes), tenazes, pinças e ferramentas 5 20 %
semelhantes
8203.30 -Cisalhas para metais e ferramentas semelhantes 5 20 %
8203.40 -Corta-tubos, corta-pinos, saca-bocados e ferramentas 5 20 %
semelhantes
8204 CHAVES DE PORCAS, MANUAIS (INCLUÍDAS AS CHAVES 5 20 %
DINAMOMÉTRICAS); CHAVES DE CAIXA INTERCAMBIÁVEIS,
MESMO COM CABOS
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8205 FERRAMENTAS MANUAIS (INCLUÍDOS OS CORTA-VIDROS)


NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS
POSIÇÕES, LAMPARINAS OU LÂMPADAS DE SOLDAR
(MAÇARICOS) E SEMELHANTES; TORNOS DE APERTAR,
SARGENTOS E SEMELHANTES, EXCETO OS ACESSÓRIOS
OU PARTES DE MÁQUINAS-FERRAMENTAS; BIGORNAS;
FORJAS-PORTÁTEIS; MÓS COM ARMAÇÃO, MANUAIS OU DE
8206 PEDAL 5 20 %

FERRAMENTAS DE PELO MENOS DAS POSIÇÕES 8202 A 5 20%


8205
207 FERRAMENTAS INTERCAMBIÁVEIS PARA FERRAMENTAS
MANUAIS, MESMO MECÂNICAS, OU PARA MÁQUINAS-
FERRAMENTAS (POR EXEMPLO: DE EMBUTIR, ESTAMPAR,
PUNCIONAR, ROSCAR, FURAR, MANDRILAR, BROCHAR,
FRESAR, TORNEAR, APARAFUSAR), INCLUÍDAS AS FIEIRAS
DE ESTIRAGEM OU DE EXTRUSÃO, PARA METAIS, E AS
FERRAMENTAS DE PERFURAÇÃO OU DE SONDAGEM
8207.30 -Ferramentas de embutir, de estampar ou de puncionar 5 20%

8210 APARELHOS MECÂNICOS DE ACIONAMENTO MANUAL,


PESANDO 10kg,UTLIZADOS PARA
PREPARAR,ACONDICIONAR OU SERVIR ALIMENTOS OU 10 10%
BEBIDAS
8214 MÁQUINAS DE TOSQUIAR 5 20 %
Capítulo 83 OBRAS DIVERSAS DE METAIS COMUNS
8303 COFRES-FORTES, PORTAS BLINDADAS E 10 10 %
COMPARTIMENTOS PARA CASAS-FORTES, COFRES E
CAIXAS DE SEGURANÇA E ARTEFATOS SEMELHANTES, DE
METAIS COMUNS
8304 CLASSIFICADORES, FICHÁRIOS (FICHEIROS*), CAIXAS DE 10 10 %
CLASSIFICAÇÃO, PORTA-CÓPIAS, PORTA-CANETAS,
PORTA-CARIMBOS E ARTEFATOS SEMELHANTES, DE
ESCRITÓRIO, DE METAIS COMUNS, EXCLUÍDOS OS MÓVEIS
DE ESCRITÓRIO DA POSIÇÃO 9403
Capítulo 84 REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS,
APARELHOS E INSTRUMENTOS MECÂNICOS
8401 REATORES NUCLEARES; ELEMENTOS COMBUSTÍVEIS 10 10 %
(CARTUCHOS) NÃO IRRADIADOS, PARA REATORES
NUCLEARES; MÁQUINAS E APARELHOS PARA A
SEPARAÇÃO DE ISÓTOPOS
8402 CALDEIRAS DE VAPOR (GERADORES DE VAPOR), 10 10 %
EXCLUÍDAS AS CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL
CONCEBIDAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE E
VAPOR DE BAIXA PRESSÃO; CALDEIRAS DENOMINADAS
"DE ÁGUA SUPERAQUECIDA"
8403 CALDEIRAS PARA AQUECIMENTO CENTRAL, EXCETO AS DA 10 10 %
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POSIÇÃO 8402
8404 APARELHOS AUXILIARES PARA CALDEIRAS DAS POSIÇÕES 10 10 %
8402 OU 8403 (POR EXEMPLO: ECONOMIZADORES,
SUPERAQUECEDORES, APARELHOS DE LIMPEZA DE
TUBOS OU DE RECUPERACAO DE GÁS); CONDENSADORES
PARA MÁQUINAS A VAPOR
8405 GERADORES DE GÁS DE AR (GÁS POBRE) OU DE GÁS DE 10 10 %
ÁGUA, COM OU SEM DEPURADORES; GERADORES DE
ACETILENO E GERADORES SEMELHANTES DE GÁS,
OPERADOS A ÁGUA, COM OU SEM DEPURADORES
8406 TURBINAS A VAPOR 10 10 %
8407 MOTORES DE PISTÃO, ALTERNATIVO OU ROTATIVO, DE 10 10 %
IGNIÇÃO POR CENTELHA (FAÍSCA) (MOTORES DE
EXPLOSÃO)
8408 MOTORES DE PISTÃO, DE IGNIÇÃO POR COMPRESSÃO 10 10 %
(MOTORES DIESEL OU SEMI-DIESEL)
8410 TURBINAS HIDRÁULICAS, RODAS HIDRÁULICAS, E SEUS 10 10 %
REGULADORES
8411 TURBORREATORES, TURBOPROPULSORES E OUTRAS 10 10 %
TURBINAS A GÁS
8412 OUTROS MOTORES E MÁQUINAS MOTRIZES 10 10 %
8413 BOMBAS PARA LÍQUIDOS, MESMO COM DISPOSITIVO 10 10 %
MEDIDOR; ELEVADORES DE LÍQUIDOS
8414 BOMBAS DE AR OU DE VÁCUO, COMPRESSORES DE AR OU 10 10 %
DE OUTROS GASES E VENTILADORES; COIFAS
ASPIRANTES (EXAUSTORES*) PARA EXTRAÇÃO OU
RECICLAGEM, COM VENTILADOR INCORPORADO, MESMO
FILTRANTES
8415 MÁQUINAS E APARELHOS DE AR-CONDICIONADO 10 10 %
CONTENDO UM VENTILADOR MOTORIZADO E
DISPOSITIVOS PRÓPRIOS PARA MODIFICAR A
TEMPERATURA E A UMIDADE, INCLUÍDOS AS MÁQUINAS E
APARELHOS EM QUE A UMIDADE NÃO SEJA REGULÁVEL
SEPARADAMENTE
8416 QUEIMADORES PARA ALIMENTAÇÃO DE FORNALHAS DE 10 10 %
COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS, COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS
PULVERIZADOS OU DE GÁS; FORNALHAS AUTOMÁTICAS,
INCLUÍDAS AS ANTEFORNALHAS, GRELHAS MECÂNICAS,
DESCARREGADORES MECÂNICOS DE CINZAS E
DISPOSITIVOS SEMELHANTES
8417 FORNOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, INCLUÍDOS 10 10 %
OS INCINERADORES, NÃO ELÉTRICOS Ver Nota (1)
8418 REFRIGERADORES, CONGELADORES ("FREEZERS") E 10 10 %
OUTROS MATERIAIS, MÁQUINAS E APARELHOS PARA A
PRODUÇÃO DE FRIO, COM EQUIPAMENTO ELÉTRICO OU
OUTRO; BOMBAS DE CALOR, EXCLUÍDAS AS MÁQUINAS E
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APARELHOS DE AR-CONDICIONADO DA POSIÇÃO 8415


8419 APARELHOS E DISPOSITIVOS, MESMO AQUECIDOS 10 10 %
ELETRICAMENTE, PARA TRATAMENTO DE MATÉRIAS POR
MEIO DE OPERAÇÕES QUE IMPLIQUEM MUDANÇA DE
TEMPERATURA, TAIS COMO AQUECIMENTO, COZIMENTO,
TORREFAÇÃO, DESTILAÇÃO, RETIFICAÇÃO,
ESTERILIZAÇÃO, PASTEURIZAÇÃO, ESTUFAGEM,
SECAGEM, EVAPORAÇÃO, VAPORIZAÇÃO, CONDENSAÇÃO
OU ARREFECIMENTO, EXCETO OS DE USO DOMÉSTICO;
AQUECEDORES DE ÁGUA NÃO ELÉTRICOS, DE
AQUECIMENTO INSTANTÂNEO OU DE ACUMULAÇÃO
8420 CALANDRAS E LAMINADORES, EXCETO OS DESTINADOS 10 10 %
AO TRATAMENTO DE METAIS OU VIDRO, E SEUS
CILINDROS
8421 CENTRIFUGADORES, INCLUÍDOS OS SECADORES 10 10 %
CENTRÍFUGOS; APARELHOS PARA FILTRAR OU DEPURAR
LÍQUIDOS OU GASES
8422 MÁQUINAS DE LAVAR LOUÇA; MÁQUINAS E APARELHOS 10 10 %
PARA LIMPAR OU SECAR GARRAFAS OU OUTROS
RECIPIENTES; MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENCHER,
FECHAR, ARROLHAR OU ROTULAR GARRAFAS, CAIXAS,
LATAS, SACOS OU OUTROS RECIPIENTES; MÁQUINAS
PARA CAPSULAR GARRAFAS, VASOS, TUBOS E
RECIPIENTES SEMELHANTES; OUTRAS MÁQUINAS E
APARELHOS PARA EMPACOTAR OU EMBALAR
MERCADORIAS (INCLUÍDAS AS MÁQUINAS E APARELHOS
PARA EMBALAR COM PELÍCULA TERMO-RETRÁTIL);
MÁQUINAS E APARELHOS PARA GASEIFICAR BEBIDAS
8423 APARELHOS E INSTRUMENTOS DE PESAGEM, INCLUÍDAS 10 10 %
AS BÁSCULAS E BALANÇAS PARA VERIFICAR PEÇAS
USINADAS (FABRICADAS*), EXCLUÍDAS AS BALANÇAS
SENSÍVEIS A PESOS NÃO SUPERIORES A 5cg; PESOS PARA
QUAISQUER BALANÇAS
8424 APARELHOS MECÂNICOS (MESMO MANUAIS) PARA 10 10 %
PROJETAR, DISPERSAR OU PULVERIZAR LÍQUIDOS OU
PÓS; EXTINTORES, MESMO CARREGADOS; PISTOLAS
AEROGRÁFICAS E APARELHOS SEMELHANTES; MÁQUINAS
E APARELHOS DE JATO DE AREIA, DE JATO DE VAPOR E
APARELHOS DE JATO SEMELHANTES
8425 TALHAS, CADERNAIS E MOITÕES; GUINCHOS E
CABRESTANTES; MACACOS 10 10%
8426 CÁBREAS; GUINDASTES, INCLUÍDOS OS DE CABO; PONTES 10 10 %
ROLANTES, PÓRTICOS DE DESCARGA OU DE
MOVIMENTAÇÃO, PONTES-GUINDASTES, CARROS-
PÓRTICOS E CARROS-GUINDASTES
8427 EMPILHADEIRAS; OUTROS VEÍCULOS PARA 10 10 %
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA E SEMELHANTES, EQUIPADOS
COM DISPOSITIVOS DE ELEVAÇÃO
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8428 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ELEVAÇÃO, DE 10 10 %


CARGA, DE DESCARGA OU DE MOVIMENTAÇÃO (POR
EXEMPLO: ELEVADORES OU ASCENSORES, ESCADAS
ROLANTES, TRANSPORTADORES, TELEFÉRICOS)
8429 "BULLDOZERS", "ANGLEDOZERS", NIVELADORES, RASPO- 4 25 %
TRANSPORTADORES ("SCRAPERS"), PÁS MECÂNICAS,
ESCAVADORES, CARREGADORAS E PÁS CARREGADORAS,
COMPACTADORES E ROLOS OU CILINDROS
COMPRESSORES, AUTOPROPULSORES
8430 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE TERRAPLENAGEM, 10 10 %
NIVELAMENTO, RASPAGEM, ESCAVAÇÃO, COMPACTAÇÃO,
EXTRAÇÃO OU PERFURAÇÃO DA TERRA, DE MINERAIS OU
MINÉRIOS; BATE-ESTACAS E ARRANCA-ESTACAS; LIMPA-
NEVES
8432 MÁQUINAS E APARELHOS DE USO AGRÍCOLA, HORTÍCOLA 10 10 %
OU FLORESTAL, PARA PREPARAÇÃO OU TRABALHO DO
SOLO OU PARA CULTURA; ROLOS PARA GRAMADOS
(RELVADOS), OU PARA CAMPOS DE ESPORTE
8433 MÁQUINAS E APARELHOS PARA COLHEITA OU DEBULHA 10 10 %
DE PRODUTOS AGRÍCOLAS, INCLUÍDAS AS
ENFARDADORAS DE PALHA OU FORRAGEM; CORTADORES
DE GRAMA (RELVA) E CEIFEIRAS; MÁQUINAS PARA LIMPAR
OU SELECIONAR OVOS, FRUTAS OU OUTROS PRODUTOS
AGRÍCOLAS, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8437
8434 MÁQUINAS DE ORDENHAR E MÁQUINAS E APARELHOS 10 10 %
PARA A INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
8435 PRENSAS, ESMAGADORES E MÁQUINAS E APARELHOS 10 10 %
SEMELHANTES, PARA FABRICAÇÃO DE VINHO, SIDRA,
SUCO DE FRUTAS OU BEBIDAS SEMELHANTES
8436 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA AGRICULTURA, 10 10 %
HORTICULTURA, SILVICULTURA, AVICULTURA OU
APICULTURA, INCLUÍDOS OS GERMINADORES EQUIPADOS
COM DISPOSITIVOS MECÂNICOS OU TÉRMICOS E AS
CHOCADEIRAS E CRIADEIRAS PARA AVICULTURA
8437 MÁQUINAS PARA LIMPEZA, SELEÇÃO OU PENEIRAÇÃO DE 10 10 %
GRÃOS OU DE PRODUTOS HORTÍCOLAS SECOS;
MÁQUINAS E APARELHOS PARA A INDÚSTRIA DE MOAGEM
OU TRATAMENTO DE CEREAIS OU DE PRODUTOS
HORTÍCOLAS SECOS, EXCETO DOS TIPOS UTILIZADOS EM
FAZENDAS
8438 MÁQUINAS E APARELHOS NÃO ESPECIFICADOS NEM 10 10 %
COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE
CAPÍTULO, PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO
INDUSTRIAIS DE ALIMENTOS OU DE BEBIDAS, EXCETO AS
MÁQUINAS E APARELHOS PARA EXTRAÇÃO OU
PREPARAÇÃO DE ÓLEOS OU GORDURAS VEGETAIS FIXOS
OU DE ÓLEOS OU GORDURAS ANIMAIS
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8439 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE PASTA 10 10 %


DE MATÉRIAS FIBROSAS CELULÓSICAS OU PARA
FABRICAÇÃO OU ACABAMENTO DE PAPEL OU CARTÃO
8440 MÁQUINAS E APARELHOS PARA BROCHURA OU 10 10 %
ENCADERNAÇÃO, INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE COSTURAR
CADERNOS
8441 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS PARA O TRABALHO DA 10 10 %
PASTA DE PAPEL, DO PAPEL OU CARTÃO, INCLUÍDAS AS
CORTADEIRAS DE TODOS OS TIPOS
8442 MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAL (EXCETO AS 10 10 %
MÁQUINAS-FERRAMENTAS DAS POSIÇÕES 8456 A 8465),
PARA FUNDIR OU COMPOR CARACTERES TIPOGRÁFICOS
OU PARA PREPARAÇÃO OU FABRICAÇÃO DE CLICHÊS,
BLOCOS, CILINDROS OU OUTROS ELEMENTOS DE
IMPRESSÃO; CARACTERES TIPOGRÁFICOS, CLICHÊS,
BLOCOS, CILINDROS OU OUTROS ELEMENTOS DE
IMPRESSÃO; PEDRAS LITOGRÁFICAS, BLOCOS, PLACAS E
CILINDROS, PREPARADOS PARA IMPRESSÃO (POR
EXEMPLO: APLAINADOS, GRANULADOS OU POLIDOS)
8443 MÁQUINAS E APARELHOS DE IMPRESSÃO, INCLUÍDAS AS 10 10 %
MÁQUINAS DE IMPRESSÃO DE JATO DE TINTA, EXCETO AS
DA POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS AUXILIARES PARA
IMPRESSÃO
8444 MÁQUINAS PARA EXTRUDAR, ESTIRAR, TEXTURIZAR OU 10 10 %
CORTAR MATÉRIAS TÊXTEIS SINTÉTICAS OU ARTIFICIAIS
8445 MÁQUINAS PARA PREPARAÇÃO DE MATÉRIAS TÊXTEIS; 10 10 %
MÁQUINAS PARA FIAÇÃO, DOBRAGEM OU TORÇÃO, DE
MATÉRIAS TÊXTEIS E OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS
PARA FABRICAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS; MÁQUINAS DE
BOBINAR (INCLUÍDAS AS BOBINADEIRAS DE TRAMA) OU DE
DOBAR MATÉRIAS TÊXTEIS E MÁQUINAS PARA
PREPARAÇÃO DE FIOS TÊXTEIS PARA SUA UTILIZAÇÃO
NAS MÁQUINAS DAS POSIÇÕES 8446 OU 8447
8446 TEARES PARA TECIDOS 10 10 %
8447 TEARES PARA FABRICAR MALHAS, MÁQUINAS DE 10 10 %
COSTURA POR ENTRELAÇAMENTO ("COUTURE-
TRICOTAGE"), MÁQUINAS PARA FABRICAR GUIPURAS,
TULES, RENDAS, BORDADOS, PASSAMANARIAS, GALÕES
OU REDES; MÁQUINAS PARA INSERIR TUFOS
8448 MÁQUINAS E APARELHOS AUXILIARES PARA AS MÁQUINAS 10 10 %
DAS POSIÇÕES 8444, 8445, 8446 OU 8447 (POR EXEMPLO:
RATIERAS, MECANISMOS "JACQUARD", QUEBRA-
URDIDURAS E QUEBRA-TRAMAS, MECANISMOS TROCA-
LANÇADEIRAS)
8449 MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO OU 10 10 %
ACABAMENTO DE FELTRO OU DE FALSOS TECIDOS, EM
PEÇA OU EM FORMAS DETERMINADAS, INCLUÍDAS AS
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MÁQUINAS E APARELHOS PARA FABRICAÇÃO DE CHAPÉUS


DE FELTRO; FORMAS PARA CHAPÉUS E PARA ARTEFATOS
DE USO SEMELHANTE
8450 MÁQUINAS DE LAVAR ROUPA, MESMO COM DISPOSITIVOS 10 10 %
DE SECAGEM
8451 MÁQUINAS E APARELHOS (EXCETO AS MÁQUINAS DA 10 10 %
POSIÇÃO 8450) PARA LAVAR, LIMPAR, ESPREMER, SECAR,
PASSAR, PRENSAR (INCLUÍDAS AS PRENSAS FIXADORAS),
BRANQUEAR, TINGIR, PARA APRESTO E ACABAMENTO,
PARA REVESTIR OU IMPREGNAR FIOS, TECIDOS OU OBRAS
DE MATÉRIAS TÊXTEIS E MÁQUINAS PARA REVESTIR
TECIDOS-BASE OU OUTROS SUPORTES UTILIZADOS NA
FABRICAÇÃO DE REVESTIMENTOS PARA PAVIMENTOS,
TAIS COMO LINÓLEO; MÁQUINAS PARA ENROLAR,
DESENROLAR, DOBRAR, CORTAR OU DENTEAR TECIDOS
8452 MÁQUINAS DE COSTURA, EXCETO AS DE COSTURAR 10 10 %
CADERNOS DA POSIÇÃO 8440; MÓVEIS, BASES E TAMPAS,
PRÓPRIOS PARA MÁQUINAS DE COSTURA; AGULHAS PARA
MÁQUINAS DE COSTURA
8453 MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR, CURTIR OU 10 10 %
TRABALHAR COUROS OU PELES, OU PARA FABRICAR OU
CONSERTAR CALÇADOS E OUTRAS OBRAS DE COURO OU
DE PELE, EXCETO MÁQUINAS DE COSTURA
8454 CONVERSORES, CADINHOS OU COLHERES DE FUNDIÇÃO, 10 10 %
LINGOTEIRAS E MÁQUINAS DE VAZAR (MOLDAR), PARA
METALURGIA, ACIARIA OU FUNDIÇÃO
8455 LAMINADORES DE METAIS E SEUS CILINDROS 10 10 %
8456 MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE TRABALHEM POR 10 10 %
ELIMINAÇÃO DE QUALQUER MATÉRIA, OPERANDO POR
"LASER" OU POR OUTROS FEIXES DE LUZ OU DE FÓTONS,
POR ULTRA-SOM, ELETRO-EROSÃO, PROCESSOS
ELETROQUÍMICOS, FEIXES DE ELÉTRONS, FEIXES IÔNICOS
OU POR JATO DE PLASMA
8457 CENTROS DE USINAGEM (CENTROS DE MAQUINAGEM*), 10 10 %
MÁQUINAS DE SISTEMA MONOSTÁTICO ("SINGLE STATION")
E MÁQUINAS DE ESTAÇÕES MÚLTIPLAS, PARA TRABALHAR
METAIS
8458 TORNOS (INCLUÍDOS OS CENTROS DE TORNEAMENTO) 10 10 %
PARA METAIS.
8459 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS UNIDADES COM 10 10 %
CABEÇA DESLIZANTE) PARA FURAR, MANDRILAR, FRESAR
OU ROSCAR INTERIOR E EXTERIORMENTE METAIS, POR
ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA, EXCETO OS TORNOS
(INCLUÍDOS OS CENTROS DE TORNEAMENTO) DA POSIÇÃO
8458
8460 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA REBARBAR, AFIAR, 10 10 %
AMOLAR, RETIFICAR, BRUNIR, POLIR OU REALIZAR
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OUTRAS OPERAÇÕES DE ACABAMENTO EM METAIS OU


CERAMAIS ("CERMETS") POR MEIO DE MÓS, DE ABRASIVOS
OU DE PRODUTOS POLIDORES, EXCETO AS MÁQUINAS DE
CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS DA POSIÇÃO 8461
8461 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA APLAINAR, PLAINAS- 10 10 %
LIMADORAS, MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA ESCATELAR,
BROCHAR, CORTAR OU ACABAR ENGRENAGENS, SERRAR,
SECCIONAR E OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS QUE
TRABALHEM POR ELIMINAÇÃO DE METAL OU DE CERAMAIS
("CERMETS"), NÃO ESPECIFICADAS NEM COMPREENDIDAS
EM OUTRAS POSIÇÕES
8462 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA 10 10 %
FORJAR OU ESTAMPAR, MARTELOS, MARTELOS-PILÕES E
MARTINETES, PARA TRABALHAR METAIS; MÁQUINAS-
FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS PRENSAS) PARA ENROLAR,
ARQUEAR, DOBRAR, ENDIREITAR, APLANAR, CISALHAR,
PUNCIONAR OU CHANFRAR METAIS; PRENSAS PARA
TRABALHAR METAIS OU CARBONETOS METÁLICOS, NÃO
ESPECIFICADAS ACIMA
8463 OUTRAS MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR 10 10 %
METAIS OU CERAMAIS ("CERMETS"), QUE TRABALHEM SEM
ELIMINAÇÃO DE MATÉRIA
8464 MÁQUINAS-FERRAMENTAS PARA TRABALHAR PEDRA, 10 10 %
PRODUTOS CERÂMICOS, CONCRETO (BETÃO),
FIBROCIMENTO OU MATÉRIAS MINERAIS SEMELHANTES,
OU PARA O TRABALHO A FRIO DO VIDRO
8465 MÁQUINAS-FERRAMENTAS (INCLUÍDAS AS MÁQUINAS 10 10 %
PARA PREGAR, GRAMPEAR, COLAR OU REUNIR POR
QUALQUER OUTRO MODO) PARA TRABALHAR MADEIRA,
CORTIÇA, OSSO, BORRACHA ENDURECIDA, PLÁSTICOS
DUROS OU MATÉRIAS DURAS SEMELHANTES
8467 FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS, HIDRÁULICAS OU DE 10 10 %
MOTOR, NÃO ELÉTRICO, INCORPORADO, DE USO MANUAL
8468 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR, MESMO DE 10 10 %
CORTE, EXCETO OS DA POSIÇÃO 8515; MÁQUINAS E
APARELHOS A GÁS, PARA TÊMPERA SUPERFICIAL
8469 MÁQUINAS DE ESCREVER, EXCETO AS IMPRESSORAS DA 10 10 %
POSIÇÃO 8471; MÁQUINAS DE TRATAMENTO DE TEXTOS
8470 MÁQUINAS DE CALCULAR QUE PERMITAM GRAVAR,
REPRODUZIR E VISUALIZAR INFORMAÇÕES, COM FUNÇÃO
DE CÁLCULO INCORPORADA; MÁQUINAS DE
CONTABILIDADE, MÁQUINAS DE FRANQUEAR, DE EMITIR
BILHETES E MÁQUINAS SEMELHANTES, COM DISPOSITIVO
DE CÁLCULO INCORPORADO; CAIXAS REGISTRADORAS
8470.21 --Máquinas eletrônicas de calcular com dispositivo impressor 10 10 %
incorporado
8470.29 --Outras máquinas eletrônicas de calcular, exceto de bolso 10 10 %
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8470.30 -Outras máquinas de calcular 10 10 %


8470.40 -Máquinas de contabilidade 10 10 %
8470.50 -Caixas registradoras 10 10 %
8470.90 Máquinas de franquear correspondência 10 10 %
8471 MÁQUINAS AUTOMÁTICAS PARA PROCESSAMENTO DE 5 20 %
DADOS E SUAS UNIDADES; LEITORES MAGNÉTICOS OU
ÓPTICOS, MÁQUINAS PARA REGISTRAR DADOS EM
SUPORTE SOB FORMA CODIFICADA, E MÁQUINAS PARA
PROCESSAMENTO DESSES DADOS, NÃO ESPECIFICADAS
NEM COMPREENDIDAS EM OUTRAS POSIÇÕES
8472 OUTRAS MÁQUINAS E APARELHOS DE ESCRITÓRIO [POR 10 10 %
EXEMPLO: DUPLICADORES HECTOGRÁFICOS OU A
ESTÊNCIL, MÁQUINAS PARA IMPRIMIR ENDEREÇOS,
DISTRIBUIDORES AUTOMÁTICOS DE PAPEL-MOEDA,
MÁQUINAS PARA SELECIONAR, CONTAR OU EMPACOTAR
MOEDAS, APONTADORES (AFIADORES) MECÂNICOS DE
LÁPIS, PERFURADORES OU GRAMPEADORES]
8474 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SELECIONAR, PENEIRAR, 5 20 %
SEPARAR, LAVAR, ESMAGAR, MOER, MISTURAR OU
AMASSAR TERRAS, PEDRAS, MINÉRIOS OU OUTRAS
SUBSTÂNCIAS MINERAIS SÓLIDAS (INCLUÍDOS OS PÓS E
PASTAS); MÁQUINAS PARA AGLOMERAR OU MOLDAR
COMBUSTÍVEIS MINERAIS SÓLIDOS, PASTAS CERÂMICAS,
CIMENTO, GESSO OU OUTRAS MATÉRIAS MINERAIS EM PÓ
OU EM PASTA; MÁQUINAS PARA FAZER MOLDES DE AREIA
PARA FUNDIÇÃO
8475 MÁQUINAS PARA MONTAGEM DE LÂMPADAS, TUBOS OU 10 10 %
VÁLVULAS, ELÉTRICOS OU ELETRÔNICOS, OU DE
LÂMPADAS DE LUZ RELÂMPAGO ("FLASH"), QUE TENHAM
INVÓLUCRO DE VIDRO; MÁQUINAS PARA FABRICAÇÃO OU
TRABALHO A QUENTE DO VIDRO OU DAS SUAS OBRAS
8476 MÁQUINAS AUTOMÁTICAS DE VENDA DE PRODUTOS (POR 10 10 %
EXEMPLO: SELOS, CIGARROS, ALIMENTOS OU BEBIDAS),
INCLUÍDAS AS MÁQUINAS DE TROCAR DINHEIRO
8477 MÁQUINAS E APARELHOS PARA TRABALHAR BORRACHA 10 10 %
OU PLÁSTICOS OU PARA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS
DESSAS MATÉRIAS, NÃO ESPECIFICADOS NEM
COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE
CAPÍTULO
8478 MÁQUINAS E APARELHOS PARA PREPARAR OU 10 10 %
TRANSFORMAR FUMO (TABACO), NÃO ESPECIFICADOS
NEM COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DESTE
CAPÍTULO
8479 MÁQUINAS E APARELHOS MECÂNICOS COM FUNÇÃO
PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS EM
OUTRAS POSIÇÕES DESTE CAPÍTULO
8479.10 -Máquinas e aparelhos para obras públicas, construção civil ou 4 25 %
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trabalhos semelhantes
8479.20 -Máquinas e aparelhos para extração ou preparação de óleos ou 10 10 %
gorduras vegetais fixos ou de óleos ou gorduras animais
8479.30 -Prensas para fabricação de painéis de partículas, de fibras de 10 10 %
madeira ou de outras matérias lenhosas, e outras máquinas e
aparelhos para tratamento de madeira ou de cortiça
8479.40 -Máquinas para fabricação de cordas ou cabos 10 10 %
8479.50 -Robôs industriais, não especificados nem compreendidos em 10 10 %
outras posições
8479.60 -Aparelhos de evaporação para arrefecimento do ar 10 10 %
8479.8 -Outras máquinas e aparelhos
8479.81 --Para tratamento de metais, incluídas as bobinadoras para 10 10 %
enrolamentos elétricos
8479.82 --Para misturar, amassar, esmagar, moer, separar, peneirar, 10 10 %
homogeneizar, emulsionar ou agitar
8479.89 --Outros 10 10 %

8480 CAIXAS DE FUNDIÇÃO; PLACAS DE FUNDO PARA MOLDES; 3 33,3


MOLDES PARA METAIS (EXCETO LINGOTEIRAS);
CARBONETOS METÁLICOS, VIDRO, MATÉRIAS MINERAIS,
BORRACHAS OU PLÁSTICOS
ÁRVORES (VEIOS) DE TRANSMISSÃO [INCLUÍDAS AS
ÁRVORES DE EXCÊNTRICOS (CAMES) E VIRABREQUINS
8483 (CAMBOTAS)] E MANIVELAS; MANCAIS (CHUMACEIRAS) E
"BRONZES"; ENGRENAGENS E RODAS DE FRICÇÃO; EIXOS
DE ESFERAS OU DE ROLETES; REDUTORES,
MULTIPLICADORES, CAIXAS DE TRANSMISSÃO E
VARIADORES DE VELOCIDADE, INCLUÍDOS OS
CONVERSORES DE TORQUE (BINÁRIOS); VOLANTES E
POLIAS, INCLUÍDAS AS POLIAS PARA CADERNAIS;
EMBREAGENS E DISPOSITIVOS DE ACOPLAMENTO,
INCLUÍDAS AS JUNTAS DE ARTICULAÇÃO
8483.40 Caixas de transmissão, redutores, multiplicadores e variadores de 10 10%
velocidade, incluídos os conversores de torque (binários)

MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS


Capítulo 85 ELÉTRICOS,APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO DE SOM, APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO DE IMAGEM DE SOM EM
8501 MOTORES E GERADORES, ELÉTRICOS, EXCETO OS 10 10 %
GRUPOS ELETROGÊNEOS
8502 GRUPOS ELETROGÊNEOS E CONVERSORES ROTATIVOS, 10 10 %
ELÉTRICOS
8504 TRANSFORMADORES ELÉTRICOS, CONVERSORES 10 10 %
ELÉTRICOS ESTÁTICOS (RETIFICADORES, POR EXEMPLO),
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BOBINAS DE REATÂNCIA E DE AUTO-INDUÇÃO


8508 FERRAMENTAS ELETROMECÂNICAS DE MOTOR ELÉTRICO 5 20 %
INCORPORADO, DE USO MANUAL
8510 APARELHOS OU MÁQUINAS DE TOSQUIAR DE MOTOR 5 20 %
ELÉTRICO INCORPORADO
8514 FORNOS ELÉTRICOS INDUSTRIAIS OU DE LABORATÓRIO, 10 10 %
INCLUÍDOS OS QUE FUNCIONAM POR INDUÇÃO OU POR
PERDAS DIELÉTRICAS; OUTROS APARELHOS INDUSTRIAIS
OU DE LABORATÓRIO PARA TRATAMENTO TÉRMICO DE
MATÉRIAS POR INDUÇÃO OU POR PERDAS DIELÉTRICAS
8515 MÁQUINAS E APARELHOS PARA SOLDAR (MESMO DE 10 10 %
CORTE) ELÉTRICOS (INCLUÍDOS OS A GÁS AQUECIDO
ELETRICAMENTE), A "LASER" OU OUTROS FEIXES DE LUZ
OU DE FÓTONS, A ULTRA-SOM, A FEIXES DE ELÉTRONS, A
IMPULSOS MAGNÉTICOS OU A JATO DE PLASMA;
MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS PARA PROJEÇÃO A
QUENTE DE METAIS OU DE CERAMAIS ("CERMETS")
8516 APARELHOS ELÉTRICOS PARA AQUECIMENTO DE 10 10 %
AMBIENTES, DO SOLO OU PARA USOS SEMELHANTES
8517 APARELHOS ELÉTRICOS PARA TELEFONIA OU
TELEGRAFIA, POR FIO, INCLUÍDOS OS APARELHOS
TELEFÔNICOS POR FIO CONJUGADO COM UM APARELHO
TELEFÔNICO PORTÁTIL SEM FIO E OS APARELHOS DE
TELECOMUNICAÇÃO POR CORRENTE PORTADORA OU DE
5
TELECOMUNICAÇÃO DIGITAL; VIDEOFONES 10%
8520 GRAVADORES DE DADOS DE VÔO 5 20 %
8521 APARELHOS VIDEOFÔNICOS DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO, MESMO INCORPORANDO UM RECEPTOR
DE SINAIS VIDEOFÔNICOS
8521.10 Gravador-reprodutor de fita magnética, sem sintonizador 5 20 %
8521.90 Gravador-reprodutor e editor de imagem e som, em discos, por 5 20 %
meio magnético, óptico ou opto-magnético
8524 DISCOS, FITAS E OUTROS SUPORTES GRAVADOS, COM
EXCLUSÃO DOS PRODUTOS DO CAPÍTULO 37
8524.3 -Discos para sistemas de leitura por raio "laser": 3 33,3 %
8524.40 -Fitas magnéticas para reprodução de fenômenos diferentes do 3 33,3 %
som e da imagem
8524.5 -Outras fitas magnéticas 3 33,3 %
8524.60 -Cartões magnéticos 3 33,3 %
8525 APARELHOS TRANSMISSORES (EMISSORES) PARA 5 20 %
RADIOTELEFONIA, RADIOTELEGRAFIA, RADIODIFUSÃO OU
TELEVISÃO, MESMO INCORPORANDO UM APARELHO DE
RECEPÇÃO OU UM APARELHO DE GRAVAÇÃO OU DE
REPRODUÇÃO DE SOM; CÂMERAS DE TELEVISÃO;
CÂMERAS DE VÍDEO DE IMAGENS FIXAS E OUTRAS
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CÂMERAS ("CAMCORDERS")
8526 APARELHOS DE RADIODETECÇÃO E DE 5 20 %
RADIOSSONDAGEM (RADAR), APARELHOS DE
8527 RADIONAVEGAÇÃO E APARELHOS DE
RADIOTELECOMANDO
5 20%
APARELHOS RECEPTORES
P/RADIOTELEFONIA,RADIOTELEGRAFIA OU RADIOFUSÃO,
EXCETO DE USO DOMÉSTICO
8531 APARELHOS ELÉTRICOS DE SINALIZAÇÃO ACÚSTICA OU
VISUAL (POR EXEMPLO: CAMPAINHAS, SIRENAS, QUADROS
INDICADORES, APARELHOS DE ALARME PARA PROTEÇÃO
CONTRA ROUBO OU INCÊNDIO), EXCETO OS DAS
POSIÇÕES 8512 OU 8530
8531.20 Painéis indicadores com dispositivos de cristais líquidos (LCD) ou 5 20%
de diodos emissores de luz (LED), próprios para anúncios
publicitários

8543 MÁQUINAS E APARELHOS ELÉTRICOS COM FUNÇÃO 10 10%


PRÓPRIA, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPRENDIDOS EM
OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTLULO
Capítulo 86 VEÍCULOS E MATERIAL PARA VIAS FÉRREAS OU
SEMELHANTES, APARELHOS MECÂNICOS (INCLUÍDOS OS
ELETROMECÂNICOS) DE SINALIZAÇÃO PARA VIAS DE
COMUNICAÇÃO
8601 LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES, DE FONTE EXTERNA DE 10 10 %
ELETRICIDADE OU DE ACUMULADORES ELÉTRICOS
8602 OUTRAS LOCOMOTIVAS E LOCOTRATORES; TÊNDERES 10 10 %
8603 LITORINAS (AUTOMOTORAS), MESMO PARA CIRCULAÇÃO
URBANA, EXCETO AS DA POSIÇÃO 8604 10 10%
8604 VEÍCULOS PARA INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO DE VIAS
FÉRREAS OU SEMELHANTES, MESMO AUTOPROPULSORES
(POR EXEMPLO: VAGÕES-OFICINAS, VAGÕES- 10 10 %
GUINDASTES, VAGÕES EQUIPADOS COM BATEDORES DE
BALASTRO, ALINHADORES DE VIAS, VIATURAS PARA
TESTES E DRESINAS)
8605 VAGÕES DE PASSAGEIROS, FURGÕES PARA BAGAGEM, 10 10 %
VAGÕES-POSTAIS E OUTROS VAGÕES ESPECIAIS, PARA
VIAS FÉRREAS OU SEMELHANTES (EXCLUÍDAS AS
VIATURAS DA POSIÇÃO 8604)
8606 VAGÕES PARA TRANSPORTE DE MERCADORIAS SOBRE 10 10 %
VIAS FÉRREAS
8608 Aparelhos mecânicos (incluídos os eletromecânicos) de 10 10 %
sinalização, de segurança, de controle ou de comando para vias
férreas ou semelhantes, rodoviárias ou fluviais, para áreas ou
parques de estacionamento, instalações portuárias ou para
aeródromos
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8609 CONTEINERES (CONTENTORES), INCLUÍDOS OS DE 10 10 %


TRANSPORTE DE FLUIDOS, ESPECIALMENTE CONCEBIDOS
E EQUIPADOS PARA UM OU VÁRIOS MEIOS DE
TRANSPORTE
Capítulo 87 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS, TRATORES, CICLOS E OUTROS

VEÍCULOS TERRESTRES
8701 TRATORES (EXCETO OS CARROS-TRATORES DA POSIÇÃO 4 25 %
8709)
8702 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 10 4 25 %
PESSOAS OU MAIS, INCLUINDO O MOTORISTA
8703 AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS E OUTROS VEÍCULOS 5 20 %
AUTOMÓVEIS PRINCIPALMENTE CONCEBIDOS PARA
TRANSPORTE DE PESSOAS (EXCETO OS DA POSIÇÃO
8702), INCLUÍDOS OS VEÍCULOS DE USO MISTO ("STATION
WAGONS") E OS AUTOMÓVEIS DE CORRIDA
8704 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA TRANSPORTE DE 4 25 %
MERCADORIAS
8705 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS PARA USOS ESPECIAIS (POR 4 25 %
EXEMPLO: AUTO-SOCORROS, CAMINHÕES-GUINDASTES,
VEÍCULOS DE COMBATE A INCÊNDIOS, CAMINHÕES-
BETONEIRAS, VEÍCULOS PARA VARRER, VEÍCULOS PARA
ESPALHAR, VEÍCULOS-OFICINAS, VEÍCULOS
RADIOLÓGICOS), EXCETO OS CONCEBIDOS
PRINCIPALMENTE PARA TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE
MERCADORIAS
8709 VEÍCULOS AUTOMÓVEIS SEM DISPOSITIVO DE ELEVAÇÃO, 10 10 %
DOS TIPOS UTILIZADOS EM FÁBRICAS, ARMAZÉNS,
PORTOS OU AEROPORTOS, PARA TRANSPORTE DE
MERCADORIAS A CURTAS DISTÂNCIAS; CARROS-
TRATORES DOS TIPOS UTILIZADOS NAS ESTAÇÕES
FERROVIÁRIAS
8711 MOTOCICLETAS (INCLUÍDOS OS CICLOMOTORES) E 4 25 %
OUTROS CICLOS EQUIPADOS COM MOTOR AUXILIAR,
MESMO COM CARRO LATERAL; CARROS LATERAIS
8716 REBOQUES E SEMI-REBOQUES, PARA QUAISQUER 5 20 %
VEÍCULOS; OUTROS VEÍCULOS NÃO AUTOPROPULSORES
Capítulo 88 AERONAVES E APARELHOS ESPACIAIS
8801 BALÕES E DIRIGÍVEIS; PLANADORES, ASAS VOADORAS E 10 10 %
OUTROS VEÍCULOS AÉREOS, NÃO CONCEBIDOS PARA
PROPULSÃO COM MOTOR
8802 OUTROS VEÍCULOS AÉREOS (POR EXEMPLO: 10 10 %
HELICÓPTEROS, AVIÕES); VEÍCULOS ESPACIAIS
(INCLUÍDOS OS SATÉLITES) E SEUS VEÍCULOS DE
LANÇAMENTO, E VEÍCULOS SUBORBITAIS
8804 PÁRA-QUEDAS (INCLUÍDOS OS PÁRA-QUEDAS DIRIGÍVEIS E 10 10 %
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OS PARAPENTES) E OS PÁRA-QUEDAS GIRATÓRIOS


8805 APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA LANÇAMENTO DE 10 10 %
VEÍCULOS AÉREOS; APARELHOS E DISPOSITIVOS PARA
ATERRISSAGEM DE VEÍCULOS AÉREOS EM PORTA-AVIÕES
E APARELHOS E DISPOSITIVOS SEMELHANTES;
APARELHOS SIMULADORES DE VÔO EM TERRA
Capítulo 89 EMBARCAÇÕES E ESTRUTURAS FLUTUANTES
8901 TRANSATLÂNTICOS, BARCOS DE CRUZEIRO, "FERRY- 20 5%
BOATS", CARGUEIROS, CHATAS E EMBARCAÇÕES
SEMELHANTES, PARA O TRANSPORTE DE PESSOAS OU DE
MERCADORIAS
8902 BARCOS DE PESCA; NAVIOS-FÁBRICAS E OUTRAS 20 5%
EMBARCAÇÕES PARA O TRATAMENTO OU CONSERVAÇÃO
DE PRODUTOS DA PESCA
8903 IATES E OUTROS BARCOS E EMBARCAÇÕES DE RECREIO
OU DE ESPORTE; BARCOS A REMOS E CANOAS
8903.10 -Barcos infláveis 5 20 %
8903.9 -Outros 10 10 %
8904 REBOCADORES E BARCOS CONCEBIDOS PARA EMPURRAR 20 5%
OUTRAS EMBARCAÇÕES
8905 BARCOS-FARÓIS, BARCOS-BOMBAS, DRAGAS, 20 %
GUINDASTES FLUTUANTES E OUTRAS EMBARCAÇÕES EM
QUE A NAVEGAÇÃO É ACESSÓRIA DA FUNÇÃO PRINCIPAL;
DOCAS OU DIQUES FLUTUANTES; PLATAFORMAS DE
PERFURAÇÃO OU DE EXPLORAÇÃO, FLUTUANTES OU
SUBMERSÍVEIS
8906 OUTRAS EMBARCAÇÕES, INCLUÍDOS OS NAVIOS DE 20 5%
GUERRA E OS BARCOS SALVA-VIDAS, EXCETO OS BARCOS
A REMO
8907 OUTRAS ESTRUTURAS FLUTUANTES (POR EXEMPLO:
BALSAS, RESERVATÓRIOS, CAIXÕES, BÓIAS DE
AMARRAÇÃO, BÓIAS DE SINALIZAÇÃO E SEMELHANTES)
8907.10 -Balsas infláveis 5 20 %
8907.90 -Outras 20 5%
Capítulo 90 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE ÓPTICA, FOTOGRAFIA
OU CINEMATOGRAFIA, MEDIDA, CONTROLE OU DE
PRECISÃO; INSTRUMENTOS E APARELHOS MÉDICO-
CIRÚRGICOS
9005 BINÓCULOS, LUNETAS, INCLUÍDAS AS ASTRONÔMICAS, 10 10 %
TELESCÓPIOS ÓPTICOS, E SUAS ARMAÇÕES; OUTROS
INSTRUMENTOS DE ASTRONOMIA E SUAS ARMAÇÕES,
EXCETO OS APARELHOS DE RADIOASTRONOMIA
9006 APARELHOS FOTOGRÁFICOS; APARELHOS E 10 10 %
DISPOSITIVOS, EXCLUÍDAS AS LÂMPADAS E TUBOS, DE
LUZ-RELÂMPAGO ("FLASH"), PARA FOTOGRAFIA
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9007 CÂMERAS E PROJETORES, CINEMATOGRÁFICOS, MESMO 10 10 %


COM APARELHOS DE GRAVAÇÃO OU DE REPRODUÇÃO DE
SOM INCORPORADOS
9008 APARELHOS DE PROJEÇÃO FIXA; APARELHOS 10 10 %
FOTOGRÁFICOS, DE AMPLIAÇÃO OU DE REDUÇÃO
9009 APARELHOS DE FOTOCÓPIA, POR SISTEMA ÓPTICO OU 10 10 %
POR CONTATO, E APARELHOS DE TERMOCÓPIA
9010 APARELHOS DOS TIPOS USADOS NOS LABORATÓRIOS 10 10 %
FOTOGRÁFICOS OU CINEMATOGRÁFICOS (INCLUÍDOS OS
APARELHOS PARA PROJEÇÃO OU EXECUÇÃO DE
TRAÇADOS DE CIRCUITOS SOBRE SUPERFÍCIES
SENSIBILIZADAS DE MATERIAIS SEMICONDUTORES);
NEGATOSCÓPIOS; TELAS PARA PROJEÇÃO
9011 MICROSCÓPIOS ÓPTICOS, INCLUÍDOS OS MICROSCÓPIOS 10 10 %
PARA FOTOMICROGRAFIA, CINEFOTOMICROGRAFIA OU
MICROPROJEÇÃO
9012 MICROSCÓPIOS (EXCETO ÓPTICOS) E DIFRATÓGRAFOS 10 10 %

9014 BÚSSULAS, INCLUÍDAS AS AGULHAS DE MAREAR, OUTROS 10 15%


INSTRUMENTOS E APARELHOS DE NAVEGAÇÃO
9015 INSTRUMENTOS E APARELHOS DE GEODÉSIA, 10 10 %
TOPOGRAFIA, AGRIMENSURA, NIVELAMENTO,
FOTOGRAMETRIA, HIDROGRAFIA, OCEANOGRAFIA,
HIDROLOGIA, METEOROLOGIA OU DE GEOFÍSICA, EXCETO
BÚSSOLAS; TELÊMETROS
9016 BALANÇAS SENSÍVEIS A PESOS IGUAIS OU INFERIORES A 10 10 %
5cg, COM OU SEM PESOS
9017 INSTRUMENTOS DE DESENHO, DE TRAÇADO OU DE 10 10 %
CÁLCULO (POR EXEMPLO: MÁQUINAS DE DESENHAR,
PANTÓGRAFOS, TRANSFERIDORES, ESTOJOS DE
DESENHO, RÉGUAS DE CÁLCULO E DISCOS DE CÁLCULO);
INSTRUMENTOS DE MEDIDA DE DISTÂNCIAS DE USO
MANUAL (POR EXEMPLO: METROS, MICRÔMETROS,
PAQUÍMETROS E CALIBRES), NÃO ESPECIFICADOS NEM
COMPREENDIDOS EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE
CAPÍTULO
9018 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDICINA, CIRURGIA,
ODONTOLOGIA E VETERINÁRIA, INCLUÍDOS OS
APARELHOS PARA CINTILOGRAFIA E OUTROS APARELHOS
ELETROMÉDICOS, BEM COMO OS APARELHOS PARA
TESTES VISUAIS
9018.1 -Aparelhos de eletrodiagnóstico (incluídos os aparelhos de 10 10 %
exploração funcional e os de verificação de parâmetros
fisiológicos)
9018.20 -Aparelhos de raios ultravioleta ou infravermelhos 10 10 %
9018.4 -Outros instrumentos e aparelhos para odontologia
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9018.41 --Aparelhos dentários de brocar, mesmo combinados numa base 10 10 %


comum com outros equipamentos dentários
9018.49 --Outros instrumentos e aparelhos para odontologia 10 10 %
9018.50 -Outros instrumentos e aparelhos para oftalmologia 10 10 %
9018.90 -Outros instrumentos e aparelhos 10 10 %
9019 APARELHOS DE MECANOTERAPIA; APARELHOS DE 10 10 %
MASSAGEM; APARELHOS DE PSICOTÉCNICA; APARELHOS
DE OZONOTERAPIA, DE OXIGENOTERAPIA, DE
AEROSSOLTERAPIA, APARELHOS RESPIRATÓRIOS DE
REANIMAÇÃO E OUTROS APARELHOS DE TERAPIA
RESPIRATÓRIA
9020 OUTROS APARELHOS REPIRATÓRIOS E MÁSCARAS 10 10 %
CONTRA GASES, EXCETO AS MÁSCARAS DE PROTEÇÃO
DESPROVIDAS DE MECANISMO E DE ELEMENTO
FILTRANTE AMOVÍVEL
9022 APARELHOS DE RAIOS X E APARELHOS QUE UTILIZEM 10 10 %
RADIAÇÕES ALFA, BETA OU GAMA, MESMO PARA USOS
MÉDICOS, CIRÚRGICOS, ODONTOLÓGICOS OU
VETERINÁRIOS, INCLUÍDOS OS APARELHOS DE
RADIOFOTOGRAFIA OU DE RADIOTERAPIA, OS TUBOS DE
RAIOS X E OUTROS DISPOSITIVOS GERADORES DE RAIOS
X, OS GERADORES DE TENSÃO, AS MESAS DE COMANDO,
AS TELAS DE VISUALIZAÇÃO, AS MESAS, POLTRONAS E
SUPORTES SEMELHANTES PARA EXAME OU TRATAMENTO
9024 MÁQUINAS E APARELHOS PARA ENSAIOS DE DUREZA, 10 10 %
TRAÇÃO, COMPRESSÃO, ELASTICIDADE OU DE OUTRAS
PROPRIEDADES MECÂNICAS DE MATERIAIS (POR
EXEMPLO: METAIS, MADEIRA, TÊXTEIS, PAPEL, PLÁSTICOS)
9025 DENSÍMETROS, AREÔMETROS, PESA-LÍQUIDOS E 10 10 %
INSTRUMENTOS FLUTUANTES SEMELHANTES,
TERMÔMETROS, PIRÔMETROS, BARÔMETROS,
HIGRÔMETROS E PSICRÔMETROS, REGISTRADORES OU
NÃO, MESMO COMBINADOS ENTRE SI
9026 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU 10 10 %
CONTROLE DA VAZÃO (CAUDAL), DO NÍVEL, DA PRESSÃO
OU DE OUTRAS CARACTERÍSTICAS VARIÁVEIS DOS
LÍQUIDOS OU GASES [POR EXEMPLO: MEDIDORES DE
VAZÃO (CAUDAL), INDICADORES DE NÍVEL, MANÔMETROS,
CONTADORES DE CALOR], EXCETO OS INSTRUMENTOS E
APARELHOS DAS POSIÇÕES 9014, 9015, 9028 OU 9032
9027 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA ANÁLISES FÍSICAS 10 10 %
OU QUÍMICAS [POR EXEMPLO: POLARÍMETROS,
REFRATÔMETROS, ESPECTRÔMETROS, ANALISADORES
DE GASES OU DE FUMAÇA]; INSTRUMENTOS E APARELHOS
PARA ENSAIOS DE VISCOSIDADE, POROSIDADE,
DILATAÇÃO, TENSÃO SUPERFICIAL OU SEMELHANTES OU
PARA MEDIDAS CALORIMÉTRICAS, ACÚSTICAS OU
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FOTOMÉTRICAS (INCLUÍDOS OS INDICADORES DE TEMPO


DE EXPOSIÇÃO); MICRÓTOMOS
9028 CONTADORES DE GASES, LÍQUIDOS OU DE ELETRICIDADE, 10%
INCLUÍDOS OS APARELHOS PARA SUA AFERIÇÃO 10
OUTROS CONTADORES (POR EXEMPLO: CONTADORES DE 10 10 %
VOLTAS, CONTADORES DE PRODUÇÃO, TAXÍMETROS,
TOTALIZADORES DE CAMINHO PERCORRIDO,
PODÔMETROS); INDICADORES DE VELOCIDADE E
TACÔMETROS, EXCETO OS DAS POSIÇÕES 9014 OU 9015;
9029 ESTROBOSCÓPIOS
9030 OSCILOSCÓPIOS, ANALISADORES DE ESPECTRO E 10 10 %
OUTROS INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA MEDIDA OU
CONTROLE DE GRANDEZAS ELÉTRICAS; INSTRUMENTOS E
APARELHOS PARA MEDIDA OU DETECÇÃO DE RADIAÇÕES
ALFA, BETA, GAMA, X, CÓSMICAS OU OUTRAS RADIAÇÕES
IONIZANTES
9031 INSTRUMENTOS, APARELHOS E MÁQUINAS DE MEDIDA OU 10 10 %
CONTROLE, NÃO ESPECIFICADOS NEM COMPREENDIDOS
EM OUTRAS POSIÇÕES DO PRESENTE CAPÍTULO;
PROJETORES DE PERFIS
9032 INSTRUMENTOS E APARELHOS PARA REGULAÇÃO OU 10 10 %
CONTROLE, AUTOMÁTICOS
Capítulo 94 MÓVEIS; MOBILIÁRIO MÉDICO-CIRÚRGICO; CONSTRUÇÕES
PRÉ-FABRICADAS
9402 MOBILIÁRIO PARA MEDICINA, CIRURGIA, ODONTOLOGIA OU 10 10 %
VETERINÁRIA (POR EXEMPLO: MESAS DE OPERAÇÃO,
MESAS DE EXAMES, CAMAS DOTADAS DE MECANISMOS
PARA USOS CLÍNICOS, CADEIRAS DE DENTISTA);
CADEIRAS PARA SALÕES DE CABELEIREIRO E CADEIRAS
SEMELHANTES, COM DISPOSITIVOS DE ORIENTAÇÃO E DE
ELEVAÇÃO
9403 OUTROS MÓVEIS PARA ESCRITÓRIO 10 10 %
9406 CONSTRUÇÕES PRÉ-FABRICADAS 25 4%
Capítulo 95 ARTIGOS PARA DIVERTIMENTO OU PARA ESPORTE
9506 ARTIGOS E EQUIPAMENTOS PARA CULTURA FÍSICA E 10 10 %
GINÁSTICA; PISCINAS
9508 CARROSSÉIS, BALANÇOS, INSTALAÇÕES DE TIRO-AO-ALVO 10 10 %
E OUTRAS DIVERSÕES DE PARQUES E FEIRAS; CIRCOS,
COLEÇÕES DE ANIMAIS E TEATROS AMBULANTES
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Demais Bens

Prazo de Taxa anual


Bens vida útil de
(anos) depreciação
Instalações 10 10 %
Edificações 25 4%
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LEITURA COMPLEMENTAR

TEXTO 01
1

DESVENDANDO O TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA DE KANITZ

Autores: José Roberto Kassai e Silvia Kassai

RESUMO

A análise de balanço através de indicadores contábeis é enriquecida pela


existência de modelos preditivos, estruturados a partir de uma cesta de informações
ponderada de acordo com critérios estatísticos. É o caso dos modelos de previsão de
insolvência.

O termômetro de insolvência de Kanitz, utilizado para prever falência das


empresas, foi um dos modelos pioneiros no Brasil na década de 70. Ao divulgar seu
modelo, KANITZ não explica como chegou na fórmula de cálculo, dizendo tratar-se de
um ferramental estatístico.

O objetivo deste nosso trabalho é justamente desmistificar o ferramental


estatístico utilizado pelo autor, de uma forma simples e sem os rigores das formulações
matemáticas. Trata-se da análise discriminante, uma técnica que permite realizar cálculos
de regressão linear com variáveis não numéricas.

Mostramos, através de cinco passos básicos, como se monta um modelo próprio


de previsão de insolvência. Para isso, desenvolvemos um caso prático utilizando os
recursos de cálculos das conhecidas planilhas eletrônicas.

Pretendemos, com isso, despertar o leitor para modelos mais recentes e


sofisticados, e até incentivá-lo a desenvolver seus próprios modelos, não apenas restritos
a análise de crédito, mas aplicáveis em quaisquer outras áreas do planejamento
empresarial.

1. APRESENTAÇÃO

A análise de balanços através de indicadores contábeis tem se desenvolvido no


meio acadêmico graças a integração com a comunidade empresarial. O escopo desses
indicadores é abrangente e a possibilidade de criar-se novas fórmulas de acordo com
necessidades específicas tem como limite a experiência e a criatividade de cada pessoa.

Para que o analista não se sinta perdido diante de um grande volume de índices,
quocientes, indicadores..., muitas vezes repetitivos ou até contraditórios, essas análises
são dispostas em grupos ou modelos específicos que procuram analisar a situação de uma
determinada empresa sob os mais variados enfoques.

As análises tradicionais são dispostas em grupos de indicadores que procuram


avaliar as situações de liquidez, endividamento, rentabilidade e alavancagem, retorno de
investimento, estrutura dos ativos, qualidade dos passivos etc. Outras análises se compõe
2

na forma de modelos com capacidade preditiva, estruturados a partir de uma cesta de


informações e ponderadas de acordo com critérios estatísticos. É o caso do modelo de
previsão de falência elaborado por KANITZ e que é o enfoque deste estudo.

Ao divulgar seu modelo, KANITZ não explica como chegou na fórmula de


cálculo, dizendo tratar-se de um ferramental estatístico:

“Para calcular o fator de insolvência... usamos uma combinação de índices,


ponderados estatisticamente... Trata-se de uma ponderação relativamente
complexa...”1

IUDÍCIBUS, em seus estudos de análise de balanços, também relata o fato:

“Stephen C. Kanitz... construiu o termômetro de insolvência... Por outro lado,


não revelou a metodologia empregada para construir o termômetro.”2

O objetivo deste nosso trabalho é justamente desmistificar o ferramental


estatístico3 utilizado pelo autor, de forma simples e sem os rigores das formulações
matemáticas. Para isso, iremos desenvolver um caso prático utilizando os recursos das
conhecidas planilhas eletrônicas.

Pretendemos, com isso, despertar o leitor para modelos mais recentes e


sofisticados, e até incentivá-lo a desenvolver seus próprios modelos, não apenas restritos
a análise de crédito, mas aplicáveis em quaisquer outras áreas do planejamento
empresarial.

2. O MODELO DE PREVISÃO DE FALÊNCIA DE KANITZ

O Professor Stephen Charles Kanitz foi responsável, durante mais de 20 anos,


pela elaboração da análise econômica e financeira das 500 Melhores e Maiores empresas
brasileiras editada pela Revista Exame4. Fruto de seu trabalho e de suas pesquisas,
elaborou um modelo de previsão de falências, também conhecido como fator de
insolvência.

Esse fator é obtido a partir de informações de balanços contábeis de empresas,


através do cálculo de uma fórmula “mágica”, a saber:

1
Kanitz, Stephen Charles. Como prever falências de empresas. Artigo publicado originalmente na Revista
Exame de dezembro de 1974, pag. 95 a 102.
2
IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 7ª edição, pag. 129.
3
A técnica estatística utilizada é a ANÁLISE DISCRIMINANTE, a ser tratada neste trabalho.
4
Atualmente esse trabalho é efetuado pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras (FIPECAFI), sob a coordenação dos professores L. Nelson de Carvalho e Ariovaldo dos Santos
da FEA/USP.
3

F .Insolvênci a = 0,05 X 1 + 1,65 X 2 + 3,55 X 3 − 1,06 X 4 − 0,33 X 5

Lucro Líquido
Onde: X1 =
Patrimônio Líquido

Ativo Circulante + Re alizável a Longo Pr azo


X2 =
Passivo Circulante + Exigível a Longo Pr azo

Ativo Circulante − Estoques


X3 =
Passivo Circulante

Ativo Circulante
X4 =
Passivo Circulante

Passivo Circulante + Exigível a Longo Pr azo


X5 =
Patrimônio Líquido

Após o cálculo, obtém-se um número denominado de Fator de Insolvência que


determina a tendência de uma empresa falir ou não. Para facilitar, o autor criou uma
escala chamada de Termômetro de Insolvência, indicando três situações diferentes:
Solvente, Penumbra e Insolvente, a saber:
4

TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA
DE KANITZ

7
6
5
4 SOLVENTE
3
2
1
0
-1
-2 PENUMBRA
-3
-4
-5
-6 INSOLVENTE
-7

Os valores positivos indicam que a empresa está em uma situação boa ou


“solvente”, se for menor do que –3 a empresa se encontra em uma situação ruim ou
“insolvente” e que poderá levá-la à falência. O intervalo intermediário, de 0 a –3,
chamada de “penumbra” representa uma área em que o fator de insolvência não é
suficiente para analisar o estado da empresa, mas inspira cuidados.

Uma empresa que apresenta um fator de insolvência positivo, tem menor


possibilidade de vir a falir e essa possibilidade diminuirá à medida que o fator positivo
for maior. Ao contrário, quanto menor for o fator negativo maiores serão as chances da
empresa encerrar suas atividades.

Naquela época, início da década de 70, KANITZ aplicou seu modelo nas 500
Melhores e Maiores empresas brasileiras. A empresa escolhida como a melhor do ano
apresentava um fator de insolvência igual a “10”, enquanto que outra com fator igual a “–
2,6” pediu concordata no ano seguinte, com um fator de insolvência igual a “-7”.

No Brasil, o modelo de KANITZ foi um dos precursores (1972). Nos EUA


Edward ALTMAN já explorava essa técnica (1930). Atualmente, outros pesquisadores
brasileiros já desenvolveram modelos semelhantes e mais atualizados, como
ELIZABETSKY, MATIAS e PEREIRA. As fórmulas desses outros modelos estão
demonstradas a seguir.

• Modelo de ALTMAN:

Fator = 1,84 − 0,51 X 1 + 6,32 X 3 + 0,71 X 4 + 0,53 X 5


5

Onde: X1 = (Ativo Circulante – Passivo Circulante) : Ativo Total


X2 = Reservas e Lucros Suspensos : Ativo Total
X3 = Ativo Total
X4 = Patrimônio Líquido : Exigível Total
X5 = Vendas : Ativo Total

Análise: o ponto crítico é “zero”.

• Modelo de ELIZABETSKY:

Fator = 1,93 x1 − 0,2 X 2 + 1,02 X 3 + 1,33 X 4 − 1,12 X 5

Onde: X1 = Lucro Líquido : Vendas


X2 = Disponível : Ativo Permanente
X3 = Contas a Receber : Ativo Total
X4 = Estoques : Ativo Total
X5 = Passivo Circulante : Ativo Total

Análise: o ponto crítico é “0,5”. Acima desse valor a empresa estará solvente; abaixo,
insolvente.

• Modelo de MATIAS:

Fator = 23,792 X 1 − 8,26 X 2 − 9,868 X 3 − 0,764 X 4 − 0,535 X 5 + 9,912 X 6

Onde: X1 = Patrimônio Líquido : Ativo Total


X2 = Empréstimos Bancários : Ativo Circulante
X3 = Fornecedores : Ativo Total
X4 = Ativo Circulante : Passivo Circulante
X5 = Lucro Operacional : Lucro Bruto
X6 = Disponível : Ativo Total

Análise: o ponto crítico é zero.

• Modelo de PEREIRA:

Fator = 0,722 − 5,124 X 1 + 11,016 X 2 − 0,342 X 3 − 0,048 X 4 + 8,605 X 5 − 0,004 X 6

Onde: X1 = Duplicatas Descontadas : Duplicatas a Receber


X2 = Estoque final : Custo das Vendas
X3 = Fornecedores : Vendas
X4 = Estoque médio : custo das vendas
6

X5 = (Lucro Operacional + Desp.Financ.) : (Ativo Total – Investimento médio)


X6 = Exigível Total : (Lucro Líq. + 10%Imob.médio + Saldo devedor da Cor. Monet.)

Análise: o ponto crítico é zero.

Todos esses modelos de previsão de insolvência foram desenvolvidos a partir de


uma determinada amostra colhidas em suas respectivas épocas. O modelo de KANITZ,
por exemplo, não teria o mesmo grau de precisão previsto na época de seu
desenvolvimento.

PEREIRA5, apurou o grau de precisão desses modelos comparando as empresas


classificadas corretamente com as informações reais obtidas em amostra de empresas
solventes e insolventes. O seu modelo foi o que obteve o melhor índice de acerto, 90%
para as empresas solventes e 86% para as empresas insolventes.

Veja o gráfico a seguir com o grau de precisão, ou de acertos, (médio) desses


modelos que adaptamos a partir do estudo de PEREIRA:

Grau de Precisão dos Modelos de


Previsão de Insolvência
88%
80%
74% 74%
69%

PEREIRA ALTMAN KANITZ MATIAS ELIZABETSKY

Esses modelos são desenvolvidos através de uma técnica estatística denominada


de análise discriminante. O seu uso, bastante difundido em outros países, só agora
começa a ser difundido no Brasil.

3. O FERRAMENTAL ESTATÍSTICO UTILIZADO: A ANÁLISE DISCRIMANTE

A análise discriminante, também chamada de análise do fator discriminante ou


análise discriminante canônica, é uma técnica estatística desenvolvida a partir dos

5
SILVA, José Pereira da. Administração de crédito e previsão de insolvência. São Paulo: Atlas, 1983.
7

cálculos de regressão linear e, ao contrário desta, permite resolver problemas que


contenham não apenas variáveis numéricas, mas também variáveis de natureza
“qualitativa”, como é o exemplo de empresas “solventes” e “não solventes”.

Mas como realizar cálculos matemáticos com essas variáveis “não numéricas”? É
simples, basta atribuir um número qualquer a essas variáveis. Por exemplo, empresa não
solvente é igual a “1”, e empresa solvente é igual a “2”. Com esse artifício,
transformamos aquele problema num problema simples de regressão linear. Portanto, a
análise discriminante é uma sofisticação dos tradicionais cálculos de regressão linear.

Ao imaginarmos dois pontos distintos, conseguimos facilmente passar uma reta


entre os mesmos e, como sabemos, essa reta pode ser representada por uma equação
matemática do tipo “y = ax + b”. Se quisermos estimar um outro ponto qualquer dessa
reta, basta calculá-lo a partir dessa equação.

Numa outra situação em que há diversos pontos, e não dispostos em linha reta,
também é possível determinar uma reta e a respectiva equação linear e, obviamente, só
terá valor se esses pontos não estiverem muito dispersos. Esse grau de dispersão é medido
através do cálculo de correlação, ou “R2”.

Nos modelos de previsão de insolvência, a análise discriminante se processa da


seguinte forma:

• Selecionar dois grupos de empresas, solventes e não solventes.


• Selecionar os respectivos indicadores contábeis dessas empresas.
• Atribuir números às variáveis não numéricas.
• Obter a equação linear através dos cálculos de regressão, que é a base do
modelo de previsão de insolvência.
• O grau de precisão do modelo pode ser medido comparando-se a classificação
das empresas a partir da equação de regressão, com a classificação original
previamente estabelecida. Se o grau de precisão foi muito baixo, é necessário
substituir os indicadores contábeis escolhidos ou acrescentar novos.

O processo para a construção de um modelo de previsão de insolvência é


relativamente simples. A qualidade de um modelo é avaliada pelo seu grau de precisão e
pela habilidade do autor na escolha de quais e quantos indicadores contábeis utilizar. O
ideal é atingir um grau de precisão maior possível, próximo a 100% e com um número
menor possível de indicadores ou informações.

Essa otimização é obtida através do feeling do autor e das inúmeras simulações de


acréscimo ou exclusão de indicadores, da análise da correlação entre o mesmos, até se
chegar num grau de precisão julgado adequado. Esse processo só é praticável utilizando-
se recursos de processamento eletrônico de dados. KANITZ desenvolveu seu modelo, na
época, através de “cartões perfurados”; hoje, dispomos de inúmeros software estatísticos.
8

4. VAMOS CONSTRUIR UM MODELO ATRAVÉS DA PLANILHA EXCEL

Para demonstrar a técnica de análise discriminante na construção de modelos de


previsão de insolvência, vamos desenvolver um caso prático através da planilha
eletrônica Excel6.

Desenvolvemos para isso cinco passos básicos para a construção de nosso próprio
modelo, a saber:

• 1º Passo: obter dos dados e montar o problema.


• 2º Passo: efetuar o cálculo de regressão linear e definir a “função ou equação
discriminante”.
• 3º Passo: construir uma coluna chamada “escore discriminante” e calcular o
“ponto de corte”.
• 4º Passo: analisar o “grau de precisão” do modelo.
• 5º Passo: construir o “termômetro de insolvência”.

Considerando as simplificações necessárias para uma demonstração proposta


neste trabalho, vejamos o desenrolar desses passos, através de um caso simplificado.

O SR. ZEZINHO RESOLVEU MONTAR O SEU PRÓPRIO TERMÔMETRO DE


INSOLVÊNCIA. PARA ISSO, OBTEVE UMA AMOSTRA DE CASOS REAIS COMPOSTA
DE 20 EMPRESAS, SENDO 10 EMPRESAS CONSIDERADAS “SOLVENTES” E 10
EMPRESAS QUE VIERAM A FALIR, CONSIDERADAS “INSOLVENTES”. PARA CADA
UMA DESSAS EMPRESAS, ELE HAVIA SELECIONADO, INICIALMENTE, UM
GRANDE NÚMERO DE INDICADORES CONTÁBEIS, MAS APÓS ALGUMAS
REFLEXÕES UTILIZANDO TODA A SUA EXPERIÊNCIA EM ANÁLISE DE CRÉDITO E
DE BALANÇOS, BEM COMO NOÇÕES BÁSICAS DE ESTATÍSTICA, REDUZIU PARA
APENAS 3 INDICADORES CONTÁBEIS. VEJA O QUADRO COM ESSAS
INFORMAÇÕES:

6
Utilizamos a versão recente do aplicativo Microsoft Excel. Entretanto, o mesmo pode ser obtido com
versões mais antigas ou até outras planilhas eletrônicas como o Lotus, Works ETC.
9

DADOS INICIAIS
Empresa Ind-1 Ind-2 ind-3 Classificação
1 8,1 0,13 0,64 Solvente
2 6,6 0,10 1,04 Solvente
3 5,8 0,11 0,66 Solvente
4 12,3 0,09 0,80 Solvente
5 4,5 0,11 0,69 Solvente
6 9,1 0,14 0,74 Solvente
7 1,1 0,12 0,63 Solvente
8 8,9 0,12 0,75 Solvente
9 0,7 0,16 0,56 Solvente
10 9,8 0,12 0,65 Solvente
11 7,3 0,10 0,55 Insolvente
12 14,0 0,08 0,46 Insolvente
13 9,6 0,08 0,72 Insolvente
14 12,4 0,08 0,43 Insolvente
15 18,4 0,07 0,52 Insolvente
16 8,0 0,08 0,54 Insolvente
17 12,6 0,09 0,30 Insolvente
18 9,8 0,07 0,67 Insolvente
19 8,3 0,09 0,51 Insolvente
20 20,6 0,13 0,79 Insolvente

1º PASSO: OBTER OS DADOS E MONTAR O PROBLEMA.

Após a obtenção dos dados, a primeira etapa é substituir as variáveis “não


numéricas” por números quaisquer, para que possamos dar continuidade aos cálculos
estatísticos. Com esse artifício, no lugar de “insolvente” atribuímos o número “1”, por
exemplo, e “2” para “solvente”, a saber:
10

2º PASSO: EFETUAR O CÁLCULO DE REGRESSÃO LINEAR E DEFINIR A “FUNÇÃO OU


EQUAÇÃO DISCRIMINANTE”.

Um vez estruturado os dados em forma de planilha, vamos realizar o cálculo de


regressão linear através da função “ferramentas, análise de dados, regressão” da planilha
eletrônica Excel, a saber:

Em seguida, é só clicar OK e o aplicativo irá apresentar os resultados da regressão


linear:
11

Com base nos coeficientes obtidos na regressão, podemos criar a “função


discriminante”, isto é, a equação de regressão, a saber:

Y = 0,166 - 0,036(Ind1) + 8,859(Ind2) + 1,2(Ind3)

Caso a equação apresentasse um índice de erro muito grande, os dados deveriam


ser alterados até se chegar a um resultado aceitável. Essa análise é feita através dos “R”
calculados.

3º PASSO: CONSTRUIR UMA COLUNA CHAMADA “ESCORE DISCRIMINANTE” E CALCULAR


O “PONTO DE CORTE”.

Muito bem, em princípio essa fórmula representa o nosso modelo de previsão de


insolvência. Entretanto, ainda falta analisar o seu grau de precisão e para isso precisamos,
antes, calcular o “escore discriminante” e o “ponto de corte”.

Chamamos de “escore discriminante” uma outra coluna com os valores calculados com
base na função discriminante para cada uma das 20 empresas. O “ponto de corte7” é
obtido através da média aritmética das médias dos escores discriminante de cada grupo
de empresas, a saber:

7
Existem outras técnicas estatísticas para se “refinar” o cálculo do ponto de corte e aprimorar as análises
discriminantes, por exemplo o cálculo da Distância Euclidiana, Distância de Mahalanobis, análise
multivariante etc. Em nosso caso, o ponto de corte refinado é igual a 1,535. Maiores informações poderão
ser obtidas no Laboratório de Contabilometria da Fipecafi - FEA/USP.
12

4º PASSO: ANALISAR O “GRAU DE PRECISÃO” DO MODELO.

O ponto de corte de “1,500” serve de parâmetro para classificar as empresas nesse


modelo. Abaixo desse escore serão classificadas as empregas do grupo “1” (insolventes)
e acima as empresas do grupo “2” (solventes). A próxima etapa, portanto, é reclassificar
as 20 empresas selecionadas com base nesse modelo e, comparando-se com a
classificação original, apurar o seu “grau de precisão”.

Vejamos:

Comparando-se a classificação obtida a partir de nosso modelo de previsão de


insolvência com a classificação original da amostra de empresas, constatamos que houve
apenas duas classificações erradas, isto é, o nosso modelo apresenta, portanto, um grau de
precisão8 de 80%.

8
É oportuno lembrar que se fôssemos utilizar cálculos avançados para refinar o cálculo do ponto de corte, o
modelo apresentaria um grau de precisão de 90%.
13

5º PASSO: CONSTRUIR O “TERMÔMETRO DE INSOLVÊNCIA”.

Uma vez obtido um grau de precisão aceitável, o modelo está aprovado. Se não
fosse assim, teríamos que simular novos dados, empresas, indicadores até chegar em um
nível desejado.

A exemplo do modelo de KANITZ, podemos também criar um “termômetro de


insolvência”, ou seja, uma escala ilustrativa para classificação das empresas. Para isso,
precisamos calcular o desvio padrão dos escore discriminantes de cada grupo, o que é
uma tarefa muito simples usando-se as funções do Excel, a saber:

Com essas informações, podemos desenhar graficamente as curvas de cada um


dos grupos, a seguir:

Considerando-se a abrangência de um desvio padrão para cada um dos grupos de


empresas, nota-se um intervalo (1,41 a 1,65) que está fora dessa área e que KANITZ
chamou em seu modelo de área de “penumbra”, ou seja, uma empresa classificada nessa
área está em uma situação indefinida e, provavelmente, inspira cuidados.
Estatisticamente, significa que o modelo não tem base para afirmar nenhuma
classificação nesse intervalo.
14

Finalmente, agora podemos desenhar nosso “termômetro de insolvência”,


inclusive considerando uma área de “penumbra”, a exemplo de KANITZ.

NOSSO T ERMÔMETRO
DE I NSOLVÊNCIA

2.05
SOLVENTE

1.85

1.65
PENUMBRA
1.41

1.16
INSOLVENTE
0.91

O ponto crítico de nosso modelo é “1,41”. Uma empresa classificada abaixo desse
valor deverá estar em uma situação ruim, de insolvência e que, provavelmente, irá falir
mantidas as condições atuais. Ao contrário, uma empresa classificada acima de “1,65”, e
quanto maior estiver deste ponto, menores serão as chances de um dia vir a falir.

5. COMENTÁRIOS FINAIS

A análise discriminante bem como outros métodos quantitativos baseados em


estatística, já bastante difundidos em outros países, só agora começam a ser empregados
no Brasil. Em nossa opinião, isso se deve ao conhecimento restrito em estatística da
média de nossos profissionais. Os tempos do auge da inflação vividos nos últimos anos e
da conturbada economia também contribuíram para isso, dificultando e desmotivando os
profissionais para o uso desses métodos quantitativos na gestão empresarial.

Esperamos ter contribuído para despertar nos leitores o interesse pelo uso das
técnicas estatísticas, em especial a análise discriminante e alertamos para o fato de que,
apesar da “perfeição” matemática desses modelos preditivos, ainda não substituem o ser
humano em suas decisões. Aliás, nem o próprio ser humano é capaz de prever o futuro
com certeza 9.

9
...a propósito, a empresa que mencionamos anteriormente neste trabalho como a campeã entre as 500
melhores e maiores pela Revista Exame/74, classificada com empresa muito solvente pelo Termômetro de
Kanitz, depois de mais de 20 anos teve que ser vendida para evitar a falência.
15

A tendência é que esses modelos sejam utilizados não apenas como uma “bola de
cristal” para prever o futuro, mas principalmente com instrumentos de avaliação de riscos
empresariais.

Dessa forma, devemos nos cercar de todos os recursos que auxiliem no processo
de tomadas de decisões no ambiente empresarial. Os bons profissionais, que também
dominam os métodos quantitativos, certamente estarão em vantagens sobre os demais.
16

BIBLIOGRAFIA
1. ALTMAN, E. I., R. B. Avery, R. A Eisenbeis & J. F. Sinkey. Application of
classification techniques in business, banking and finance. Greenwich, CT: JAI
Press, 1981.

2. IUDÍCIBUS, Sérgio de. Análise de balanços. São Paulo: Atlas, 7ª edição,

3. KANITZ, Stephen Charles. Como prever falências de empresas. Artigo publicado na


Revista Exame, dezembro de 1974.

4. KASSAI, José Roberto & Sílvia. Análise discriminante. Trabalho apresentado na


disciplina Contabilometria do curso de doutorado em Controladoria, coordenada pelo
professor Luiz João Corrar.

5. MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços. São Paulo: Editora Atlas,


3ª edição, 1995.

6. PETERS & SUMMERS. Análise estatística e processo decisório. Fundação Getúlio


Vargas, Instituto Nacional do Livro/MEC. Editora da Universidade de São Paulo.

7. SILVA, José Pereira da. Administração de crédito e previsão de insolvência. São


Paulo: Editora Atlas, 1983.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Departamento de Gestão e Economia – DAGEE
Campus Curitiba
MBA em Finanças

LEITURA COMPLEMENTAR

TEXTO 02
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

MARCELLO ANGOTTI

ANÁLISE DUPONT COMO FERRAMENTA DE


APOIO ÀS DECISÕES DE INVESTIMENTO EM AÇÕES

Belo Horizonte
2010
30

Tavares Filho (2006, p.31) apóia a definição de Casa Nova ao dizer que “a rentabilidade deve
ser vista como uma indicação de eventuais tendências, positivas ou negativas, referentes ao
desempenho empresarial, as quais exigem investigação mais acurada, tendo em vista as
medidas estimuladoras ou corretivas”.

Os indicadores de rentabilidade visam analisar os resultados obtidos frente a parâmetros que


melhor revelem suas dimensões. Utiliza-se o lucro operacional e o lucro líquido comparando-
os, principalmente, com o ativo total, com o patrimônio líquido e com as receitas de vendas.

As principais medidas para avaliação da rentabilidade apresentadas por diversos autores,


como Assaf Neto (2007), Casa Nova et al (2005), Stickney e Weil (2001), Silva (2008),
Marques (2004), são o Retorno sobre o Ativo (ROA), Retorno sobre o Patrimônio Líquido
(ROE), Margem líquida (ML) e Giro do Ativo (GA). Tais indicadores compõe a conhecida
análise DuPont.

2.3. O MODELO DU PONT E SUAS POSSIBILIDADES DE APLICAÇÃO

No início do século XX, nos Estados Unidos, ocorreram várias incorporações de empresas,
que produziram grandes companhias. Diversas atividades que antes eram isoladas e
controladas por firmas independentes, passaram a ser integradas em uma única organização,
este processo deu início ao sistema de gestão de múltiplas atividades.

Johnson e Kaplan (1993) expõem que as firmas integradas desenvolveram-se principalmente


por propiciarem novas oportunidades de expansão de lucros pela combinação de operações
antes distintas. Surge neste cenário a necessidade de gerenciar sistemas de informações
complexos, com emaranhados processos internos burocráticos, tendo em vista a tecnologia
disponível na ocasião. O formato que parecia atender às necessidades de gestão era a
organização centralizada, com uma administração central coordenando e dirigindo os vários
departamentos, cada um com suas atividades especializadas.
A estrutura permitia aos gerentes de cada departamento se concentrarem no
desempenho eficiente e efetivo de sua atividade especializada. Ao mesmo tempo,
permitia à alta administração se concentrar na coordenação dos desempenhos dos
vários departamentos da firma, formando uma unidade. (JOHNSON e KAPLAN,
1993, p.23).
31

Fundada em 1903 a firma de explosivos DuPont Powder Company era um ótimo exemplo de
utilização da contabilidade gerencial em uma indústria integrada de múltiplas atividades. O
ramo de atuação inicialmente compreendia várias firmas de administração independente
engajadas somente na fabricação de produtos químicos, principalmente a pólvora.

Johnson e Kaplan (1993) explicam que aproveitando de uma crise familiar de sucessão, três
primos Alfred, Coleman e Pierre, assumiram o controle da DuPont Powder Company. Eles
trocaram títulos da nova empresa por ativos dos então proprietários, prometendo ganhos
iguais ou melhores que os atuais através da participação nos lucros.

Todo o contingente de fábricas independentes, escritórios de vendas e distribuição, antes


mediada pelo mercado por dezenas de firmas especializadas, passou a ser coordenada por uma
administração central, que coletava dados diários e semanais sobre vendas, folha de
pagamento e custos de produção. Por meio de um sistema contábil centralizado era feito o elo
que encadeava a estrutura departamental espalhada pelo território norte americano. As
informações possibilitavam que a alta administração formulasse planos de crescimento
equilibrado das múltiplas atividades da companhia.

A gestão da firma adotava o retorno do investimento como medida básica do desempenho,


utilizava no planejamento, avaliação e controle dos lucros desejados pelos acionistas em
função dos recursos investidos na firma. Governava as decisões o princípio de que não se
gastariam em acréscimos de equipamentos produtivos se a mesma quantia de recursos
pudesse ser aplicada para um propósito melhor em outro ramo dos negócios da companhia.
Inicia, neste momento, o uso do custo de oportunidade dentro da empresa.

Segundo Atkinson et al (1999) uma das inovações trazidas pela DuPont, provavelmente a
mais duradoura, de grande repercussão foi o desenvolvimento da fórmula de Retorno sobre os
Ativos (ROA), amparando os gerentes seniores nas decisões entre quais divisões receberiam
novos aportes de capital.

Conforme Casa Nova et al (2005, p.183) a análise DuPont representa uma radiografia da
empresa em seus aspectos inerentes à obtenção do retorno sobre os investimentos. Pode-se
acompanhar a evolução do ROA no decorrer dos períodos e analisar as causas e efeitos na
rentabilidade da empresa. Uma diminuição nos índices do ROA é decorrente de um
32

decréscimo na margem ou no giro. Se for a Margem, é porque o lucro desse período oscilou
em relação ao montante das vendas. Se o lucro diminuiu é porque as vendas diminuíram ou os
custos aumentaram, ou ainda uma combinação de ambos.

O Retorno sobre os Ativos mensura a rentabilidade conjunta dos recursos próprios e de


terceiros aplicados na empresa. Pode-se observar a partir do ROA quanto a empresa ganhou
(perdeu) para cada 100 unidades monetárias aplicadas no ativo total, sua equação básica pode
ser escrita conforme descrito na equação 1:

𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑅𝑂𝐴 = (1)
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙

A decomposição do índice de retorno dos ativos pode ser vista através da Margem Líquida e
do Giro dos Ativos. A ML mede a porcentagem de lucro (prejuízo) em relação às receitas
líquidas de vendas, o GA informa quanto de receitas líquidas de vendas foram obtidas por
unidade monetária investida no ativo. A equação 2 exibe a formação matemática do ROA, em
seu formato tradicional, a partir das relações explanadas:

𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠


𝑅𝑂𝐴 = 𝑀𝐿 × 𝐺𝐴 (2)
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙

A partir do desmembramento da ML, podem-se obter os componentes de despesas – como o


custo das mercadorias e produtos vendidos, as despesas de vendas, administrativas e
financeiras. A avaliação desses indicadores por períodos sequenciais pode revelar
oportunidades de melhoria na margem de líquida de uma empresa, bem como a forma como a
margem se perde.

O GA demonstra a produtividade do investimento realizado, ou seja, quanto mais vendas ela


fizer, mais produtivo é o ativo da empresa. A possibilidade de uma firma obter lucros está
vinculada com o quanto esta consegue faturar com o mesmo valor de investimentos. Com
isso, quanto maior for o giro obtido, maior a oportunidade de diminuir a margem de lucro na
venda dos produtos, ensejando uma competitividade maior pelos menores preços que podem
ser praticados (ANGOTTI, 2007).
33

Tendo o retorno sobre o investimento, medido em função dos ativos, como o produto da
Margem Líquida pelo Giro dos Ativos, cabe a indagação: o que seria melhor para uma
empresa qualquer, ganhar mais na margem ou no giro? Casa Nova et al (2005, p.180)
salientam que “em princípio, essa questão é indiferente, pois o que importa é o equilíbrio
entre a margem e o giro, ou seja, a ponderação de ambas as forças para obtenção do melhor
retorno possível”.

Os componentes do Retorno Sobre o Ativo, conforme comprovado por Nissim e Penman


(2001), possuem propriedades diferentes. Os autores observaram que a Margem Líquida mede
a habilidade da firma de controlar os custos incorridos para gerar vendas e dá a uma visão da
sensibilidade do lucro operacional ao preço do produto e à estrutura do custo. As variações na
ML medem a taxa de crescimento do lucro relativo à taxa de crescimento nas vendas. Por
outro lado, o Giro dos Ativos captura a eficiência da empresa em empregar os recursos
operacionais para gerar vendas e é interpretado pelos gestores como uma medida da utilização
dos ativos. As variações no GA refletem a mudança na produtividade dos ativos da firma e
medem o crescimento das vendas em comparação ao crescimento relativo dos ativos
operacionais.

Dentre os objetivos empresariais, é essencial a busca pela maximização da riqueza dos


acionistas e, para isso, devem ser tomadas decisões de investimentos, com vistas à otimização
na alocação dos recursos. Uma medida do êxito econômico em relação ao capital dos
proprietários é fornecida pela taxa de Retorno sobre o Patrimônio Líquido, o ROE, expresso
em sua forma mais básica como destacado na equação 3:

𝐿𝑢𝑐𝑟𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜
𝑅𝑂𝐸 = (3)
𝑃𝑎𝑡𝑟𝑖𝑚ô𝑛𝑖𝑜 𝐿í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜

Assaf Neto (2007, p.124) salienta que indicadores de rentabilidade, como o ROE, são
elementos de atenção diferenciada pelos analistas, “os quais costumam exercer
significativamente influências sobre as decisões que envolvem a empresa em análise, tomadas
tanto no mercado de crédito, quanto no mercado acionário”.

A estrutura de capitais de uma empresa afeta diretamente o retorno obtido pelos proprietários.
A seleção de fontes de financiamento leva em conta a relação custo do financiamento frente
34

ao ROE. Com o retorno produzido pelos passivos superior ao custo do endividamento, fica
apropriado manter elevada a alavancagem financeira, decorrente da existência de capital de
terceiros financiando os ativos. Contudo, esse aumento irá aumentar o risco financeiro da
empresa e tais decisões devem ser muito bem ponderadas.

O endividamento pode ser verificado através do Grau de Alavancagem Financeira (GAF), que
indica o volume de recursos investidos na empresa, comparado com recursos próprios
aplicados ou mantidos pelos acionistas. É dado pela razão do Ativo Total pelo Patrimônio
Líquido. Sua utilização reflete o impacto do uso de capital de terceiros sobre o retorno dos
proprietários ao converter o ROA em ROE, conforme explícito na equação 4:

𝐿𝐿 𝑅𝐿𝑉 𝐴𝑇
𝑅𝑂𝐸 = 𝑀𝐿 × 𝐺𝐴 × 𝐺𝐴𝐹
𝑅𝐿𝑉 𝐴𝑇 𝑃𝐿
(4)
𝐿𝐿 𝐿𝐿 𝐴𝑇 𝑅𝑂𝐸
𝑅𝑂𝐸 = 𝑅𝑂𝐴 × 𝐺𝐴𝐹 ; 𝑜𝑢 𝐺𝐴𝐹 =
𝑃𝐿 𝐴𝑇 𝑃𝐿 𝑅𝑂𝐴

Onde:
LL = Lucro Líquido
RLV = Receita Líquida de Vendas
AT = Ativo Total
PL = Patrimônio Líquido

Sobre a estrutura essencial de funcionamento da alavancagem financeira, Stickney e Weil


(2001, p. 242) sintetizam-na da seguinte maneira: 1º) A empresa obtém fundos de credores;
2º) Investe os fundos em vários ativos e obtém determinado ROA, medido antes da
remuneração atribuída aos fornecedores de capital; 3º) Os credores recebem uma parcela do
ROA, dada pelos juros sobre o valor emprestado à firma. Para essa, entretanto, o custo deste
débito corresponde aos juros após o imposto de renda; 4º) Os acionistas detêm um direito
residual sobre os lucros gerados pela empresa.

Observa-se que quanto mais recursos de terceiros os acionistas tomarem, maior rentabilidade
terão em relação aos próprios recursos investidos na firma. Mas essa relação não pode ser
manejada de forma tão livre. Segundo Assaf Neto (2007) a dificuldade em se obter
empréstimos aumenta ao reduzir a participação de capital próprio, além disso, cresce também
a taxa de captação de recursos em razão do maior risco financeiro assumido pela companhia.
35

Isto é, à medida que a firma aumenta a utilização de dívidas, o risco de insolvência ou falência
torna-se maior. A insolvência refere-se a uma condição em que a empresa não possui caixa
para pagar as suas dívidas correntes, enquanto falência se refere a uma condição estabelecida
em legislação, em que geralmente o passivo da empresa excede o seu ativo. Assaf Neto (2007,
p.170) destaca ainda:

Em termos de viabilidade econômica do empreendimento, duas empresas iguais em


tudo, menos na forma como são financiadas, são avaliadas igualmente, revelando
mesma atratividade e valor. Denotam, em outras palavras, idêntico potencial
econômico de lucro. No entanto, o que irá diferenciar o desempenho das empresas é
a capacidade que suas estruturas de financiamento apresentam de alavancar seus
resultados operacionais.

A partir de tais conceitos observa-se, por exemplo, que um Retorno sobre o Patrimônio
Líquido abaixo do custo de oportunidade, rentabilidade mínima esperada, pode ser
proveniente de um fraco desempenho operacional, resultante de uma estrutura de custos cara e
baixo volume de vendas, ou por um endividamento elevado e oneroso. No primeiro caso, o
desempenho operacional deficitário deve ser corrigido alterando as estratégias de Ativos,
envolvendo o giro e a margem. Por outro lado, se mesmo com razoável lucro operacional a
firma apresenta resultado líquido negativo, tem-se revelada uma inadequada estrutura de
capital, que consome o retorno produzido pelos ativos e que seria direcionado aos acionistas.

Com a inclusão do ROE e do GAF na relação anterior (ROA = GA x ML) obtêm-se o modelo
DuPont Ajustado (parte sombreada da FIG. 3). Essa análise evidencia o já exposto, que
quanto maior o retorno sobre o investimento total, medido em função dos ativos, e menor a
participação dos proprietários, maior será o grau de alavancagem e em decorrência o retorno
auferido pelos proprietários. Na Figura 3 é exibido o modelo DuPont, com as nomenclaturas
das contas atualizadas e com inclusão do GAF e do ROE, que não fazem parte do modelo no
formato original.
36

DIS

AC CRE
RLV
EST
AT
GA RLP
ANC
ROA IMO
LO
ROE ML OAT
GAF RLV RLV
CPV

CDT DV

DA

Figura 3 – Modelo DuPont ajustado


Fonte: Adaptado de Angotti (2007, p.33)

Onde: RLV: Receita Líquida de Vendas; AT: Ativo Total; LO: Lucro Operacional; AC: Ativo Circulante; ANC:
Ativo Não Circulante; CDT: Custos e Despesas Totais; DIS: Disponibilidades; CRE: Créditos diversos; EST:
Estoques; RLP: Realizável em longo prazo; IMO: Imobilizado; OAT: Outros Ativos não circulantes; CPV:
Custo do Produto Vendido; DV: Despesas de Vendas; DA: Despesas Administrativas.

2.4. AVALIAÇÃO DE EMPRESAS POR MEIO DA RENTABILIDADE

A teoria das finanças descreve o preço das ações em função dos dividendos futuros previstos,
que conduzem ao modelo familiar de desconto de dividendos. Famá e Leite (2003, p.5)
colocam que:

“A idéia por trás dos modelos de avaliação baseados em dividendos é determinar


qual é o fluxo de caixa (benefícios) que um acionista possui quando compra uma
ação. Os ganhos oriundos de uma ação podem ser de dois tipos: (i) dividendos pagos
aos acionistas; e (ii) ganhos de capital auferidos quando o acionista vende a ação por
um preço superior ao que pagou”.

No modelo de avaliação de desconto de dividendos, presume-se que o acionista permaneça


com a ação indefinidamente. Assim, o valor do capital próprio de uma empresa passa a ser o
valor presente de todos os dividendos futuros que serão pagos pela empresa para os seus
acionistas.

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