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Nos dias de hoje uma imensidade de estudantes estão

interessados em CONCURSOS PUBLICOS, pessoas


que buscam a estabilidade financeira, segurança e liberdade
nos finais de semana.

Porém, como você pode se sobressair e se destacar dos


outros? Como alcançar a aprovação? Tendo poucas horas
disponíveis para estudar por dia, como você pode
alcançar grandes resultados estudando menos que as
outras pessoas?

A resposta para isso é a sua estratégia, para se tornar


melhor que maioria você deve fazer algo diferente que
nem todos fazem. Nesse demonstrativo do Manual irei lhe
mostrar como auxiliei diversos alunos a alcançar a
aprovaçao.

VEJA ALGUNS DEPOIMENTOS AO LADO

CLIQUE NAS FOTOS E ASSISTA O


OS DEPOIMENTOS DO ALUNOS
No decorrer desse e-book, você irá compreender melhor ASSISTA OS VÍDEOS!
o material e essa metodologia que auxiliaram os alunos a al­
cançar a aprovação em concursos públicos.
Mas para iniciarmos essa conversa, antes é preciso en­
tender que o sucesso em CONCURSOS depende de
3 aspectos:

o Estratégia e priorização dos pontos mais cobrados.

o Planejamento e técnicas de memorização.

o Resolução e compreensão das questões de prova.

o Capitulo sobre Licitações Públicas (amostra Grátis


do Manual da Aprovação)

..ti,\ lalaboaventura Melhor professora!


V
_mar.dani Amando a apostila da @profgabrielaxavier
Apostila maravilhosa com uma didática Muito didática e direto ao ponto.
Nem conheço essa professora e nem sei bajular
perfeita! Super recomendo ninguém. Mas se eu gostar eu indico e faço
propaganda de graça mesmo.
giselle9mb Sou sua fã Prof! Vc Obrigada professora. Tô entendendo, de fato, uma
consegue explicar de maneira tão leve e das matérias que mais tinha dificuldade.
dar dicas tão valiosas!!! Quem tem seu Direito Administrativo.
material sabe como vc eh top!!! #forçaconcurseiros {DICA] Os 3 TEMAS MAIS IMPORTANTES DE
DIREITO ADMINISTRATIVOS PARA CONCURSOS
ESTRATÉGIA E PRIORIZAÇÃO DOS Toda essa fase é angustiante, difícil, incerta, eu sei bem o
que voces estão passando. Contudo, uma vez que o
aluno compreende o que realmente interessa nas provas
PONTOS MAIS COBRADOS NAS PROVAS de Concursos Públicos tudo se torna mais simples.

A forma que a maioria das pessoas começam a estudar Nas próximas páginas eu irei lhe mostrar uma ferramenta
para concursos é a seguinte: PODEROSA que irá te ajudar a alcançar o sucesso.

1- Matricula-se em um cursinho; Mas antes disso, assista 2 depoimentos para que você
• •

2- Compra vários livros ENORMES, geralmente os indicados pelos possa se 1nsp1rar


professores do cursinho;
3- Assiste as aulas e tenta ler todos os livros (E QUASE NUNCA LÊ
TUDO).

Só que, ao realizar as provas, esse aluno NÃO é aprovado.


Nessa etapa, o concurseiro adota aquela postura de estu­
dar mais e mais e deixa de lado todos os outros aspectos
da sua vida. E o que ocorre geralmente?

Reprovações e mais reprovações.


Durante muito tempo acompanhei a trajetória de diversos "O material é muito extenso", "a forma como o autor expli­
alunos que sonhavam com a aprovação e continuamente ca a materia é muito complexa", "essa matéria é muito difícil
sofriam com as reprovações. Muitas vezes tive contato de ser memorizada", "não consigo entender o que é mais im­
com alunos que simplesmente não conseguiam responder portante", "leio tudo, mas nao consigo resolver as questões
as questões, pois não entendiam os Manuais de Direito Ad­ de prova" e etc.
ministrativo extensos, complexos e de difícil com-
-
preensao. Várias eram as reclamações e as dificuldades de vocês.

Além disso, vários alunos realizavam um investimento


ENORME ao comprar um material que simplesmente NÃO CON­
SEGUIAM TERMINAR DE LER.

iallecaren X Kátia Moreira < raphacreis bom diaaaaaa minha querida


professora o livro é fantástico tenho
.--' ,.,,- ·- --4� � Meu manual acabou de chegar certeza que ele será de grande
Muito boa a apostila, prof. Gabi. - �

aqui em casa. Só temos que ajuda,vou conseguir conquista o


Acho que falta muito dessa agradecer pela excelente meu objetivo sou grato por você
simplicidade e eficiência nas
Estive viajando então só agora não ter desistindo de ser prof sua
professora que temos e com uma
obras jurídicas. A impressão estou em contato com o didática IMPECÁVEL. Antes, e u história de vida é magnífica de
que dá, é que os autores fazem material. Mas está tentava estudar Direito muita luta e superação , estou
muito feliz por ter adquirido o seu
questão de complicar nossa sensacional!!!! Parabéns! Ainda Administrativo e parecia que eu

o 'V'
manual da aprovação .de ter sido
vida, hahaha. Mas essa apostila estava lendo em grego rs. Depois
está sensacional. Parabéns
entrarei em contato dando Q que e u comecei a ser seu aluno
um dos primeiros continue assim
professora, ensinando tão belamente
pelo trabalho, continue nos mais notícias! Muito obrigada, eu comecei a gostar da matéria não permita que alguém menospreza
concurseira_mulhermaravilha Ele chegou!",,' .
querida! Deus te abençoe! e vi que não é esse paranauê
inspirando. Você é muitíssimo '4í' ·•
Muito feliz! V Equipada para gabaritar Direito
todo rs. Muito obrigado
sua • juventude como aconteceu
competente! Administrativo ( Manual+questões+curso de áudio da no início de sua trajetória te desejo
@profgabriela�avier ) Acredito q é possível com o professora, que Deus te abençoe muita mais sucesso professora !!
material certo e muito estudo!••••• muito mais e derrame muitas 11:21
8 MINU ES AOO · see TAANSLATION coisas boas em sua vida e da sua
família. Orgulho de ser seu aluno!

Foi pensando nessas dificuldades, que eu desenvolvi o O material foi elaborado com base em um grande banco
MANUAL DA APROVAÇAO. Um Manual de Direito Administra­ de dados de 1 o. 000 questões
tivo completo e objetivo (com apenas 320 páginas), elabora­
cobradas nos últimos anos, mostrando para o aluno o que
do com base no que realmente importa:
é realmente IMPORTANTE e o que é realmente
AS QUESTÕES DE PROVA COBRADO NAS PROVAS de Concurso Público.

Esse Manual não apenas traduz a matéria de uma forma


clara e objetiva, como também traz as estatísticas dos
pontos mais cobrados nas provas de concurso (algo que < jpmonticelli

nenhum outro professor fez antes). 0 Opened

Professora, acabou de chegar


meu manual. Meus parabéns.
Atos Administrativos Nunca vi nada igual. Você é
excelente. Me diverti com os
macetes que li �Ü. Saiba que
você ganhou um aluno, e tenho
certeza que será essencial para
as minhas aprovações que estão
· · . por vir, e com toda certeza terá
o'?>· ,, ''?>,,
º .. ,, .
e . º .
º o··
e,, (,� uma parcela de ajuda sua nelas.
,,_'?>' ,,,,,<:i s..,u
'b<.J, ''?>º º�
_,'-,, Muito obrigado mesmo.
o
'
'?>§- ,,,�.,.<-<l i..�

• Conceitos • Elementos/Requisitos do Ato Administrativo E diga-se de passagem que uma


imensa parcela sua. Estarei no
• Fases da constituição dos Atos Administrativos • Espécies
aguardo para o manual de direito
• dassificaçãos dos Atos Administrativos • Extinção dos Atos Administrativos constitucional. Boa noite
• Atributos do Ato Administrativo Professora!!
Me conte a sua opinião 11 43 .J/

PRIORIZAÇÃO A organizaçao da apostila é


maravilhosa, os pontos em negrito
facilitam a memorização, além disso
a ênfase nos pontos( estrelinha)
recorrentes ajudam na hora da
revisão, assim podemos priorizar o
que mais cai, sem deixar de estudar
Os aspectos mais importantes da sua preparação são a outros pontos importantes!��
PRIORIZAÇAO e o FOCO Material excelente.didático e
simplificado! Adorei, parabéns e
muito obrigado por esse trabalho!
•"' ·,:.·"' ·o;•"' º";•'' ·-:.··· ·-;··· •,:.,•· '";•" '";

Através desses 02 aspectos você será capaz de com­ 11 ,19


preender o que realmente importa e poderá alcançar a Fagner Soares
aprovação de uma forma mais rápida Olá Prof! Muito obrigado por repassar
seus conhecimentos de forma tão
didática e de fácil compreensão. Cada
dia aprendo mais com suas videos
aulas e seus áudios, só tenho a
agradecer pelo conhecimento que
tenho adquirido devido a sua
dedicação em nos ajudar.

Giselle Brandao
Adoro suas aulas!!! Vc explica de
maneira tão leve e acessível !! Suas

+
dicas ficam em nossa memória ! Muito
bom mesmo!! Sou sua fã!!

leoborges83 Sou servidor Público


Federal, trabalho com Direito
Administrativo diariamente, fiz OAB em

PRIORIZAÇÃO Direito Administrativo, além de ter


especialização na area. Mesmo assim
me surpreendo com o excelente
conteúdo da apostila, aliado à sua
didática espetacular.
@profgabrielaxavier!!!
Além disso, nessa edição as estatísticas mostram mais do

-
que apenas os gráficos que orientam o estudo dos alunos

como também as QUESTOES.


andreiagmuniz A professora virou minha
referência em Dir Administrativo. Tanto a
didática, quanto o conteúdo são
extremamente claros e concisos. Eu
acompanho e recomendo sempre. Quem
Desse modo, ao longo da leitura o aluno consegue com- faz com amor, como a professora faz,
não tem como dar errado. Sempre vou te
preender quais frases respondem a um MAIOR NUMERO desejar muito sucesso para que
possamos ser agraciados cada vez mais
DE QUESTOES e terá acesso a essas questões e poderá com tudo que tem a nos oferecer. ,,,. •
resolvê-las. Ou seja, o FOCO já está definido e a prior­
ização já está delineada nesse material. brittogenesio Profi, sua apostila não tem
como se comparar a nada. É
espetacular.
FRASES
NOÇÕES GERAIS DE DIREITO ADMINISTRATIVO
PODEROSAS
avilafael Melhor material que já li sobre
Oiteito direito administrativo, completo de tudo
Administrativo
Administração
Pública-...
ninacampos210 Muito obrigada
professora!!!! Seu ensino é millll ,
Administraç3o
Pública-. .

Poderes ''' li @Ji.


estruturais...
� Conultodo Estado
O S 10 1S
� Podores esuuturais (l.oglslllivo, Executivo • Judlclirio) anninha_adv Comecei a estudar por
� DireitoAclmlnbU.tlvo • co,rontes
• Podttes estruturais do Estado
-funçaes ela ontem e amei, estudo dinâmico e
Q Sl•tema Fn,n..,e lng!h •Conlrolo do Admlnl•�.lo • Admlnlstrasão Púbnca- critério
,ubJetlvo
direcionado.
� Fonte, do O,re ltoAdminJ$lratJvo • Admini stração Públka• c(otério


objellvo
Conceitode Admlnl•tração Pliblk,i , Oit�ito Admtnlstlatívo
MANUAL DE DIREITO ADMINISTRATIVO E DIREITO CONSTITUCIONAL

QUESTÕES DE PROVA ESTATÍSTICAS, FLASHCARDS, TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO,


+

PALAVRAS-CHAVES
Através de todos esses recursos o Manual demonstra
para o aluno quais são os pontos mais cobrados, mas nada +
disso seria possível se não fosse a análise das questões + DE 5.000 OUESTOES RESPONDIDAS
de prova. +
, , ,

Esse Manual e suas estatísticas foram elaborados com CONTEUDO ONLINE EXCLUSIVO, COM AUDIO E VIDEO AULAS
base nas questões e nós sabemos que a fase mais impor­ O aluno terá acesso a essas 5.000 questões e poderá re­
tante do aprendizado dos alunos é a resolução de questões. solvê-las em conformidade com as frases destacadas:
Assim, além de compreender a matéria e ter acesso a
todas essas informações, o aluno também poderá aces­ O e-xerclclo d e funções titlpk-1s poi.sul carâter excepc.Onal e só ..---
f possivtl p(>t<lue a ttipartiçáo de podoro, no Estado nlo ó ab:r.oluta,
-- ---,
.!"(,,<"Ao

sar um simulado de questões que são respondidas pelo


Portanto, a sepu�Jo de funç6e-:. e-nite os ttêJ podete-s � reiiliu,d,11 �\•ul)('IIIO-.-IHmMO
4&"«"9Ko
p1ttlr do CIUTfRJO OE PAEPONDER.Ã.NCIA • nio de exdu.s.'vld1dt, ln<>
é, os Poderes de.semp,enham. pttponderantetntnte suu respt,ctfVJ.s

Manual.
funç&s dpk.is e, em detum ln•das $1\u,1ç&s admltidas na Const1tu1fio Federa l, rH1,,:am
at.vkbdes 1tipl us. cumpre desuc-1, que ufuns&s dos Poderessão redJ)focamente INOEUGÃVE1S
- somente o texto Co,"1Stltudona1 1ubtle<er H hipótes� ,.,fadon1das às funç&s atlpa, de
c1d1 podor (QUESTÃO JS. 19, 2� • .2, H, 2>. 2S, 26. 21, 2S. 29. JO, JI. 32,.<3), Ots•• m1no 1ro,
••
icauc ab-1Jxo a df!KrlçSo dis funçM' cipkas: e J.tfpk�s dtudai um dos p,odcrH cn.Ntu,,Js;

Portanto, o estudante poderá analisar a frase que respon­ @o•S)B.k'K.a; FGVÔft;)o; l)-PlPfov,11: MalisuJudooJno •AN!btaJ uodw
A Conw�)O �Repúblic.l4'sp6e qoe s3oPodtre-s dJ un�.1ndeptt'lofll(tsehirmónkos fflt(f M. o ltglsútM>, o éctcu!M> toJu(IIC!àtio.NM�<Oflttxto,dHtK.i-Wque;

de a um grande número de questões e, utilizando-a, poderá


aplicar o seu conhecimento e, através do site, acessar o
banco de questões. Ou seja, esse manual é um produto Ona.o h.hlldinM.dJ<lulOexHddo �Nl'lç6fspe,losPodttti. podtndo,por •xttnpl). o ltg�. a-'or.,,WJfu�o tí9{a (oorl'Ntlv,1,}.pt.aiuc.ar�no exHdeloc1tt fw'lç.\o
,Umdl�<orno .:as df<ios6ts tao.aoli dosT
rlbtJnaís deCOl'lt.11$ �tfmn�\lf·� dttítulo♦Xe<IJIWOJIJdlWI:

3X1: cl)n,»h.$ tllt�•


l •.ifo<,1 w.t funç.JotiplwQutisdloonM).putlc.,,,� nc> exffll<IO de fi,n,çk
nc>tittdtlod.ufunç4-esptlos Podern.poclendQ.por t_,ce,r.plo. o J ud!CUl10
n�tlv,l, como ,11 e��dosrtglmitntos mtt-rrm. dos tnbuf\il s.:
tl nJo h.\ t®si-MMk' no eu1c�d.Hfu"(6fipeb Pod«� pod,tMO. po, ,,.empla.oExíKut.lvO.,1,for.a� funç>o tip«.a(lldtnilnatt�IV.il. Pf"tk.u"tos r,oe.xt«klo de �Jio
�nsdldQtl.)\(Otn<) �t dtmtmbfod OUg,sl.MNO,
l

+MM-M·D
OUESTÜESCORRESPONDENTES
CURVA DE ESQUECIMENTO Nesse sentido, o Manual da A provação traz todas essas
ferramentas para o aluno. Ao lon go do texto, o aluno con­
segue identificar os pontos mais importantes da matéria, as
O ser humano, em regra, não consegue se lembrar de frases que respondem o maior número de questões, os quadros re­
90% do que estudou após 1 semana. Em conformidade sumos, as palavras chaves e os flashcards.
com Curva do Esquecimento, demonstrada pelo psicólo­
1----------------------- - -------------- �
go Herman Ebbinghaus, em 1885, o ser humano precisa 1 Flashcards 1
adotar mecanismos e técnicas para revisar e memorizar a , ______________________________________ J
1 1 1
matéria. 1 1 1
1 1 O Direito Administrativo é um ramo do direito público que tem como objeto as relações internas 1
à administração pública (órgãos e en tidades administrativas), as relações entre a administração e
1 Qual é o conceito de Direito 1 1
os administrados, regidas predominantemente pelo direito público, e as atividades da
1 Admin istrativo?
I administração não contenciosas voltadas a atender ao interesse público (prestação de serviços 1
Portanto, você p recisa resumir, ter acesso a técnicas de 1 públicos, ativ idades de fomento, intervenção e etc. 1
1 1
associações, macetes, paródias, rimas, para conseguir
memorizar a matéria com eficiência. 1 O que é o Estado? Governo; 2- Povo; 3- Território; 1

NÃO ADIANTA APENAS ENTENDER, VOCÊ TEM QUE MEMORIZAR 1


----------�------------
1
- --------------� 1

A melhor forma de resumir que eu conheço, é identificar QUADRO RESUMO


Revolução francesa - surgimento do Estado de Direito Origem do Direito Administrativo
os assuntos mais cobrados, as palavras-chaves de forma • Monarquia Evolução do Estado e do Direito Administrativo
• Estado Liberal de Direito;
organizada e a elaboraçao de flashcards. • Estado de Bem-Estar Soci al de Direito;
• Estado Democrático de D ireito .
Bom dia Professora Gabriela! - Primária: Lei Fontes de Direito Administrativo
Chegou ontem meu Manual da - Secundári as:
Aprovação. Com este material, • Doutrina;
frankjoplin Professora nota 1000! A vou fazer acontecer minha • Juri sprudência (súmulas vinculantes - fontes
melhor de Direito Administrativo. aprovação nos concursos principais);
• Costumes (fontes secundári as indiretas);
Recomendo a todos que ainda não público. Seu empenho e
dedicação serão muito bem
• Princípios gerais do Dire ito .
conhecem seu ótimo trabalho.
recompensados com muitas
li
aprovações. Ótimo trabalho.
ERROS QUE O CONCURSEIRO NÃO PODE COMETER
Estudar através de materiais extensos,
de escrita complexa e que não m-- Querer estudar o edital todo de uma só vez;

mostram os pontos mais cobrados D-
nas provas.

Estudar sem técnicas de memorização; Não resolver as questões;

! (-•i
diegomaci e l2008
_ A melhor professora
pedryrosa Top tudo perfeito a sua
o o
'tf ,. ·, ··· ·, ,. ., o
. . de direito administrativo sem soma de
, ... ·, , ·,
didática, , ·, , .. o seu Manual da Aprovação dúvidas é vc prof, seu material é top
Olrclto Administrativo
material é bem elaborado, muito demais e a forma de ensinar foi um dom
obrigado... que Deus lhe deu, lhe desejo todo
2w Reply sucesso do mundo e continuem sempre
as.sim. Bjs
erikalara18 Recebi a minha apostila a J"'"9..' ....
..
... � 15?t
:
,...\... \,,ºt'° �,... ,

casacomcomida Material excelente! Já


pouco, posso dizer que me surpreendi
Muito bom! O Manual parece ser bem
didático e aborda os assuntos mais A
' chegou a minha apostila e estou o Prof. Sltnt>lttmtrne opoltonoda
com sua didática. Adorei o flash card. cobrados em Prova. Sem dúvida vai amando! Quem não aprender Direito po< essa apostila.. Nilo consigo
Parabéns!! Gratidão pelo seu turbinar meus estudos!lwi��
Adm com essa Prof, não aprenderá com mais la,ga, kkld< t:,í;;,C) 0 t!J
desempenho em querer ajudar.
• ro,
-n. • fOII

16,3] mais ninguém � � o
1
FRASES PODEROSAS
FRASES PODEROSAS PALAVRAS-CHAVE RESPONDE AS QUESTOES

O poderestatal UNO E INDIVISIVEL,


entretanto, o exercíc io desse poder
deve ser divi dido entre três poderes uno e ind ivi sível; executivo; 13%
estru turais , quais sejam: Executivo, legisfatWo e judkiârio;
Legislativo e Judiciário .

A separação d e funções entre os três

Além de tudo isso, o Manual ainda traz um recurso


poderes é real izada a partir do
CRITÉRIO DE PREPONDERÂNCIA e não

INOVADOR e uma das ferramentas mais INCRÍVEIS para o seu


de exclus ividade, isto é, os poderes
desempenham preponderantemente
suas respectivas funções típicas e, em 18%
estudo: as FRASES PODEROSAS. determinadas s i tuações admitidas na critério de preponderância; fw,ções
Constitu ição Federal, re al izam típicas; funções atipícas;
reciprocam ente INOELEGÁVEIS;
atividades atípicas. Cumpre destacar
que as funçõesdos Poderes são
recip rocamente INDELEGÁVEIS;
As frases poderosas são as frases que respondem ao A fei em s- e ntido amplo constitui uma

MAIOR NÚMERO DE QUESTÕES com base nas estatísticas. Ou fonte primária. Conforme regra
constant e no a n . 52, li, da
constituição Federal.
Fonte primária;lei
4%

seja, definitivamente esse é o tópico que você precisa ler Administração Públ ica e m

antes da prova. conform idade com o critério

•.
subjetívo/formal/orgânico refere�
a o conjunto de órgãos, agentes e

���;.
� · onl ine
\.., < wallacedesouza1000
entidàdes que formam a estrutura
que desempenha a função
13%
administrat iv a em conformidade com
sub etivo; formal; órgãos; agentes;
Estou muito feliz pelo seu a lei (critério formal)-mani festando - j
Professora. chegou o livro!! Estou quem faz parte;
se, tipicame nte, por meio d o Pode r
bastante impressionado com ele, a trabalho e sua dedicação e a sua fxecutrvo, mas, atipkamente, por
didática é muito boa mesmo e essas simplicidade , humildade em meio dos poderes Judiciário e
dicas que você dá do que realmente
mais cai em provas é muuito compartilhar seus Legislativo.
importante!! De um modo que não conhecimentos para que nós Administração Pública em
faz com que eu perca muito tempo possamos conseguir nossos
estudando coisas que raramente cai conformidad e critério
em concursos 0948
objetivos !! ! Deus sempre estará objetivo/material/funcional :trara•se
da própria função ou atividade
guiando seus passos e
adm inistrativa que é realrzada. Nesse
iluminando sua estrada e seus sentido, as prindpa is atividades
pensamentos!!! Isso é o mínimo administrativas são: prestação de
É maravilhoso o material. 12%
para a prova de Auditor que posso desejar pra vc e sua serviços púbfko; exerác io do Poder
família! Espero que um dia eu de Polícia; ativ idades de fomento -
Fiscal da Receita Federal do objetivo/mat erial /funcional;
serviços de incent ivo e atividade-
Brasil na matéria de Direito possa recontribuir isso tudo!!! O atividade realizada
Administrativo sei que estou estimulo que a Administração realiza;
meu sucesso será o i
intervenção no d reito de
com o melhor muito bem
encaminhando. saudade das reconhecimento do seu trabalho propriedade do panicu lar,
lives professora! boa noite!!! Professora Gabriela intervenção no domínio social e etc.
xavier TOTAL 60%
O MANUAL DA APROVAÇÃO O Manual, nas versões de Direito Administrativo e Direito
Constitucional, é hoje o melhor material que pude constru­
ir reunindo as matérias completas, ressaltando os pontos
Em 2017, eu lancei uma apostila denominada Fórmula da mais cobrados, estatísticas, flashcards, frases poderosas de
Aprovação (vocês já devem ter ouvido falar a respeito), forma simples e objetiva, e ainda conteúdo online
com estatísticas, macetes de memorização, quadros exclusivo com áudios e vídeos aulas complementares!
resumo, etc. Foi um verdadeiro SUCESSO, uma reper­
cussão incrível que nunca imaginei.
É com muito orgulho e muita felicidade que lhes apresen­
O lançamento foi uma grande surpresa, milhares de pedi­ to uma amostra desse material tão completo e poderoso,
dos, elogios, carinho e APROVAÇÕES. Realmente os estu­ confira nas páginas seguintes.
dantes alcançaram grandes resultados com o material e
nada poderia me fazer mais feliz.

Em razão da sensação maravilhosa de estar transforman­


do a vida dos meus alunos, no início desse ano (2018), eu
consegui fazer um novo lançamento da nova edição do
MANUAL DA APROVAÇÃO completamente repaginado,
mais completo e atualizado.

-----■
ATOS ADMINISTRATIVOS

PONTOS MAIS COBRADOS – O gráfico abaixo demonstra, entre os tópicos dessa matéria, quais são os pontos
mais cobrados.
Como vocês podem ver, os tópicos Elementos do Ato Administrativo, Atributos do Ato Administrativo e Ex-
tinção dos Atos Administrativos são os pontos mais cobrados nas provas de Concurso Público.

Atos Administrativos
Elementos do Ato Extinção dos Atos
Administrativo Administrativos

Conceitos Elementos/Requisitos
Elementos/Requisitos do Ato Administrativo
Fases da constituição dos Atos Administrativos
Elementos/Requisitos
Espécies
Classificação dos Atos Administrativos Competência
Objeto Cassação Convalidação
Extinção dos Atos Administrativos Finalidade
Forma Revogação Anulação
Atributos do Ato Administrativo Motivo

ATO ADMINISTRATIVO

Segundo Celso Antônio Bandeira de Mello, o ato administrativo pode ser conceituado como a “declaração do
Estado, ou de quem lhe faça as vezes, no exercício das prerrogativas públicas, manifestada e diante
providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de
legitimidade por órgãos jurisdicionais.” (QUESTÕES 1238, 1239, 1240, 1241, 4634, 4635).

Ato e fato jurídico


O conceito do ato é MUITO
Ao iniciarmos os estudos acerca da temática do ato administrativo faz-se im- cobrado, atenção para o Regime
periosa a diferenciação entre fatos e atos jurídicos. Em sucinta análise, os Jurídico de Direito Público do
fatos jurídicos referem-se a todo e qualquer acontecimento que é rele- Ato Administrativo e para o fato de
as concessionárias e permis-
vante para o Direito, podendo ser um evento da natureza (morte do servidor
sionárias também podem editar
público) ou um comportamento voluntário que deriva de atos administrativos, Atos Administrativos.
atividade pública material de cumprimento de uma decisão administrativa.

TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


Fato jurídico: a queda de uma árvore, em virtude de uma tempestade, sobre um veículo segurado trará consequências jurídicas, caso
esse sinistro estiver contemplado no contrato celebrado entre o proprietário do automóvel e a seguradora.
Os atos jurídicos, por sua vez, decorrem de uma manifestação de vontade, podem ser lícitos, caso tenham sido praticados em
conformidade com os padrões legais estipulados, ou ilícitos, caso tenham sido conduzidos fora dos limites da lei.

Atos da Administração
Ato da Administração: Gênero
Deve-se destacar que nem todo ato jurídico praticado pelo poder público Ato Administrativo: Espécie
é um ato administrativo. Os denominados “atos da administração” referem-
se a todos os atos editados pela Administração Pública como, a título exemplificativo, os atos políticos, os atos
administrativos, os atos regidos pelo direito privado e etc. Ou seja, em algumas situações a Administração Pública
poderá editar um ato cujas características não traduzem o conceito de ato administrativo e não encontra-se
sujeito ao Regime Jurídico Administrativo, como os atos regidos pelo Direito Privado. Ex.: doação sem encargo.
93
Além disso, destaca-se que a prática dos atos administrativos não se encontra restrita às medidas exaradas
pela Administração Pública, uma vez que até mesmo os particulares concessionários e permissionários de
serviço público poderão editar atos administrativos, caso tratar-se de medida editada no exercício da função
pública/prestação de serviços públicos.

TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


A empresa concessionária de serviço recebeu, mediante delegação contratual, a competência para prestar o determinado serviço
público. O exercício de prestar essa atividade configura o desempenho de uma atividade administrativa, certo? Sim. Portanto, a despeito
de tratar-se de uma empresa privada que não faz parte da Administração Pública, a mesma poderá editar atos administrativos, tendo
em vista que, naquele momento, encontrava-se no exercício da função administrativa.

Portanto, a grosso modo, podemos estabelecer que ato da administração é um gênero que contempla as várias
espécies de atos praticados pela Administração, atos privados, atos políticos, os atos administrativos e etc.

FICA A DICA

Nem todo ato da administração é ato da administrativo;


Nem todo ato administrativo é praticado pela Administração;
Audioaula nº 40 do curso de audioaulas -> Compreenda esses aspectos importantes -> acesse www.gabrielaxavier.com.br

Atos Políticos
São atos praticados no exercício da função política de alta gestão, nos quais o poder público goza de uma
margem ampla de discricionariedade. Ex.: anistia presidencial, o veto de lei ou a declaração de guerra. Podem
exercer atos políticos os membros do Legislativo, Judiciário e Executivo (QUESTÃO 1242)
Destaca-se que esses atos também estão sujeitos ao controle de legalidade e de constitucionalidade.

Atos Privados
Os atos privados são os atos editados pela Administração Pública que serão regidos pelo
regime de direito privado, ou seja, atos nos quais a Administração Pública atua sem as
prerrogativas públicas, em pé de igualdade com o particular. A título exemplificativo podemos
citar os atos ligados à exploração de atividade econômica por empresas públicas e sociedades
de economia mista, os atos de doação sem encargo, entre outros (QUESTÃO 1243).

Atos Legislativos

Os atos legislativos são atos praticados pelo Poder Executivo no exercício da função atípica correlata à função
desempenhada pelo Poder Legislativo. Ex.: edição de medida provisória pelo Presidente da República.

Ato Administrativo

Segundo Maria Sylvia Zanella di Pietro, o ato administrativo é a “declaração do Estado ou de quem o represente,
que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeito
ao controle pelo Poder Judiciário.”
Para José dos Santos Carvalho Filho, por sua vez, o ato representa “a exteriorização da vontade dos agentes
da Administração Pública ou de seus delegatórios, nessa condição, que, sob regime de direito público, vise
à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público.”
Considerando a conceituação descrita acima, cumpre destacar algumas características do ato administrativo:
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• Manifestação de vontade expedida pelo ente estatal: os atos ATENÇÃO
administrativos poderão ser editados pelo Poder Executivo, Poder caiu nos Concursos para
Legislativo, Poder Judiciário e pelas concessionárias e permissionárias Auditor e Defensor Público.
de serviço público quando estiverem no exercício da função adminis- O Ato Administrativo deve ser escrito,
trativa. Em regra, o ato administrativo deve ser escrito, registrado e registrado e publicado, não se admitindo
publicado. Contudo, excepcionalmente, são admitidas formas alterna- no direito público o silêncio como forma de
manifestação de vontade da administração.
tivas de manifestação de vontade (Ex.: semáforo, ordem de parada de
um guarda de trânsito e etc.) (QUESTÕES 1244, 1245, 1246). Correto
Cumpre ressaltar que o silêncio pode desencadear a manifestação de vontade da Administração nos casos
em que houver expressa previsão legal. (QUESTÃO 4636). A título exemplificativo cabe tratarmos acerca do
direito de preempção no que tange à situação de alienação de bens que encontram-se sujeitos ao direito de
preferência do Município. Nesse caso, o particular deverá notificar a Administração acerca do seu interesse
em vender o bem, sendo que o poder público poderá exercer o seu direito de preferência para fins de aquisição
do imóvel. Caso o poder público não se manifestar e se manter em silêncio durante 30 dias contados da notifi-
cação, a inércia configurar-se-á em manifestação de vontade negativa da Administração.
• Os atos administrativos possuem caráter infralegal e complementar à lei: os atos administrativos encon-
tram-se subordinados à lei e devem respeitar os ditames do ordenamento jurídico editados secudum legem;
• Com a finalidade de produzir efeitos jurídicos.
Portanto, o ato administrativo pode ser conceituado como toda manifestação ATENÇÃO
unilateral de vontade da Administração Pública, consistente na emissão Esse é o ponto MAIS
de comandos complementares à lei, que tem por fim resguardar, adquirir, cobrado na parte conceitual
modificar, extinguir e declarar direitos ou impor obrigações aos adminis-
trados ou a si própria. Trata-se de ato expedido no exercício da função administrativa, com caráter infralegal,
com a finalidade de produzir efeitos jurídicos, sob o regime de DIREITO PÚBLICO, ensejando manifestação de
vontade do Estado ou de quem lhe faça as vezes.
O ato administrativo em sentido estrito reúne aspectos que são de ordem material, subjetiva e formal. São eles:
• Aspecto Formal – o ato administrativo será regido pelo Regime Jurídico de Direito Público e deve ser
editado em conformidade com a forma prevista no ordenamento jurídico.
• Aspecto Material – o ato administrativo consiste na manifestação de vontade da Administração capaz de
produzir efeitos jurídicos concretos e válidos em uma dada situação.
• Aspecto Subjetivo – o ato administrativo em seu aspecto subjetivo refere-se à manifestação de vontade dos
órgãos, agentes do Estado e particulares concessionários e permissionários no exercício da função
administrativa - existente em todos os Poderes da República de todas as esferas federativas (Federal, Es-
tadual Distrital e Municipal).
A conjugação dos aspectos formal, material e subjetivo compõe o conceito de Ato Administrativo em sentido
restrito: manifestação de vontade da administração pública capaz de produzir consequências imediatas,
jurídicas e concretas sobre a qual incide do regime jurídico administrativo.

Elementos ou requisitos do ato administrativo e seus vícios


MACETE
A edição dos atos administrativos deve respeitar os seguintes req- ELEMENTOS DO ATO
uisitos, quais sejam: competência, finalidade, forma, motivo e objeto Como Ficar Fortão?
(QUESTÕES 1247, 1248, 1249, 1250, 1251, 1252, 1253, 1254, 1255, Óbvio, Musculação!
1256, 1257, 1258, 1259, 1260, 1261, 1262, 1263, 1264, 1265, 4637). As iniciais de cada palavra da frase acima são
as iniciais dos requisitos do Ato Administrativo
C (competência) + F (finalidade) +
Competência F (forma) + O (objeto) + M (motivo)

O elemento competência refere-se às atribuições, deveres, poderes do agente público definidos em lei. Cada
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carreira pública possui uma competência específica, logo, quando o servidor exercer qualquer atividade em
desconformidade com a lei/estatuto da carreira, o ato administrativo será ilegal em relação ao elemento com-
petência (QUESTÕES 1266, 1267).
Portanto, o elemento em exame será definido em Lei ou em atos administrativos gerais, bem como, em al-
gumas situações, na própria Constituição Federal. Desse modo, esse elemento não pode ser alterado por
vontade das partes ou do administrador público. Cumpre ressaltar que a competência é elemento do ato ad-
ministrativo sempre VINCULADO (QUESTÕES 1268, 1269), ou seja, mesmo diante de atos em que é conferido
ao agente certa margem de discricionariedade estabelecida em lei, a competência para a edição do ato será
vinculada. Dessa maneira, não há margem de escolha ao agente público no que tange à legitimidade para a
prática da conduta, devendo esta encontrar-se definida em lei.
Destaca-se que o ato administrativo deve ser praticado por um agente público, amplamente considerado. Isso
significa que a edição desses atos não se restringe aos servidores públicos, mas a toda e qualquer pessoa que
atue em nome do Estado, sob regime jurídico de direito público, a qualquer título e ainda que sem remuneração.
Além disso, a competência administrativa para a pratica do
ato administrativo é irrenunciável e intransferível pelo agente MACETE
público, em razão do Princípio da Indisponibilidade do interesse Excesso de poder e funcionário de fato são os dois vícios
de competência mais cobrados. Lembrete: vícios sanáveis
público, e é também imprescritível. Portanto, a competência
no elemento competência são passíveis de convalidação.
não se extingue com a inércia do agente público no decorrer Para convalidar é necessário ter FOCO!
do tempo. Assim, ainda que o agente não pratique as condutas
São passíveis de convalidação os vícios sanáveis nos
a ele atribuídas, seja pela não ocorrência dos pressupostos
elementos FORMA e COMPETÊNCIA.
legais ou seja pela simples inércia e descumprimento do dever FO (de forma) + CO (de competência) = FOCO!
de atuar, este não será penalizado com a perda de sua Para convalidar vício sanável/relativo é preciso ter FOCO.
competência (QUESTÃO 1270).
TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


Imagine a situação em que você foi nomeada para ser delegada de um município que tem 5.000 habitantes, cidade pacata do interior de
Minas Gerais (trem bão demais sô). Nessa cidade não ocorrem crimes, no máximo furto de galinha. Então você passou 10 anos sendo
delegada e NUNCA prendeu ninguém durante esse tempo. Aí eu te pergunto: em razão do decurso do tempo, sem fazer o uso dessa
competência, você acaba perdendo os poderes para prender um indivíduo que cometeu um crime? NÃO, haja vista que a competência
é imprescritível e não se extingue com o desuso.

Da mesma forma, como meio de evitar o descumprimento das normas postas, a competência é improrrogável,
isto é, a competência não pode ser atribuída ao agente público que praticou o ato para o qual não tinha
competência, mesmo nos casos em que não há objeção de terceiros.
TRADUÇÃO JURÍDICA
“Como assim prof.?”
Imagine a vida de um advogado recém-formado, assistente de Desembargador, trabalhando feito cachorro e estudando para Concurso
Público. Vamos falar a verdade, aqui entre nós, ele está na m*!Ele trabalha, trabalha, trabalha e o Desembargador, que vai no Gabinete só
na parte da manhã, simplesmente assina o voto que ele escreveu, sem ao menos ler. Então, um belo dia ele acordou revoltado, resolveu
deixar de ser “trouxa” e assinou o voto com o seu nome: “Fulano da Silva – Desembargador”. Peraí, ele tem competência para editar
esse ato? NÃO. Conforme estudado, a competência não pode ser atribuída ao agente público que praticou o ato para o qual não tinha
competência. Moral da história: o Desembargador se irritou com ele e acabou exonerando o rapaz, agora ele está em um nível abaixo da
m*! kkkkkkkkkk (Pessoal, isso é uma brincadeira. Eu sei bem o que é ser concurseira, o que é ficar estudando horas a fio. Eu sei bem. Eu
já trabalhei como vendedora, recepcionista, secretaria que atendia o telefone, Advogada, Diretora, Gerente de Projeto, Superintendente,
Professora e Empresária. O esforço de vocês vai valer a pena! EU NÃO TENHO DÚVIDA!)
Audioaula nº 41 do curso de audioaulas -> Revisão dos aspectos mais importantes -> acesse www.gabrielaxavier.com.br

No que tange à impossibilidade de renúncia da competência conferida aos administradores públicos, o art. 11 da
Lei 9.784/99 estabelece:
Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como
própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.
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No que se refere a esse último aspecto, cabe asseverar a possibilidade de delegação de competências para
a prática do ato. Conforme estudado, a delegação é um ato temporário de ampliação de competências, por
meio da qual um indivíduo concede ao outro a competência para editar uma medida, que pode ser revogada a
qualquer tempo e não implica em renúncia de competências (QUESTÕES 1271, 1272).
Tal delegação é específica, ou seja, serão estabelecidos os limites de atuação do agente delegado, haja
vista que os atos de delegação genérica são nulos. Ademais, salvo disposição em contrário, como regra geral,
presume-se a cláusula de reserva, ou seja, o agente delegante não transfere totalmente sua competência
para terceiro, apenas a amplia, mantendo-se competente após a delegação conjuntamente com o agente
delegado.
Cumpre asseverar que admite-se a atribuição da mesma competência para mais de um agente público, não
sendo possível a atribuição de determinada competência a um número ilimitado de agentes.
FICA A DICA

A despeito da vedação da delegação da competência para edição de atos normativos, o art. 84 da CF/88 estabelece a possibilidade
de delegação de algumas atribuições do Presidente da República para os Ministros do Estado, bem como para o Advogado Geral da
União e Procurador Geral da República (parágrafo único do art. 84 da Constituição Federal 1988).

Vícios relativos à competência


O vício quanto ao elemento competência representa um vício de legalidade. Em todos os casos abaixo, verifica-
se um vício. Vejamos:
• Usurpação de função: situação na qual o particular não investido em cargo público, emprego ou função pratica
o ato administrativo.
TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


Imagina que um belo dia você acordou com o pé esquerdo e decidiu pegar um talão de multas falso, se vestiu de policial e saiu multando
o carro de todo mundo (eu te entendo, concurseiro é tudo doido rsrsrs #jáfuiassim). Nesse caso, as multas são atos existentes? Pro-
duzem algum efeito perante o órgão de trânsito? Não, é claro que não. Trata-se de ato inexistente em razão de um vício GRAVE no
elemento competência.

• Excesso de poder: situação em que o servidor público excede os limites de sua competência (QUESTÕES
1273, 1274, 1275, 1276, 1277, 1278).
• Funcionário de fato/Função de fato: ocorre quando o servidor público encontra-se irregularmente investido no
cargo, emprego ou função pública, mas age com a aparência de legalidade (QUESTÃO 1279).
TRADUÇÃO JURÍDICA
“Como assim prof.?”
Determinado servidor público já aposentado continua trabalhando com aparência de legalidade. Nesse caso, conforme entendimento
da doutrina e jurisprudência, admite-se a convalidação/correção desse vício relativo de competência, haja vista que o agente público
estava atuando com aparência de legalidade e suas condutas são imputadas à pessoa jurídica na qual o mesmo encontra-se inserido
(funcionário de fato -> Teoria da Imputação Volitiva).

Finalidade DESVIO DE PODER/


FINALIDADE É MATÉRIA
A finalidade pública refere-se ao objetivo que se pretende alcançar com a prática do FACIL, QUE CAI EM
ato administrativo. Tal como todos os outros elementos, sua definição é sempre legal, PROVA!
portanto, a violação ao elemento finalidade ocorre sempre que a finalidade buscada NÃO PERCA
ESSE PONTO!
pelo ato não traduzir aquela definida em lei (QUESTÕES 1280, 1281, 1282, 1283).
Ressalta-se que em determinadas situações o ato é praticado em conformidade com o interesse público,
mas com desvio de finalidade específica da medida, como ocorre na situação em que o servidor público
é exonerado pelo seu superior que possui a intenção de puni-lo. Nesse caso, mesmo que o servidor tenha
cometido alguma infração administrativa grave e que a punição seja devida, o ato foi praticado de forma viciada,
97
uma vez que a exoneração se refere à hipótese de FICA A DICA – ABUSO DE PODER:
perda do cargo que não possui qualquer caráter gênero que contempla as espécies:
punitivo, diferentemente do ato de demissão. Desvio de Poder: vício de finalidade (também denominado desvio
Nessa situação, o vício de finalidade é um vício de finalidade). O agente pratica o ato administrativo para o qual tem
de legalidade que irá ensejar a anulação do ato. competência, contudo, com o objetivo de atingir finalidade diversa
Ex: exoneração de um servidor com a intenção do interesse público.

de puni-lo (QUESTÕES 1284, 1285, 1286, 1287, Excesso de Poder: vício de competência: ao praticar o ato
administrativo, o agente público extrapola os limites de sua
1288, 1289, 1290, 1291, 1292, 1293, 1294, 1295,
competência.
1296, 1297, 1298, 4638).
Lembrem-se que, EM REGRA, o vício de finalidade não é passível de convalidação. Todavia, existem exceções.
No ato de desapropriação, caso houver o desvio da finalidade da específica mantendo-se a finalidade genérica
do ato, qual seja a busca pelo interesse público, não haverá ilegalidade.

TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


Após a efetivação da desapropriação de um terreno privado com o propósito de construir uma escola (finalidade específica do ato),
o agente público decide construir um hospital naquele espaço. Nesse caso, desde que a alteração da finalidade do ato tenha o
escopo de satisfazer o interesse público, não haverá vício no ato de desapropriação, trata-se de tredestinação lícita.
Audioaula nº 42 do curso de audioaulas -> Resolva as questoes de prova -> acesse www.gabrielaxavier.com.br

Forma

A forma é o aspecto exterior que reveste o ato administrativo e a exigência de tal requisito reside no fato
de que os atos administrativos decorrem de procedimento administrativo prévio (QUESTÃO 1299).
Assim, para que o ato seja válido devem ser atendidos os critérios formais previamente definidos em lei. Desta-
ca-se o desrespeito às formalidades específicas definidas em lei não gera a inexistência da medida, mas sim a
sua ilegalidade.
Cumpre ressaltar a forma escrita prevalece na maioria dos atos administrativos, uma vez que esta forma prestigia
o princípio da publicidade e permite o controle/transparência das medidas da Administração. Entretanto, da
mesma forma que se exige a formalização para garantir a regular prática dos atos administrativos, deve-se ter
em mente que a forma não configura a essência do ato, ou seja, trata-se tão somente de um mero instrumento
necessário para que a conduta administrativa alcance os seus objetivos. Nesse sentido, a doutrina costuma
apontar o princípio da instrumentalidade das formas, dispondo que a forma não é essencial à prática do ato, mas
tão somente o meio, definido em lei, pelo qual o poder público irá alcançar seus objetivos (QUESTÕES
1300, 1301, 1302, 1303). Por essa razão, em uma dada situação em que o ato apresenta um mero vício de
forma e encontra-se apto para alcançar a finalidade legal e atender ao interesse público, o ato não será anulado,
devendo operar-se a convalidação/ratificação dos vícios.
TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


No bojo de um processo administrativo disciplinar, a Administração deve notificar por escrito o agente público para que o mesmo se
manifeste formalmente. Contudo, um dos membros da comissão processante resolveu notificar o agente mediante uma mensagem de
WhatsApp. Isso está certo? Não, a forma correta não foi adotada -> vício de forma. Entretanto, o agente, após receber a mensagem do
WhatsApp, encaminhou a sua defesa. Portanto, o ato, a despeito de ter sido editado em desconformidade com a forma prevista em lei,
alcançou a sua finalidade (assegurar a manifestação do agente). Portanto, nesse caso estamos diante de um vício de forma relativo,
que é passível de correção/convalidação, haja vista que o ato, ainda que viciado, alcançou a finalidade prevista.

Destaca-se que a forma é sempre um ELEMENTO VINCULADO, ou seja, não há margem de conveniência e
oportunidade para o agente público definir a forma do ato, mesmo nos atos discricionários a forma encontra-se
estabelecida em lei.

98
FICA A DICA

• Vícios relativos a forma: o defeito sanável no elemento forma torna o ato anulável, sendo possível sua convalidação, em
conformidade com o Princípio da Instrumentalidade das Formas.
MACETE: para convalidar é preciso ter FOCO = FO (Forma) + CO (Competência). Os vícios relativos nos elementos forma e com-
petência são passíveis de convalidação.
Contudo, em algumas situações, o vício de forma é insanável, haja vista que atinge diretamente o próprio conteúdo do ato, como
ocorre, por exemplo, nas situações em que foi expedida uma Instrução Normativa declarando a utilidade pública de um bem imóvel
para fins de desapropriação. Sabe-se que para desapropriar um bem a legislação exige a edição de um decreto.
• Silêncio administrativo: conforme estudado, o silêncio não produz qualquer efeito, salvo as hipóteses em que a lei estabelece
que a ausência de manifestação do Estado implica em aceitação tácita de determinado fato ou até mesmo negativa em razão
do decurso de tempo (QUESTÕES 1304, 1305, 1306, 1307, 1308, 1309).

No que se refere ao silêncio administrativo, nas situações em que o poder público é omisso e descumpre um
dever legal, cabe controle pelo Poder Judiciário que poderá ser efetivado mediante a provocação de qualquer
interessado. Nesse sentido, o poder judiciário pode determinar que o agente público pratique o ato em conformi-
dade com a lei. Trata-se de controle de legalidade e não controle de mérito.

Motivo

O motivo é elemento importantíssimo e deve encabeçar todo ato administrativo, uma vez que refere-se ao fun-
damento jurídico que autoriza a prática do ato. Trata-se, portanto, de um elemento discricionário que confere
certa margem de escolha ao agente público (QUESTÕES 1310, 1311, 1312, 1313, 1314, 1315, 1316, 1317).
Cumpre ressaltar que a Teoria dos Motivos Determinantes define que os motivos apresentados como
justificadores da prática do ato administrativo vinculam este ato e, caso as razões apresentadas estejam
viciadas, o ato será nulo. Ou seja, os motivos alegados pela Administração passam a integrar a conduta praticada
e, caso esses sejam viciados, o ato restará viciado. Neste sentido, dispõe o art. 50, §1°, da lei 9.784/99, que
‘’A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com
fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte
integrante do ato” (QUESTÃO 1318).

TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


Considere que, no exercício do poder discricionário, determinado agente público indique os motivos fáticos que justifiquem a realização
do ato. Nessa situação, verificando-se posteriormente que tais motivos não existiram, o ato administrativo deverá ser invalidado.
Audioaula nº 43 do curso de audioaulas -> Dicas de fixação –> acesse www.gabrielaxavier.com.br

FICA A DICA

O ato administrativo editado, sem expor fundamentos de fato e de direito que justifique a negativa do pedido, é um ato viciado –>
vício no elemento forma. O ato foi emanado sem o devido motivo, ou seja, não seguiu os requisitos/forma legal prevista (QUESTÕES
1319, 1320).

No que se refere ao tema, em relação a concursos públicos, a súmula 684 do Supremo Tribunal Federal dispõe
que “É inconstitucional o veto não motivado à participação de candidato a concurso público.” (QUESTÃO 1321).
Destaca-se que o motivo é o fundamento jurídico que autoriza a pratica do ato administrativo e a motivação, por
sua vez, refere-se à exposição dos motivos do ato, estabelecendo uma fundamentação lógica entre a situação
descrita em lei e os fatos efetivamente ocorridos.
Vícios relativos ao motivo: inexistência ou falsidade do motivo.

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Objeto

Todo ato administrativo quando praticado gera um efeito jurídico, que chamamos de objeto. O objeto é o efeito
causado pelo ato administrativo, a conduta estatal, resultado da prática do ato (QUESTÕES 1322, 1323).
Vícios relativos ao objeto:
a) Objeto materialmente impossível: ato que prevê o impossível. Ex.: Decreto proibindo a morte;
b) Objeto juridicamente impossível: o resultado do ato viola a lei, ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
defeito este que torna nulo o ato. Ex.: o ato que autoriza a pratica de Competência, finalidade e forma: elementos
crime (QUESTÕES 1324, 1325). vinculados;
Motivo e objeto: elementos discricionários;
O objeto deve ser lícito (expedido em conformidade com a lei), possível, ATENÇÃO: no ato vinculado, TODOS os
definindo uma situação viável de fato e determinado ou determinável. elementos são vinculados.

A PATI e os ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO


Atributos do Ato Administrativo
Patrícia (ou Pati para os íntimos) é uma menina cheia de atributos, muito rica
e queridinha do papai sempre mandou e desmandou na sua casa. Como
1. Presunção de Legitimidade (validade uma legítima patricinha, costuma ser chata e mimada.
do ato em conformidade com a lei) e de
Como ela é muito certinha, presume-se que ela sempre está agindo
Veracidade (verdade dos fatos): presume-
corretamente (1°). Manda na sua casa, impõe a sua vontade...você já viu
se que os atos administrativos são verídicos (4°). E quando os outros não fazem o que ela quer, ela costuma penalizar
e foram praticados em conformidade com as pessoas, para fazer com que os familiares cumpram suas ordens nas
a ordem jurídica. Desse modo, o ato pos- próximas vezes (5°). Além disso, quando o que ela impõe é algo muito
sui capacidade de produção de efeitos en- urgente, e as pessoas não a obedecem, ela mesma vai lá e faz tudo (2°). Mas
ela não faz tudo da “cabeça dela”, tudo que ela faz está em conformidade com
quanto não for decretada a sua invalidade
o regulamento da família, ela só toma as medidas que estão previstas nesse
pela própria Administração ou pelo Judiciário regulamento (3°).Vocês sabem quais são os ATRIBUTOS dessa patricinha?
(QUESTÕES 1326, 1327, 1328, 1329, 1330, FÁCIL DEMAIS, está no nome dela PATrICia! “Como assim prof?” Pessoal,
1331, 1332, 1333, 1334, 1335, 1336, 1337, são os mesmos atributos do ato administrativo, olha só:
1338, 1339, 1340, 1341, 1342, 1343, 1344, 1°P resunção de legitimidade
1345, 1346, 1347, 1348, 1349, 1350, 1351,
2° A utoexecutoriedade
1352, 1353, 1354, 1355, 4639). Destaca-se
que se trata de uma presunção relativa, 3° T ipicidade (MSZP)
podendo ser afastada diante de prova da 4°rI mperatividade
ilegalidade do ato. Em decorrência desse
5°C oercibilidade ia
atributo, presume-se, até que se prove em
contrário, que os atos administrativos foram P A Tr I C ia (letras maiúsculas atributos do ato administrativo)
E ai, decorou?
emitidos com observância da lei.
2. Imperatividade: prerrogativa de que goza o ato administrativo de impor obrigações ao particular dentro
dos limites da lei, independentemente da vontade do administrado (QUESTÕES 1356, 1357, 1358, 1359, 1360,
1361, 1362, 1363, 1364, 1365, 1366, 1367, 1368, 1369, 1370). Também denominado poder extroverso do Es-
tado, trata-se da capacidade de vincular terceiros a deveres jurídicos impostos pela Administração. Destaca-se
que apenas os atos que impõem obrigações gozam de imperatividade. Os atos enunciativos e negociais não
são revestidos de imperatividade. Ou seja, a imperatividade é atributo presente apenas nos atos administrativos
que imponham restrições a direitos, não se aplicando aos atos ampliativos de direitos Ex: a concessão de uma
licença para construir não goza deste atributo, haja vista tratar-se de concessão de um benefício concedido pelo
ente estatal diante de pedido do interessado.
3. Exigibilidade ou coercibilidade: trata-se da possibilidade de aplicação de punição, imposição de meios in-
diretos de coerção, para fins de coibir o particular a cumprir determinada medida do Poder Público (QUESTÃO
1371). Ex.: multa.
4. Autoexecutoriedade ou executoriedade: trata-se da possibilidade na qual a Administração, em uma deter-
minada situação de emergência ou em razão de expressa previsão legal, executa diretamente uma medida
fazendo uso de meios diretos, compelindo materialmente o particular a cumpri-la (independentemente da inter-
100
venção do Poder Judiciário) (QUESTÕES 1372, 1373, 1374, 1375, 1376, 1377, 1378, 1379, 1380, 1381, 1382,
1383, 1384, 1385, 1386, 1387, 1388, 1389). Ex.: reboque de veículo estacionado na calçada; apreensão de
mercadorias contrabandeadas (execução material).
Esse atributo não está presente em todos os atos administrativos.
5. Tipicidade (Maria Sylvia Zanella di Pietro): trata-se do atributo que estabelece que para cada finalidade a
ser alcançada, a lei prevê a figura/espécie de ato administrativo determinado. Ou seja, esse atributo está
ligado ao respeito a cada espécie de ato administrativo (QUESTÕES 1390, 1391, 1392, 1393, 1394, 1395, 1396,
1397). Trata-se de limitação ao agente público, para fins de coibir a prática de atos não previamente estipulados
por lei. Ex: a desapropriação será declarada mediante Decreto -> o ato do tipo “Decreto” deve ser respeitado.

Fases de Constituição do ato administrativo – Existência, Validade e Eficácia


Para que o ato administrativo produza efeitos regularmente no mundo jurídico, o mesmo deve passar pelo cum-
primento de algumas etapas necessárias, quais sejam:
1. Existência: refere-se ao ciclo de formação do ato administrativo. O ato torna-se existente e perfeito quando
editado por agente público no exercício da função pública e preencher os requisitos de conteúdo, forma,
objeto. Ex.: a folha não preenchida no talão de multas é ato inexistente (falta de conteúdo); o Decreto proibindo
a morte é ato inexistente (exige o impossível); o ato administrativo trancado na gaveta é ato inexistente; a pro-
moção de servidor que já morreu é ato inexistente em razão o objeto e etc.
A inexistência do ato administrativo pode se dar em razão de:
• Inexistência administrativa: os atos não são imputáveis aos agentes públicos no exercício da função
administrativa. Ex: atos praticados pelo usurpador de função.
• Inexistência jurídica: refere-se aos atos meramente materiais e juridicamente irrelevantes;
• Inexistência de fato: refere-se a àquilo que nunca ocorreu de fato;
2. Validade: o requisito de validade trata acerca da regularidade do ato, que decorre da conduta dos agentes
estatais em conformidade com os requisitos estabelecidos pelo ordenamento jurídico. O juízo de validade pres-
supõe a existência do ato. São pressupostos de validade do ato administrativo a presença dos elementos: com-
petência, motivo, objeto, forma e finalidade.
3. Eficácia: trata-se da aptidão do ato para produzir os efeitos desejados. Contudo, algumas situações con-
dicionam a geração de efeitos do ato (QUESTÃO 1398), tais como:
• Condição suspensiva: somente após acontecimento futuro e incerto o ato passará a produzir efeitos;
• Termo inicial: o início da produção de efeitos do ato se dará após a ocorrência de evento futuro e certo;
• Termo final: o ato produzirá efeitos por determinado tempo, até a data do termo final.
Os atos administrativos produzem efeitos próprios e impróprios. Os efeitos próprios são os efeitos típicos do
ato, sendo assim, o efeito principal de um ato de reintegração de um servidor público demitido ilegalmente é o
retorno e provimento do servidor público demitido injustamente aos quadros da Administração Pública.
Entretanto, os atos podem, ainda, produzir efeitos impróprios reflexos, efeitos que atingem situação/pessoas
alheias à aquela situação inicial.
TRADUÇÃO JURÍDICA
“Como assim prof.?”
A reintegração do servidor ensejará a recondução do servidor que encontrava-se investido/ocupando no cargo, ou seja, a reintegração
gera efeitos a terceiros alheios ao ato.

Ademais, os atos poderão produzir o denominado efeito prodrômico, efeito que enseja/impõe uma outra atu-
ação administrativa. Tal efeito está presente nos atos complexos que são formados pela manifestação de mais
de um órgão. Nesse caso, a manifestação de vontade do primeiro órgão impõe/obriga a manifestação de
vontade do outro órgão. Esse efeito de quebra da inércia administrativa é o que chamamos de efeito
101
prodrômico. Desse modo, no momento de formação desses atos, quando a primeira autoridade se manifestou
surge a obrigação de uma segunda autoridade também fazê-lo.
Portanto, esse efeito surge antes do ato concluir seu ciclo de formação, consubstanciando-se em situação de
PENDÊNCIA de alguma outra formalidade. A primeira manifestação de vontade enseja a obrigação de uma
segunda manifestação de vontade que ainda está pendente. Portanto, este efeito se configura com o dever da
segunda autoridade de se manifestar quando a primeira já se manifestou.
Audioaula nº 44 do curso de audioaulas -> Compreenda esses aspectos importantes -> www.gabrielaxavier.com.br

FICA A DICA
O Ato Administrativo pode ser:
a) Existente, válido e eficaz;
b) Existente, inválido e ineficaz;
c) Existente, válido e ineficaz;
d) Inexistente: atos que não produzem efeitos jurídicos na esfera de interesses do administrado, uma vez que o ato é juridicamente
ineficaz. O vício de inexistência não admite convalidação ou conversão.

Controle do mérito do Ato Administrativo ATENÇÃO:


Elementos vinculados:
O mérito do ato administrativo refere-se à margem de liberdade/escolha conferida Competência, Forma e
à Administração para atuar em conformidade com a conveniência e oportunidade Finalidade
do poder público. Conforme estudado, a referida margem de discricionariedade, Elementos discricionários:
quando presente nos atos administrativos, residirá nos elementos motivo e objeto Motivo e Objeto.
do ato discricionário. Contudo, destaca-se que no ato vinculado, TODOS os No ato vinculado, TODOS os
elementos são vinculados.
elementos são vinculados.
FICA A DICA
O Poder Judiciário exercerá tão somente o controle quanto à legalidade do ato administrativo e não analisará o mérito admin-
istrativo (competência do Poder Executivo), em respeito ao Princípio da Separação dos Poderes (QUESTÕES 1399, 1400, 1401,
1402). Con­­­tudo, em atenção ao princípio da razoalibilidade, o poder judiciário poderá controlar os limites do mérito administrativos,
sendo este um controle de legalidade.
Audioaula nº 45 do curso de audioaulas -> Atenção para os macetes -> acesse www.gabrielaxavier.com.br

TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


Quer dizer que o Poder Judiciário pode controlar o mérito administrativo? NÃO. O Poder Judiciário irá controlar os LIMITES do mérito
administrativo, em conformidade com a lei -> controle de legalidade.

Entretanto, destaca-se que o Poder Judiciário poderá controlar a discricionariedade do ato administrativo
quanto aos limites de razoabilidade/proporcionalidade da aplicação daquele ato (limites do mérito
estabelecidos na lei) e quanto ao eventual desvio de finalidade praticado. Ou seja, caso o agente público aplique
a penalidade de demissão a um servidor que se ausentou no serviço por apenas um dia, tem-se a aplicação de
uma sanção desproporcional à gravidade do ato e, haja vista que tal aplicação ofende o princípio da razoabilidade
(ilegalidade), a mesma deverá ser anulada pelo Judiciário.
Cumpre ressaltar que o controle realizado pelo Poder Judiciário NÃO irá, diante da anulação do ato, editar novo
ato administrativo em flagrante usurpação de funções administrativas.

Espécies de Atos Administrativos


1.Atos gerais ou normativos: os atos normativos são aqueles que contêm um comando geral do Poder
Executivo, visando à correta aplicação da lei. O objetivo imediato de tais atos é explicitar/clarificar o conteúdo
legal a ser observado pela Administração e pelos administrados (QUESTÕES 1403, 1404, 1405, 1406, 1407,
4640). Ex: Decretos; Regulamentos; Instruções Normativas; Regimentos; Resoluções; Deliberações.

102
• Regulamento: ato normativo privativo do chefe do Poder Executivo - expedição de Decreto (QUESTÕES
1408, 1409);
a) Regulamentos executivos: atos editados para a fiel execução da lei - não inovam no ordenamento jurídico;
b) Regulamentos autônomos: atuam em substituição a lei e inovam no ordenamento jurídico –> regulamen-
tos que versam sobre organização administrativa;
• Aviso: é o ato normativo expedido pelos Ministérios ou Secretarias estaduais e municipais para dar conheci-
mento à sociedade de questões ligadas à atividade daquele órgão;
• Instrução normativa: trata-se de atos expedidos para fins de execução de decretos e regulamentos
(QUESTÕES 1410, 1411);
• Regimento: configura-se ato normativo para definição de normas internas;
• Deliberações: ato normativo expedido pelos órgãos colegiados – representação da maioria;
• Resolução: ato normativo dos órgãos colegiados que disciplina matéria de sua competência específica
(QUESTÕES 1412, 1413, 4641);
2. Atos Ordinatórios: são os atos que visam disciplinar o funcionamento/organização da Administração e a
conduta funcional de seus agentes. Dentre os atos ordinatórios merecem exame: as Instruções; Circulares; Avi-
sos; Portarias; Ordens de Serviço; Ofícios; Despachos (QUESTÕES 1414, 1415, 1416, 1417, 1418, 1419, 1420,
1421, 1422, 1423, 4642, 4643).
• Portaria: trata-se de ato administrativo que estabelece ordens e determinações internas a indivíduos especí-
ficos (QUESTÃO 1424);
• Circular: normas uniformes a todos os servidores subordinados a um determinado órgão (QUESTÃO 1425).
• Ordem de Serviço: ato de ordenação de determinado serviço (QUESTÃO 1426);
• Despacho: ato mediante o qual as autoridades públicas proferem decisões acerca de determinadas situ-
ações específicas;
• Memorando: configura-se ato de comunicação interna, em um mesmo órgão público;
• Ofício: atos de comunicação externa entre autoridades públicas ou entre estas e particulares;
3. Atos negociais: são todos aqueles atos que contêm uma declaração de vontade da Administração Pública
apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas condições impos-
tas ou consentidas pelo poder público (QUESTÃO 1427). São eles:
• Licença: ato administrativo vinculado que concede determinado “L”icença -> “L” de Lei -> vinculado
benefício ao particular, caso seja verificado que o mesmo atende
a todas as exigências legais naquela determinada situação (QUESTÕES 1428,
Espécies de atos mais
1429, 1430, 1431). Ex.: licença para o exercício de uma profissão, licença para cobrados nas provas de
construção de um edifício em terreno próprio, etc. Trata-se de ato vinculado e Concurso Público
será concedido desde que cumpridos os requisitos objetivamente definidos
em lei. Ou seja, caso o particular preencha todos os requisitos legais, o mesmo adquire o direito subjetivo à
concessão da licença.
Cabe destacar a polêmica que envolve a possibilidade de revogação da licença. Tal polêmica deve-se ao fato
que parte da doutrina se posiciona no sentido de que não é possível a revogação de atos vinculados, contudo,
doutrina e a jurisprudência recente vem se firmando no sentido de que nesse caso é possível a sua revogação,
desde que justificada por razões e interesse público.
• Autorização: ato administrativo discricionário e precário mediante o qual o Poder Público torna possível
ao indivíduo a realização de certa atividade, serviço ou a utilização de determinado bem público de forma
exclusiva ou no seu predominante interesse particular (QUESTÕES 1432, 1433, 1434, 1435, 1436, 1437,
1438, 1439, 1440, 1441, 1442, 1443). Ex.: autorização para funcionamento de uma escola privada atividades
materiais que dependem de fiscalização do Poder Público (autorização de polícia); autorização de uso de
bem público de forma anormal e privativa festa de casamento na praia (situações transitórias).

103
• Permissão: ato administrativo negocial, discricionário e precário, pelo qual o poder público faculta ao
particular a execução de serviços de interesse coletivo, ou o uso especial de bens públicos em conformidade
com o interesse da coletividade, a título gratuito ou remunerado, nas condições estabelecidas pela
Administração (QUESTÕES 1444, 1445, 1446, 1447). Ex.: banca de revista colocada na calçada; uso
de determinado bem público de forma anormal, no interesse da coletividade, para realização de feira de
artesanato em praça pública que beneficie a comunidade como um todo.
• Aprovação: ato administrativo discricionário pelo qual o Poder Público verifica a legalidade e o mérito
de outro ato ou de situações e realizações materiais de seus próprios órgãos, de outras entidades ou de
particulares, dependentes de seu controle.
• Admissão: ato administrativo unilateral e vinculado que verifica a satisfação de todos os requisitos legais,
defere ao particular determinada situação jurídica de seu exclusivo ou predominante interesse, como
ocorre no ingresso de alunos aos estabelecimentos de ensino público.
• Visto: ato administrativo unilateral e vinculado pelo qual o Poder Público controla outro ato da própria
Administração ou ato do particular, aferindo sua legitimidade para dar-lhe exequibilidade.
• Homologação: ato unilateral e vinculado de controle pelo qual a autoridade superior examina a legalidade e
a conveniência de outro ato da própria Administração para dar-lhe eficácia (QUESTÕES 1448, 1449, 1450).
• Renúncia: ato pelo qual o Poder Público extingue unilateralmente um direito, liberando definitivamente a
pessoa obrigada perante a Administração Pública.
Dispensa: ato discricionário que exime o particular quanto ao cumprimento de determinada obrigação.
(QUESTÕES 1451, 1452, 1453, 1454, 1455, 1456, 1457, 1458, 1459, 1460, 1461, 1462, 1463, 1464, 1465, 1466,
1467, 1468, 1469, 1470, 1571, 1472, 1473, 1474, 1475, 1476, 1477, 1478, 1479, 1480, 1481, 1482, 1483, 1484,
1485, 1486, 1487, 1488, 1489, 1490, 1491, 1492, 1493, 1494, 1495, 1496, 1497, 1498, 1499, 4644, 4645, 4646).
FICA A DICA
A autorização de uso é concedida, no interesse do particular, enquanto a permissão é sempre concedida no interesse público.
Destaca-se que em determinadas situações a permissão de uso será concedida por prazo determinado (QUESTÕES 1500, 4647).
Audioaula nº 46 do curso de audioaulas -> Compreenda esses conceitos –> acesse www.gabrielaxavier.com.br

4. Atos enunciativos: são todos aqueles atos em que a Administração se limita a certificar ou a atestar um
fato, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, razão pela qual não se sujeitam à discricionariedade do
administrador (QUESTÕES 1501, 1502, 1503, 1504, 1505, 1506, 1507, 1508, 1509, 1510, 1511, 1512, 4648,
4649). São espécies de atos enunciativos:
• Certidões (administrativas): cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas de atos ou fatos constantes no pro-
cesso, livro ou documento que se encontre nas repartições públicas) QUESTÕES 1513, 1514). Ex: certidão
de casamento.
• Atestados: atos pelos quais a Administração comprova um fato ou uma situação de que tenha conheci-
mento. O atestado comprova um fato ou uma situação existente, mas não constante de livros, papéis ou
documentos em poder da Administração. Ex: atestado da perícia médica que comprove a incapacidade
de um servidor público.
• Pareceres: manifestação de órgão técnico sobre assuntos submetidos a sua consideração. Há situações
em que a ausência de parecer enseja a nulidade do ato por vício na regularidade. Ex.: parecer jurídico acerca
de hipótese de inexigibilidade de licitação (QUESTÕES 1515, 1516, 1517, 1518, 1519, 1520).
Destaca-se que o agente público não está vinculado às conclusões do parecer, razão pela qual o parecerista
só é responsabilizado por ato administrativo no caso de culpa ou dolo. Lembre-se, contudo, que no caso do
parecer obrigatório, não sendo ele emitido, o processo administrativo não terá seguimento até a sua apre-
sentação.
ATENÇÃO: O tema acerca da responsabilização do parecerista é um tema polêmico, parte da doutrina entende que quando
estivermos tratando de parecer vinculante, ou seja, aquele que vincula a atuação da Administração, que deverá agir em conformidade
com os seus termos, o parecerista poderia ser responsabilizado.

104
• Apostila ou averbação: ato administrativo através do qual o ente estatal acrescenta informações constantes
em um registro público.
5. Atos Punitivos: são os atos que contêm uma sanção imposta pela Administração àqueles que infringem dis-
posições legais ou regulamentares (QUESTÃO 1521). Espécies:
• Multa: toda imposição pecuniária a que se sujeita o administrado a título de compensação em razão do dano
presumido da infração;
• Interdição administrativa: punição que se funda no poder de polícia administrativa. Exemplo: proibição do
exercício de determinada atividade;
• Destruição de coisas: é o ato sumário da Administração pelo qual se inutilizam alimentos, substâncias,
objetos ou instrumentos imprestáveis ou nocivos ao consumo ou de uso proibido por lei.

Principais classificações dos Atos Administrativos

Quanto ao seu alcance:

I – Atos internos: ato destinado a produzir efeitos internos na repartição administrativa e, por essa razão,
incide unicamente sobre os órgãos e agentes da Administração que os expediu.
II – Atos externos: alcançam os administrados, os contratantes e, em certos casos, os próprios servidores
(QUESTÃO 1522).

Quanto aos seus destinatários:

I – Atos normativos ou regulamentares: atos normativos gerais e abstratos expedidos sem destinatários
determinados, alcançando todos os sujeitos que se encontram naquela situação abrangida por seus preceitos.
São atos de comando abstrato e impessoal.
II – Atos individuais ou especiais: atos que se dirigem a destinatários certos, podendo abranger um ou vários
sujeitos, desde que sejam individualizados. Os atos individuais normalmente geram direitos subjetivos para seus
destinatários, como também criam encargos pessoais. Ex.: promoção do servidor público.
FICA A DICA
O ato individual pode se referir a vários indivíduos, que estarão identificados no ato administrativo. Ex: nomeação de candidatos
aprovados no Concurso Público.
Audioaula nº 47 do curso de audioaulas -> Complementação a esse tema -> acesse www.gabrielaxavier.com.br

Quanto ao seu objeto:


Banca: CESPE - Órgão: PGE-BA
I – Atos de império ou de autoridade: atos praticados pela Prova: Procurador do Estado
Administração usando de sua supremacia sobre o administrado, Com relação ao processo administrativo,
impondo o seu obrigatório atendimento. Ex.: desapropriação regulamentado na Lei Estadual n.º 12.209/2011,
(QUESTÕES 1523, 1524, 1525, 1526). julgue os itens que se seguem.

II – Atos de gestão: atos que a Administração pratica sem usar “Não são passíveis de questionamento por
via recursal os atos administrativos de mero
de sua supremacia sobre os destinatários. Tal situação ocorre nas
expediente”.
medidas de administração dos bens e serviços públicos e nos atos
negociais que não exigem o cumprimento de obrigações pelos Correto
interessados (QUESTÕES 1527. 1528, 1529). Ex.: locação de
imóvel; alienação de bem público. Trata-se de condutas que não impõem restrições ao particular. Ex: doação
sem encargo de determinado bem;
III – Atos de mero expediente: destinam-se a dar andamento aos processos e papéis que tramitam pelas repar-
tições públicas. (QUESTÃO 4650).
105
Quanto ao seu regramento:
I – Atos vinculados ou regrados: aqueles para os quais a lei estabelece os requisitos e condições de sua
realização. Nesse caso, as imposições legais absorvem a liberdade do administrador e sua ação fica adstrita aos
pressupostos estabelecidos pela norma legal.
II – Atos discricionários: atos nos quais a Administração possui certa margem de escolha quanto ao seu con-
teúdo, motivo, destinatário, conveniência, oportunidade e modo de realização. (QUESTÕES 4651, 4652).

Quanto à formação do ato: ATENÇÃO para essa classificação!

I – Ato simples: atos que resultam da manifestação de vontade de um único órgão, unipessoal ou colegiado
(QUESTÕES 1530, 1531).
II – Ato complexo: ato que se forma pela conjugação de vontades independentes de mais de um órgão ad-
ministrativo. No ato complexo, integram-se as vontades de órgãos distintos para a formação de um mesmo ato
(QUESTÕES 1532, 1533, 1534, 1535, 1536, 1537). O ato complexo só se aperfeiçoa com a integração das
vontades e, a partir desse momento, torna-se atacável por via administrativa ou judicial. O ato complexo é
formado pelo somatório de vontades de órgãos públicos independentes, de mesmo nível hierárquico.
III – Ato composto: ato que resulta da manifestação de vontade de um único órgão, mas depende da verifi-
cação por parte de outro para se tornar exequível. Ex.: uma autorização que dependa do visto de autoridade
superior. Esse ato é composto por dois atos, sendo um ato principal e o outro acessório (QUESTÕES 1538, 1539,
1540, 1541, 1542, 1543, 1544, 1545).
FICA A DICA
Nos atos complexos e compostos, temos um fenômeno conhecido como efeito atípico prodrômico, que é a situação de pendência
de alguma formalidade para que o ato conclua seu ciclo de formação. Desse modo, quando a primeira autoridade já se manifesta
surge a obrigação de uma segunda autoridade a também fazê-lo. Essa obrigação traduz o efeito prodrômico, que surge antes do ato
concluir seu ciclo de formação situação de pendência de alguma formalidade para fins de aperfeiçoamento do ato (QUESTÃO 1546).

Quanto ao conteúdo:

I – Ato constitutivo: ato que cria uma nova situação jurídica para seus destinatários em relação à Adminis-
tração.
II – Ato extintivo ou desconstitutivo: ato que põe termo situações jurídicas. Ex.: a cassação de autorização
e a encampação de serviço.
III – Ato declaratório: ato que visa preservar direitos, reconhecer situações preexistentes ou até mesmo pos-
sibilitar seu exercício. Ex.: apostila de títulos de nomeação, expedição de certidões, etc. (QUESTÃO 4653)
IV – Ato alienativo: ato que opera a transferência de bens e direitos de um titular para outro.
V – Ato modificativo: ato que possui a finalidade de alterar situações preexistentes, sem suprimir direitos ou
obrigações. Ex.: alteração do local da reunião.
VI – Ato abdicativo: ato pelo qual o titular abre mão de um direito. A peculiaridade desse ato é seu caráter in-
condicional e irretratável.

Quanto à eficácia:
I – Ato válido: ato que provém de autoridade competente para praticá-lo e reúne todos os requisitos necessários
à sua validade.
II – Ato nulo: ato que nasceu afetado de vício insanável ou defeito substancial em seus elementos constitutivos
ou no procedimento formativo.
III – Ato inexistente: atos que têm apenas aparência de manifestação regular da Administração, mas não chega
a se aperfeiçoar como Ato Administrativo possuem vício grave. Ex.: ato praticado pelo usurpador da função
pública.
106
Quanto à exequibilidade:

I – Ato perfeito: ato que reúne todos os elementos necessários à sua exequibilidade, apresentando-se apto e
disponível para produzir seus regulares efeitos.
II – Ato imperfeito: ato que apresenta-se incompleto na sua formação ou carente de um ato complementar para
tornar-se exequível e operante.
III – Ato pendente: embora perfeito, por reunir todos os elementos de sua formação, não produz seus efeitos,
haja vista que depende de condição suspensiva ou termo inicial para sua exequibilidade ou operatividade. Ex.:
autorização concedida para produzir efeitos daqui a três meses.
IV – Ato consumado: ato que produziu todos os seus efeitos, tornando-se, por isso mesmo, irretratável ou im-
odificável.

Quanto ao modo de execução:

I – Ato autoexecutório: ato que traz em si a possibilidade de ser executado pela própria Administração, inde-
pendentemente de ordem judicial.
II – Ato não autoexecutório: depende de pronunciamento judicial para produção de seus efeitos. Ex.: execução
fiscal.

Quanto aos resultados:

I – Atos ampliativos: atos que conferem prerrogativas ao destinatário, ou seja, ampliam sua esfera jurídica. Ex.:
outorga de direito de uso de recursos hídricos a determinado particular.
II – Atos restritivos: atos que restringem a esfera jurídica do destinatário, ou seja, operam a cassação de direi-
tos ou impõem obrigações. Ex.: placa que proíbe o estacionamento em determinada via.

Extinção dos Atos Administrativos

A extinção dos atos administrativos dar-se-á nas seguintes situações:


1. Cumprimento de seus efeitos: configurar-se-á o cumprimento do ato quando se opera a execução de todos
os efeitos do ato administrativo. Ex.: demolição de um prédio. Nesse caso, após a execução da ordem (ato
administrativo), cumprem-se os efeitos do ato e o ato é extinto naturalmente.
2. Advento do termo final ou da condição resolutiva: extinguem-se os atos sujeitos a prazo determinado ou
que dependam da ocorrência de condição resolutiva. Ex.: autorização para porte de arma concedida por um ano.
3. Renúncia: nesse caso o próprio particular abre mão do benefício. o particular abre mão do benefício con-
cedido à Administração por meio da edição do ato administrativo.
4. Desaparecimento do sujeito ou do objeto: a conduta estatal se extingue ao se esvair o objeto ou em
decorrência do desaparecimento da pessoa atingida por ele. Ex.: falecimento de servidor público que seria
promovido.
5. Retirada: ato concreto do Poder Público extintivo do ato anterior. Apresenta nas seguintes hipóteses:
• Anulação ou Invalidação;
• Revogação;
• Cassação;
• Caducidade;
• Contraposição.

107
Anulação ATENÇÃO
CAI EM PROVA
Trata-se da retirada do ato administrativo ilegal do mundo jurídico, apagando todos Competência para
os efeitos por ele produzidos, como se esse ato não tivesse sido praticado. A com- anular:
petência para anular o ato administrativo ilegal pertence à própria Administração e - Administração Pública e
ao Poder Judiciário (QUESTÕES 1547, 1548, 1549, 1550, 1551, 1552, 1553, 1554, Poder Judiciário;
1555, 1556, 1557, 1558, 1559, 1560, 1561, 1562, 1563, 1564, 1565, 1566, 1567, - Prazo decadencial de
1568, 1569, 1570, 1571, 1572, 1573, 1574, 1575, 1576, 1577, 1578, 1579, 1580, 5 anos;

1581, 1582, 1583, 1584, 1585, 1586, 1587, 1588, 1589, 1590, 1591, 1592, 1593,
1594, 1595, 1596, 1597, 1598, 1599, 1600, 1601, 1602, 1603, 1604, 1605, 1606, 1607, 1608, 1609, 1610).
A anulação do ato produz efeitos EX TUNC, ou seja, efeitos que retroagem à data da origem do ato,
5 aniquilando todos os efeitos até então produzido (QUESTÕES 1611, 1612, 1613, 1614, 1615,
1616, 1617, 1618, 1619, 1620, 1621, 1622, 1623, 1624, 1625, 1626, 4654).
Destaca-se que a anulação dos atos administrativos que decorram efeitos favoráveis para os destinatários deve
ser realizada no prazo de 5 anos (prazo decadencial), nos termos do Art. 54 da Lei nº 9784/99. Salvo, claro, se
comprovada má-fé (QUESTÕES 1627, 1628, 1629, 1630, 1631, 1632, 1633).
Em algumas situações excepcionais, os atos nulos podem ter seus efeitos mantidos por meio da aplicação da
Teoria da Aparência, Teoria da Convalidação ou Princípio da Proteção à Confiança. Destaca-se que trata-se
de entendimento doutrinário recente no sentido de que a anulação de atos unilaterais ampliativos, desde que
comprovada a boa-fé do beneficiário, terá efeitos ex nunc. Trata-se de hipótese que ainda gera muita discussão
doutrinária quanto à sua aplicação, fiquem atentos a essa exceção.

TRADUÇÃO JURÍDICA

“Como assim prof.?”


Vamos imaginar que um determinado servidor tenha sido nomeado para um cargo de provimento efetivo sem prévia aprovação em
concurso público. Nesse caso, a nomeação é nula. Entretanto, os atos praticados por esse agente, que estava atuando na máquina
pública com aparência de legalidade, possuem um vício de competência que será convalidado, em atenção ao princípio da segurança
jurídica e Teoria da Imputação Volitiva. Nessa medida, não haverá devolução dos salários do agente, sob pena de enriquecimento da
Administração Pública. Trata-se de uma anulação que gera efeitos ex nunc.
Audioaula nº 48 do curso de audioaulas -> Atenção para a jurisprudência -> acesse www.gabrielaxavier.com.br

Destaca-se que a anulação configura ato administrativo constitutivo que deve ser realizado através de processo
administrativo prévio, em que se respeite o contraditório e ampla defesa, sempre que a anulação puder gerar
prejuízos na esfera individual dos particulares.
FICA A DICA
• A Administração pode anular seus atos de ofício ou a requerimento do interessado. Contudo, o Poder Judiciário só pode anular
Atos Administrativos se for provocado.
• Em geral, a anulação do ato administrativo não enseja o pagamento de indenização, contudo, caso comprovado que a anulação
implica em dano anormal ao particular que agiu de boa-fé, admite-se o pagamento de indenização.
• A anulação do ato administrativo viciado é um dever VINCULADO da Administração, ou seja, caso verificado o vício de legalidade
o Poder Público DEVE anular a medida (QUESTÕES 1634, 1635, 1636, 1637).
• Teoria da Aparência/funcionário de fato: a nomeação de servidor sem concurso público é nula, contudo, os atos praticados
por esse agente enquanto encontrava-se em exercício são válidos perante terceiros, em atenção ao Princípio da Segurança
Jurídica e Teoria da Imputação Volitiva.

No caso de anulação será editado um novo ato, denominado ato anulatório, secundário, constitutivo e discri-
cionário, para extinguir o ato anterior.

Limites do dever de anular


A doutrina majoritária entende que a anulação não será realizada quando ultrapassado o prazo decadencial legal,
quando houver consolidação dos efeitos do ato e quando houver possibilidade de convalidação (vício sanável).
108
Convalidação

Desde que não cause prejuízo a terceiros, havendo nulidade relativa (vício sanável), o ato praticado poderá ser
convalidado. Neste sentido, são requisitos de convalidação (correção ou ratificação dos vícios ou defeitos de um
ato):
a) a convalidação não deve desencadear lesão ao interesse público e nem a terceiros;
b) o ato deve possuir defeitos sanáveis (passíveis de convalidação – vícios relativos nos elementos forma e
competência) (QUESTÕES 1638, 1639, 1640, 1641).
Destaca-se que são passíveis de convalidação os atos com defeitos SANÁVEIS
PONTO MAIS COBRADO
nos elementos competência e na forma, os defeitos no objeto, motivo e finalidade
são insanáveis. Ademais, a convalidação gera efeitos ex tunc (QUESTÕES 1642,
1643, 1644, 1645, 1646, 1647, 1648, 1649, 1650, 1651, 1652, 1653, 1654, 1655, 1656, 1657, 1658, 1659, 1660,
1661, 1662, 1663, 1664, 1665, 1666, 1667, 1668, 1669, 1670, 1671, 1672, 1673, 4655, 4656, 4657).
O ato anulatório pode ser vinculado quando se trata de hipótese de ato maculado com vícios insanáveis, ou
discricionário, quando estivermos diante de ato que possui vícios sanáveis. Nesse último caso, a Adminis-
tração pode optar pela convalidação do ato.
Não podem ser objeto de convalidação os atos:
• Ato com vícios nos elementos objeto, motivo e finalidade.
• Atos que possuem defeitos graves nos elementos competência e forma que são insanáveis e cuja
convalidação possa causar lesão ao interesse público.
• Quando a convalidação possa gerar prejuízos a terceiros.
• Quando tratar-se de defeitos graves.
Por fim, cabe asseverar que a convalidação do vício sanável no ato administrativo depende de uma análise de
conveniência e oportunidade da administração (discricionariedade).
Revogação: trata-se de forma de extinção do ato administrativo, cabível quando o ato é lícito, contudo, é
inconveniente ou inoportuno. Na revogação, o ato é legal, contudo, não foi a melhor escolha dentro daquela
pequena margem de liberdade que a lei conferiu ao administrador público. A revogação gera efeitos ex nunc, ou
seja, os efeitos jurídicos até então gerados pelo ato revogado devem ser preservados (QUESTÕES 1674, 1675,
1676, 1677, 1678, 1679, 1680, 1681, 1682, 1683, 1684, 1685, 1686, 1687, 1688, 1689, 1690, 1691, 1692, 1693,
1694, 1695, 1696, 1697, 1698, 1699, 1700, 1701, 1702, 1703, 1704, 1705, 1706, 1707, 1708, 1709, 1710, 1711,
1712, 1713, 1714, 1715, 1716, 1717, 1718, 1719, 1720, 1721, 1722, 1723, 1724, 1725, 1726, 1727, 1728, 1729,
1730, 1731, 1732, 1733, 1734, 1735, 1736, 1737, 1738, 4658, 4659, 4660).
ATENÇÃO
A competência para revogar pertence à Administração Pública (princípio da autotutela), sendo que
o Poder Judiciário não possui tal competência. Destaca-se que não é possível a revogação dos seguintes atos:
atos consumados (aqueles que já produziram seus efeitos); atos irrevogáveis nos termos da lei; atos que geram
direitos adquiridos; atos vinculados; atos enunciativos (atestam situações ou emitem mera opinião da Adminis-
tração); atos que geram direitos adquiridos; atos de controle; atos já exauridos; atos enunciativos; um simples ato
do procedimento licitatório (notem, que é possível a anulação de um único ato do processo licitatório, contudo,
caso haja revogação, esta deve contemplar a Licitação integralmente).

FICA A DICA
• A doutrina majoritária nega o EFEITO REPRISTINATÓRIO DO ATO ADMINISTRATIVO, ou seja, a revogação do ato revocatório
não ressuscita o primeiro ato revogado (QUESTÕES 1737, 1738).
• Na revogação, será editado um novo ato, denominado ato revocatório, para extinguir o ato anterior. Destaca-se que a competên-
cia para revogar o ato administrativo é IRRENUNCIÁVEL e INTRANSMISSÍVEL.
• É impossível revogar a anulação.
• Audioaula nº 49 do curso de audioaulas -> Revisão -> acesse www.gabrielaxavier.com.br

109
5.2 Cassação: ocorre quando o particular beneficiado pelo ato deixa de cumprir os requisitos para permanên-
cia da vantagem conferida pela Administração. Ex.: cassação da carteira de habilitação veicular em decorrência
do excesso de multas (QUESTÕES 1739, 1740, 1741, 1742, 1743, 1744, 1745, 1746, 1747, 1748, 1749, 1750,
4661, 4662).
5.3 Caducidade: extinção do ato administrativo em razão de lei superveniente que impede a manutenção
do ato inicialmente editado (QUESTÕES 1751, 1752, 1753, 1754, 1755, 1756). Ex.: perda do direito de utilizar
o imóvel com fins comerciais, haja vista a edição de nova lei que transforma a área em zona residencial.
5.4 Contraposição (derrubada): quando outro ato de efeitos opostos ao ato original é praticado, extinguindo ato
anterior. Ex.: ato de nomeação de servidor público é extinto com o ato de exoneração do mesmo.

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Súmulas do STF
Súmula Vinculante n. 03: Nos processos perante o Tribunal de Contas da União asseguram-se o contraditório
e a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie
o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e
pensão.
Súmula n. 473: A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam Ilegais,
porque deles não se otiginam direttos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados
os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apredação judicial.
Súmula n. 510: Praticado o ato por autoridade, no exercício de competência delegada, contra ela cabe o man-
dado de segurança ou a medida judicial.
Súmulas do STJ
Súmula n. 127: É llegal condicionar a renovação da licença de veículo ao pagamento de multa, da qual o infrator
não foi notificado.
Súmula n. 311: Os atos do presidente do tribunal que disponham sobre processamento e pagamento de pre-
catório não têm caráter jurisdicional.
Súmula n. 312: No processo administrativo para imposição de multa de trânsito, são necessárias as notificações
da autuação e da aplicação da pena decorrente da infração.
Súmula n. 333: Cabe mandado de segurança contra ato praticado em licitação promovida por sociedade de eco-
nomia mista ou empresa pública.

110
QUADRO RESUMO
ELEMENTOS DO ATO ADMINISTRATIVO E SEUS VÍCIOS

VÍCIOS ELEMENTOS

Usurpação de função; Competência (elemento vinculado) - vício


Excesso de poder; sanáveis no elemento forma são passíveis
Funcionário de fato. de convalidação

Ocorre quando a autoridade pratica o ato visando a fim di-


Finalidade (elemento vinculado)
verso daquele previsto em lei.

Forma (elemento vinculado) – vício


Ocorre quando a forma prevista em lei para a prática do ato
sanáveis no elemento forma são passíveis
não é observada.
de convalidação

Se o motivo apresentado para a prática do ato for falso,


inexistente ou juridicamente insubsistente (Teoria dos Motivos Motivo
Determinantes).

Ocorre quando o objeto for impossível, ilícito ou indeterminado. Objeto

FORMAS DE EXTINÇÃO DO ATO ADMINISTRATIVO

- Cumprimento de seus efeitos


Extinção natural
- Advento de termo ou condição resolutiva

Extinção ipso Iuri pelo desaparecimento


Desaparecimento do objeto ou sujeito do ato
do sujeito ou objeto

- Anulação: atos ilegais


Retirada
- Revogação: atos inconvenientes / inoportunos

Extinção do ato pelo fato de o destinatário ter


Cassação
descumprido a lei

Extinção em razão de norma superveniente incompatível com


Caducidade
o ato anterior

Prática de outro ato de efeitos contrários Contraposição/Derrubada

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FRASES PODEROSAS RESPONDE
Os atos administrativos devem observar os requisitos: competência, finalidade ou fim,
forma, motivo e objeto. (QUESTÕES 1247, 1248, 1249, 1250, 1251, 1252, 1253, 1254,
1255, 1256, 1257, 1258, 1259, 1260, 1261, 1262, 1263, 1264, 1265
Presume-se que os atos administrativos são verídicos e foram praticados em conformi-
dade com a ordem jurídica. Destaca-se que trata-se de uma presunção relativa, poden-
do ser afastada diante de prova da ilegalidade do ato. Em razão dessa presunção, o ato
produzirá efeitos enquanto não for declarada sua invalidade (incumbe ao particular pro-
var a existência do vício). (QUESTÕES 1328, 1329, 1330, 1331, 1332, 1333, 1334,1335,
1336, 1337, 1338, 1339, 1340, 1341, 1342, 1343, 1344, 1345, 1346, 1347, 1348, 1349,
1350, 1351, 1352, 1353, 1354, 1355, 1355
Imperatividade: prerrogativa de que goza o ato administrativo de impor obrigações ao
particular dentro dos limites da lei, independentemente da vontade do administrado.
(QUESTÕES 1356, 1357, 1358, 1359, 1360, 1361, 1362, 1363, 1364, 1365, 1366, 1367,
1368, 1369, 1370)

Autoexecutoriedade: trata-se da possibilidade na qual a Administração, em uma deter-


minada situação de emergência ou em razão de expressa previsão legal, executa direta-
mente uma medida fazendo uso de meios diretos de coerção, compelindo materialmente
o particular a cumpri-la. (QUESTÕES 1372, 1373, 1374, 1375, 1376, 1377, 1378, 1379,
1380, 1381, 1382, 1383, 1384, 1385, 1386, 1387, 1388, 1389)

Anulação do ato refere-se à retirada do ato administrativo ilegal do mundo jurídico,


apagando todos os efeitos por ele produzidos, como se esse ato não tivesse sido praticado.
A competência para anular o ato administrativo ilegal pertence à própria Administração
e ao Poder Judiciário. A anulação do ato produz efeitos extunc, ou seja, que retroagem
à data da origem do ato, aniquilando todos os efeitos até então produzidos. Destaca-
se que a anulação dos atos administrativos que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários deve ser realizada no prazo de 5 anos (prazo decadencial). (QUESTÕES
1547, 1548, 1549, 1550, 1551, 1552, 1553, 1554, 1555, 1556, 1557, 1558,1559, 1600,
1601, 1602, 1603, 1604, 1605, 1606, 1607, 1608, 1609, 1610).

Desde que não cause prejuízo a terceiros, havendo vício sanável, o ato poderá ser
convalidado. Destaca-se que são passíveis de convalidação os atos com defeitos
sanáveis nos elementos competência e na forma, os defeitos no objeto, motivo e
finalidade são insanáveis. Ademais, a convalidação gera efeitos ex tunc. (QUESTÕES
1642, 1643, 1644, 1645, 1646, 1647, 1648, 1649, 1650, 1651, 1652, 1653, 1654, 1655,
1656, 1657, 1658, 1659, 1660, 1661, 1662, 1663, 1664, 1665, 1666, 1667, 1668, 1669,
1670, 1671, 1672, 1673).
Revogação trata da forma de extinção do ato administrativo, cabível quando o ato é
lícito, contudo, é inconveniente ou inoportuno. Na revogação o ato é legal, contudo, não
foi a melhor escolha dentro daquela pequena margem de liberdade que a lei conferiu
ao administrador público. A revogação gera efeitos ex nunc, ou seja, os efeitos jurídicos
gerados pelo ato revogado devem ser preservados. (QUESTÕES 1674, 1675, 1676,
1677, 1678, 1679, 1680, 1681, 1682, 1683, 1684, 1685, 1686, 1687, 1688, 1689, 1690,
1691, 1692, 1693, 1694, 1695, 1696, 1697, 1698, 1699, 1700, 1701, 1702, 1703, 1704,
1705, 1706, 1707, 1708, 1709, 1710, 1711, 1712, 1713, 1714, 1715,1716, 1717, 1718,
1719, 1720, 1721, 1722, 1723, 1724, 1725, 1726, 1727, 1728, 1729, 1730, 1731, 1732,
1733, 1734, 1735, 1736)
TOTAL 48%
112
Flashcards

Em regra, quais são os requisitos/elementos dos atos administrativos?

Os atos administrativos são dotados de autoexecutoriedade.


O que significa isso?

Como podemos definir a anulação de um ato administrativo?

113
Flashcards

Os atos administrativos possuem os seguintes requisitos, quais sejam: competência, finalidade ou fim, forma,
motivo e objeto.

A autoexecutoriedade trata da possibilidade na qual a Administração, em uma determinada situação de


emergência ou em razão de expressa previsão legal, executa diretamente uma medida fazendo uso de
meios diretos de coerção, compelindo materialmente o particular a cumpri-la.

Anulação do ato refere-se à retirada do ato administrativo ilegal do mundo jurídico, apagando todos os efeitos
por ele produzidos, como se esse ato não tivesse sido praticado. A competência para anular o ato administra-
tivo ilegal pertence à própria Administração e ao Poder Judiciário. A anulação do ato produz efeitos extunc,
ou seja, que retroagem à data da origem do ato, aniquilando todos os efeitos até então produzidos.

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