Avaliar para aprender:

a classificação de provas de avaliação externa do

1ºCEB de Educação Artística e de Educação
Física

Aspetos específicos da avaliação na Prova de Aferição de EF

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Características da avaliação de desempenhos práticos

 Observação direta e presencial:

 Momento único de avaliação, irrepetível. Não há

produto permanente;

 O registo da observação é feita no momento e

logo após a realização da tarefa;

 Foco no «essencial»;

 Registo simples.
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Qualidade da Avaliação

 Validade
A informação recolhida com um dado instrumento é
válida se essa informação for uma medida daquilo que
se pretende medir. Está relacionada com a adequação
dos resultados.

 Fiabilidade
A fiabilidade da informação recolhida está associada à
consistência dessa mesma informação. Está
relacionada com a uniformidade e a estabilidade dos
resultados.
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Fatores que contribuem para uma maior fiabilidade

 Adequação e clareza dos critérios de classificação

(descritores de desempenho)

 Estudo e análise detalhada dos critérios de classificação

(descritores de desempenho)

 Formação e treino de classificadores

 Procedimentos de observação e registo

 Existência de equipa de classificadores

A falta de fiabilidade compromete a validade

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AGENTES E SUAS FUNÇÕES

 APLICADOR – normalmente o professor titular da

turma, podendo ser coadjuvado. Prepara e orienta os
alunos no decorrer da prova

 CLASSIFICADORES – a equipa é constituída por 2

professores, normalmente 1 professor do 1º Ciclo e 1
professor de EF; Preparam os espaços e os materiais
para a prova; gerem a realização da prova, procedem
à observação e registo
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Metodologia de observação e registo

Antes da observação
 Estudar os critérios de classificação (descritores de
desempenho)
 Esclarecer dúvidas de interpretação
 Analisar a ficha de registo e ensaiar a sua utilização
 Se possível “treinar o olhar” em pares

Durante a observação
 Focar a atenção nos aspetos essenciais
 Observar, apreciar, concertar com o outro classificador e
registar
 Registar em ficha única
 Aplicar o critério definido, em caso de necessidade de uma
clarificação.
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Metodologia de observação e registo

Após a observação
 Confirmar se todos os alunos têm registos em todas as
tarefas
 Anotar aspetos relevantes da realização da prova e do
processo de classificação
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Prova de Aferição

 Prova prática - tarefas correspondem aos objetivos do

programa e das Aprendizagens Essenciais

 Guião de prova - esquema geral de organização da prova;

imagem/ilustração da tarefa, descrição da tarefa; indicações
para apresentação da tarefa aos alunos; descrição das
condições de realização da tarefa, indicação de materiais
necessários

 Critérios de Classificação - descrição da qualidade do

desempenho para cada tarefa (descritores de desempenho)
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Classificação Provas de Aferição - considerações gerais

 Todas as respostas são classificadas através da

atribuição de códigos que correspondem a níveis
diferenciados de desempenho.

 Cabe ao classificador analisar e enquadrar cada

resposta no descritor de desempenho adequado e
atribuir-lhe o código correspondente.

 O classificador só pode atribuir, a cada tarefa, um

dos códigos previstos.

 O código atribuído a cada tarefa não corresponde a

uma pontuação.
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Classificação Provas de Aferição - considerações gerais

 É atribuído o código 00 aos desempenhos :

 inadequados à tarefa solicitada;
 em que o aluno não respeita as instruções

 É atribuído o código 99 sempre que o aluno não

realiza uma tarefa,
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Classificação de Provas de Aferição

 Notas:
 Dependendo dos níveis de desempenho previstos para cada
tarefa, um descritor de desempenho máximo pode
corresponder ao código 20 ou ao código 30.

Na maioria das tarefas das três provas anteriores, o desempenho

máximo corresponde ao código 20

Descritor de Desempenho Código

Desempenho de acordo com o esperado 20
Desempenho de acordo com o esperado, mas
10
com algumas imprecisões/falhas
Não conseguiu 00
Não realizou 99

A grelha de classificação prevê todos os códigos possíveis para cada tarefa

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Exemplo de tarefas e descritores de desempenho

Tarefa - Salta de cima do banco sueco para uma zona
marcada no colchão com receção em pé e equilibrada

Descritor de Desempenho Código

Salta de cima do banco sueco para uma zona marcada no 20
colchão com receção em pé e equilibrada
Salta de cima do banco sueco para uma zona marcada no 10
colchão com receção em pé, MAS dá um ou mais passos
Salta de cima do banco sueco para o colchão, mas cai ou 00
não alcança a zona definida.
Não realiza 99
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Exemplo de registo de observação de desempenho

Tarefa - Faz uma cambalhota à frente, no colchão,
sem saíres do corredor e sem tocares nas linhas
laterais, levantando-te com os pés juntos e sem os
cruzar.
Tarefa 5. Cambalhota à frente

DESCRITOR DE DESEMPENHO CÓDIGO

Executa a cambalhota à frente no colchão, sem interrupções do movimento, e:

– inicia com o apoio das mãos no colchão;
20
– movimenta-se dentro dos limites do corredor definidos;
– faz a rotação e levanta-se com os pés juntos.
Executa a cambalhota à frente no colchão, sem interrupções do movimento, e:
– inicia com o apoio das mãos no colchão;
10
– movimenta-se dentro dos limites do corredor definidos;
– faz a rotação, MAS levanta-se sem os pés juntos ou cruza os pés ao levantar-se.
Observa-se uma ou mais das seguintes situações:
– no início, não apoia as mãos;
– sai dos limites do corredor definidos;
00
– cai;
– não se levanta;
– faz outra tarefa.
Não realiza a tarefa. 99
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A ficha de registo de observação de desempenho

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Prática de registo de observação de desempenho - Simulação

 Trabalho de grupo em salas simultâneas
Utilizar o link para acesso ao ficheiro com o vídeo e a ficha de registo da
tarefa;

Registar o desempenho dos 6 alunos em prova, posteriormente, concertar a

classificação com os restantes classificadores da sala para garantir um registo
comum;

Voltar ao plenário para debate.

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Da elaboração da prova à elaboração dos Relatórios (RIPA e REPA)

Elaboração Preparação Aplicação Observação RIPA

da prova da prova da prova e registo REPA