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Resolucao Guidorizzi Volume 4 Cap PDF
Resolucao Guidorizzi Volume 4 Cap PDF
Exercícios 10.2
dx dx
2. a) Substituindo x tg t e sec 2 t na equação 1 x 2 , obtemos
dt dt
ù é
sec2t 1 tg2t para todo t no intervalo ú , ê, logo, x tg t é solução da equação
û 2 2ë
dada.
dx dx
c) Substituindo x (t ) 4 e 0 na equação t ( x 2 16), resulta 0 0 para todo
dt dt
t, logo, a função constante x(t) 4 é solução da equação dada.
2 dy 2 dy
e) Sendo y e x / 2 temos xe x / 2 e daí xy, ou seja, y e x 2 / 2 é solução de
dx dx
dy
xy.
dx
Exercícios 10.3
dy
2. b) Queremos uma função y y(x) que seja solução da equação y 2 4 e que
dx
satisfaça a condição y(1) 2. A função constante y(x) 2, x ⺢, resolve o problema,
pois é solução da equação e satisfaz a condição dada.
dy
4. A equação que resolve o problema é
y 3 , sendo
o coeficiente de
dx
1
proporcionalidade. A família das soluções é y ou y 0. Levando em
2
x 2 k
1
conta as condições y(0) 1 e y(1) 1, resulta y .
x 1
100 æ ö 25 æ ö
então v ç 1 e 10 ÷ onde
é a raiz da equação
ç 1 e 10 ÷÷ .
è ø 2 çè ø
Exercícios 10.4
dC
5. a) A equação que rege a variação do capital investido é 0, 08C. Tendo em vista
dt
a condição inicial C(0) C0, resulta C(t) C0e0,08t.
113
C(1) C0 01
, 0832887
44244 C30 ;
logo, em 1 mês o ganho foi de 8,3287% de C0. Assim, o
ganho
rendimento mensal (sem contar impostos) foi de 8,3287% ao mês.
dv
8. A equação que rege o movimento é
v, onde
é a constante de
dt
dx 3 2
proporcionalidade e v . Resolvendo, obtém-se x (t ) (e
t 1), onde
ln .
dt
3
9. Seja y f(x), x 0, a função procurada. A equação da reta tangente no ponto genérico
(p, f(p)) é y f(p) f (p)(x p). Para que a reta tangente encontre o eixo y no ponto
(0, m), deveremos ter, m f(p) pf (p); como, a área do triângulo de vértices (0, 0),
mp
(0, m) e (p, f(p)) é , segue que a função procurada é solução da equação
2
pf ( p) p 2 f ( p) f ( p) 2
1 que é equivalente a f ( p) 2 , ou seja, a função
2 p p
dy 1 2
procurada y f(x), x 0, deverá ser solução da equação linear y 2 , x 0.
dx x x
Resolvendo e levando em conta a condição y 2 para x 1 , obtém-se
1
y x , x 0.
x
Exercícios 10.5
dy 4x dy
1. a) 5y , y 0, é equivalente a y 5 y 2 4 x. Com a mudança de
dx y dx
du dy du
variável u y2 e, portanto, 2y , obtemos 10u 8 x que é uma equação
dx dx dx
linear cuja solução é u e10 x éêk 8 xe10 x dx ùú . De
ò
ë û
20 x 2
ò
8 8
8 xe10 x dx xe10 x e10 x resulta u ke10 x . As soluções
10 100 25
20 x 2
y y(x) são, então, dadas implicitamente pelas equações y 2 ke10 x .
25
dy
d) A equação y y 3 é uma equação de variáveis separáveis e, também, de
dx
Bernoulli. É mais rápido resolvê-la olhando-a como de Bernoulli. A função constante
dy
y(x) 0, x qualquer, é solução. Para y 0, é equivalente a y3 y2 1. Fazendo
dx
du dy du
u y2, 2 y3 . Substituindo na equação, vem 2u 2 e daí,
dx dx dx
114
u e2 x ék 2e 2 x dx ù , ou seja, u ke2x 1. Então, a solução da equação dada é
ò
ëê úû
1
y( x ) 0 ou y . (Sugestão: Resolva-a separando as variáveis.)
ke 2 x 1
dp
3. a) A equação p p 2 é uma equação de Bernoulli e, também, de variáveis
dt
separáveis. Resolvendo-a obtemos p . Tendo em vista a condição
ke t
p0
p(0) p0 e , resulta p , t
0. Observe que para t tendendo
( p0 )e t p0
a , p tende a .
dp
b) Como p p 2 , o valor máximo de dp ocorrerá no instante em que p for o
dt dt
2
vértice da parábola z p p , ou seja, no instante em que p . No instante
2 2
p
t t1 em que dp é máximo deveremos ter 0
, ou seja,
dt 2 ( p0 )e t1 p0
1 p0 dp
t1 ln . Observe que no instante t t1 em que é máximo, estará
p0 dt
ocorrendo um ponto de inflexão no gráfico de p p(t). Se p0 , no intervalo ]0, t1[,
2
o gráfico de p p(t) terá a concavidade para cima, ou seja, neste intervalo, a população
estará crescendo a taxas crescentes e, no intervalo ]t1, [, o gráfico terá a concavidade
para baixo, ou seja, a população estará crescendo a taxas decrescentes.
115
Exercícios 10.6
dy x 2 y dy y y
1. a) , x 0 é equivalente a 1 2 . Fazendo u teremos y xu
dx x dx x x
dy du
e daí u x . Substituindo na equação obtemos a equação de variáveis
dx dx
du
separáveis x 1 u. A função constante u 1, x 0 (ou x 0) é solução.
dx
Supondo 1 u 0, separando as variáveis e integrando, obtemos
ln 1 u ln k1 x , k1 0, e daí 1 u kx, k real e diferente de zero. Permitindo que k
assuma, também, o valor zero, teremos a solução u kx 1. Observe que para k 0,
teremos a solução constante u 1. Segue que y kx2 x, x 0 (ou x 0) é a
solução geral da equação dada. Observe que poderíamos, também, ter resolvido a
equação dada, olhando-a como uma equação linear.
3x
b) y 0, x 0 (ou x 0) ou y .
1 kx 3
y dy 2 x y é
c) Com a mudança de variável u , ou seja, y xu, a equação
x dx y
u 1 k
equivalente a 2 du dx. Integrando, obtemos (u 1)(u 2)2 3 , k
u u 2 x x
real. As soluções y y(x) são dadas, então, implicitamente pelas equações
(y x)(y 2x)2 k, k real.
x
2. y(x) 0, x 0 (ou x 0) ou y .
kex 1
Exercícios 10.7
dx dv dv dx dv
1. a) De v x
segue ˙˙ x v
, ou seja, ˙˙ . Substituindo na
dt dt dx dt dx
dv
equação obtemos v x 3 . Separando as variáveis e integrando, resulta
dx
v2 x4
k.
2 4
116
dx dv
b) Com as mudanças v x v
e ˙˙ a equação dada se transforma na equação de
dt dx
v dv
variáveis separáveis x 3 dx. Integrando, obtemos a relação entre v e x que é
v 1
x4
v ln v 1 k.
4
x2
c)
v ln
v 1 k
2
v2
d) 2x2 k
2
dx dv
e) Com a mudança de variáveis v x v
e ˙˙ a equação se transforma na equação
dt dx
dv dv
de Bernoulli v xv1 que é equivalente a 2 v 2 v 2 2 x. Com a mudança
dx dx
du
u v 2 , obtemos a equação linear 2u 2 x cuja solução é
dx
e2 x
u e 2 x ék 2 xe2 x dx ù. De 2 xe2 x dx xe2 x
ò ò resulta
êë úû 2
1
v 2 ke 2 x x .
2
2
f) v 2 ke x 1
dv dv gR 2
2. Fazendo x˙˙ v , obtemos v ; separando as variáveis e integrando
dx dx ( x + R) 2
v2 gR 2
obtemos k. Tendo em vista a condição inicial v
e x 0 para t 0,
2 xR
a2 v2 gR 2 a2
teremos k gR. Assim, gR. Para que o corpo retorne à
2 2 xR 2
terra, para algum x deveremos ter v 0; deste modo, a condição para que retorne à terra
gR 2 a2 R
2
é 0 gR, ou seja, x . Para que retorne à terra, e lembrando
xR 2 2 gR
2
que x 0, deveremos ter
2 2gR. Então, o menor valor para que não retorne à terra é
2gR .
117
Exercícios 10.8
dy 3 x 2 y
2. b) com a condição inicial y(1) 0. Para x 3 y 2 0, a equação é
dx x 3y 2
( ) ( )
equivalente a 3 x 2 y dx 3 y 2 x dy 0 que é uma equação exata, pois,
y
(3x 2 y) x (3y 2 x ) 1. Integrando, obtemos x 3 xy y3 c. Para que a
condição y(1) 0 seja satisfeita, devemos tomar c 1 que foi obtido fazendo x 1 e
y 0 na equação anterior. A solução y y(x) é, então, dada implicitamente pela equação
x 3 xy y 3 1.
®
3. c) Para que a curva y(t) (x, y) seja ortogonal ao campo F no ponto (x, y) deveremos
® dx dy ö ®
ter æ ,
dx dy ö
ortogonal a F ( x, y), ou seja, æ , ◊ F ( x, y) 0 e, portanto,
è dt dt ø è dt dt ø
® ® ®
y
dx
dt
(
x y2
dy
dt
) ( )
0, pois, F ( x, y) y i x y 2 j . Assim, a curva deverá ser
( )
solução da equação y dx x y 2 dy 0 e passar pelo ponto (1, 2) dado. Como se trata
de uma equação exata, integrando e levando em conta a condição dada obtemos a curva
y 3 14
xy , ou seja, 3 xy y 3 14 que é ortogonal ao campo dado e que passa pelo
3 3
æ 14 t 3 ö
ponto (1, 2). Por exemplo, fazendo y t, teremos a curva (t ) ç , t ÷ , t 0,
è 3t ø
que resolve o problema.
dx
4. A equação que rege o movimento é ( x t ) x t e sabe-se que x(0) 1. A
dt
equação é equivalente a ( x t ) dt (t x ) dx 0 que é uma equação exata, pois,
t2 x2
( x t ) (t x ). Integrando, obtemos xt c. Para que a condição
x t 2 2
118
1
x 1 para t 0 se verifique, basta tomar c . Deste modo, a posição x x(t) é
2
dada implicitamente pela equação t 2 2 xt x 2 1, ou seja, x 2 2 xt t 2 1 0 e,
2t 4t 2 4t 2 4
portanto, x . Então, a posição no instante t é dada por
2
x t 2t 2 1 , t em ⺢.
Exercícios 10.9
Q P
Q P x y 2
1. e) (2 x 3 y) dx {x dy 0. Temos 2. De segue que
1424 3 Q x y Q x
P
2
e
ò x
dx
x 2 é um fator integrante. Para x 0, a equação dada é equivalente a
(2 x 3 3x 2 y) dx x 3 dy 0. Integrando, obtemos x4
2
x 3 y c, ou seja,
2c x 4
y , x 0.
2x3
Q P
14243 14243
( )
f) (3 xy 4 y) dx 2 x 2 4 x dy 0;
x
y
x. Aqui o melhor a fazer é utilizar o
P Q
Q P
x y 1
Exemplo 2. Como xP yQ x 2 y, segue que , onde t xy, x 0 e y 0.
xP yQ t
119
1
Pelo Exemplo 2, u( x, y) e
ò t dt t xy é um fator integrante. Para x 0 e y 0, a
equação dada é equivalente a
(3x 2 y 2 4 xy 2 ) dx + (2 x 3 y 4 x 2 y) dy 0 que é uma equação exata. Integrando,
obtemos x 3 y 2 2 x 2 y 2 c. Observamos que outro fator integrante para a equação é
Q P
ò h( x )dx x y 1
e onde h( x ) , x 0 e x 4.
Q 2( x 4 )
x3 é
x3 ù
ye 3
ê ò
êk 2e 3 dx ú .
ú
ë û
dy 3x 2
g) A equação é equivalente à linear 2 y 2 , cuja solução geral é
dx x 1 x 1
ò x 2 1 dx éê ù
3x 3x
ò dx
ò dx ú, ou seja,
2 x 2 1
ye k 2 e
ê x 1 ú
êë úû
é ù
3 ê ú
(
y x 2 1 ) 2 ê k
5 ò
2
dx ú . Para calcular a integral, basta fazer a mudança de
ê
x 2 1 2
ë
ú
û ( )
variável x tg u, u .
2 2
120
h) É uma equação linear, cuja solução geral é y e 5 x éê k x 2 e5 x dx ùú .
ò
ë û
( )
i) A equação é equivalente a x 2 2 y 1 dx (2 x 3 y 1) dy 0 que é uma equação
exata. Integrando, obtemos 2 x 3 12 xy 6 x 9 y 2 6 y c.
dy
j) A equação é equivalente a xy xy 3 que é uma equação de Bernoulli e,
dx
também, de variáveis separáveis. É preferível resolvê-la olhando-a como de Bernoulli.
Resolvendo, obtém-se y2 e x éêk ò 2 xex dx ù, ou seja,
2 2
ë ûú
y2 ke x 1. Observe que a função constante y 0 também é solução.
2
u u
8. Seja u u(t ), t x 2 y 2 . Temos u (t ) ◊ 2 x e u(t ) ◊ 2 y. Substituindo
x y
Q P
x y
em 햳 da Seção 10.9, vem u(t ) u(t ) . Se
2 yP 2 xQ
Q P
x y
g(t ), t x 2 y 2 , então a equação admitirá o fator integrante
2 yP 2 xQ
g(t )dt g(t )dt
u( x, y) e ò , t x 2 y 2 . Observe que e ò é uma solução da equação
linear u g(t )u.
æ x y ö æ y x ö
ç 2 2 ÷ dx ç 2 2 ÷ dy 0. Integrando, obtemos
è x y2 x y2 ø è x y2 x y2 ø
1
2
( ) x
ln x 2 y 2 arc tg c, (x, y) (0, 0).
y
121
Exercícios 10.11
dy 2
1 æ ö
t t
2. ò0 è dx ø ò 0 y dx. Supondo que a função admita derivada contínua no
dy 2
intervalo I, com 0 I, pelo teorema fundamental do cálculo, 1 æ ö y e,
è dx ø
dy dy
portanto, y 2 1. Separando as variáveis, vem dx. Fazendo
dx y2 1
ò ò
dy sec u tg u du
y sec u, 0 u , e, portanto,
2 y2 1 tg u
ò
dy
y2 - 1
( )
ln(sec u tg u) ln y y 2 1 . Então, a solução do problema é dada
( )
implicitamente pela equação ln y y 2 1 x k. Tendo em vista a condição y
5
4
para x 0, teremos k ln 2. Segue que y y 2 1 2e x , ou seja,
ex 4e x
y 2 1 4e 2 x 4 ye x y 2 e, portanto, y , x
0.
4
dy
Deste modo, a função procurada deverá ser solução da equação 2 x y 2 .
dx
1
Separando as variáveis e integrando, vem ln k x . Da condição y 1 para x 1,
y
1
obtemos k e. Temos, então, y , x e2 . Se supuséssemos a função
1 ln x
dy
crescente, teríamos a equação 2 x y 2 , e a função procurada seria
dx
1
y , 0 x e2 .
1 ln x
122
2
y 1 æ ö dx 2t, t
0 com t I. Supondo que a função procurada seja
t
ò
dy
13. 2
0 è dx ø
crescente e tenha a derivada contínua, pelo teorema fundamental do cálculo, vem
dy 2 1 y2
y 1 æ ö 1 e, portanto,
dy
. Separando as variáveis integrando e
è dx ø dx y
2
para x 0, obtemos y = 1 æ x ö ,
4 3
levando em consideração a condição y
5 è5 ø
3
0 x . (Sugestão: Resolva o problema supondo a função decrescente.)
5
( ) ( )
15. c) grad x 2 y x 2 2 xy 2 x, x 2 , x 0. As curvas que queremos são, então,
® ® ®
ortogonais ao campo F ( x, y) x 2 i (2 x 2 xy) j . As curvas ortogonais a este campo
são as soluções da equação x dx (2 2 y) dy 0. Integrando, obtemos
x 2 4 y 2 y 2 c, x 0, que é a família de curvas ortogonal à família dada.
( )
d) grad x 2 2 xy y 2 (2 x 2 y, 2 x 2 y). As curvas que queremos são, então,
® ® ®
ortogonais ao campo F ( x, y) ( y x ) i ( x y) j . As curvas ortogonais a este
campo são as soluções de ( y x ) dx ( x y) dy 0 que é uma equação exata. Assim,
y 2 2 xy x 2 c é a família de curvas ortogonais às curvas da família dada.
123