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CAPÍTULO 10

Exercícios 10.2

dx dx
2. a) Substituindo x  tg t e  sec 2 t na equação  1  x 2 , obtemos
dt dt
ù  é
sec2t  1  tg2t para todo t no intervalo ú , ê, logo, x  tg t é solução da equação
û 2 2ë
dada.
dx dx
c) Substituindo x (t )  4 e  0 na equação  t ( x 2  16), resulta 0  0 para todo
dt dt
t, logo, a função constante x(t)  4 é solução da equação dada.
2 dy 2 dy
e) Sendo y  e x / 2 temos  xe x / 2 e daí  xy, ou seja, y  e x 2 / 2 é solução de
dx dx
dy
 xy.
dx

Exercícios 10.3

1. a) A função constante x(t)  0, t qualquer, é solução. Para x  0, separando as


dx t2 2
variáveis, vem  t dt. Daí, ln x   k1, ou seja, x  k2 e t / 2 , onde
x 2
k 2 2 2
k2  e 1  0. Segue que x  k2 e t / 2 ou x k2 e t / 2 . Então, x  k2 e t / 2 , k qualquer,
é a família das soluções da equação dada. Observe que para k  0 temos a solução
constante x(t)  0.

dy
2. b) Queremos uma função y  y(x) que seja solução da equação  y 2  4 e que
dx
satisfaça a condição y(1)  2. A função constante y(x)  2, x  ⺢, resolve o problema,
pois é solução da equação e satisfaz a condição dada.

d) As funções constantes y(x)  2 e y(x)  2 podem ser descartadas pois


não satisfazem a condição dada y(0)  1. Para y  2, separando as variáveis, obtemos
dy y2
ò
dy 1
 dx. Temos  ln . Tendo em vista a condição y(0)  1,
y2  4 y 4 4
2 y2
podemos supor 0  y  2. As soluções da equação satisfazendo esta condição são dadas
1 2y 2y
implicitamente pelas equações ln  x  k que é equivalente a  e 4 x e 4k .
4 y2 y2
1 6  2e 4 x
A condição y(0)  1 será satisfeita para e 4 k  . A solução y  resolve o
3 3  e4 x
problema.

3. Separando as variáveis e integrando, obtemos ln V  ln p  k e daí segue


ln(V p)  k. Tendo em vista a condição inicial, resulta ln (V1 p1 )  k. Então,
V p  V1 p1 para todo p  0.

dy
4. A equação que resolve o problema é 
y 3 , sendo
o coeficiente de
dx
1
proporcionalidade. A família das soluções é y  ou y  0. Levando em
2
x  2 k
1
conta as condições y(0)  1 e y(1)  1, resulta y  .
x 1

5. Seja x  x(t) a distância, no instante t, do corpo ao ponto de onde foi abandonado.


d2x
Então, a queda do corpo é regida pela equação m  mg 
v, ou seja,
dt 2
dv dx
10  10 g 
v e sabe-se que v(0)  0 e v(1)  8. (Lembre-se: v  .) Tem-se
dt dt

t

100 æ  ö 25 æ  ö
então v  ç 1  e 10 ÷ onde
é a raiz da equação
 ç 1  e 10 ÷÷ .

è ø 2 çè ø

8. Sendo x  x(t) onde x é a distância no instante t do corpo ao ponto de repouso, pela


2
d2x æ dx ö , onde g é a aceleração gravitacional.
2.ª lei de Newton, temos 2, 5  2, 5 g 
dt 2 è dt ø
dv 2, 5dv
Segue que 2, 5  25  (v)2 . Separando as variáveis, obtemos  dt. Resol-
dt 25  v2
5(e 4t1  1)
vendo e levando em conta que v  0 para t  0, resulta v  , 0 t T,
e 4t1  1
onde T é o instante em que o corpo toca a terra.

Exercícios 10.4

dC
5. a) A equação que rege a variação do capital investido é  0, 08C. Tendo em vista
dt
a condição inicial C(0)  C0, resulta C(t)  C0e0,08t.

b) Ao final de 1 mês teremos C(1)  C0e0,08 ⬵ 1,083287C0, ou seja,

113
C(1)  C0  01
, 0832887
44244 C30 ;
logo, em 1 mês o ganho foi de 8,3287% de C0. Assim, o
ganho
rendimento mensal (sem contar impostos) foi de 8,3287% ao mês.

dv
8. A equação que rege o movimento é 
v, onde
é a constante de
dt
dx 3 2
proporcionalidade e v  . Resolvendo, obtém-se x (t )  (e
t  1), onde
 ln .
dt
3
9. Seja y  f(x), x  0, a função procurada. A equação da reta tangente no ponto genérico
(p, f(p)) é y  f(p)  f (p)(x  p). Para que a reta tangente encontre o eixo y no ponto
(0, m), deveremos ter, m  f(p)  pf (p); como, a área do triângulo de vértices (0, 0),
mp
(0, m) e (p, f(p)) é , segue que a função procurada é solução da equação
2
pf ( p)  p 2 f ( p) f ( p) 2
 1 que é equivalente a f ( p)   2 , ou seja, a função
2 p p
dy 1 2
procurada y  f(x), x  0, deverá ser solução da equação linear  y  2 , x  0.
dx x x
Resolvendo e levando em conta a condição y  2 para x  1 , obtém-se
1
y  x  , x  0.
x

Exercícios 10.5

dy 4x dy
1. a)  5y  , y  0, é equivalente a y  5 y 2  4 x. Com a mudança de
dx y dx
du dy du
variável u  y2 e, portanto,  2y , obtemos  10u  8 x que é uma equação
dx dx dx
linear cuja solução é u  e10 x éêk  8 xe10 x dx ùú . De
ò
ë û
20 x  2
ò
8 8
8 xe10 x dx  xe10 x  e10 x resulta u  ke10 x  . As soluções
10 100 25
20 x  2
y  y(x) são, então, dadas implicitamente pelas equações y 2  ke10 x  .
25

dy
d) A equação  y  y 3 é uma equação de variáveis separáveis e, também, de
dx
Bernoulli. É mais rápido resolvê-la olhando-a como de Bernoulli. A função constante
dy
y(x)  0, x qualquer, é solução. Para y  0, é equivalente a y3  y2  1. Fazendo
dx
du dy du
u  y2, 2 y3 . Substituindo na equação, vem 2u  2 e daí,
dx dx dx

114
u  e2 x ék  2e 2 x dx ù , ou seja, u  ke2x  1. Então, a solução da equação dada é
ò
ëê úû
1
y( x )  0 ou y  . (Sugestão: Resolva-a separando as variáveis.)

ke 2 x  1

2. a) A solução da equação é p(t)  p0e t, t 0. Se


 , teremos  0 e, então,
p(t)  p0 para t 0, ou seja, a população se manterá constante e igual a p0.

b) A população no instante t é p(t)  p0e t, t 0. Se


 ,  0 e então a população
estará crescendo exponencialmente. Se
 ,  0 e, então, lim p(t )  0, ou seja, a
t ®
população tenderá à extinção.

dp
3. a) A equação  p   p 2 é uma equação de Bernoulli e, também, de variáveis
dt

separáveis. Resolvendo-a obtemos p  . Tendo em vista a condição
ke t  
p0
p(0)  p0 e   , resulta p  , t 0. Observe que para t tendendo
 (  p0 )e t  p0
a , p tende a .

dp
b) Como  p   p 2 , o valor máximo de dp ocorrerá no instante em que p for o
dt dt
2 
vértice da parábola z  p  p , ou seja, no instante em que p   . No instante
2 2
 p
t  t1 em que dp é máximo deveremos ter  0
, ou seja,
dt 2 (  p0 )e t1  p0
1 p0 dp
t1  ln . Observe que no instante t  t1 em que é máximo, estará
  p0 dt

ocorrendo um ponto de inflexão no gráfico de p  p(t). Se p0  , no intervalo ]0, t1[,
2
o gráfico de p  p(t) terá a concavidade para cima, ou seja, neste intervalo, a população
estará crescendo a taxas crescentes e, no intervalo ]t1, [, o gráfico terá a concavidade
para baixo, ou seja, a população estará crescendo a taxas decrescentes.

4. A solução p  p(t) é dada implicitamente pela equação p1


 ke(1
) t   1
,
onde k  p10
  1
.
t 3

3æ  ö
5. p(t )  æ ö ç1  e 3 ÷ .
è 3ø ç ÷
è ø

115
Exercícios 10.6

dy x  2 y dy y y
1. a)  , x  0 é equivalente a  1  2 . Fazendo u  teremos y  xu
dx x dx x x
dy du
e daí u x . Substituindo na equação obtemos a equação de variáveis
dx dx
du
separáveis x  1  u. A função constante u  1, x  0 (ou x  0) é solução.
dx
Supondo 1  u  0, separando as variáveis e integrando, obtemos
ln 1  u  ln k1 x , k1  0, e daí 1  u  kx, k real e diferente de zero. Permitindo que k
assuma, também, o valor zero, teremos a solução u  kx  1. Observe que para k  0,
teremos a solução constante u  1. Segue que y  kx2  x, x  0 (ou x  0) é a
solução geral da equação dada. Observe que poderíamos, também, ter resolvido a
equação dada, olhando-a como uma equação linear.

3x
b) y  0, x  0 (ou x  0) ou y  .
1  kx 3

y dy 2 x  y é
c) Com a mudança de variável u  , ou seja, y  xu, a equação 
x dx y
u 1 k
equivalente a 2 du  dx. Integrando, obtemos (u  1)(u  2)2  3 , k
u u 2 x x
real. As soluções y  y(x) são dadas, então, implicitamente pelas equações
(y  x)(y  2x)2  k, k real.

d) y(x)  0, x  0 (ou x  0) e as soluções não constantes y  y(x) (ou x  x(y)) são


dadas implicitamente pelas equações y  x ln y  kx.

x
2. y(x)  0, x  0 (ou x  0) ou y  .
kex 1

Exercícios 10.7

dx dv dv dx dv
1. a) De v  x
segue ˙˙  x v
, ou seja, ˙˙ . Substituindo na
dt dt dx dt dx
dv
equação obtemos v x 3 . Separando as variáveis e integrando, resulta
dx
v2 x4
  k.
2 4

116
dx dv
b) Com as mudanças v  x v
e ˙˙ a equação dada se transforma na equação de
dt dx
v dv
variáveis separáveis  x 3 dx. Integrando, obtemos a relação entre v e x que é
v 1
x4
v  ln v  1   k.
4

x2
c)
v  ln
v  1  k
2

v2
d)  2x2  k
2
dx dv
e) Com a mudança de variáveis v  x v
e ˙˙ a equação se transforma na equação
dt dx
dv dv
de Bernoulli  v  xv1 que é equivalente a 2 v  2 v 2  2 x. Com a mudança
dx dx
du
u  v 2 , obtemos a equação linear  2u  2 x cuja solução é
dx
e2 x
u  e 2 x ék  2 xe2 x dx ù. De 2 xe2 x dx  xe2 x 
ò ò resulta
êë úû 2
1
v 2  ke 2 x  x  .
2
2
f) v 2  ke x  1

dv dv gR 2
2. Fazendo x˙˙  v , obtemos v  ; separando as variáveis e integrando
dx dx ( x + R) 2
v2 gR 2
obtemos   k. Tendo em vista a condição inicial v 
e x  0 para t  0,
2 xR
a2 v2 gR 2 a2
teremos k   gR. Assim,    gR. Para que o corpo retorne à
2 2 xR 2
terra, para algum x deveremos ter v  0; deste modo, a condição para que retorne à terra
gR 2 a2 R
2
é 0   gR, ou seja, x  . Para que retorne à terra, e lembrando
xR 2 2 gR 
2
que x  0, deveremos ter
2  2gR. Então, o menor valor para que não retorne à terra é

 2gR .

117
Exercícios 10.8

1. d) Seja a equação (2 x  3 y)dx  (3 x  2 y)dy  0. Para todo (x, y) em ⺢2,


 
(2 x  3y)  (3x  2 y)  3, logo, a equação é exata. Integrando o coeficiente de
y x
dx em relação a x, obtemos x 2  3 xy  k , onde k depende de y. Para que a derivada em
relação a y desta expressão dê 3 x  2 y, basta tomar k  y 2 . As soluções da equação são,
então, dadas implicitamente pelas equações x 2  3 xy  y 2  c, com c constante.

dy 3 x 2  y
2. b)  com a condição inicial y(1)  0. Para x  3 y 2  0, a equação é
dx x  3y 2
( ) ( )
equivalente a 3 x 2  y dx  3 y 2  x dy  0 que é uma equação exata, pois,

y
(3x 2  y)  x (3y 2  x ) 1. Integrando, obtemos x 3  xy  y3  c. Para que a
condição y(1)  0 seja satisfeita, devemos tomar c  1 que foi obtido fazendo x  1 e
y  0 na equação anterior. A solução y  y(x) é, então, dada implicitamente pela equação
x 3  xy  y 3  1.

®
3. c) Para que a curva y(t)  (x, y) seja ortogonal ao campo F no ponto (x, y) deveremos
® dx dy ö ®
ter æ ,
dx dy ö
ortogonal a F ( x, y), ou seja, æ , ◊ F ( x, y)  0 e, portanto,
è dt dt ø è dt dt ø
® ® ®
y
dx
dt
(
 x  y2
dy
dt
) ( )
 0, pois, F ( x, y)  y i  x  y 2 j . Assim, a curva deverá ser

( )
solução da equação y dx  x  y 2 dy  0 e passar pelo ponto (1, 2) dado. Como se trata
de uma equação exata, integrando e levando em conta a condição dada obtemos a curva
y 3 14
xy   , ou seja, 3 xy  y 3  14 que é ortogonal ao campo dado e que passa pelo
3 3
æ 14  t 3 ö
ponto (1, 2). Por exemplo, fazendo y  t, teremos a curva  (t )  ç , t ÷ , t  0,
è 3t ø
que resolve o problema.

dx
4. A equação que rege o movimento é ( x  t )  x  t e sabe-se que x(0)  1. A
dt
equação é equivalente a ( x  t ) dt  (t  x ) dx  0 que é uma equação exata, pois,
  t2 x2
( x  t )  (t  x ). Integrando, obtemos  xt   c. Para que a condição
x t 2 2

118
1
x  1 para t  0 se verifique, basta tomar c  . Deste modo, a posição x  x(t) é
2
dada implicitamente pela equação t 2  2 xt  x 2 1, ou seja, x 2  2 xt  t 2  1  0 e,
2t  4t 2  4t 2  4
portanto, x  . Então, a posição no instante t é dada por
2
x  t  2t 2  1 , t em ⺢.

6. Sendo x  x(t) e y  y(t), com t num intervalo I contendo 0, a posição da partícula no


ì dx  2 y
ï
instante t, então para todo t em I temos í dt . Multiplicando a primeira equação por
dy
ï x
î dt
dx dy
x, a segunda por 2y e somando membro, obtemos, para todo t em I, x  2y  0,
dt dt
ou seja, x  x(t) e y  y(t), t em I, é solução da equação x dx  2 y dy  0 cuja solução é
x 2  2 y 2  c. Tendo em vista as condições x  1 e y  1 para t  0, resulta
x 2  2 y 2  3. Logo, a partícula desloca-se sobre a elipse x 2  2 y 2  3.

Exercícios 10.9
Q  P

Q  P x y 2
1. e) (2 x  3 y) dx  {x dy  0. Temos  2. De  segue que
1424 3 Q x y Q x
P
2
e
ò x
dx
 x 2 é um fator integrante. Para x  0, a equação dada é equivalente a

(2 x 3  3x 2 y) dx  x 3 dy  0. Integrando, obtemos x4
2
 x 3 y  c, ou seja,

2c  x 4
y , x  0.
2x3

Q  P
14243 14243
( )
f) (3 xy  4 y) dx  2 x 2  4 x dy  0;
x

y
 x. Aqui o melhor a fazer é utilizar o
P Q
Q  P

x y 1
Exemplo 2. Como xP  yQ  x 2 y, segue que  , onde t  xy, x  0 e y  0.
xP  yQ t

119
1
Pelo Exemplo 2, u( x, y)  e
ò t dt  t  xy é um fator integrante. Para x  0 e y  0, a
equação dada é equivalente a
(3x 2 y 2  4 xy 2 ) dx + (2 x 3 y  4 x 2 y) dy  0 que é uma equação exata. Integrando,
obtemos x 3 y 2  2 x 2 y 2  c. Observamos que outro fator integrante para a equação é
Q  P

ò h( x )dx x y 1
e onde h( x )   , x  0 e x  4.
Q 2( x  4 )

7. b) A equação dada é equivalente a (2 x  3 y) dx  (3 x  y) dy  0, y  3 x, que é uma


y2
equação exata. Integrando, obtemos x 2  3 xy   c, ou seja,
2
2 x 2  6 xy  y 2  k. (k  2c)

d) Trata-se de uma equação linear cuja solução geral é

x3 é 
x3 ù
ye 3
ê ò
êk  2e 3 dx ú .
ú
ë û

e) É uma equação linear cuja solução geral é y  e x é k  ò sen x ex dx ùûú .


ëê

f) É uma equação de variáveis separáveis. Separando as variáveis e integrando, obtemos


y3 x2
y  x  c.
3 2

dy 3x 2
g) A equação é equivalente à linear  2 y 2 , cuja solução geral é
dx x 1 x 1

ò x 2  1 dx éê ù
3x 3x
ò dx
ò dx ú, ou seja,
2 x 2 1
ye k 2 e
ê x 1 ú
êë úû
é ù
3 ê ú
(
y  x 2 1 ) 2 ê k
5 ò
2
dx ú . Para calcular a integral, basta fazer a mudança de
ê
x 2 1 2
ë
ú
û ( )
 
variável x  tg u,   u  .
2 2

120
h) É uma equação linear, cuja solução geral é y  e 5 x éê k  x 2 e5 x dx ùú .
ò
ë û

( )
i) A equação é equivalente a x 2  2 y  1 dx  (2 x  3 y  1) dy  0 que é uma equação
exata. Integrando, obtemos 2 x 3  12 xy  6 x  9 y 2  6 y  c.

dy
j) A equação é equivalente a xy  xy 3 que é uma equação de Bernoulli e,
dx
também, de variáveis separáveis. É preferível resolvê-la olhando-a como de Bernoulli.
Resolvendo, obtém-se y2  e x éêk  ò 2 xex dx ù, ou seja,
2 2
ë ûú
y2  ke x  1. Observe que a função constante y  0 também é solução.
2

u u
8. Seja u  u(t ), t  x 2  y 2 . Temos  u (t ) ◊ 2 x e  u (t ) ◊ 2 y. Substituindo
x y
Q  P

x y
em 햳 da Seção 10.9, vem u (t )  u(t ) . Se
2 yP  2 xQ

Q  P

x y
 g(t ), t  x 2  y 2 , então a equação admitirá o fator integrante
2 yP  2 xQ
g(t )dt g(t )dt
u( x, y)  e ò , t  x 2  y 2 . Observe que e ò é uma solução da equação
linear u  g(t )u.

9. Consideremos a equação ( x  y) dx  ( y  x ) dy  0. Temos


Q  P
 1
 , t  x 2  y 2 . Assim, u( x, y)  e ò t   2
x y 1  dt 1 1
é um fator
2 yP  2 xQ t t x  y2
integrante. Para (x, y)  (0, 0), a equação é equivalente a

æ x y ö æ y x ö
ç 2  2 ÷ dx  ç 2  2 ÷ dy  0. Integrando, obtemos
è x  y2 x  y2 ø è x  y2 x  y2 ø

1
2
( ) x
ln x 2  y 2  arc tg  c, (x, y)  (0, 0).
y

121
Exercícios 10.11

dy 2
1 æ ö 
t t
2. ò0 è dx ø ò 0 y dx. Supondo que a função admita derivada contínua no
dy 2
intervalo I, com 0  I, pelo teorema fundamental do cálculo, 1  æ ö  y e,
è dx ø
dy dy
portanto,  y 2  1. Separando as variáveis, vem  dx. Fazendo
dx y2 1

ò ò
dy sec u tg u du
y  sec u, 0 u  ,  e, portanto,
2 y2 1 tg u

ò
dy
y2 - 1
( )
 ln(sec u  tg u)  ln y  y 2  1 . Então, a solução do problema é dada

( )
implicitamente pela equação ln y  y 2  1  x  k. Tendo em vista a condição y 
5
4
para x  0, teremos k  ln 2. Segue que y  y 2  1  2e x , ou seja,
ex  4e x
y 2  1  4e 2 x  4 ye x  y 2 e, portanto, y  , x 0.
4

8. Seja y  f ( x ) a função procurada. Tendo em vista a condição f (1)  1, podemos


supor y  0 e x num intervalo aberto I, com 1 em I. Vamos supor, também, que a função
seja decrescente. A equação da reta tangente no ponto (p, f(p)) é
y  f ( p)  f ( p)( x  p). Esta reta encontra o eixo x no ponto de abscissa
f ( p)
M  p . A área do triângulo de vértices (p, 0), (p, f(p)) e (M, 0) é
f ( p)
1
2
[ ]
( M  p) f ( p). Temos, então, ( M  p) f ( p)  2 p, ou seja,  f ( p)  2 pf ( p).
2

dy
Deste modo, a função procurada deverá ser solução da equação 2 x y 2 .
dx
1
Separando as variáveis e integrando, vem  ln k x . Da condição y  1 para x  1,
y
1
obtemos k  e. Temos, então, y  , x  e2 . Se supuséssemos a função
1  ln x
dy
crescente, teríamos a equação 2 x  y 2 , e a função procurada seria
dx
1
y , 0  x  e2 .
1  ln x

122
2
y 1  æ ö dx  2t, t 0 com t  I. Supondo que a função procurada seja
t
ò
dy
13. 2
0 è dx ø
crescente e tenha a derivada contínua, pelo teorema fundamental do cálculo, vem
dy 2 1  y2
y 1  æ ö  1 e, portanto,
dy
 . Separando as variáveis integrando e
è dx ø dx y
2
para x  0, obtemos y = 1  æ  x ö ,
4 3
levando em consideração a condição y 
5 è5 ø
3
0 x . (Sugestão: Resolva o problema supondo a função decrescente.)
5

( ) ( )
15. c) grad x 2 y  x 2  2 xy  2 x, x 2 , x  0. As curvas que queremos são, então,
® ® ®
ortogonais ao campo F ( x, y)  x 2 i  (2 x  2 xy) j . As curvas ortogonais a este campo
são as soluções da equação x dx  (2  2 y) dy  0. Integrando, obtemos
x 2  4 y  2 y 2  c, x  0, que é a família de curvas ortogonal à família dada.

( )
d) grad x 2  2 xy  y 2  (2 x  2 y, 2 x  2 y). As curvas que queremos são, então,
® ® ®
ortogonais ao campo F ( x, y)  ( y  x ) i  ( x  y) j . As curvas ortogonais a este
campo são as soluções de ( y  x ) dx  ( x  y) dy  0 que é uma equação exata. Assim,
y 2  2 xy  x 2  c é a família de curvas ortogonais às curvas da família dada.

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