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OPERADOR DE CAIXA

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VIVER É CORRER RISCOS

Rir é correr o risco de parecer tolo.

Chorar é correr o risco de parecer sentimental.

Estender a mão é correr o risco de se envolver.

Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar quem você é de verdade.

Defender seus sonhos, ideias é correr o risco de perder amigos.

Amar é correr o risco de não ser correspondido.

Viver é correr o risco de morrer.

Confiar é correr o risco de se decepcionar.

Tentar é correr o risco de fracassar.

Mas os riscos devem ser corridos, pois dentre todas as coisas, a mais arriscada é
simplesmente não arriscar em nada.

A vida é correr riscos.

Você assume riscos com objetivos maiores pra sua vida.

Não se amedronte com novos desafios.

Eles são importantes para o seu crescimento e formam o caminho certo para o seu
sucesso.

Vamos correr o risco de dar certo, correr o risco de realizar nossos sonhos. Pode ter
certeza que no final de nossas vidas, vamos nos arrepender muito mais das coisas que
não fizemos do que daquelas que fizemos.

Os fracos desistem!
Os covardes nunca tentam!
Os fortes vencem, porque nunca desistem!

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FUNÇÕES DO OPERADOR DE CAIXA

Com o crescimento da concorrência entre as empresas, os empresários


começaram a perceber a importância do operador de caixa. É ele quem representa a
empresa diante do cliente, o atendimento sendo realizado de forma correta, o cliente fica
satisfeito e voltará mais vezes para realizar novas compras. Com isso os empresários
ganham e os melhores funcionários também, com promoções, prêmios ou até mesmo
aumento salarial. Por isso, é também função desse profissional vender, vender um
produto, um serviço, a boa imagem da empresa em que trabalha. As empresas que mais
contratam operadores são: supermercados, loja de varejo e conveniências. Além da
venda vamos conhecer outras funções do operador de caixa:

 Pagamento e recebimento de valores em dinheiro


 Abrir o caixa
 Registrar os valores das mercadorias
 Emitir cupom fiscal e comprovante de pagamento
 Zelar pela manutenção dos equipamentos (balcão, esteira)
 Organizar o fluxo de dinheiro no caixa
 Organizar o fluxo de documentos no caixa
 Empacotar as compras
 Realizar o fechamento do caixa, no final do expediente

CONHECENDO OS EQUIPAMENTOS

MONITOR: Com o monitor é possível acompanhar os produtos que estão


sendo comprado pelo cliente.

TORRE DISPLAY: A torre display é mais uma forma de informar algo


registrado no sistema, é utilizado quando o monitor é de uso apenas do
operador.

GAVETA DE DINHEIRO: Serve para armazenar os valores recebidos pelo


operador de caixa (dinheiro, cheque, comprovantes de cartões de crédito e
débito).

LEITOR DE CARTÃO: Através dos leitores de cartões é possível


realizar as transações de cartão de crédito e débito.

LEITOR DE MÃO: Este equipamento faz a leitura dos


códigos de barra dos produtos.

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LEITOR FIXO: Assim como o leitor de mão, o leitor fixo também irá ler o
código de barra dos produtos, este tipo de leitor é ideal para
supermercado/hipermercado.

TERMINAL DE CONSULTA: Os terminais de consulta permitem que os


clientes consultem os preços dos produtos antes de passá-los no caixa.

CONHECENDO ALGUNS PROCEDIMENTOS

LEITURA X: É a operação que informa todas as movimentações do dia,


e pode ser efetuada a qualquer hora. Deve ser retirada toda vez que você
sair do caixa e quando a bobina estiver terminando e após a colocação da
nova bobina. Através da leitura X é possível verificar o resumo do caixa,
onde irá mostrar o resumo de todas as vendas.

REDUÇÃO Z: É a operação realizada ao final do dia, e tem por


finalidade zerar a movimentação do caixa. A redução Z só poderá
ser efetuada quando não houver mais nenhuma operação para
ser realizada.

SANGRIA: A sangria é a retirada de dinheiro do caixa, para fazer depósitos ou eventuais


pagamentos.

FUNDO DE TROCO: É uma quantia em dinheiro entregue ao operador que irá suprir as
necessidades operacionais, como por exemplo, passar troco.

CUIDADOS COM O DINHEIRO

É de extrema importância o cuidado ao receber as cédulas de R$ 50,00 e R$


100,00 que são as mais passíveis de sofrer falsificação, porque caso o operador receba
uma cédula falsa e não perceba, esse valor será descontado do seu salário. Portanto, é
sempre bom saber quais as técnicas que nos ajudam a identificar se uma cédula é ou não
falsificada.

MARCA D’ÁGUA: Segure a cédula contra a luz para visualizar a marca


d’água. As notas de R$ 100,00 tem como marca d’água a figura de um
peixe chamado garoupa, e as de R$ 50,00 tem como marca d’água a figura
de uma onça.

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NÚMERO ESCONDIDO: Em um local com bastante luz, coloque a cédula na
horizontal e é possível enxergar um número indicativo do valor da cédula,
dentro do retângulo do lado direito da nota.

FAIXA HOLOGRÁFICA: Ao movimentar a nota é possível verificar na faixa


da esquerda, o número correspondente ao valor da cédula se alternando com
a palavra REAIS (dentro de uma imagem que parece um mapa) e aparece a
figura que representa a nota (no caso de R$ 50,00 aparece a onça, na de R$
100,00 aparece a garoupa).

ALTO-RELEVO: Pelo tato você sente o relevo no numeral no


canto superior direito na parte da frente da nota.

FIO DE SEGURANÇA: É um fio na vertical que quando a cédula está


contra a luz ele fica facilmente visível.

OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Como operador, você irá trabalhar com os mais variados títulos de créditos, por
isso, vamos conhecer um pouco mais sobre eles e suas variações.

CHEQUE: O cheque é uma ordem de pagamento à vista, devendo ser pago no ato de sua
apresentação ao banco.

Partes que compõe o cheque:

 Sacado: É a pessoa que emite o cheque.


 Cedente: É a pessoa que recebe o cheque.

TIPOS DE CHEQUE

CHEQUE AO PORTADOR: É quando não é nomeado nenhum beneficiário no cheque e


poderá ser pago a quem apresentá-lo ao banco. (Obs.: tem valor limite de até R$ 100,00).

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CHEQUE NOMINAL: É aquele em que é informado o nome do beneficiário. Ele pode ser
transferido mediante endosso do beneficiário (endosso é uma declaração com o nome da
pessoa que você quer transferir a propriedade do título de crédito), porém, se o cheque
for “não à ordem”, o título não poderá ser transferido.

CHEQUE CRUZADO: O cheque cruzado é representado por duas linhas transversais e


paralelas, e só poderá ser depositado na conta do beneficiário indicado no cheque.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS - CHEQUE

RECEBER CHEQUES: As empresas não são obrigadas a receber cheques como forma
de pagamento, deve haver um consenso entre o credor e o devedor.

VALIDADE DO CHEQUE: O prazo de apresentação é de 30 dias a contar da data de


emissão para os cheques emitidos na mesma praça do banco sacado, e de 60 dias para
os cheques emitidos em outra praça (praça = estado). O prazo de prescrição é de 6
meses decorridos a partir do prazo de apresentação.

PREENCHIMENTO DO CHEQUE: É importante que o valor numérico seja o mesmo que


o valor escrito por extenso. Caso haja diferença, o banco irá considerar o valor escrito por
extenso.

COR DA CANETA: É indicado usar as cores azul ou preto, pois cores diferentes podem
atrapalhar o processo de microfilmagem (cópia do cheque).

CUIDADOS EM RELAÇÃO AO CHEQUE - FIQUE ATENTO:

CHEQUE DE TERCEIROS: Em algumas empresas é proibido o recebimento de cheque


de terceiros, fique atento ao regulamento da empresa.

CONFERÊNCIA: Solicite do cliente que apresentou o cheque documentos (RG ou CPF)


para conferência de assinatura.

CHEQUE DUVIDOSO: Não receba cheques que estejam rasurados, amarelados ou


amassados, pode ser que a conta esteja inativa ou irregular.

AUTORIZAÇÃO: Verifique se na empresa que você trabalha é necessário a autorização


de um supervisor para receber o cheque.

IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE: O cheque deve ser nominal à empresa, e como medida


de segurança, cruze-o.

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VAMOS APRENDER A PREENCHER UM CHEQUE?

NOTA PROMISSÓRIA: A nota promissória é uma promessa de pagamento. O devedor se


compromete a pagar o valor descrito no título. VAMOS PRATICAR?

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Neste caso, essa nota promissória pertence aos vendedores porta a porta, que
entregam mercadorias e voltam após determinado tempo para recolher o dinheiro. A
pessoa que fica com a mercadoria, ao assinar essa nota promissória, se compromete que
no dia acordado irá entregar o valor do dinheiro referente às mercadorias revendidas. Se
a mercadoria for entregue à pessoa física, irá preencher o endereço residencial, se for
entregue a pessoa jurídica, preenche-se o endereço comercial.

CARTÃO DE DÉBITO E CRÉDITO

Outro título com o qual é comum o operador de caixa lidar são os cartões de débito
ou crédito. Os consumidores estão cada vez mais utilizando esses recursos, e com isso,
aumentando as suas aquisições. As compras são efetuadas mais rapidamente e sem
burocracia. Além disso, esses cartões podem ser utilizados para saques e para compras
com pagamento somente na fatura do cartão. Os cartões reduzem a necessidades de os
consumidores andarem com dinheiro em espécie, e permitem que eles possam parcelar
as suas compras, ou até mesmo pagá-las na data escolhida.

Existem no mercado os chamados cartões de débito e cartão de crédito. Como


diferenciá-los?

CARTÃO DE DÉBITO – É quando o consumidor passa as suas


compras e o pagamento é debitado diretamente na conta
corrente do consumidor. Não há limites de valores (exceto se
ultrapassar o crédito disponível).

CARTÃO DE CRÉDITO – É
quando o consumidor passa as
suas compras e o pagamento se
dá na fatura do cartão, ou seja,
em uma data comum acordada
entre ele e a administradora de cartão. O consumidor ainda
pode parcelar as suas compras, conforme orientação da
loja.
BANDEIRAS – CARTÃO DE CRÉDITO

BANDEIRAS – CARTÃO DE DÉBITO

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USANDO O CARTÃO DE CRÉDITO/DÉBITO

É importante que o operador veja se o estabelecimento é credenciado, e aceita as


bandeiras do cartão que o cliente irá utiliza. Através de adesivos na frente do caixa fica
mais eficiente a informação.

EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS – As administradoras dos cartões fornecem às


empresas equipamentos eletrônicos para que sejam usados no ato da venda. Alguns
softwares trazem esse sistema acoplado, portanto, não há necessidade de um
equipamento à parte, exceto, para a leitura do cartão.

ANUIDADE – As administradoras de cartão de crédito cobram uma anuidade pela


manutenção dos serviços. Essa taxa varia de administradora para administradora.

CHIP – Os cartões vêm com o sistema de CHIP, que é um componente


responsável por armazenar informações e dar maior viabilidade de serviços
e segurança.

COMPROVANTES DE VENDA – Este comprovante é emitido em duas vias, sendo a 1ª


via da empresa, que deve ser assinada pelo responsável, em caso de cartão de crédito; a
2ª via é entregue ao cliente no ato da venda. Com essa via, o cliente pode realizar a
conferência no demonstrativo mensal da fatura. No comprovante de venda, são
informados o número do cartão, o valor, a data/hora e o nome do estabelecimento
comercial.

NOME DO
ESTABELECIMENTO
2ª VIA DO CLIENTE.

DATA E HORA

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CORRIDA DOS SAPINHOS
Era uma vez uma corrida de sapinhos. Eles tinham que subir uma grande torre e,
atrás havia uma multidão, muita gente que vibrava com eles. Começou a competição. A
multidão dizia:
- Não vão conseguir, não vão conseguir!
Os sapinhos iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo. E a
multidão continuava a aclamar:
- Vocês não vão conseguir, vocês não vão conseguir!
E os sapinhos iam desistindo, menos um, que subia tranquilo, sem esforços. Ao
final da competição, todos os sapinhos desistiram, menos aquele. Todos queriam saber o
que aconteceu, e quando foram perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o
fim, descobriram que ele era SURDO.
Quando a gente quer fazer alguma coisa que precisa de coragem, não deve
escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir. Seja surdo aos apelos
negativos.

MORAL DA HISTÓRIA:

Devemos fugir de pessoas negativas, de notícias negativas e tudo aquilo que na


prática vem para sugar a nossa energia. Porém, quando não conseguimos fugir, somos
obrigados a nos tornarmos “surdos” e não ouvir tantas limitações que o mundo nos impõe.
Diante de situações pessimistas, seja “surdo” e persista até conseguir o que você deseja,
acredite em você, tenha a certeza de ser capaz.

Ótima semana!

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NOTA FISCAL ELETRÔNICA

A nota fiscal eletrônica é um documento emitido e armazenado eletronicamente,


utilizado nas transações entre pessoas jurídicas que são contribuintes do IPI e/ou ICMS.
Com o avanço da tecnologia, sentiu-se a necessidade de um sistema mais adequado
para a arrecadação dos impostos, então, criaram a nota fiscal eletrônica. Ela surgiu em
substituição à nota fiscal modelo 1/1A, que antes era escrita manualmente.

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REPOSIÇÃO E ORGANIZAÇÃO DE ESTOQUE

Lojas de conveniência, supermercado e hipermercado,


utilizam uma lógica de agrupamentos das mercadorias. Vamos
conhecer que sequência é essa? Em qualquer uma dessas lojas,
os produtos são agrupados nos seguintes setores básicos:

 Açougue (com carnes);


 Frios, Salgados e Congelados;
 Hortifrutigranjeiros (as verduras, folhosas, frutas, ovos);
 Padaria (pães de todos os tipos, bolachas, bolos);
 Mercearia (cereais, bebidas, enlatados, limpeza, higiene);
 Não alimentícios (perfumaria, vestuário, plástico, alumínio).

Açougue, frios, salgados e congelados, são setores de um departamento chamado de


perecíveis. Os perecíveis são alimentos com curto período de vida, geralmente eles ficam
dispostos no final da loja. Sabe por quê? Como eles são os principais alimentos para
consumo, o cliente fica na “obrigação” de atravessar a loja para poder pegar esses
alimentos, e ai está a grande sacada. No caminho até o final da loja, estão dispostos
várias outras mercadorias, o que induz a compra impulsiva. Veja só: Você foi ao
supermercado com o intuito de comprar pão (que fica localizado no final do
supermercado), no percurso até lá, você viu em uma das prateleiras o leite (que ficaria
ótimo junto com o café da tarde hein?!) e então, resolveu levar uma caixa, antes mesmo
de comprar o pão. Viu só como funciona?
Existem algumas regras na organização das mercadorias nas prateleiras. Vamos
conhecer as principais:

PEQUENOS BRILHANTES: Alguns produtos que não se encaixam nas principais


prateleiras acabam sendo colocados ao redor do caixa. Por exemplo: lâminas de barbear,
chicletes, chocolates. Geralmente, são comprados por impulso pouco antes da saída.

CENTRO E PERIFERIA: O que chamamos de periferia são as extremidades das


prateleiras. Estudos de Marketing revelam que, quando o consumidor entra em um
corredor, normalmente, ele para no meio. Por isso, no centro ficam os itens mais
vendidos.

DEGUSTAÇÃO: Os hipermercados possuem inúmeros produtos nas prateleiras. Para


enfatizar determinada mercadoria, os fabricantes contratam promotores de vendas, que
oferecem degustação e amostras grátis. Quem nunca presenciou mulheres de avental
oferecendo cafezinho e bolacha em uma rede de hiper/supermercado?

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PROMOÇÃO: O principal corredor, por onde tem o maior fluxo de clientes, é uma das
partes mais valorizadas da loja. Essa área concentra os produtos em promoção.

COMIDA COMPLETA: Já prestou atenção como certos produtos que não tem nada a ver
estão lado a lado? Uma prateleira com: macarrão, molho de tomate e queijo ralado. Essa
combinação é uma tática de lembrar ao cliente de possíveis produtos que ele pode levar.

PROCEDIMENTOS DO CAIXA

ABRINDO O CAIXA: No momento de abertura do caixa, você deve abastecê-lo com


dinheiro trocado, isso fará com que seu dia de trabalho seja tranquilo, sem interrupções.
Se você prevê que determinado dia terá um fluxo mais intenso e pagamento, então a
provisão de fundo de caixa deverá ser ajustada para essa situação.

FUNDO DE CAIXA: Para iniciar as operações, o estabelecimento irá fornecer o fundo de


caixa. Você irá receber um recibo, onde irá conferir os valores e assinar os documentos,
tornando-se o responsável pela guarda do valor recebido. Observe um exemplo de recibo
de fundo de caixa:

Você deve desempenhar também as seguintes tarefas:


 Contar e classificar dinheiro, cheques e comprovantes de cartão de crédito/débito;
 Lançar os documentos recebidos nos respectivos controles e efetuar sua soma
final;

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 Manter-se atento a tudo o que acontece no estabelecimento, estando pronto para
dar informações seguras para quem o consultar;

REGISTRANDO VENDAS: As operações de registro de mercadorias devem ser


executadas com precisão. Durante esse processo você gera informações para o controle
interno e externo da empresa. Mantenha atenção para não passar quantidades a mais
dos produtos que o cliente escolheu. Por exemplo, o cliente levou até o caixa 2 creme
dental, através de um descuido do operador foi registrado 3 produtos e o cliente pagou a
mais. Coisas desse tipo não devem acontecer.

CANCELANDO VENDAS: Quando um item é lançado na conta do cliente de forma


indevida, é necessário efetuar o cancelamento desse produto. Observe o passo a passo:

Gerente autoriza canc. Produto devolvido Novo pedido

RECEBENDO PAGAMENTOS: O recebimento de pagamento é um momento delicado.


Você deverá prestar atenção às notas de maior valor, faça a verificação de autenticidade
na frente do cliente. Assim você evita que alguém alegue que a nota em análise não
corresponde a que foi entregue no momento da compra. Caso verifique que a nota é
falsa, apenas comunique ao cliente sem acusá-lo, afinal, ele pode ter sido vítima também.

FINALIZANDO A VENDA: No momento de encerrar a venda, verifique se há mais algum


pedido ou produto em andamento, após isso, emita o cupom fiscal.

DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS: A devolução do produto faz parte do serviço de pós


venda do comércio. As principais causas de devolução de mercadorias são:
 Prazo de validade vencido
 Embalagem violada ou amassada
 Tamanho errado (no caso se a mercadoria for uma roupa, por exemplo)

A política de recebimento de devoluções funciona da seguinte forma:

 A devolução pode ser feita durante o horário comercial da loja


 A mercadoria pode ser trocada por um item de mesmo valor ou de valor superior.
Caso seja escolhido um item de valor superior, o cliente deve pagar a diferença.
 Em caso de troca por um item de valor inferior ao já adquirido, consulte a gerência.

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SANGRIA: A sangria é efetuada pela tesouraria, é a retirada de dinheiro em excesso do
caixa. A sangria pode ser feita sempre que necessária. Você deve contar o dinheiro que
está sendo retirado e emitir um documento, declarando o valor em R$ recolhido e o
horário, em seguida, você e o responsável pela coleta do dinheiro irão assinar o
documento.

FECHANDO O CAIXA: Ao final do expediente, é emitido um documento denominado de


Relatório de Fechamento de Caixa (RFC). Neste relatório irá conter toda a movimentação
financeira do caixa, a descrição dos valores em dinheiro, cheque, vales e todas as formas
de pagamento recebidas ou pagas durante o seu turno. Essas informações devem ser
fidedignas à situação atual do caixa, ela será entregue à tesouraria. O valor declarado
deve ser igual ao que realmente tem no caixa. Por exemplo:
 Se no RFC foram declarados R$ 2.000,00 em dinheiro e R$ 600,00 em cheques,
deverá conter exatamente esses valores em cada forma de pagamento.
 Será irregular se forem encontrados R$ 600,00 em dinheiro e R$ 2.000,00 em
cheques, mesmo que o montante total seja R$ 2.600,00.

Mas qual o problema se o valor bate?

 Diante de uma situação como essa, pode-se entender que alguém trocou um
cheque após o fechamento do caixa. Essa pessoa irá se beneficiar com o
montante em dinheiro em espécie e a empresa passa a assumir um risco na
forma de cheque.

DEPÓSITOS BANCÁRIOS: Após encerrar o caixa, você deverá preparar os formulários


para depósito bancário. Considerando que no dia seguinte será necessário preparar um
novo Fundo de Caixa, você deverá verificar com a Tesouraria ou Controle qual o valor
total que ficará no estabelecimento. Reserve para isso as cédulas de menor valor e na
quantidade necessária, mas se for preciso, providencie a troca do dinheiro. O restante
deverá ser depositado em banco.

MEMÓRIA FISCAL: Este é o último procedimento da rotina diária de um operador de


caixa. Após o encerramento do caixa, deverá ser ativado o comando da impressora fiscal
para que seja iniciada a impressão da leitura fiscal, esse arquivo será enviado para o
contador do estabelecimento, para fins de arrecadação de impostos.

PORCENTAGEM

É comum encontrarmos mensagens do tipo: “reajuste nos preços de 5% ao mês”,


ou “liquidação, 50% de desconto”. Essas expressões envolvem uma razão chamada
porcentagem.

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PORCENTAGEM: Ela pode ser definida como uma razão cujo consequente é 100, ou
ainda uma razão centesimal, em que o consequente é substituído pelo símbolo %,
chamado “por cento”.

Exemplo: 80 / 100 = 0,80 = 80%

Veja os exemplos:

1) Uma loja de brinquedos lança uma promoção de 10% de desconto no preço de


seus produtos. Se uma boneca custa R$ 150,00, quanto ela passará a custar?

O desconto será de 10% do valor de R$ 150,00. Logo:

150 x 10 = 1500 / 100 = R$ 15,00

Retiramos, portanto, R$ 15,00 de R$ 150,00: R$ 150,00 – R$ 15,00 = R$ 135,00.

Com a promoção, esse será o novo valor de pagamento, R$ 135,00.

2) Uma escola infantil possui 200 alunos, sendo que 30% são meninos. Qual a
quantidade de meninas e de meninos?

A quantidade de meninos é obtida através do seguinte cálculo:

200 x 30 = 6000 / 100 = 60 meninos. A de meninas será: 200 – 60 = 140 meninas.

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

É importante conhecer algumas leis que regem a relação entre o consumidor e o


prestador de serviço ou mercadorias. Algumas situações podem ocorrer dentro de uma
loja ou supermercado e você deve saber como agir. Que tipo de situações e problemas
podem ocorrer? A seguir, veremos exemplos e como o Código de Defesa do Consumidor
orienta tais situações.

Pense na seguinte situação: O consumidor traz ao caixa um produto que, ao ser


passado pelo operador, apresenta um preço, mas na prateleira onde o cliente pegou, o
preço é outro, mais baixo.

Se o cliente exigir que o preço mais baixo deve permanecer, o que deve ser feito
nesse caso de acordo com o código de defesa do consumidor?

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Art. 2º: LEI DE PRECIFICAÇÃO: Estabelece que os preços devem ser informados
de forma clara e objetiva, caso isso não ocorra, o consumidor tem o direito de pagar o
menor preço. Portanto, chame o supervisor para esclarecer a situação.

Outra situação bem comum é em relação ao troco. Não há


quem não tenha ouvido o seguinte questionamento: “Posso voltar o
troco em balas?”. Qual o procedimento correto nessa situação de
falta de troco?

É de responsabilidade da empresa ter o troco necessário, para que o cliente não se


sinta lesado. Vamos verificar o que o código do consumidor afirma sobre essa
determinada situação?

Art. 39, inciso I: Caso o caixa não possua troco, o código prevê que este deve ser
arredondado para baixo, em benefício ao consumidor.

Por exemplo, se um determinado produto custa R$ 19,95 e consumidor pagou com


R$ 20,00, e o caixa não possui o troco referente aos R$ 0,05, deverá arredondar para R$
19,90 e voltar R$ 0,10.

Com essas instruções, o operador evitará problemas tanto para a empresa que
trabalha, quanto para o cliente.

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