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Título original: A Dirty Job Capa: Marcelo Martinez | Laboratório Secreto Editoração: DFL Texto revisado segundo o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa 2011 Produzido no Brasil CIP-Brasil. Catalogação na fonte Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ M813t Moore, Christopher, 1957- Um trabalho sujo/Christopher Moore; tradução Carlos Irineu. — Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. 448p. Tradução de: A dirty job ISBN 978-85-286-1513-5 1. Romance americano. I. Costa, Carlos Irineu da. II. Título. CDD-813 11-3519 CDU-821.111 (73)-3 Todos os direitos reservados pela: EDITORA BERTRAND BRASIL LTDA. Rua Argentina, 171 — 2º andar — São Cristóvão 20921-380 — Rio de Janeiro — RJ Tel.: (0xx21) 2585-2070 — Fax: (0xx21) 2585-2087 Este livro é dedicado a Patricia Moss, que compartilhou conosco sua morte com a mesma generosidade com que compartilhou sua vida e a voluntários e funcionários de asilos do mundo inteiro. SUMÁRIO PARTE UM Luto: Um Bom Negócio PARTE DOIS Almas de Segunda Mão PARTE TRÊS Campo de Batalha EPÍLOGO NOTA DO AUTOR E AGRADECIMENTOS QUIZ OFICIAL Você é um Macho Beta? PARTE UM LUTO: UM BOM NEGÓCIO Aquilo que você procura, nunca encontrará. Pois, quando os deuses fizeram o homem, Guardaram a imortalidade para si mesmos. Encha a sua barriga. Faça festa o dia inteiro. Deixe os Dias transbordarem de alegria. Ame a criança que segura a sua mão. Deixe que a sua esposa se delicie com o seu abraço Porque somente essas são as preocupações do homem. O Épico de Gilgamesh 1 COMO EU NÃO PUDE PARAR PARA A MORTE, ELA GENTILMENTE PAROU PARA MIM Charlie Asher caminhava sobre a terra da mesma forma que uma formiga caminha sobre a superfície da água, como se o mais leve passo em falso pudesse fazê-lo atravessar a superfície e ser sugado para as profundezas. Abençoado com a imaginação do Macho Beta, tinha passado grande parte da vida olhando de viés para o futuro, a fim de descobrir de que maneiras o mundo estava conspirando para matá-lo — a ele, sua mulher, Rachel, e, agora, a recém-nascida Sophie. Porém, apesar de todo o seu cuidado, da sua paranoia, da sua incessante inquietação, desde o momento em que Rachel urinara e uma listra azul surgira na tira do teste de gravidez, até o momento em que a levaram de cadeira de rodas para o parto, no hospital Saint Francis Memorial, a Morte, sorrateiramente, fez-se presente. — Ela não está respirando — disse Charlie. — Ela está respirando normalmente — tranquilizou Rachel, afagando as costas do bebê. — Quer segurá-la? Charlie já havia segurado a pequena Sophie por alguns segundos, um pouco mais cedo naquele mesmo dia, e a havia entregado rapidamente a uma enfermeira, insistindo para que alguém mais qualificado do que ele fizesse a contagem dos dedos das mãos e dos pés. Ele contara duas vezes, e o resultado dava sempre vinte e um. — Eles agem como se o básico já fosse suficiente. Como se, caso a criança tenha, no mínimo, dez dedos nas mãos e dez nos pés, tudo esteja bem. E se houver coisas a mais? Hein? Dedos extras? E se a criança tiver um rabo? Charlie jurava ter visto um rabo na ultrassonografia de seis meses. Cordão umbilical uma ova! Tinha guardado uma cópia impressa. — Ela não tem rabo, Sr. Asher — assegurou a enfermeira. — E são dez