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mais
lutando por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim
evoluir a
um novo nível."
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Copyright © 2006, Christopher Moore


Título original: A Dirty Job
Capa: Marcelo Martinez | Laboratório Secreto
Editoração: DFL
Texto revisado segundo o novo
Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa
2011
Produzido no Brasil
CIP-Brasil. Catalogação na fonte
Sindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ
M813t Moore, Christopher, 1957-
Um trabalho sujo/Christopher Moore; tradução Carlos Irineu. — Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2011.
448p.
Tradução de: A dirty job
ISBN 978-85-286-1513-5
1. Romance americano. I. Costa, Carlos Irineu da. II. Título.
CDD-813
11-3519 CDU-821.111 (73)-3
Todos os direitos reservados pela:
EDITORA BERTRAND BRASIL LTDA.
Rua Argentina, 171 — 2º andar — São Cristóvão
20921-380 — Rio de Janeiro — RJ
Tel.: (0xx21) 2585-2070 — Fax: (0xx21) 2585-2087
Este livro é dedicado a Patricia Moss, que compartilhou conosco sua morte com a mesma
generosidade com que compartilhou sua vida
e
a voluntários e funcionários de asilos do mundo inteiro.
SUMÁRIO
PARTE UM
Luto: Um Bom Negócio
PARTE DOIS
Almas de Segunda Mão
PARTE TRÊS
Campo de Batalha
EPÍLOGO
NOTA DO AUTOR E
AGRADECIMENTOS
QUIZ OFICIAL
Você é um Macho Beta?
PARTE UM
LUTO: UM BOM NEGÓCIO
Aquilo que você procura, nunca encontrará.
Pois, quando os deuses fizeram o homem,
Guardaram a imortalidade para si mesmos.
Encha a sua barriga.
Faça festa o dia inteiro.
Deixe os Dias transbordarem de alegria.
Ame a criança que segura a sua mão.
Deixe que a sua esposa se delicie com o seu abraço
Porque somente essas são as preocupações do homem.
O Épico de Gilgamesh
1
COMO EU NÃO PUDE PARAR PARA A
MORTE, ELA GENTILMENTE PAROU
PARA MIM
Charlie Asher caminhava sobre a terra da mesma forma que uma
formiga
caminha sobre a superfície da água, como se o mais leve passo em
falso
pudesse fazê-lo atravessar a superfície e ser sugado para as
profundezas.
Abençoado com a imaginação do Macho Beta, tinha passado grande
parte da
vida olhando de viés para o futuro, a fim de descobrir de que
maneiras o
mundo estava conspirando para matá-lo — a ele, sua mulher, Rachel,
e,
agora, a recém-nascida Sophie. Porém, apesar de todo o seu cuidado,
da sua
paranoia, da sua incessante inquietação, desde o momento em que
Rachel
urinara e uma listra azul surgira na tira do teste de gravidez, até o
momento
em que a levaram de cadeira de rodas para o parto, no hospital Saint
Francis
Memorial, a Morte, sorrateiramente, fez-se presente.
— Ela não está respirando — disse Charlie.
— Ela está respirando normalmente — tranquilizou Rachel, afagando
as
costas do bebê. — Quer segurá-la?
Charlie já havia segurado a pequena Sophie por alguns segundos, um
pouco mais cedo naquele mesmo dia, e a havia entregado
rapidamente a uma
enfermeira, insistindo para que alguém mais qualificado do que ele
fizesse a
contagem dos dedos das mãos e dos pés. Ele contara duas vezes, e o
resultado
dava sempre vinte e um.
— Eles agem como se o básico já fosse suficiente. Como se, caso a
criança tenha, no mínimo, dez dedos nas mãos e dez nos pés, tudo
esteja bem.
E se houver coisas a mais? Hein? Dedos extras? E se a criança tiver
um rabo?
Charlie jurava ter visto um rabo na ultrassonografia de seis meses.
Cordão umbilical uma ova! Tinha guardado uma cópia impressa.
— Ela não tem rabo, Sr. Asher — assegurou a enfermeira. — E são
dez

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