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Código Do IVA PDF
Código Do IVA PDF
(CIVA)
CAPÍTULO I
Págs.
CAPÍTULO III
Valor Tributável
Secção I - Valor tributável nas transacções internas (art.º 16.º)................................................. 22
Secção II - Valor tributável na importação de bens (art.º 17.º).................................................. 24
CAPÍTULO IV
CAPÍTULO V
Liquidação e pagamento do imposto
Secção I - Deduções (art.os 19.º a 25.º)....................................................................................... 25
Secção II - Pagamento do Imposto (art.os 26.º e 27.º) ................................................................ 31
Secção III - Outras obrigações dos contribuintes (art.os 28.º a 52.º) .......................................... 32
Secção IV - Regimes Especiais
Subsecção I - Regime de isenção (art.os 53.º a 59.º) .......................................................... 44
Subsecção II - Regime dos pequenos retalhistas (art.os 60.º a 68.º) ................................... 46
Subsecção III - Regime de Tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos
Revendedores (art.os 68.º-A a art.º 68.º-G) ......................................................................... 49
Secção V - Disposições comuns (art.os 69.º a 75.º) .................................................................... 50
CAPÍTULO VI
Fiscalização e determinação oficiosa do imposto (art.os 76.º a 89.º) ..................................................... 54
CAPÍTULO VII
Garantias dos contribuintes (art.os 90.º a 92.º)....................................................................................... 57
CAPÍTULO IX
Disposições finais (art.os 124.º a 126.º).................................................................................................. 58
ANEXOS
LISTA I - Bens e serviços sujeitos a taxa reduzida ............................................................................... 58
LISTA II - Bens e serviços sujeitos a taxa intermédia........................................................................... 62
ANEXO A - Lista das actividades de produção agrícola....................................................................... 63
ANEXO B - Lista das prestações de serviços agrícolas ........................................................................ 64
ANEXO C - Lista de bens a que se refere o n.º 4 do art.º 15.º .............................................................. 64
ANEXO D - Lista exemplificativa dos serviços prestados por via electrónica, a que se refere
a alínea n) do n.º 8 do art.º 6.º ................................................................................................................ 65
ANEXO E - Lista dos bens e serviços do sector de desperdícios, resíduos e sucatas
recicláveis a que se refere a alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º 65............................................................... 65
Despacho n.º 26026/2006, de 22 de Dezembro (Verba 2.6 da Lista I).................................................. 66
Regime especial para sujeitos passivos não estabelecidos na Comunidade que prestem serviços
por via electrónica a não sujeitos passivos nela residentes.................................................................... 67
(RITI)
CAPÍTULO I
Incidência
Operações sujeitas a IVA (art.º 1.º) .............................................................................................. 70
Sujeitos passivos (art.º 2.º) ........................................................................................................... 70
Noção de aquisição intracomunitária de bens (art.º 3.º) ............................................................... 71
Operações assimiladas a aquisições intracomunitárias de bens (art.º 4.º) .................................... 71
Aquisições intracomunitárias de bens não sujeitas (art.º 5.º) ....................................................... 71
Conceitos de impostos especiais de consumo e meios de transporte (art.º 6.º)............................ 72
Transmissões de bens (art.º 7.º).................................................................................................... 72
Localização das aquisições intracomunitárias de bens (art.º 8.º) ................................................. 73
Transmissões de bens com instalação ou montagem (art.º 9.º) .................................................... 73
Vendas à distância localizadas fora de Portugal (art.º 10.º) ......................................................... 73
Vendas à distância localizadas em Portugal (art.º 11.º)................................................................ 74
Facto gerador (art.º 12.º)............................................................................................................... 75
Exigibilidade (art.º 13.º) ............................................................................................................... 75
CAPÍTULO II
Isenções
Transmissões de bens isentas (art.º 14.º) ...................................................................................... 75
Aquisições intracomunitárias de bens isentas (art.º 15.º) ............................................................. 75
Importações isentas (art.º 16.º) ..................................................................................................... 76
CAPÍTULO III
Valor tributável (art.º 17.º)..................................................................................................................... 77
CAPÍTULO IV
Taxas (art.º 18.º)..................................................................................................................................... 77
CAPÍTULO V
Liquidação e pagamento do imposto
Secção I - Deduções ( art.os 19.º e 20.º)........................................................................................ 77
Secção II - Reembolsos ( art.º 21.º) ............................................................................................. 78
Secção III - Pagamento do imposto (art.º 22.º) ........................................................................... 78
2
CAPÍTULO VI
Outras obrigações dos contribuintes
Elenco de obrigações (art.º 23.º)................................................................................................... 79
Representante fiscal (art.º 24.º) ................................................................................................... 79
Sujeitos passivos isentos, Estado e outras entidades públicas (art.º 25.º) ................................... 80
Sujeitos passivos que efectuem vendas à distância (art.º 26.º) .................................................... 80
Repartição de finanças competente (art.º 27.º) ............................................................................ 81
Facturas ou documentos equivalentes (art.º 28.º) ........................................................................ 81
Elementos que devem constar de facturas ou documentos equivalentes
relativos a aquisições intracomunitárias ou transmissões intracomunitárias
de meios de transporte novos ( art.º 29.º) .................................................................................... 81
Obrigação de envio de declaração para sujeitos passivos isentos, Estado
e outras entidades públicas (art.º 30.º) ......................................................................................... 82
Anexo recapitulativo (art.º 31.º) .................................................................................................. 82
Obrigação de registo contabilistico (art.º 32.º) ............................................................................ 82
Prova de pagamento do imposto pela aquisição de meios de
transporte novos (art.º 33.º) ......................................................................................................... 83
CAPÍTULO VII
Disposições Finais (art.º 34.º) ............................................................................................................... 83
3
CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR
ACRESCENTADO
- CIVA -
CAPÍTULO I d) "Território terceiro" os seguintes
territórios de Estados membros da CEE, os
INCIDÊNCIA quais, salvo disposição especial, serão
tratados como países terceiros: ilhas
Artigo 1.º Canárias, do Reino de Espanha,
departamentos ultramarinos da República
1 - Estão sujeitas a imposto sobre o valor Francesa, Monte Atos, da República
acrescentado: Helénica, ilhas Anglo-Normandas do Reino
Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte,
a) As transmissões de bens e as prestações de ilhas Aland, da República da Finlândia;
serviços efectuadas no território nacional, a
título oneroso, por um sujeito passivo agindo e) "Transporte intracomunitário de bens", o
como tal; transporte de bens cujos lugares de partida e
de chegada se situem no território de Estados
b) As importações de bens; membros diferentes;
c) As operações intracomunitárias efectuadas f) "Lugar de partida", o lugar onde se inicia
no território nacional, tal como são definidas efectivamente o transporte, não considerando
e reguladas no Regime do IVA nas os trajectos efectuados para chegar ao lugar
Transacções Intracomunitárias. onde se encontram os bens;
2 - Para efeitos das disposições relativas ao g) "Lugar de chegada", o lugar onde termina
IVA, entende-se por: efectivamente o transporte dos bens.
h) "Serviços de telecomunicações", os que
a) "Território nacional", o território
possibilitem a transmissão, a emissão ou a
português, tal como é definido pelo artigo 5.º
recepção de sinais, texto, imagem e som ou
da Constituição da República Portuguesa;
de informações de todo o tipo através de fios,
b) "Comunidade e território da da rádio, de meios ópticos ou de outros meios
Comunidade", o conjunto dos territórios electromagnéticos, incluindo a cessão ou a
nacionais dos Estados membros, tal como são concessão com elas correlacionadas de
definidos no artigo 227.º do Tratado que direitos de utilização de instalações de
institui a Comunidade Económica Europeia, transmissão, emissão ou recepção e a
com excepção dos territórios mencionados disponibilização do acesso a redes de
nas alíneas c) e d); informação mundiais.
c) "País terceiro", um país não pertencente à i) “Sujeito passivo revendedor de gás ou de
CEE, incluindo os seguintes territórios de electricidade”, a pessoa singular ou colectiva
Estados membros da CEE: ilha de Helgoland cuja actividade consista na aquisição de gás,
e território de Busingen, da República através do sistema de distribuição de gás
Federal da Alemanha, Ceuta e Melilha, do natural, ou de electricidade para revenda, e
Reino de Espanha, Livigno, Campione cujo consumo próprio desses bens não seja
d'Italia e águas nacionais do lago de Lugano, significativo. 1
da República Italiana;
1
Lei 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE 2005).
4
3 - Para efeitos do regime aplicável às Artigo. 2.º
transmissões de bens efectuadas a bordo de
um navio, de uma aeronave ou de um 1 - São sujeitos passivos do imposto:
comboio, durante um transporte
intracomunitário de passageiros, entende-se a) As pessoas singulares ou colectivas que,
por: de um modo independente e com carácter de
habitualidade, exerçam actividades de
a) "Transporte intracomunitário de produção, comércio ou prestação de serviços,
passageiros" o transporte de passageiros cujo incluindo as actividades extractivas, agrícolas
lugar de partida e de chegada se situa no e as das profissões livres, e, bem assim, as
território da Comunidade sem escala em país que do mesmo modo independente,
terceiro, bem como a parte de um transporte pratiquem uma só operação tributável, desde
de passageiros efectuada no território da que essa operação seja conexa com o
Comunidade, sem que haja escala em país exercício das referidas actividades, onde quer
terceiro entre o lugar de partida e o lugar de que este ocorra, ou quando,
chegada; independentemente dessa conexão, tal
operação preencha os pressupostos da
b) "Lugar de partida de um transporte", o
incidência real de IRS e de IRC.
primeiro lugar previsto para o embarque dos
As pessoas singulares ou colectivas referidas
passageiros no território da Comunidade,
nesta alínea serão também sujeitos passivos
eventualmente após início ou escala fora da
do imposto pela aquisição de qualquer dos
Comunidade;
serviços indicados no n.º 8 do artigo 6.º, nas
c) "Lugar de chegada de um transporte", o condições nele previstas;
último lugar previsto de desembarque no
b) As pessoas singulares ou colectivas que,
território da Comunidade dos passageiros que
segundo a legislação aduaneira, realizem
tiverem embarcado no território da
importações de bens;
Comunidade, eventualmente antes de uma
escala ou destino fora da Comunidade; c) As pessoas singulares ou colectivas que,
em factura ou documento equivalente,
d) "Transporte de ida e volta", dois
mencionem indevidamente IVA;
transportes distintos, um para o trajecto de
ida, outro para o trajecto de volta. d) As pessoas singulares ou colectivas que
efectuem operações intracomunitárias, nos
4 - As operações efectuadas a partir de, ou com termos do Regime do IVA nas Transacções
destino a, Principado do Mónaco, Ilha de Intracomunitárias;
Man e zonas de soberania do Reino Unido
e) Os adquirentes dos serviços referidos nos
de Akrotiri e Dhekelia consideram-se como
n.ºs 11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo
efectuadas a partir de, ou com destino,
6.º, nas condições aí previstas e desde que os
respectivamente, à República Francesa, ao
respectivos prestadores não tenham, no
Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda
território nacional, sede, estabelecimento
do Norte e à República do Chipre. 2
estável ou domicílio a partir do qual o serviço
5 - É equiparado a um transporte seja prestado.
intracomunitário de bens qualquer
f) Os adquirentes dos serviços mencionados
transporte de bens cujos lugares de partida e
na alínea a) do n.º 10 do artigo 6.º, nas
de chegada se situem no território nacional
condições aí previstas.
ou no interior de um outro Estado membro,
sempre que esse transporte se encontre g) As pessoas singulares ou colectivas
directamente ligado a um transporte referidas na alínea a), que sejam adquirentes
intracomunitário dos mesmos bens. em transmissões de bens ou prestações de
serviços efectuadas no território nacional por
sujeitos passivos que aqui não tenham sede,
estabelecimento estável ou domicílio nem
2
Lei 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/2005).
5
disponham de representante nos termos do h) Exploração de feiras e de exposições de
artigo 29.º. carácter comercial;
h) As pessoas singulares ou colectivas i) Armazenagem;
referidas na alínea a), que sejam adquirentes
j) Cantinas;
dos bens referidos no n.º 22 do artigo 6.º, nas
condições aí previstas, desde que os l) Radiodifusão e radiotelevisão.
respectivos transmitentes não disponham no
território nacional de sede, estabelecimento 4 - Para efeitos dos n.ºs 2 e 3 do presente artigo,
estável a partir do qual a transmissão seja o Ministro das Finanças e do Plano definirá,
efectuada ou domicílio. 3 caso a caso, as actividades susceptíveis de
originar distorções de concorrência ou
i) As pessoas singulares ou colectivas aquelas que são exercidas de forma não
referidas na alínea a) que, no território significativa.
nacional, sejam adquirentes dos bens ou dos
serviços mencionados no anexo E ao presente Artigo. 3.º
Código e tenham direito à dedução total ou
parcial do imposto, desde que os respectivos 1 - Considera-se, em geral, transmissão de bens
transmitentes ou prestadores sejam sujeitos a transferência onerosa de bens corpóreos
passivos do imposto. 4 por forma correspondente ao exercício do
direito de propriedade.
2 - O Estado e demais pessoas colectivas de
direito público não são, no entanto, sujeitos 2 - Para esse efeito, a energia eléctrica, o gás, o
passivos do imposto quando realizem calor, o frio e similares são considerados
operações no exercício dos seus poderes de bens corpóreos.
autoridade, mesmo que por elas recebam 3 - Consideram-se ainda transmissões de bens,
taxas ou quaisquer outras contraprestações, nos termos do n.º 1 deste artigo:
desde que a sua não sujeição não origine
distorções de concorrência. a) A entrega material de bens em execução de
um contrato de locação com cláusula,
3 - O Estado e as demais pessoas colectivas de
vinculante para ambas as partes, de
direito público referidas no número anterior
transferência de propriedade;
serão, em qualquer caso, sujeitos passivos
do imposto quando exerçam algumas das b) A entrega material de bens móveis
seguintes actividades e pelas operações decorrente da execução de um contrato de
tributáveis delas decorrentes, salvo quando compra e venda em que se preveja a reserva
se verifique que as exercem de forma não de propriedade até ao momento do
significativa: pagamento total ou parcial do preço;
a) Telecomunicações; c) As transferências de bens entre comitente e
comissário, efectuadas em execução de um
b) Distribuição de água, gás e electricidade;
contrato de comissão definido no Código
c) Transporte de bens; Comercial, incluindo as transferências entre
d) Prestação de serviços portuários e consignante e consignatário de mercadorias
aeroportuários; enviadas à consignação.
Na comissão de venda considerar-se-á
e) Transporte de pessoas; comprador o comissário; na comissão de
f) Transmissão de bens novos cuja produção compra será considerado comprador o
se destina a venda; comitente;
g) Operações de organismos agrícolas; d) A não devolução, no prazo de um ano a
contar da data da entrega ao destinatário, das
3
mercadorias enviadas à consignação;
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE 2005).
4
Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho (entrada em vigor em 01-10-06).
6
e) A entrega de bens móveis produzidos ou segundo limites e condições a definir por
montados sob encomenda, quando a portaria do Ministro das Finanças.
totalidade dos materiais seja fornecida pelo
sujeito passivo que os produziu ou montou; Artigo. 4.º
f) Ressalvado o disposto no artigo 25.º, a 1 - São consideradas como prestações de
afectação permanente de bens da empresa, a serviços as operações efectuadas a título
uso próprio do seu titular, do pessoal, ou em oneroso que não constituem transmissões,
geral a fins alheios à mesma, bem como a sua aquisições intracomunitárias ou
transmissão gratuita, quando, relativamente a importações de bens.
esses bens ou aos elementos que os
constituem, tenha havido dedução total ou 2 - Consideram-se ainda prestações de serviços
parcial do imposto. a título oneroso:
Excluem-se do regime estabelecido por esta
alínea as amostras e as ofertas de pequeno a) Ressalvado o disposto no n.º 1 do artigo
valor, em conformidade com os usos 25.º, a utilização de bens da empresa para uso
comerciais; próprio do seu titular, do pessoal ou, em
geral, para fins alheios à mesma e ainda em
g) A afectação de bens por um sujeito passivo sectores de actividade isentos quando,
a um sector de actividade isento e, bem relativamente a esses bens ou aos elementos
assim, a afectação ao uso da empresa de bens que os constituem, tenha havido dedução
referidos no n.º 1 do art. 21.º, quando, total ou parcial do imposto;
relativamente a esses bens ou aos elementos
que os constituem, tenha havido dedução b) As prestações de serviços a título gratuito
total ou parcial do imposto. efectuadas pela própria empresa com vista às
necessidades particulares do seu titular, do
4 - Não são consideradas transmissões as pessoal ou, em geral, a fins alheios à mesma.
cessões a título oneroso ou gratuito do c) A entrega de bens móveis produzidos ou
estabelecimento comercial, da totalidade de montados sob encomenda com materiais que
um património ou de uma parte dele, que o dono da obra tenha fornecido para o efeito,
seja susceptível de constituir um ramo de quer o empreiteiro tenha fornecido, ou não,
actividade independente, quando, em uma parte dos produtos utilizados.
qualquer dos casos, o adquirente seja, ou
venha a ser, pelo facto da aquisição, um 3 - São equiparadas a prestações de serviços a
sujeito passivo do imposto de entre os cedência temporária ou definitiva de um
referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º. jogador, acordada entre os clubes com o
consentimento do desportista, durante a
5 - Para os efeitos do número anterior, a vigência do contrato com o clube de origem
administração fiscal adoptará as medidas e as indemnizações de promoção e
regulamentares adequadas, nomeadamente valorização, previstas no n.º 2 do artigo 22.º
a limitação do direito à dedução, quando o do Contrato de Trabalho Desportivo,
adquirente não seja um sujeito passivo que aprovado pelo Decreto-Lei n.º 305/95, de
pratique exclusivamente operações 18 de Novembro, devidas após a cessação
tributadas. do contrato.
6 - Não são também consideradas transmissões 4 - Quando a prestação de serviços for
as cedências devidamente documentadas efectuada por intervenção de um
feitas por cooperativas agrícolas aos seus mandatário agindo em nome próprio, este
sócios, de bens, não embalados para fins será, sucessivamente, adquirente e
comerciais, resultantes da primeira prestador do serviço.
transformação de matérias-primas por eles
entregues, na medida em que não excedam 5 - O disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 3.º é
as necessidades do seu consumo familiar, aplicável, em idênticas condições, às
prestações de serviços.
7
6 - No que se refere ao disposto na alínea c) do intracomunitário de passageiros, só são
n.º 2 deste artigo, a Direcção-Geral das tributáveis se o lugar de partida se situar no
Contribuições e Impostos poderá excluir do território nacional e o lugar de chegada no
conceito de prestação de serviços as território de outro Estado membro, tendo
operações em que o fornecimento de em conta as definições constantes do n.º 3
materiais pelo dono da obra seja do artigo 1.º.
considerado insignificante. 4 - São tributáveis as prestações de serviços
quando efectuadas por um prestador que
Artigo. 5.º
tenha no território nacional a sede da sua
1 - Considera-se importação a entrada em actividade ou um estabelecimento estável a
território nacional de: partir do qual os serviços sejam prestados
ou, na sua falta, o seu domicílio.
a) Bens originários ou procedentes de países 5 - O disposto no n.º 4 não terá aplicação
terceiros e que não se encontrem em livre relativamente às seguintes operações:
prática ou que tenham sido colocados em
livre prática no âmbito de acordos de união a) Prestações de serviços relacionadas com
aduaneira; um imóvel sito fora do território nacional,
b) Bens procedentes de territórios terceiros e incluindo as que tenham por objecto preparar
que se encontrem em livre prática. ou coordenar a execução de trabalhos
imobiliários e as prestações de peritos e
2 - Todavia, sempre que os bens sejam agentes imobiliários que actuem em nome
colocados, desde a sua entrada em território próprio e por conta de outrem;
nacional, sob um dos regimes previstos nos b) Prestações de serviços de transporte, pela
n.ºs I) a IV) da alínea b) do n.º 1 do artigo distância percorrida fora do território
15.º, sob o regime de importação nacional;
temporária com isenção total de direitos,
sob o regime de trânsito externo ou sob o c) Trabalhos efectuados sobre bens móveis
procedimento de trânsito comunitário corpóreos e as peritagens a eles referentes,
interno, a importação só se verificará quando executados total ou essencialmente
quando forem introduzidos no consumo. fora do território nacional;
d) Prestações de serviços acessórias do
Artigo. 6.º transporte, prestações de serviços de carácter
artístico, científico, desportivo, recreativo, de
1 - São tributáveis as transmissões de bens que ensino e similares, compreendendo as dos
estejam situados no território nacional no organizadores destas actividades e as
momento em que se inicia o transporte ou prestações de serviços que lhes sejam
expedição para o adquirente ou, no caso de acessórias que não tenham lugar no território
não haver expedição ou transporte, no nacional.
momento em que são postos à disposição
do adquirente. 6 - São, no entanto, tributáveis, onde quer que
2 - Não obstante o disposto no número anterior, se situe a sede, o estabelecimento estável ou
são também tributáveis a transmissão feita o domicílio do prestador:
pelo importador e as eventuais transmissões
a) As prestações de serviços relacionadas
subsequentes de bens transportados ou
expedidos de um país terceiro, quando as com um imóvel sito no território nacional,
incluindo as prestações que tenham por
referidas transmissões ocorrerem antes da
objecto preparar ou coordenar a execução de
importação.
trabalhos imobiliários e as prestações de
3 - As transmissões de bens efectuadas a bordo peritos e agentes imobiliários que actuem em
de um navio, de uma aeronave ou de um nome próprio e por conta de outrem;
comboio, durante um transporte
8
b) As prestações de serviço de transporte, g) Serviços de intermediários que
pela distância percorrida em território intervenham em nome e por conta de outrem
nacional; no fornecimento das prestações de serviços
designadas na presente lista;
c) Os trabalhos efectuados sobre bens móveis
corpóreos e as peritagens a eles referentes, h) Obrigação de não exercer, mesmo a título
quando executados total ou essencialmente parcial, uma actividade profissional ou um
no território nacional; direito mencionado na presente lista;
d) As prestações de serviços acessórias do i) A locação de bens móveis corpóreos, com
transporte, as prestações de serviços de excepção dos meios de transporte;
carácter artístico, científico, desportivo, j) Os serviços de telecomunicações;
recreativo, de ensino e similares,
compreendendo as dos organizadores destas l) As prestações de serviços referidas no n.º 3
actividades, e as prestações de serviços que do art.º 4.º;
lhes sejam acessórias que tenham lugar no m) Serviços de radiodifusão e televisão; 5
território nacional.
n) Serviços prestados por via electrónica,
7 - Não obstante o disposto nas alíneas b) dos nomeadamente os descritos no anexo D ao
n.ºs 5 e 6, as prestações de serviços de presente Código. 6
transporte intracomunitário de bens são o) A cessão ou concessão do acesso a
tributáveis sempre que o lugar de partida se sistemas de distribuição de gás natural ou de
situe em território nacional. electricidade, a prestação de serviços de
8 - São ainda tributáveis as prestações de transporte ou envio através dos mesmos e as
serviços adiante enumeradas, cujo prestador prestações de serviços directamente
não tenha no território nacional sede, conexas. 7
estabelecimento estável ou domicílio a
partir do qual o serviço seja prestado, desde 9 - As prestações de serviços referidas no
que o adquirente seja um sujeito passivo do número anterior não serão tributáveis, ainda
imposto, dos referidos na alínea a) do n.º 1 que o prestador tenha no território nacional
do artigo 2.º, cuja sede, estabelecimento a sua sede, estabelecimento estável ou
estável ou domicílio se situe no território domicílio, nos seguintes casos:
nacional:
a) Quando o adquirente for pessoa
a) A cessão ou concessão de direitos de autor, estabelecida ou domiciliada num Estado-
de brevets, licenças, marcas de fabrico e de membro da Comunidade Europeia e provar
comércio e outros direitos análogos; que, nesse país, tem a qualidade de sujeito
passivo;
b) Serviços de publicidade;
b) Quando o adquirente for pessoa
c) Serviços de consultores, engenheiros, estabelecida ou domiciliada em país não
advogados, economistas e contabilistas e pertencente à Comunidade Europeia.
gabinetes de estudo em todos os domínios,
compreendendo os de organização, 10 - São ainda tributáveis as prestações de
investigação e desenvolvimento; serviços a seguir enumeradas, quando o
d) Tratamento de dados e fornecimento de prestador não tenha no território da
informações; Comunidade sede, estabelecimento estável
ou domicílio a partir do qual os serviços
e) Operações bancárias, financeiras e de sejam prestados:
seguro ou resseguro, com excepção da
locação de cofres-fortes;
5
f) Colocação de pessoal à disposição; Aditada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho e cf
Declaração de Rectificação 10-B/2003, de 31/07.
6
Aditada pelo artigo 2º. do DL 130/2003, de 28 de Junho.
7
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/2005).
9
a) As locações de meios de transporte cuja serão, contudo, tributáveis, ainda que se
utilização e exploração efectivas por sujeitos situe em território nacional o lugar da sua
passivos de entre os referidos na alínea a) do execução, quando o adquirente destas
n.º 1 do artigo 2.º ocorram no território prestações seja um sujeito passivo
nacional; registado, para efeitos de imposto sobre o
valor acrescentado, noutro Estado membro
b) Os serviços de telecomunicações, de
radiodifusão e televisão e os serviços e que tenha utilizado o respectivo número
de identificação para efectuar a aquisição.
referidos na alínea n) do n.º 8 deste artigo
quando o adquirente for uma pessoa singular 15 - Não obstante o disposto no n.º 4 deste
ou colectiva com sede, estabelecimento artigo, a prestação de serviços efectuada por
estável ou domicílio no território nacional, um intermediário que aja, em nome e por
que não seja um sujeito passivo dos referidos conta de outrem, numa prestação de serviço
na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º. 8 de transporte intracomunitário de bens ou
em prestações de serviços acessórias desse
11 - Não obstante o disposto no n.º 7 deste transporte é tributável quando se situe em
artigo, as prestações de serviços de território nacional o lugar de partida do
transporte intracomunitário de bens serão transporte ou o da execução das referidas
tributáveis quando o adquirente dos prestações acessórias, desde que, em
serviços seja um sujeito passivo do qualquer caso, o adquirente da prestação de
imposto, dos referidos nas alíneas a) e d) do serviços de intermediação não seja um
n.º 1 do artigo 2.º, registado em imposto sujeito passivo registado, para efeitos de
sobre o valor acrescentado e que tenha imposto sobre o valor acrescentado, noutro
utilizado o respectivo número de Estado membro e que tenha utilizado o
identificação para efectuar a aquisição. respectivo número de identificação para
12 - As prestações de serviços de transporte efectuar a aquisição.
intracomunitário de bens não serão, 16 - A prestação de serviços efectuada por um
contudo, tributáveis, ainda que se situe no intermediário que aja, em nome e por conta
território nacional o lugar de partida do de outrem, nas operações referidas no
transporte, quando o adquirente dos número anterior será igualmente tributada,
serviços seja um sujeito passivo registado, ainda que não se situe em território nacional
para efeitos de imposto sobre o valor o lugar de partida do transporte ou se situe
acrescentado, noutro Estado membro e que em outro Estado membro o lugar de
tenha utilizado o respectivo número de execução das prestações acessórias, quando
identificação para efectuar a aquisição. o adquirente da prestação de serviços de
13 - Não obstante o disposto na alínea d) do n.º intermediação seja um sujeito passivo do
5 deste artigo, as prestações de serviços imposto, dos referidos nas alíneas a) e d) do
acessórias de um transporte n.º 1 do artigo 2.º, registado em imposto
intracomunitário de bens executadas noutro sobre o valor acrescentado e que tenha
Estado membro serão tributáveis quando o utilizado o respectivo número de
adquirente dos serviços seja um sujeito identificação para efectuar a aquisição.
passivo do imposto, dos referidos nas 17 - Não obstante o disposto no n.º 4 deste
alíneas a) e d) do n.º 1 do artigo 2.º, artigo, as prestações de serviços efectuadas
registado em imposto sobre o valor por intermediários que intervenham, em
acrescentado e que tenha utilizado o nome e por conta de outrem, em operações
respectivo número de identificação para que não sejam as referidas nos n.ºs 8, 9, 15 e
efectuar a aquisição. 16 deste artigo serão tributáveis:
14 - As prestações de serviços acessórias de um
transporte intracomunitário de bens não a) Quando as operações a que se refere a
intermediação sejam elas próprias tributáveis
8 e o adquirente dos serviços de intermediação
Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho, cf
Declaração de Rectificação 10-B/2003, de 31/07. não seja um sujeito passivo registado, para
10
efeitos de imposto sobre o valor identificação fiscal para efectuar a
acrescentado, noutro Estado membro e que aquisição, desde que os bens sejam
tenha utilizado o respectivo número de expedidos para fora do território nacional.
identificação para efectuar a aquisição;
21- Para efeitos do disposto no número
b) Quando, ainda que se situe noutro Estado anterior, considera-se que os bens não são
membro o local de tributação das operações a expedidos ou transportados para fora do
que a intermediação se refere, o adquirente território nacional quando as prestações de
desta prestação de serviços seja um sujeito serviços sejam efectuadas sobre meios de
passivo do imposto sobre o valor transporte com registo, licença ou matrícula
acrescentado, dos referidos nas alíneas a) e d) no território nacional.
do n.º 1 do artigo 2.º, registado em imposto 22 - Não obstante o disposto nos n.ºs 1 e 2, as
sobre o valor acrescentado e que tenha transmissões de gás, através do sistema de
utilizado o respectivo número de distribuição de gás natural, e de
identificação para efectuar a aquisição. electricidade são tributáveis: 9
18 - A prestação de serviços efectuada por um
intermediário que aja, em nome e por conta a) Quando o adquirente seja um sujeito
de outrem, nos casos referidos no n.º 15 e passivo revendedor de gás ou de electricidade
na alínea a) do n.º 17, não será tributável cuja sede, estabelecimento estável ao qual são
quando o adquirente da prestação de fornecidos os bens ou domicílio se situe em
serviços de intermediação seja um sujeito território nacional; 10
passivo registado, para efeitos de imposto b) Quando o adquirente seja um sujeito
sobre o valor acrescentado, em outro Estado passivo dos referidos na alínea a) do n.º 1 do
membro e que tenha utilizado o respectivo artigo 2.º, que não seja um sujeito passivo
número de identificação para efectuar a revendedor de gás ou de electricidade, que
aquisição. disponha de sede, estabelecimento estável ao
19 - Não obstante o disposto na alínea c) do n.º qual são fornecidos os bens ou domicílio em
5 deste artigo, os trabalhos efectuados sobre território nacional, e que não os destine a
bens móveis corpóreos e as peritagens a utilização e consumo próprios; 11
eles referentes, executados total ou c) Quando a utilização e consumo efectivos
essencialmente fora do território nacional, desses bens, por parte do adquirente, ocorram
serão tributados quando o adquirente dos no território nacional e este não seja um
serviços seja um sujeito passivo do sujeito passivo revendedor de gás ou de
imposto, dos referidos nas alíneas a) e d) do electricidade com sede, estabelecimento
n.º 1 do artigo 2.º, registado em imposto estável ao qual são fornecidos os bens ou
sobre o valor acrescentado e que tenha domicílio fora do território nacional. 12
utilizado o respectivo número de
identificação para efectuar a aquisição, 23 - Não obstante o disposto nos n.ºs 1 e 2, as
desde que os bens sejam expedidos ou transmissões de gás, através do sistema de
transportados para fora do Estado membro distribuição de gás natural, e de
da execução material dos serviços. electricidade não são tributáveis: 13
20 - Não obstante o disposto na alínea c) do n.º
6 deste artigo, os trabalhos efectuados sobre a) Quando o adquirente seja um sujeito
bens móveis corpóreos e as peritagens a passivo revendedor de gás ou de electricidade
eles referentes, executados total ou cuja sede, estabelecimento estável ao qual são
essencialmente no território nacional, não
serão tributados quando o adquirente seja
um sujeito passivo registado, para efeitos 9
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/ 2005).
do imposto sobre o valor acrescentado, 10
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/ 2005).
11
noutro Estado membro e que tenha Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/ 2005).
12
utilizado o respectivo número de Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/ 2005).
13
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/ 2005).
11
fornecidos os bens ou domicílio se situe fora imposto é devido e exigível no momento
do território nacional; 14 em que as afectações de bens ou as
prestações de serviços nelas previstas
b) Quando a utilização e consumo efectivos
tiverem lugar.
desses bens, por parte do adquirente, ocorram
fora do território nacional e este não seja um 5 - Nas transmissões de bens entre comitente e
sujeito passivo revendedor de gás ou de comissário referidas na alínea c) do n.º 3 do
electricidade com sede, estabelecimento artigo 3 .º, o imposto é devido e exigível no
estável ao qual são fornecidos os bens ou momento em que o comissário os puser à
domicílio no território nacional. 15 disposição do seu adquirente.
6 - No caso previsto na alínea d) do n.º 3 do
Artigo. 7.º
artigo 3.º, o imposto é devido e exigível no
1 - Sem prejuízo do disposto nos números termo do prazo aí referido.
seguintes, o imposto é devido e torna-se 7 - Quando os bens forem postos à disposição
exigível: de um contratante antes de se terem
produzido os efeitos translativos do
a) Nas transmissões de bens, no momento em contrato, o imposto é devido e exigível no
que os bens são postos à disposição do momento em que esses efeitos se
adquirente; produzirem, salvo se se tratar das
b) Nas prestações de serviços, no momento transmissões de bens referidas nas alíneas
da sua realização; a) e b) do n.º 3 do artigo 3.º.
c) Nas importações, no momento 8 - Sempre que os bens sejam colocados sob
determinado pelas disposições aplicáveis aos um dos regimes ou procedimento referidos
direitos aduaneiros, sejam ou não devidos no n.º 2 do artigo 5.º, o facto gerador e a
estes direitos ou outras imposições exigibilidade do imposto só se verificam no
comunitárias estabelecidas no âmbito de uma momento em que deixem de estar sujeitos a
política comum. esses regimes ou procedimentos.
9 - No caso das transmissões de bens e
2 - Se a transmissão de bens implicar obrigação prestações de serviços referidas no n.º 3, em
de instalação ou montagem por parte do que não seja fixada periodicidade de
fornecedor, considera-se que os bens são pagamento ou esta seja superior a 12 meses,
postos à disposição do adquirente no o imposto é devido e torna-se exigível no
momento em que essa instalação ou final de cada período de 12 meses, pelo
montagem estiver concluída. montante correspondente.
3 - Nas transmissões de bens e prestações de 10 - Sempre que, em momento posterior à
serviços de carácter continuado, resultantes transmissão, aquisição intracomunitária ou
de contratos que dêem lugar a pagamentos importação de veículos automóveis, se
sucessivos, considera-se que os bens são mostre devido imposto automóvel pela sua
postos à disposição e as prestações de transformação, alteração de cilindrada ou
serviços são realizadas no termo do período de chassis, o imposto é devido e exigível no
a que se refere cada pagamento, sendo o momento em que ocorra essa transformação
imposto devido e exigível pelo respectivo ou alteração. 16
montante.
11 - Nas transmissões de combustíveis à
4 - Nas transmissões de bens e prestações de consignação efectuadas por distribuidores,
serviços referidas, respectivamente, nas o imposto é devido e exigível na data da
alíneas f) e g) do n.º 3 do artigo 3.º e nas leitura dos contadores de bombas, a
alíneas a) e b) do n.º 2 do artigo 4.º, o
14
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE /2005).
15 16
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/ 2005). Aditado pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
12
efectuar pelo consignatário, pelo menos b) Médico, odontologista, parteiro,
uma vez por semana. 17 enfermeiro e outras profissões paramédicas;
c) (Eliminada)
Artigo. 8.º
d) (Revogada)
1 - Não obstante o disposto no artigo anterior,
sempre que a transmissão de bens ou a 2 - As prestações de serviços médicos e
prestação de serviços dê lugar à obrigação sanitários e as operações com elas
de emitir uma factura ou documento estreitamente conexas efectuadas por
equivalente, nos termos do artigo 28.º, o estabelecimentos hospitalares, clínicas,
imposto torna-se exigível: dispensários e similares;
3 - As prestações de serviços efectuadas no
a) Se o prazo previsto para emissão de factura
exercício da sua actividade por protésicos
ou documento equivalente for respeitado, no
dentários;
momento da sua emissão;
4 - (Eliminado)
b) Se o prazo previsto para a emissão não for
respeitado, no momento em que termina; 5 - As transmissões de órgãos, sangue e leite
humanos;
c) Se a transmissão de bens ou a prestação de
serviços derem lugar ao pagamento, ainda 6 - O transporte de doentes ou feridos em
que parcial, anteriormente à emissão da ambulâncias ou outros veículos apropriados
factura ou documento equivalente, no efectuado por organismos devidamente
momento do recebimento desse pagamento, autorizados;
pelo montante recebido, sem prejuízo do 7 - As transmissões de bens e as prestações de
disposto na alínea anterior. serviços ligadas à segurança e assistência
sociais e as transmissões de bens com elas
2 - O disposto no número anterior é ainda
conexas, efectuadas pelo sistema de
aplicável aos casos em que se verifique
segurança social, incluindo as instituições
emissão de factura ou documento
particulares de solidariedade social. Da
equivalente, ou pagamento, precedendo o
mesma isenção beneficiam as pessoas
momento da realização das operações
físicas ou jurídicas que efectuem prestações
tributáveis, tal como este é definido no
de segurança ou assistência social por conta
artigo anterior.
do respectivo sistema nacional, desde que
CAPÍTULO II não recebam em troca das mesmas qualquer
contraprestação dos adquirentes dos bens
ISENÇÕES ou destinatários dos serviços;
8 - As prestações de serviços e as transmissões
SECÇÃO I de bens estreitamente conexas, efectuadas
no exercício da sua actividade habitual por
Isenções nas operações internas creches, jardins de infância, centros de
Artigo. 9.º actividade de tempos livres,
estabelecimentos para crianças e jovens
desprovidos de meio familiar normal, lares
Estão isentas do imposto:
residenciais, casas de trabalho,
1 - As prestações de serviços efectuadas no estabelecimentos para crianças e jovens
exercício das profissões seguintes: deficientes, centros de reabilitação de
inválidos, lares de idosos, centros de dia e
a) (Eliminada) centros de convívio para idosos, colónias de
férias, albergues de juventude ou outros
equipamentos sociais pertencentes a
17
Aditado pelo n.º1 do artigo 3.º da Lei 107-B/2003, de 31 de
pessoas colectivas de direito público ou
Dezembro.
13
instituições particulares de solidariedade organismos sem finalidade lucrativa, desde
social ou cuja utilidade social seja, em que efectuadas única e exclusivamente por
qualquer caso, reconhecida pelas intermédio dos seus próprios agentes. A
autoridades competentes; presente isenção abrange também as
transmissões de bens estreitamente conexas
9 - As prestações de serviços efectuadas por
com as prestações de serviços referidas;
organismos sem finalidade lucrativa que
explorem estabelecimentos ou instalações 15 - As prestações de serviços e as
destinados à prática de actividades transmissões de bens com elas conexas,
artísticas, desportivas, recreativas e de efectuadas por pessoas colectivas de direito
educação física a pessoas que pratiquem público e organismos sem finalidade
essas actividades; lucrativa, relativas a congressos, colóquios,
conferências, seminários, cursos e
10 - As prestações de serviços que tenham por
manifestações análogas de natureza
objecto o ensino, bem como as transmissões
científica, cultural, educativa ou técnica;
de bens e prestações de serviços conexas,
como sejam o fornecimento de alojamento 16 - As prestações de serviços efectuadas aos
e alimentação, efectuadas por respectivos promotores:
estabelecimentos integrados no Sistema
Nacional de Educação ou reconhecidos a) (Eliminada)
como tendo fins análogos pelos ministérios b) Por actores, chefes de orquestra, músicos e
competentes; outros artistas, actuando quer
11 - As prestações de serviços que tenham por individualmente quer integrados em
objecto a formação profissional, bem como conjuntos, para a execução de espectáculos
as transmissões de bens e prestações de teatrais, cinematográficos, coreográficos,
serviços conexas, como sejam o musicais, de music-hall, de circo e outros,
fornecimento de alojamento, alimentação e para a realização de filmes, e para a edição de
material didáctico, efectuadas por discos e de outros suportes de som ou
organismos de direito público ou por imagem;
entidades reconhecidas como tendo c) Por desportistas e artistas tauromáquicos,
competência nos domínios da formação e actuando quer individualmente quer
reabilitação profissionais pelos ministérios integrados em grupos, em competições
competentes; desportivas e espectáculos tauromáquicos.
12 - As prestações de serviços que consistam
em lições ministradas a título pessoal sobre 17 - A transmissão do direito de autor e a
matérias do ensino escolar ou superior; autorização para a utilização da obra
intelectual, definidas no Código de Direito
13 - As locações de livros e outras publicações, de Autor, quando efectuadas pelos próprios
partituras musicais, discos, bandas autores, seus herdeiros ou legatários;
magnéticas e outros suportes de cultura e,
em geral, as prestações de serviços e 18 - A transmissão de exemplares de qualquer
transmissões de bens com aquelas obra literária, científica, técnica ou artística
estreitamente conexas, desde que editada sob forma bibliográfica pelo autor,
efectuadas por organismos sem finalidade quando efectuada por este, seus herdeiros
lucrativa; ou legatários, ou ainda por terceiros, por
conta deles, salvo quando o autor for pessoa
14 - As prestações de serviços que consistam colectiva;
em proporcionar a visita, guiada ou não, a
museus, galerias de arte, castelos, palácios, 19 - (Revogado).
monumentos, parques, perímetros 20 - A cedência de pessoal por instituições
florestais, jardins botânicos, zoológicos e religiosas ou filosóficas para a realização de
semelhantes, pertencentes ao Estado, outras actividades isentas nos termos deste
pessoas colectivas de direito público ou
14
diploma ou para fins de assistência 27 - As prestações de serviços efectuadas por
espiritual; empresas funerárias e de cremação, bem
como as transmissões de bens acessórias
21 - As prestações de serviços e as
aos mesmos serviços;
transmissões de bens com elas conexas
efectuadas no interesse colectivo dos seus 28 - As operações seguintes:
associados por organismos sem finalidade
lucrativa, desde que esses organismos a) A concessão e a negociação de créditos,
prossigam objectivos de natureza política, sob qualquer forma, compreendendo
sindical, religiosa, humanitária, filantrópica, operações de desconto e redesconto, bem
recreativa, desportiva, cultural, cívica ou de como a sua administração ou gestão
representação de interesses económicos e a efectuada por quem os concedeu;
única contraprestação seja uma quota fixada b) A negociação e a prestação de fianças,
nos termos dos estatutos; avales, cauções e outras garantias, bem como
a administração ou gestão de garantias de
22 - As transmissões de bens e as prestações de créditos efectuada por quem os concedeu;
serviços efectuadas por entidades cujas
actividades habituais se encontram isentas c) As operações, compreendendo a
nos termos dos n.ºs 2, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, negociação, relativas a depósitos de fundos,
15 e 21 deste artigo, aquando de contas-correntes, pagamentos, transferências,
manifestações ocasionais destinadas à recebimentos, cheques, efeitos de comércio e
angariação de fundos em seu proveito afins, com excepção das operações de
exclusivo, desde que esta isenção não simples cobrança de dívidas;
provoque distorções de concorrência; d) As operações, incluindo a negociação, que
23 - As prestações de serviços fornecidas aos tenham por objecto divisas, notas bancárias e
seus membros por grupos autónomos de moedas, que sejam meios legais de
pessoas que exerçam uma actividade isenta, pagamento, com excepção das moedas e
desde tais serviços sejam directamente notas que não sejam normalmente utilizadas
necessários ao exercício da actividade e os como tal, ou que tenham interesse
grupos se limitem a exigir dos seus numismático;
membros o reembolso exacto da parte que e) (Revogada)
lhes incumbe nas despesas comuns, desde
que, porém, esta isenção não seja f) As operações e serviços, incluindo a
susceptível de provocar distorções de negociação, mas com exclusão da simples
concorrência; guarda e administração ou gestão, relativos a
acções, outras participações em sociedades ou
23 - A - Para efeitos do disposto no número associações, obrigações e demais títulos, com
anterior considera-se que os membros do exclusão dos títulos representativos de
grupo autónomo ainda exercem uma mercadorias e dos títulos representativos de
actividade isenta, desde que a percentagem operações sobre bens imóveis quando
de dedução determinada nos termos do efectuadas por um prazo inferior a 20 anos;
artigo 23.º não seja superior a 10%.
g) Os serviços e operações relativos à
24 - As prestações de serviços e as colocação, tomada e compra firmes de
transmissões de bens conexas efectuadas emissões de títulos públicos ou privados;
pelos serviços públicos postais, com
excepção das telecomunicações; h) A administração ou gestão de fundos de
investimento;
25 - As transmissões, pelo seu valor facial, de
selos do correio em circulação ou de 29 - As operações de seguro e resseguro, bem
valores selados, e bem assim as respectivas como as prestações de serviços conexas
comissões de venda; efectuadas pelos corretores e intermediários
26 - O serviço público de remoção de lixos; de seguro;
15
30 - A locação de bens imóveis. Esta isenção prestação de serviços aos seus associados
não abrange: agricultores;
38 - As prestações de serviços a seguir
a) As prestações de serviços de alojamento,
indicadas quando levadas a cabo por
efectuadas no âmbito da actividade hoteleira
organismos sem finalidade lucrativa que
ou de outras com funções análogas, incluindo
sejam associações de cultura e recreio:
parques de campismo;
a) Cedência de bandas de música;
b) A locação de áreas para recolha ou
estacionamento colectivo de veículos; b) Sessões de teatro;
c) A locação de máquinas e outros c) Ensino de ballet e de música.
equipamentos de instalação fixa, bem como
qualquer outra locação de bens imóveis de 39 - (Revogado).
que resulte a transferência onerosa da 40 - Os serviços de alimentação e bebidas
exploração de estabelecimento comercial ou fornecidos pelas entidades patronais aos
industrial; seus empregados;
d) A locação de cofres-fortes; 41 - As actividades das empresas públicas de
e) A locação de espaços para exposições ou rádio e televisão que não tenham carácter
publicidade; comercial.
16
ocasionem distorções significativas de autónomas destes a outros sujeitos passivos
concorrência. do imposto, que os utilizem, total ou
parcialmente, em actividades tributadas e
Artigo. 12.º que não sejam retalhistas sujeitos ao regime
especial constante dos artigos 60.º e
1 - Poderão renunciar à isenção, optando pela seguintes, poderão renunciar à isenção
aplicação do imposto às suas operações: prevista no n.º 30 do artigo 9.º desde que na
contabilidade os proveitos e custos relativos
a) Os sujeitos passivos que efectuem as aos imóveis a arrendar com sujeição a
prestações de serviços referidas nos n.ºs 11 e imposto sejam registados separadamente.
40 do artigo 9.º;
5 - Os sujeitos passivos do imposto que
b) Os estabelecimentos hospitalares, clínicas, efectuem transmissões de imóveis ou de
dispensários e similares, não pertencentes a partes autónomas destes a favor de outros
pessoas colectivas de direito público ou a sujeitos do imposto que os utilizem, total ou
instituições privadas integradas no sistema parcialmente, em actividades tributadas e
nacional de saúde, que efectuem prestações que não sejam retalhistas sujeitos ao regime
de serviços médicos e sanitários e operações especial constante dos artigos 60.º e
com elas estreitamente conexas; seguintes poderão renunciar à isenção
c) Os sujeitos passivos que exerçam as prevista no n.º 31 do artigo 9.º, desde que
actividades referidas nos n.ºs 36 e 37 do na contabilidade os proveitos e custos
artigo 9.º. relativos aos imóveis a alienar com sujeição
a imposto sejam registados separadamente.
d) (Revogada) 18
6 - Para exercer a renúncia prevista nos
2 - O direito de opção será exercido mediante a números anteriores o locador ou o alienante
entrega na repartição de finanças deverão apresentar declaração, de modelo
competente da declaração de início ou de aprovado, de que conste o nome do
alterações, consoante os casos, produzindo locatário ou do adquirente, a renda ou preço
efeitos a partir da data da sua apresentação. e demais condições do contrato.
3 - Tendo exercido o direito de opção nos Comprovados os pressupostos referidos
termos dos números anteriores, o sujeito naqueles números, a administração fiscal
passivo é obrigado a permanecer no regime emitirá um certificado, isento de selo, que
por que optou durante um período de, pelo será exibido aquando da celebração do
menos, cinco anos, devendo, findo tal contrato ou da escritura de transmissão.
prazo, no caso de desejar voltar ao regime 7 - O direito à dedução do imposto, nestes
de isenção: casos, obedecerá às regras constantes dos
artigos 19.º e seguintes, salvo o disposto em
a) Apresentar, durante o mês de Janeiro de normas regulamentares especiais.
um dos anos seguintes àquele em que se tiver
completado o prazo do regime de opção, a SECÇÃO II
declaração a que se refere o artigo 31.º, a qual
produzirá efeitos a partir de 1 de Janeiro do Isenções na importação
ano da sua apresentação;
Artigo. 13.º
b) Sujeitar a tributação as existências
remanescentes e proceder, nos termos do n.º
5 do artigo 24.º, à regularização da dedução 1 - Estão isentas do imposto:
quanto a bens do activo imobilizado.
a) As importações definitivas de bens cuja
4 - Os sujeitos passivos do imposto que transmissão no território nacional seja isenta
arrendem bens imóveis ou partes do imposto;
18
Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro (OE/2007).
17
b) As importações das embarcações referidas ser requerido nos termos estabelecidos
na alínea f) do n.º 1 do artigo 14.º e dos naquele diploma;
objectos, incluindo o equipamento de pesca,
l) (Revogada)
nelas incorporados ou que sejam utilizados
para a sua exploração; m) (Revogada)
c) As importações definitivas das aeronaves n) (Revogada)
referidas na alínea g) do n.º 1 do artigo 14.º e o) (Revogada)
dos objectos nelas incorporados ou que sejam
utilizados para a sua exploração; 2 - Estão isentas do imposto as importações de
d) As importações de bens de abastecimento bens efectuadas:
que, desde a entrada em território nacional até
à chegada ao porto ou aeroporto nacionais de a) No âmbito de acordos e convénios
destino e durante a permanência nos mesmos internacionais de que Portugal seja parte, nas
pelo período normal necessário ao condições e limites acordados;
cumprimento das suas tarefas, sejam b) No âmbito das relações diplomáticas e
consumidos ou se encontrem a bordo das consulares que beneficiem de franquia
embarcações que efectuem navegação aduaneira;
marítima internacional ou de aviões que
c) Por organizações internacionais
efectuem navegação aérea internacional;
reconhecidas por Portugal e, bem assim,
e) As importações, efectuadas por armadores pelos membros dessas organizações, nos
de navios, do produto da pesca resultante das limites e nas condições fixados nas
capturas por eles efectuadas que não tenha convenções internacionais que instituíram as
sido objecto de operações de transformação, referidas organizações ou nos acordos de
não sendo consideradas como tais as sede;
destinadas a conservar os produtos para
d) No âmbito do Tratado do Atlântico Norte,
comercialização, se efectuadas antes da
pelas forças armadas dos outros Estados que
primeira transmissão dos mesmos;
são Partes no referido Tratado, para uso
f) As prestações de serviços conexas com a dessas forças armadas ou do elemento civil
importação cujo valor esteja incluído no valor que as acompanha ou para o
tributável das importações de bens a que se aprovisionamento das suas messes ou
refiram, conforme o estabelecido na alínea b) cantinas, quando as referidas forças se
do n.º 2 do artigo 17.º; encontrem afectas ao esforço comum de
g) A reimportação de bens no estado em que defesa.
foram exportados, por parte de quem os 3 - A isenção referida na alínea d) do n.º 1 não
exportou, e que beneficiem de franquia será aplicável a:
aduaneira;
a) Provisões de bordo que se encontrem nas
h) As importações de ouro efectuadas pelo
seguintes embarcações:
Banco de Portugal;
I) As que estejam a ser desmanteladas ou
i) As importações de gás, através do sistema
utilizadas em fins diferentes da realização
de distribuição de gás natural, e de
dos que são próprios da navegação
electricidade; 19
marítima internacional, enquanto durarem
j) As importações de triciclos, cadeiras de tais circunstâncias;
rodas, com ou sem motor, automóveis
II) As utilizadas como hotéis, restaurantes
ligeiros de passageiros ou mistos para uso
ou casinos flutuantes ou para fins
próprio dos deficientes, de acordo com os
semelhantes, durante a sua permanência
condicionalismos do Decreto-Lei n.º 103-
num porto ou em águas territoriais ou
A/90, de 22 de Março, devendo o benefício
interiores do território nacional;
19
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/ 2005).
18
III) As de recreio, durante a sua de tais trabalhos em território nacional e em
permanência num porto ou em águas seguida expedidos ou transportados para fora
territoriais ou interiores do território da Comunidade por quem os prestou, pelo
nacional; seu destinatário não estabelecido em território
nacional ou por um terceiro por conta destes;
IV) As de pesca costeira;
d) As transmissões de bens de abastecimento
V) As de guerra com pavilhão português.
postos a bordo das embarcações afectas à
b) Combustíveis e carburantes que não sejam navegação marítima em alto mar e que
os contidos nos depósitos normais. assegurem o transporte remunerado de
passageiros ou o exercício de uma actividade
4 - (Revogado) comercial, industrial ou de pesca;
5 - (Revogado) e) As transmissões de bens de abastecimento
6 - (Revogado) postos a bordo das embarcações de
salvamento, assistência marítima e pesca
7 - (Revogado) costeira, com excepção, em relação a estas
8 - (Revogado) últimas, das provisões de bordo;
SECÇÃO III f) As transmissões, transformações,
reparações, operações de manutenção,
Isenções na exportação, operações construção, frete e aluguer de embarcações
afectas às actividades a que se referem as
assimiladas a exportações e transportes
alíneas d) e e), assim como as transmissões,
internacionais aluguer, reparação e conservação dos
objectos, incluindo o equipamento de pesca,
Artigo. 14.º incorporados nas referidas embarcações ou
que sejam utilizados para a sua exploração;
1 - Estão isentas do imposto: g) As transmissões, transformações,
reparações e operações de manutenção, frete
a) As transmissões de bens expedidos ou e aluguer de aeronaves utilizadas pelas
transportados para fora da Comunidade pelo companhias de navegação aérea que se
vendedor ou por um terceiro por conta deste; dediquem principalmente ao tráfego
b) As transmissões de bens expedidos ou internacional, assim como as transmissões,
transportados para fora da Comunidade por reparações, operações de manutenção e
um adquirente sem residência ou aluguer dos objectos incorporados nas
estabelecimento em território nacional ou por mesmas aeronaves ou que sejam utilizados
um terceiro por conta deste, ainda que, antes para a sua exploração;
da sua expedição ou transporte, sofram no h) As transmissões de bens de abastecimento
interior do País uma reparação, uma postos a bordo das aeronaves referidas na
transformação, uma adaptação ou qualquer alínea anterior;
outro trabalho, efectuado por terceiros agindo
por conta do adquirente, com excepção dos i) As transmissões de bens de abastecimento
bens destinados ao equipamento ou postos a bordo das embarcações de guerra
abastecimento de barcos desportivos e de classificadas pelo código 8906 00 10 da
recreio, de aviões de turismo ou de qualquer Nomenclatura Combinada, quando deixem o
outro meio de transporte de uso privado e dos país com destino a um porto ou ancoradouro
bens transportados nas bagagens pessoais dos situado no estrangeiro;
viajantes com domicílio ou residência j) As prestações de serviços não mencionadas
habitual em outro Estado membro; nas alíneas f) e g) do presente número,
c) As prestações de serviços que consistam efectuadas com vista às necessidades directas
em trabalhos realizados sobre bens móveis, das embarcações e aeronaves ali referidas e
adquiridos ou importados para serem objecto da respectiva carga;
19
l) As transmissões de bens e as prestações de acrescentado e que tenha utilizado o
serviços efectuadas no âmbito de relações respectivo número de identificação para
diplomáticas e consulares, cuja isenção efectuar a aquisição;
resulte de acordos e convénios internacionais
r) O transporte de pessoas provenientes ou
celebrados por Portugal; com destino ao estrangeiro, bem como o das
m) As transmissões de bens e as prestações provenientes ou com destino às Regiões
de serviços destinadas a organismos Autónomas, e ainda o transporte de pessoas
internacionais reconhecidos por Portugal ou efectuado entre as ilhas naquelas Regiões;
por qualquer outro Estado membro da
s) As prestações de serviços realizadas por
Comunidade Europeia, ou a membros dos intermediários que actuam em nome e por
mesmos organismos, nos limites fixados nos
conta de outrem, quando intervenham em
acordos e convénios internacionais que operações descritas no presente artigo ou em
instituíram esses organismos ou nos
operações realizadas fora da Comunidade;
respectivos acordos de sede;
t) O transporte de mercadorias entre as ilhas
n) As transmissões de bens e as prestações de que compõem as Regiões Autónomas dos
serviços efectuadas no âmbito do Tratado do
Açores e da Madeira, bem como o transporte
Atlântico Norte às forças armadas dos outros de mercadorias entre estas regiões e o
Estados que são Partes no referido Tratado,
continente, ou qualquer outro Estado
para uso dessas forças armadas ou do membro, e vice-versa;
elemento civil que as acompanha ou para o
aprovisionamento das suas messes ou u) As transmissões para o Banco de Portugal
cantinas, quando as referidas forças se de ouro em barra ou em outras formas não
encontrem afectas ao esforço comum de trabalhadas;
defesa; v) As transmissões de bens e as prestações de
o) As transmissões de bens para organismos serviços destinadas às forças armadas de
devidamente reconhecidos que os exportem qualquer outro Estado que seja parte no
para fora da Comunidade no âmbito das suas Tratado do Atlântico Norte, que não seja o
actividades humanitárias, caritativas ou Estado membro da Comunidade Europeia
educativas, mediante prévio reconhecimento para o qual os bens são expedidos ou os
do direito à isenção; serviços prestados, para uso dessas forças
armadas ou do elemento civil que as
p) As prestações de serviços, incluindo os acompanham, ou para o aprovisionamento
transportes e as operações acessórias, com das respectivas messes ou cantinas, quando as
excepção das referidas no artigo 9.º deste referidas forças se encontrem afectas ao
diploma, que estejam directamente esforço comum de defesa.
relacionadas com o regime de trânsito
comunitário externo, o procedimento de x) (Revogada)
trânsito comunitário interno, a exportação de z) (Revogada)
bens para fora da Comunidade, a importação
temporária com isenção total de direitos e a 2 - As isenções referidas nas alíneas d), e) e h)
importação de bens destinados a um dos do n.º 1, no que se refere às transmissões de
regimes ou locais a que se refere o n.º 1 do bebidas, efectivar-se-ão através do
artigo 15.º; exercício do direito à dedução ou da
q) As prestações de serviços, com excepção restituição do imposto, não se
das referidas no artigo 9.º deste diploma, que considerando, para o efeito, o disposto na
se relacionem com a expedição ou transporte alínea d) do n.º 1 do artigo 21.º. 3 - Para
de bens destinados a outros Estados efeitos do estabelecido neste Código,
membros, quando o adquirente dos serviços entende-se por bens de abastecimento:
seja um sujeito passivo do imposto, dos
referidos na alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º, a) As provisões de bordo, sendo considerados
registado em imposto sobre o valor como tais os produtos destinados
20
exclusivamente ao consumo da tripulação e abastecimento das plataformas de
dos passageiros; perfuração ou de exploração situadas em
águas territoriais ou em trabalhos de ligação
b) Os combustíveis, carburantes, lubrificantes
dessas plataformas ao continente;
e outros produtos destinados ao
funcionamento das máquinas de propulsão e V) Colocados em regime de entreposto não
de outros aparelhos de uso técnico instalados aduaneiro.
a bordo; c) As prestações de serviços conexas com as
c) Os produtos acessórios destinados à transmissões a que se refere a alínea anterior;
preparação, tratamento e conservação das
d) As transmissões de bens e as prestações de
mercadorias transportadas a bordo. serviços a eles directamente ligadas,
4 - Para efeitos do presente artigo, é assimilado efectuadas nos locais ou sob os regimes
ao transporte de pessoas provenientes ou referidos na alínea b), enquanto se
com destino ao estrangeiro o de pessoas mantiverem numa das situações ali
com proveniência ou com destino às mencionadas;
Regiões Autónomas e ainda o transporte de e) As transmissões de bens efectuadas
pessoas entre as ilhas das mesmas Regiões. enquanto se mantiverem os regimes de
importação temporária com isenção total de
5 - As isenções da alínea d) e f) do n.º 1 não se
direitos ou de trânsito externo, ou o
aplicam às operações aí referidas quando se
procedimento de trânsito comunitário interno,
destinem ou respeitem a barcos desportivos
bem como as prestações de serviços conexas
ou de recreio.
com tais transmissões.
SECÇÃO IV
2 - As situações referidas nos n.ºs I), II), III) e
Outras isenções IV) da alínea b) do n.º 1 do presente artigo
são as definidas nas disposições aduaneiras
Artigo. 15.º em vigor.
3 - Para efeitos do disposto no n.º V) da alínea
1 - Estão isentas do imposto as operações a b) do n.º 1, consideram-se entrepostos não
seguir indicadas, desde que os bens a que se aduaneiros: 20
referem não se destinem a utilização a) Os locais autorizados nos termos do artigo
definitiva ou consumo final e enquanto 21º do Código dos Impostos Especiais sobre
estes se mantiverem nas respectivas o Consumo, relativamente aos bens sujeitos a
situações: impostos especiais de consumo; 21
a) As importações de bens que se destinem a b) Os locais autorizados de acordo com a
ser colocados em regime de entreposto não legislação aplicável, relativamente aos bens
aduaneiro; não abrangidos pelo disposto na alínea
anterior.
b) As transmissões de bens que se destinem a
ser: 4 – Tratando-se de bens não sujeitos a impostos
I) Apresentados na alfândega e colocados especiais de consumo, previstos no Código
eventualmente em depósito provisório; dos Impostos Especiais sobre o Consumo,
só pode ser concedida autorização para a
II) Colocados numa zona franca ou colocação em regime de entreposto não
entreposto franco; aduaneiro a bens mencionados no anexo C
III) Colocados em regime de entreposto ao presente Código que não se destinem a
aduaneiro ou de aperfeiçoamento activo; ser transmitidos no estádio do comércio a
IV) Incorporados para efeitos de 20
Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
construção, reparação, manutenção, 21
Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho e cf
transformação, equipamento ou Declaração de Rectificação 10-B/2003, de 31/07.
21
retalho e desde que o mesmo tipo de bens anterior ou importados com isenção ao
beneficie já do regime de entreposto abrigo da alínea j) do n.º 1 do art.º 13.º
aduaneiro, nos termos da legislação pretenderem proceder à sua alienação antes
aplicável. 22 de decorridos cinco anos sobre a data de
aquisição ou de importação, deverão pagar,
5 - Não obstante o disposto no número anterior, junto das entidades competentes para a
poderão beneficiar do regime de entreposto cobrança do imposto automóvel, o imposto
não aduaneiro os bens cuja transmissão se sobre o valor acrescentado correspondente
destine a ser efectuada: ao preço de venda, que não poderá ser
inferior ao que resulta da aplicação ao preço
a) Em balcões de venda situados no interior do veículo novo à data de venda, com
do aeroporto ou de uma gare marítima, a exclusão do IVA, das percentagens
viajantes que se dirijam para outro Estado referidas no n.º 2 do artigo 3.º-A do
membro ou para um país terceiro; Decreto-Lei n.º 143/86, de 16 de Junho.
b) A bordo de uma aeronave ou de um navio, 10 - Estão isentas do imposto as transmissões, a
durante um voo ou uma travessia marítima título gratuito, de bens alimentares, para
cujo local de chegada se situe noutro Estado posterior distribuição a pessoas carenciadas,
membro ou fora do território da Comunidade; efectuadas a instituições particulares de
c) Por um sujeito passivo, nos termos solidariedade social e a organizações não
previstos nas alíneas l), m) e n) do n.º 1 do governamentais sem fins lucrativos.
artigo 14.º.
CAPÍTULO III
6 - O imposto será devido e exigível à saída dos
bens do regime de entreposto não aduaneiro VALOR TRIBUTÁVEL
a quem os faça sair, devendo o valor
tributável incluir o valor das operações SECÇÃO I
isentas, eventualmente realizadas enquanto
os bens se mantiverem naquele regime. Valor tributável nas transacções internas
22
c) Para as operações referidas nas alíneas a) e 5 - O valor tributável das transmissões de bens
b) do n.º 2 do artigo 4.º, o valor normal do e das prestações de serviços sujeitas a
serviço, definido no n.º 4 do presente artigo; imposto incluirá:
d) Para as transmissões de bens e prestações a) Os impostos, direitos, taxas e outras
de serviços resultantes de actos de imposições, com excepção do próprio
autoridades públicas, a indemnização ou imposto sobre o valor acrescentado;
qualquer outra forma de compensação;
b) As despesas acessórias debitadas, como
e) Para as transmissões de bens entre o sejam as respeitantes a comissões,
comitente e o comissário ou entre o
embalagem, transporte, seguros e publicidade
comissário e o comitente, respectivamente, o efectuada por conta do cliente;
preço de venda acordado pelo comissário,
diminuído da comissão, e o preço de compra c) As subvenções directamente conexas com
acordado pelo comissário, aumentado da o preço de cada operação, considerando como
comissão; tais as que são estabelecidas em função do
número de unidades transmitidas ou do
f) Para as transmissões de bens em 2.ª mão, volume dos serviços prestados e sejam
de objectos de arte, de colecção ou fixadas anteriormente à realização das
antiguidades, efectuadas de acordo com o operações.
disposto em legislação especial, a diferença,
devidamente justificada, entre o preço de 6 - Do valor tributável referido no número
venda e o preço de compra; anterior serão excluídos:
g) Para as transmissões de bens resultantes de
actos de arrematação ou venda judicial ou a) Os juros pelo pagamento diferido da
administrativa, de conciliação ou de contratos contraprestação e as quantias recebidas a
de transacção, o valor por que as título de indemnização declarada
arrematações ou vendas tiverem sido judicialmente, por incumprimento total ou
efectuadas ou, se for caso disso, o valor parcial de obrigações;
normal dos bens transmitidos; b) Os descontos, abatimentos e bónus
h) Para as operações resultantes de um concedidos;
contrato de locação financeira, o valor da c) As quantias pagas em nome e por conta do
renda recebida ou a receber do locatário. adquirente dos bens ou do destinatário dos
serviços, registadas pelo contribuinte em
3 - Nos casos em que a contraprestação não contas de terceiros apropriadas;
seja definida, no todo ou em parte, em
dinheiro, o valor tributável será o montante d) As quantias respeitantes a embalagens,
recebido ou a receber, acrescido do valor desde que as mesmas não tenham sido
normal dos bens ou serviços dados em efectivamente transaccionadas e da factura ou
troca. documento equivalente constem os elementos
referidos na parte final da alínea b) do n.º 5
4 - Entender-se-á por valor normal de um bem do artigo 35.º.
ou serviço o preço, aumentado dos
elementos referidos no n.º 5 deste artigo, na 7 - Sempre que não for obrigatória a inclusão
medida em que nele não estejam incluídos, no valor tributável das subvenções
que um adquirente ou destinatário, no recebidas, poderão os sujeitos passivos
estádio de comercialização onde é optar pela sua sujeição a imposto, retirando-
efectuada a operação e em condições o dos montantes recebidos.
normais de concorrência, teria de pagar a
um fornecedor ou prestador independente, 8 - Legislação especial regulamentará o
no tempo e lugar em que é efectuada a apuramento do imposto quando o valor
operação ou no tempo e lugar mais tributável houver de ser determinado de
próximos, para obter o bem ou o serviço. harmonia com o disposto na alínea f) do n.º
2.
23
9 - Sempre que os elementos necessários à primeira ruptura de carga, se esta se
determinação do valor tributável sejam efectuar no interior do país, ou, caso tal não
expressos em moeda diferente da moeda se verifique, o lugar da importação.
nacional, as taxas de câmbio a utilizar serão
4 - Do valor tributável dos bens importados
as constantes das tabelas indicativas serão excluídas as reduções de preço
divulgadas pelo Banco de Portugal ou as de
resultantes do desconto por pagamento
venda praticadas por qualquer banco antecipado e os descontos concedidos ao
estabelecido no território nacional.
adquirente ou ao destinatário no momento
10 - Para os efeitos previstos no número em que a operação se realiza e que
anterior, os sujeitos passivos poderão ainda figurarem separadamente na factura.
optar entre considerar a taxa do dia em que 5 - Nos casos de reimportação de bens
se verificou a exigibilidade do imposto ou a exportados temporariamente para fora do
do primeiro dia útil do respectivo mês. território da Comunidade e que aí tenham
sido objecto de trabalhos de reparação,
SECÇÃO II
transformação ou complemento de fabrico,
Valor tributável na importação de bens o valor tributável será o que corresponder à
operação efectuada, determinado de
Artigo 17.º harmonia com o disposto nos números
anteriores.
1 - O valor tributável dos bens importados é 6 - Sempre que os elementos utilizados na
constituído pelo valor aduaneiro, determinação do valor tributável na
determinado de harmonia com as importação não sejam expressos em moeda
disposições comunitárias em vigor. nacional, a taxa de câmbio será determinada
de harmonia com as disposições
2 - O valor tributável dos bens importados comunitárias em vigor para o cálculo do
incluirá, na medida em que nele não valor aduaneiro.
estejam compreendidos:
CAPÍTULO IV
a) Os impostos, direitos aduaneiros, taxas e
demais encargos devidos antes ou em virtude TAXAS
da própria importação, com exclusão do
imposto sobre o valor acrescentado; Artigo 18.º
b) As despesas acessórias, tais como despesas
de comissões, embalagem, transportes e 1 - As taxas do imposto são as seguintes:
seguros, verificadas até ao primeiro lugar de
destino dos bens em território nacional, ou a) Para as importações, transmissões de bens
outro lugar de destino no território da e prestações de serviços constantes da lista I
Comunidade se este for conhecido no anexa a este diploma, a taxa de 5%;
momento em que ocorre o facto gerador na b) Para as importações, transmissões de bens
importação, com exclusão das despesas de e prestações de serviços constantes da Lista II
transporte a que se refere a alínea t) do n.º 1 anexa a este diploma, a taxa de 12%;
do artigo 14.º;
c) Para as restantes importações, transmissões
c) O valor das operações referidas na alínea de bens e prestações de serviços, a taxa de
p) do n.º 1 do artigo 14.º e nas alíneas b) a e) 21%. 23
do n.º 1 do artigo 15.º.
2 - Estão sujeitas à taxa a que se refere a alínea
3 - Considera-se lugar de destino aquele que se a) do n.º 1 as importações e transmissões de
encontre documentalmente comprovado
perante os serviços aduaneiros ou, na falta
dessa indicação, o lugar em que ocorra a 23
Redacção dada pelo artigo 1.º da Lei 39/2005, de 24 de Junho
(entrada em vigor em 1 de Julho de 2005).
24
objectos de arte previstas em legislação aplicar-se-á a taxa referida na alínea c) do
especial. n.º 1, independentemente da sua natureza. 26
3 - As taxas a que se referem as alíneas a), b) e 9 - A taxa aplicável é a que vigora no momento
c) do n.º 1 são, respectivamente, de 4%, 8% em que o imposto se torna exigível.27
e 15%, relativamente às operações que, de
acordo com a legislação especial, se CAPÍTULO V
considerem efectuadas nas Regiões
Autónomas dos Açores e da Madeira. 24 LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO DO
4 - Nas transmissões de bens constituídos pelo IMPOSTO
agrupamento de várias mercadorias,
formando um produto comercial distinto, SECÇÃO I
aplicar-se-ão as seguintes taxas:
Deduções
a) Quando as mercadorias que compõem a
unidade de venda não sofram alterações da Artigo 19.º
sua natureza nem percam a sua
individualidade, a taxa aplicável ao valor 1 - Para apuramento do imposto devido, os
global das mercadorias será a que lhes sujeitos passivos deduzirão, nos termos dos
corresponder ou, se lhes couberem taxas artigos seguintes, ao imposto incidente
diferentes, a mais elevada; sobre as operações tributáveis que
b) Quando as mercadorias que compõem a efectuaram:
unidade de venda sofram alterações da sua
natureza e qualidade ou percam a sua a) O imposto devido ou pago pela aquisição
individualidade, a taxa aplicável ao conjunto de bens e serviços a outros sujeitos passivos;
será a que, como tal, lhes corresponder. b) O imposto devido pela importação de
5 - Nas prestações de serviços respeitantes a bens;
contratos de locação financeira, o imposto c) O imposto pago pela aquisição dos bens ou
será aplicado com a mesma taxa que seria dos serviços indicados na alínea i) do n.º 1 do
aplicável no caso de transmissão dos bens artigo 2.º e nos n.ºs 8, 11, 13 e 16, na alínea b)
dados em locação financeira. do n.º 17 e nos n.ºs 19 e 22 do artigo 6.º. 28
6 - A taxa aplicável às prestações de serviços a d) O imposto pago como destinatário de
que se refere a alínea c) do n.º 2 do artigo operações tributáveis efectuadas por sujeitos
4.º é a mesma que seria aplicável no caso de passivos estabelecidos no estrangeiro, quando
transmissão de bens obtidos após a estes não tenham no território nacional um
execução da empreitada. representante legalmente acreditado e não
7 - Aos serviços referidos na alínea n) do n.º 8 houverem facturado o imposto;
do artigo 6.º aplica-se a taxa referida na e) O imposto pago pelo sujeito passivo à
alínea c) do n.º 1. 25 saída dos bens de um regime de entreposto
8 - Quando não isentas, ao abrigo do artigo 13.º não aduaneiro, de acordo com o n.º 6 do
ou de outros diplomas, às importações de artigo 15.º.
mercadorias que sejam objecto de pequenas
2 - Só confere direito à dedução o imposto
remessas enviadas a particulares ou que
mencionado em facturas e documentos
sejam contidas nas bagagens pessoais dos
equivalentes passados em forma legal, bem
viajantes, sujeitas ao direito aduaneiro
como no recibo de pagamento de IVA que
forfetário previsto nas disposições
preliminares da Pauta Aduaneira Comum,
26
Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
24 27
Redacção dada pelo artigo 1.º da Lei 39/2005, de 24 de Junho Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
(entrada em vigor em 1 de Julho de 2005). 28
Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho (entrada em vigor em 1 de Outubro
25
Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho. de 2006).
25
faz parte das declarações de importação, em no território nacional;
nome e na posse do sujeito passivo.
III) - Prestações de serviços cujo valor
3 - Não poderá deduzir-se imposto que resulte esteja incluído na base tributável de bens
de operação simulada ou em que seja importados, nos termos da alínea b) do n.º 2
simulado o preço constante da factura ou do artigo 17.º;
documento equivalente. IV) - Transmissões de bens e prestações de
4 - Não poderá igualmente deduzir-se o serviços abrangidas pelas alíneas b), c), d) e
imposto que resulte de operações em que o e) do n.º 1 e pelos n.ºs 8 e 10 do artigo 15.º;
transmitente dos bens ou prestador dos V) - Operações isentas nos termos dos n.ºs
serviços não entregar nos cofres do Estado 28 e 29 do artigo 9.º, quando o destinatário
o imposto liquidado, quando o sujeito esteja estabelecido ou domiciliado fora da
passivo tenha ou devesse ter conhecimento Comunidade Europeia ou que estejam
de que o transmitente dos bens ou prestador directamente ligadas a bens, que se
de serviços não dispõe de adequada destinam a ser exportados para países não
estrutura empresarial susceptível de exercer pertencentes à mesma Comunidade;
a actividade declarada. 29
VI) - Operações isentas nos termos do
5 - No caso de facturas ou documentos artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 394-B/84, de
equivalentes emitidos pelos próprios 26 de Dezembro.
adquirentes dos bens ou serviços, o
exercício do direito à dedução fica 2 - Não haverá, porém, direito à dedução do
condicionado à verificação das condições imposto respeitante a operações que dêem
previstas no n.º 11 do artigo 35.º. 30 lugar aos pagamentos referidos na alínea c)
do n.º 6 do artigo 16.º.
6 - Para efeitos do exercício do direito à
dedução, consideram-se passados em forma Artigo 21.º
legal as facturas ou documentos
equivalentes que contenham os elementos 1 - Exclui-se, todavia, do direito à dedução o
previstos no artigo 5.º. 31 imposto contido nas seguintes despesas:
Artigo 20.º a) Despesas relativas à aquisição, fabrico ou
importação, à locação, à utilização, à
1 - Só poderá deduzir-se o imposto que tenha transformação e reparação de viaturas de
incidido sobre bens ou serviços adquiridos, turismo, de barcos de recreio, helicópteros,
importados ou utilizados pelo sujeito aviões, motos e motociclos. É considerado
passivo para a realização das operações viatura de turismo qualquer veículo
seguintes: automóvel, com inclusão do reboque, que,
pelo seu tipo de construção e equipamento,
a) Transmissões de bens e prestações de não seja destinado unicamente ao transporte
serviços sujeitas a imposto e dele não isentas; de mercadorias ou a uma utilização com
b) Transmissões de bens e prestações de carácter agrícola, comercial ou industrial ou
serviços que consistam em: que, sendo misto ou de transporte de
passageiros, não tenha mais de nove lugares,
I) - Exportações e operações isentas nos
com inclusão do condutor;
termos do artigo 14.º;
b) Despesas respeitantes a combustíveis
II) - Operações efectuadas no estrangeiro
normalmente utilizáveis em viaturas
que seriam tributáveis se fossem efectuadas
automóveis, com excepção das aquisições de
gasóleo, de gases de petróleo liquefeitos
29
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/ 2005). (GPL), gás natural e biocombustíveis, cujo
30
Aditado, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º imposto será dedutível na proporção de 50 %,
do DL 256/03, de 21 de Outubro.
31
Aditado, com efeitos a partir de, 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
a menos que se trate dos bens a seguir
do DL 256/03, de 21 de Outubro. indicados, caso em que o imposto relativo aos
26
consumos de gasóleo, GPL, gás natural e c) Despesas mencionadas nas alíneas a) a d)
biocombustíveis é totalmente dedutível; 32 do número anterior, quando efectuadas por
um sujeito passivo do imposto agindo em
I) - Veículos pesados de passageiros;
nome próprio mas por conta de um terceiro,
II) - Veículos licenciados para transportes desde que a este sejam debitadas com vista a
públicos, exceptuando-se os rent-a-car; obter o respectivo reembolso; 36
III) - Máquinas consumidoras de gasóleo, d) Despesas mencionadas nas alíneas c) e d),
GPL, gás natural ou biocombustíveis, que com excepção de tabacos, ambas do número
não sejam veículos matriculados; 33 anterior, efectuadas para as necessidades
IV) - Tractores com emprego exclusivo ou directas dos participantes, relativas à
predominante na realização de operações organização de congressos, feiras,
culturais inerentes à actividade agrícola. exposições, seminários, conferências e
similares, quando resultem de contratos
V) - Veículos de transporte de mercadorias celebrados directamente com o prestador de
com peso superior a 3500 Kg. serviços ou através de entidades legalmente
c) Despesas de transportes e viagens de habilitadas para o efeito e comprovadamente
negócios do sujeito passivo do imposto e do contribuam para a realização de operações
seu pessoal, incluindo as portagens; 34 tributáveis, cujo imposto será dedutível na
proporção de 50%; 37
d) Despesas respeitantes a alojamento,
alimentação, bebidas e tabacos e despesas de e) Despesas mencionadas na alínea c) e
recepção, incluindo as relativas ao despesas de alojamento, alimentação e
acolhimento de pessoas estranhas à empresa e bebidas previstas na alínea d), ambas do
as despesas relativas a imóveis ou parte de número anterior, relativas à participação em
imóveis e seu equipamento, destinados congressos, feiras, exposições, seminários,
principalmente a tais recepções; 35 conferências e similares, quando resultem de
contratos celebrados directamente com as
e) Despesas de divertimento e de luxo, sendo entidades organizadoras dos eventos e
consideradas como tal as que, pela sua comprovadamente contribuam para a
natureza ou pelo seu montante, não realização de operações tributáveis, cujo
constituam despesas normais de exploração. imposto é dedutível na proporção de 25 %. 38
2 - Não se verificará, contudo, a exclusão do 3 - Não conferem também direito a dedução do
direito à dedução nos seguintes casos: imposto as aquisições de bens referidos na
alínea f) do n.º 2 do artigo 16.º, quando o
a) Despesas mencionadas na alínea a) do valor da sua transmissão posterior, de
número anterior, quando respeitem a bens acordo com legislação especial, for a
cuja venda ou exploração constitua objecto de diferença entre o preço de venda e o preço
actividade do sujeito passivo, sem prejuízo do de compra.
disposto na alínea b) do mesmo número,
relativamente a combustíveis que não sejam Artigo 22.º
adquiridos para revenda;
1 - O direito à dedução nasce no momento em
b) Despesas relativas a fornecimento ao
que o imposto dedutível se torna exigível,
pessoal da empresa, pelo próprio sujeito
de acordo com o estabelecido pelos artigos
passivo, de alojamento, refeições,
7.º e 8.º, efectuando-se mediante subtracção
alimentação e bebidas, em cantinas,
ao montante global do imposto devido pelas
economatos, dormitórios e similares;
operações tributáveis do sujeito passivo,
durante um período de declaração, do
32
Redacção dada pela Lei 57/2005, de 13 de Dezembro.
33 36
Redacção dada pela Lei 57/2005, de 13 de Dezembro. Redacção dada pela Lei 57/2005, de 13 de Dezembro.
34 37
Redacção dada pela Lei 57/2005, de 13 de Dezembro. Redacção dada pela Lei 57/2005, de 13 de Dezembro.
35 38
Redacção dada pela Lei 57/2005, de 13 de Dezembro. Redacção dada pela Lei 57/2005, de 13 de Dezembro.
27
montante do imposto dedutível, exigível 7 - Em qualquer caso, a Direcção-Geral dos
durante o mesmo período. Impostos poderá exigir, quando a quantia a
reembolsar exceder € 1000, caução, fiança
2 - Sem prejuízo do disposto no artigo 71.º, a
bancária ou outra garantia adequada, que
dedução deverá ser efectuada na declaração
determinará a suspensão do prazo de
do período ou de período posterior àquele
contagem dos juros indemnizatórios
em que se tiver verificado a recepção das
referidos no número seguinte, até à
facturas, documentos equivalentes ou
prestação da mesma, a qual deverá ser
recibo de pagamento de IVA que fizer parte
mantida pelo prazo de um ano.
das declarações de importação. 39
8 - Os reembolsos de imposto, quando devidos,
3 - Se a recepção dos documentos referidos no
deverão ser efectuados pela Direcção-Geral
número anterior tiver lugar em período de
dos Impostos até ao fim do 3.º mês seguinte
declaração diferente do da respectiva
ao da apresentação do pedido, findo o qual
emissão, poderá a dedução efectuar-se, se
poderão os sujeitos passivos solicitar a
ainda for possível, no período de declaração
liquidação de juros indemnizatórios nos
em que aquela emissão teve lugar.
termos do artigo 43 .º da lei geral tributária.
4 - Sempre que a dedução de imposto a que
haja lugar supere o montante devido pelas 9 - O Ministro das Finanças e do Plano poderá
autorizar a administração fiscal a efectuar
operações tributáveis, no período
correspondente, o excesso será deduzido reembolsos em condições diferentes das
nos períodos de imposto seguintes. estabelecidas nos números anteriores,
relativamente a sectores de actividade cujo
5 - Se, passados 12 meses relativos ao período volume de negócios seja constituído
em que se iniciou o excesso, persistir essencialmente por operações isentas com
crédito a favor do contribuinte superior a € direito à dedução do imposto pago nas
249,40 40 , este poderá solicitar o seu aquisições.
reembolso.
10 - O Ministro das Finanças poderá
6 - Não obstante o disposto no número anterior, estabelecer, por despacho, de acordo com
o sujeito passivo poderá solicitar o os critérios previstos no artigo 77.º, a
reembolso antes do fim do período de 12 obrigatoriedade de os sujeitos passivos
meses quando se verifique a cessação de apresentarem, juntamente com o pedido de
actividade ou passe a enquadrar-se no reembolso, documentos ou informações
disposto nos n.ºs 3 e 4 do artigo 28.º, n.º 1 relativos às operações que determinaram
do artigo 54.º ou no n.º 1 do art.º 61.º, desde aquele pedido, sob pena de o reembolso não
que o valor do reembolso seja igual ou se considerar devido para efeitos do n.º 8.
superior a € 25, bem como quando o crédito
11 - Os pedidos de reembolso serão indeferidos
a seu favor exceder 25 vezes o salário
quando não forem facultados pelo sujeito
mínimo nacional mais elevado,
passivo elementos que permitam aferir da
arredondado para a centena de euros
legitimidade do reembolso, bem como
imediatamente inferior, sendo este valor
quando o imposto dedutível for referente a
reduzido para metade nas situações a seguir
um sujeito passivo com número de
indicadas:
identificação fiscal inexistente ou inválido
a) Nos seis primeiros meses após o início da ou que tenha suspenso ou cessado a sua
actividade; actividade no período a que se refere o
reembolso.
b) Em situações de investimento com recurso
ao crédito, devidamente comprovadas. 12 - A não apresentação da garantia, quando
solicitada, determina a suspensão do prazo
estabelecido no n.º 1 do art.º 45.º da lei
geral tributária.
39
Alterado pelo artigo 33.º da Lei 107-B/2003, de 31 de Dezembro.
40
Conversão em Euro do valor de 50 000$00.
28
13 - Das decisões referidas no n.º 11 cabe nem as operações imobiliárias ou
recurso hierárquico, reclamação ou financeiras que tenham um carácter
impugnação judicial, nos termos previstos acessório em relação à actividade exercida
no art.º 87.º-A. pelo sujeito passivo.
6 - A percentagem de dedução, calculada
Artigo 23.º
provisoriamente, com base no montante de
1 - Quando o sujeito passivo, no exercício da operações efectuadas no ano anterior, será
sua actividade, efectue transmissões de corrigida de acordo com os valores
bens e prestações de serviços, parte das referentes ao ano a que se reporta,
quais não confira direito à dedução, o originando a correspondente regularização
imposto suportado nas aquisições é das deduções efectuadas, a qual deverá
dedutível apenas na percentagem constar da declaração do último período do
correspondente ao montante anual de ano a que respeita.
operações que dêem lugar a dedução. 7 - Os sujeitos passivos que iniciem a
2 - Não obstante o disposto no número anterior, actividade ou a alterem substancialmente
poderá o sujeito passivo efectuar a dedução poderão praticar a dedução do imposto com
segundo a afectação real de todos ou parte base numa percentagem provisória
dos bens e serviços utilizados, sem prejuízo estimada, a inscrever nas declarações a que
de a Direcção-Geral dos Impostos lhe vir a se referem os artigos 30.º e 31.º.
impor condições especiais ou a fazer cessar 8 - Para determinação da percentagem de
esse procedimento no caso de se dedução, o quociente da fracção será
verificarem distorções significativas na arredondado para a centésima
tributação. imediatamente superior.
3 - A administração fiscal pode obrigar o 9 - Para efeitos do disposto neste artigo, poderá
contribuinte a proceder de acordo com o o Ministro das Finanças e do Plano,
disposto no número anterior: relativamente a determinadas actividades,
considerar como inexistentes as operações
a) Quando o sujeito passivo exerça que dêem lugar à dedução ou as que não
actividades económicas distintas; confiram esse direito, sempre que as
b) Quando a aplicação do processo referido mesmas constituam uma parte
no n.º 1 conduza a distorções significativas na insignificante do total do volume de
tributação. negócios e não se mostre viável o
procedimento previsto nos n.ºs 2 e 3.
4 - A percentagem de dedução referida no n.º 1
resulta de uma fracção que comporta, no Artigo 24.º
numerador, o montante anual, imposto
excluído, das transmissões de bens e 1 - Serão regularizadas anualmente as deduções
prestações de serviços que dão lugar a efectuadas quanto a bens não imóveis do
dedução nos termos do artigo 19.º e n.º 1 do activo imobilizado se entre a percentagem
art. 20.º e, no denominador, o montante definitiva a que se refere o artigo anterior
anual, imposto excluído, de todas as aplicável no ano do início da utilização do
operações efectuadas pelo sujeito passivo, bem e em cada um dos quatro anos civis
incluindo as operações isentas ou fora do posteriores e a que tiver sido apurada no
campo do imposto, designadamente as ano de aquisição houver uma diferença,
subvenções não tributadas que não sejam para mais ou para menos, igual ou superior
subsídios de equipamento. a cinco pontos percentuais.
5 - No cálculo referido no número anterior não 2 - Serão também regularizadas anualmente as
serão, no entanto, incluídas as transmissões deduções efectuadas quanto às despesas de
de bens do activo imobilizado que tenham investimento em bens imóveis, se entre a
sido utilizadas na actividade da empresa percentagem definitiva a que se refere o
29
artigo anterior aplicável no ano de estão afectos a uma actividade não
ocupação do bem e em cada um dos 19 tributada, devendo no primeiro caso
anos civis posteriores e a que tiver sido efectuar-se a regularização respectiva.
apurada no ano da aquisição ou da
6 - As regularizações previstas nos números
conclusão das obras houver uma diferença, anteriores deverão constar da declaração do
para mais ou para menos, igual ou superior
último período do ano a que respeita.
a cinco pontos percentuais.
3 - Para a regularização das deduções relativas Artigo 24.º-A
a bens do activo imobilizado, a que se
referem os números anteriores, proceder-se- 1 - Se, por motivo de alteração da actividade ou
á do seguinte modo: por imposição legal, os sujeitos passivos
passarem a praticar operações sujeitas que
a) No final do ano em que se iniciou a conferem direito à dedução, poderão ainda
utilização ou ocupação e de cada um dos 4 ou deduzir o imposto relativo aos bens do
19 anos civis seguintes àquele, consoante o activo imobilizado, do seguinte modo:
caso, calcular-se-á o montante da dedução
que teria lugar na hipótese de a aquisição ou a) Quando se trate de bens não imóveis
conclusão das obras em bens imóveis se ter adquiridos no ano da alteração do regime de
verificado no ano em consideração, de acordo tributação e nos quatro anos civis anteriores,
com a percentagem definitiva desse mesmo o imposto dedutível será proporcional ao
ano; número de anos que faltem para completar o
período de cinco anos a partir do ano em que
b) O montante assim obtido será subtraído à iniciou a utilização dos bens;
dedução efectuada no ano em que teve lugar a
aquisição ou ao somatório das deduções b) No caso de bens imóveis adquiridos ou
efectuadas até ao ano da conclusão das obras concluídos no ano da alteração do regime de
em bens imóveis; tributação e nos 19 anos civis anteriores, o
imposto dedutível será proporcional ao
c) A diferença positiva ou negativa dividir-se- número de anos que faltem para completar o
á por 5 ou por 20, conforme o caso, sendo o período de 20 anos a partir do ano da
resultado a quantia a pagar ou a dedução ocupação dos bens;
complementar a efectuar no respectivo ano.
c) A dedução poderá ser efectuada no período
4 - A regularização prevista no número anterior de imposto em que se verificar a alteração.
não é aplicável aos bens do activo
imobilizado de valor unitário inferior a € 2 - A dedução prevista no número anterior não
249,40 41 nem aos que, nos termos do é aplicável aos bens do activo imobilizado
Decreto Regulamentar n.º 2/90, de 12 de abrangidos pelo n.º 4 do artigo 24.º.
Janeiro, tenham um período de vida útil 3 - O disposto nos números anteriores é
inferior a cinco anos. igualmente aplicável aos sujeitos passivos
5 - Nos casos de transmissões de bens do activo que, utilizando o método de afectação real,
imobilizado durante o período de afectem um bem do sector isento a um
regularização, esta será efectuada de uma só sector tributado, podendo a dedução ser
vez, pelo período ainda não decorrido, efectuada no período em que ocorre essa
considerando-se que tais bens estão afectos afectação.
a uma actividade totalmente tributada no 4 - A dedução a que se refere o presente artigo
ano em que se verifica a transmissão e nos não é aplicável aos sujeitos passivos que, à
restantes até ao esgotamento do prazo de data da alteração, se encontrassem no
regularização. Se, porém, a transmissão for regime especial de isenção do artigo 53.º.
isenta de imposto, nos termos dos n.ºs 31 ou
33 do artigo 9.º, considerar-se-á que os bens
41
Conversão em Euro do valor de 50 000$00.
30
Artigo 25.º ao final do mês seguinte àquele em que o
imposto se torna exigível. 44
1 - A não utilização em fins da empresa de bens
4 - Os sujeitos passivos adquirentes dos
imóveis relativamente aos quais houve
serviços indicados nos n.ºs 8, 10, alínea a),
dedução do imposto durante 1 ou mais anos
11, 13, 16, 17, alínea b), e 19 do artigo 6.º e
civis completos após o início do período de
dos bens referidos no n.º 22 do mesmo
19 anos referido no n.º 2 do artigo 24.º dará
artigo, bem como os abrangidos pela alínea
lugar à regularização anual de 1/20 da
g) do n.º 1 do artigo 2.º, que não estejam
dedução efectuada, que deverá constar da
obrigados à apresentação da declaração
declaração do último período do ano a que
referida no artigo 40.º, mas já tenham
respeita.
apresentado a declaração do n.º 1 do artigo
2 - No caso de cessação da actividade durante o 25.º do Regime do IVA nas Transacções
período de regularização, esta será Intracomunitárias, devem efectuar o
efectuada nos termos do n.º 5 do artigo pagamento do correspondente imposto até
24.º. 42 ao final do mês seguinte àquele em que se
torna exigível, nos termos do n.º 2 do artigo
SECÇÃO II 22.º do mesmo Regime. 45
42 44
Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho. Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/ 2004).
43 45
Redacção dada pelo artigo 3.º do DL 238/2006, de 20 de Dezembro. Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE/ 2004).
31
notificação, não podendo este ser inferior a imposto automóvel, junto das entidades
30 dias a contar dessa notificação. competentes para a respectiva cobrança. 48
2 - No caso previsto no número anterior e na 6 - O imposto calculado nos termos dos n.ºs 3 a
falta do pagamento no prazo aí 5 será incluído, pelos serviços respectivos,
estabelecido, será extraída, pelos serviços com a correspondente classificação
centrais da Direcção-Geral dos Impostos, orçamental, nas primeiras guias de receita
certidão de dívida nos termos e para os que forem processadas, quer para
efeitos do disposto no artigo 88.º do Código pagamento dos direitos de importação,
de Procedimento e do Processo quando devidos, ou do imposto automóvel,
Tributário. 46 quer para pagamento do preço da
arrematação, venda ou adjudicação, ou para
3 - O pagamento do imposto devido pelas
importações de bens é efectuado junto dos pagamento das custas, emolumentos ou
outros encargos devidos, quando não
serviços aduaneiros competentes, de acordo
houver preço. 49
com as regras previstas na regulamentação
comunitária aplicável aos direitos de
SECÇÃO III
importação, podendo ainda, mediante a
prestação de garantia, ser concedido o seu Outras obrigações dos contribuintes
diferimento: 47
Artigo 28.º
a) Por 60 dias contados da data do registo de
liquidação, quando o diferimento seja 1 - Para além da obrigação do pagamento do
concedido isoladamente para cada montante imposto, os sujeitos passivos referidos na
de imposto objecto daquele registo; alínea a) do n.º1 do artigo 2.º são obrigados,
b) Até ao 15.º dia do 2.º mês seguinte aos sem prejuízo do previsto em disposições
períodos de globalização do registo de especiais, a:
liquidação ou do pagamento previstos na
regulamentação aduaneira aplicável. a) Entregar, segundo as modalidades e
formas prescritas na lei, uma declaração de
4 - O imposto relativo às transmissões de bens início, de alteração ou de cessação da sua
resultantes de actos de arrematação, venda actividade;
judicial ou administrativa, conciliação ou b) Emitir uma factura ou documento
de contratos de transacção será liquidado no equivalente por cada transmissão de bens ou
momento em que for efectuado o prestação de serviços, tal como vêm definidas
pagamento ou, se este for parcial, no do nos artigos 3.º e 4.º do presente diploma, bem
primeiro pagamento das custas, como pelos pagamentos que lhes sejam
emolumentos ou outros encargos devidos. efectuados antes da data da transmissão de
A liquidação será efectuada mediante bens ou da prestação de serviços;
aplicação da respectiva taxa ao valor
tributável, determinado nos termos da c) Enviar mensalmente uma declaração
alínea g) do n.º 2 do artigo 16.º. relativa às operações efectuadas no exercício
da sua actividade no decurso do segundo mês
5 - O imposto devido nos termos do n.º 10 do precedente, com a indicação do imposto
artigo 7.º será pago, simultaneamente com o devido ou do crédito existente e dos
elementos que serviram de base ao respectivo
cálculo;
d) Entregar uma declaração de informação
46
47
Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 160/2003, de 19 de Julho. contabilística e fiscal e anexos respeitantes à
Redacção dada pelo artigo 60.º da Lei 53-A/2006, de 29 de aplicação do Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de
Dezembro (OE/2007), com entrada em vigor no dia 1 de Julho de 2007,
nos termos do art.º 68.º da referida Lei . Até áquela data, está em vigor
a seguinte redacção: 48
3 - O imposto devido pelas importações será pago aos serviços Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
49
aduaneiros competentes no acto do desembaraço alfandegário. Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
32
Agosto, e dos regimes especiais previstos em 4 - Se, por motivos de alteração da actividade,
legislação complementar a este diploma, o sujeito passivo passar a praticar
relativos às operações efectuadas no ano exclusivamente operações isentas que não
anterior, os quais fazem parte integrante da conferem direito à dedução, a dispensa do
declaração anual a que se referem os Códigos envio da declaração referida na alínea c) do
do IRC e do IRS; n.º 1 produz efeitos a partir de 1 de Janeiro
do ano civil seguinte àquele em que é
e) Entregar um mapa recapitulativo com
apresentada a respectiva declaração.
identificação dos sujeitos passivos seus
clientes, donde conste o montante total das 5 - O disposto no n.º 3 não se aplica aos
operações internas realizadas com cada um sujeitos passivos que, embora passando a
deles no ano anterior, desde que superior a € praticar exclusivamente operações isentas
25 000, o qual é parte integrante da que não conferem o direito à dedução,
declaração anual a que se referem os Códigos tenham de efectuar as regularizações
do IRS e do IRC; 50 previstas nos artigos 24.º e 25.º, os quais,
f) Entregar um mapa recapitulativo com a no entanto, só ficam obrigados à
identificação dos sujeitos passivos seus apresentação de uma declaração com
referência ao último período de imposto
fornecedores, donde conste o montante total
das operações internas realizadas com cada anual.
um deles no ano anterior, desde que superior 6 - Quando o julgue conveniente, o sujeito
a € 25 000, o qual é parte integrante da passivo pode recorrer ao processamento de
declaração anual a que se referem os Códigos facturas globais, respeitantes a cada mês ou
do IRS e do IRC; 51 a períodos inferiores, desde que por cada
g) Dispor de contabilidade adequada ao transacção seja emitida guia ou nota de
apuramento e fiscalização do imposto. remessa e do conjunto dos dois documentos
resultem os elementos referidos no n.º 5 do
h) Enviar, por transmissão electrónica de artigo 35.º. 53
dados, a declaração, anexos e mapas
7 - Deverá ainda ser emitida factura ou
recapitulativos a que se referem as alíneas d),
documento equivalente quando o valor
e) e f) até ao final do mês de Junho ou, em
caso de adopção de um período de tributação tributável de uma operação ou o imposto
em IRC diferente do ano civil, até ao final do correspondente sejam alterados por
qualquer motivo, incluindo inexactidão.
6.º mês posterior à data do termo desse
período; 52 8 - As transmissões de bens e as prestações de
serviços isentas ao abrigo das alíneas a) a
i)(Revogada)
j), p) e q) do n.º 1 do artigo 14.º e das
2 - A obrigação de declaração periódica alíneas b), c), d) e e) do n.º 1 do artigo 15.º,
prevista no número anterior subsiste mesmo deverão ser comprovadas através dos
que não haja, no período correspondente, documentos alfandegários apropriados ou,
operações tributáveis. não havendo obrigação legal de intervenção
dos serviços aduaneiros, de declarações
3 - Estão dispensados das obrigações referidas emitidas pelo adquirente dos bens ou
nas alíneas b), c), d) e g) do n.º 1 os sujeitos utilizador dos serviços, indicando o destino
passivos que pratiquem exclusivamente que lhes irá ser dado.
operações isentas de imposto, excepto
quando essas operações dêem direito a 9 - A falta dos documentos comprovativos
dedução nos termos da alínea b) do n.º 1 do referidos no número anterior determina a
artigo 20.º. obrigação para o transmitente dos bens ou
prestador dos serviços de liquidar o imposto
correspondente.
50
Alterado pelo artigo 33.º da Lei 107-B/2003, de 31 de Dezembro.
51
Alterado pelo artigo 33.º da Lei 107-B/2003, de 31 de Dezembro.
52 53
Redacção dada pelo artigo 3.º do DL 238/2006, de 20 de Dezembro. Redacção dada pelo artigo 3.º do DL 238/2006, de 20 de Dezembro.
33
10 - O mapa recapitulativo a que se refere a estabelecimento estável ou domicílio noutro
alínea e) do n.º 1 não incluirá, em qualquer Estado-membro poderão proceder à
caso, os clientes que efectuem despesas nomeação de um representante, sujeito
com bens e serviços previstos nas alíneas passivo do imposto sobre o valor
b), c), d) e e) do n.º 1 do artigo 21.º. acrescentado no território nacional, munido
de procuração com poderes bastantes.
11 - O Ministro das Finanças pode dispensar a
obrigação da apresentação dos mapas 2 - Os sujeitos passivos não residentes, sem
recapitulativos referidos nas alíneas e) e f) estabelecimento estável em território
do n.º 1 relativamente a operações em que nacional, que aqui pratiquem operações
seja especialmente difícil o seu tributáveis e que não disponham de sede,
cumprimento. estabelecimento estável ou domicílio noutro
Estado-Membro estão obrigados a nomear
12 - São regulamentados por portaria do
um representante, sujeito passivo do
Ministro das Finanças o âmbito de
imposto sobre o valor acrescentado no
obrigatoriedade, os suportes, o início de
território nacional, munido de procuração
vigência e os procedimentos do envio de
com poderes bastantes.
declarações por transmissão electrónica de
dados. 3 - O representante a que se referem os
números anteriores deverá cumprir todas as
13 - Consideram-se documentos equivalentes a
factura os documentos e, no caso de obrigações decorrentes da aplicação do
presente diploma, incluindo a do registo, e
facturação electrónica, as mensagens que,
contendo os requisitos exigidos para as será devedor do imposto que se mostre
facturas, visem alterar a factura inicial e devido pelas operações realizadas pelo
para ela façam remissão. 54 representado.
4 - A nomeação do representante deve ser
14 - Para cumprimento do disposto na alínea b)
comunicada à parte contratante antes de ser
do n.º 1, as facturas ou documentos
efectuada a operação.
equivalentes poderão ser elaborados pelo
próprio adquirente dos bens ou serviços ou 5 - O sujeito passivo não estabelecido em
por um terceiro, em nome e por conta do território nacional é solidariamente
sujeito passivo. 55 responsável com o representante pelo
15 - Os sujeitos passivos referidos na alínea i) pagamento do imposto.
do n.º 1 do artigo 2.º são obrigados a emitir 6 - Os sujeitos passivos referidos nos n.º 1 e 2
uma factura por cada aquisição de bens ou são dispensados de registo e de nomeação
de serviços aí mencionados quando o de representante, quando efectuem apenas
respectivo transmitente ou prestador não transmissões de bens mencionados no
seja um sujeito passivo, não se aplicando, anexo C e isentas ao abrigo da alínea d) do
nesse caso, os condicionalismos previstos n.º 1 do artigo 15.º.
no n.º 11 do artigo 35.º. 56
7 - Os sujeitos passivos indicados no número
anterior, que façam sair os bens dos locais
Artigo 29.º
ou dos regimes referidos na alínea b) do n.º
1 - Os sujeitos passivos não residentes, sem 1 do artigo 15. º, devem cumprir as
estabelecimento estável em território obrigações previstas neste diploma.
nacional, que aqui pratiquem operações
Artigo 30.º 57
tributáveis e que disponham de sede,
1 - Sem prejuízo do disposto no número
54
Aditado, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
seguinte, as pessoas singulares ou
do DL 256/03, de 21 de Outubro. colectivas que exerçam uma actividade
55
Aditado, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º sujeita a IVA devem apresentar, em
do DL 256/03, de 21 de Outubro.
56
Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho (entrada em vigor em 1 de Outubro
57
de 2006). Redacção dada pelo artigo 24.º do DL 111/2005, de 18 de Julho.
34
qualquer serviço de finanças ou noutro momento em que ocorra qualquer dos
local legalmente autorizado, antes de seguintes factos:
iniciado o exercício da actividade, a
respectiva declaração. a) Deixem de praticar-se actos relacionados
com actividades determinantes da tributação
2 - As pessoas colectivas que estejam sujeitas a durante um período de dois anos
registo comercial e exerçam uma actividade consecutivos, caso em que se presumirão
sujeita a IVA devem apresentar a transmitidos, nos termos da alínea f) do n.º 3
declaração de início de actividade, em do artigo 3.º, os bens a essa data existentes no
qualquer serviço de finanças ou noutro activo da empresa;
local legalmente autorizado, no prazo de 15 b) Se esgote o activo da empresa, pela venda
dias a partir da data da apresentação a dos bens que o constituem ou pela sua
registo na conservatória do registo afectação a uso próprio do titular, do pessoal
comercial. ou, em geral, a fins alheios à mesma, bem
3 - Não há lugar à entrega da declaração como pela sua transmissão gratuita;
referida nos números anteriores quando se c) Seja partilhada a herança indivisa de que
trate de pessoas sujeitas a IVA pela prática façam parte o estabelecimento ou os bens
de uma só operação tributável nos termos afectos ao exercício da actividade;
da alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º, excepto
se a mesma exceder o limite previsto nas d) Se dê a transferência, a qualquer outro
alíneas e) e f) do n.º 1 do artigo 28.º. título, da propriedade do estabelecimento.
2 - Independentemente dos factos previstos no
Artigo 31.º número anterior, pode ainda a
administração fiscal declarar oficiosamente
1 - Sempre que se verifiquem alterações de
a cessação de actividade quando for
qualquer dos elementos constantes da
manifesto que esta não está a ser exercida
declaração relativa ao início de actividade,
nem há a intenção de a continuar a exercer,
deve o contribuinte entregar a respectiva
ou sempre que o sujeito passivo tenha
declaração de alterações.
declarado o exercício de uma actividade
2 - A declaração prevista no n.º 1 é entregue em sem que possua uma adequada estrutura
qualquer serviço de finanças ou noutro empresarial susceptível de a exercer.
local legalmente autorizado, no prazo de 15
dias a contar da data da alteração, se outro Artigo 34.º
prazo não for expressamente previsto neste
diploma. 58 1 - As declarações referidas nos artigos 30.º a
32.º serão apresentadas em triplicado, sendo
Artigo 32.º uma das cópias devolvida aos contribuintes.
2 - As declarações serão informadas no prazo
No caso de cessação de actividade, deve o
de 30 dias pela Direcção-Geral das
sujeito passivo, no prazo de 30 dias a contar da
Contribuições e Impostos, que se
data da cessação, entregar a respectiva
pronunciará sobre os elementos declarados
declaração na repartição de finanças
e quaisquer outros com interesse para a
competente.
apreciação da situação.
Artigo 33.º 3 - No caso de a Direcção-Geral das
Contribuições e Impostos discordar dos
1 - Para efeitos do disposto no artigo anterior, elementos declarados, fixará os que
considera-se verificada a cessação da entender adequados, disso notificando o
actividade exercida pelo sujeito passivo no contribuinte.
58
Redacção dada pelo artigo 24.º do DL 111/2005, de 18 de Julho.
35
Artigo 34.º-A 3 - As facturas ou documentos equivalentes
serão substituídos por guias ou notas de
1 - Quando o serviço de finanças ou outro local devolução, quando se trate de devoluções
legalmente autorizado a receber as de mercadorias anteriormente
declarações referidas nos artigos 30º a 32º transaccionadas entre as mesmas pessoas. A
disponha de meios informáticos adequados, sua emissão processar-se-á o mais tardar no
essas declarações são substituídas pela 5.º dia útil seguinte à data da devolução.
declaração verbal, efectuada pelo sujeito
4 - Os documentos referidos nos números
passivo, de todos os elementos necessários
anteriores devem ser processados em
ao registo e início da actividade, à alteração
duplicado, destinando-se o original ao
dos dados constantes daquele registo e à
cliente e a cópia ao arquivo do fornecedor.
cessação da actividade, sendo estes
imediatamente introduzidos no sistema 5 - As facturas ou documentos equivalentes
informático e confirmados pelo declarante, devem ser datados, numerados
após a sua impressão em documento sequencialmente e conter os seguintes
tipificado. 59 elementos:
2 - O documento tipificado nas condições a) Os nomes, firmas ou denominações sociais
referidas no número anterior substituirá, e a sede ou domicílio do fornecedor de bens
para todos os efeitos legais, as declarações ou prestador de serviços e do destinatário ou
a que se referem os artigos 30.º a 32.º. adquirente, bem como os correspondentes
3 - O documento comprovativo do início de números de identificação fiscal dos sujeitos
actividade das alterações ou da cessação de passivos de imposto;
actividade será o documento tipificado, b) A quantidade e denominação usual dos
consoante os casos, processado após a bens transmitidos ou dos serviços prestados,
confirmação dos dados pelo declarante, com especificação dos elementos necessários
autenticado com a assinatura do funcionário à determinação da taxa aplicável; as
receptor e com aposição da vinheta do embalagens não efectivamente
técnico oficial de contas que assume a transaccionadas deverão ser objecto de
responsabilidade fiscal do sujeito passivo a indicação separada e com menção expressa
que respeitam as declarações. de que foi acordada a sua devolução;
Artigo 35.º c) O preço, líquido de imposto, e os outros
elementos incluídos no valor tributável;
1 - A factura ou documento equivalente
d) As taxas aplicáveis e o montante de
referidos no artigo 28.º devem ser emitidos
imposto devido;
o mais tardar no 5.º dia útil seguinte ao do
momento em que o imposto é devido nos e) O motivo justificativo da não aplicação do
termos do artigo 7.º. imposto, se for caso disso.
Todavia, em caso de pagamentos relativos a f) A data em que os bens foram colocados à
uma transmissão de bens ou prestação de disposição do adquirente, em que os serviços
serviços ainda não efectuada, a data da foram realizados ou em que foram efectuados
emissão do documento comprovativo pagamentos anteriores à realização das
coincidirá sempre com a da percepção de operações, se essa data não coincidir com a
tal montante. da emissão da factura. 60
2 - Nos casos em que seja utilizada a emissão No caso de a operação ou operações às quais
de facturas globais, o seu processamento se reporta a factura compreenderem bens ou
não poderá ir além de cinco dias úteis do serviços sujeitos a taxas diferentes de
termo do período a que respeitam. imposto, os elementos mencionados em b), c)
60
Aditado, com efeitos a partir de 1de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
59
Redacção dada pelo artigo 24.º do DL 111/2005, de 18 de Julho. do DL 256/03, de 21 de Outubro.
36
e d) devem ser indicados separadamente, electrónica avançada ou intercâmbio
segundo a taxa aplicável. electrónico de dados. 62
6 - As guias ou notas de devolução deverão 11 - A elaboração de facturas ou documentos
conter, além da data, os elementos a que se equivalentes por parte do adquirente dos
referem as alíneas a) e b) do número bens ou dos serviços fica sujeita às
anterior, bem como a referência à factura a seguintes condições: 63
que respeitam.
a) A existência de um acordo prévio, na
7 - Os documentos emitidos pelas operações forma escrita, entre o sujeito passivo
assimiladas a transmissões de bens pelas
transmitente dos bens ou prestador dos
alíneas f) e g) do n.º 3 do artigo 3.º e a serviços e o adquirente ou destinatário dos
prestações de serviços pelas alíneas a) e b)
mesmos; 64
do n.º 2 do art.º 4.º devem mencionar
apenas a data, natureza da operação, valor b) O adquirente provar que o transmitente dos
tributável, taxa de imposto aplicável e bens ou prestador dos serviços tomou
montante do mesmo. conhecimento da emissão da factura e aceitou
o seu conteúdo. 65
8 - Poderá o Ministro das Finanças e do Plano,
relativamente a sujeitos passivos que 12 - Sem prejuízo do disposto no número
transmitam bens ou prestem serviços que, anterior, a elaboração de facturas ou
pela sua natureza, impeçam o cumprimento documentos equivalentes pelos próprios
do prazo previsto no n.º 1, determinar adquirentes dos bens ou dos serviços ou por
prazos mais dilatados de facturação. terceiros, que não disponham de sede,
9 - No caso de sujeitos passivos que não estabelecimento estável ou domicílio em
disponham de sede, estabelecimento estável qualquer Estado membro, é sujeita a
ou domicílio no território nacional, que autorização prévia da Direcção-Geral dos
tenham nomeado representante nos termos Impostos, a qual poderá fixar condições
do artigo 9.º, as facturas ou documentos específicas para a sua efectivação.66
equivalentes emitidos, além dos elementos 13 - As facturas ou documentos equivalentes
previstos no n.º 5, devem conter ainda o emitidos por sujeitos passivos transmitentes
nome ou denominação social e a sede, dos bens ou prestadores dos serviços
estabelecimento estável ou domicílio do mencionados no anexo E ao presente
representante, bem como o respectivo Código devem conter a expressão «IVA
número de identificação fiscal. 61 devido pelo adquirente», quando este seja
10 - As facturas ou documentos equivalentes um sujeito passivo dos mencionados na
podem, sob reserva de aceitação pelo alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º. 67
destinatário, ser emitidos por via
electrónica, desde que seja garantida a Artigo 36.º
autenticidade da sua origem e a integridade
do seu conteúdo, mediante assinatura 1 - A importância do imposto liquidado deverá
ser adicionada ao valor da factura ou
62
Aditado, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
do DL 256/2003, de 21 de Outubro.
63
Aditado, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
61 do DL 256/2003, de 21 de Outubro.
Alterado, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
64
do DL 256/03, de 21 de Outubro. Aditado, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
A anterior redacção (Os sujeitos passivos, abrangidos pelo regime do DL 256/2003, de 21 de Outubro.
simplificado do IRS ou do IRC, que prestem serviços de reparação de 65
Aditado, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
veículos, com excepção de embarcações e aeronaves, devem mencionar do DL 256/2003, de 21 de Outubro.
na factura ou documento equivalente a referência expressa à aplicação 66
Aditado, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
do regime simplificado de tributação do IRS ou IRC, quando for caso
do DL 256/2003, de 21 de Outubro.
disso ) passa a fazer parte, a partir de 1 de Janeiro de 2004, face ao 67
artigo 3.º do DL 256/03, de 21 de Outubro, do n.º 5 do artigo 66.º do Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho (entrada em vigor em 1 de Outubro
Estatuto dos Benefícios fiscais, aprovado pelo DL 215/89, de 1 de de 2006).
Julho.
37
documento equivalente, para efeitos da sua b) Transmissões de bens feitas através de
exigência aos adquirentes das mercadorias aparelhos de distribuição automática;
ou aos utilizadores dos serviços. c) Prestações de serviços em que seja habitual
2 - Nas operações pelas quais a emissão de a emissão de talão, bilhete de ingresso ou de
factura não é obrigatória, o imposto será transporte, senha ou outro documento
incluído no preço, para efeitos do disposto impresso e ao portador, comprovativo do
no número anterior. pagamento;
3 - A repercussão do imposto não é obrigatória d) Outras prestações de serviços cujo valor
nas operações referidas na alínea f) do n.º 3 seja inferior a € 9,98. 68
do artigo 3.º e nas alíneas a) e b) do n.º 2 do
art. 4.º. 2 - Não obstante o disposto no número anterior,
os retalhistas e os prestadores de serviços
Artigo 37.º são obrigados a emitir talão de venda
previamente numerado, nos termos do
1 - No caso de entrega de mercadorias à artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 198/90, de 19
consignação, proceder-se-á à emissão de de Junho, ou através de máquinas
facturas ou documentos equivalentes no registadoras, terminais electrónicos ou
prazo de cinco dias úteis a contar: balanças electrónicas com registo
obrigatório das operações no rolo interno da
a) Do momento do envio das mercadorias à fita da máquina, por cada transmissão de
consignação; bens ou prestação de serviços.
b) Do momento em que, relativamente a tais 3 - Os talões de venda devem ser datados,
mercadorias, o imposto é devido e exigível numerados sequencialmente e conter os
nos termos dos n.ºs 5 e 6 do artigo 7.º. seguintes elementos:
2 - A factura ou documento equivalente, a) Denominação social e número de
processado de acordo com a alínea b) do n.º identificação fiscal do fornecedor de bens ou
1, deverá fazer sempre apelo à prestador de serviços;
documentação emitida aquando da situação
referida na alínea a). b) Denominação usual dos bens transmitidos
ou dos serviços prestados; 69
Artigo 38.º c) O preço líquido de imposto, as taxas
aplicáveis e o montante de imposto devido,
Nas facturas emitidas por retalhistas e ou o preço com a inclusão do imposto e a
prestadores de serviços pode indicar-se apenas taxa ou taxas aplicáveis.
o preço com inclusão do imposto e a taxa ou
taxas aplicáveis, em substituição dos elementos 4 - Os retalhistas e prestadores de serviços
previstos nas alíneas c) e d) do n.º 5 do artigo abrangidos pela dispensa de facturação
35.º. prevista no n.º 1 estão sempre obrigados a
emitir factura quando transmitam bens ou
Artigo 39.º serviços a sujeitos passivos do imposto,
bem como a adquirentes não sujeitos
1 - É dispensada a obrigação de facturação nas passivos que exijam a respectiva emissão. 70
operações a seguir mencionadas, sempre
que o cliente seja um particular que não 5 - A dispensa de facturação de que trata o n.º 1
destine os bens ou serviços adquiridos ao pode ainda ser declarada aplicável pelo
exercício duma actividade comercial, Ministro das Finanças e do Plano a outras
industrial ou profissional e a transacção seja
efectuada a dinheiro: 68
Conversão em Euro do valor de 2 000$00.
69
Alterado, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
a) Transmissões de bens efectuadas por do DL 256/2003, de 21 de Outubro.
70
retalhistas ou vendedores ambulantes; Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro (OE/2007).
38
categorias de contribuintes que forneçam ao 4 - Para o exercício da opção referida no n.º 3
público serviços caracterizados pela sua observar-se-á o seguinte:
uniformidade, frequência e valor limitado, a) Nos casos de início de actividade, a opção
sempre que a exigência da obrigação da será feita através da declaração referida no
facturação e obrigações conexas se revele artigo 30.º, a qual produzirá efeitos a partir da
particularmente onerosa. data da sua apresentação;
O Ministro das Finanças e do Plano poderá
ainda, nos casos em que julgue b) Nos casos de contribuintes já registados, e
conveniente, e para os fins previstos nesta abrangidos pelo regime normal, a declaração
lei, equiparar certos documentos de uso referida no artigo 31.º só poderá ser
comercial habitual a facturas. apresentada durante o mês de Janeiro,
produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do
6 - O Ministro das Finanças e do Plano poderá, ano da sua apresentação.
nos casos em que o disposto no n.º 1
favoreça a evasão fiscal, restringir a 5 - Se, findo o prazo referido no n.º 3, o sujeito
dispensa de facturação aí prevista ou exigir passivo desejar voltar ao regime normal de
a emissão de documento adequado à periodicidade trimestral, deverá apresentar
comprovação da operação efectuada. a declaração a que se refere o artigo 31.º
durante o mês de Janeiro de um dos anos
Artigo 40.º seguintes àquele em se tiver completado o
prazo do regime de opção, produzindo
1 - Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1
efeitos a partir de 1 de Janeiro do ano da
do artigo 28.º, a declaração periódica deve
sua apresentação.
ser enviada por transmissão electrónica de
dados, nos seguintes prazos: 71 6 - Para efeitos do n.º 1, sempre que o volume
de negócios respeitar a uma fracção do ano,
a) Até ao dia 10 do 2.º mês seguinte àquele a será convertida num volume de negócios
que respeitam as operações, no caso de anual correspondente.
sujeitos passivos com um volume de
7 - Para os sujeitos passivos que iniciem a
negócios igual ou superior a € 498 797,90 72
actividade ou deixem de enquadrar-se no
no ano civil anterior;
disposto no n.º 3 do artigo 28.º, o volume
b) Até ao dia 15 do 2.º mês seguinte ao de negócios para os fins previstos no n.º 1
trimestre do ano civil a que respeitam as será estabelecido de acordo com a sua
operações, no caso de sujeitos passivos com previsão para o ano civil corrente, após
um volume de negócios inferior a € 498 confirmação pela Direcção-Geral das
797,90 73 no ano civil anterior. Contribuições e Impostos.
76
Alterado, com efeitos a partir e 1 de Janeiro de 2004, pelo artigo 2.º
do Decreto-Lei 256/03, de 21 de Outubro.
41
identificação daqueles que os substituíram, 2 - (Revogado) 80
se for caso disso. 77
3 - Os sujeitos passivos que, não sendo
78
3 – (Revogado) obrigados a possuir contabilidade
organizada para efeitos de IRS ou IRC,
Artigo 49.º possuam, no entanto, um sistema de
contabilidade que satisfaça os requisitos
Nos casos em que a facturação ou o seu registo adequados ao correcto apuramento e
sejam processados por valores, com imposto fiscalização do imposto podem não utilizar
incluído, nos termos dos artigos anteriores, o os livros referidos no n.º 1, aplicando-se aos
apuramento da base tributável correspondente referidos sujeitos passivos todas as normas
será obtido através da divisão daqueles valores constantes do presente Código relativas
por 105 quando a taxa do imposto for 5%, por àqueles que possuam contabilidade
112 quando a taxa do imposto for 12% e por organizada para efeitos dos impostos sobre
121 quando a taxa do imposto for 21%, o rendimento, sem prejuízo de poderem
multiplicando o quociente por 100 e beneficiar do regime especial de isenção,
arredondando o resultado, por defeito ou por desde que preenchidas as demais condições
excesso, para a unidade mais próxima, sem do artigo 53.º. 81
prejuízo da adopção de qualquer outro método
conducente a idêntico resultado. 79 4 - Os contribuintes ou as suas associações
representativas podem adoptar livros de
Artigo 50.º registo de modelo diferente do aprovado,
adaptados à especificidade das suas
1 - Os sujeitos passivos não enquadrados nos actividades, desde que adequados ao
regimes especiais previstos na secção IV do correcto apuramento e fiscalização do
presente capítulo ou que não possuam imposto. 82
contabilidade organizada nos termos do 5 - A Direcção-Geral dos Impostos poderá em
Código do IRS ou do IRC utilizarão, para qualquer altura obrigar os sujeitos passivos
cumprimento das exigências constantes dos referidos nos n.ºs 3 e 4 a adoptar os livros
n.ºs 1 dos artigos 45.º e 48.º, os seguintes mencionados no n.º 1. 83
livros de registo:
6 - Os livros a que se referem os n.ºs 2 e 3 do
a) Livro de registo de compras de artigo 116º do Código do IRS substituirão
mercadorias e/ou livro de registo de matérias- os livros referidos no presente artigo. 84
primas e de consumo; 7 - (Revogado)
b) Livro de registo de vendas de mercadorias
e/ou livro de registo de produtos fabricados; Artigo 51.º
c) Livro de registo de serviços prestados; 1 - Os sujeitos passivos que possuam
d) Livro de registo de despesas e de contabilidade organizada para efeitos de
operações ligadas a bens de investimento; IRS ou IRC ou, nos termos do n.º 3 do
artigo 50.º, são obrigados a efectuar registo
e) Livro de registo de mercadorias, matérias- dos seus bens de investimento, de forma a
primas e de consumo, de produtos fabricados permitir o controle das deduções efectuadas
e outras existências à data de 31 de Dezembro e das regularizações processadas.
de cada ano.
80
Revogado pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
81
77 Redacção dada pelo artigo 3.º do DL 238/2006, de 20 de Dezembro.
Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho (entrada em vigor em 1 de Outubro 82
de 2006). Redacção dada pelo artigo 3.º do DL 238/2006, de 20 de Dezembro.
78 83
Revogado pelo artigo 3.º do DL 238/2006, de 20 de Dezembro. Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
79 84
Redacção dada pelo artigo 1.º da Lei n.º 39/2005, de 24 de Junho Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
(entrada em vigor em 1 de Julho de 2005).
42
2 - O registo a que se refere o n.º 1 deverá 3 - Os sujeitos passivos com sede,
comportar, para cada um dos bens, os estabelecimento estável ou domicílio em
seguintes elementos: território nacional são obrigados a manter
os livros, registos e demais documentos
a) Data da aquisição ou da conclusão das referidos no n.º 1 em estabelecimento ou
obras em bens imóveis e do início da instalação situado em território nacional,
utilização ou ocupação; salvo se o arquivamento for efectuado por
b) Valor do imposto suportado; meios electrónicos. 85
123 124
Conversão em Euro do valor de 5 000$00. Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 160/2003, de 19 de Julho.
57
Artigo 92.º Regime do IVA nas Transacções
Intracomunitárias podem ser cumpridas
1 - Anulada a liquidação, quer oficiosamente, através de meios de comunicação
quer por decisão da entidade ou tribunal electrónica pelos sujeitos passivos munidos
competente, com trânsito em julgado, de um código pessoal de acesso a obter
restituir-se-á a respectiva importância, previamente. 127
mediante o processamento do
3 - A possibilidade prevista no número anterior
correspondente título de crédito.
poderá igualmente ser utilizada pelos
2 - No caso de pagamento do imposto em técnicos oficiais de contas, relativamente
montante superior ao legalmente devido, aos sujeitos passivos por cuja escrita sejam
resultante de erro imputável aos serviços, responsáveis, com os efeitos que o artigo
são devidos juros indemnizatórios nos 17.º da lei geral tributária estabelece para a
termos do artigo 43.º da lei geral tributária, gestão de negócios, e nos termos a
a liquidar e pagar nos termos do Código de regulamentar por portaria do Ministro das
Procedimento e de Processo Tributário. 125 Finanças.
129
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro (OE /2005).
130
Ver em Anexo Despacho 26026/2006, de 22 de Dezembro.
60
desempregados, identificados como tais, às custos controlados, independentemente do
pessoas que beneficiem de assistência promotor, desde que tal classificação esteja
judiciária, a trabalhadores, no âmbito dos certificada por autoridade competente do
processos judiciais de natureza laboral, e a ministério da tutela.
qualquer interessado, nos processos sobre o 2.17 - As empreitadas de bens imóveis em que
estado das pessoas. são donos da obra autarquias locais,
2.9 - Electricidade. associações de municípios ou associações e
corporações de bombeiros, desde que, em
2.10 - Utensílios e outros equipamentos
exclusiva ou principalmente destinados ao qualquer caso, as referidas empreitadas sejam
directamente contratadas com o empreiteiro.
combate e detecção de incêndios.
2.18 - Locação de áreas reservadas em parques
2.11 - (Eliminada) 131
de campismo e caravanismo, incluindo os
2.12 - Transporte de passageiros, incluindo serviços com ela estreitamente ligados.
aluguer de veículos com condutor.
2.19 - Portagens nas travessias rodoviárias do
Compreende-se nesta verba o serviço de Tejo, em Lisboa.
transporte e o suplemento de preço exigido
2.20 - Prestações de serviços relacionadas com
pelas bagagens e reservas de lugar.
a limpeza das vias públicas, bem como a
2.13 - Espectáculos, manifestações desportivas recolha e tratamento dos resíduos, quando
e outros divertimentos públicos. efectuadas ao abrigo de contratos outorgados
Exceptuam-se: pelo Estado, pelas Regiões Autónomas, pelas
autarquias locais, por associações de
a) Os espectáculos de carácter pornográfico municípios ou pelas entidades referidas no n.º 2
ou obsceno, como tal considerados na do artigo 9.º.
legislação sobre a matéria;
2.21 - As empreitadas de construção,
b) As prestações de serviços que consistam beneficiação ou conservação de imóveis
em proporcionar a utilização de jogos realizadas no âmbito do Regime Especial de
mecânicos e electrónicos em Comparticipação na Recuperação de Imóveis
estabelecimentos abertos ao público, Arrendados (RECRIA), do Regime de Apoio à
máquinas, flippers, máquinas para jogos de Recuperação Habitacional em Áreas Urbanas
fortuna e azar, jogos de tiro eléctricos, jogos Antigas (REHABITA), do Regime Especial de
de vídeo com excepção dos jogos Comparticipação e Financiamento na
reconhecidos como desportivos. Recuperação de Prédios Urbanos em Regime
2.14 - (Revogada) 132 de Propriedade Horizontal (RECRIPH) e do
Programa SOLRH, aprovado pelo Decreto-Lei
2.14- A - Gás natural. 133 n.º 7/99, de 8 de Janeiro, bem como as
2.15 - Alojamento em estabelecimentos do tipo empreitadas de reabilitação urbana, tal como
hoteleiro. definida no artigo 1.º do Decreto-Lei n.º
A taxa reduzida aplica-se exclusivamente ao 104/2004, de 7 de Maio, nas unidades de
preço do alojamento, incluindo o pequeno intervenção das sociedades de reabilitação
almoço, se não for objecto de facturação urbana e dentro das áreas críticas de
separada, sendo equivalente a metade do preço recuperação e reconversão urbanística, e as
da pensão completa e a três quartos do preço da realizadas ao abrigo de programas apoiados
meia-pensão. financeiramente pelo Instituto Nacional de
Habitação. 134
2.16 -As empreitadas de construção de imóveis
de habitações económicas ou de habitações de 2.22 - As empreitadas de construção de imóveis
e os contratos de prestações de serviços com
131
Art.º 35.º da Lei 109-B/2001, de 27 de Dezembro.
ela conexas, cujos promotores sejam
132
N.º 3 do artigo 35.º da Lei 52-C/96, de 27 de Dezembro.
133
Alterado pelo n.º 2 do artigo 33.º da Lei 107-B/2003, de 31 de
134
Dezembro. Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro (OE/2007).
61
cooperativas de habitação e construção, de outros animais, incluindo os peixes de
incluindo as realizadas pelas uniões de viveiro, destinados a alimentação humana.
cooperativas de habitação e construção 3.4 - Produtos fitofarmacêuticos.
económica às cooperativas suas associadas no
âmbito do exercício das suas actividades 3.5 - Sementes, bolbos e propágulos.
estatutárias, desde que as habitações se 3.6 - Forragens e palha.
integrem no âmbito da política social de
habitação, designadamente quando respeitem o 3.7 - Plantas vivas, de espécies florestais ou
conceito e os parâmetros de habitação de custos frutíferas.
controlados, majorados em 20%, desde que 3.8 - (Eliminada) 137
certificadas pelo Instituto Nacional de
Habitação. 3.9 - Bagaço de azeitona e de outras sementes
oleaginosas, graínha e folhelho de uvas.
2.23 - As empreitadas de conservação,
reparação e beneficiação dos prédios ou parte 3.10 - Sulfato cúprico, sulfato férrico e sulfato
dos prédios urbanos habitacionais, propriedade duplo de cobre e de ferro.
de cooperativas de habitação e construção, 3.11 - Enxofre sublimado.
cedidos aos seus membros em regime de
3.12 - Ráfia natural.
propriedade colectiva, qualquer que seja a
respectiva modalidade. 4 - Prestações de serviços silvícolas 138
2.24 - As empreitadas de beneficiação,
remodelação, renovação, restauro, reparação ou 4.1 - Prestações de serviços de limpeza e de
conservação de imóveis ou partes autónomas intervenção cultural nos povoamentos,
destes afectos à habitação, com excepção dos realizadas em explorações agrícolas e
trabalhos de limpeza, de manutenção dos silvícolas.
espaços verdes e das empreitadas sobre bens
imóveis que abranjam a totalidade ou uma parte LISTA II
dos elementos constitutivos de piscinas, saunas,
campos de ténis, golfe ou minigolfe ou Bens e serviços sujeitos a taxa intermédia
instalações similares.
A taxa reduzida não abrange os materiais 1 - Produtos para alimentação humana:
incorporados, salvo se o respectivo valor não
exceder 20 % do valor global da prestação de 1.1. - Conservas de carne e miudezas
serviços. 135 comestíveis:
2.25 - As prestações de serviços de assistência 1.1.1. - Produtos transformados à base de carne
domiciliária a crianças, idosos, e de miudezas comestíveis das espécies
toxicodependentes, doentes ou deficientes. 136 referidas na verba 1.2 da Lista I anexa ao
CIVA.
3 - Bens de produção da agricultura 1.2. - Conservas de peixes e de moluscos:
3.1 - Adubos, fertilizantes e correctivos de 1.2.1. - Conservas de moluscos, com excepção
solos. das ostras.
3.2 - Animais vivos, exclusiva ou 1.3. - Frutas e frutos:
principalmente destinados ao trabalho agrícola, 1.3.1. - Conservas de frutas ou frutos,
ao abate ou à reprodução. designadamente em molhos, salmoura ou calda
3.3 - Farinhas, resíduos e desperdícios das e suas compotas, geleias, marmeladas ou
indústrias alimentares e quaisquer outros pastas.
produtos próprios para a alimentação de gado e
137
Artigo 35.º da Lei 109-B/2001, de 27 de Dezembro.
135 138
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro. Lei n.º 21/2006, de 23 de Junho (entrada em vigor em 28 de Junho
136
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro. (Continente) e 8 de Julho (Regiões Autónomas).
62
1.3.2. - Frutas e frutos secos, com ou sem d) Prospecção e pesquisa de petróleo e ou
casca. desenvolvimento da descoberta de petróleo e
gás natural;
1.4. - Produtos hortícolas:
e) Medição e controlo para evitar ou reduzir
1.4.1. - Conservas de produtos hortícolas,
as diversas formas de poluição.
designadamente em molhos, vinagre ou
salmoura e suas compotas. 2.5 - Utensílios e alfaias agrícolas, silos
1.5 - Gorduras e óleos comestíveis: móveis, motocultivadores, motobombas,
electrobombas, tractores agrícolas como tal
1.5.1. - Óleos directamente comestíveis e suas
classificados nos respectivos livretes, e outras
misturas (óleos alimentares).
máquinas e aparelhos exclusiva ou
1.5.2. - Margarinas de origem animal e vegetal. principalmente destinados à agricultura,
1.6. - Café verde ou cru, torrado, em grão ou pecuária ou silvicultura.
em pó, seus sucedâneos e misturas.
3. - Prestações de serviços:
1.7. - Aperitivos à base de produtos hortícolas e
sementes. 3.1. - Prestações de serviços de alimentação e
1.8. - Refeições prontas a consumir, nos bebidas.
regimes de pronto a comer e levar ou com
ANEXO A
entrega ao domicílio.
1.9 - Aperitivos ou snacks à base de estrudidos Lista das actividades de produção agrícola
de milho e trigo, à base de milho moído e frito
ou de fécula de batata, em embalagens I. - Cultura propriamente dita:
individuais.
1. - Agricultura em geral, incluindo a
1.10 -Vinhos comuns. viticultura;
2 - Outros: 2. - Fruticultura, (incluindo a oleicultura) e
horticultura floral e ornamental, mesmo em
2.1. - Flores de corte, folhagem para estufas;
ornamentação e composições florais
decorativas. 3. - Produção de cogumelos, de especiarias, de
sementes e de material de propagação
Exceptuam-se as flores e folhagens secas e as vegetativa; exploração de viveiros.
secas tingidas. Exceptuam-se as actividades agrícolas não
2.2. - Plantas ornamentais. conexas com a exploração da terra ou em que
esta tenha carácter meramente acessório,
2.3. - Petróleo, gasóleo e gasóleo de
designadamente as culturas hidropónicas e a
aquecimento, coloridos e marcados, e fuelóleo
produção em vasos, tabuleiros e outros meios
e respectivas misturas.
autónomos de suporte.
2.4 -Aparelhos, máquinas e outros
II. - Criação de animais conexa com a
equipamentos exclusiva ou principalmente
destinados a: exploração do solo, ou em que este tenha
carácter essencial:
a) Captação e aproveitamento de energia 1. Criação de animais;
solar, eólica e geotérmica;
2. Avicultura;
b) Captação e aproveitamento de outras
3. Cunicultura;
formas alternativas de energia;
4. Sericicultura;
c) Produção de energia a partir da incineração
ou transformação de detritos, lixo e outros 5. Helicicultura;
resíduos; 6. Culturas aquícolas e piscícolas;
63
7. Canicultura; ANEXO C
8. Criação de aves canoras, ornamentais e de
Lista dos bens a que se refere o artigo 15.º
fantasia;
n.º 4 do CIVA
9. Criação de animais para obter peles e pêlo ou
Descrição dos bens Código NC
para experiências de laboratório.
III. Apicultura.
IV. Silvicultura.
Descrição dos bens Código NC
V. São igualmente consideradas actividades de
produção agrícola as actividades de
transformação efectuadas por um produtor Estanho........................................ 8001
agrícola sobre os produtos provenientes,
essencialmente, da respectiva produção
Cobre............................................ 7402
agrícola com os meios normalmente utilizados
7403
nas explorações agrícolas e silvícolas. 7405
7408
ANEXO B
Chá............................................. 0902
64
3 - Fornecimento de imagens, textos e
Cacau inteiro ou partido, em informações e disponibilização de bases de
bruto ou torrado......................... 1801
dados.
4 - Fornecimento de música, filmes e jogos,
Açúcar em bruto......................... 1701 11
1701 12
incluindo jogos de azar e a dinheiro, e de
emissões ou manifestações políticas,
culturais, artísticas, desportivas, científicas
Borracha em formas primárias 4001 ou de lazer.
ou em chapas, folhas ou tiras... 4002
5 - Prestação de serviços de ensino à distância.
Quando um prestador de serviços e o seu
Lã.................................................. 5101 cliente comunicam por correio electrónico,
esse facto não significa só por si que o
Produtos químicos, a granel..... Capítulos 28 e 29 serviço prestado é um serviço electrónico
na acepção da alínea n) do n.º 8 do artigo
6.º do Código.
Óleos minerais (incluindo gás 2709
propano e butano, bem como 2710
ANEXO E 140
óleos em rama derivados do 2711 12
petróleo........................................ 2711 13 Lista dos bens e serviços do sector de
desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis a
que se refere a alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º
Prata........................................... 7106
a) Entregas de resíduos ferrosos e não ferrosos,
Platina (paládio, ródio)............. 7110 11 00
sucata e materiais usados, nomeadamente de
7110 21 00 produtos semiacabados resultantes do
7110 31 00 processamento, manufactura ou fusão de metais
não ferrosos.
Batatas.......................................... 0701 b) Entregas de produtos ferrosos e não ferrosos
semitransformados e prestações de certos
serviços de transformação associados.
Gorduras e óleos vegetais e
respectivas fracções, em bruto, c) Entregas de resíduos e outros materiais
refinados, mas não recicláveis constituídos por metais ferrosos e
quimicamente 1507 a 1515
modificados................................ não ferrosos, suas ligas, escórias, cinzas,
escamas e resíduos industriais que contenham
metais ou as suas ligas, bem como prestações
de serviços que consistam na triagem, corte,
ANEXO D 139 fragmentação ou prensagem desses produtos.
(a que se refere o artigo 3.º) d) Entregas, assim como prestações de certos
serviços de transformação conexos, de resíduos
Lista exemplificativa dos serviços prestados ferrosos, bem como de aparas, sucata, resíduos
por via electrónica, a que se refere a alínea e materiais usados e recicláveis que consistam
n) do n.º 8 do artigo 6.º em pó de vidro, vidro, papel, cartão, trapos,
1 - Fornecimento de sítios informáticos, ossos, couro, couro reconstituído, pergaminho,
domiciliação de páginas web, manutenção à peles em bruto, tendões e nervos, cordéis,
distância de programas e equipamentos. cordas, cabos, borracha e plástico.
2 - Fornecimento de programas e respectiva e) Entregas dos materiais referidos na alínea d)
actualização. após transformação sob a forma de limpeza,
139 140
Aditado pelo artigo 3.º do DL 130/2003, de 28 de Junho e cf. Lei n.º 33/2006, de 28 de Julho (entrada em vigor em 1 de Outubro
Declaração de Rectificação 10-B/2003, de 31/07. de 2006).
65
polimento, triagem, corte ou fundição em com braços e ou sanitas com encosto montado
lingotes. na própria sanita;
f) Entregas de sucata e resíduos resultantes da 15) Cadeiras vibratórias que convertem
transformação de materiais de base. diferentes sons em vibrações usadas para
pessoas surdas e surdas-cegas;
Despacho n.º 26026/2006, de 22 de
16) Cânulas para traqueostomia e filtros,
Dezembro - II Série n.º 245 141
escovilhões, protectores das próteses para o
Ao abrigo do disposto na verba 2.6 da lista I duche, para laringectomizados;
anexa ao Código do IVA, aprovado pelo 17) Descodificadores de texto de vídeo
Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro, (dispositivos para traduzir a banda sonora
é aprovada a seguinte lista de bens: falada do vídeo para texto) para surdos;
1) Ábacos para cegos; 18) Dispositivos para voltar páginas,
2) Agendas electrónicas portáteis para específicos para utilização por pessoas com
utilizadores de braille; dificuldades motoras;
3) Ajudas para a orientação e navegação para 19) Dispositivos para detecção de cores, de
cegos: faróis sonoros; obstáculos e outros dispositivos de detecção
para os cegos;
4) Ajudas para protecção da cabeça, da face e
dos olhos de pessoas autistas; 20) Dispositivos para elevar e colocar a cadeira
no tejadilho do carro ou no interior do mesmo;
5) Almofadas antiescaras, cobertores e
colchões antiescaras, camas antiescaras de 21) Elevadores eléctricos articulados para
decúbito; aplicação em camas e sofás;
141
29) Impressoras braille e plotters para
Entrada em vigor no dia 1 de Janeiro de 2007. Substitui a lista impressão em braille;
aprovada pelo Despacho Conjunto 37/99, de 15 de Janeiro.
66
30) Lentes ou sistemas de lente para amblíopes 43) Sacos, cintos de fixação, placas adesivas
e óculos prismáticos; aderentes à pele e fechos magnéticos para uso
de ostomizados;
31) Linhas braille;
44) Séries de letras e ou símbolos e quadros de
32) Materiais para desenvolvimento de
letras e ou símbolos para a comunicação
capacidades de escrita ou de leitura, destinados
aumentativa ou alternativa, concebidos para
a crianças e jovens com necessidades
pessoas com limitações de comunicação;
educativas especiais, por motivo de deficiência
mental ou de paralisia cerebral; 45) Sinalização em braille;
33) Máquinas de escrever dimo braille e 46) Sintetizador de voz e software para
punções para escrever braille; sintetizador de voz, que ligado ao computador
34) Máquinas de escrever manuais ou eléctricas transmite em linguagem sonora os efeitos do
em braille; écran, especificamente concebidos para cegos;
47) Sistemas e sacos colectores de urina para
35) Os seguintes interfaces alternativos de
usar no corpo;
controlo e no acesso ao computador: manípulos
de acesso e ratos adaptados, emuladores de 48) Sistemas para controlo dos movimentos,
teclado, teclados alternativos, grelhas para direcção de marcha e travagem de cadeiras de
teclado e dispositivos ou ponteiros de boca, rodas;
capacetes com ponteiros, incluindo os de 49) Software específico para a comunicação
ponteiros luminosos com bateria recarregável, dos surdos;
talas de extensão do punho com bolsa palmar e
dispositivo vertical, barra metacárpica com 50) Software para a digitalização de texto em
bolsa palmar; computador através de hardware (OCR) e outro
software para cegos e amblíopes;
36) Óculos montados com monóculos, com
binóculos ou com telescópios, exclusivos para 51) Telefones com sinal luminoso e teclado
cegos com baixa visão; incorporados específicos para a comunicação
entre surdos;
37) Ortóteses para o tronco e os membros;
52) Telelupas e software para ampliação do
38) Pistolas de injecção para introdução de écran de computador para amblíopes;
medicamentos líquidos directamente no corpo
através da pele; 53) Termómetro com lente para amblíopes;
39) Plataformas elevatórias e elevadores para 54) Utensílios com cabos adaptados para
cadeiras de rodas (não possuem cobertura e não pessoas com limitações de preensão e
trabalham dentro de um poço), elevadores para coordenação motora.
adaptar a escadas (dispositivos com assento ou
plataforma fixada a um ou mais varões que Regime especial para sujeitos passivos não
seguem o contorno e ângulo da escadaria), estabelecidos na Comunidade que prestem
trepadores de escadas e rampas portáteis para serviços por via electrónica a não sujeitos
cadeiras de rodas; passivos nela residentes.
40) Protectores de estoma; (Criado pelo art.º 5.º do DL n.º 130/2003, de 28
41) Réguas de assinatura para cegos, pautas de Junho)
para escrita braille e papel de escrita para Artigo 1.º
braille;
42) Relógios e despertadores com visor em Os sujeitos passivos do imposto sobre o valor
relevo e relógios de pulso com voz para cegos e acrescentado não estabelecidos na Comunidade
despertadores com sinal vibratório para surdos; Europeia, que prestem serviços por via
electrónica a não sujeitos passivos residentes
em qualquer Estado membro, podem optar pelo
registo num único Estado membro, para efeitos
67
do cumprimento de todas as obrigações 2 - Sempre que a contraprestação pelos serviços
decorrentes da prestação dos referidos serviços, prestados não for expressa em euros, deve
independentemente do lugar da sua tributação. ser aplicada a taxa de câmbio do último dia
do período abrangido pela declaração.
Artigo 2.º
3 - As taxas de câmbio a utilizar serão as taxas
Para efeitos do presente regime especial, de câmbio desse dia publicadas pelo Banco
entende-se por: Central Europeu ou, caso não haja
publicação nesse dia, do dia de publicação
a) «Sujeitos passivos não estabelecidos» as seguinte.
pessoas singulares ou colectivas que não
disponham de sede, estabelecimento estável Artigo 5.º
ou domicílio no território da Comunidade e 1 - Para além da obrigação de pagamento do
não devam estar registadas, para efeitos de imposto, os sujeitos passivos não
imposto sobre o valor acrescentado, em estabelecidos que exerçam a opção prevista
qualquer Estado membro pela prática de no n.º 1 do artigo 3.º, são obrigados a:
outras operações tributáveis;
a) Declarar, por via electrónica, o início, a
b) «Serviços prestados por via electrónica» os alteração e a cessação da sua actividade;
serviços referidos na alínea n) do n.º 8 do
b) Apresentar, por via electrónica, uma
artigo 6.ºdo Código do IVA;
declaração de imposto sobre o valor
c) «Estado membro de consumo» o Estado acrescentado, por cada trimestre do ano civil,
membro onde o adquirente, não sujeito relativa aos serviços prestados por via
passivo, dos serviços previstos na alínea electrónica a não sujeitos passivos residentes
anterior tenha o seu domicílio ou residência no território da Comunidade, com indicação
habitual. do valor dos serviços prestados e o imposto
devido em cada Estado membro, as taxas
Artigo 3.º aplicáveis e o montante total do imposto;
1 - Os sujeitos passivos não estabelecidos que, c) Conservar registos das operações
nos termos do artigo 1.º, optem por efectuar abrangidas por este regime especial, de forma
o registo em território nacional ficam adequada ao apuramento e fiscalização do
obrigados ao cumprimento de todas as imposto.
obrigações previstas neste regime.
2 - Para efeitos do disposto na alínea b) do
2 - Para efeitos do disposto no número anterior, número anterior, as taxas aplicáveis são as
a Direcção-Geral dos Impostos atribuirá aos que vigorem em cada Estado membro de
sujeitos passivos não estabelecidos um consumo.
número individual de identificação, que
lhes será comunicado por via electrónica. 3 - As declarações de início e de cessação de
actividade produzem efeitos a partir da data
Artigo 4.º da respectiva transmissão.
1 - Os sujeitos passivos não estabelecidos que 4 - Na declaração de início de actividade o
efectuem o respectivo registo no território sujeito passivo não estabelecido deverá
nacional devem proceder ao pagamento do indicar, como elementos de identificação, o
imposto devido por todos os serviços nome, a firma ou denominação social, o
prestados por via electrónica na endereço postal, os endereços electrónicos,
Comunidade, em simultâneo com a incluindo os sítios web, e o número de
declaração a que se refere a alínea b) do n.º identificação fiscal no respectivo país, se o
1 do artigo 5.º, mediante depósito numa tiver, e deverá ainda declarar que não se
conta bancária, denominada em euros, encontra registado para efeitos de imposto
indicada pela Direcção-Geral do Tesouro. sobre o valor acrescentado em qualquer
outro Estado membro da Comunidade.
68
5 - Sempre que se verificar qualquer alteração Artigo 7.º
dos elementos constantes da declaração de
1 - Os sujeitos passivos não estabelecidos que
início, a mesma deve ser comunicada no optem pela aplicação do regime especial
prazo de 15 dias.
estão excluídos do direito à dedução
6 - A cessação de actividade deve ser declarada previsto no artigo 19.º do Código do IVA,
quando o sujeito passivo deixe de efectuar podendo, contudo, solicitar o reembolso do
prestações de serviços por via electrónica imposto suportado em território nacional,
sujeitas a imposto no território da de acordo com o disposto no artigo 8.º do
Comunidade ou quando pretenda proceder Decreto-Lei n.º 408/87, de 31 de
ao respectivo registo, para efeitos de um Dezembro.
regime especial equivalente, noutro Estado 2 - Para efeitos da concessão do reembolso
membro. previsto no número anterior, não há lugar à
7 - A declaração a que se refere a alínea b) do aplicação das regras da reciprocidade nem à
n.º 1 deve ser apresentada até ao dia 20 do nomeação do representante fiscal referido
mês seguinte ao final de cada trimestre do no n.º 2 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º
ano civil a que respeitam as operações. 408/87, de 31 de Dezembro.
8 - A obrigação de declaração prevista na
Artigo 8.º
alínea b) do n.º 1 subsiste mesmo que não
haja, no período correspondente, operações 1 - Os sujeitos passivos não estabelecidos que
tributáveis em qualquer Estado membro. tenham procedido à opção prevista no
artigo l.º estão dispensados do cumprimento
9 - Os registos referidos na alínea c) do n.º 1 das obrigações previstas no Código do IVA.
devem ser disponibilizados
electronicamente, a pedido da Direcção- 2 - Não obstante o disposto no número anterior,
Geral dos Impostos, e ser mantidos durante os sujeitos passivos não estabelecidos que
os 10 anos civis seguintes ao da realização se encontrem abrangidos por um regime
das operações. especial equivalente noutro Estado membro
e prestem serviços por via electrónica a não
Artigo 6.º sujeitos passivos residentes no território
nacional devem disponibilizar
1 - Independentemente da declaração de
electronicamente, a pedido da Direcção-
cessação da actividade, a Direcção-Geral
Geral dos Impostos, os registos dessas
dos Impostos considerará excluídos do
regime especial e cancelará o respectivo operações.
registo aos sujeitos passivos não
Artigo 9.º
estabelecidos, quando disponha de
elementos que permitam depreender que as A disciplina do Código do Imposto sobre o
respectivas actividades tributáveis Valor Acrescentado será aplicável em tudo o
cessaram. que não se revelar contrário ao disposto no
presente regime especial.
2 - A Direcção-Geral dos Impostos procederá
ainda à exclusão do regime especial e ao
cancelamento do respectivo registo aos
sujeitos passivos não estabelecidos que:
69
REGIME DO IVA NAS TRANSACÇÕES
INTRACOMUNITÁRIAS
- RITI -
encontre abrangido pelo disposto no n.º 1 do
CAPÍTULO I
artigo 5.º; 142
INCIDÊNCIA d) As operações assimiladas a aquisições
intracomunitárias de bens previstas no n.º 1 do
Artigo 1.º artigo 4.º;
142
Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
70
2 - São ainda considerados sujeitos passivos do 2 - Sem prejuízo do disposto neste diploma, serão
imposto: consideradas como aquisições
intracomunitárias as operações que, se
a) Os particulares que efectuem aquisições efectuadas no território nacional por um
intracomunitárias de meios de transportes sujeito passivo agindo como tal, seriam
novos; consideradas transmissões, nos termos do
b) As pessoas singulares ou colectivas que artigo 3.º do Código do IVA.
ocasionalmente efectuem transmissões de 3 - Não será considerada aquisição
meios de transporte novos, expedidos ou intracomunitária a afectação de bens a que se
transportados a partir do território nacional, refere a alínea a) do n.º 1 quando a
com destino a um adquirente estabelecido ou transferência desses bens tiver por objecto a
domiciliado noutro Estado membro. realização, no território nacional, de operações
mencionadas no n.º 3 do artigo 7.º.
Artigo 3.º
Artigo 5.º
Considera-se, em geral, aquisição
intracomunitária a obtenção do poder de dispor, 1 - Não obstante o disposto nas alíneas a) e d) do
por forma correspondente ao exercício do direito artigo 1.º, não estão sujeitas a imposto as
de propriedade, de um bem móvel corpóreo cuja aquisições intracomunitárias de bens quando
expedição ou transporte para território nacional, se verifiquem, simultaneamente, as seguintes
pelo vendedor, pelo adquirente ou por conta condições:
destes, com destino ao adquirente, tenha tido
início noutro Estado membro. a) Sejam efectuadas por um sujeito passivo dos
referidos nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo
Artigo 4.º 2.º;
143 144
Artigo 2.º do DL 206/96, de 26 de Dezembro. Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.
71
devendo permanecer no regime de sujeição 3 - Para efeitos do disposto na alínea a) do número
durante um período de dois anos. anterior, a data da primeira utilização será a
constante do título de registo de propriedade
4 - Não obstante o disposto no artigo 1.º, não
ou documento equivalente, quando se trate de
estão sujeitas a imposto as aquisições
bens sujeitos a registo, licença ou matrícula,
intracomunitárias de bens cuja transmissão no
ou, na sua falta, a da factura ou documento
território nacional seria isenta de imposto nos
equivalente emitidos aquando da aquisição
termos das alíneas d) a m) e v) do n.º 1 do
pelo primeiro proprietário.
artigo 14.º do Código do IVA.
Artigo 7.º
Artigo 6.º
1 - (Eliminado) 145
1 - Para efeitos deste diploma, entende-se por:
2 - Considera-se transmissão de bens efectuada a
a) "Impostos especiais de consumo", o imposto título oneroso, para além das previstas no
especial sobre o álcool, o imposto especial artigo 3.º do Código do IVA, a transferência
sobre o consumo de bebidas alcoólicas e de de bens móveis corpóreos expedidos ou
cerveja, o imposto especial sobre o consumo de transportados pelo sujeito passivo ou por sua
tabaco manufacturado e o imposto especial conta, com destino a outro Estado membro,
sobre os produtos petrolíferos; para as necessidades da sua empresa.
b) "Meios de transporte", as embarcações com 3 - Não são, no entanto, consideradas transmissões
comprimento superior a 7,5 metros, as de bens nos termos do número anterior, as
aeronaves com peso total na descolagem seguintes operações:
superior a 1550 Kg, e os veículos terrestres a
motor com cilindrada superior a 48 c.c. ou a) Transferência de bens para serem objecto de
potência superior a 7,2 KW, destinados ao instalação ou montagem noutro Estado membro
transporte de pessoas ou de mercadorias, que nos termos do n.º 1 do artigo 9.º ou de bens cuja
sejam sujeitos a registo, licença ou matrícula no transmissão não é tributável no território
território nacional, com excepção das nacional nos termos dos n.ºs 1 a 3 do artigo 10.º;
embarcações e aeronaves mencionados nas
b) Transferência de bens para serem objecto de
alíneas d), e) e g) do n.º 1 do artigo 14.º do
transmissão a bordo de um navio, de um avião
Código do IVA.
ou de um comboio, durante um transporte em
2 - Não são considerados novos os meios de que o lugar de partida e de chegada se situem na
transporte mencionados na alínea b) do Comunidade;
número anterior, desde que se verifiquem c) Transferência de bens que consista em
simultaneamente as seguintes condições: operações de exportação e operações
assimiladas previstas no artigo 14.º do Código
a) A transmissão seja efectuada mais de três ou do IVA, ou em transmissões isentas nos termos
seis meses após a data da primeira utilização, do artigo 14.º;
tratando-se, respectivamente, de embarcações e
aeronaves ou de veículos terrestres; d) Transferência de gás, através do sistema de
distribuição de gás natural, e de electricidade; 146
b) O meio de transporte tenha percorrido mais
e) Transferência de bens para serem objecto de
de 6 000 Km, tratando-se de um veículo
peritagens ou quaisquer trabalhos que consistam
terrestre, navegado mais de cem horas,
em prestações de serviços a efectuar ao sujeito
tratando-se de uma embarcação, ou voado mais
de quarenta horas, tratando-se de uma aeronave.
145
DL 206/96, de 26 de Outubro.
146
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.
72
passivo, materialmente executadas no Estado 3 - Para efeitos do disposto no número anterior,
membro de chegada da expedição ou transporte considera-se que a aquisição intracomunitária
dos bens, desde que, após a execução dos foi sujeita a imposto no Estado membro de
referidos trabalhos, os bens sejam reexpedidos chegada da expedição ou transporte dos bens,
para o território nacional com destino ao sujeito desde que se verifiquem, simultaneamente, as
passivo; seguintes condições:
f) Transferência de bens para serem a) O sujeito passivo tenha adquirido os bens
temporariamente utilizados em prestações de para proceder à sua transmissão subsequente
serviços a efectuar pelo sujeito passivo no nesse Estado membro e inclua essa operação no
Estado membro de chegada da expedição ou anexo recapitulativo a que se refere o n.º 2 do
transporte dos bens; artigo 31.º;
g) Transferência de bens para serem b) O adquirente dos bens transmitidos nesse
temporariamente utilizados pelo sujeito Estado membro seja um sujeito passivo aí
passivo, por um período que não exceda 24 registado para efeitos do imposto sobre o valor
meses, no território de outro Estado membro no acrescentado;
interior do qual a importação do mesmo bem
proveniente de um país terceiro, com vista a c) O adquirente seja expressamente designado,
uma utilização temporária, beneficiaria do na factura emitida pelo sujeito passivo, como
regime de importação temporária com isenção devedor do imposto pela transmissão dos bens
total de direitos. efectuada nesse Estado membro.
4 - Sempre que se deixe de verificar alguma das 4 - São tributáveis as aquisições intracomunitárias
condições necessárias para poder beneficiar de meios de transporte novos sujeitos a
do disposto no número anterior, considera-se registo, licença ou matrícula no território
que os bens são transferidos para outro Estado nacional.
membro nos termos do n.º 2 no momento em
que a condição deixar de ser preenchida. Artigo 9.º
147
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.
148
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.
74
que o fornecedor procedeu à respectiva CAPÍTULO II
importação.
ISENÇÕES
4 - Para efeitos do disposto na alínea c) do n.º 1,
o valor global das transmissões será
Artigo 14.º
determinado com exclusão do valor das
transmissões de meios de transporte novos e Estão isentas do imposto:
de bens sujeitos a impostos especiais de
consumo. a) As transmissões de bens, efectuadas por um
sujeito passivo dos referidos na alínea a) do n.º 1
Artigo 12.º do artigo 2.º, expedidos ou transportados pelo
vendedor, pelo adquirente ou por conta destes, a
1 - Nas aquisições intracomunitárias de bens o
partir do território nacional para outro Estado
imposto é devido no momento em que os
membro com destino ao adquirente, quando este
bens são colocados à disposição do seja uma pessoa singular ou colectiva registada
adquirente, sendo aplicável, em idênticas
para efeitos do imposto sobre o valor
condições, o previsto no artigo 7.º do Código acrescentado em outro Estado membro, que
do IVA para as transmissões de bens.
tenha utilizado o respectivo número de
2 - Relativamente à afectação de bens que tiver identificação para efectuar a aquisição e aí se
por objecto a realização no território nacional encontre abrangido por um regime de tributação
de operações mencionadas no n.º 3 do artigo das aquisições intracomunitárias de bens;
7.º, quando deixe de se verificar alguma das
b) As transmissões de meios de transporte novos
condições necessárias para poder beneficiar
previstas na alínea e) do artigo 1.º;
do disposto no n.º 3 do artigo 4.º, o imposto é
devido no momento em que a condição deixar c) As transmissões de bens referidas no n.º 2 do
de ser preenchida. artigo 7.º que beneficiariam da isenção prevista
na alínea a) deste artigo se fossem efectuadas
Artigo 13.º para outro sujeito passivo;
d) As transmissões de bens sujeitos a impostos
1 - Nas aquisições intracomunitárias de bens, o
especiais de consumo, efectuadas por um sujeito
imposto torna-se exigível:
passivo dos referidos na alínea a) do n.º 1 do
a) No 15.º dia do mês seguinte àquele em que o artigo 2.º, expedidos ou transportados pelo
imposto é devido; vendedor, pelo adquirente ou por conta destes a
partir do território nacional para outro Estado
b) Na data da emissão da factura ou documento membro, com destino ao adquirente, quando este
equivalente, se tiverem sido emitidos antes do seja um sujeito passivo isento ou uma pessoa
prazo previsto na alínea a). colectiva estabelecida ou domiciliada em outro
Estado membro que não se encontre registada
2 - O disposto na alínea b) do número anterior para efeitos do IVA, quando a expedição ou
não será aplicável quando a factura ou transporte dos bens seja efectuado em
documento equivalente respeitarem a conformidade com o disposto no Código dos
pagamentos parciais que precedam o Impostos Especiais sobre o Consumo. 149
momento em que os bens são colocados à
disposição do adquirente. Artigo 15.º
149
Redacção dada pelo artigo 2.º do DL 130/2003, de 28 de Junho.
75
a) As aquisições intracomunitárias de bens cuja Artigo 16.º
transmissão no território nacional seja isenta do
imposto; 1 - Estão isentas do imposto as importações de
bens efectuadas por um sujeito passivo, agindo
b) As aquisições intracomunitárias de bens cuja
como tal, quando esses bens tenham como
importação seja isenta do imposto nos termos
destino um outro Estado membro e a
do artigo 13.º do Código do IVA;
respectiva transmissão, efectuada pelo
c) As aquisições intracomunitárias de bens importador, seja isenta do imposto nos termos
efectuadas por um sujeito passivo que se do artigo 14.º.
encontre em condições de beneficiar do
2 - A isenção prevista no número anterior só será
reembolso de imposto previsto no Decreto-Lei
aplicável se o sujeito passivo comprovar que
n.º 408/87, de 31 de Dezembro, em aplicação
os bens se destinam a um adquirente situado
do disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º
noutro Estado membro e a subsequente
do Código do IVA e no n.º 2 do artigo 19.º.
expedição ou transporte for consecutiva à
2 - Estão ainda isentas do imposto as aquisições importação.
intracomunitárias de bens cujo lugar de 3 - Os sujeitos passivos não residentes, sem
chegada da expedição ou transporte se situe estabelecimento estável em território nacional,
no território nacional, quando se verifiquem, que aqui não se encontrem registados para
simultaneamente, as seguintes condições: efeitos do imposto sobre o valor acrescentado
mas que disponham de registo para efeitos
a) Sejam efectuadas por um sujeito passivo não desse imposto noutro Estado membro e
residente, sem estabelecimento estável no utilizem o respectivo número de identificação
território nacional e que não se encontre para efectuar a importação, poderão também
registado para efeitos do imposto sobre o valor beneficiar da isenção prevista no n.º 1 desde
acrescentado em Portugal; que a importação seja efectuada através de um
b) Os bens tenham sido directamente expedidos despachante oficial, ou de uma entidade que se
ou transportados a partir de um Estado membro dedique à actividade transitária, devidamente
diferente daquele que emitiu o número de habilitado para apresentar declarações
identificação fiscal ao abrigo do qual o sujeito aduaneiras nos termos da legislação aplicável
passivo efectuou a aquisição intracomunitária e que seja um sujeito passivo dos referidos na
de bens; alínea a) do n.º 1 do artigo 2.º do Código do
IVA, com sede, estabelecimento principal ou
c) Os bens tenham sido adquiridos para serem domicílio em território nacional. 150
objecto de uma transmissão subsequente a
efectuar no território nacional, por esse sujeito 4 - Para efeitos do número anterior, o despachante
passivo; oficial e a entidade que se dedique à actividade
transitária ficam obrigados a comprovar os
d) A transmissão dos bens seja efectuada para requisitos referidos no n.º 2, bem como a
um sujeito passivo registado para efeitos do incluir, na respectiva declaração periódica de
imposto sobre o valor acrescentado no território imposto e no anexo recapitulativo a que se
nacional; refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 23.º, a
e) O sujeito passivo adquirente seja subsequente transmissão isenta nos termos do
expressamente designado, na factura emitida artigo 14.º. 151
pelo vendedor, como devedor do imposto pela
transmissão de bens efectuada no território
nacional. 150
Alterado pelo n.º 3 do artigo 33.º da Lei 107-B/2003, de 31 de
Dezembro.
151
Alterado pelo n.º 3 do artigo 33.º da Lei 107-B/2003, de 31 de
Dezembro.
76
5 - Sempre que não seja efectuada prova, no CAPÍTULO IV
momento da importação, dos pressupostos
referidos no n.º 2, a Direcção-Geral das TAXAS
Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o
Consumo exigirá uma garantia, que será Artigo 18.º
mantida pelo prazo máximo de 30 dias. 152
1 - As taxas do imposto aplicáveis às aquisições
6 - Se até ao final do prazo referido no número intracomunitárias de bens são as previstas no
anterior não for feita a prova aí mencionada, artigo 18.º do Código do IVA para as
será exigido imposto pela importação. 153 transmissões dos mesmos bens.
CAPÍTULO III 2 - As taxas aplicáveis são as que vigorarem para
as transmissões desses bens no momento em
VALOR TRIBUTÁVEL que o imposto se torne exigível, de acordo
com o estabelecido no artigo 13.º.
Artigo 17.º
CAPÍTULO V
1 - Na determinação do valor tributável das
aquisições intracomunitárias de bens é LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO DO
aplicável, em idênticas condições, o previsto
IMPOSTO
no artigo 16.º do Código do IVA para as
transmissões de bens. SECÇÃO I
2 - Nas transmissões referidas na alínea c) do
artigo 14.º e nas aquisições intracomunitárias DEDUÇÕES
de bens mencionadas na alínea a) do n.º 1 do
artigo 4.º, o valor tributável será determinado Artigo 19.º
nos termos da alínea b) do n.º 2 e do n.º 5 do
artigo 16 .º do Código do IVA. 1 - Para efeitos da aplicação do disposto no artigo
19.º do Código do IVA, poder-se-á deduzir ao
3 - Nas aquisições intracomunitárias de bens imposto incidente sobre as operações
sujeitos a impostos especiais de consumo ou a tributáveis o imposto pago nas aquisições
imposto automóvel, o valor tributável será intracomunitárias de bens.
determinado com inclusão destes impostos,
ainda que não liquidados simultaneamente. 2 - Poderá igualmente deduzir-se, para efeitos do
disposto na alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º do
4 - Sempre que o adquirente dos bens a que se Código do IVA, o imposto que tenha incidido
refere o número anterior obtiver o reembolso sobre os bens ou serviços adquiridos,
dos impostos especiais de consumo pagos no importados ou utilizados pelo sujeito passivo
Estado membro de início da expedição ou para a realização de transmissões de bens
transporte, o valor tributável será regularizado isentas nos termos do artigo 14.º.
nos termos do artigo 71.º do Código do IVA,
até ao limite do montante que tiver sido 3 - Quando não se verifiquem as condições
reembolsado. previstas no n.º 3 do artigo 8.º, o imposto
liquidado em aplicação do disposto no n.º 2 do
mesmo artigo só poderá ser deduzido por
anulação da operação, nos termos do n.º 2 do
artigo 71.º do Código do IVA, devendo para
152
Alterado pelo n.º 3 do artigo 33.º da Lei 107-B/2003, de 31 de
esse efeito o sujeito passivo provar que os
Dezembro. bens foram sujeitos a imposto no Estado
153
Alterado pelo n.º 3 do artigo 33.º da Lei 107-B/2003, de 31 de
Dezembro.
77
membro de chegada da expedição ou passivo e prove que os bens foram expedidos
transporte. ou transportados para esse outro Estado
membro e aí sujeitos a imposto.
Artigo 20.º
3 - O reembolso do imposto a que se refere o
1 - O direito à dedução do imposto devido pelas número anterior será efectuado nas condições
aquisições intracomunitárias de bens nasce no previstas no Decreto-Lei n.º 408/87, de 31 de
momento em que o mesmo se torne exigível, Dezembro.
de acordo com o estabelecido no artigo 13.º.
SECÇÃO III
2 - A dedução poderá ser efectuada na declaração
do período em que o imposto exigível seja PAGAMENTO DO IMPOSTO
considerado a favor do Estado, ainda que não
tenha sido emitida a respectiva factura pelo Artigo 22.º
vendedor.
1 - O montante do imposto exigível a entregar no
3 - Nas transmissões de meios de transporte Serviço de Administração do IVA,
novos para outros Estados membros,
simultaneamente com a declaração periódica
efectuadas por um sujeito passivo dos nos termos do n.º 1 do artigo 26 .º do Código
referidos nas alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo
do IVA, deverá ser apurado tendo igualmente
2 .º ou por um particular, o direito à dedução
em consideração o disposto no artigo 19.º e
do imposto suportado na respectiva aquisição
nos n.ºs 1 e 2 do artigo 20.º.
nasce apenas no momento em que o meio de
transporte for colocado à disposição do 2 - Os sujeitos passivos mencionados nas alíneas
adquirente. b) e c) do n.º 1 do artigo 2.º deverão entregar
no Serviço de Administração do IVA o
4 - A dedução a que se refere o número anterior
imposto que se mostre devido pelas aquisições
não poderá exceder o montante do imposto
intracomunitárias de bens que não sejam
que seria devido e exigível, nos termos da
meios de transporte novos, acompanhado da
alínea a) do n.º 1 do artigo 7.º do Código do
declaração nos termos do artigo 30.º.
IVA, se a transmissão não estivesse isenta.
3 - Os particulares e os sujeitos passivos referidos
SECÇÃO II nas alíneas a), b) e c) do n.º 1 do artigo 2.º que
não possuam o estatuto de operador registado,
REEMBOLSOS a que se refere o artigo 15.º do Decreto-Lei n.º
40/93, de 18 de Fevereiro, devem pagar o
Artigo 21.º imposto devido pelas aquisições
intracomunitárias de veículos automóveis
1 - O imposto dedutível nos termos dos n.ºs 3 e 4 novos sujeitos a imposto automóvel junto das
do artigo anterior será reembolsado ao sujeito entidades competentes para a cobrança deste
passivo mediante requerimento, dirigido ao imposto. 154
director-geral das Contribuições e Impostos,
que deverá ser acompanhado de todos os 4 - O disposto no número anterior é igualmente
elementos indispensáveis à respectiva aplicável aos sujeitos passivos referidos nas
apreciação. alíneas b) e c) do n.º 1 do artigo 2.º e aos
particulares que efectuem aquisições
2 - O imposto pago numa importação de bens intracomunitárias de meios de transporte
tributada nos termos do artigo 5.º do Código novos, não sujeitos a imposto automóvel. 155
do IVA será reembolsado quando o
importador seja uma pessoa colectiva de 154
Redacção dada pelo artigo 4.º do DL n.º 238/2006, de 20 de Dezembro.
outro Estado membro que não seja aí sujeito 155
Redacção dada pelo artigo 9.º do DL n.º 211/2005, de 7 de Dezembro.
78
5 - Os sujeitos passivos abrangidos pelo disposto 2 - Os sujeitos passivos que efectuem transmissões
no n.º 1 do artigo 5.º que efectuem aquisições de bens referidas no n.º 1 do artigo 10.º são
intracomunitárias de bens sujeitos a impostos ainda obrigados a entregar, juntamente com a
especiais de consumo deverão pagar o declaração prevista na alínea d) do n.º 1 do
imposto devido junto das entidades artigo 28.º do Código do IVA, um mapa anual
competentes para a cobrança daqueles recapitulativo em que conste o montante total
impostos. 156 das operações realizadas com cada Estado
membro.
6 - O pagamento do imposto devido pelas
aquisições intracomunitárias referidas nos n.ºs
Artigo 24.º
3 a 5 será efectuado:
1 - Relativamente às aquisições intracomunitárias
a) Em simultâneo com o imposto automóvel ou
de bens e às transmissões referidas no artigo
com os impostos especiais de consumo, quando
11.º, efectuadas por sujeitos passivos não
sejam devidos;
residentes, sem estabelecimento estável em
b) Antes do registo, da concessão de licença ou Portugal, e que disponham de sede,
da atribuição de matrícula aos meios de estabelecimento estável ou domicílio noutro
transporte novos, nos restantes casos. 157 Estado-Membro, as obrigações derivadas da
aplicação do presente diploma poderão ser
CAPÍTULO VI cumpridas por um representante, sujeito
passivo do imposto sobre o valor acrescentado
OUTRAS OBRIGAÇÕES DOS no território nacional, munido de procuração
CONTRIBUINTES com poderes bastantes.
2 - Os sujeitos passivos não residentes, sem
Artigo 23.º estabelecimento estável em território nacional,
e que não disponham de sede, estabelecimento
1- Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo estável ou domicílio noutro Estado-Membro,
28.º do Código do IVA, os sujeitos passivos estão obrigados à nomeação de representante,
referidos no artigo 2.º são obrigados a: sujeito passivo do imposto sobre o valor
acrescentado no território nacional, munido de
a) Proceder à liquidação do imposto que se
procuração com poderes bastantes.
mostre devido pelas aquisições
intracomunitárias de bens; 3 - O representante a que se referem os números
anteriores deverá cumprir todas as obrigações
b) Emitir uma factura ou documento
decorrentes da aplicação do presente diploma,
equivalente por cada transmissão de bens
incluindo a do registo, e será devedor do
efectuada nas condições previstas no artigo 7.º,
imposto que se mostre devido pelas operações
bem como pela transmissão ocasional de um
realizadas pelo representado.
meio de transporte novo isenta nos termos do
artigo 14 .º; 4 - O sujeito passivo não estabelecido em
território nacional é solidariamente
c) Enviar, juntamente com a declaração
responsável com o representante pelo
periódica de imposto, um anexo recapitulativo
pagamento do imposto.
das transmissões de bens isentas nos termos do
artigo 14.º, bem como das operações a que se 5 - As obrigações decorrentes da sujeição a
refere a alínea a) do n.º 3 do artigo 8.º. imposto das transmissões de bens
subsequentes à aquisição intracomunitária
isenta nas condições previstas no n.º 2 do
156
Aditado pelo artigo 3.º do DL 82/94 , de 14 de Março.
artigo 15.º deverão ser cumpridas pelo
157
Redacção dada pelo artigo 9.º do DL n.º 211/2005, de 7 de Dezembro. adquirente dos bens, sujeito passivo registado
79
no território nacional para efeitos de imposto decorrido o prazo de dois anos, pretendam
sobre o valor acrescentado. voltar a beneficiar do disposto do n.º 1 do
mesmo artigo, caso se verifiquem os
Artigo 25.º condicionalismos nele previstos, deverão
entregar a declaração a que se refere o artigo
1 - Os sujeitos passivos mencionados nas alíneas 31.º do Código do IVA.
b) e c) do n.º 1 do artigo 2.º deverão entregar
a declaração a que se refere o artigo 30.º do 6 - A declaração referida nos n.ºs 3 e 4 deverá ser
Código do IVA ou, caso se encontrem apresentada na repartição de finanças
registados, a declaração prevista no artigo competente durante o mês de Janeiro de um
31.º do mesmo Código: dos anos seguintes àquele em que se tiver
completado o prazo aí mencionado,
a) Até ao fim do mês seguinte àquele em que produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do
tenham excedido o valor global das aquisições ano da sua apresentação.
previsto na alínea c) do n.º 1 do artigo 5.º;
Artigo 26.º
b) Antes de efectuarem uma aquisição
intracomunitária de bens que exceda o 1 - As pessoas singulares ou colectivas que
montante previsto na alínea c) do n.º 1 do artigo efectuem transmissões de bens nas condições
5.º; previstas nos n.ºs 1 e 2 do artigo 11.º deverão
c) Antes de efectuarem aquisições entregar a declaração a que se refere o artigo
intracomunitárias de bens, no caso de 30.º do Código do IVA.
exercerem a opção a que se refere o n.º 3 do 2 - A declaração a que se refere o número anterior
artigo 5.º. deverá ser apresentada na repartição de
finanças competente até ao fim do mês
2 - As declarações a que se refere o número seguinte àquele em que tenha sido excedido o
anterior deverão ser apresentadas na montante previsto na alínea c) do n.º 1 do
repartição de finanças competente, artigo 11.º, produzindo efeitos a partir da data
produzindo efeitos a partir da data da sua da sua apresentação.
apresentação.
3 - As pessoas singulares ou colectivas que
3 - Os sujeitos passivos abrangidos pelo disposto tenham exercido a opção a que se refere a
no n.º 1 do artigo 5.º que apenas efectuem alínea b) do n.º 2 do artigo 11.º ou que
aquisições intracomunitárias de bens transmitam bens sujeitos, no território
mencionados na alínea c) do artigo 1.º estão nacional, a impostos especiais de consumo,
dispensados da entrega das declarações nos termos da alínea a) do mesmo número,
referidas no n.º 1. deverão entregar a declaração referida no
4 - Os sujeitos passivos a que se refere o n.º 1 artigo 30.º do Código do IVA.
cujas aquisições intracomunitárias de bens 4 - A declaração a que se refere o número anterior
não excedam durante um ano civil o montante deverá ser apresentada na repartição de
de € 10 000 poderão voltar a beneficiar do finanças competente antes de efectuadas as
disposto no n.º 1 do artigo 5.º, devendo para transmissões, produzindo efeitos a partir da
esse efeito entregar a declaração a que se data da sua apresentação.
refere o artigo 31.º do Código do IVA. 158
5 - Os sujeitos passivos a que se refere o n.º 1
5 - Os sujeitos passivos que exerceram a opção cujas transmissões de bens não excedam
mencionada no n.º 3 do artigo 5.º e que, durante um ano civil o montante de € 35 000
158
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.
80
podem proceder à entrega da declaração 2 - As facturas ou documentos equivalentes
prevista no artigo 32.º do Código do IVA. 159 relativos às transmissões de bens isentas nos
termos do artigo 14.º, devem ser emitidos o
6 - Os sujeitos passivos que exerceram a opção
mais tardar até ao décimo quinto dia do mês
referida na alínea b) do n.º 2 do artigo 11.º
seguinte àquele em que os bens foram
poderão proceder à entrega da declaração
colocados à disposição do adquirente.
prevista no artigo 32.º do Código do IVA
caso, decorrido o prazo de dois anos, não se 3 - As facturas ou documentos equivalentes a que
encontrem abrangidos pelo disposto no n.º 1 se refere o número anterior devem ser emitidos
do mesmo artigo 11.º. pelo valor total das transmissões de bens,
ainda que tenham sido efectuados pagamentos
7 - A declaração referida nos n.ºs 5 e 6 deverá ser
apresentada na repartição de finanças ao sujeito passivo anteriormente à data da
competente durante o mês de Janeiro de um transmissão dos bens.
dos anos seguintes àquele em que se tiver 4 - A obrigação de emitir factura ou documento
completado o prazo aí mencionado, equivalente, a que se refere a alínea b) do n.º 1
produzindo efeitos a partir de 1 de Janeiro do do artigo 28.º do Código do IVA não é
ano da sua apresentação. aplicável aos pagamentos efectuados ao sujeito
8 - As pessoas singulares ou colectivas que passivo anteriormente à data das transmissões
pretendam exercer a opção a que se refere o de bens isentas nos termos do artigo 14.º.
n.º 3 do artigo 10.º deverão apresentar a 5 - Sem prejuízo do disposto no n.º 5 do artigo
declaração prevista no artigo 31.º do Código 35.º do Código do IVA, as facturas ou
do IVA, devendo igualmente apresentar a documentos equivalentes referidos nos
referida declaração caso pretendam renunciar números anteriores deverão ainda conter o
ao regime por que optaram. número de identificação fiscal do sujeito
passivo do imposto, precedido do prefixo
Artigo 27.º "PT", e o número de identificação para efeitos
do imposto sobre o valor acrescentado do
1 - Considera-se repartição de finanças destinatário ou adquirente, que deve incluir o
competente para efeitos do disposto nos prefixo do Estado membro que o atribuiu,
artigos anteriores a referida nos n.ºs 1 e 2 do conforme a norma internacional código ISO-
artigo 70.º do Código do IVA. 3166 alfa 2, bem como o local de destino dos
2 - Para as pessoas singulares ou colectivas que bens.
não possuam, no território nacional, sede, 6 - A dispensa de emissão de factura a que se
estabelecimento estável, domicílio ou refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 39.º do
representante, considera-se competente a Código do IVA não é aplicável às
Repartição de Finanças do 3.º Bairro Fiscal de transmissões de bens referidas no n.º 1 do
Lisboa. artigo 10.º, cujo valor global não tenha
excedido o montante aí mencionado, bem
Artigo 28.º como às transmissões de bens efectuadas nos
termos dos n.ºs 1 e 2 do artigo 11.º.
1 - O imposto devido pelas aquisições
intracomunitárias de bens deverá ser Artigo 29.º
liquidado pelo sujeito passivo na factura ou
documento equivalente emitidos pelo 1 - As pessoas singulares ou colectivas que
vendedor ou em documento interno emitido efectuem aquisições intracomunitárias de
pelo próprio sujeito passivo. meios de transporte novos deverão exigir que a
factura ou documento equivalente, emitidos
159
Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.
81
pelo vendedor, contenham os seguintes Administração do IVA conjuntamente com a
elementos: declaração periódica a que se refere o artigo
40.º do Código do IVA.
a) Os nomes, firmas ou denominações sociais e
a sede ou domicílio do vendedor e do 2 - O anexo recapitulativo poderá ser feito em
impresso de modelo aprovado ou em listagem
adquirente, bem como os correspondentes
números de identificação fiscal, precedidos do de computador que contenha os mesmos
elementos.
prefixo que permite identificar o Estado
membro que os atribuiu, se for caso disso; 3 - As transmissões de bens isentas de imposto nos
termos das alíneas d) a m) e v) do n.º 1 do
b) A data em que ocorreu a transmissão;
artigo 14.º do Código do IVA não devem
c) O preço de venda; constar do anexo recapitulativo a que se refere
d) A identificação do meio de transporte, o número anterior, quando o adquirente dos
nomeadamente a matrícula ou número de bens seja um sujeito passivo registado para
registo e a especificação das respectivas efeitos de IVA em outro Estado membro, que
características; tenha utilizado o respectivo número de
identificação para efectuar a aquisição, ainda
e) A indicação dos quilómetros percorridos, se que os bens sejam expedidos ou transportados
se tratar de um veículo terrestre, das horas de para outro Estado membro.
navegação, se se tratar de uma embarcação, ou
das horas de voo, se se tratar de uma aeronave, 4 - O mapa recapitulativo referido no n.º 2 do
reportados à data em que ocorreu a transmissão. artigo 23.º poderá ser feito em impresso de
modelo aprovado ou em listagem de
2 - As pessoas singulares ou colectivas que computador que contenha os mesmos
efectuem transmissões de meios de transporte elementos.
novos para outros Estados membros são
obrigadas a emitir uma factura ou documento Artigo 32.º
equivalente, que deverá conter todos os
elementos referidos no número anterior. 1 - Para cumprimento do disposto no n.º 1 do
artigo 44.º do Código do IVA, deverão ainda
Artigo 30.º ser objecto de registo: