Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cálculo - Limites, Derivadas e Integrais PDF
Cálculo - Limites, Derivadas e Integrais PDF
Caro leitor,
Gil Cleber
gilccarvalho@ig.com.br
www.gilcleber.com.br
Limites
Propriedades
Sendo lim f (x ) = L e lim g(x ) = M , então:
x a x ¥
2) lim[c ⋅ f (x )] = c ⋅ lim f (x ) = c ⋅ L n
x a 6) lim[( f )n (x )] = éêlim f (x )ùú = Ln
x a
x a
ë x a û
Infinito
Limites infinitos
ìï+¥ b > 0
lim f (x ) = +¥, lim g (x ) = b ¹ 0 lim ( f ⋅ g )(x ) = ïí
x a x a x a ï-¥
ïî b <0
ìï-¥ b > 0
lim f (x ) = -¥, lim g (x ) = b ¹ 0 lim ( f ⋅ g )(x ) = ïí
x a x a x a ï+¥
ïî b <0
1
lim f (x ) = ¥ lim =0
x a x a f (x )
1
lim f (x ) = 0 lim = +¥
x a x a f (x )
-1-
Não se estabelece lei para os seguintes casos:
æf ö
lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = ¥ lim ççç ÷÷÷ (x ) = ?
x a x a x a è g ø÷
Limites no infinito
ìï+¥ b > 0
lim f (x ) = +¥, lim g (x ) = b ¹ 0 lim ( f ⋅ g )(x ) = ïí
x ¥ x ¥ x ¥ ï-¥
ïî b <0
ìï-¥ b > 0
lim f (x ) = -¥, lim g (x ) = b ¹ 0 lim ( f ⋅ g )(x ) = ïí
x ¥ x ¥ x ¥ ï+¥
ïî b <0
1
lim f (x ) = ¥ lim =0
x ¥
()
x ¥ f x
1
lim f (x ) = 0 lim = +¥
x ¥
()
x ¥ f x
f
lim f (x ) = ¥, lim g (x ) = ¥ lim (x ) = ?
x ¥ x ¥ x ¥ g
-2-
Limites trigonométricos
sen x
lim =1
x 0 x
am x m + am -1x m -1 + + a1x + a 0
Função racional: lim f x =
x ¥
() bn x n + bn -1x n-1 + + b1x + b0
, m, n Î *+
ìï
ïïm = n, lim f (x ) = bm
a
ïï x ¥ n
ím > n, xlim f (x ) = ¥
ïï ¥
ïïm < n, lim f (x ) = 0
ïî x ¥
a
Esses limites são fundamentados no fato de que lim = 0 (v. ex. 1, 2 e 3).
x ¥ x
Limites exponenciais
lim a x 1 lim a x a b
x 0 x b
lim a , a 1
x
lim a x 0, a 1
x x
lim a
x b
f x
c, com 0 a 1 e lim f x c
x b
x 1
n
lim 1 e n , x 1 e x 0 lim 1 x
x 0
x
e, 1 x 0
x
x
e 2, 7182818284...
-3-
ax 1 lim ln x , 0 x 1
lim ln a, a 0 x 0
x 0 x
Limites logarítmicos
lim loga x 0
x 1
lim loga x loga b, 0 a 1, b 0
x b
lim loga f x 0, com 0 a 1 e lim f x 1
x b
x b
lim ln x , 0 x 1
x 0
Regra de L’Hôpital
0 ¥
Cálculo de limites nos casos indeterminados: , , 0 ⋅¥, ¥-¥, 00 , ¥0 e 1¥ .
0 ¥
0 ¥
Casos 0 , ¥
Derivam-se independentemente o numerador e o denominador da função, até obter um caso de limite calculável pelas técnicas conheci-
das, com o numerador ou o denominador, ou ambos, diferentes de 0 ou de ¥ . (v. ex. 4)
Caso 0 ⋅¥
g (x ) f (x ) 0 ¥
Faz-se 1 ou 1 , o que tornar os cálculos mais simples reduzindo-se ao caso ou . (v. ex. 5)
f (x ) g (x )
0 ¥
Caso ¥-¥
Casos 00 , ¥0 e 1¥
ì
ï f (x ) = 0
ïlim
Tem-se f (x ) , sendo que ï
g (x )
lim g (x ) = 0 ; ou lim f (x ) = 1 com o lim g (x ) = ¥ :
x a
í
ï
ïlim f (x ) = ¥ x a x a x a
ï
î x a
g (x )
Nos três casos, deve-se calcular lim f (x ) = lim g (x )⋅ log f (x ) , aplicar a técnica utilizada na forma 0 ⋅¥ e fazer
x a x a
g (x ) lim g (x )⋅log f (x )
lim f (x ) =e x a
(v. ex. 7 a 9)
x a
-4-
Derivadas
dy du d 2u
2
2u d2y d du d du du
dx dx
2u 2u 2 2u 2
dx 2 dx dx dx dx dx dx
Seja y u 3 , u u x :
Seja a função f x :
’ k f x
k 1
k
log f x ’ 1
f x f’ x f’ x
a
f x ln a
a f x ’ a f x ln a f ’ x
sen f x ’ cos f x
f ’ x
cos f x ’ sen f x
f ’ x
tg f x ’ sec 2 f x
f ’ x
arc cos f x ’
1
f’ x
arc s en f x ’
1
f’ x
2 2
1 f x 1 f x
g x g x
arc tg f x ’
1
f’ x
f
x
’
f x
g x .ln f x ’
2
1 f x
-5-
Sobre essa última derivada, tendo-se em vista que a x ’ a x ln a , então
g x g x g x
f x ’ f x
g x .ln f x ’ = f x
g x ' ln f x g x
1
f x '
f x
g x g x 1
f x
g x ' ln f x g x f x f x '
c’ 0 a ’ a
x x
ln a e x ’ e x n
-1
( x )’ = nxk
k
x ’ kx
k k 1 k n
loga e
log x ’ x ln1 a
a
x k Î *+, k par f é derivável em (0, +¥)
ln x ’ x1
k Î *+ , k ímpar f é derivável em - {0}
De um modo geral, temos:
( ax 2 + bx + c ’ = ) 2ax + b
2 ( ax 2
+ bx + c ) é
ê (
m ù
ê n f (x ) ú’ =
ú )
é
(ê f (x )
ê )
m
n
ù
ú
m -n
ú’ = m f (x )’ ⋅ f (x ) n
ë û êë úû n
Ver exemplo 10.
tg x ’ sec 2
x cot x ’ cos sec 2
x
tg x ’ cos
2 2 tg x
x 2 cotg x ’ 2sencotgx x
2
2
1 e x - e -x
cos x ’ sen x senh x = (senh x )’ = cosh x
2
e x + e -x
cosh x = (cosh x )’ = senh x
cos x ’ 2
sen x 2
e x - e -x
tgh x = x -x
(tgh x )’ = sech2 x
e +e
cos x ’ sen x e x + e -x
cotgh x = x -x
(cotgh x )’ = - cosech2 x
e -e
2
sech x = x (sech x )’ = - sech x tgh x
e + e -x
2
cosech x = x (cosech x )’ = - cosech x cotgh x
e - e -x
-6-
1
arc sen x ’ 1
(arg senh x )’ =
1 x2 x2 + 1
1 1
arccos x ’ (arg cosh x )’ =
1 x2 x2 -1
1
arc tg x ’ 1 1x 2
(arg tgh x )’ = 1 - x 2
1
(arg cotgh x )’ = 1 + x 2
arcctg x ’ 1 1x 2
1
(arg sech x )’ =
arcsec x ’ 1
x 1- x2
x x2 1 1
(arg cosech x )’ =
1 x 1 + x2
arccossec x ’
x x2 1
-7-
Técnicas de Integração
A Integral Indefinida
I) 1 sen 2 x cos 2 x
II) 1 tg 2 x sec 2 x tg 2 x sec2 x 1
III) sen 2x
sen 2x 2(sen x cos x ) sen x cos x
2
IV) cos 2x cos 2 x sen 2 x
cos 2 x 1 cos 2 x cos 2x
2 cos 2 x 1 cos 2x
cos 2 x 1 1 cos 2x
2 2
cos x sen x cos 2x e:
2 2
1 sen x sen x cos 2x
2 2
2sen x 1 cos 2x
2
2 1 1
sen x cos 2x
2 2
Donde decorrem as identidades V, VI, VII e VIII
V) 1 - cos 2x
sen2 x =
2
VI) 1 + cos 2x
cos2 2x =
2
VII) 1 1
cos 2 x cos 2x
2 2
x 1 cos x
cos 2
2 2 2
VIII) 1 1
sen 2 x cos 2x
2 2
x 1 cos x
sen 2
2 2 2
IX) x x
cos x cos 2 sen 2
2 2
X)
2sen ax cos bx sen a b x sen a b x
XI)
2 cos ax cos bx cos a b x cos a b x
-8-
XII)
2sen ax sen bx cos a b x cos a b x
XIII) x
2 tg
sen x 2
2 x
1 tg
2
XIV) x
1 tg 2
cos x 2
2 x
1 tg
2
XV) tg 2 x
sen 2 x
1 tg 2 x
XVI) 1
cos 2 x
1 tg 2 x
XVII) 2 tg x
tg 2x
1 tg 2 x
XVIII)
cosh x + senh x = e x
XIX)
cosh x - senh x = e -x
XX) senh 2x = 2 senh x cosh x
XXI)
cosh 2x = cosh2 x + senh2 x
XXII)
cosh 2x = 2 senh2 x + 1
XXIII)
cosh 2x = 2 cosh2 x - 1
XXIV)
senh x cosh x - 1
=
2 2
XXV)
cosh x cosh x + 1
=
2 2
Neste caso não há o sinal ±, pois a imagem da função está contida no intervalo [1, + ¥) .
Integrais diversas
ìï x +1
ïï , ¹ -1 ò ln x dx = x ln x - x + k
ò x dx = í + 1
ïï
ïïîln x , = -1
1 x ln x x
òe
x
dx = e x + k
ò log x dx =
ln 10
-
ln 10
ax 1 x
ò a dx =
x
ln a
ò a2 - x 2
dx = arc sen
a
+ k, x < a
-9-
1 1 1 x
ò x a2 2
dx = ln x + x 2 a 2 + k òa 2
+x 2
dx = arc tg + k
a a
1 1 x +a 1 1 x
òa 2
-x 2
dx =
2a
ln
x -a
+k òx x 2 - a2
dx =
a
arc sec + k, x > a
a
Neste tipo de integral, aparecem no integrando uma função composta f g x e a derivada g x . Deve-se identificá-las e efetu-
ar-se a substituição.
Sendo F g x F g x g x f g x g x
faz-se u g x , du g x dx
donde:
ò f ( g ( x)) g ( x) dx = ò f (u ) du = F (u ) + k = F ( g ( x)) + k .
(v. ex. 11 e 12)
ò u dv = uv - ò v du .
(v. ex. 13 a 15)
- cos ax
ò sen ax dx = a
+k
sen ax
ò cos ax dx =
a
+k
- 10 -
1 1 æax ö
ò sec ax dx = ln sec ax + tg ax + k = ln tg ççç + ÷÷÷ + k
a a è2 4 ÷ø
1
ò sec2 ax dx = tg x + k
a
secn ax
ò secn ax tg ax dx = ò secn -1 ax sec ax tg ax dx =
n ⋅a
+k (n ¹ 1)
sec ax
ò sec ax tg ax dx =
a
+k
1
ò cosec ax dx = a ln cosec ax - cotg ax +k
ò cosec ax dx = - cotg ax + k
2
- cosecn ax
ò cosecn ax cotg ax dx = ò cosecn -1 ax cosec ax cotg ax dx =
n ⋅a
+k (n ¹ 1)
- cosec x
ò cosec ax cotg ax dx = a
+k
1 1
ò tg ax dx = - a ln cos ax +k =
a
ln sec ax + k
tg ax
ò (
tg2 ax dx = ò sec2 ax - 1 dx = ) a
-x +k
tgn +1 ax
ò tgn ax sec ax 2 dx = dx + k (n ¹ 1)
a (n + 1)
1 1
ò cotg ax dx = a ln sen ax +k =
a
ln cosec ax + k
- cotg ax
ò (
cotg2 ax dx = ò cosec2 ax - 1 dx = ) a
-x +k
tgn +1 ax
ò
n 2
cotg ax cosec ax dx = dx + k (n ¹ 1)
a (n + 1)
x x
ò arc sen a dx = x arc sen a + a2 - x 2 + k
x x m +1 x 1 x m +1
ò x m arc sen dx =
a m +1 a m +1ò
arc sen -
a2 - x 2
dx
x x
ò arc cos a dx = x arc cos a - a2 - x 2 + k
x x m +1 x 1 x m +1
ò x m arc cos dx =
a m +1 a m +1 ò
arc cos +
a2 - x 2
dx
x x a
ò arc tg a dx = x arc tg a - 2 ln (x )
2
+ a2 + k
- 11 -
x x m +1 x a x m +1
ò x m arc tg dx =
a m +1 a m + 1 ò a2 + x 2
arc tg - dx
x x a
ò arc cot a dx = x arc cot a + 2 ln (x )
2
+ a2 + k
x x m +1 x a x m +1
ò a m + 1 ò a2 + x 2
m
x arc cot dx = arc cot + dx
a m +1
ì
x
arc sec dx = ï
ï
ï x
a
( 2 2
ïx arc sec - a ln x + x - a + k, 0 < arc sec < ) x
a
p
2
ò í
a ï
ï
ï
ï
ï
î
x
(
x arc sec + a ln x + x 2 - a 2 + k, < arc sec < p
a
) p
2
x
a
ì
ï x
ï
ï x m +1 arc sec
ï a - a xm x p
x
ï
ï
ï m +1 m +1 ò 2 2
dx , 0 < arc sec <
a 2
ò x m arc sec dx = ï í x -a
a ï
ï x
ï x m +1 arc sec
ï a + a xm p x
ï
ï ò dx , < arc sec < p
îï
ï m +1 m +1 x 2 -a2 2 a
ìï
x
arc cosec dx = ïí a
( )
ïïx arc cosec x + a ln x + x 2 - a 2 + k, 0 < arc cosec x < p
a 2
ò a ïï
ïî
x
a
( 2 2
ïïx arc cosec - a ln x + x - a + k, - < arc cosec < 0 ) p
2
x
a
ìï m +1 x
ïï x arc cosec
ïï a + a xm x p
x ï
ï m +1 m +1 ò x 2 - a2
dx , 0 < arc cosec <
a 2
ò x m arc cosec dx = ïí
a ïï m +1 x
ïï x arc cosec
xm p
a - a x
ïï ò dx , - < arc cosec < 0
ïîï m +1 m +1 2 a
2 2
x -a
Observa-se que o cálculo das integrais com xm implica em utilizar o método das substituições trigonométricas, visto adiante.
ò cos ò cos
n n
Os casos x sen 2x e x cos 2x
Substitui-se, conforme o caso, sen 2x ou cos 2x por seus valores conforme as identidades IV e V, efetuando-se a integração das
funções trigonométricas resultantes. Vejam-se os exemplos 18 e 19.
- 12 -
ò sen x dx , ò cos x dx , ò sec x dx , ò cos sec x dx ,
n n n n
Fórmulas de redução para
ò tg x dx ò cotg x dx
n n
e
1 n -1
ò sen x dx = - n sen ò
n -1
n
x cos x + sen n -2x dx
n
1 n -1
ò cos cosn -1 xsenx + ò cosn -2 x dx
n
x dx =
n n
1
ò tg tgn-1 x - ò tgn -2 x dx
n
x dx =
n -1
1
ò cot cotn -1 x - ò cotn -2 x dx
n
x dx = -
n -1
1 n -2
ò sec secn -2 x tg x +
n -1 ò
secn -2 x dx
n
x dx =
n -1
1 n -2
ò cosec cosecn -2 x cot x + ò cosecn -2 x dx
n
x dx = -
n -1 n -1
O caso sen n x cosm x dx
Sugestão
n ímpar Transformam-se as potências de seno a co-seno (ident. I).
Faz-se a substituição u cos x , du sen x .
n par Transformam-se as potências de seno a co-seno (ident. I).
Faz-se a substituição u sen x , du cos x .
m e n pares Usam-se as identidades V e VI, o que resulta numa integral bastante trabalhosa, ou pode-se usar a identidade I
para transformar potências de seno a co-seno (ou vice-versa), aplicando-se em seguida as fórmulas de redução.
Além da fórmula de redução, podem utilizar-se a identidade II e a derivada (tg x )’ = sec2x , seguindo-se substituição simples.
(v. ex. 22)
ò sec
n
O caso x tgm x dx
Sugestão Fórmula
m ímpar Faça Use a fórmula
1º caso: a2 x 2
x a sen ,
2 2
dx a cos d x a, a
arc sen x
a
a 2 x 2 a cos x
a
Observe-se que
p
0£q£ se x ³ 0
2
p
- £ q < 0 se x < 0
2
a2 x 2
p p
Como - £ q £ , cos q ³ 0 \ cos2 q = cos q a 2 - x 2 = a cos q .
2 2
2º caso: a2 x 2
x a tg ,
2 2
2
dx a sec2 d x sec2 1 tg2 a 2 x 2 a 2 a tg a 1 tg2 a sec
x
arc tg a
2
a x a sec
2
Observe-se que
p
0£q£ se x ³ 0 a2 x2
2 x
p
- £ q < 0 se x < 0
2
p p
Como - < q < , sec q ³ 1 \ sec2 q = sec q a 2 + x 2 = a sec q .
2 2
a
3º caso: x 2 a2 , x a
x a sec
dx a sec tg d x a a sec a a tg a tg
2 2 2 2 2 2 2
x
arc sec
2 a
x a 2
a tg
- 14 -
Observe-se que
p
0£q< se x ³ a
2
3p
p£q< se x < -a
2
p 3p
x x2 a2
Como 0 < q < ou p £ q < , tg q ³ 0 \ tg2 q = tg q x 2 - a 2 = a tg q .
2 2
x p x
Se x ³ a, sec q = ³ 1 e 0 £ q < \ q = arcsec .
a 2 a
x 3p
Se x < -a, sec q = ³ -1 e p £ q < ;
a 2
p x x a
como < arcsec £ p, quando x £ -a q = 2p - arcsec .
2 a a
/2
0
2
-/2
3/2
x
Mudança de variável u tg e u tg x
2
( ) ( )
Essa mudança de variável é feita quando o integrando é da forma Q sen x , cos x , sendo Q u, v um quociente entre dois
polinômios nas variáveis u e v.
Utilizam-se as identidades XIII e XIV, fazendo-se a mudança de variável u
x
tg
2
:
2u 1 u2 2
sen x , cos x e dx du
1u 2
1u 2
1 u2
Se as potências de sen x e cos x são pares, faz-se a substituição tg x = u , usando-se as identidades XV, XVI e XVII.
- 15 -
2 1 2 u2 du
cos x = 2
, sen x = 2
e dx =
1+u 1+u 1 + u2
(v. ex. 28 a 30)
P (x )
ò (x - )(x - ) dx
Se P(x) é um polinômio de grau igual ou maior que o numerador, divide-se P(x) pelo denominador, de forma que a nova integral tenha
como numerador o resto da divisão. Integra-se normalmente o quociente, e, em seguida, a nova fração. (v. ex. 31 a 35)
Seja o resto da divisão ax :
ax A B
ax A x B x
x x x x
ax Ax A Bx B
A B a
A B
faz-se a mudança de variável x u .
Integrais de funções racionais com numeradores do tipo
P (x )
ò (x - )(x - )(x - ) dx
O procedimento é similar (v. ex. 34):
P x
A
B
C
x x x x x x
P x
A
B
C
x x
2
x x x 2
- 16 -
P (x )
Integrais de funções racionais com numeradores do tipo òx 2
+ bx + c
dx ,
2
x 2 bx c x 2 bx d 2 d 2 c x 2 bx c x d e
b
d
em que 2
e c d 2
P (x ) P (x ) P (x )
òx dx = ò dx =ò dx
(x + d ) + e (x + d ) + e
2 2 2
+ bx + c
P (x )
u = x + d, du = dx òu 2
+e
du
integra-se fazendo a substituição do valor de x em P(x), e entendendo o denominador como uma função arco seno ou arco tangente.
Ax + B Ax + B
Em particular, para integrais do tipo ò ax 2
+ bx + c
dx e
ax 2 + bx + c
ò
dx utilizam-se as fórmulas:
Ax + B A 2ax + b æ ö
ççB - Ab ÷÷ 1
ò 2
ax + bx + c
dx = ò 2
2a ax + bx + c
dx +
ç
è
÷
÷ ò 2
2a ø ax + bx + c
dx
Ax + B A 2ax + b æ ö
ççB - Ab ÷÷ 1
ò ax 2 + bx + c
dx =
2a ò ax 2 + bx + c
dx +
ç
è
÷
2a ø÷ ò ax 2 + bx + c
dx
P (x )
ò (x + e )(x 2
+ bx + c )
dx
P (x ) A Bx + C
ò (x + e )(x 2
+ bx + c )
dx = ò x +e + x 2
+ bx + c
dx
P (x ) Ax + B Cx + D
ò (x 2
)(
+ e x 2 + bx + c )
dx = ò
x2 +e
+
x 2 + bx + c
dx
- 17 -
1
Integral da função racional do tipo ò dx ,
(x )
n +1
2
+ 2
1 x 2n - 1 1
ò dx = +
2n 2 ò
dx
(x ) ( ) ( )
n +1 n n
2
+ 2
2n x +
2 2 2
x2 + 2
Funções irracionais
a + bx
Integrais do tipo ò c + dx
dx
ax + b ax + b ax + b ax + b
ò cx + d
dx = ò cx + d ax + b
dx = ò acx + (ad + cb ) x + db
2
dx
e prossegue-se com substituição trigonométrica, completando-se o quadrado na expressão sob o radical, se necessário. (v. ex. 36)
j
Dado o integrando que contém de uma variável x l , m x n , a substituição é feita por x = t m , em que é o denominador
comum dos expoentes dados em forma fracionária:
l
j
xl = x j
n
m n l
x n = x m m é o denominador comum entre , ,
m j
A integral obtida recai em casos já estudados. (v. ex. 37)
Outras integrais
æ ö
Integrais do tipo ò ççx , ax 2 + bx + c ÷÷÷dx com substituição de Euler
ççè ÷ø
2 t2 -c
\ ax + bx + c = a x + t = a +t
b - 2t a
- 18 -
ax 2 + bx + c = xt c
ax 2 + bx + c = x 2t 2 + 2t c x + c
2t c - b æ 2t c - b ö÷
ç
x= dx = ççç ÷÷ '
2 ÷
a -t 2
èç a - t ÷ø
2t c - b
\ ax 2 + bx + c = xt c = t+ c
a - t2
a (x - b ) = (x - a )t 2
æa b - at 2 ö÷ æa b - at 2 ö÷
x = ççç - a ÷÷ t dx = çç ÷
çç a - t 2 ÷÷ '
çè a - t 2 ø÷ è ø
æ a b - at 2 ö÷
\ ax 2 + bx + c = (x - a )t = ççç - a ÷÷t
çè a - t 2 ÷ø
(v. ex. 38 a 40)
ò x (a + bx )
p
m n
Integração do binômio diferencial dx
ò x (a + bx )
p
m n
A integral do binômio diferencial dx pode ser reduzido à integral de uma função racional, se m, n e p são
racionais, e se:
– p é inteiro (positivo, negativo ou zero);
m +1
– é inteiro (positivo, negativo ou zero);
n
m +1
– + p é inteiro (positivo, negativo ou zero).
n
Procedimento:
1
1 n1 -1
Faz-se x = z n , dx = z dz
n
1
1 1
( )
p -1
(a + bz ) z q (a + bz ) dz
p p
ò ò ò
m n
x a + bx dx = z n
dz =
n n
1
-1
\q =z n
r
1º CASO: p é inteiro, q racional, q = .
s
æ r ö÷
\ ò R çççz s , z ÷÷dz
çè ø÷
- 19 -
r
Substitui-se z por ts.
s
m +1
2º CASO: é inteiro, então q também é inteiro e p é racional, p = .
n
é ù
\ ò R êêz q , (a + bz ) úú dz
êë úû
m +1
3º CASO: + p é inteiro, logo q + p é inteiro.
n
p
æa + bz ö÷ k
ò z (a + bz ) çç
p
òz
q +p
\ q
dz = ÷
çè z ø÷÷ dz , p = l
é kù
ê q æa + bz ö÷ l ú
\ ò R êz , ççç ÷ ú dz
ê è z ø÷÷ ú
ê ú
ë û
a + bz
Substitui-se por tl.
z
(v. ex. 41 a 43)
Metodos numéricos
Usam-se para calcular a aproximação de uma integral definida quando a integração da função é difícil de obter-se.
b a
Seja uma função f : a, b . Divide-se o intervalo a, b em n subintervalos de comprimento h .
n
Temos então:
x 0 a, x 1 x 0 h, x 2 x 1 h, , x n b
yi f x i
1) Regra retangular
f x dx h y
b
0
y1 y2 yn 1
a
ou
f x dx h y
b
1
y 2 y 3 yn
a
y 0 yn
f x dx h
b
h1 y2 yn 1
a 2
Os métodos são trabalhosos, sendo a Fórmula de Simpson a que oferece melhor aproximação.
Nos exemplos de nº 44 a 46 observa-se sua aplicação em uma integral simples, a título de comparação.
Integrais impróprias
1) Se f é contínua para todo x a , então
f x dx lim f x dx
b
a b a
se o limite existir.
f x dx lim f x dx
b b
a a
se o limite existir.
f x dx lim f x dx lim f x dx
b 0
b 0 a a
se os limites existirem.
f x dx lim f x dx
b b
a 0 a
se o limite existir.
b
f x dx lim f x dx
b
a 0 a
se o limite existir.
c
f x dx lim f x dx lim f x dx
b b
a 0 a 0 c
se os limites existirem.
Quando os limites existem, diz-se que a integral converge (para o ponto de limite). Caso contrário, diz-se que a integral diverge.
(v. ex. 47 a 51)
- 21 -
Exemplos:
2. Exemplo b
5ç
æ 3 1 1 ö÷ 3 1 1
x ç
çè
2 + + + ÷÷ 2+ 3 + 4 + 5
2x 5 + 3x 2 + x + 1 x 3 x 4 x 5 ø÷ x x x = lim x ⋅ 2 = ¥
lim = lim = lim x ⋅
x ¥ 4 3
5x + 2x - 2 x ¥ æ 2 2ö x ¥ 2 2 x ¥ 5
x 4 çç5 + - 4 ÷÷÷ 5+ - 4
çè x x ÷ø x x
3. Exemplo c
4ç
æ 3 1 1 ÷ö 3 1 1
x ç
çè
2 + + + ÷÷ 2+ 2 + 3 + 4
2x 4 + 3x 2 + x + 1 x 2 x 3 x 4 ÷ø 1 x x x = lim 1 ⋅ 2 = 0
lim = lim = lim 3 ⋅
x ¥ 7 3
5x + 2x - 2 x ¥ æ 2 2ö x ¥ x 2 2 x ¥ x 3 5
x 7 çç5 + 4 - 7 ÷÷÷ 5+ 4 - 7
çè x x ÷ø x x
1 - x + ln x
li m 3 = lim 3
(1 - x + ln x )’
= lim
-1 + x1 ’ (
= lim
-
1
x
=-
)
1
x 1 x + 3x + 2 x 1
(
x + 3x + 2 ’ x 1
) 2
3x + 3 ’ (x 1 6x
)
6
x2 x2 ’ ( )
(2x )’ 2
lim x = lim x = lim x = lim x = 0
x ¥ e x ¥
( )
e ’ x ¥ e ’ x ¥ e ( )
5. A forma 0.¥
Neste exemplo o método utilizado foi reduzir à forma 0/0 e proceder como nesse caso.
1 (3x - 6)’ 3 1
lim (3x - 6) ⋅ = li m = lim 2 =
x 2 3
3x - 24 x 2 3
(
3x - 24 ’ x 2
)
9x 12
6. A forma ¥ — ¥
0
- 22 -
7. A forma 00
lim (sen x )
sen x lim sen x ⋅ln sen x
= e x 0
x 0
cos x
(ln sen x )’
= lim sen x = - sen x = 0 e 0 = 1 \ lim (sen x )
sen x
lim sen x ⋅ ln sen x = lim =1
æ ö x 0 - cos x
çç 1 ÷÷’
x 0 x 0 x 0
8. A forma ¥0
æ 1 ö÷( )
x 2 -4
( )
lim x 2 -4 ln
1
lim çç ÷ = e x 2 x -2
ç x - 2 ø÷÷
x 2 è
é 2 2ù
1 ln ( 1
)
’ ê
êë
( x - 4 )ú’
úû (
x 4 - 8x 2 + 16 ’ ) 4x 3 - 16x
( 2
lim x - 4 ln )
= lim
x -2
= lim = lim = lim
x 2 x -2 x 2 çæç 1 ö÷÷
ççç 2 ÷÷
è x -4 ø
÷’
x 2
( )
2x 2 - 4x ’ x 2 (
2x 2 - 4x ’ ) x 2 4x - 4
æ 1 ö÷( )
2
x -4
0
= = 0 e = 1 \ lim çç
0
÷÷ =1
4 è x - 2 ø÷
x 2 ç
9. A forma 1¥
1 1
(
lim ⋅ln x 3 +1 )
(
lim x + 1
x 0
3
) x
= e x 0 x
1 ln x 3 + 1 ’ 3x 2 0 ( ) 1
x 0 x
3
(
lim ⋅ ln x + 1 = lim
x 0 x’
)= lim
x 0 3x + 1
= = 0 e 0 = 1 \ lim x 3 + 1
1 x 0
( )
x
=1
o Derivação de radicandos
10. Exemplo
f (x ) = 2x 2 + 1
2 (x + Dx ) + 1 - 2x 2 + 1
2
f ’ (x ) = lim
Dx 0 Dx
Neste ponto, racionaliza-se o numerador:
æ öæ ö
çç 2 (x + Dx )2 + 1 - 2x 2 + 1÷÷ çç 2 (x + Dx )2 + 1 + 2x 2 + 1÷÷
çè ÷÷ ç
øè ø÷÷
f ’ (x ) = lim
Dx 0 æ ö
Dx çç 2 (x + Dx ) + 1 + 2x 2 + 1÷÷÷
2
çè ø÷
2 (x + Dx ) + 1 - 2x 2 - 1
2
= lim
Dx 0 æ ö
Dx çç 2 (x + Dx ) + 1 + 2x 2 + 1÷÷÷
2
çè ø÷
2x 2 + 4x Dx + (Dx ) + 1 - 2x 2 - 1
2
= lim
Dx 0 æ ö
Dx çç 2x 2 + 4x Dx + (Dx ) + 1 + 2x 2 + 1÷÷÷
2
çè ø÷
- 23 -
Cancelam-se os opostos, igualam-se a zero as parcelas com Dx :
4x Dx 2x
f ’ (x ) = lim =
Dx 0
Dx ( 2x 2 + 1 + 2x 2 + 1 ) 2x 2 + 1
ò (2x + 1) dx
3
u = 2x + 1, du = 2 dx
(2x + 1)
4
1 1 u4
(2x + 1) dx = 2 ò (2x + 1) 2 dx = 2 ò u du = 8 + k = 8 + k
3 3
ò
3
12. Exemplo b
x
ò 1+x 4
dx
u = x 2 , du = 2x dx
x 1 2x 1 1 1 1
ò 1 + x 4 dx = 2 ò dx = ò du = arctan u + k = arctan x 2 + k
( )
2 1 + (u )
2 2
1 + x2 2 2
ò x sen x dx
u = x , du = dx
dv = sen x dx , v = - cos x
òxe
2 x
dx
2
u = x , du = 2x dx
dv = e x dx , v = e x
òxe dx = x 2e x - ò 2x e x
2 x
u = 2x , du = 2 dx
dv = e x dx , v = e x
òxe dx = x 2e x - 2x e x + ò 2e x dx
2 x
= x 2e x - 2x e x + 2e x + k
( )
= x 2 - 2x + 2 e x + k
15. Exemplo c
Neste exemplo aplica-se, em seguida, o método de substituição trigonométrica, que será visto adiante.
- 24 -
ò arcsen x dx
1
u = arcsen x , du = dx
1- x2
dv = dx , v = x
x
ò arcsen x dx = x arcsen x - ò 1-x 2
dx
x = sen q, dx = cos q d q
x sen q ⋅ cos q
ò 1 - x 2 dx = ò cos q d q = ò sen q d q
= - cos q + k = - 1 + x 2
ò arcsen x dx = x arcsen x + 1 + x2
18. Exemplo a
19. Exemplo b
I II
Utiliza-se agora a fórmula de redução dada para cosn x.
1 4
I)ò cos5 x dx = cos 4 x sen x + ò cos3 x dx
5 5
1 4 æ1 2 ö
= cos 4 x sen x + çç cos2 x sen x + ò cos x dx ÷÷÷
5 5 çè 3 3 ÷ø
1 4 8
= cos4 x sen x + cos2 x sen x + sen x + k
5 15 15
II) ò (
cos 3 x sen2 x dx = -ò cos3 x 1 - cos2 x dx = -ò cos3 x dx + ò cos5 x dx )
Não apresento o desenvolvimento da solução por se tratar apenas da fórmula de redução dada. Vamos direto à resposta:
2 1 2
ò cos
3
x cos 2x dx = cos 4 x sen x + cos2 x sen x + sen x + k
5 5 5
sen x cosm x dx
n
Caso
20. Exemplo a
Primeiro um UexUemplo com potências ímpares:
ò sen
5
x cos3 x dx =ò sen5 x cos2 x cos x dx =ò sen5 x 1 - sen2 x cos x dx ( )
ò sen
5 7
= x cos x - sen x cos x dx
u = sen x , du = cos x
u6 u8 sen6 x sen 8 x
ò sen ò
5 7 5 7
x cos x - sen x cos x dx = u - u du = - +k = - +k
6 8 6 8
Poder-se-ia ter feito também:
( ) (- sen x ) dx
2
21. Exemplo b
2 3
æ1 - cos 2x ö÷ æ1 + cos 2x ö÷
( ) (cos x )
2 3
ò sen
4
x cos x dx =ò sen x
6 2 2
dx =ò çç ÷÷ çç ÷÷ dx
çè 2 ø÷ èç 2 ÷ø
- 26 -
1
(1 - cos 2x ) (1 + cos 2x ) dx
2 3
=
8 ò
1
( )( )
2 3
= ò 1 - 2 cos 2x + cos2 2x 1 + 3 cos 2x + cos2 2x + 2 cos2 2x + cos3 2x dx , etc
8
O integrando se transforma numa expressão polinomial bastante trabalhosa de integrar.
ò sen
2
( )
x cos6 x dx =ò 1 - cos2 x cos6 x dx =ò cos6 x - cos8 x dx
Neste caso aplica-se a fórmula de redução para potências de co-seno.
22. Exemplo
u = tg x , du = sec2 x dx
u3 tg3 x
ò sec2 x tg2 x dx = ò u 2du =
3
+k =
3
+k
\
tg3
ò sec4 x dx = tg x +
3
+k
ò sec
n
O caso x tgm x dx
( )
2
u = sec x , du = sec x tg x dx
( ) ò ( )
2 2
ò sec
3
x tg 4 x dx = 3 2 7
x - 2 sec5 x + sec3 x dx
E aplica-se a fórmula de redução correspondente.
25. 1º caso: a2 x 2
x +4 x +4 1 x +4
i= ò 4 - 7x 2
dx = ò æç ö
7 x 2 ÷÷÷
dx =
2 ò æç 7 x ö÷2
dx
4ççç1- ÷ ÷ ç ÷ ÷÷
ç 4 ÷÷ 1-çç ÷
èç ø ç
çè 2 ø÷÷
- 27 -
7x 2
= sen q, x = sen q, dx = cos q d q
2 7
æç 2 ö÷ 2
ç sen q +4÷÷÷ cos q d q
1 ççè 7 ø÷ 7 1 4 8 2 4
i= ò = ò sen q + d q = - cos q + q +k
2 1-sen2 q 2 7 7 7 7
Usando-se o triângulo retângulo para retornar à variável x:
2
7x
4 7x 2
\
4 7 4 - 7x 2
i= arcsen x +k -
7 2 7
26. 2º caso: a2 x 2
2x 2 - 1 2x 2 - 1 2 2x 2 - 1
i= ò 3x 2 + 8
dx = ò æ 3x 2 ö
dx =
4 ò 2
dx
æ ö
8 ççç + 1÷÷÷ ççç 6x ÷÷÷ + 1
çè 8 ø÷ çè 4 ÷÷ø
6x 4 tg q
= tg q, x = , dx = sec2 q d q
4 6
æ 2 ö
çç2 ´ 16 tg q - 1÷÷ 4 sec2 q d q
÷
2 ççè 6 ÷ø 6 2 64 tg2 sec q 4
i=
4 ò sec q
=
4 ò 3 6
-
6
sec q d q
II I
2 4 3
I) -
4 ò 6
sec q d q = -
3
ln sec q + tg q + k1
2 64 6 2 16 3 16 3
ò ò (sec ) ò
2
II ) tg q sec q d q = q - 1 sec q d q = sec3 q - sec q d q
4 18 9 9
16 3 16 3
ò sec
3
=- ln sec q + tg q + q dq
9 9
16 3 16 3 é sec q tg q 1 ù
=- ln sec q + tg q + ê + ò sec q d q ú
9 9 ê 2 2 ú
ë û
16 3 8 3 8 3
=- ln sec q + tg q + sec q tg q + ln sec q + tg q + k2
9 9 9
\
16 3 8 3 8 3 3
i =- ln sec q + tg q + sec q tg q + ln sec q + tg q - ln sec q + tg q + k
9 9 9 3
Usando-se o triângulo retângulo para retornar à variável x:
- 28 -
3x 2 + 8
3x
\ 2 2
8 3 3x 2 + 8 3x 11 3 3x 2 + 8 + 3x
i= - ln +k
9 2 2 2 9 2 2
1 11 3
= x 3x 2 + 8 - ln 3x 2 + 8 + 3x + k
3 9
3 3
I)
2 ò sec q d q = ln sec q + tg q + k1
2
25 25 éê sec q tg q 1 ù 25 é sec q tg q 1
ú= ê
ù
ú +k
8 ò 2ò
3
II ) sec q d q = + sec q d q + ln sec q + tg q
8 êë 2 ú
û 8 ê
ë 2 2 ú
û
2
\
25 49
i= sec q tg q + ln sec q + tg q + k
16 16
Usando-se o triângulo retângulo para retornar à variável x:
2x
4x 2 - 25
5
\
x 4x 2 - 25 49
i= + ln 2x 4x 2 - 25 + k
8 16
x
o Mudança de variável u tg e u tg x
2
28. Exemplo a
Algumas integrais de quociente de funções seno e co-seno podem ser resolvidas por substituição simples, como neste exemplo:
- 29 -
sen x
ò 2 cos x + cos x
dx 2
u = cos x , du = - sen x dx
sen x - sen x 1 1
ò 2 cos x + cos2 x dx = -ò 2 cos x + cos2 x dx = -ò 2u + u 2 du = -ò u (u + 2) du
1 A B
= + = (A + B ) u + 2A
u (u + 2) u u + 2
ì
ï
ï2A = 1 1
\ A= , B =-
1
í
ï
ïA+B = 0 2 2
î
1 1
1 1 1 1 2 + cos x
-ò du = -ò 2 - 2 du = - ln (cos x ) + ln (2 + cos x ) + k = ln +k
u (u + 2) u u +2 2 2 2 cos x
29. Exemplo b
Neste exemplo são feitas as substituições indicadas neste tópico:
x
1 1 1 1 1+ tg2
ò 1 - cos x
dx = ò
tg2
x
dx = ò tg2
x
dx = ò 2 tg2
x
dx = ò 2 tg2
x
2
dx
1- 2
2
x
1- 2
2 x 2
2
x
2
1+ tg 1+tg 1+tg
2 2 2
x 1æ xö
t = tg , dt = ççç1 + tg2 ÷÷÷dx éëêv. ident. IIùûú
2 2è 2 ø÷
æ xö 2
2 dt = ççç1 + tg2 ÷÷÷dx dt = dx
è 2 ø÷ 1 + t2
x
1+ tg2 1 + t2 2 1 1 1
ò 2 tg2
x
2
dx = ò 2t 2
⋅
1 + t2
dt = òu 2
dt = - + k = - x + k
t tg
2 2
x x 1+cos x
1 cos
x cos2 cos2
2 2 2
=- x
+k = - 2
x
+k = - +k = - +k = - +k
x x 1+cos x
sen
2
sen
2 sen2 1-cos2 1-
cos
x
2 2
2
2 é v. ident. V ù
ëê úû
- 30 -
x
2 tg
2 2t 2 4t
ò x x
dx = ò 2t + 1 - t 2
⋅
1 + t2
dt = ò (-t 2
)( )
+ 2t + 1 t 2 + 1
dt
2 tg + 1 - tg2
2 2
4t At + B Ct + D
= +
(-t 2
)( ) (t + 1) (-t + 2t + 1)
+ 2t + 1 t 2 + 1 2 2
4t = (-A + C )t 3 + (2A - B + D )t 2 + (A + 2B + C )t + (B + D )
ì
ï-A + C = 0
ï
ï
ï
ï2A - B + D = 0
ï
í \ A = B = C = 1, D = -1
ï
ïA + 2B + C = 4
ï
ï
ïB +D = 0
ï
î
\
4t t +1 -t + 1
ò (-t 2
)(
+ 2t + 1 t 2 + 1 )
dt = òt2
+ 1
dt + ò 2
t - 2t - 1
dt
I II
t +1 1 2t 1 1
I) ò 2
t +1
dt = ò 2
2 t +1
dt + ò 2
t +1
dt = ln t 2 + 1 + arc tg t + k1
2
( )
t +1 1 æç x ö æ x ö
\ò 2 dt = ln çç1 + tg2 ÷÷÷ + arc tg çççtg ÷÷÷ + k1
t +1 2 è 2 ø÷ è 2 ÷ø
-t + 1 -1 2t - 2 -1
II) ò 2 dt = ò 2
dt = ln t 2 - 2t - 1 + k2
t - 2t - 1 2 t - 2t - 1 2
-t + 1 -1 æç 2 x x ö÷
\ò 2 dt = ln ççtg - 2 tg - 1÷÷ + k2
t - 2t - 1 2 è 2 2 ø÷
Então:
sen x 1 æ xö æ xö 1 æ x x ö
ò dx = ln ççç1 + tg2 ÷÷÷ + arc tg çççtg ÷÷÷ - ln çççtg2 - 2 tg - 1÷÷÷ + k
sen x + cos x 2 è 2 ÷ø è 2 ÷ø 2 è 2 2 ÷ø
1
2 x
1 + tg 2 æ x ö÷
= ln 2 x + arc tg ççtg ÷ + k
x
2 tg 2 - 2 tg 2 - 1 çè 2 ÷÷ø
x
sen2
æ ö
1+ 2
çç sen x ÷÷
2 ÷÷÷ + k
2x
sen x 1 cos ç
ò dx = ln 2
+ arc tg çç ÷
sen x + cos x 2 sen2
x
sen
x çç x ÷÷
2 2
-1 ç cos ÷
çè 2 ÷ø
-2
x x
cos2 cos
2 2
- 31 -
x x
cos2 +sen2
æ ö
2 2
çç sen x ÷÷
2 ÷÷÷ + k
x
1 cos2 çç
= ln 2
+ arc tg ç ÷
2 sen2x x x
cos2
sen ⋅cos
x çç x ÷÷
2
-2 - 2x
2 2 2 çç cos ÷÷
cos2
x
cos
x
cos è 2ø
2 2 2
x x æ ö
cos2 + sen2 ç ç sen x cos x ÷÷
1
= ln 2 2 + arc tg çç
ç 2⋅ 2 ÷÷÷ + k
çç ÷
2 x x x x x x÷
sen2 - 2 sen ⋅ cos - cos2 çç cos cos ÷÷÷
2 2 2 2 è 2 2ø
æ
(V. ident. III) ö
÷÷
çç
çç x x ÷÷÷
1 1 çç sen cos ÷÷
= ln + arc tg çç 2 2 ÷÷ + k
2 æ ö
÷÷ çç cos2 x ÷÷÷
ç
ççç 2 x x÷ ç ÷
x
- ççcos - sen2 + 2 sen ⋅ cos ÷÷÷
x
ççç 2 ÷÷÷
çç 2 2 2 2 ÷÷ è (V. ident. VI) ø÷
çè (V. ident. IV) (V. ident. III)
÷
ø
æ sen x ö÷
çç ÷
1
= ln
-1
+ arc tg çç
ç 2 ÷÷÷ + k
2 cos x + sen x çç 1 + cos x ÷÷÷
çç ÷
è 2 ø÷
1 -1 æ sen x ÷ö
= ln + arc tg ççç ÷÷ + k
2 cos x + sen x è1 + cos x ø÷
o Frações parciais
31. Exemplo a
8 (3x + 2)
æ ö
3x + 2 1 1 3 çççè8x +163 ÷÷÷÷ø 3
16
8 x +5+ -5
ò 4x 2 + 5x + 1 dx = 8 ò 4x 2 + 5x + 1 dx = 8 ò 4x 2 + 5x + 1 dx = 8 ò 4x 2 + 53x + 1 dx
3 8x + 5 1 1 3 1 1
= ò 2
8 4x + 5x + 1
dx + ò 2
8 4x + 5x + 1
dx = ln 4x 2 + 5x + 1 + ò 2
8
(
8 4x + 5x + 1
dx )
( )(
A integral no fim da expressão acima terá seu denominador fatorado da seguinte maneira: x + 1 4x + 1 , e será resolvida com )
no exemplo b.
32. Exemplo b
3x
ò (x - 2)(x + 4) dx
3x A B
= +
(x - 2)(x + 4) x - 2 x + 4
3x = A (x + 4) + B (x - 2) 3x = x (A + B ) + (4A - 2B )
ì
ï
ïA + B = 3
í
ï
ï4A - 2B = 0
î
Resolvendo-se o sistema, obtém-se A = 1 e B = 2, \
3x 1 2
ò (x - 2)(x + 4) = ò x - 2 + x + 4 dx = ln x - 2 + 2 ln x + 4 + k
- 32 -
33. Exemplo c
2x + 1
ò dx
(x - 5)
2
u = x - 5, x = u + 5, du = dx
2x + 1 2 (u + 5) + 1 2u + 11 1 1
ò dx = ò du = ò du = 2 ò du + 11ò 2 du
(x - 5)
2 2 2
u u u u
u -1 11
= 2 ln u + 11ò u -2 du = 2 ln u + 11 + k = 2 ln x - 5 - +k
-1 x -5
34. Exemplo d
3x + 2
ò dx
(x - 1)(x + 8)
2
3x + 2 A B C
= + +
(x - 1)(x + 8)
2
x - 1 x + 8 (x + 8)2
3x + 2 = A (x + 8) + B (x - 1)(x + 8) + C (x - 1)
2
= (A + B ) x 2
+ (16A + 7B + C ) x + (64A - 8B - C )
Obtém-se o sistema:
ìïA + B = 0
ïï
ïí16A + 7B + C = 3
ïï
ïï64A - 8B - C = 2
î
cuja solução é
5 -5 22
A= ,B = ,C =
81 81 9
\
5 -5 22
3x + 2
ò dx = ò x -1 + ò x + 8 + ò
81 81 9
dx
(x - 1)(x + 8) (x + 8)
2 2
5 5 22 1
= ln x - 1 - ln x + 8 + ò dx
(x + 8)
2
81 81 9
Na última integral faz-se
u = x + 8, du = dx
22 1 22 1 -22 -22
ò dx = ò du = + k1 =
( )
+ k1
(x + 8)
2 2
9 9 u 9u 9 x + 8
\
3x + 2 5 5 22
ò dx = ln x - 1 - ln x + 8 -
9 (x + 8)
+k
(x - 1)(x + 8)
2
81 81
35. Exemplo e
x +3
òx 2
- 2x + 4
dx
x 2 - 2x + 4 = x 2 - 2x + 1 - 1 + 4 = (x - 1) + 3
2
- 33 -
x +3 x +3
òx dx = ò dx
(x - 1)
2 2
- 2x + 4 +3
u = x - 1, u + 1 = x , du = dx
x +3 u +4 u 4
ò dx = ò 2 du = ò 2 du + ò 2 du
( )
2
x - 1 + 3 u + 3 u
+ 3
u
+ 3
I II
u 1 2u 1 1
I) ò 2
u +3
du = ò 2
2 u +3
(
du = ln u 2 + 3 + k1 = ln x 2 - x + 4 + k1
2 2
) ( )
4 4 1 4 3 u 4 3 x -1
II) òu du = ò du = ⋅ arc tg + k2 = arc tg + k2
( u)
2 2
+3 3 1
+1 3 1 3 3 3
3
\
x +3 1 4 3 x -1
òx 2
- 2x + 4 2
(
dx = ln x 2 - x + 4 +
3
arc tg )
+k
3
o Funções irracionais
ax + b
Integrais do tipo ò cx + d
dx
36. Exemplo
x -3 x -3⋅ x -3 x -3
ò 2x + 4
dx = ò 2x + 4 ⋅ x - 3
dx = ò 2x 2 - x - 1
dx
éæ 2 ù
ê 1 ö÷ 9ú
2x - x - 1 = 2 êçççx
2
- ÷÷ - ú
êè 4 ø÷ 16 ú
ë û
\
x -3 1 x -3
ò 2x + 4
dx =
2
ò æç 1 ÷ö2 9
dx
ççx - ÷÷ -
çè 4 ÷ø 16
1 1
x- = u, x = u + , dx = du
4 4
x -3 1 u - 11
ò 2x + 4
dx =
2
ò u2 -
9
du
16
37. Exemplo
ì
ï 1
ï
ï x = x 2
x
ò dx = ïí o den.comum é 4 x = t 4 , dx = 4t 3dt
4 3
x +1 ï
ï 4 3
3
ï x = x4
ï
î
- 34 -
x t2 t5 t2
ò dx =ò ò t3 + 1 ò
3 2
4t dt =4 dt =4 t - dt
4
x3 +1 t3 + 1 t3 + 1
4t 3 1 3t 3 4t 3 4
= -4⋅ ò 3 dt = - ln t 3 + 1 + k
3 3 t +1 3 3
44 3 4 4 3
= x - ln x + 1 + k
3 3
Substituições de Euler
1
ò 2
x +x +4
dx
x + t = x 2 + x + 4 x 2 + 2tx + t 2 = x 2 + x + 4 2tx + t 2 = x + 4
4 - t2 -2t 2 + 2t - 8
\ x= , dx =
2t - 1 (2t - 1)
2
æ ö
I =ò
1 çç-2 t - t + 4 ÷÷÷
2
( (2t - 1) t 2 - t + 4 ) 2 ( )
ç
ç ÷÷dt = -2 ò dt = - ò dt
4-t ç -
( )
2
( ) ø ÷ ( )
2 2
t+ ç 2t - 1 ÷ t 2
- t + 4 2t - 1 2t 1
2t -1 è
1 1 1
= -ò 1 dt = - ln t - + k = - ln x 2 + x + 4 - x - + k
t-
2
2 2
( ) dx
2
1- 1 + x + x2
ò x2 1 + x + x2
1 + x + x 2 = xt + 1 x + x 2 = x 2t 2 + 2xt
\ x=
2t - 1
, dx =
2 t2 - t + 1 ( )
1 - t2
( )
2
1 - t2
ò ò
ê
I = îï ë
2
é
ûúþïï
ù
ê
ê
ççæ 2t -1÷ö÷ êt æçç 2t -1 +1÷ö÷ú êê æçç 2t -1÷ö÷
2 ú
ú
ú (1-t ) (2t -1) (t -t +1)(1-t )
2
2 2 2 ò 1 - t2
dt
2
2
1+t 1 + x + x2 -1 x + 1 + x + x2 -1
= -2t + ln + k = -2 + ln +k
1-t x x - x - 1 + x + x2 + 1
- 35 -
40. 3ª substituição de Euler - exemplo
1
ò 2
x + 3x - 4
dx
1 + 4t 2 10t
\ x= , dx = dt
( )
2 2
1-t 1-t 2
10t
(1-t )
2
2
10t (1 - t ) 2
2
I = ò ççæ1+4t 2 ö÷
dt =ò dt = ò dt
(1 - t ) 5t
2 2
ççç 1-t 2
+4÷÷÷ 2 1-t
è ø÷
1+t x + 4 + x -1
= ln + k = ln +k
1-t x + 4 - x -1
ò ( )
p
o Integração do binômio diferencial x m a + bx n dx
41. Exemplo a
2
æ 1ö
(1 + 2 x ) dx = ò
2
÷
òx
2
x ççç1 + 2x 2 ÷÷ dx ,
2
çè ÷ø
1
x 2 = z, x = z 2
( )
2
x 2 1 + 2 x dx = 2 ò z 5 (1 + 2z ) dz = 2 ò z 5 + 4z 6 + 4z 7dz
2
\ ò
æ z 6 4z 7 4z 8 ö÷ 8x 3 x x3
= 2 ççç + + ÷÷ + k = x 4 + + +k
çè 6 7 8 ø÷ 7 3
42. Exemplo b
1
æ 1 ö2
òx
3
(1 + x )dx = ò çè
÷
x 3 ççç1 + x 2 ÷÷ dx
ø÷
x = z 2 , dx = 2z dz
1
\ ò x3 ( )
1 + x dx = 2ò z 7 (1 + z )2 dz
1
(1 + z ) 2
= t, 1 + z = t 2
1
\ 2 ò z (1 + z ) dz = 2ò (t - 1) t 2t dt =4 ò t 2 (t - 1) dt, etc
7 7
7 2
43. Exemplo c
1
1 æ 1 ö2
ò x (1 + x )dx = ò
3 2
çè
÷
x ççç1 + x 3 ÷÷ dx
ø÷
- 36 -
x = z 3 , dx = 3z 2dz
1 1
æ 1 ö2
ç1 + x 3 ÷÷ dx = z 2 1 + z 2 3z 2dz = 3 z 2 1 + z 2 dz = 3 z 4 æç1 + z ö÷÷2 dz
1 3 1 7 1
ò èçç
x ç 2
÷
ø÷
ò ( ) ò ( ) ò çèç z ø÷÷
1+z 1 -2dt
= t2 z = 2 , dz =
( )
2
z t -1 t2 - 1
1
4
æ1 + z ö÷ 2
2 æ 1 ö÷ t 2 t2
\ 3ò z çç ÷÷ dz = - ò çç
3 ò t2 - 1 6
4
÷ dt = -
çè z ø÷ çèt 2 - 1ø÷÷ t dt, etc
(t ) ( )
2
3 2
-1
o Integração numérica
Veremos uma integral que pode ser resolvida também por substituição trigonométrica.
Os cálculos, muito trabalhosos, só são viáveis com uma calculadora ou com um software de matemática. Foi utilizado o Derive 6:
x3 -1
f (x ) =
2 + x2
\
3 x3 -1 (
ln 15 11 -20 6 -6 66 + 50 )
ò
5 11
dx = 3
- 2
= 5,177312395
2
2 + x2
3 x3 -1
ò 2
2 + x2
dx » 0,1 ´ (f (2)+ f (2,1)+ f (2,2)+ f (2,3)+ f (2,4)+ f (2,5)+ f (2,6)+ f (2,7)+ f (2,8)+ f (2,9))
æ ö
» 0,1 ´ ççççè 7 6 6 + 8261 641 402 19 11167 1603 194 39 33 2072 219 18683 929 873 246 23389 1041 ÷÷
64100
+
475
+
2700
+
4850
+
44
+
5475
+
92900
+
2050
+
104100 ø÷
÷
» 4,929948213
3 x3 -1 æ ö
ò 2
2+x 2
dx » 0,1 ´ çèççy0 +2 yn + f (2,1)+ f (2,2)+ f (2,3)+ f (2,4)+ f (2,5)+ f (2,6)+ f (2,7)+ f (2,8)+ f (2,9)÷÷÷÷ø
çæç 7 6 26 11 ö÷
+ ÷÷
ççç 6 8261 641 402 19 11167 1603 194 39 33 2072 219 18683 929 873 246 23389 1041 ÷÷÷
» 0,1 ´ ççç 2
11 +
64100
+
475
+
2700
+
4850
+
44
+
5475
+
92900
+
2050
+
104100 ÷÷÷
÷
ççè ÷ø
» 5,179026059
Observa-se com esse método uma aproximação bem melhor, em que duas casas decimais correspondem.
h
f x dx 3 y
b
yn 2 y2 y 4 yn 2 4 y1 y 3 yn 1
a 0
- 37 -
3 x3 -1 1
ò 2
2+x 2
dx »
30
´ (f (2)+ f (2,1)+ f (2,2)+ f (2,3)+ f (2,4)+ f (2,5)+ f (2,6)+ f (2,7)+ f (2,8)+ f (2,9))
1 æççç 7 6 26 11 æç 402 19 1603 194 2072 219 873 246 ÷÷ö çæ 8261 641 11167 39 33 18683 929 23389 1041 ö÷÷ö÷÷÷
» ´ çç + +2´çç
çç 475
+ + +
2050 ÷÷ø
÷+4´çç
çç 64100
+ + + + ÷÷÷
104100 ø÷÷÷ø÷
30 èç 6 11 è 4850 5475 è 2700 44 92900
» 5,177312462
Obtivemos uma aproximação ainda melhor com este método, com seis casas decimais correspondentes.
o Integrais impróprias
47. Exemplo a
2
1 1 é 1 ù
ú = 1 - 1 = 1 -0 = 1
2 2
ê
ò dx = lim ò dx = lim
a -¥ 4 - x ú
ê 4 - 2 4 -a
(4 - x ) (4 - x )
2 2
-¥ a -¥ a
ë ûa 2 2
A integral converge.
48. Exemplo b
o b
¥ 0 b éx 2 ù éx 2 ù -a 2 b2
ò x dx = lim ò x dx + lim ò x dx = lim êê úú + lim êê úú = lim + lim
-¥ a -¥ a b +¥ 0 a -¥ 2 b +¥ 2 a -¥ 2 b +¥ 2
ë ûa ë û0
Os limites não existem, logo a integral diverge.
49. Exemplo c
2 1 1-e 1 2 1
ò dx = lim+ ò dx + lim+ ò dx =
(x - 1) (x - 1) (x - 1)
0 2 0 2 1+d 2
e0 d 0
1-e 2
é -1 ù é ù
= lim+ ê ú + lim ê 1 ú = lim 1 - 1 + lim 1 - 1
e0 ê x - 1 ú d 0+ ê x - 1 ú
û 1+d e0 e d
+
d 0+
ë û0 ë
Os limites não existem, logo a integral diverge.
50. Exemplo d
1
1 1 éx 2 xù -1 e2 ln e e2 -1
ò x ln x dx = lim+ ò x ln x dx = lim+ êê ln x - úú = lim+ - + =
ë2 4 û e e0 4 2 4 4
1 e 0 e e 0
A integral converge.
51. Exemplo e
+¥ 1 0 1 b 1
ò -¥ 2
x + 6x + 12
dx =
a
lim
-¥ òa 2
x + 6x + 12
dx +
b
lim
+¥ ò 0 2
x + 6x + 12
dx
0 b
é 1 x + 3 ù é 1 x + 3 ù
= lim êê arc tg ú + lim ê arc tg ú
a -¥ ú b +¥ ê ú
ë 3 3 ûa ë 3 3 û0
1 éê a +3 b+3 ù
ú
= arc tg 3 - arc tg + arc tg - arc tg 3
ê ú
3ë 3 3 û
1 éê a +3 b + 3 ùú 1 éê æç -p ö÷ æç p ö÷ùú p
= - arc t g + arc tg = - ç ÷÷ + ç ÷÷ =
ê ú ê ç ç ú
3ë 3 3 û 3 êë è 2 ø÷ è 2 ø÷úû 3
A integral converge.
- 38 -
o Cálculo de uma área curva
52. Exemplo
Achar a área sob a curva y = x 2 no intervalo [-1, 2].
Solução:
2 - (-1) 3 3k
Temos x k = = , e x será substituído por -1 + .
n n n
Logo:
2
n æ 3k ö æ 3 ö
n
A = lim å f (x k ) x k = lim å ççç-1 + ÷÷÷ ççç ÷÷÷
n ¥
k =1
n ¥
k =1 è n ø÷ è n ø÷
n æ 2 öæ ö
6k 9k ÷ ç 3 ÷
= lim å ççç1 - + 2 ÷÷ ç ÷÷
n ¥ ç
k =1 è n n ø÷ çè n ÷ø
n
1 n
k n
k2
= 3 lim å - 18 lim å 2 + 27 lim å 3
k =1 n k =1 n k =1 n
n ¥ n ¥ n ¥
1 1
= 3 ´ 1 - 18 ´ 27 ´ = 3
2 3
- 39 -
Apêndice
o A integral definida
b
Propriedades
()
Dada uma curva y = f x , calcule-se a área sob essa curva, limitada pelas retas x 1 = a e x 2 = b e pelo eixo dos x .
()
Seja n o número de partições (ou divisões) do intervalo [a, b], no qual f x é contínua. A área é dada por:
n
A = lim å f (x k ) x k
n ¥
k =1
b -a
em que: x k =
n
k é o número índice de cada partição,
( )
e na função f x k substitui-se x por a + k x k
e
n
1
lim å =1
k =1 n
n ¥
n
k 1
lim å 2 =
n ¥
k =1 n 2
n 2
k 1
lim å 3 =
n ¥
k =1 n 3
n (i -1)
k 1
lim å =
n ¥
k =1 ni i
(v. ex. 52)
Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b]. Então F é derivável e F’(x)=f(x).
- 40 -
O que o teorema nos diz é que se a derivada de F é igual a f(x), então F é a integral — ou anti-derivada — de f(x), isto é, que a
integração e a derivação são operações inversas uma da outra.
Seja f(x) contínua no intervalo [a,b]. Se a função G é derivável em [a,b], e G’ = f (x ) , então
ò f (x )dx = G (b ) -G (a )
a
Observações:
i) " a ,b Î , a < b , " n ³ 1 Î , então
b b n +1 a n +1
ò a
x ndx = -
n +1 n +1
ò a
cos x dx = sen b - sen a (Obs.: não se trata aqui do cálculo da área)
n +1 n +1
b n b (p (b )) (p (a ))
ò p’ (x )(p (x )) dx = ò f (x ) dx = G (b ) --G (a ) = -
a a n +1 n +1
o Teorema de Weierstrass
Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b]. Então existem dois pontos x1 e x2 em [a, b] tais que, para todo x em
[a,b],
f (x 1 ) £ f (x ) £ f (x 2 ) .
O teorema afirma que x1 é o valor mínimo e x2 o valor máximo no intervalo fechado [a, b].
- 41 -
o Teorema do anulamento (ou de Bolzano)
Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b], sendo que f(a) e f(b) possuem sinais contrários. Então existe pelo
()
menos um c em [a, b] tal que f c = 0 .
Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b] e um real contido entre f(a) e f(b). Então existe pelo menos um c em
[a, b] tal que f(c) = .
Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b] e derivável no intervalo aberto ]a, b[. Então existe pelo menos um c em
[a, b] tal que
f (b ) - f (a )
= f ’ (c ) .
b -a
o Teorema de Rolle
Seja f uma função contínua no intevalo fechado [a, b] e derivável no intervalo aberto ]a, b[ com f(a) = f(b). Então existe pelo
menos um c em ]a, b[ tal que f’(c) = 0.
- 43 -
o Teorema do valor médio de Cauchy
Seja f e g funções contínuas no intevalo fechado [a, b] e deriváveis no intervalo aberto ]a, b[ com f(a) = f(b). Então existe pelo
menos um c em ]a, b[ tal que
f (b ) - f (a ) f ’ (c )
= .
g (b ) - g (a ) g’ (c )
() ( )
Note que se g x = x , então g ¢ x ) = 1 , e temos a versão comum do TVM, que é um caso particular do Teorema do valor
médio de Cauchy.
- 44 -
Bibliografia:
[1] Guidorizzi, Hamilton Luiz — Um curso de Cálculo (LTC Editora, 2007)
[2] Leithold, Louis — O Cálculo com Geometria Analítica (Ed. Harbra, 1986)
[3] Olivero da Silva, Mário; Cardim, Nacy — Cálculo II (Consórcio CEDERJ, 2007)
[4] Ortiz, Fausto Cervantes — Métodos operativos del Cálculo Integral (Universidad Autónoma de la Ciudad de México, 2008)
[5] Piskunov, N — Cálculo diferencial e integral (Editora Mir, Moscou, 1969)
[6] Pombo Jr., Dinamérico Pereira; C. Gusmão, Paulo Henrique — Cálculo I (Consórcio CEDERJ, 2004)
[7] Spiegel, Murray R. — Manual de fórmulas e tabelas matemáticas (Ed. MC Graw-Hill do Brasil LTDA, 1977)
- 45 -