11 - Enfermidades Do Útero

17/10/2014
Enfermidades do útero
1 - Metrites
• Definição
Processo inflamatório envolvendo o endométrio e
outras camadas da parede do útero.
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Metrites
• Terminologia
Segundo o tecido envolvido utiliza-se os seguintes termos:
Miometrite - processo inflamatório da túnica muscular;
Perimetrite - processo inflamatório da túnica serosa e
subserosa.
Parametrite o processo inflamatório dos ligamentos do
trato genital.
A determinação exata dos limites da inflamação é, raramente

possível, no animal vivo. Na fase aguda todas as camadas
estão, em maior ou menor grau, envolvidas, por isso, usa-se
o termo genérico de metrite.
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Metrites
• Patogênese
Após grave distúrbio puerperal, especialmente nos ferimentos
e infecções com bactérias produtoras de gás (clostridios).
A metrite pós-puerperal se manifesta nos casos de
tratamento uterino indiscriminado. A utilização de
soluções medicamentosas abrasivas (lugol, p.ex.) podem
produzir necroses profundas na parede uterina. Durante a
infusão uterina com cateter rígido pode ocorrer que este
venha a perfurar o endométrio e o medicamento entra em
contato direto com o miométrio ou ate mesmo atinge o
perimétrio.
Uma forma especial de metrite crônica e representada pela
tuberculose uterina.
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Metrites
• Sintomas e Evolução
A metrite aguda produz, segundo o grau de sua
extensão, perturbação no estado geral
incluindo: redução no consumo alimentar,
diminuição na produção de leite, temperatura
subfebril. Dorso arqueado, abdômen recolhido
com parede tensa. Ao exame retal observa-se
manifestações externas de dor (pressão,
mugidos, inquietude).
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Metrites
• Sintomas e Evolução
Casos leves de metrite pode regenerar
completamente. No útero pode-se observar
espessamento ou endurecimento da parede.
O processo inflamatório pode se estender ao
perimétrio e ligamentos comprometendo a
mobilidade do útero. O processo pode evoluir
para perimetrite
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Metrites
• Prognóstico
Depende dos graus de alteração no trato genital e de
perturbação do estado geral. A fertilidade será
reduzida mesmo nos casos de cura, pois estruturas
específicas (gls. uterinas) são danificadas de forma
irreversível e substituídas por tecido conjuntivo.
Quando o processo é restrito a uma área poderá haver
formação de um abscesso por contaminação com
bactérias piogênicas.
Nos casos de sério comprometimento do estado geral
com progressiva expansão conjuntiva na cavidade
abdominal o animal deve ser destinado ao abate
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Endometritis
• Definição:
Processo inflamatório da mucosa uterina caracterizada por
lesão funcional desta, manifestando-se em parte
diretamente como aumento da exudação e, indiretamente,
como infertilidade.
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Endometritis
• Definição
O estado geral do animal não é afetado.
Quando as alterações inflamatórias do útero atingem além

do endométrio as demais camadas da parede uterina, fala-se
então de uma METRITE
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Endometritis
• Importância
Esterilidade e infertilidade
Redução na eficiência reprodutiva
n° dias abertos
> N° serviços/ concepção
aumento taxa descarte
Perdas econômicas
Redução produção de leite
< n° bezerros/vida útil
Atraso no progresso genético

Qualidade de vida do pecuarista
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Endometritis
• Fatores que influenciam
– Manejo no momento do parto
– Estado sanitário
– Organismos patogênicos
– Fatores endócrinos
– Lactação
– Nutrição
– Stress ambiental
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Endometritis
• Etiologia e patogênese
Infecção inflamação aguda
Defesa do endométrio MO, toxinas, produtos tóxicos da

decomposição celular
↑ secreção da mucosa saída de soro, granulócitos,

↑ processo exudativo linfócitos e células plasmáticas
neutralizar e eliminar MO e toxinas.

Clinicamente aumento do fluxo cervical
(mucoso, muco-purulento, purulento)
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Endometritis
Infecções leves
poucos MO patogênicos
restauração morfológica e funcional

do endométrio em poucos dias
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Endometritis
Casos desfavoráveis
continua decomposição
das células inflamatórias,
ainda que não exista
mais MO
MO persiste,
processo agudo torna-se crônico
Forma exudativa transforma-se

em processo proliferativo e,
finalmente ,transformação fibroblástica
com perda crescente de glândulas endometriais.
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Endometritis
Casos desfavoráveis o MO persiste, processo agudo
torna-se crônico ( continua decomposição das células
inflamatórias, ainda que não exista mais MO). Forma
exudativa transforma-se no em processo proliferativo e
finalmente transformação fibroblástica com perda
crescente de glândulas endometriais.
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Endometritis
Momento de estabelecimento das endometrites:
1) PUERPERAL
2) PÓS-PUERPERAL
3) CÓPULA ou INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
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Endometritis(Etiologia e patogênese)
1) PUERPERAL
Momento em que se instala a maioria das endometrites
crônicas
invasão do útero por MO (estreptococcus, stafilococcus,
E. coli, Proteus, Pseudomonas, A. pyogenes, micoplasma,
ureaplasma, Haemophilus somnus, etc.)
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1) PUERPERAL
Nos partos normais, queda espontânea da placenta e
involução normal do útero e cervix, o útero encontra-se, em
regra, livre de microorganismos patogênicos com o término
do processo involutivo.
Infecção uterina pós-parto:

90 a 100% nos primeiros 10 a 15 dias
30% 30 e 40 dias
10 a 20% 60 dia
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1) PUERPERAL
Não existe correlação entre os tipos de microorganismos

encontrados no útero e a subseqüente fertilidade.
Exceto A. pyogenes (3s PP = endometrite e ↓ ferRlidade).
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1) PUERPERAL
Fatores predisponentes (autolimpeza e involução uterina):
retenção de placenta,
aborto infeccioso,
parto gemelar, prematuro e distócico
manobras obstétricas,
torção uterina,
lesão da mucosa,
atonia do útero,
loquiometra,
lesões na região da cervix, vagina e vestíbulo (função de
fechamento).
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1) PUERPERAL
Fatores associados:
Fatores nutricionais;
perturbações metabólicas;
doenças crônicas condições de manejo precárias
levam a uma redução da resistência do indivíduo nesta fase

crítica de involução uterina e com isto a infecção permanece
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2) PÓS-PUERPERAL
Fatores predisponentes:
insuficiência funcional da cervix (distúrbios funcionais dos ovários) ,
insuficiente fechamento dos lábios vulvares ou anel himenal,
urovagina,
pneumovagina,
inflamações da cervix e vagina.
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3) CÓPULA ou INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
Situação rara mecanismo de defesa aumentado

Exceção enfermidades venéreas e, possivelmente,
tuberculose, brucelose, IBR,BVD, Ureaplasma,
micoplasma sêmen
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Endometritis
• Classificação
Endometrite subclínica
Endometrite catarral (endometrite do 1º grau)
Endometrite muco-purulenta (endometrite do 2º grau)
Endometrite purulenta (endometrite do 3º grau)
Piometra (endometrite do 4º grau)
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Endometritis
• Classificação
Endometrite subclínica
Alterações inflamatórias de pequeno grau ou localizadas
Secreções totalmente reabsorvidas
Sintoma clínico: sem sintomas clínicos.
indireto a repetição do cio em intervalos regulares.
10 a 20% (citologia e histopatologia) dos animais que repetem o

cio sem causa aparente, são portadores de endometrite.
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Endometritis
• Classificação
Aumento no mecanismo de defesa do útero se evidencia
acompanhado por aumento da secreção das glândulas
uterinas.
Secreção aspecto enfumaçada ou ligeiramente turva
Saída de secreção mucosa da cervix.
Nos casos mais leves, o aumento desta secreção só aparece
durante o cio. Vaginoscopia (interestro) ou por eliminação
intermitente pela vagina vestígio anormal de secreção na
região da vulva e abaixo da cauda.
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Endometritis
• Classificação
Secreção aspecto enfumaçada ou ligeiramente turva
Saída de secreção mucosa da cervix.
Nos casos mais leves, o aumento desta secreção só aparece
durante o cio.
Vaginoscopia (interestro) eliminação intermitente vestígio
anormal de secreção na região da vulva e abaixo da cauda.
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Endometritis
• Classificação
Nos processos inflamatórios de maior grau, ocorre um
aumento da parte celular no exudato. O corrimento e
também eliminado no interestro.
Secreção Muco contém estrias e flóculos de pus.
Vaginoscopia óstio caudal da cervix ligeiramente
edemaciado com estrias ou manchas inflamatórias
avermelhadas
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Endometritis
• Classificação
Secreção Muco contém estrias e flóculos de pus.

Vaginoscopia óstio caudal da cervix ligeiramente
edemaciado com estrias ou manchas inflamatórias
avermelhadas
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Endometritis
• Classificação
Esta relaciona principalmente com o puerpério.
Vacas com infecção persistente causada pelo A. pyogenes,
também possuem corrimento do tipo purulento
Secreção secreção purulenta (corrimento branco)
Corrimento diário em diferentes quantidades,
Cervix muitas vezes aumentada de tamanho.
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Endometritis
• Classificação
Secreção secreção purulenta (corrimento branco)

Corrimento diário em diferentes quantidades,
Cervix muitas vezes aumentada de tamanho.
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Endometritis
• Classificação
1. DEFINIÇÃO: coleção de pus no útero
2. PATOGENESE:
1. PUERPERAL (piometra aberta) A endometrite purulenta que se
estabeleceu no puerpério, esta associada ao fluxo vaginal
intermitente ou constante. O esvaziamento do útero é favorecido
pela abertura do canal cervical e contrações do miométrio.
2. PÓS CONCEPÇÃO (piometra fechada)
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Endometritis (Classificação)
PATOGÊNESE:
1. PUERPERAL (piometra aberta)
A endometrite purulenta que se
estabeleceu no puerpério, esta
associada ao fluxo vaginal
intermitente ou constante. O
esvaziamento do útero é favorecido
pela abertura do canal cervical e
contrações do miométrio.
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PATOGÊNESE:
2. PÓS-CONCEPÇÃO (piometra fechada)
Se a morte do embrião for devido a
uma infecção por microorganismo,
levando a mucosa uterina a uma
exudação purulenta, o concepto se
decompõe misturando-se a esta
secreção purulenta.
Agente: tritricomonas foetus.
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SINTOMAS (piometra fechada):
O estado geral do animal não é afetado
Exame ginecológico: O útero esta aumentado de tamanho
ligeiramente assimétrico, parede fina, com flutuação.
A forma fechada da piometra pode a qualquer momento
transformar-se em aberta. Tão logo a cervix se relaxa começa o
esvaziamento do útero. Possivelmente isto ocorre juntamente com
a involução espontânea do C.L.. Em tais casos observa-se que o
útero esta aumentado, com conteúdo patológico que é eliminado
em maior quantidade pela vagina durante a palpação.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Gestação gemelar.
Prova do beliscamento negativa,
Balotamento do concepto negativo,
Consistência do conteúdo mais cremosa do que aquosa,
Frêmito da artéria uterina média ausente
Placentomas ausentes
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Características do muco vaginal: score 0 = cristalino; score 1 = muco com estrias ou flocos de
pus; score 2 = descarga contendo menos de 50% de material mucopurulento; score 3 =
descarga contendo 50% ou mais de material purulento branco ou amarelo e, ocasionalmente,
com sangue. Fonte: Adaptado de Williams et al. 2005.
Endometritis
• Diagnóstico
Palpação retal nem sempre conclusivo
Vaginoscopia
Exames complementares: microbiológico, citológico e

histopatológico,
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Endometritis
• Prognóstico
Favorável
Desfavorável infecções persistentes pelo A.

pyogenes. Piometra estabelecida por longo período
(substituição do endométrio por tecido conjuntivo)
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Endometritis
• Tratamento
O tratamento da endometrite crônica visa alcançar
3 objetivos:
1) Eliminação dos microorganismos, caso existam
2) Esvaziamento do útero - eliminação da secreção
3) Restabelecimento funcional do endométrio
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Endometritis
• Tratamento
De acordo com a fase pós-parto que do animal OLSON et
al (1986) preconizaram os seguintes tratamentos:
1 - PERIODO PUERPERAL - até o 14º dia postpartum

- Problema comum nesta fase - retenção de placenta
- Tratamento - infusão uterina de 2 a 6 gm de tetraciclina,
iniciando 12 horas após o parto ate a eliminação da
placenta. Havendo comprometimento do estado geral
recomenda-se usar penicilina sistêmica na dosagem de
10.000 a 40.000 UI/kg de peso vivo.
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Endometritis
• Tratamento
2 - PERÍODO INTERMEDIÁRIO - do 14º a 1º
Ovulação
- Problemas nesta fase - identificar vacas com
infecção uterina, - Descarga predominante -
purulenta.
- Tratamento - infusão intra-uterina de 1 gm de
tetraciclina em 20 - 40 ml de água destilada ou
solução salina fisiológica durante 3 dias.
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Endometritis
• Tratamento
3 - PERIODO PÓS-OVULATÓRIO - da 1º ovulação até
45º dia pós-parto.
- Problemas nesta fase - metrite, endometrite,
piometra.
- Tratamento - PGF2α ou seus análogos sintéticos
(Lutalyse 20 a 40 mg ou Ciosin 500µg) - repetir o
tratamento 10 - 12 dias após.
Infusão intra-uterina com 1 a 1,5 milhões de UI de
penicilina.
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Endometritis
• Tratamento
Após o 60º dia post-partum pode-se usar como
alternativa, nas endometrites menos severas, o lugol
(1:2:300) ou iodo polvidine (5+95mL). Atualmente seu
uso nos tratamentos intra-uterinos tem sido
conflitante. Seu preconizadores atribuem ao produto
uma atividade anti-séptica, irritante, estimulante sobre
a contratilidade do útero e ainda uma ação fluidificante
sobre o material purulento. Aconselha-se utilizar no
máximo duas vezes com intervalo mínimo de 15 dias.
Volume - até 100 ml, dependendo do tamanho do
útero (cerca de 40ml/corno e 20 ml na cervix).
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Endometritis
• Profilaxia
- Higiene nas manobras obstétricas
- Tratamento precoce da retenção de placenta com
exames posteriores de controle
- Verificação do estado involutivo do útero 4 - 5 semanas
pós-parto
- Controle da brucelose, tricomonose, campilobacteriose,
tuberculose e outras doenças que interferem na
reprodução.
- Melhor alimentação e manejo
- Tratamento cirúrgico nos casos de pneumovagina.
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Mucometra/hidrometra
• Definição
Trata-se de um acúmulo de secreção asséptica
no útero, cuja consistência pode variar desde
o tipo aquoso a uma massa semi-sólida
elástica. Se a secreção é do tipo aquoso
denomina-se de hidrometra
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• Etiologia
De origem congênita: aplasia segmentar dos
dutos de Müller assim como a ginatresia do
canal útero-vaginal. Estas anomalias reduzem
ou impedem a eliminação do fluxo oriundo do
útero.
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• Etiologia
De origem adquirida: retração cicatricial da
região cervical ou vaginal, (parto distócico, p.
ex.) e a hiperplasia endometrial cística que na
maioria das vezes esta associada com a
degeneração cística dos ovários ou com o
tumor das células da granulosa.
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• Sintomas
Dependendo da causa, da localização da
estenose e da duração deste estado, o útero
pode estar diferentemente aumentado.
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• Sintomas
Origem congênita: útero distendido com
secreção de consistência que pode variar de
aquoso, viscoso ou até mesmo uma massa
sólida, coagulada com restos celulares que
pode ser confundida com a gestação.
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• Sintomas
Origem adquirida; No caso da condição ser
secundária a cistos ovarianos e hiperplasia
endometrial cística, o útero tem sua parede
fina e atrofiada, seu conteúdo de até 1 litro
pode variar em consistência desde aquoso a
ligeiramente mucoso. O animal apresenta-se
freqüentemente em anestro.
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• Diagnóstico e diagnóstico diferencial
A mucometra/hidrometra, num exame superficial, pode
ser confundida com FETO MUMIFICADO - quando o
muco é do tipo elástico ou cremoso espesso - e com
GESTAÇÃO.
O diagnóstico diferencial com GESTAÇÃO pode ser feito
após cuidadoso exame: prova do beliscamento
negativa, ausência de feto, placentomas e frêmito da
artéria uterina média, parede uterina fina e sem tonus,
presença de anomalias no útero, vagina e cervix,
ovários com um ou mais cistos.
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• Tratamento
Nos casos de anomalias os animais deverão ser
eliminados.
Quando a mucometra é secundaria a cistos nos
ovarianos e anestro deve-se usar
medicamentos à base de L.H.(3000 a 5000 ui
de HCG) e GnRH (500µg-Profertil).
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Hemometra
• Definição
Coleção de sangue no útero dos bovinos fora
do período da gestação e puerpério. Pode
ocorrer se na parede uterina existir um tumor
cuja parede apresenta-se ulcerada.
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Pneumometra
• Definição
Acúmulo de ar no útero fora do período
puerperal. Trata-se de uma situação rara que
acompanha a pneumovagina. Em geral estes
animais são portadores de ruptura cervical.
• Fêmeas com pneumovagina são inférteis.
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Abcesso da parede do útero
• Definição
É raro . Eles se estabelecem freqüentemente
como seqüela de severa metrite localizada
devido a remoção imprópria da placenta,
lesão do útero por utilização inadequada da
pipeta ou outro instrumento e trauma
especialmente em útero infectado, permitindo
que a infecção penetre através do endométrio
17/10/2014 12:13
• Sintomas e Diagnóstico
Sem sintomas externos. A alteração é diagnosticada
por ocasião de exames para diagnóstico de
esterilidade.
Ao exame retal observa-se um espessamento duro
e circunscrito ou oval da parede do útero. Seu
tamanho pode variar desde uma cereja até uma
bola de tênis ou maior. Devido a espessura da
parede raramente se consegue palpar flutuação.
Em alguns casos pode-se palpar mais de um
abscesso.
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• Sintomas e Diagnóstico
Raramente estes abscessos se rompem para a
cavidade uterina ou cavidade abdominal. Se
isto ocorrer pode levar a uma piometra ou
peritonite, respectivamente
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• Prognóstico
Vacas com abscesso de parede são
freqüentemente inférteis ou se concebem, a
gestação não chega a termo. Em vários casos,
citados por ROBERTS (1986) o aborto
sobreveio em torno do 4º mês de gestação em
sucessivas prenhez
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6 – Abcesso da parede do útero
• Tratamento
Não é possível. A eliminação do animal é o mais
aconselhado
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DÚVIDAS !?
17/10/2014 12:13
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11 - Enfermidades Do Útero

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A determinação exata dos limites da inflamação é, raramente

Quando as alterações inflamatórias do útero atingem além

então de uma METRITE

< n° bezerros/vida útil

Atraso no progresso genético

Defesa do endométrio MO, toxinas, produtos tóxicos da

↑ secreção da mucosa saída de soro, granulócitos,

neutralizar e eliminar MO e toxinas.

restauração morfológica e funcional

Forma exudativa transforma-se

Infecção uterina pós-parto:

Não existe correlação entre os tipos de microorganismos

levam a uma redução da resistência do indivíduo nesta fase

Situação rara mecanismo de defesa aumentado

10 a 20% (citologia e histopatologia) dos animais que repetem o

Secreção Muco contém estrias e flóculos de pus.

Secreção secreção purulenta (corrimento branco)

Exames complementares: microbiológico, citológico e

Desfavorável infecções persistentes pelo A.

1 - PERIODO PUERPERAL - até o 14º dia postpartum

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