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Texto: Entendendo as bodas do Cordeiro através do casamento judaico!

Quando um jovem judeu nos tempos de Jesus, encontrava a mulher que queria ( ou a
mulher que seu pai dizia que ele queria), ele deveria se aproximar dela com um contrato
de matrimônio. Ele deveria ir a casa dela com uma proposta – com um acordo legal e
verdadeiro – dando os termos pelos quais ele estava propondo o casamento. O mais
importante a ser considerado no contrato, era o preço que o noivo estaria disposto a
pagar, para desposar aquela noiva em particular. Então o noivo deveria pagar esse valor.
E devemos mencionar que esse valor não era “qualquer valor”, modesto e barato, mas ele
deveria expressar o grande custo que aquele item “a noiva” lhe traria – essa era a ideia. O
jovem não deveria se iludir que estaria adquirindo algo que não lhe fosse dispendioso –
comprando barato. Ele deveria pagar caro, pela noiva que escolhesse. Quando esse
assunto estava encerrado, o noivo deveria partir. Ele deveria fazer um breve discurso à
sua noiva dizendo: “Eu vou preparar lugar para você”, e ele deveria retornar à casa de seu
pai. De volta à casa do pai, ele deveria construir para ela uma câmara de núpcias, uma
pequena suíte, na qual eles teriam sua futura lua de mel.
Por sua vez a noiva, estaria obrigada a esperar pacientemente. Ela deveria gastar tempo
em preparar seu enxoval, e estar pronta quando o noivo chegasse. A tradição mandava
que ela deveria ter consigo uma lâmpada de óleo, em caso do noivo chegar em altas horas
da noite escura, pois ela deveria estar pronta para viajar de um momento para outro, assim
que solicitada. Durante esse longo período de espera, ela deveria ser conhecida como
“consagrada”, “separada” e “comprada por preço”. Ela era verdadeiramente uma “Senhora
à espera”, mas não havia dúvida sobre o retorno do noivo. Algumas vezes o jovem poderia
se ausentar por período realmente longo, mas obviamente, ele tinha pago um alto preço
por sua noiva, e apesar de haverem outras mulheres disponíveis, ele certamente voltaria
por sua escolhida, com a qual havia celebrado contrato.
A Noiva, nesse período de espera, deveria usar um véu, sempre que saísse de casa, a fim
de que outros jovens soubessem que ela estava comprometida, e assim não se
aproximariam dela com outra oferta de casamento.
Quando a Noiva ouvisse aquele grito, ela saberia que seu Noivo chegaria em mais alguns
momentos. Ela só teria tempo para acender sua lâmpada, tomar seu enxoval, e sair com
ele. Suas irmãs e suas amigas, que quisessem assistir às bodas, também deveriam ter
suas lâmpadas prontas. Ninguém poderia andar pela noite escura, no terreno rochoso de
Israel, sem carregar uma lâmpada!
Quando o grupo chegasse à casa do pai do noivo, a noiva e o noivo deveriam entram na
câmara nupcial, e trancar a porta! Ninguém mais poderia entrar. O pai do noivo, enquanto
isso, deveria receber os convidados para as bodas, seus amigos, e estarem prontos para
celebrar o novo matrimônio. Já que as bodas de casamento duraria sete dias ( até que
noiva e noivo saíssem da câmara de núpcias). Mas as celebrações não começavam
imediatamente. Primeiro, o matrimônio deveria ser consumado. Quando o matrimônio
fosse consumado, o noivo deveria anunciar ao padrinho à porta, e este deveria anunciar
as boas novas aos convidados. Então as comemorações começavam, e deveriam durar
toda a semana!
No final da semana, a Noiva e o Noivo deveriam fazer sua tão aguardada aparição, para a
celebração e o brinde de todos presentes. Haveria então um delicioso jantar, a ceia das
bodas, a qual conhecemos como a festa do casamento para honrar o novo casal. Nesse
momento a noiva se apresenta sem o véu, pois agora ela já é uma mulher casada, e todos
deveriam conhecer quem era a eleita do noivo. O novo casal e todos os convidados
deveriam então encerrar a semana desfrutando de uma magnifica festa nupcial.

Atividade didática:
Antes da Aula:
Reproduza cópias do Texto: Entendendo as bodas do Cordeiro através do casamento
judaico.
Durante a Aula:
Entregue cópias do texto sugeridos a todos os alunos, em seguida leia o texto com eles.
Discuta com os alunos as lições espirituais que podem ser extraída desse texto a respeito
do noivo e a noiva antes do grande dia do casamento e da festa nupcial, tais como:

 O alto valor pago pelo noivo


 O compromisso que o noivo assumia de voltar para o casamento e a festa nupcial
 O compromisso da noiva como o noivo
 Sua fidelidade
 Sua espera paciente
 Sua preparação
 O casamento e as bodas nupciais

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