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Ady Faria da Silva1

Michel Canuto Sena2

OS DIREITOS HUMANOS E A CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO DE


FAMÍLIA
RESUMO: A Constituição Federal de 1988 sancionou como fundamento o princípio da dignidade da pessoa
humana igualando a todos perante a lei. Esta atitude refletiu diretamente no direito de família que passa a ser
protegido pelo Estado. O direito de família que antes não tinha uma proteção expressa na constituição adquire
status constitucional, possuindo como fundamento princípios, que norteiam a fundamentação e reconhecimento
do que nela está contido. A omissão do Código Civil de 2002 em não reconhecer as novas entidades familiares
faz com que a interpretação desses novos conceitos seja reconhecida por analogia ao que está estabelecido no
texto constitucional. A constitucionalização do direito de família trouxe inúmeros avanços a sociedade e o
reconhecimento de novas entidades familiar, mesmo não estando expressamente escrito no texto
Constitucional.

PALAVRAS-CHAVES: Direito; Família; Princípios; Constitucionalização.


_________

INTRODUÇÃO
A Constituição Federal de 1988 acolheu os anseios da sociedade e reconheceu
novas modalidades de entidade familiar, estabelecendo regras e garantias para proteção da
família. Iniciou o processo de constitucionalização do Direito Civil, visando acabar com a
dicotomia entre direito público e direito privado, trazendo um novo paradigma, para o
conceito de família, consolidando a elaboração dos direitos da personalidade no âmbito do
Direito de Família.
No Brasil, a partir da metade do século XIX, a família patriarcal começou a
enfraquecer. O êxodo rural e a urbanização se deram de forma acelerada. Houve movimentos
de emancipação feminina, surgimento da indústria e revoluções econômico-sociais, além das
imensas transformações comportamentais que puseram fim à instituição familiar nos antigos
moldes patriarcais como a única formação familiar possível.

1 CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO DE FAMÍLIA

No Brasil por diversas vezes o Estado, alegando interesse público interveio no


âmbito privado das famílias.
A submissão da família à cidade foi imposta em nome do corpo, da raça, da classe e
do Estado. Esta dimensão coercitiva, no entanto, foi temperada pela criação de um
novo mito da função social do grupo familiar. A Instituição senhorial devia perder

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seu antigo poder, mas para ganhar um papel bem mais nobre e grandioso. O corpo e
a ‘alma’ higiênicos deixavam o exíguo espaço da casa, para se projetarem no imenso
espaço do Estado. A medicina social insistia em mostrar que a saúde do Estado
estava para a família assim como a saúde de um filho estava para a de uma mãe. A
instituição da família nuclear era a célula manter da sociedade (COSTA, 147-148).

Buscando estabelecer medidas especiais de proteção a família, as constituições


brasileiras consideraram a família como principal elemento da sociedade, para constituir a
nação. Entretanto, somente ganhou contexto constitucional em 1824 e cuidou somente da
estrutura familiar imperial, como a forma de transmissão hereditária do poder familiar,
fixando regras de sucessão do poder, que era hereditário e vitalício, não destinando regras
gerais a famílias.
A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil 1891 separou o Estado da
igreja e passando a reconhecer o casamento civil, o controle de validade da igreja sobre o
casamento, deixa de ser obrigatório o casamento no religioso, mas manteve a prevalência da
família patriarcal com direito à cidadania exclusiva a pessoa do sexo masculino.
O Código Civil de 1916, a família era constituída exclusivamente pelo matrimônio
com algumas limitações, tais como: impedimento na dissolução do casamento; discriminação
de filhos fora do casamento, por serem considerados ilegítimos, e casais que viviam união
estável tinham seus direitos excluídos dos vínculos extramatrimoniais.
O marido era chefe da sociedade conjugal, ou seja, chefe da família com poderes
para comandá-la e representá-la, haja vista que à mulher cabia apenas a submissão, e na
maioria das vezes o casamento, era visto como negócio para transmissão de propriedade
combinados entre patriarcas de cada família (BRASIL, 1916).
A Constituição de 1934, dedicou um capítulo à proteção da família, educação e
cultura, determinando que a família é constituída pelo casamento indissolúvel, sob a proteção
especial do Estado. Passou a reconhecer o casamento realizado por ministro religioso,
mantendo os mesmos efeitos que o casamento civil, desde que observados os requisitos da lei
civil e inscrição no registro civil. Em casos de desrespeitos aos requisitos legais, imposição
de penalidades atinentes à celebração do casamento.

Similarmente, o art. 124 da Constituição de 1937 determina que a família, constituída


pelo casamento indissolúvel, está sob a proteção especial do Estado, permanecendo o
casamento como único instrumento expressamente reconhecido, excluindo qualquer outra
possibilidade de famílias.
A Constituição de 1946 dedicou um capítulo inteiro à família, não houve mudanças
no conceito de família, e retornou a possibilidade do casamento religioso, celebrado sem as
devidas formalidades, ter efeitos civis, a requerimento do casal, for inscrito no Registro
Público, mediante prévia habilitação perante a autoridade competente, possibilidade já
prevista na Constituição de 1934 e suprimida na de 1937. Apesar de dedicar um capítulo à
família, não trouxe inovação, protegendo somente a família reconhecida como legítima, as
que estavam em conformidade com o matrimônio, observando os requisitos que a
Constituição trazia na época.

A Constituição de 1967 editada em plena vigência militar manteve a proteção da


família e do casamento nos termos do Art. 175 da Emenda Constitucional nº 1, estabelecendo
que “A família é constituída pelo casamento e terá direito à proteção dos Poderes Públicos”. O
texto Constitucional reconheceu outras manifestações familiares não derivadas do casamento,
mantendo somente a preservação do matrimônio indissolúvel.

Desse modo, a Constituição Federal de 1988 rompeu definitivamente com a ditadura


instaurando uma nova ordem jurídica democrática atendendo aos anseios da sociedade,
aproximando-se da realidade. As transformações sociais mudaram as concepções autoritárias
do chefe de família mantida no contexto patriarcal que resultou num conjunto de poderes e
deveres da nova ordem familiar, na qual a esposa deixa de ser mera companheira e passa a ter
o poder de decisão, assumindo responsabilidade que antes pertencia somente ao marido.
Nesse contexto, a constitucionalização do direito de família trouxe avanços e proibiu
o retrocesso social baseado no princípio da igualdade, estabelecendo o que consta nos artigos
7º inciso XXX “proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de
admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil”. A distinção entre os filhos conforme
estabelece o Art. 227 § 6º “Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção,
terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias
relativas à filiação”.
Ainda, reconheceu a união estável entre homem e mulher como entidade familiar e
abriu a possibilidade de sua conversão em casamento, de acordo com o Art. 226 § 3° da
Constituição Federal. Observa-se, que a Constituição Federal de 1988 [pela primeira vez]
reconheceu outras formas de famílias não decorrentes da relação casamento, estendendo a
proteção que anteriormente eram cabível somente ao casamento, às demais entidades
familiares, não reconhecidas anteriormente e sem proteção estatal.
Nesse contexto, a família merecem a proteção do Estado e os direitos e deveres
referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher, baseado
no direito de igualdade entre ambos conforme determina o Art. 5º, I da Constituição (SILVA
p. 823). A Constituição Federal no artigo 1° inciso III consagra o princípio da dignidade da
pessoa humana, como um dos fundamentos da República Federativa do Brasil e define no
artigo 3º inciso IV como objetivo fundamental a promoção do bem de todos, sem preconceitos
de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
Desse modo, o direito de família se fundamenta no princípio da Dignidade da pessoa
humana está regulamentado na Carta Magna em seu Art. 1º, inciso III. No direito de família
esse princípio pode assegurar outros tantos direitos e garantias. Para alguns trata- se de um
princípio máximo, para outros um direito metaindividual (FARIAS, 2009).
A família é considerada como instituição, produz e reproduz valores culturais éticos,
religiosos e econômicos, tutelando a dignidade de seus membros. No que concerne em
particular o desenvolvimento da personalidade do ser humano.
O Direito de Família é o mais humano de todos os ramos do Direito. Em razão disso,
e também pelo sentido ideológico e histórico de exclusões, como preleciona Rodrigo
da Cunha, ‘é que se torna imperativo pensar o Direito de Família na
contemporaneidade com a ajuda e pelo ângulo dos Direitos Humanos, cuja base e
ingredientes estão, também, diretamente relacionados à noção de cidadania’. A
evolução do conhecimento científico, os movimentos políticos e sociais do século
XX e o fenômeno da globalização provocaram mudanças profundas na estrutura da
família e nos ordenamentos jurídicos de todo o mundo, acrescenta o mencionado
autor, que ainda enfatiza: ‘Todas essas mudanças trouxeram novos ideais,
provocaram um declínio do patriarcalismo e lançaram as bases de sustentação e
compreensão dos Direitos Humanos, a partir da noção da dignidade da pessoa
humana, hoje insculpida em quase todas as instituições democráticas
(GONÇALVES, 2012, p.22).

Podemos entender que a dignidade da pessoa humana tem como garantia as normas e
proteção estatal. Salienta-se que este princípio está atrelado ao artigo 227 da Carta Magna de
1988, garantindo à proteção à família.

Direitos fundamentais e direitos humanos

A constitucionalização dos direitos do homem seguiu sob a mesma ótica a mudança


de concepção do Estado de direito quando passou da compreensão estritamente liberal e
individualista do homem, para o contexto social, econômico e cultural. O Estado agora é
garantidor dos direitos de liberdade, e promotor do bem-estar social que corrige as
desigualdades econômicas e sociais.
Os alicerces de uma sociedade justa são constituídos pelos direitos fundamentais,
possibilitando que as diferenças entre cidadãos sejam reduzidas, com o aumento da proteção
estatal aos direitos sociais e individuais protegidos pela Constituição. Concedendo-lhes a
dimensão coletivista, social, econômica e cultural, e afirmou a obrigação do Estado em
oferecer os meios necessários para a sua concretização.
Essa denominação de direitos fundamentais decorre da ampliação e transformação
dos direitos fundamentais do homem no envolver histórico dificulta a definição de um
conceito sintético e preciso. (SILVA, 2006, p. 175).

Desse modo, os direitos fundamentais constituem-se como uma expressão reservada


para designar no direito, prerrogativas e instituições concretizadas como garantia de uma
convivência digna, livre, e igual para todas as pessoas. É um direito fundamental por
qualificar e tratar situações jurídicas sem as quais a pessoa humana não se realiza, não
convive e, às vezes, nem sobrevive. O direito fundamental do homem visa à igualdade de
todo, de modo que tais direitos não venham a ser formalmente reconhecidos, mas concreto e
materialmente efetivados (SILVA, 2006, p. 178).

Nesse contexto, “os primeiros registros do uso da expressão “direitos humanos” no


direito brasileiro datam de meados do século passado, especialmente a partir da década de
1960” (TEPEDINO, 2013?, p. 2). Assim, os termos direitos humanos e direitos fundamentais,
mesmo tidos como direitos que protegiam o cidadão em face do Estado, não se aplicava nas
relações entre particulares.

Somente, após a Constituição de 1988 ser promulga tais direitos tornou-se


consolidados no Brasil, e as normas constitucionais de proteção adquiriu força normativa. Os
direitos fundamentais na ordem constitucional brasileira adquiriram tornou se principio para
eficácia desses direitos, ao incorporar no art. 1º inciso III o principio da dignidade humana
como fundamento da República Federativa do Brasil.
[...]a Constituição Brasileira de 1988 também traça a distinção, de modo expresso,
entre direitos humanos (aqui considerados como posições jurídicas de qualquer
pessoa humana, reconhecidas e tuteladas pelo direito positivo internacional) e
direitos fundamentais (estes como positivados – expressa ou implicitamente - no
âmbito do direito constitucional) (SARLET, 2012, p. 6).
Desse modo, os direitos humanos garante um mínimo existencial para que cada
cidadão tenha uma vida digna, com reconhecimento no âmbito de concepções de justiça
social. Como pressuposto os direitos fundamentais possuem como características a liberdade e
dignidade humana.

3 A constituição e os novos conceitos de família

A concepção de família tem passado por transformações múltiplas, dentre elas o


reconhecimento de um novo padrão de família, constituído pelo afeto, e o surgimento desses
novos modelos, está relacionado com fim do patriarcalismo, com as mudanças econômicas,
novas tecnologias e a compreensão das subjetividades, pautados na dignidade da pessoa
humanas.
Entretanto, refletir tais mudanças consiste em descontruir conceitos já pré-
estabelecido e desprender do preconceito, para entender as novas formas de família,
anteriormente não aceita pela sociedade nem reconhecida pelo Estado.
Neste sentido,
[...] a família também se forma por uma terceira e expressa modalidade, traduzida na
concreta existência de uma “comunidade formada por qualquer dos pais e seus
descendentes”. É o que a doutrina entende por “família monoparental”, sem que se
possa fazer em seu desfavor, pontuo, qualquer inferiorizada comparação com o
casamento civil ou união estável. Basta pensar no absurdo que seria uma mulher
casada enviuvar e manter consigo um ou mais filhos do antigo casal, passando a ter
que suportar o rebaixamento da sua família à condição de “entidade familiar”; ou
seja, além de perder o marido, essa mulher perderia o status de membro de uma
consolidada família. Sua nova e rebaixada posição seria de membro de uma
simplória “entidade familiar”, porque sua antiga família morreria com seu antigo
marido. Baixaria ao túmulo com ele. De todo modo, também aqui a Constituição é
apenas enunciativa no seu comando, nunca taxativa, pois não se pode recusar a
condição de família monoparental àquela constituída, por exemplo, por qualquer dos
avós e um ou mais netos, ou até mesmo por tios e sobrinhos. Como não se pode pré-
excluir da candidatura à adoção ativa pessoas de qualquer preferência sexual,
sozinhas ou em regime de emparceiramento (ADI. nº 4277. Min. Relator. Ayres
Brito).
Conforme analise, houve uma transformação no conceito de família. Nesse
processo, os modelos tradicionais de família estão sendo substituídos por um modelo flexível
e sem nenhum tipo de discriminação que evolui por meio do diálogo, resultante de uma
variedade de crenças valores e organização na busca de solucionar os conflitos decorrentes
dessa relação. O “Direito de família é o conjunto de princípios e normas que disciplinam o
casamento, a união estável, e as relações de parentesco, os alimentos, o bem de família e os
institutos de proteção ao incapaz” (BARROS, p. 24, 2006).
[...] expressão “família”, não limita sua formação a casais heteroafetivos nem a
formalidade cartorária, celebração civil ou liturgia religiosa. Família como
instituição privada que, voluntariamente constituída entre pessoas adultas, mantém
com o Estado e a sociedade civil uma necessária relação tricotômica. Núcleo
familiar que é o principal lócus institucional de concreção dos direitos fundamentais
que a própria Constituição designa por “intimidade e vida privada” [...] Família
como figura central ou continente, de que tudo o mais é conteúdo. Imperiosidade da
interpretação não-reducionista do conceito de família como instituição que também
se forma por vias distintas do casamento civil. Avanço da Constituição Federal de
1988 no plano dos costumes. Caminhada na direção do pluralismo como categoria
sócio-político-cultural. Competência do Supremo Tribunal Federal para manter,
interpretativamente, o Texto Magno na posse do seu fundamental atributo da
coerência, o que passa pela eliminação de preconceito quanto à orientação sexual
das pessoas (ADI. nº 4277. Min. Relator. Ayres Brito).

O art. 226 caput da Constituição eleva à família como base da sociedade e garante
a ela proteção do Estado, não estabelece hierarquia ou diferenças entre as novas formas de
família. O § 2º do art. 5º garante que “os direitos e garantias expressos nesta Constituição não
excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados
internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte” (BRASIL, 1988).
O art. 3 inc. IV da Constituição preleciona que constitui fundamento da republica,
“promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação”. Assim, Constituição Federal não faz qualquer diferenciação
entre família nem dos sujeitos que a compõe.
Desse modo, a família continua sendo o núcleo básico da sociedade é dela que
decorre a organização social e/ou jurídica. O artigo 25 da Declaração Universal de Direitos
Humanos preceitua que a família é o núcleo natural e fundamental da sociedade, ele não está
excluindo as diversas outras possibilidades de constituição de família, além daquela formada
pelo matrimônio.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A proteção constitucional do Direito Civil provocou uma mudança importante no


âmbito do direito de família e na sociedade estabelecendo proteção especial a família. No
contexto constitucional a família se encontra como principal elemento da sociedade, para
constituir a nação.
Todavia, o direito de família está, sujeito a mutações, influenciados pela cultura,
religião, dentre outros, por isso necessita seu conceito se ajuste à realidade social. A
Constituição Federal, consagrou valores como a dignidade da pessoa humana, a valorizou a
igualdade, proteção dos filhos deixou de ser um somente um documento e torna-se um corpo
normativo superior que deve ser diretamente aplicado às relações jurídicas em geral,
subordinando toda a legislação ordinária.
Assim, a constitucionalização do direito de família fez impôs a obrigação de o
Estado assumir a proteção familiar dando lhe poderes para intervir nessas relações, portanto
cabe ao mesmo reconhecer todos e quaisquer tipos de entidade familiar, reduzindo qualquer
tipo de preconceito e diferenças uma vez que todos os cidadãos possuem liberdade para fazer
suas escolhas desde que respeite os limites estabelecidos pela lei.

REFERÊNCIAS

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______. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,
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<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 5 de out.
2018.
COSTA, Jurandir Freire. Ordem médica e norma familiar. Rio de Janeiro: Edições Graal,
2004.
BARROS, Flávio Algusto Monteiro de. Manual de direito civil V.4: família e sucessões. São
Paulo: Método, 2006.
DIAS, Maria Berenice. Manual de direito das famílias. 5. ed. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 2009.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. V. V, Direito de Família. 20. ed.
São Paulo: Saraiva, 2005.
FARIAS, Cristiano Chaves de. Direito constitucional à família (ou famílias sociológicas
versus famílias reconhecidas pelo direito : um bosquejo para uma aproximação conceitual à
luz da legalidade constitucional). Revista da Esmese, Aracaju, n. 3, 2002. Disponível em:
<http://www.esmese.com.br/revistas.htm>. Acesso em: 02 out. 2018.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro: Direito de família. 9 ed. São
Paulo: Saraiva, 2012. 728 p.
SILVA, José Afonso. Curso de direito constitucional positivo. 18. ed. São Paulo:
Malheiros, 2000.
SARLET, Ingo Wolfgang. Neoconstitucionalismo e Influência dos Direitos Fundamentais no
Direito Privado: algumas notas sobre a evolução brasileira. Revista eletrônica de direito
civil. Ano 1, n. 1, 2012, p. 1-30.
RESUMO:
Trata-se da apresentação concisa de todos os pontos relevantes do artigo. Visa fornecer
elementos capazes de permitir ao leitor decidir sobre a necessidade de consultar o texto
integral. O resumo deve ressaltar a problemática que se pretendeu solucionar ou explicar; os
objetivos; a abordagem metodológica empreendida; os resultados e as conclusões. Os
resultados devem evidenciar, conforme os achados da pesquisa: o surgimento de fatos novos,
descobertas significativas, contradições com teorias anteriores, bem como relações e efeitos
novos verificados. O resumo deve ser composto de uma sequência corrente de frases concisas,
e não de uma enumeração de tópicos. Deve-se dar preferência ao uso da terceira pessoa do
singular e do verbo na voz ativa. Deve-se evitar o uso de parágrafos, frases negativas,
símbolos, fórmulas, equações e diagramas. O resumo é digitado com espaços interlineares
simples e conter, no máximo, 250 palavras.

Palavras-chave: expressam os principais termos do artigo.

1 INTRODUÇÃO

O tema é apresentado de maneira clara, precisa e sintética. Deve-se evitar introdução


que se refira vagamente ao título do artigo, como, também, uma introdução abrupta, que leve
o leitor a entrar confusamente no assunto. Nada de introdução histórica, que remeta a questão
a seus antecedentes remotos; nem introdução exemplificadora, em que se formulam exemplos
ilustrativos acerca do tema.

2 COMO SE CARACTERIZA O DESENVOLVIMENTO DE UM ARTIGO


CIENTÍFICO {TÍTULO: ALINHAMENTO JUSTIFICADO, MAIÚSCULO, NEGRITO,
FONTE 12}
Em seguida à introdução, deve-se construir a moldura conceitual do artigo –
referenciar autores e estudos assemelhados, ou seja, mostrar o apoio teórico ao
desenvolvimento do tema objetivo do artigo. Assim, devem ser descritos, brevemente, o
material, os procedimentos, técnicas e métodos utilizados para a condução da investigação.
Após, deve-se analisar e avaliar os resultados e caminhar para a conclusão. Caso seja
necessário, esse item pode apresentar subseções.

2.1 A IMPORTÂNCIA DO DESENVOLVIMENTO EM ARTIGOS CIENTÍFICOS

O desenvolvimento compreende explicação, discussão e demonstração. Corresponde


ao corpo do trabalho.

Explicar é tornar evidente o que estava implícito, obscuro ou complexo; é descrever


classificar e definir. Discutir é comparar as várias posições que se entrechocam
dialeticamente. Demonstrar é aplicar a argumentação apropriada à natureza do trabalho. É
partir de verdades garantidas para novas verdades. (SEVERINO, 2002, p. 83)

Ainda para o mesmo autor, o desenvolvimento será estruturado conforme as


necessidades do plano definitivo da obra. As subdivisões em tópicos, itens, sessões, capítulos,
surgem, segundo Severino, da exigência da logicidade e da necessidade de clareza, e não de
um critério puramente espacial: “não basta enumerar simetricamente os vários itens: é preciso
que haja subtítulos portadores de sentido, estes títulos devem dar a idéia exata do conteúdo do
setor que intitulam”. (SEVERINO, 2002, p. 83)

Figura 1 – Título da Imagem.


Fonte: da imagem

Tabela 1 – Título da Tabela.

Município População3
A 657
B -
C 390
D 426
E 104
F 413
Fonte: dos dados da tabela

2.1.1 A Importância do Desenvolvimento em Artigos Científicos

O desenvolvimento compreende explicação, discussão, demonstração. Corresponde ao


corpo do trabalho, para Severino (2002, p. 83).

2.1.1.1 A Importância do Desenvolvimento em Artigos Científicos

O desenvolvimento compreende explicação, discussão, demonstração. Corresponde ao


corpo do trabalho. Para Severino (2002, p. 83)

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Basicamente o conteúdo da conclusão compreende a afirmação sintética da idéia


central do trabalho e dos pontos relevantes apresentados no texto. Deve ser uma decorrência
natural do que foi exposto no desenvolvimento. Assim, a conclusão deve resultar de deduções
lógicas sempre fundamentadas no que foi apresentado e discutido no corpo do trabalho, e
conter comentários e consequentemente da pesquisa. Este item não deve trazer nada de novo e
deve ser breve, enérgico, consistente e abrangente.

3
No caso de Kudoro Jari, o Censo não especifica a população por etnia. Nesse caso, como os Bororo coabitam a
TI com os Xavante não temos dados mais precisos dessa fonte, a população total é 882 pessoas, mas o que
pudemos apurar ao longo da pesquisa é que os Bororo possuem nessa aldeia uma população flutuante de 50
pessoas.
4 REFERÊNCIAS

CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. O mal-estar da ética na antropologia prática. In:


Antropologia e Ética: O debate atual no Brasil. Niterói: UFF, p. 21-32, 2004.

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