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TQS Steel®

Análise de Perfis Metálicos em Estruturas de


Concreto Armado, Protendido, Pré-Moldados
e Alvenaria Estrutural

Manual de Operação
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Sumário I

TQS Steel®
Manual de Operação
Sumário

1. INTRODUÇÃO ................................................................
................................................................................................
.........................................................................
......................................... 1
2. INSTALAÇÃO ................................................................
................................................................................................
..........................................................................
.......................................... 3
3. APRESENTAÇÃO DA INTERFACE DO PROGRAMA ............................................
............................................ 5
3.1. Interface............................................................................................................ 5
3.2. Funcionalidades ............................................................................................... 6
4. PERFIS METÁLICOS NO CAD/TQS® ................................................................
......................................................................
...................................... 7
4.1. Inserção de Perfis Metálicos no Modelador do CAD/TQS® ............................ 7
4.1.1. Definição de perfis metálicos para seção de vigas ..........................................7
4.1.2. Definição aço estrutural como material das vigas ..........................................9
4.1.3. Inserção de uma viga metálica ...................................................................... 12
4.1.4. Definição de perfis metálicos para seção de pilares ...................................... 12
4.1.5. Definição aço estrutural como material dos pilares ...................................... 14
4.2. Pré-processamento da Estrutura .................................................................. 14
5. IMPORTAÇÃO DE MODELOS DO CAD/TQS® .......................................................
.......................................................17
.......................17
6. ANÁLISE DO MODELO ESTRUTURAL ................................................................
................................................................19
................................19
6.1. Processamento ................................................................................................ 19
6.2. Modos de Vibração ......................................................................................... 19
7. DIMENSIONAMENTO ................................................................
...........................................................................................
...........................................................21
...........................21
7.1. Conceitos Iniciais ........................................................................................... 21
7.2. Verificação ...................................................................................................... 23
7.3. Calculadora de Perfis ..................................................................................... 23
7.3.1. Seleção do perfil .............................................................................................. 24
7.3.2. Solicitações de cálculo .................................................................................... 26
7.3.3. Comprimentos das barras .............................................................................. 27
7.3.4. Coeficientes ..................................................................................................... 28
7.3.5. Cb .................................................................................................................... 28
7.3.6. Cmy e Cmz ...................................................................................................... 29
7.3.7. Tipo do aço e seus limites de linearidade e de escoamento .......................... 31
7.3.8. Esforços resistentes de cálculo ....................................................................... 32
7.3.9. Relatório.......................................................................................................... 33
7.3.10. Configurações ............................................................................................... 33
7.3.11. Desativação da calculadora .......................................................................... 34
7.4. Categoria de Elementos ................................................................................. 35
7.5. Grupos de Elementos Estruturais................................................................. 37
7.5.1. Controles para definição de grupos de elementos estruturais ..................... 38
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7.5.2. Grupos de elementos estruturais associados aos tipos de seções ................. 40


7.5.3. Edição de um grupo de elementos estruturais .............................................. 40
7.5.4. Edição de um parâmetro de vários grupos de elementos estruturais .......... 40
7.5.5. Controles para edição de elementos estruturais ........................................... 40
7.5.6. Edição de parâmetros de elementos estruturais ........................................... 42
7.6. Verificação de Elementos Estruturais .......................................................... 42
7.6.1. Seleção dos grupos de elementos estruturais a serem verificados ............... 44
7.6.2. Relação dos casos de carregamentos e as suas combinações ........................ 45
7.6.3. Processo de verificação ................................................................................... 45
7.6.3.1. Perfis laminados ............................................................................................. 45
7.6.3.2. Perfis soldados ................................................................................................ 46
7.6.3.3. Perfis formados a frio ..................................................................................... 46
7.6.4. Apresentação dos resultados da verificação em diferentes vistas ................ 46
7.6.5. Troca de um perfil metálico ........................................................................... 48
7.6.6. Re-análise do modelo estrutural .................................................................... 49
7.6.7. Desativação da opção “Verificação de elementos” ......................................... 49
7.7. Mensagens e Alertas ...................................................................................... 50
7.7.1. Mensagens exibidas por falta de dados declarados....................................... 50
7.7.2. Alertas em relação a esbeltez......................................................................... 51
7.8. Perfis Formados a Frio .................................................................................. 51
7.8.1. Resistência à tração de perfis formados a frio .............................................. 53
7.8.2. Resistência à compressão de perfis formados a frio ...................................... 54
7.8.3. Perfis compostos ............................................................................................. 54
7.8.3.1. Flambagem dos perfis isolados: ..................................................................... 55
7.8.3.2. Flambagem global do perfil composto: ........................................................... 55
7.8.4. Procedimentos de cálculo ............................................................................... 57
7.8.5. Resistência à flexão de perfis formados a frio ............................................... 58
7.8.6. Momento resistente no inicio do escoamento da seção efetiva ..................... 58
7.8.7. Momento resistente no estado limite da flambagem lateral com torção...... 59
7.8.8. Resistência ao esforço cortante ...................................................................... 59
7.9. Perfis Laminados / Soldados.......................................................................... 60
7.9.1. Resistência à tração de perfis soldados / laminados ..................................... 63
7.9.2. Resistência à compressão de perfis soldados / laminados ............................ 64
7.9.3. Resistência à flexão de perfis soldados / laminados ...................................... 65
7.9.4. Resistência ao esforço cortante de perfis soldados / laminados .................... 65
8. EXPORTAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DE PERFIS PARA O TQS ............................67
............................67
9. IMPORTAÇÃO DAS ALTERAÇÕES PARA O CAD/TQS®.......................................
.......................................69
.......69

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INTRODUÇÃO 1

1. INTRODUÇÃO
O programa TQS Steel® tem como objetivo colocar a disposição dos usuários do
Sistema CAD/TQS® uma ferramenta que lhes permita dimensionar os perfis metálicos
adotados em seus modelos estruturais.
Através desse programa, modelos estruturais gerados no Sistema CAD/TQS® podem
ser importados e analisados. Em seguida, os perfis metálicos existentes podem ser
verificados e, caso não atendem as prescrições das normas brasileiras, alterados. Tais
alterações podem ser exportadas, via arquivo, para o Sistema CAD/TQS®. Em suma, o
dimensionamento de perfis metálicos lançados no Sistema CAD/TQS® com o uso do
programa TQS Steel® envolverá as seguintes etapas:
■ Definição do modelo estrutural e dos diversos casos de carregamentos nele
atuantes no Sistema CAD/TQS®;
■ Geração do arquivo de exportação. Por correspondente ao modelo estrutural no
Sistema CAD/TQS®;
■ Importação do arquivo pelo programa TQS Steel®;
■ Análise desse modelo no programa TQS Steel®, com a determinação dos
deslocamentos e dos esforços solicitantes para os diferentes casos de
carregamentos e suas combinações;
■ Verificação se, segundo as normas brasileiras (revisão da NBR 8800:Abr/2006 e
NBR 14761:2001), os perfis metálicos (laminados, formados a frio ou soldados)
adotados como elementos estruturais do modelo resistem aos esforços
solicitantes. Nessa etapa, realizada no programa TQS Steel®, são utilizadas
rotinas desenvolvidas pela Stabile®;
■ Exportação para o sistema CAD/TQS® das alterações nos perfis metálicos,
porventura, realizadas durante o processo de verificação no programa TQS
Steel®.
O programa TQS Steel®, distribuído pela TQS Informática Ltda, é parte do Sistema
Mix®, possuindo vários recursos de edição de dados e de visualização de resultados não
necessários a rotina padrão normalmente utilizada no dimensionamento dos perfis
metálicos lançados no CAD/TQS®. Caso o usuário deseje utilizar tais recursos, eles
estão descritos no manual de referência do sistema Mix, distribuído em arquivo PDF
junto ao programa TQS Steel®.

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INSTALAÇÃO 3

2. INSTALAÇÃO
Ao introduzir o CD do Sistema MIX na leitora (driver) do computador, será iniciado
automaticamente o processo de instalação. Ao longo desse processo, o usuário deverá
indicar algumas características da instalação, tais como: pastas onde o sistema deverá
ser instalado; pasta do "menu Iniciar" para criação dos icones do Sistema; criação
automática ou não do ícone do Sistema na "Área de Trabalho" do Windows®, etc. A
qualquer instante, o processo de instalação poderá ser interrompido e retormado
posteriormente.
Antes de se acionar o sistema pela primeira vez é necessário se desligar o micro e, em
seguida, ligá-lo novamente. Tal procedimento é necessário para que o sistema
reconheça o driver da proteção (PROTEQ.SYS), registrado durante o processo de
instalação. Se eventualmente, mesmo após se desligar e ligar a máquina, o sistema
não puder ser acionado, recomenda-se verificar se o registro do driver PROTEQ.SYS
foi realmente realizado. Para tanto, deve-se proceder da seguinte forma:
■ Clicar no botão "Iniciar" do Windows®;
■ Selecionar a opção "Meu Computador";
■ Na opção "Tarefas do Sistema", selecionar a opção "Exibir Informações do
Sistema";
■ Acionar a tab "Hardware";
■ Clicar no botão "Gerenciador de Dispositivos";
■ No menu "Exibir" marcar o item "Mostrar Dispositivos Ocultos";
■ Clicar no sinal " + " posicionado ao lado da pasta "Drivers que não são Plug and
Play";
■ Finalmente, se a instalação estiver correta, o driver "Proteq" deverá está
relacionado na lista correspondente a esses drivers.
No caso de o driver Proteq não está listado, pode-se tentar forçar seu reconhecimento
clicando-se com o botão direito do mouse sobre o item "Drivers que não são Plug and
Play" e, em seguida, clicando-se com o botão esquerdo do mouse na opção "Verificar se
há alterações de hardware". Se ao fim da pesquisa, o driver ainda não estiver
relacionado, favor, entrar em contato com o distribuidor.

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APRESENTAÇÃO DA INTERFACE DO PROGRAMA 5

3. APRESENTAÇÃO DA INTERFACE DO
PROGRAMA
3.1. Interface
A interface do programa TQS Steel® é a mesma do Sistema Mix, sendo constituída
pelos seguintes componentes:

■ Menu principal;
■ Barras de ferramentas;
■ Seletor;
■ Tela gráfica;
■ Área complementar à tela gráfica;
■ Linha de status.

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3.2. Funcionalidades
Todos os recursos do sistema estão disponíveis através do menu principal.
As barras de ferramentas
ferramentas contêm principalmente botões associados aos comandos mais
usuais do sistema.
No seletor,
seletor os comandos do sistema são agrupados em pastas (folders):
■ Nós;
■ Elementos;
■ Propriedade;
■ Apoios;
■ Cargas;
■ Combinações de carregamentos;
■ Liberações;
■ Offsets;
■ Regiões;
■ Gráficos;
■ Val. Numéricos.
Nem todos os recursos do sistema estão disponíveis através do seletor.
A tela gráfica é a área da interface onde a estrutura e os resultados da sua análise são
representados graficamente. Essa área pode ser subdividida em até 4 janelas, cada
uma mostrando diferentes vistas e aspectos da estrutura e / ou da sua análise.
A área complementar à tela gráfica é a faixa retangular da interface localizada a sua
direita. Ela é separada da tela gráfica por um componente separador (splitter),
podendo ser usada para abrir as diversas caixas de diálogo do sistema, evitando que as
mesmas encubram a representação gráfica. Nela também são posicionados os
componentes que gerenciam a apresentação dos resultados da análise em formato
numérico. Movendo-se o splitter, a largura dessa área pode assumir qualquer
tamanho, inclusive ser nula, i.e., o sistema pode ser operado sem essa área.
A linha de status é a área da interface usada pelo sistema para transmitir mensagens
ao usuário.
Mais informações sobre os componentes da interface podem ser encontradas no
manual do Sistema Mix® que acompanha esse programa.

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PERFIS METÁLICOS NO CAD/TQS® 7

4. PERFIS METÁLICOS NO CAD/TQS®


O lançamento de perfis metálicos no CAD/TQS® é feito dentro do Modelador
Estrutural, sendo definido dentro dos dados de uma viga ou pilar:

Posteriormente, estes elementos metálicos são incorporados ao modelo estrutural. O


arquivo do modelo estrutural, com os elementos metálicos, é o dado básico para a
utilização do programa TQS Steel®.

4.1. Inserção de Perfis Metálicos no Modelador do


CAD/TQS®
Para inserirmos um perfil metálico no Modelador Estrutural do CAD/TQS®,
primeiramente deve-se determinar a seção que será utilizada e, posteriormente, o
material (neste caso, aço estrutural).

4.1.1. Definição de perfis metálicos para seção de vigas


No Modelador Estrutural deve-se executar o comando "Vigas" - "Dados" - "Dados

atuais p/ próxima inserção" ou clicar sobre o botão :

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(1) Clique na guia "Seção/Carga";


(2) No item "Seção/Perfil catalogado", clique no botão "Alterar";
(3) Clique no botão "Inserir";
(4) Clique na nova linha;
(5) Clique no botão "TQS-Steel".

Na janela a seguir serão apresentadas as famílias de perfis metálicos existentes para


interface entre o CAD/TQS® e o TQS Steel. Nesta janela ainda são apresentadas as
características geométricas das seções:

(1) Selecione a família de perfis que deseja utilizar


(2) Selecione o perfil que deseja utilizar;
(3) Verifique as dimensões do perfil;

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PERFIS METÁLICOS NO CAD/TQS® 9

(3) Verifique as características geométricas do perfil;


(4) Clique no botão "OK".

(1) Selecione o perfil que será utilizado;


(2) Clique no botão "OK".

4.1.2. Definição aço estrutural como material das vigas


A alteração do material da seção da viga é feito dentro da janela de dados da viga:

(1) Para o item "Material não padrão", clique no botão "Alterar"

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(2) Clique no botão "Biblioteca".

(1) Clique no arquivo com os materiais existentes;


(2) Clique no botão "Abrir".

(1) Selecione a opção "Aço Estrutural";


(2) Clique no botão "OK".

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(1) Ative a opção de aço estrutural;


(2) Clique no botão "OK".

Com isso, finalizamos a definição do tipo de seção e do material da viga:

(1) Clique no botão "OK".

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4.1.3. Inserção de uma viga metálica


Após a definição da seção e material da viga metálica, podemos iniciar o lançamento
dos elementos. Para inserir uma viga, com os dados que acabamos de definir, utilize o

comando "Vigas" - "Inserir" ou clique no botão .

4.1.4. Definição de perfis metálicos para seção de pilares


Para a definição de perfis metálicos para a seção dos pilares, utilizamos a mesma
lógica utiliza para as vigas. No Modelador Estrutural deve-se executar o comando

"Vigas" - "Dados" - "Dados atuais p/ próxima inserção" ou clicar sobre o botão :

(1) Clique na guia "Seção";


(2) Clique na guia "Perfil";
(3) Clique no botão "Alterar".

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PERFIS METÁLICOS NO CAD/TQS® 13

(1) Clique no botão "Inserir";


(2) Clique na nova linha;
(3) Clique no botão "TQS Steel".

Novamente será aberta a janela para escolha de família e perfis metálicos:

(1) Selecione a família de perfis que deseja utilizar


(2) Selecione o perfil que deseja utilizar;
(3) Verifique as dimensões do perfil;
(3) Verifique as características geométricas do perfil;
(4) Clique no botão "OK".

(1) Selecione o perfil que será utilizado;


(2) Clique no botão "OK".

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4.1.5. Definição aço estrutural como material dos pilares


A alteração do material da seção da viga é feito dentro da janela de dados da viga:

(1) Para o item "Material não padrão", clique no botão "Alterar";


(2) Selecione o item "Aço Estrutural";
(2) Clique no botão "OK".

Caso o material "Aço estrutural" não tenha sido criado anteriormente, deve-se incluí-lo
de acordo com o item 4.1.4.

4.2. Pré-processamento da Estrutura


Após a definição da estrutura, é necessário que o edifício seja processado uma vez,
para a geração do arquivo de intercâmbio com o programa TQS Steel®.
Dentro do Gerenciador do CAD/TQS®, com o CAD/Formas ativado, execute o comando

"Processar" - "Processamento Global" ou clique no botão :

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PERFIS METÁLICOS NO CAD/TQS® 15

(1) Selecione os itens indicados acima e clique no botão "OK"

Após o processamento completo da estrutura, será possível acessar o arquivo


FORXXXX.POR, com os dados necessários para exportação dos dados do CAD/TQS®
para o programa TQS Steel®. Este arquivo poderá ser encontrado dentro da pasta
"Espacial" do edifício.

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IMPORTAÇÃO DE MODELOS DO CAD/TQS® 17

5. IMPORTAÇÃO DE MODELOS DO CAD/TQS®


Modelos estruturais gerados no Sistema CAD/TQS® podem ser lidos através do
comando "Arquivo" – "Abrir..." do menu principal.

Essa opção aciona uma caixa de diálogo através da qual o usuário deve especificar o
nome e o tipo do arquivo a ser lido. O programa trabalha com 2 formatos de arquivos:
■ Texto;
■ Formato binário.
Os modelos gerados pelo CAD/TQS® utilizam o formato texto. Tais arquivos têm a
extensão *.POR. A escolha do tipo texto para o arquivo a ser lido pode ser realizada
através do CombBox “Arquivos do tipo” (ou Files of type, em inglês):

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Apenas uma estrutura poderá estar aberta por vez. Caso exista uma estrutura aberta
no momento de abertura de uma nova, a anterior será fechada.

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ANÁLISE DO MODELO ESTRUTURAL 19

6. ANÁLISE DO MODELO ESTRUTURAL


Após a importação do modelo do CAD/TQS® é necessário efetuarmos o processamento
da estrutura. Através do comando "Análise" – "Processamento" do menu principal
aciona-se a execução da análise do modelo estrutural.

Para que a análise da estrutura possa ser realizada é


necessário que os seguintes itens já estejam definidos: Nós,
Elementos, Propriedades, Condições de apoio e Casos de
carregamentos.
Quando um desses itens não estiver devidamente definido, o
sistema entenderá que ocorre uma inconsistência nos dados do
modelo. Nessa situação, o comando "Análise" – "Processamento
se encontrará desabilitada.

6.1. Processamento
Acionando-se esta opção, são automaticamente realizadas as seguintes análises:
■ Análise elástica estática linear com a estrutura submetida aos casos de
carregamentos e as suas combinações especificadas para essa análise;
■ Análise elástica estática não linear geométrica com a estrutura submetida às
combinações dos casos de carregamentos especificadas para essa análise;
■ Análise modal, que determina os modos e freqüências naturais da estrutura.

6.2. Modos de Vibração


Através desta opção pode-se ativar/desativar a execução dos cálculos para análise
modal quando aciona-se o comando "Análise" – "Processamento". Esta opção é ativada
toda vez em que a necessidade deste tipo de análise for especificada no arquivo *.POR
importado do CAD/TQS®.

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DIMENSIONAMENTO 21

7. DIMENSIONAMENTO
A verificação dos perfis é realizada através dos comandos presentes no menu:
"Dimensionamento", do menu principal. São eles:
■ Calculadora;
■ Categoria de elementos;
■ Grupos de elementos estruturais;
■ Verificação de elementos.

A descrição de como operar cada um desses itens é feita a seguir, mas antes dessa
descrição, serão fornecidos alguns conceitos e uma visão geral dos passos envolvidos no
processo de verificação dos perfis.

7.1. Conceitos Iniciais


Basicamente, o usuário deve estar ciente de duas nomenclaturas utilizadas pelo
programa TQS Steel®:
■ Elemento estrutural;
■ Grupo de elementos estruturais.
Um elemento estrutural é definido como uma seqüência de barras conectadas entre si
através dos seus nós extremos. Nessa seqüência, cada barra compartilha
exclusivamente um de seus nós com a barra que lhe antecede e o outro nó com a que
lhe sucede. As 2 únicas barras de um elemento estrutural que não seguem essa regra
são a primeira e a última, que se conecta somente a segunda barra e a penúltima
barra da seqüência, respectivamente.
Com a definição acima, tem-se que a representação geométrica de um elemento
estrutural é uma poligonal aberta, não necessariamente plana, que não se intercepta.
Pilares, vigas e banzos de uma treliça são exemplos de elementos estruturais. O
elemento estrutural pode ser constituído de apenas uma barra, como, por exemplo,
diagonais de uma treliça.
Abaixo, podemos observar alguns exemplos do que podem ser chamados de elementos
estruturais:
estruturais

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Somente os elementos estruturais cujas seções transversais sejam definidas com a


utilização de perfis metálicos cadastrados no banco de dados do sistema poderão ser
verificados. Ou seja, a verificação de um elemento estrutural não é feita apenas
através de suas propriedades Área, Ix, Iy e Iz.
Um grupo de elementos estruturais é formado por um conjunto de elementos
estruturais compostos por um mesmo perfil metálico, ou seja, terão a mesma seção
durante a verificação. Por exemplo, na treliça apresentada anteriormente, poderíamos
ter o grupo de elementos estruturais BANZO, incluindo os elementos estruturais:
Banzo Superior e Banzo Inferior; neste caso, ambos seriam dimensionados com a
mesma seção, o que pode ser anti-econômico.
Os elementos estruturais pertencentes a um grupo não necessariamente devem ter o
mesmo número de barras ou o mesmo comprimento total. Um grupo de elementos
estruturais pode ser constituído apenas de um elemento estrutural.
Durante a verificação, cada grupo de elementos estruturais são dimensionados com
diferentes parâmetros de cálculo (ver item 7.4 - Grupos de elementos estruturais).
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DIMENSIONAMENTO 23

No sistema, a atribuição dos parâmetros de cálculos a grupos de elementos estruturais


é realizada através de uma entidade denominada de categoria,
categoria que é um conjunto
desses parâmetros previamente definido e armazenado num banco de dados pelo
usuário.
Uma vez definida, uma categoria pode ser atribuída a diversos grupos de elementos
estruturais, facilitando e agilizando a operação de definição dos mesmos (ver item 7.4 -
Categoria de elementos).

7.2. Verificação
Definidos os grupos de elementos estruturais e os seus respectivos parâmetros de
cálculo, a verificação dos perfis é realizada grupo a grupo (ver item 7.6 - Verificação de
elementos estruturais).
Nessa verificação, os esforços solicitantes atuantes nas barras dos elementos
estruturais devem ser selecionados dentre os obtidos na análise da estrutura para os
diferentes casos de carregamentos e suas combinações. A partir de tais esforços, são
calculadas as expressões de interações e as taxas de trabalho (relação entre a
solicitação e a resistência de cálculo) para os perfis de todas as barras dos grupos de
elementos a serem verificados.
Após o processo de verificação, os resultados mais desfavoráveis, dentre os valores
calculados para as expressões de interações e as taxas de trabalho, são apresentados
através dos seus valores numéricos ou graficamente através de cores. Tais resultados
são apresentados:
■ por grupo de elementos estruturais;
■ por elemento estrutural;
■ por barra.
Se não ficar satisfeito com os resultados da verificação, o usuário poderá modificar o
perfil metálico de todas as barras de um grupo, de todas as barras de um elemento
estrutural ou, ainda, de apenas algumas barras e repetir o processo.
Finalmente, os dados da estrutura corrente podem ser atualizados automaticamente,
considerando-se os novos perfis, e uma nova análise do modelo realizada.
O comando "Dimensionamento" também coloca a disposição do usuário uma
calculadora de perfis, onde o usuário poderá ter um melhor controle dos valores
utilizados no cálculo.

7.3. Calculadora de Perfis


A execução do comando "Dimensionamento" – "Calculadora", fará o sistema
apresentar uma janela com o programa de calculadora de perfis. A função dessa

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calculadora é a verificação de perfis metálicos (laminados, formados a frio ou soldados)


isolados.
O usuário poderá obter todas as resistências de cálculo de um perfil (resistência de
cálculo à tração, compressão, flexão e corte) ou poderá simular a verificação de um
perfil fictício, fornecendo seus parâmetros de cálculo e as solicitações de cálculo que ele
está submetido. Na calculadora, os dados fornecidos pelo usuário são quaisquer e
independem da estrutura correntemente analisada no sistema.
Ao ser ativada, a calculadora se encontrará com os seus campos de entrada de dados
preenchidos com os valores definidos no seu acionamento anterior.

Na calculadora, as letras Y e Z são usadas para designar os parâmetros de cálculos e


os esforços relativos aos eixos de maior e menor inércia a flexão do perfil metálico,
respectivamente.
O funcionamento dessa calculadora será comentado a seguir.

7.3.1. Seleção do perfil


O tipo de perfil que compõe o elemento estrutural a ser verificado deve ser escolhido
dentre aqueles listados no ComboBox “Perfil”, posicionado no canto superior esquerdo
da janela. Com o tipo de perfil ativo, a seleção do perfil a ser verificado pode ser feita
de 2 maneiras.

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DIMENSIONAMENTO 25

Na primeira, deve-se executar um duplo clique sobre o nome do perfil desejado dentre
aqueles relacionados no ListBox “Perfis Favoritos”, posicionado no canto inferior
esquerdo da janela.
Na outra forma, o perfil é selecionado dando-se um clique sobre o seu nome e, em
seguida, pressionando-se o botão “Seleciona”, posicionado logo abaixo e à direita do
ListBox “Perfis Favoritos”. O nome do perfil correntemente selecionado é escrito logo
abaixo do desenho que ilustra o tipo de seção transversal do perfil.

No caso de perfis Seleciona-se perfil


formados a frio ou entre 42 opções.
soldados, estes
campos estarão
habilitados para
editar as
dimensões.

Este botão, quando Banco de dados de


acionado, exibe as perfis. Podendo ser
propriedades adicionado ou
geométricas do removido, caso o
perfil selecionado. perfil seja formado
a frio ou soldado.

Se desejar, o usuário poderá visualizar os valores das características geométricas do


perfil selecionado. Para tanto, basta, pressionar o botão “It, Iy, ...”, posicionado na
caixa de diálogo no centro e à esquerda, que se abrirá uma caixa de diálogo onde tais
valores estarão listados:

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Propriedades Propriedades
geométricas do geométricas do
perfil simples. perfil composto.

7.3.2. Solicitações de cálculo


Os valores de cálculo dos esforços solicitantes atuantes na peça devem ser
especificados através dos seis campos numéricos grupados sob o título de “Solicitações
de Cálculo”, posicionados na região central superior da caixa de diálogo. As unidades
nas quais os valores dos esforços solicitantes devem ser expressos estão escritas entre
parênteses logo após o título “Solicitações de Cálculo”.

Solicitação normal de Solicitação cortante Momento fletor


cálculo à compressão de cálculo na direção solicitante de cálculo
y em torno do eixo y

Solicitação normal Solicitação cortante Momento fletor solicitante


de cálculo à tração de cálculo na direção z de cálculo em torno do eixo z

A tabela a seguir descreve melhor os campos numéricos utilizados para se especificar


as solicitações de cálculo.

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DIMENSIONAMENTO 27

■ Nc,Sd : força normal de compressão solicitante de cálculo;


■ Nt,Sd : força normal de tração solicitante de cálculo;
■ Vy,Sd : força cortante solicitante de cálculo na direção y;
■ Vz,Sd : força cortante solicitante de cálculo na direção z;
■ My,Sd : momento fletor solicitante de cálculo em relação à direção y;
■ Mz,Sd : momento fletor solicitante de cálculo em relação à direção z.
As unidades para as grandezas FORÇA e COMPRIMENTO são aquelas correntemente
adotadas pelo programa TQS Steel® para esforços/reações. Podem-se expressar as
solicitações em outras unidades executando o comando "Diversos" – "Unidades e
formatos" do menu principal e alterando as unidades-padrão.

7.3.3. Comprimentos das barras


Os comprimentos de flambagem e comprimento de travamento devem ser especificados
através dos seguintes quatros campos grupados sob o título “Comprimento da Barra”:

Comprimento efetivo de Comprimento efetivo de Travejamento


flambagem por torção flambagem por flexão em habilitado para
torno do eixo z perfis compostos.

Comprimento efetivo Comprimento Esbeltez das barras, em relação aos


de flambagem por destravado. comprimentos y e z. Estes campos
flexão em torno do estarão sempre desabilitados, pois
eixo y o programa calcula automatica-
mente através dos comprimentos
de flambagem e dos raios de
giração.

A tabela a seguir descreve melhor os campos numéricos utilizados para se especificar


os comprimentos das barras.
■ KtLt : comprimento de flambagem por torção;
■ KyLy : comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo y;
■ KzLz : comprimento de flambagem por flexão em relação ao eixo z;

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■ Lb : comprimento entre 2 seções contidas à flambagem lateral (comprimento


destravado).
A unidade na qual os parâmetros de comprimento devem ser expressos está escrita
entre parênteses logo após o título “Comprimentos das barras”. A unidade para
expressar tais parâmetros é aquela correntemente adotada pelo programa TQS Steel®
para as coordenadas nodais. Podem-se expressar as solicitações em outras unidades
executando o comando "Diversos" – "Unidades e formatos" do menu principal e
alterando as unidades-padrão.

7.3.4. Coeficientes
No canto superior direito estão dispostos os campos para definição dos seguintes
coeficientes:
■ Cb : fator de modificação para diagrama de momento fletor não-uniforme;
■ Cmy : coeficiente de equivalência de momento na flexão composta em relação ao
eixo y;
■ Cmz : coeficiente de equivalência de momento na flexão composta em relação ao
eixo z.

7.3.5. Cb
Quando forem selecionados perfis laminados ou soldados, deverá ser determinado
apenas o coeficiente Cb, editando o valor no campo editável. Há a possibilidade de se

clicar no botão (ao lado do campo editável), desta forma aparecerá uma janela
para que sejam declarados os momentos solicitantes necessários para o cálculo do fator
Cb:

Momento solicitante de
Momento solicitante de cálculo, em módulo, na
cálculo máximo, em módulo, seção central do
no comprimento Lb. comprimento destravado.

Momento solicitante de Momento solicitante de


cálculo, em módulo, na cálculo, em módulo, na
seção situada a um seção situada a três quartos
quarto do comprimento do comprimento destravado.
destravado.

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7.3.6. Cmy e Cmz


Para elementos de viga-coluna e perfis formados a frio, deverá ser determinado apenas
os coeficientes Cmy e Cmz, editando os valores em seus respectivos campos. Há ainda

a possibilidade de se clicar no botão (ao lado do campo editável), desta forma


aparecerá uma janela para que sejam declaradas as características das barras
necessárias para o cálculo dos fatores Cmy e Cmz:
Clicando neste botão abrirá uma janela para que sejam determinados estes
coeficientes:

Quando for selecionado este


tipo de barra, os momentos
M1 e M2 deverão ser
informados.
Os momentos com o índice
1 subscrito referem-se ao
menor momento em módulo
e o índice 2 indica o maior
momento . Valores dos coeficientes calculados

A relação (M1/M2) será positiva quando os momentos provocarem cuvartura reversa.

A relação (M1/M2) será negativa quando os momentos provocarem cuvartura simples.

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Quando selecionado este


tipo de barra, os
coeficientes variam de
acordo com a fixação das
Para barras com as extremidades.
extremidades engastadas os
coeficientes serão 0,85.
Caso contrário serão 1,00.

Barras de estrutura
deslocável os coeficientes
serão sempre 1,00

Selecionar quando o
usuário quiser editar os
valores dos coeficientes.

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7.3.7. Tipo do aço e seus limites de linearidade e de


escoamento
O tipo de aço que constitui o perfil pode ser selecionado através da caixa de diálogo que
é aberta ao se pressionar o botão “Selecionar”, posicionado no centro da região lateral
direita da calculadora.

Tipo de aço atual Selecionar tipo


de aço atual

Características do tipo
aço atual

Os valores que definem as tensões de escoamento e de ruptura do aço podem ser


modificados através dos campos numéricos fy e fu, respectivamente. Tais campos estão
posicionados logo abaixo do nome do aço do perfil.

Seleciona-se o tipo
de aço para obter
as tensões fy e fu

Caso o usuário queira


editar valores para fy
e fu, basta preenchê-
los nos respectivos
campos. Observando
que deverão ser
declarados valores em
unidades de MPa.

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7.3.8. Esforços resistentes de cálculo


Após serem fornecidos todos os dados da janela principal da calculadora, basta clicar
no botão “Calcular” para que sejam apresentadas as respostas do programa. Ao lado
desses campos são escritas as razões entre os valores de cálculo do esforço solicitante e
do esforço resistente correspondente:

Esforços resistentes de cálculo Razões solicitação / resistência


Esforços Esforços

Equações de interação de
esforços

A tabela a seguir descreve melhor os campos numéricos utilizados para se especificar


as resistências de cálculo.
■ Nc,Rd : Força normal resistente de cálculo à compressão;
■ Nt,Rd : Força normal resistente de cálculo à tração;
■ Vy,Rd : Força cortante resistente de cálculo em y;
■ Vz,Rd : Força cortante resistente de cálculo em z;
■ My,Rd : Momento fletor resistente de cálculo em torno do eixo y;
■ Mz,Rd : Momento fletor resistente de cálculo em torno do eixo z.
É importante observar que na janela principal do programa, após o cálculo, também
poderão ser visualizadas as equações de interação, que variam com o tipo de perfil
selecionado:

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Equações de
interação para perfis
formados a frio

Equações de
interação para
perfis laminados

7.3.9. Relatório
A calculadora também gera uma memória de cálculo contendo todo um formulário
utilizado na verificação do perfil. O usuário pode acessá-lo pressionando o botão
"Relatório". Esse relatório pode ser impresso ou gravado em um arquivo compatível
com os editores de texto MS-WordPad® e MS-Word®.
Constam ainda no relatório dados no cabeçalho, que são retirados da janela de
"Informações" da estrutura corrente, ativada através do comando "Arquivo" –
"Informações gerais" do menu principal do programa TQS Steel®4, além da data e hora
que o arquivo foi gerado.
Para salvar o relatório em padrão RTF basta utilizar o comando "Arquivo" – "Salvar”,
indicando o local.

7.3.10. Configurações
Clicando sobre o botão "Configuração", abre-se uma caixa de diálogo através da qual é
possível se definir:

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■ Número de casas decimais utilizadas para exprimir os valores numéricos no


relatório;
■ Fator de multiplicação para o raio interno da dobra;
■ Percentagem que a área efetiva do perfil representa da área líquida;
■ Limite de esbeltez a tração e compressão.

Unidade de comprimento e A precisão para


força correntes no TQS exibição dos resultados
Steel® (edição desabilitada) no relatório poderá ser
de até 5 casas
decimais.

Limites de esbeltez
para tração e
compressão.
Definidos como
Deverá ser padrão 300 e 200,
selecionado o respectivamente.
raio interno de De acordo com as
dobra para os normas de projeto.
perfis formados Podendo ser
a frio, expresso alterados.
em função da
espessura do
perfil. É Sempre que os dados default
declarado como do programa forem alterados
default sendo e o usuário queira recuperá-
iguais. Fator de redução da área bruta da los, deverá ser acionado o
seção. A área efetiva da barra será botão PADRÃO.
considerada no cálculo da resistência à
tração do perfil. O % inserido neste
campo será o quão irá reduzir a área
bruta calculada após a seleção do
perfil.

7.3.11. Desativação da calculadora


A desativação da caixa de diálogo da calculadora é realizada através do botão "Sair",
posicionado no seu canto inferior direito. Ao fechar a calculadora, o sistema grava
automaticamente todos os dados de entrada nela definidos. Esses dados reapareceram
como default quando do próximo acionamento da calculadora.

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DIMENSIONAMENTO 35

7.4. Categoria de Elementos


Através do comando "Dimensionamento" – "Categoria de elementos" é a janela de
definição/edição das categorias de parâmetros de cálculo. Uma categoria é um conjunto
de parâmetros Kt, Ky, Kz, Lt, Ly, Lz, Cb, Lb, Cmy e Cmz identificado por um nome.
Definida uma categoria, seus parâmetros podem ser atribuídos a um grupo de
elementos estruturais simplesmente referenciando-se ao seu nome. As categorias
definidas através dessa caixa de diálogo serão automaticamente armazenadas num
banco de dados do sistema.
O sistema adota as letras y e z para designar os parâmetros de cálculos relativos aos
eixos de maior e menor inércia a flexão do perfil metálico, respectivamente. Deste
modo, por exemplo, Ky denota o coeficiente de flambagem com relação ao eixo de maior
inércia do perfil. A letra t é usada para designar o eixo da barra ao qual estão
associados à força normal e o momento de torção. Deste modo, Kt denota o coeficiente
de flambagem a torção.
Nas estruturas espaciais, os eixos y e z do perfil correspondem aos respectivos eixos do
sistema local da barra. Nas estruturas planas, pórticos planos e grelhas, a convenção é
que, por default, o eixo y (de maior inércia) do perfil metálico corresponde ao eixo local
da barra em torno do qual ocorre a flexão. Portanto, nas estruturas planas, o usuário
terá que indicar as barras do modelo onde o eixo z (de menor inércia) do perfil
corresponde ao seu eixo de flexão (ver item 7.5 - Grupos de elementos estruturais).

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A tabela a seguir descreve os campos numéricos utilizados para se especificar as


características de uma categoria de elementos estruturais:
■ Nome : título que identifica o conjunto de parâmetros de cálculos;
■ Kt : Campo numérico para definição do coeficiente de flambagem por torção em
relação ao eixo de longitudinal do perfil metálico;
■ Lt : Campo numérico para definição do comprimento de flambagem por torção
em relação ao eixo longitudinal do perfil metálico;
■ Ky : Campo numérico para definição do coeficiente de flambagem por flexão em
relação ao eixo de maior momento de inércia a flexão do perfil metálico;
■ Ly : Campo numérico para definição do comprimento em relação ao eixo de
maior momento de inércia a flexão do perfil metálico;
■ Kz : Campo numérico para definição do coeficiente de flambagem por flexão em
relação ao eixo de menor momento de inércia a flexão do perfil metálico;
■ Lz : Campo numérico para definição do comprimento em relação ao eixo de
menor momento de inércia a flexão do perfil metálico;
■ Cb : Campo numérico para definição do fator de modificação para diagrama de
momento fletor não-uniforme;
■ Lb : Campo numérico para definição da distância entre duas seções contidas à
flambagem lateral;
■ Cmy : Campo numérico para definição do coeficiente de equivalência de
momento na flexão composta em relação ao eixo de maior inércia à flexão;
■ Cmz : Campo numérico para definição do coeficiente de equivalência de
momento na flexão composta em relação ao eixo de menor inércia à flexão.
Existe ainda um ComboBox associado a cada um dos campos Lt, Ly, Lz e Lb. Esses
combo boxes tem 2 opções: Rel e Abs. A primeira deve ser usada para expressar tais
parâmetros relativamente ao comprimento total dos elementos estruturais aos quais
serão atribuídos. Quando a opção Abs está ativa, os parâmetros Lt, Ly, Lz e Lb devem
ser expressos na unidade de comprimento corrente, por exemplo em metros.
Além dos controles descritos acima, os seguintes botões também são usados na
definição/edição das categorias de parâmetros:

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Cria uma nova categoria de elementos estruturais

Modifica os dados da categoria selecionada

Apaga a categoria selecionada

Apaga todas as categorias existentes

Renumera as categorias segundo a ordem apresentação

Desfaz a última alteração

Imprime a lista de categorias de elementos

7.5. Grupos de Elementos Estruturais


O comando "Dimensionamento" – "Grupos de elementos estruturais", o sistema
apresentará a janela que gerencia a definição/edição dos grupos de elementos
estruturais a terem seus perfis metálicos verificados.

Opção para definição de


grupos de elementos

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7.5.1. Controles para definição de grupos de elementos


estruturais
Ativando-se a opção "Definição dos grupos de elementos" no CombBox, posicionado no
seu canto superior direito, os controles necessários a definição e a edição dos grupos de
elementos serão apresentados na caixa de diálogo. A tabela a seguir descreve tais
controles:
■ Grupos de elementos estruturais : Report viewer que relaciona os grupos de
elementos estruturais já definidos pelo usuário;
■ Nome : campo alfa-numérico para definição do título que identifica o grupo de
elementos estruturais;
■ Categoria : ComboBox que lista os conjuntos de parâmetros de cálculos já
definidos no sistema (ver item 7.4 - Categoria de elementos). Selecionando um
desses conjuntos, o usuário estará atribuindo seus parâmetros de cálculo a
todos os elementos estruturais do grupo;
■ Tipo Elm. Estrutural : esse ComboBox tem duas opções: "Alinhamento" e
"Barra". A opção "Alinhamento", faz com que o conjunto das barras selecionadas
seja agrupado em elementos estruturais a partir dos alinhamentos de barras
nele identificados pelo sistema. Assim, por exemplo, se barras selecionadas
forem aquelas que num modelo de treliça constituem o seu banzo inferior, então
o grupo estrutural terá somente um elemento. Na opção "Barra", cada barra
selecionada passa a ser tratada como um elemento estrutural. Um emprego
típico dessa opção é na verificação das diagonais de uma treliça. No processo de
dimensionamento, essa informação é necessária para se calcular os
comprimentos de flambagem dos elementos estruturais quando eles são
expressos relativamente ao comprimento do alinhamento;
■ Aço : ComboBox que lista os diferentes tipos de aço. Aquele que compõe o perfil
do grupo deverá ser selecionado;
■ Tipo de perfil : ComboBox que lista os tipos de perfis metálicos disponíveis;
■ Perfil : ComboBox que relaciona os perfis do tipo selecionado disponíveis;
■ Orientação : Esse ComboBox só estará visível no caso de estruturas planas,
pórtico plano ou grelha, quando listará quatro valores: 0, 1, 2, 3. Deve-se ativar
o valor 0 se o eixo de maior inércia a flexão do perfil corresponder ao eixo de
flexão das barras do grupo. Em caso contrário, o eixo de maior inércia será
assumido girado de 90, 180 ou 270 graus no sentido anti-horário relativamente
ao eixo de flexão para os valores 1, 2 ou 3, respectivamente;
■ Barras do grupo de elementos estruturais : campo alfa-numérico para se
relacionar de forma não ordenada as barras que compõe um grupo de

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DIMENSIONAMENTO 39

elementos. Alternativamente, tais barras também podem ser definidas


graficamente via mouse ou comando de seleção, como explicado a seguir.
No caso de se desejar fornecer graficamente a relação de barras para um novo grupo de
elementos, tem-se que se certificar que não existe nenhum grupo selecionado na lista
do report viewer da janela. Se houver algum grupo selecionado, deve-se primeiro
executar um duplo clique com o botão esquerdo do mouse sobre uma área qualquer do
report viewer. Essa ação desmarcará toda a lista de grupos na caixa de diálogo e todas
as barras da estrutura desenhadas na tela gráfica, habilitando a seleção gráfica das
barras do novo grupo.
Além do mouse, pode-se usar qualquer comando de seleção para se definir ou redefinir
graficamente as barras dos elementos como, por exemplo, V (barras verticais) ou H
(barras horizontais).
Concluída a seleção das barras na tela gráfica, um clique na caixa de diálogo fará o
sistema reconhecer automaticamente tais barras como candidatas a compor o novo
grupo de elementos estruturais. O campo "Barras" do grupo de elementos estruturais
deve ser mantido em branco. Caso contrário, a relação das barras nele listada é que
será considerada pelo sistema.
Além dos controles descritos acima, os seguintes botões também são usados na
definição/edição dos grupos de elementos estruturais:

Cria automaticamente um grupo de elementos estruturais


para cada seção transversal identificada como perfil metálico

Cria um novo grupo de elementos estruturais

Modifica os dados do grupo selecionado

Não ativo nesta opção

Apaga o grupo selecionado

Apaga todos os grupos existentes

Renumera os grupos segundo a ordem de apresentação

Desfaz a última alteração

Verifica se há inconsistência nos grupos já definidos

Imprime a lista de grupos de elementos

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7.5.2. Grupos de elementos estruturais associados aos tipos


de seções
Ao clicar sobre o botão "Importar", o sistema reconhecerá os tipos de seções do modelo
relativos aos perfis metálicos, gerando automaticamente um grupo de elemento
estrutural associado a cada um deles. Desta forma, evita-se que o usuário seja
obrigado a fazer uma tarefa já realizada no Sistema CAD/TQS®.

7.5.3. Edição de um grupo de elementos estruturais


A qualquer instante, é possível redefinir as características e/ou as barras de um dado
grupo de elementos. Para tal, deve-se selecioná-lo na lista no report viewer, clicando
com o mouse sobre o mesmo. Essa ação fará com que os controles de entrada assumam
os valores correspondentes aos desse grupo.
No caso da edição de parâmetros do grupo como, por exemplo, o "Tipo de perfil", deve-
se alterar os valores dos respectivos controles.
Já a edição da relação das barras que compõem os elementos estruturais de um grupo
pode ser realizada da mesma forma que a usada na sua definição, i.e, relacionando-as
no campo "Barras" ou selecionando-as graficamente.
Para concluir a alteração, clique no botão "Modificar".

7.5.4. Edição de um parâmetro de vários grupos de elementos


estruturais
A qualquer instante, os parâmetros "Tipo de elemento estrutural", "Aço", "Tipo de
perfil" e "Perfil" de vários grupos de elementos podem ser redefinidos
simultaneamente através de uma única edição. Para tal, deve-se clicar com o mouse no
título da coluna do report viewer correspondente ao parâmetro a ser alterado, por
exemplo, o "Tipo de perfil". Automaticamente, os grupos serão apresentados no report
viewer com essa coluna ordernada de forma crescente. Em seguida, usando-se o mouse
e as teclas <Ctrl> e <Shift>, seleciona-se os grupos para os quais o dado parâmetro
deve ser modificado. Finalmente, atribui-se o novo valor ao controle correspondente,
por exemplo, um outro tipo de perfil e clica-se sobre o botão "Modificar".

7.5.5. Controles para edição de elementos estruturais


Com a opção "Relação dos elementos dos grupos" ativa no ComboBox, posicionado no
canto superior direito da janela, é possível a edição dos parâmetros de cálculo de cada
um dos diversos elementos estruturais pertencentes a um determinado grupo.

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Opção para edição individual dos


parâmetros de cálculo de elementos

Os controles para se editar as características de elementos estruturais são iguais aos


apresentados na definição de Categorias de elementos estruturais (ver item 7.4 -
Categorias de elementos estruturais). A tabela a seguir descreve esses controles:
■ Nome : título que identifica o elemento estrutural;
■ Kt : Campo numérico para definição do coeficiente de flambagem por torção em
relação ao eixo de longitudinal do perfil metálico;
■ Lt : Campo numérico para definição do comprimento de flambagem por torção
em relação ao eixo longitudinal do perfil metálico;
■ Ky : Campo numérico para definição do coeficiente de flambagem por flexão em
relação ao eixo de maior momento de inércia à flexão do perfil metálico;
■ Ly : Campo numérico para definição do comprimento em relação ao eixo de
maior momento de inércia a flexão do perfil metálico;
■ Kz : Campo numérico para definição do coeficiente de flambagem por flexão em
relação ao eixo de menor momento de inércia a flexão do perfil metálico;
■ Lz : Campo numérico para definição do comprimento em relação ao eixo de
menor momento de inércia a flexão do perfil metálico;

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■ Cb : Campo numérico para definição do fator de modificação para diagramade


momento fletor não-uniforme;
■ Lb : Campo numérico para definição da distância entre duas seções contidas à
flambagem lateral;
■ Cmy : Campo numérico para definição do coeficiente de equivalência de
momento na flexão composta em relação ao eixo de maior inércia à flexão;
■ Cmz : Campo numérico para definição do coeficiente de equivalência de
momento na flexão composta em relação ao eixo de menor inércia à flexão.
Além dos controles descritos acima, os seguintes botões também são usados na edição
de elementos estruturais:

Modifica os parâmetros de cálculo do elemento selecionado

Inverte a orientação do elemento estrutural selecionado

Apaga o elemento selecionado

Apaga todos os elementos existentes

Não ativo nesta opção

Desfaz a última alteração

7.5.6. Edição de parâmetros de elementos estruturais


Para se redefinir parâmetros de cálculo de um dado elemento estrutural, deve-se
inicialmente selecioná-lo na lista do report viewer, clicando com o mouse sobre o
mesmo. Essa ação fará com que os controles de entrada assumam os valores
correspondentes aos desse elemento. Em seguida, alterar-se os valores desejados e, em
seguida, pressionar o botão Modificar.
A alteração dos parâmetros de cálculo pode ser necessária quando os elementos
estruturais de um grupo têm alguns dos seus parâmetros Kt, Ky, Kz, Lt, Ly, Lz, Cb,
Lb, Cmy ou Cmz diferentes. Esse é o caso, por exemplo, de um grupo estrutural
constituído de pilares onde alguns deles são engastados e outros não.

7.6. Verificação de Elementos Estruturais


Esta opção só estará disponível após a análise da estrutura corrente e quando já
houver grupos de elementos estruturais definidos (ver item 7.5 - Grupos de elementos
estruturais). Com o acionamento desta opção, o sistema apresentará uma caixa de
diálogo através da qual o usuário poderá verificar os perfis dos grupos de elementos
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DIMENSIONAMENTO 43

estruturais, segundo as normas brasileiras (revisão da NBR 8800:Abr/2006 e NBR


14761:2001).

Grupos estruturais já verificados

Grupos de elementos estruturais Esforços utilizados para a


a serem verificados verificação dos grupos estruturais

Grupos de elementos Acesso direto a calcu- Reprocessa a estrutura


estruturais existen- ladora com os dados de baseado nos dados
tes definidos pelo esforços e perfis já atuais dos perfis dos
usuário carregados elementos estruturais

Usando-se iterativamente esta opção é possível realizar, de forma não automática, o


dimensionamento de perfis associados a esses grupos de elementos estruturais.
O processo de dimensionamento envolve basicamente os seguintes passos:
■ Selecionar os grupos de elementos estruturais que devem ter seus perfis
metálicos verificados;
■ Relacionar os casos de carregamentos e/ou as combinações dos esforços
solicitantes a serem considerados na verificação dos perfis;

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■ Acionar o procedimento de verificação do sistema;


■ Visualizar os resultados da verificação dos perfis. Tais resultados são
apresentados por grupo de elementos estruturais, por elemento estrutural e por
barra;
■ Trocar os perfis de grupos, elementos ou barras que não atenderam aos critérios
da norma ou atenderam com grande folga de resistência;
■ Realizar nova análise da estrutura considerando os perfis atuais, obtendo-se a
nova distribuição de esforços solicitantes. A execução dessa etapa é seguida
automaticamente por uma nova verificação dos perfis selecionados;
■ Visualizar novamente os resultados da verificação dos perfis e, se necessário,
voltar a executar as duas etapas anteriores até que todos os perfis atendam de
forma econômica aos critérios da verificação.

7.6.1. Seleção dos grupos de elementos estruturais a serem


verificados
A seleção de um único grupo pode ser realizada clicando-se sobre o mesmo no ListBox
“Grupos de elementos estruturais”, posicionado no lado esquerdo da janela.

Grupos de elementos Grupos de elementos estru-


estruturais existentes turais a serem verificados

A seleção de grupos consecutivos pode ser realizada, mantendo-se a tecla <Shift>


pressionada e clicando-se sobre os grupos inicial e final da série. A seleção de vários
grupos, consecutivos ou não, pode ser feita mantendo-se a tecla <Ctrl> pressionada e
clicando-se sobre os mesmos.
Os grupos selecionados são relacionados automaticamente no ListBox “Grupos a serem
verificados”, posicionado no lado direito da janela.

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DIMENSIONAMENTO 45

7.6.2. Relação dos casos de carregamentos e as suas


combinações
A especificação de quais casos de carregamentos e/ou combinações devem ser os
esforços solicitantes considerados na verificação dos perfis metálicos deve ser realizada
através dos 3 campos de edição relação numérica: Carregamentos, Combinações e
Combs NL, posicionados no canto inferior direito da caixa de diálogo.

Define os carregamentos
para verificação

Define as combinações
para verificação

Define as combinações
para verificação

No canto inferior esquerdo da caixa de diálogo existe um CheckBox que quando ticado
impõe que os esforços solicitantes utilizados no dimensionamento dos perfis sejam
aqueles dos casos de carregamentos e/ou combinações especificados majorados por
fator igual 1,4.

7.6.3. Processo de verificação


O processo de verificação dos perfis dos grupos de elementos selecionados será iniciado
ao se pressionar o botão "Verificar", posicionado logo abaixo do ListBox “Grupos a
serem verificados”. Na verificação, serão considerados os esforços solicitantes dos casos
de carregamentos e das combinações relacionados nos campos posicionados no canto
inferior direito da caixa de diálogo. Esses esforços serão majorados pelo fator 1.4, se o
CheckBox posicionado no canto inferior esquerdo estiver ticado. Tais esforços são os
calculados na última análise realizada, podendo estar desatualizados, caso tenha
havido trocas de perfis desde então (ver item 7.6.5 - Troca de um perfil).
Nesse processo serão verificados os limites de esbeltez do elemento estrutural, as taxas
de trabalho (relação entre a solicitação e a resistência de cálculo) e o atendimento das
seguintes expressões de interações:

7.6.3.1. Perfis laminados


N tSd  M ySd M 
⊕ ⊕ zSd 
2.N tRd  M yRd M zRd 

N cSd  M ySd M 
⊕ ⊕ zSd 
2.N cRd  M yRd M zRd 

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7.6.3.2. Perfis soldados


N tSd 8  M ySd M 
⊕  ⊕ zSd 
N tRd 9  M yRd M zRd 

N cSd 8  M ySd M 
⊕  ⊕ zSd 
N cRd 9  M yRd M zRd 

7.6.3.3. Perfis formados a frio


 
 
N cSd  Cmy M ySd Cmz M zSd 
⊕ ⊕ 
N cRd M  N cSd   N 
M zRd 1 − cSd
 yRd 1 − N 
 N ez


  ey 

N cSd  M ySd M 
⊕ ⊕ zSd 
N 0 Rd  M yRd M zRd 

N tSd  M ySd M 
⊕ ⊕ zSd 
N tRd  M ytRd M ztRd 

N tSd  M ySd M 
− ⊕ ⊕ zSd 
N tRd  M yRd M zRd 

7.6.4. Apresentação dos resultados da verificação em


diferentes vistas
Concluída a verificação dos perfis dos grupos de elementos selecionados, os resultados,
em termos da máxima taxa de utilização dos perfis, estarão disponíveis para sua
visualização no report viewer que ocupa a região central da caixa de diálogo. Além dos
resultados, o usuário também poderá visualizar os correspondentes esforços
resistentes e solicitantes de cálculo.
A escolha do que deve ser mostrado no report viewer é realizada através do ComboBox
mostrado a seguir:

Esse ComboBox relaciona 3 vistas:

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DIMENSIONAMENTO 47

■ Taxas de trabalho : com essa opção ativa, as relações entre os valores de cálculo
dos esforços solicitantes e os valores de cálculo dos esforços resistentes (taxas de
trabalho) são listados no report viewer;
■ Esforços solicitantes : com essa opção ativa, os esforços solicitantes de cálculo
que produzem as máximas taxas de utilização dos perfis são listados no report
viewer. Os valores das taxas de trabalho correspondentes a esses esforços
solicitantes são aqueles listados na vista taxas de trabalho;
■ Esforços resistentes : com essa opção ativa, os esforços resistentes de cálculo dos
elementos estruturais com máximas taxas de utilização são listados no report
viewer.
Nas 3 vistas, a máxima taxa de utilização calculada no dimensionamento sempre é
apresentada na última coluna da tabela. Em cada caso, esse valor representa o
máximo dentre as expressões de interação e as taxas de trabalho (relações entre os
esforços solicitantes de cálculo e esforços resistentes de cálculo).
Os tipos de esforços para os quais tais relações são mostradas dependem do tipo de
estrutura analisada: pórtico espacial, pórtico plano ou grelha. Os esforços referentes a
cada tipo de estrutura são descritos a seguir.
Nos pórticos espaciais são apresentados:
N (normal), Vy (cortante y), Vz (cortante z), My (momento fletor y) e Mz (momento
fletor y);
Nos pórticos planos são apresentados:
N (normal), V (cortante), e M (momento fletor);
Nas grelhas são apresentados:
V (cortante) e M (momento fletor).

Tipo de visualização Razão de esforços Taxa máxima de utilização


dos resultados atuantes / resistentes do perfil do grupo

Grupos já Características do elemento


verificados crítico do grupo

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Os resultados da verificação podem ser apresentados de 4 formas diferentes no report


viewer. A qualquer momento, o usuário pode ativar uma dessas vistas através do
combo box posicionado acima e a esquerda do report viewer. As 4 vistas disponíveis
são:
■ Grupo : são listados apenas os resultados correspondentes a máxima taxa de
utilização do perfil para cada grupo de elementos verificado;
■ Elementos dos grupos : são listados os resultados correspondentes a máxima
taxa de utilização do perfil para os elementos estruturais de cada grupo;
■ Barras dos elementos :são listados os resultados correspondentes a máxima
taxa de utilização do perfil para as barras dos elementos estruturais;
■ Barras : são listados os resultados correspondentes a máxima taxa de utilização
do perfil para as barras que compõem os elementos estruturais de todos os
grupos verificados.
As barras correspondentes a linha selecionada do report viewer serão representadas
na tela gráfica pintadas com cores que dependem do valor da máxima taxa de
utilização nelas calculados. As barras para as quais o valor da máxima taxa de
utilização for igual ou maior que 1 serão pintadas de vermelho. As demais serão
pintadas com cores variando do azul ao vermelho a medida que os valores de suas
máximas taxas de utilização variem de 0 a 1. As barras correspondentes a linha
selecionada no report viewer, que são pintadas na tela gráfica, dependem da vista
correntemente ativa. A regra adotada é descrita a seguir:
■ Grupos : todas as barras do grupo selecionado serão pintados;
■ Elementos dos grupos : todas as barras do elementos estrutural selecionado
serão pintadas;
■ Barras dos elementos : a barra selecionada do elemento estrutural será pintada;
■ Barras : a barra selecionada será pintada.

7.6.5. Troca de um perfil metálico


Após o processo de verificação, perfis metálicos que não atendam aos critérios da
norma ou apresentem demasiada folga de resistência podem ser trocados.
Para trocar um perfil, basta clicar com o mouse sobre a linha do report viewer que lhe
correspondente e, em seguida, pressionar o botão "Calculadora", posicionado no canto
inferior direito. Uma janela se abrirá com uma calculadora de perfis, a mesma descrita
no item "7.3 Calculadora de perfis".
Essa calculadora será apresentada com o perfil corrente selecionado e seus campos de
entrada de dados preenchidos com os parâmetros de cálculo do elemento estrutural e
com os esforços solicitantes nele atuantes. O usuário poderá, então, escolher
repetidamente um perfil e verificá-lo até determinar aquele que melhor lhe convier.
Para concluir a troca de perfis, o botão "Sair", posicionado no canto inferior direito,

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DIMENSIONAMENTO 49

deve ser pressionado. Cabe salientar que os esforços solicitantes e os parâmetros de


cálculo do elemento estrutural são atribuídos automaticamente pelo sistema. Tais
valores, escritos na calculadora, não devem ser alterados durante a pesquisa pelo
perfil de melhor performance.
O nível em que se dará a troca de perfis, se ao nível dos grupos de elemento estrutural
ou de barra, dependerá da vista do report viewer que estiver ativa quando do
acionamento da calculadora. A lógica adotada pelo sistema para troca de perfis é a
seguinte:

Vista Ativa Ação

Troca os perfis de todas as barras que


Grupo
compõem o grupo selecionado;
Elementos dos Troca os perfis de todas as barras que
grupos compõem o elemento selecionado;
Barras dos
Trocado o perfil da barra selecionada;
elementos
Barras Trocado o perfil da barra selecionada.

7.6.6. Re-análise do modelo estrutural


A substituição dos perfis metálicos a serem adotados geralmente implica numa
redistribuição dos esforços solicitantes no modelo estrutural. Uma nova análise,
considerando-se os perfis definidos correntemente é, portanto, necessária sempre que
ocorram trocas. Clicando-se no botão "Reprocessar", os seguintes procedimentos serão
executados automaticamente:
■ As características geométricas dos perfis atuais serão consideradas no modelo
estrutural;
■ Uma nova análise será realizada;
■ Os perfis de todos os grupos selecionados serão verificados para os esforços
solicitantes recém calculados;
■ Os novos resultados serão listados no report viewer.

7.6.7. Desativação da opção “Verificação de elementos”


Existem 2 maneiras de se desativar a opção "Verificação de elementos".
A primeira é clicar sobre o botão "OK", posicionado no canto inferior direito da caixa de
diálogo. Nesse caso, os perfis metálicos especificados para os grupos de elementos

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correntemente selecionados e verificados serão automaticamente adotados no modelo


estrutural. E, se necessário, os grupos de elementos estruturais serão reorganizados e
redefinidos para atender a condição de que todos os elementos estruturais de um
grupo devem ser compostos por um mesmo perfil metálico.
A outra maneira é clicar no botão "Cancelar". Tal ação faz com o sistema desconsidere
todas as operações realizadas desde a ativação dessa opção, retornando o status dos
perfis metálicos dos elementos estruturais àquele vigente antes do acionamento da
mesma.

7.7. Mensagens e Alertas


Ao decorrer do uso a calculadora para o dimensionamento de perfis metálicos, poderão
ser exibidos alguns avisos ao usuário para alertá-lo de que algum valor foi entrado de
forma errônea ou que falta declarar algum dado.

7.7.1. Mensagens exibidas por falta de dados declarados


Caso o usuário não declare algum dado necessário para efetuar o dimensionamento do
perfil, a calculadora exibirá um aviso logo que for acionado o botão Calcular.

Aviso exibido caso o comprimento


KyLy não tenha sido declarado.
Confirmar em OK e declarar o valor

Um aviso similar será exibido para os casos de não serem declarados os comprimentos
KzLz, KtLt e Lb.
A mensagem a seguir, será exibida se o usuário não selecionar o perfil de forma
correta, caso ele esteja nos perfis favoritos, ou então, caso seja um perfil de dimensões
editáveis:

Confirmar em OK e rever
as dimensões do perfil

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7.7.2. Alertas em relação a esbeltez


Nas configurações há dois campos para estabelecer os limites de esbeltez em relação à
tração e à compressão.
Caso estes limites forem ultrapassados, então as mensagens abaixo serão exibidas:

Confirmar em OK e
rever/reforçar o perfil. Ou
ainda, editar a esbeltez
limite para a compressão em
configurações.

Confirmar em OK e rever e
reforçar o perfil. Outra
alternativa é editar a
esbeltez limite para a tração
em configurações.

7.8. Perfis Formados a Frio


A verificação dos perfis formados a frio é baseada nos procedimentos prescritos pela
NBR 14762:2001.
Estão disponíveis na calculadora do programa TQS Steel® 19 perfis formados a frio:

U formado a frio

2 U (FF) opostos pelas mesas

2 U(FF) opostos pelas almas

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U formado a frio enrijecido

2 U (FF) enrijecidos

Caixa (FF)

I (FF) enrijecido

Box (FF)

Cantoneira (FF)

Cantoneira (FF)

2 Cantoneiras (FF) opostas pelas abas

2 Cantoneiras (FF) opostas pelas mesas

2 Cantoneiras (FF) opostas pelos vértices

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2 Cantoneiras (FF) em caixa

2 Cantoneiras (FF) em cruz

2 Cantoneiras (FF) em Z

Cartola (FF)

I cartola (FF)

Tubo circular (FF)

7.8.1. Resistência à tração de perfis formados a frio


Para o cálculo da força resistente de tração a calculadora toma o menor valor entre:

A⋅ fy Ct ⋅ An ⋅ f u
N t ,Rd = (γ = 1,10) e N t , Rd = (γ = 1,35)
γ γ
Onde:
■ A : é a área bruta da seção transversal, calculada pela calculadora quando o
perfil é selecionado;
■ An : é a área líquida da seção transversal;
■ fy : resistência ao escoamento do aço;
■ fu : resistência à ruptura do aço na tração;
■ Ct : é o coeficiente de redução da área líquida.
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O fator Ct · An é considerado pela calculadora de perfis como sendo a área efetiva da


barra, ou seja, o usuário deverá entrar com uma porcentagem em relação á área bruta
da seção transversal da barra. Este valor deverá ser declarado nas configurações da
calculadora, através do botão “Unidades e Coeficientes”, devendo ser declarada antes
de acionar o botão “Calcular”.
O resultado da resistência à tração será exibido na janela principal da calculadora,
após ter sido acionado o botão "Calcular", ou então, poderá ser visualizada de forma
detalhada clicando em "Relatório".
No relatório serão exibidas além da resistência, a relação entre a solicitação e a
resistência calculada. Alertando ao usuário quando a solicitação é maior que a
resistência.

7.8.2. Resistência à compressão de perfis formados a frio


A força normal resistente de cálculo à compressão será calculada pela calculadora e
será adotado o menor valor entre:

ρ ⋅ Aef ⋅ f y
N c ,Rd = (γ = 1,10) - Resistência de cálculo devido à flambagem global
γ
e

Aef ⋅ f y
N c,Rd = (γ = 1,10) - Resistência de cálculo devido à flambagem local
γ

7.8.3. Perfis compostos


Faz-se, nesse momento, alguns comentários sobre os perfis compostos porque eles
merecem uma especial atenção, já que são perfis eficientes, muito utilizados, e que se
usados de maneira inadequada podem trazer problemas.
Dois ou mais perfis, unidos entre si por meio de uma ligação não contínua - solda ou
travejamento em quadro ou em treliça - que trabalham como se fossem um só perfil
são conhecidos por Perfis Compostos.

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Sempre travejar as
duas extremidades de
um perfil composto.

Para a determinação da resistência de cálculo dos perfis compostos devem-se verificar:


■ Flambagem dos perfis isolados;
■ Flambagem global do perfil composto.

7.8.3.1. Flambagem dos perfis isolados:


O perfil isolado - um dos perfis que formam o perfil composto - flamba, em torno do seu
eixo de menor inércia, tendo como comprimento de flambagem a distância entre
elementos de travejamento “L1”.
No caso do perfil isolado, deve-se considerar, também, a flambagem local da maior
parede não enrijecida. A resistência final de cálculo será a menor: entre a flambagem
global do perfil isolado e a flambagem local de uma de suas paredes.

7.8.3.2. Flambagem global do perfil composto:


O perfil composto criado terá 2 eixos principais de inércia. Um dos eixos será paralelo
ao(s) plano(s) de travejamento e o outro eixo perpendicular.
É costume compor-se os perfis de tal maneira que se traveje planos paralelos ao eixo
de maior inércia. Assim será obtido um perfil com inércia bem aumentada em torno do
eixo paralelo ao de menor inércia dos perfis simples.
A inércia desse perfil, em torno do eixo paralelo aos planos de travejamento, será
determinada somando as inércias de cada perfil isoladamente. (É claro que é caso de
simples soma se o eixo principal da composição coincidir com o eixo principal do perfil
isolado; caso contrário se deverá obter a inércia da composição pelo Teorema de
Steiner.)
A inércia do perfil composto em torno do outro eixo principal, perpendicular ao plano
de travejamento, terá um valor intermediário entre a inércia que se calcula pelo
Teorema de Steiner e a que se avalia considerando os dois perfis isolados.
Os elementos de travejamento, por serem descontínuos, não oferecem uma união tão
eficiente como uma ligação contínua entre os perfis, e essa deficiência deve ser
considerada na avaliação dessa inércia ou esbeltez como orientam as normas.

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Adota-se o procedimento da norma NB14/68 (ABNT, 1968) que é uma adaptação da


norma DIN4114 (Deutsche Industrie Normen, 1952), considerando-se somente o caso
de travejamento em quadro.
Supondo-se que o eixo perpendicular aos plano de travejamento seja o eixo Y a esbeltez
final será uma esbeltez ideal ( λyi ) :

m 2
λ yi = λ y 2 + λ1
2
Onde:
K y Ly esbeltez do perfil composto em torno do eixo perpendicular ao plano de
λy = : travejamento, considerando-se a inércia cheia em torno desse eixo
ry

K1 L1 esbeltez do perfil simples em torno do eixo de menor inércia (eixo 1)


λ1 = : sendo L1 a distância entre placas de travejamento
r1
m : número de perfis simples que formam o perfil composto.

Por orientação da norma DIN 4114 (Deutsche Industrie Normen, 1952), deve-se dispor
os elementos de travejamento, pelo menos, nos terços do perfil composto. Essa
recomendação foi implementada no programa, forçando o usuário declarar, no mínimo
travejamento a cada L/3.
Outra recomendação da DIN 4114 é a de afastar as placas de travejamento, L1, em
distâncias menores que 50 rmin é oferecida ao usuário, embora essa recomendação
possa ser negligenciada.
A calculadora tem implementado as rotinas para a verificação de “Perfis Compostos”,
descritas acima e disponibiliza para os perfis que seguem (inclusive valendo para
perfis soldados/laminados):

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DIMENSIONAMENTO 57

Quando for selecionado um “Perfil Composto” deve-se informar ao programa a cada


quanto se quer travejar, ou em quantas partes vai se dividir a barra. Assim o
comprimento L1, que é o comprimento de flambagem da barra isolada ou a distância
entre travejamentos ficará definida por L/ XX.
Por default o travejamento das barras é adotado como a cada L/3.

Este campo estará habilitado


sempre que for selecionado
um perfil composto.

Para barras com comprimento pequeno, ou em barras só tracionadas é interessante


adotá-las com perfis duplos, porém não travejados entre si, ou seja: perfis duplos
isolados.
Para esses casos a resistência de cálculo será calculada como o dobro da resistência de
cálculo de uma barra isolada, com o comprimento de flambagem igual à distância
entre os dois nós que formam a barra.
A maneira de se usar Perfis Duplos Isolados é a mesma adotada para Perfis
Compostos: selecionam-se as barras a dimensionar, abre-se a janela de diálogo,
escolhe-se o perfil duplo e digita-se Z (de Zero) ao se informar o travejamento. Assim o
programa interpretará que os perfis NÃO serão travejados, configurando 2 perfis
duplos isolados.

Considerando perfis duplos isolados.

7.8.4. Procedimentos de cálculo


A partir dos dados geométricos e dos comprimentos de flambagem inseridos pelo
usuário, o mCalcPerfis vai iniciar o cálculo da resistência a compressão obtendo a força
normal de flambagem elástica da barra (Ne).

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A área efetiva é obtida de acordo com formulário de procedimentos da NBR 14762,


considerando os tipos de paredes em cada perfil, paredes AA (apoiada-apoiada) e
paredes AL (apoiada-livre).
A área efetiva encontrada para a resistência de cálculo devida à flambagem global se
diferencia da área efetiva da resistência de cálculo devida à flambagem local pela não
presença, nesta última, do fator de redução associado à flambagem ().
As curvas de flambagem a, b, c e d para o cálculo dos parâmetros do cálculo da
resistência à compressão são dadas automaticamente quando o usuário seleciona a
seção e o programa calcula a força normal de flambagem elástica.
O valor da força normal resistente de cálculo poderá ser vista na janela principal do
programa ou no relatório de forma detalhada com a exibição dos fatores além da
relação solicitação/resistência.

7.8.5. Resistência à flexão de perfis formados a frio


Serão determinados os momentos resistentes em torno dos eixos x e y.
A resistência à flexão nos perfis formados a frio será dada pelo menor valor entre:
Momento resistente de cálculo para o inicio do escoamento da seção efetiva
Wef ⋅ f y
M Rd = (γ = 1,10 )
γ
Momento resistente de cálculo para o a flambagem lateral com torção

ρ FLT ⋅ Wef ⋅ f y
M Rd = (γ = 1,10 )
γ

7.8.6. Momento resistente no inicio do escoamento da seção


efetiva
Para determinar o momento resistente o passo principal é determinar o módulo
resistente da seção efetiva ( Wef ).
O procedimento empregado para determinar este cálculo é baseado na avaliação de
cada componente do perfil que situa-se acima da linha neutra. O cálculo da largura
efetiva parte na tensão σ = f y .

Para cada um destes elementos é avaliada sua largura efetiva e assim é determinado
um comprimento a retirar:
lret = b − bef

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A cada comprimento retirado, a área vai sendo reduzida e a linha neutra vai sendo
rebaixada. Compõe-se desta forma uma inércia efetiva dada pela inércia inicial do
perfil reduzida da inércia dos comprimentos retirados.
I ef = I − I ret

Aplicando o Teorema de Steiner, encontra-se a inércia em relação ao novo eixo


baricêntrico.

I Gef = I ef − Aef ⋅ y 2

Onde:
■ Aef : é a área efetiva da seção após a redução dos comprimentos a retirar;
■ y : é o rebaixamento total da linha neutra;
■ ymax : é a posição final da linha neutra.
Com estes dados é possível determinar o Wef da seção:

I Gef
Wef =
ymax

7.8.7. Momento resistente no estado limite da flambagem


lateral com torção
Para este estado limite, o procedimento de cálculo é análogo ao anterior,
diferenciando-se pela presença do fator de redução ρFLT.
Para determinar o fator de redução ρFLT será necessário obter o momento crítico
elástico Me, que vai depender da seção do perfil selecionado:

■ Para Perfis U e I: M e = Cb ⋅ ro ⋅ N ey ⋅ N et

■ Para perfil fechados (caixão): M e = Cb ⋅ N ey ⋅ G ⋅ I t

O procedimento para cálculo do módulo resistente da seção efetiva é o mesmo do item


anterior.
Exceto que, o cálculo da largura efetiva partirá da tensão: σ = ρ FLT ⋅ fy

7.8.8. Resistência ao esforço cortante


Serão determinadas as forças cortantes resistentes de cálculo em torno dos eixos x e y.
A expressão empregada para obter esta resistência vai depender da relação h/t:

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■ h : é a largura perpendicular ao eixo no qual está sendo calculada a resistência;


■ t : é a espessura do elemento;
■ kv : adotado como 5,34.

h E ⋅ kv 0,6 ⋅ f y ⋅ h ⋅ t
Se ≤ 1,08 ⋅ então a resistência será VRd = (γ = 1,10)
t fy γ

E ⋅ kv h E ⋅ kv
Se 1,08 ⋅ < ≤ 1,40 ⋅ então a resistência será:
fy t fy

0,65 ⋅ t 2 ⋅ 1,08 ⋅ E ⋅ k v ⋅ f y
VRd = (γ = 1,10)
γ

h E ⋅ kv
Se > 1,40 ⋅ então a resistência será:
t fy

VRd =
(0,905 ⋅ E ⋅ k v )
⋅ t3 / h
(γ = 1,10)
γ
O resultado da resistência ao corte será exibido na janela principal da calculadora,
após ter sido acionado o botão "Calcular", ou então, poderá ser visualizada de forma
detalhada clicando em "Relatório".
No relatório serão exibidas além da resistência, a relação entre a solicitação e a
resistência calculada. Alertando ao usuário quando a solicitação é maior que a
resistência.

7.9. Perfis Laminados / Soldados


O dimensionamento dos perfis vai ser dado de acordo com a norma a qual ele se
adequou. No caso de selecionar perfis laminados ou soldados, será baseado nos
procedimentos de cálculo da revisão da NBR 8800.
Estão disponíveis na calculadora 23 perfis entre laminados e soldados:

Cantoneira laminada

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Cantoneira laminada

2 (2LLM) Cantoneiras laminadas opostas pelas abas

2 (LLLM) Cantoneiras laminadas opostas pelas mesas

2 (VVLM) Cantoneiras laminadas opostas pelos vértices

2 (LVLM) Cantoneiras laminadas em caixa

2 (LXLM) Cantoneiras laminadas em cruz

2 (LXLM) Cantoneiras laminadas em Z

U laminado (ULAM)

U laminado de abas paralelas (UAP)

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2U laminado de abas paralelas opostos pelas mesas

2 U laminado de abas paralelas opostos pelas almas

Tee laminado (TEE)

Tee laminado-metade do açominas (TW)

I laminado (ILAM)

Redondo (RED)

I açominas (W)

I soldado (PS)

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DIMENSIONAMENTO 63

I coluna soldada(CS)

I viga soldada (VS)

I viga eletro-soldada (VSE)

I coluna-viga soldada (CVS)

T soldado (TS)

7.9.1. Resistência à tração de perfis soldados / laminados


Para o cálculo da força axial resistente de tração a calculadora toma o menor valor
entre:

Ag ⋅ f y
N t ,Rd = (γ a1 = 1,10) , para o escoamento da seção bruta
γ a1
e

Ae ⋅ f u
N t , Rd = (γ a 2 = 1,35) , para ruptura da seção líquida
γ a2
Onde:
■ Ag : é a área bruta da seção transversal;
■ fy : resistência ao escoamento do aço;
■ fu : resistência à ruptura do aço na tração.
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64 TQS Steel - Manual I – Visão Geral e Lançamento

A área efetiva da barra (Ae) é configurada na calculadora pelo fator Ct · Ag. O usuário
deverá entrar com uma porcentagem em relação á área bruta da seção transversal da
barra. Isto deverá ser declarado em configurações no índice Unidades e Coeficientes,
devendo está ser declarada antes de acionar o botão calcular.
O resultado da resistência à tração será exibido na janela principal da calculadora,
após ter sido acionado o botão "Calcular", ou então, poderá ser visualizada de forma
detalhada clicando em "Relatório".
No relatório, serão exibidas além da resistência, a relação entre a solicitação e a
resistência calculada. Alertando ao usuário quando a solicitação é maior que a
resistência.

7.9.2. Resistência à compressão de perfis soldados /


laminados
A força axial resistente de cálculo à compressão será calculada pelo mCalcPerfis
através da expressão:
χ ⋅ Q ⋅ Ag ⋅ f y
N c , Rd = (γ a1 = 1,10 )
γ a1
■ χ : é o fator de redução associado à resistência à compressão;
■ Q : é o fator de redução associado à instabilidade local.
■ A : partir dos dados geométricos e dos comprimentos de flambagem inseridos
pelo usuário, a calculadora vai iniciar o cálculo da resistência a compressão
obtendo a força axial de instabilidade elástica da barra (Ne).
O índice de esbeltez reduzido é dado por:

Q ⋅ Ag ⋅ f y
λo =
Ne

O parâmetro β , necessário para determinar χ é:

(
β = 0,5 ⋅ 1 + α ⋅ (λo − 0,2) + λ2o )
onde a é um coeficiente relacionado à curva de dimensionamento a compressão.
Com estes parâmetros é possível determinar χ :

1
χ=
β + β 2 − λ2o

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DIMENSIONAMENTO 65

O valor da força axial resistente de cálculo poderá ser vista na janela principal do
programa ou no relatório de forma detalhada com a exibição dos fatores além da
relação solicitação/resistência.

7.9.3. Resistência à flexão de perfis soldados / laminados


O momento fletor resistente de cálculo vai ser obtido de acordo com a seção escolhida e
com o eixo em torno do qual está sendo avaliado.
Será calculado com base em três estados limites: flambagem lateral com torção (FLT),
flambagem local da mesa (FLM) e flambagem local da alma (FLA).
São determinados três parâmetros de esbeltez, λ é a esbeltez do elemento avaliado,
λ p é o parâmetro de esbeltez correspondente à plastificação e λr é o parâmetro de
esbeltez correspondente ao início do escoamento.

M pl
Se λ ≤ λp ⇒ M Rd = (γ a1 = 1,10)
γa1

Cb  λ − λp 
Se λp < λ ≤ λr ⇒ M Rd = (
 M pl − M pl − M r
γ a1 
)
λr − λp 
, para FLT

1  λ − λp 
Se λp < λ ≤ λr ⇒ M Rd = (
 M pl − M pl − M r
γ a1 
)
λr − λp 
, para FLM e FLA)

M cr
Se λ > λr ⇒ M Rd = (γ a1 = 1,10)
γ a1
O momento fletor resistente será dado pelo menor valor entre os momentos resistentes
de cada estado limite.

7.9.4. Resistência ao esforço cortante de perfis soldados /


laminados
Serão determinadas as forças cortantes resistentes de cálculo em torno dos eixos x e y.
A expressão empregada para obter esta resistência vai depender da relação h/t:
■ h : é a largura perpendicular ao eixo no qual está sendo calculada a resistência;
■ t : é a espessura do elemento.
■ kv : adotado como 5,00.
Parâmetros de esbeltez:

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66 TQS Steel - Manual I – Visão Geral e Lançamento

h kv ⋅ E kv ⋅ E
λ= , λ = 1,10 ⋅ e λ = 1,37 ⋅
t fy fy

Se λ ≤ λp então a resistência será VRd =


V pl
(
γ a1 = 1,10)
γ a1

Se
λp < λ ≤ λr então a resistência será V = λp ⋅ V pl (γ a1 = 1,10)
Rd
λ γ a1
2
 λp  V pl
Se λ > λr então a resistência será VRd = 1,28 ⋅  ⋅ (γ a1 = 1,10)
 λ  γ a1
Onde:

■ 4 V pl = 0,60 ⋅ Aw ⋅ f y

■ Aw : área efetiva de cisalhamento.

O resultado da resistência ao corte será exibido na janela principal da calculadora,


após ter sido acionado o botão "Calcular", ou então, poderá ser visualizada de forma
detalhada clicando em "Relatório".
No relatório serão exibidas além da resistência, a relação entre a solicitação e a
resistência calculada. Alertando ao usuário quando a solicitação é maior que a
resistência.

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EXPORTAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DE PERFIS PARA O TQS 67

8. EXPORTAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DE


PERFIS PARA O TQS
Para os modelos estruturais importados do CAD/TQS®, as alterações dos perfis
metálicos, realizadas durante o processo de dimensionamento, podem ser repassadas a
esse sistema através do comando "Arquivo" – "Exportar perfis" do menu principal do
programa TQS Steel®. Com o acionamento dessa opção, o programa TQS Steel®
gravará um arquivo com todas as modificações realizadas na definição dos perfis
metálicos do modelo.

O arquivo de alterações possui o nome FORXXXX.DAT e localiza-se na mesma pasta


da estrutura que foi lida anteriormente.

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IMPORTAÇÃO DAS ALTERAÇÕES PARA O CAD/TQS® 69

9. IMPORTAÇÃO DAS ALTERAÇÕES PARA O


CAD/TQS®
Para importarmos as alterações feitas dentro do TQS Steel® para o CAD/TQS® é
necessário acessar o Modelador Estrutural. Dentro dele devemos utilizar o comando
“Modelo” – “Importar do TQS-Steel”.
Será aberta uma janela, onde o usuário deverá indicar o localização do arquivo
FORXXXX.DAT contendo as alterações.

(1) Clique em “Abrir”.

Logo após a confirmação do arquivo, será aberta uma janela com indicações das
alterações que serão feitas no Modelador estrutural. Serão indicados os elementos
estruturais a serem alterados, os perfis antigos, os perfis novos e avisos de erros:

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70 TQS Steel - Manual I – Visão Geral e Lançamento

Caso o usuário deseje confirmar as alterações, é necessário clicar no botão OK.

Após a confirmação, os perfis existentes no Modelador estrutural serão


automaticamente alterados para os perfis que foram propostos através do arquivo de
importação/exportação do TQS Steel.

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Anotações

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