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Introdução Ao Estudo Do Direito (Parte 2)
Introdução Ao Estudo Do Direito (Parte 2)
-Conceito
-Etimologia
- Tipologias
Etimologia: A palavra fonte deriva do latim “fons” que significa origem, nascedouro,
gênese.
1-Fontes materiais: são todos aqueles elementos econômicos políticos e ideológicos que
oferecem matéria prima para a criação do Direito. Ex: A violência doméstica praticada
pelos homens contra as mulheres pode ser considerada fonte material do Direito, por
fundamentar a criação da lei Maria da Penha.
2-Fontes formais: são as normas jurídicas propriamente ditas que surgem da positivação
das fontes materiais do Direito.
Existem dois tipos de fontes formai: fontes estatais e as fontes não estatais.
Fontes estatais são aquelas fontes formais criados pelo estado, através dos poderes
executivos, legislativo e judiciário. As mais importantes fontes estatais são: a legislação
(principal fonte no sistema romano germânico) e a jurisprudência, principal fonte dos
sistemas Anglo-Americano.
Fontes não estatais são aquelas fontes formais criadas diretamente pela sociedade civil
fora dos limites do estado soberano. Ex: costumes jurídicos, negócio jurídico, doutrina,
poder normativo dos grupos sociais.
Entende-se por Lei aquele diploma normativo escrito genérico e abstrato de origem
predominantemente parlamentar. Trata-se da principal fonte do Direito no sistema
Romano Germânico, também Civil Law.
Persuasivas: podem ser criadas por quaisquer tribunais brasileiros e não são
formalmente obrigatórias.
Vinculantes: São criadas apenas pelo Supremo Tribunal Federal e são formalmente
obrigatórias, ao obrigar formalmente toda a estrutura do poder judiciário. (Emenda
constitucional nº 45 de 2004).
Facilita a vida da jurisprudência
Vantagens x Desvantagens
Vantagem:
Desvantagens:
O poder normativo dos grupos sociais consiste na prerrogativa dos grupos sociais que a
Lei confere a as instituições sociais para que criem os seus próprios ordenamentos
jurídicos. (Ex: regulamento de empresas e convenções condominiais).
Trata-se de uma parte da Teoria Geral do Direito que se ocupa a construção de um sistema
jurídico.
A ciência do Direito prevê quatro instrumentos de integração, que podem ser usados
concomitantemente, sem que haja uma hierarquia entre os mesmos. O Direito brasileiro
menciona todos eles.
Analogia: É a aplicação de uma norma jurídica que trata de uma dada situação social a
uma outra situação social semelhante. (Ex: aplicação da lei de proteção aos animais e os
presos jurídicos durante a Ditadura Militar.)
Costumes: São práticas sociais repetidas que podem servir ao preenchimento das lacunas
jurídicas. (Ex: o uso de costumes para a interpretação de contratos (previsão de um novo
código civil de 2002).
Relação Jurídica
Sujeito de Direito são todos aqueles entes personalizados (pessoas físicas e pessoas
jurídicas) e entres despersonalizados (nascituros) que integram os polos de uma relação
jurídica, como sujeito ou como sujeito passivo.
Direito subjetivo é o conjunto de faculdades que a norma jurídica atribui ao sujeito ativo
de uma relação jurídica, permitindo ao mesmo exigir o cumprimento de um dever jurídico
ao sujeito passivo de uma relação jurídica. (Ex: o Direito subjetivo de sociedade e as
faculdades de usar a dispor e gozar de um bem).
Dever Jurídico é o conjunto de obrigações (fazer, não fazer e dar) assumidas pelo sujeito
passivo em face do Direito subjetivo de um sujeito ativo.
Nesse sentido, o Direito Positivo (Direito criado pelo Estado, deveria estar em
conformidade com os preceitos de Direito Natural.
Teses fundamentais:
Tese fundamentais:
Teses fundamentais:
Trata-se de uma corrente refinada do positivismo jurídico. O seu mentor foi o Jurista Hans
Kelsen.
Teses fundamentais:
Trata-se de concepção surgida após a segunda grande guerra mundial que se propôs a
sintetizar a contribuições das escolas anteriores.
Teses fundamentais:
6º Valorização dos discursos dos Direitos Humanos nos âmbitos nacional e internacional.