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Abiente Como Obecto PDF
Abiente Como Obecto PDF
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Introdução
Considerações conclusivas
Bibliografia
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081'2-85Ë',&2 2
DUWLJRGH&DUOD$PDGR*RPHV
Introdução
Nunca é demais, nos tempos que vão correndo, realçar a importância da “questão
ambiental”. Por paradoxal que pareça HQDOWHFHU uma realidade que ganha contornos
crescentemente preocupantes para a Humanidade, trata-se, ao fim e ao cabo, de
convocar as consciências ecológicas para a necessidade de contrariar a tendência
destrutiva da acção humana sobre o ambiente. Perante a magnitude das suas
implicações, melhor é admitir a crise dos modelos tradicionais de aproveitamento
dos recursos naturais, do que ignorá-la ou minimizá-la. Detectar um problema é o
primeiro passo para (tentar) a sua resolução.
As FRQVFLrQFLDVHFROyJLFDV que mais cedo se manifestaram foram os movimentos
ecologistas, com um discurso revolucionário e radical, nos anos ‘70, na sequência
de grandes desastres ecológicos1. Nas palavras de VASCO PEREIRA DA SILVA,
“perante a «falência das ideologias», estes movimentos difundem uma «nova
utopia», propondo uma alternativa política global para todos os problemas da
sociedade, levando ao extremo a politização de uma questão que, até há bem pouco
tempo antes, nem sequer era do domínio da política”2. Infelizmente, passou a ser.
Acabava o sonho da abundância e despertava-se para o pesadelo do mundo finito.
Foi o Direito Internacional (Público) que primeiro traduziu em normas as angústias
nascentes3. 9HUGHV SDVVDUDP D VHU WDPEpP RV GLUHLWRV GR +RPHP4: o Pacto
Internacional dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais aprovado, em 1966, no
seio da Organização das Nações Unidas, consagrou, no artigo 12/1, um dever de
promoção da qualidade do meio ambiente por parte dos Estados e, em 1972, surge
a 'HFODUDomR GH (VWRFROPR, fruto da primeira Conferência Mundial sobre a questão
ambiental, convocada pela Assembleia Geral das Organização das Nações Unidas.
Ao ambiente foi então reconhecido um valor transgeracional, que implica, para os
Estados, um dever de uso racional dos recursos naturais, com vista à sua
preservação para uso das gerações futuras (LQWHUJHQHUDWLRQDOHTXLW\).
Num segundo momento, foi a vez do cidadão comum e do Estado se
consciencializarem da necessidade de preservação dos bens ambientais, a bem de
cada um e de todos, mesmo para além das impotentes fronteiras — pois este é um
domínio em que a globalização não perdoa5. O Direito interno, público e privado, não
podia, naturalmente, ficar indiferente a esta cruzada. Como escrevemos noutro
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p p . 1 2 7 s egs , 1 2 9 .
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NUe.M PNUVfJUQYUgU%f&QYP5R ceih.a PkjUmlJUR SQYcinU , qu e em 1 9 5 4 p a s s ou a d es ign a r -s e `NM a P b NR cQdNUe.M PNU V
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) e d a es t r a t égia m u n d ia l d a con s er va çã o — cfr . DOMINIQUE DRON,
t o, a o n ível eu r op eu , v. t a m b ém A. KISS, x
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salvaguardar a Natureza enquanto bem SDUD R +RPHP, ou enquanto bem HP VL
PHVPD7.
A primeira concepção enunciada é claramente antropocêntrica e parte da
consideração dos bens naturais como fontes de utilidade para a vida humana, como
veículos de satisfação de necessidades vitais e de incremento do bem-estar. Trata-
se de tutelar o ambiente consoante a sua capacidade de aproveitamento, e o seu
valor é calculado à medida do homem que dele se aproveita. É, nas palavras de
CUNHAL SENDIM, uma visão “unidimensional e puramente instrumental da
Natureza que tem vindo a fundamentar dogmaticamente o Estado de Direito
Ambiental e que serve de suporte à generalidade das decisões jurídicas e
económicas susceptíveis de ter incidência ambiental”8.
A segunda, ao contrário, tende a acentuar a necessidade de consideração da
Natureza como uma realidade só por si merecedora de tutela, independentemente
da sua capacidade de satisfazer as exigências humanas. Os bens naturais teriam
uma “dignidade autónoma” (HANS JONAS), a qual o homem deveria respeitar e
promover, porque dela faz parte enquanto ser integrado na comunidade biótica, ou
tão-só porque constituem valores em si ou enquanto parte da biosfera9.
“A opção por uma ética ecocêntrica corresponde, pois, à consideração valorativa
do Homem enquanto parte integrante da Natureza. O princípio antropocêntrico é
substituído por um princípio biocêntrico, não no sentido em que o valor Natureza se
substituiu ao valor do Homem, mas sim no sentido em que o valor radica na
existência de uma comunidade biótica em cujo vértice nos encontramos”, explica
CUNHAL SENDIM10.
Cada uma estas concepções tem ecos diferentes no entendimento do objecto do
Direito do Ambiente. Vejamos como, ainda antes de nos debruçarmos sobre a opção
do legislador português.
Uma primeira acepção de ambiente integra, quer os bens naturais, quer os bens
culturais11, ou seja, coloca, a par da flora, da fauna, do ar, da água, realidades tais
como o património monumental e natural, e a paisagem. O ambiente seria, assim,
constituído pelo conjunto dos recursos naturais (renováveis e não renováveis) e
pelas actuações humanas que têm a natureza como suporte ou enquadramento.
É em GIANNINI que vamos encontrar o principal arauto desta posição, ao integrar
o ambiente na categoria dos bens culturais12. Partindo de uma concepção
marcadamente antropocêntrica, o autor nega qualquer autonomia aos bens naturais,
lançando-os para uma zona de total marginalidade. Só a acção humana incorpora os
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7 Cfr . J . J . GOMES CANOTILHO,
3 7 9 4 s egs , n º 3 7 9 9 , p . 2 9 0 ; J &
5# "" "C e.M R ., p p . 8 5 s egs ., M NKr_ , n ºs
OSÉ#
; " " " , e.M R , p . 8 9 .
CUNHAL SENDIM,
8 J OSÉ CUNHAL SENDIM,
9 V., s ob r e es t e p on t o, J OSÉ CUNHAL SENDIM,
&#
; ..., e.M R , p p . 9 2 s egs , qu e
s egu ir em os d e p er t o. &#
; ..., e.M R , p . 9 4 .
1 0 J OSÉ CUNHAL SENDIM,
1 1 Sob r e o con ceit o d e b em cu lt u r a l, v. o n os s o
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OcQ;ZpfJce.R M o5UZ_PNZR M R Se1M PNUM Z , I, Coim b r a , 1 9 9 5 , p p . 3 3 7 s egs , 3 4 5 s egs .
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-12(DD2-12( , M Nr t O 1 9 7 1 , p p .
1 2 M. S. GIANNINI,
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2 s# -1-.~! 21 , M Nr t O , 1 9 7 3 , p p . 1 5 s egs , 2 3 s egs
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, M N
r O , 1 9 7 6 , p p . 3 s egs , 1 2 s egs .
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13 L. F. COLAÇO ANTUNES,
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-17%;
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-.(-. I )* q7 -1q78
-1 ,
Coim b r a , 1 9 9 8 , p . 5 6 .
1 4 J . J . GOMES CANOTILHO,
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7
1
- ..., e.M R , n º 3 7 9 9 , p . 2 9 0 .
1 5 Noçã o qu e, n o en t en d im en t o d e D. FREITAS DO AMARAL, é “d em a s ia d o a m p la ”, “d em a s ia d o va ga
e2pcon t r ica ” —
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r`[ , n º 1 , 1 9 9 4 , p p . 1 1 s egs , 1 9 .
1 6 A con s id er a çã o d a p olu içã o com o com p on en t e a m b ien t a l ca u s a es t r a n h eza . Is t o p or qu e, s e é cer t o
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Uma terceira opção é aquela que envereda por identificar o ambiente com um
conceito indeterminado do tipo descritivo20, em virtude da heterogeneidade dos seus
componentes e da intensa inter-relação que nele se gera entre factores em
constante mudança. O ambiente seria uma realidade aberta, FDPDOHyQLFD, cujos
contornos se afeririam de acordo com os dados — científicos, culturais, económicos
— de cada época21. Abertura e relatividade caracterizariam, assim, o REMHFWRMXUtGLFR
LQGHWHUPLQDGRambiente.
Como facilmente se apreende, esta concepção não afasta nenhuma das duas
anteriores. Apresentar o ambiente como conceito indeterminado e remeter a sua
determinação para factores de ordem física, cultural, económica, científica, equivale
a deixar espaço livre para a adopção, quer da acepção ampla, quer da acepção
restrita, consoante a perspectiva — antropocêntrica ou ecocêntrica — subjacente ao
ordenamento jurídico ambiental.
p er cep t íveis p elos s en t id os ou d e qu a lqu er for m a p er cep cion á veis ”, op on d o-s e a os con ceit os
in d et er m in a d os d e t ip o n or m a t ivo, ou s eja , qu e im p lica m
con d u cen t e a o s eu p r een ch im en t o — cfr . K. ENGISCH,
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8 ª ed içã o a lem ã d a ob r a }|M NdQSN#T M N8jUZ¡(SQ;M ZR M Z#ec
t cN ucN ), 6 ª ed içã o, Lis b oa , 1 9 8 8 , p p . 2 0 8 s egs d(aa
cit a çã o é d a p á gin a 2 1 0 ).
2 1 Cfr . DIEGO VERA J URADO, x
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a -1s ,r eflexões d e A. PÉREZ MORENO,
M N
r[~O , n ºs 1 0 0 / 1 0 2 , III, 1 9 8 3 , p p . 2 7 6 7 s egs , 2 7 7 1 s egs .
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22 F. DELGADO PIQUERAS,
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, M N8r} ,
n º 3 8 , 1 9 9 3 , p p . 4 9 s egs , 6 3 .
2 3 Cfr . a s cr ít ica s a es t a m is t u r a d e ob ject ivos , qu e a liá s s e en con t r a m d evid a m en t e in d ivid u a liza d os
em s ed e p r óp r~ia,7Dnou
-1t¦r1a sDd§ is 3 p os&ições
5*8 s s
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con -12 a is
, feit a s p or A. SOUSA PINHEIRO/ M. J . BRITO
FERNANDES, , Lis b oa , 1 9 9 8 , p . 1 9 8 .
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2 8 Releva n d o a com p on en t e ed u ca t iva p a r a a for m a çã o d e u m a ét ica d e r es p on s a b ilid a d e n o
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, t F. FUENTES BODELON,
[ , n º 1 8 0 , 1 9 8 1 , p p . 1 1 3 s egs , 1 2 8 s egs .
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29 V. qu a d r o a n exo.
Cfr . W. R. BREUER, ª
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1!#99;9 ,17%Heft
48 , p pª . -1489-1#s egs . V. t a m b ém M. KLOEPFER, ¶
, M N·5¹ 1 9 9 1 , Heft 1 5 / 1 6 , p p . 7 3 7 s egs (h á
t r a d u çã o ca s t elh a n a M N
t [ , n º 2 3 5 / 2 3 6 , 1 9 9 3 , p p . 3 3 s egs ).
ª -1-1m78
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_°;2-12( , M N%rº[ , 1 9 9 2 , n º 2 ,
3 1 O Es t a d o d e Am b ien t e d es em p en h a , n es s a qu a lid a d e, (t a m b ém ) u m a fu n çã o d e “ cu r a d or ” d e u m
in t er es s e fu t u r o — F. LETTERA, x
p p . 2 3 5 s egs , 2 3 8 .
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É que “se, de um ponto de vista técnico, não aderimos aos pressupostos desta
construção [de direito ao ambiente como direito subjectivo público], tão-pouco — e
sobretudo — axiologicamente ela nos seduz. O ambiente é um bem da comunidade
e a sua dimensão colectiva não pode ser perdida de vista. O direito subjectivo indicia
uma posição egoísta, longe da perspectiva solidarista que deve presidir à gestão dos
bens ambientais. Por isso consideramos que a melhor doutrina é aquela que vê no
direito ao ambiente um GLUHLWRGHYHUGHXWLOL]DomRUDFLRQDOGRVEHQVDPELHQWDLV”34.
O direito ao ambiente, tal como é recortado pela nossa Lei Fundamental, constitui,
desta feita, um bom exemplo de um novo tipo de direitos fundamentais, verdadeiros
“«direitos de solidariedade», «direitos poligonais» ou «direitos circulares» cujo
conteúdo é definido necessariamente em função do interesse comum, pelo menos
em tudo quanto ultrapasse a lesão de bens individuais, tendo assim a sua dimensão
objectiva um peso bem maior do que é próprio dos direitos fundamentais em
geral”35.
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[s t [~ 1 9 9 4 , n º 9 , p p . 5 8 8
3 9 Na s p a la vr a s d e J . MORAND-DEVILLER, “ le p a ys a ge es t l’es p a ce d e p r éd ilect ion , celu i d e l’a r t d e
vivr e, d e la b ea u t é fa u s s em en t n a t u r elle” —
s egs , 5 8 8 .
4 0 A. POSTIGLIONE,
HJ78
-1 " "C e.M R , p . 5 5 .
4 1 Pa r a u t iliza r a exp r es s ã o con s a gr a d a p ela Com is s ã o Fr a n ces ch in i ( M VÃcNc'ec'eiPNZR M R S M ZeiU
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r`ÊË?[ , n º 1 4 8 , 1 9 9 6 , p p . 1 1 5 s egs
Difer en t e s er á a s it u a çã o n o ca s o d e o r u íd o p er t u r b a r a lgu m a es p écie a n im a l — a s even t u a is
m ed id a s qu e for em a d op t a d a s p{|aram!in or
"" " aC re1M osR , efeit os n ocivos já s er ã o d o for o d o Dir eit o d o Am b ien t e.
5 1 J . L. S ERRANO MORENO, p. 42.
5 2 Segu n d o B. MUÑOZ-SECA, “ la in t er d ep en d en cia en t r e los r ecu r s os n a t u r a les n o es a lgo
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Considerações conclusivas
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;
..., e.M R , p p . 8 2 , 8 3 .
53 J OSÉ CUNHAL SENDIM,
5 4 Pois , s ó a t ít u lo d e exem p lo, es t á con s a gr a d a a exp r es s ã o
t M Qdc5M R PjP
OUR Q;M À°ÅNM P SV R SQYUV , e is s o n ã o
s ign ifica qu e os in t er es s es d e con s er va çã o d e u m a m em ór ia id en t ifica d or a d e u m p ovo d eva m
s ob r ep or -s e a os in t er es s es d os m em b r os d a com u n id a d e. Nes s a m a t ér ia , com o d e r es t o n o Dir eit o d o
Am b ien t e, é n eces s á r io leva r a ca b o u m a p on d er a çã o cu id a d os a d a s s it u a ções , a fim d e h a r m on iza r
in t er es s es , s a lva gu a r d a n d o t od a s a s p os ições em jogo, n a m ed id a d o p os s ível.
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%,%/,2*5$),$
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J OSÉ CUNHAL SENDIM
A. CASALTA NABAIS,
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Ã#QY U}~j M R PQdU Coim b r a , 1 9 9 8 , p p . 9 6 5 s egs , 9 8 5 , n ot a 4 4 .
5 7 No n os s o ..., e.M R , p . 6 5 .
5 8 En t r evis t a d e J ORGE MIRANDA à Revis t a }~eiP
W }sNR QYc#oiM ZR UZ , 1 9 9 7 , p p . 1 0 3 s egs , 1 1 0 .
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