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MÁQUINAS ELÉTRICAS

Eletrotécninca A

Máquinas CA _Prof. Beatriz


Introdução

Composição básica de uma máquina


elétrica:

 Rotor
 Estator
MÁQUINAS CC

• Motores
• Geradores
Estrutura básica de uma da máquina elétrica
Máquinas Elétricas – Máquinas CC

Principio de
Funcionamento
Máquinas Elétricas – Máquinas CC

Principio de
Funcionamento
Geração C.C.
Máquinas Elétricas – Máquinas CC

Principio de
Funcionamento
Geração C.C.
Máquinas Elétricas – Máquinas CC

Principio de
Funcionamento
Geração C.C.
Máquinas Elétricas – Máquinas CC

Principio de
Funcionamento
Geração C.C.
Máquinas Elétricas – Máquinas CC

Principio de
Funcionamento
Geração C.C.
Estrutura básica de uma da máquina CC

Partes Constituintes – ESTATOR

• Carcaça: é a estrutura que suporta todas as demais partes. Também


tem por função conduzir o fluxo magnético de um pólo ao outro;

• Pólos de Excitação Principal: constitui um núcleo magnético


formado por um conjunto de chapas laminadas. Têm por função
produzir o fluxo magnético. As suas extremidades são mais largas e
constituem as sapatas polares;

• Enrolamento principal de campo: o enrolamento principal de


campo é bobinado sobre o pólo de excitação principal. É alimentada em
corrente contínua e estabelece assim um campo magnético contínuo no
tempo;
Estrutura básica de uma da máquina CC

Partes Constituintes – ESTATOR (continuação)

• Enrolamento auxiliar de campo: igualmente alojado sobre o pólo


principal. À semelhança do enrolamento de compensação, tem por
função compensar a reação da armadura reforçando o campo principal;

• Pólos de Comutação: são alojados na região entre os pólos e


constituídos por um conjunto de chapas laminadas justapostas;

• Enrolamentos de Comutação: são percorridos pela corrente de


armadura, sendo ligados em série com este. Têm por função facilitar a
comutação e evitar o aparecimento de centelhamento no comutador;
Estrutura básica de uma da máquina CC

Partes Constituintes – ESTATOR (continuação)

• Enrolamento de Compensação: são alojados em ranhuras na


superfície dos pólos de excitação (sapatas polares). Têm por finalidade
eliminar os efeitos do campo da armadura e melhorar a comutação. É
mais comum em máquinas de alta potência, devido ao custo adicional
de fabricação e dos materiais;

• Conjunto Porta-Escovas e Escovas: o porta-escovas é a estrutura


mecânica que aloja as escovas. É montado de tal forma que possa ser
girado para um perfeito ajuste da comutação da máquina. As escovas
são constituídas de material condutor e deslizam sobre o comutador
quando este gira; elas são pressionadas por molas contra a superfície
do comutador. As escovas também conectam o circuito externo da
máquina com o enrolamento da armadura.
Estrutura básica de uma da máquina CC

Partes Constituintes – ROTOR

• Núcleo Magnético: é constituído de um pacote de chapas de aço


magnético laminadas, com ranhuras axiais para alojar o enrolamento
da armadura;

• Enrolamento da Armadura: é composto de um grande número de


espiras em série ligadas ao comutador. O giro da armadura faz com
que seja induzida uma tensão neste enrolamento;
Estrutura básica de uma da máquina CC

Partes Constituintes – ROTOR (continuação)

• Comutador: é constituído de lâminas de cobre (lamelas) isoladas


umas das outras por meio de lâminas de mica (material isolante). Tem
por função transformar a tensão alternada induzida numa tensão
contínua;

• Eixo: é o elemento que transmite a potência mecânica desenvolvida


pelo motor a uma carga a ele acoplada.
Máquinas Elétricas – Máquinas CC
Máquinas Elétricas – Máquinas CC
Máquinas Elétricas – Máquinas CC

Principais Características
• Fácil controle de velocidade dos motores;
• Fabricação cara;
• Cuidados na partida;
• Uso em declínio;
• Trabalhando como Geradores e Motores.
MÁQUINAS CA

• Máquinas Síncronas
• Máquinas de Indução (assíncronas)
MÁQUINAS SÍNCRONAS

 ROTOR: campo magnético rotativo (cc)

 ESTATOR: armadura estacionária (ca)


ARMADURA
Bobinas da
armadura
Enrolamento do estator
Núcleo de chapas
ROTOR
Rotor
Sapatas polares
Montagem das sapatas polares
Enrolamento amortecedor
Polos (campo cc)
montado
MÁQUINAS DE INDUÇÃO

SINÔNIMOS:
 Máquinas Assíncronas
 Máquinas de Rotor em Curto Circuito
 Máquinas com Rotor Gaiola de Esquilo
MÁQUINAS DE INDUÇÃO

 Estator: excitado com correntes alternadas

 Rotor: correntes no rotor são produzidas


por indução (ação de transformação)

 Não há sincronismo entre os fluxos do rotor


e estator (escorregamento)
MÁQUINAS DE INDUÇÃO
Motor de indução (gaiola de
esquilo)
MOTOR DE INDUÇÃO
MOTOR DE INDUÇÃO
TRIFÁSICO
CAMPO GIRANTE
TIPOS DE ROTOR
CONJUGADO (TORQUE)
APLICAÇÕES DOS MIT’s
COMPARATIVO MIT x MOTOR SINCRONO
DADOS DE PLACA
DADOS DE PLACA
Fabricante
Registro do fabricante do motor (nome e dados).

Modelo (MOD)
Modelo do motor com respectivo número de série.

Número de Fases

É o número de fase de ligação/tipo de motor.


Monofásico ou trifásico.

Correntes nominais (A)


São as correntes absorvidas pelo motor, em cada uma das fases,
considerando cada uma das tensões nominais e quando o motor
é solicitado em sua potência nominal.
DADOS DE PLACA
Freqüência (Hz)

Freqüência de projeto do motor. 50/60Hz.

Potência nominal (CV – kW)

É a potência que o motor pode fornecer, dentro de suas


características nominais, em regime contínuo.

Fator de serviço (FS)

Chama-se fator de serviço (FS) o fator que, aplicado à potência


nominal, indica a carga permissível que pode ser aplicada
continuamente ao motor, sob condições especificadas.
DADOS DE PLACA
Tensões nominais (V)

É a tensão que o motor pode ser alimentado, dentro de suas


características nominais, em regime contínuo.

Rotação Nominal (RPM)

É a velocidade que o motor desenvolve quanto estiver sendo


solicitada pela carga a sua potência nominal.
(Rotação síncrona – escorregamento = RPM nominal)

Altitude (m)

Projeto especifica até 1000m. Está ligada à capacidade de


dissipação da potência do motor.
DADOS DE PLACA

Relação Corrente Partida x Corrente Nominal (Ip/In)

Múltiplo da corrente nominal utilizado para obter a corrente de


partida do motor.

Esquemas de Ligação

Esquemas de ligações dos terminais do motor, correspondendo a


cada uma das tensões nominais.
DADOS DE PLACA
Regime de serviço (Reg)
É o grau de regularidade da carga a que o motor é submetido.
Os motores normais são projetados para regime contínuo

a) Regime contínuo (S1);


b) Regime de tempo limitado (S2);
c) Regime intermitente periódico (S3);
d) d) Regime intermitente periódico com partidas (S4);
e) Regime intermitente periódico com frenagem elétrica (S5);
f) Regime de funcionamento contínuo com carga intermitente (S6);
g) Regime de funcionamento contínuo com frenagem elétrica (S7);
h) Regime de funcionamento contínuo com mudança periódica na relação
carga/velocidade de rotação (S8);
i) Regime com variações não periódicas de carga e de velocidade (S9);
j) Regime com cargas constantes distintas (S10).
DADOS DE PLACA
Categoria (CAT)

Características de conjugado
em relação à velocidade e
corrente de partida.

Motores de indução de gaiola, trifásicos, para


tensão igual ou inferior a 600V, potência
nominal igual ou inferior a 600kW (856cv) e
previstos para partida direta ou estrela-
triângulo.
DADOS DE PLACA
Classes de isolamento (Isol. CL.)

Limite de temperatura depende do tipo do material empregado.

CLASSES DE ISOLAMENTO definida pela respectiva maior


temperatura que o material (do enrolamento) pode suportar
continuamente sem que seja afetada sua vida útil.

As classes de isolamento utilizadas em máquinas elétricas (NBR-


7034) são:
 Classe A (105 ºC)
 Classe E (120 ºC)
 Classe B (130 ºC)
 Classe F (155 ºC)
 Classe H (180 ºC)

As classes B e F são as comumente utilizadas em motores normais.


DADOS DE PLACA
Classes de isolamento (Isol. CL.)
DADOS DE PLACA
Fator de Serviço (FS)
DADOS DE PLACA
Grau de Proteção (IP)
1º ALGARISMO: Indica o grau de proteção contra penetração
de corpos sólidos estranhos e contato acidental

2º ALGARISMO: Indica o grau de proteção


contra penetração de água no interior do
motor

W indica proteção contra


agentes climáticos: chuva,
sereno, maresia, etc.
DADOS DE PLACA
Carcaças
Ex. Placa Motor
EX. PLACA MOTOR
Formas construtivas
normalizadas
FORMAS CONSTRUTIVAS
NORMALIZADAS
ESQUEMAS DE LIGAÇÃO

-Motores de 6 terminais;

- Motores de 9 terminais;

- Motores de 12 terminais;

- Motor Dahlander.
DAHLANDER

MIT Convencional
DAHLANDER

MIT Dahlander
2 pólos

MIT Dahlander
4 pólos
DAHLANDER
MOTOR MONOFÁSICO
MOTOR MONOFÁSICO

- Utilizado onde não se dispõe de rede trifásica;


- Dificuldade de partida (baixo torque);
- Dispositivos / artifícios para melhorar a condição de
partida;
- Custo de aquisição maior que o do trifásico;
- Rendimento e FP inferiores ao trifásico
MOTOR MONOFÁSICO

- Campo pulsante;
- Diversos tipos em função do tipo de construção/artifíc
de partida;
- Defasagens de campos (bobinas).
MOTOR MONOFÁSICO
Capacitor de partida.

Fase dividida (Split-Phase)


MOTOR MONOFÁSICO
Capacitor de partida e permanente

Capacitor Permanente
MOTOR MONOFÁSICO
Esquemas de Ligações:

110V:
MOTOR MONOFÁSICO
Esquemas de Ligações:

220V:
MOTOFREIO

(Freio Eletromagnético)
DESCRIÇÃO

 Consiste de um motor de indução acoplado a um freio


monodisco;
 A bobina de acionamento do eletroímã é alimentada
com cc, fornecida por uma ponte retificadora alimentada
por ca diretamente dos terminais do motor;
 Suprimem picos indesejáveis de tensão e permitem um
rápido desligamento da correntes;
 A alimentação em cc proporciona maior rapidez e
uniformidade de operação do freio .
LIGAÇÃO
LIGAÇÃO
LIGAÇÃO
MOTOFREIO

TIPOS DE FRENAGEM

LENTA
MÉDIA
RÁPIDA
MOTOFREIO
FRENAGEM LENTA
FRENAGEM MÉDIA
FRENAGEM RÁPIDA
ALIMENTAÇÃO INDEPENDENTE
AJUSTE
MOTOFREIO
MOTOFREIO
MOTOFREIO
Queima motores –
trifásicos/monofásicos
Queima motores – trifásicos
Queima motores – monofásicos

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