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TREINAMENTO DESPORTIVO
Guia do Curso
Caderno de Referência de Conteúdo
Batatais
Claretiano
2016
© Ação Educacional Claretiana, 2016 – Batatais (SP)
Trabalho realizado pelo Claretiano - Centro Universitário
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer
forma e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na
web), ou o arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do
autor e da Ação Educacional Claretiana.
GUIA DO CURSO
1 CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO........................................................ 7
2 METODOLOGIA DE ESTUDO NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA............................ 24
3 PERGUNTAS E RESPOSTAS RELEVANTES PARA O INÍCIO DOS ESTUDOS ..... 30
4 NORMAS INSTITUCIONAIS E INFORMAÇÕES LEGAIS SOBRE O
CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO E SEUS CURSOS ............................ 32
5 INFRAESTRUTURA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA DO CLARETIANO – CENTRO
UNIVERSITÁRIO................................................................................................. 33
6 BIBLIOTECA ....................................................................................................... 34
7 PRADI (PROGRAMA DE APOIO AO DISCENTE) ............................................... 40
8 NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E EDUCAÇÃO ESPECIAL................................... 40
9 SECRETARIA GERAL .......................................................................................... 41
10 CALL CENTER .................................................................................................... 41
11 C OMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL E OUVIDORIA ............................................ 43
12 DADOS GERAIS DO CURSO............................................................................... 44
13 C ONSIDERAÇÕES............................................................................................... 47
14 B IBLIOGRAFIA BÁSICA...................................................................................... 48
15 B IBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR..................................................................... 48
APRESENTAÇÃO......................................................................................................... 51
1
GC
Missão Institucional
"A Missão do Claretiano – Centro Universitário consiste em
capacitar a pessoa ao exercício profissional e ao compromisso com
a vida, mediante sua formação integral, envolvendo a investigação
da verdade, o ensino e a difusão da cultura, tudo inspirado nos va-
lores éticos, cristãos e no carisma claretiano com pleno significado
à vida humana" (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO).
Objetivo Institucional
O objetivo do Claretiano – Centro Universitário é ser uma
Instituição de Ensino Superior que propicie experiências de ensino
e aprendizagem de excelência e qualidade, contribuindo de forma
significativa para a formação para a vida, para sociedade e para
o trabalho. Para isso, o Claretiano adota princípios fundamentais
8 © Treinamento Desportivo
Princípio da Singularidade
Cada pessoa merece atenção, respeito e valorização na co-
munidade educativa.
Palavras-chave
Amor; respeito; sensibilidade; dignidade; diversidade; flexi-
bilidade; unicidade; individualidade; valorização; atenção; identi-
dade.
Inspiração bíblica:
"Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu
seu Filho único" (Jo 3,16).
Inspiração Claretiana
Amor ao próximo
Ó querido próximo, eu te amo por mil razões. Amo-te porque Deus
assim o quer. Amo-te porque Deus me manda que te ame. Amo-te
porque Deus te ama. Amo-te porque Deus te criou à sua imagem e
te destinou para o céu. Amo-te porque foste redimido pelo sangue
de Jesus Cristo. Amo-te pelo muito que Jesus fez e sofreu por ti. E,
como prova de meu amor por ti, suportarei por ti todas as dificul-
dade e trabalhos, até a morte, se for necessário. Amo-te porque
Maria Santíssima, minha queridíssima mãe, te ama. [...] Amo-te
e, por este amor, te instruirei e te mostrarei os males que deves
evitar e as virtudes que deves praticar; enfim, te acompanharei nos
caminhos das boas obras rumo ao céu (Aut. 448).
Princípio da Abertura
A Comunidade Educativa está aberta ao diálogo e deseja ser-
vir às pessoas, à sociedade e ao mundo.
Palavras-chave
Contato; alteridade; compromisso; acolhida; confiança; diá-
logo; receptividade; cooperação; comunicação; solidariedade; ser-
viço; resiliência; generosidade.
Inspiração bíblica
"Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua
palavra" (Lc 1,38).
"Fiz-me tudo para todos a fim de ganhar a todos"(I Cor 9, 22).
Inspiração Claretiana:
Claret aberto a compreender a vontade de Deus em sua vida:
Ó Senhor, eu sou teu servo, filho de tua serva. Eis aqui teu servo,
faça-se em mim segundo a tua vontade. Senhor, que queres que eu
faça? Ensina-me a fazer tua vontade, pois tu és o meu Deus. Con-
cede, pois, ao teu servo um coração dócil, capaz de fazer justiça ao
teu povo e discernir entre o bem e o mal (Aut. 656).
Princípio da Integralidade
A Comunidade Educativa é profética e facilitadora da cons-
trução responsável de si e da investigação da verdade.
Palavras-chave
Personalização; pessoalidade; totalidade; complexidade;
multidimensionalidade; formação integral; autenticidade; integri-
dade; humanização; personalidade.
Inspiração Bíblica
"Eu vim não para ser servido, mas para servir e dar a vida por
resgate de muitos" (Mc 10,45).
Inspiração Claretiana
A prudência diante de todas as coisas:
© Guia do Curso 13
Princípio da Transcendência
Queremos melhorar o que somos e fazemos.
Palavras-chave
Autossuperação; perfeição; melhoria contínua; sentido; cui-
dado; altruísmo; sinergia; transformação; excelência; valores; jus-
tiça; generosidade; qualidade; melhoria.
Inspiração bíblica
"O Reino dos céus é semelhante a um negociante que procu-
ra pérolas preciosas. Encontrando uma de grande valor, vai, vende
tudo o que possui e a compra" (Mt 13, 45-46).
Inspiração Claretiana
Claret propõe-se a fazer sempre o melhor
Proponho-me a executar bem, e do modo que me parecer melhor,
as coisas comuns. Diante de duas alternativas, procurarei escolher
sempre a melhor, mesmo que custe sacrifício à vontade própria, e
particularmente escolherei o que for mais pobre, humilde ... (Aut.
649).
Princípio da Autonomia
Na Comunidade Educativa, cada um deve responder com
empenho pelo bem de todos.
Palavras-chave:
Responsabilidade; liberdade; emancipação; atuação; prota-
gonismo; profetismo; transparência; coerência; sustentabilidade;
competência.
Inspiração bíblica:
"Toda árvore boa dá bons frutos; [...] pelos frutos os conhe-
cereis" (Mt 7, 17.20).
Inspiração Claretiana:
Definição de Missionário:
Um filho do Imaculado Coração de Maria é um homem que arde
em caridade e abrasa por onde passa; que deseja eficazmente e
procura por todos os meios inflamar o mundo no fogo do divino
amor (Aut. 494).
Princípio da Criatividade
Queremos ser criativos e proativos no cumprimento de nos-
sa Missão.
Palavras-chave:
Iniciativa; empreendedorismo; inovação; atividade; desen-
volvimento; ousadia; sagacidade; renovação; efetividade.
Inspiração bíblica:
"Eis que faço novas todas as coisas" (Ap 21, 5).
Inspiração Claretiana:
Difusão de livros e folhetos curtos para alcance popular.
A experiência me ensinou que um dos meios mais poderosos para
a pregação do bem é a imprensa, ao mesmo tempo que é a arma
mais poderosa para se propagar o mal, quando dela se abusa. Por
meio da imprensa podem-se produzir muitos livros bons e folhe-
tos para o louvor de Deus. Nem todos querem ou podem ouvir a
divina palavra, mas todos podem ler ou ouvir a leitura de um bom
livro. Nem todos podem ir à igreja ouvir a palavra divina, porém o
livro irá à sua casa. Nem sempre o pregador pode estar pregando,
porém o livro sempre estará repetindo a mensagem, sem nunca
se cansar, sempre disposto a repetir a mesma coisa, quer seja lido
pouco ou muito, lido ou não uma ou mil vezes, não se ofende por
isso, permanece o mesmo, sempre se acomoda à vontade do leitor
(Aut. 310).
Missionário a pé:
Como sempre andava a pé, procurava juntar-me aos tropeiros e de-
mais viajantes, a fim de falar-lhes alguma coisa de Deus e instruí-los
nas coisas da religião, e com isso percorríamos sem perceber o ca-
minho e nos sentíamos conformados (Aut. 461).
Princípio da Sustentabilidade
Queremos que a Instituição viva e faça viver; por isso, com
passos firmes no presente, olhamos para o futuro.
Palavras-chave:
Eficácia; eficiência; cuidado; solidez; zelo; economia; ecolo-
gia; corresponsabilidade; coerência; perenidade; legalidade; cons-
ciência; planejamento.
Inspiração bíblica:
"Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em
prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua
casa sobre a rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram
os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu,
porque estava edificada na rocha" (Mt 7, 24-25).
© Guia do Curso 19
Inspiração Claretiana:
Claret cria a caixa econômica para auxiliar na manutenção
dos bens materiais e espirituais de sua diocese:
Criei também na diocese a Caixa Econômica, cuja regulamentação
e aprovação estão na mesma obra, para auxiliar as necessidades
dos pobres, porque percebi que os pobres, quando são bem orien-
tados e se lhes proporciona um modo digno de ganhar a vida, são
pessoas honradas e virtuosas; caso contrário, se aviltam. Por isso
eu me empenhava em cultivar tanto o espiritual como o corporal.
Assim, a ajuda de Deus, tudo me saiu muito bem. Que tudo seja
para a glória de Deus (Aut 569).
Vida
Santo Antônio Maria Claret (1807-1870) nasceu em Sallent,
Catalunha, Espanha, e faleceu exilado na França. Exerceu várias
atividades, foi missionário apostólico na Espanha e Cuba, pregador
itinerante em várias regiões, pároco, diretor de escola e promotor
da educação, diretor espiritual, fundador de duas congregações
e vários movimentos, arcebispo de Santiago de Cuba (de 1850 a
1857), confessor real e fecundo escritor e divulgador da boa im-
prensa. Escreveu várias obras, criou escolas técnicas e agrárias em
Cuba, sendo autor de 15 livros, 81 opúsculos e tradutor de ou-
tras 27 obras. Foi presidente do Mosteiro El Escorial (de 1859 a
1868), importante escola espanhola, onde criou uma verdadeira
"universidade eclesiástica"; incentivou a Congregação de Missio-
nários para que trabalhasse com esse importante e eficaz meio de
evangelização.
Sua educação e formação foram afetadas pelo "vai e vem"
de uma época agitada. Depois das primeiras letras, aprendidas na
escola de Sallent, foi a Barcelona para uma formação específica,
orientada a melhorar os negócios da família. Ele aprendeu, traba-
lhou e estudou; enfrentou a vida, saboreou o êxito, experimentou
a decepção e acariciou projetos ambiciosos; mas, movido pela Sa-
grada Escritura, descobriu um horizonte novo e, ao completar 22
anos, ingressou no Seminário. A partir de então, viveu para Deus e,
num longo e intenso processo de discernimento, foi descobrindo
sua vontade. Curiosamente, nunca esqueceu os estudos de técnica
têxtil: deixou os teares, mas logo começou a tecer com o fio do
Evangelho.
Ordenado sacerdote em 1835, foi destinado à sua cidade na-
tal, onde enfrentou os desafios por que a Igreja passava na época;
© Guia do Curso 21
Obra
Claret pregou incansavelmente durante oito anos, percor-
rendo sua terra natal. Porém, seu sonho de ir a outras terras se
realizou em 1848, quando foi enviado às Ilhas Canárias. A atividade
desses anos não se restringiu à pregação, mas se enriqueceu com
o apostolado escrito. Fundou a Livraria Religiosa, criou associa-
ções, atendia durante várias horas no confessionário, bem como
em direções espirituais. Na intensa pregação do Evangelho, Cla-
ret chegou a algumas conclusões: o povo está faminto da Palavra
de Deus, a messe é grande, o campo é imenso e os operários são
poucos. Esse discernimento o fez procurar colaboradores que se
sentissem animados pelo mesmo espírito evangelizador. Por isso,
fundou, em 16 de julho de 1849, a Congregação dos Missionários
Filhos do Imaculado Coração de Maria (Missionários Claretianos).
Pouco depois de ter fundado a Congregação, foi nomeado
Arcebispo de Santiago de Cuba. Aceitou a nomeação por obediên-
cia, porém com clara determinação de ser um Arcebispo Missio-
nário. Os seis anos que passou em Cuba foram transformados em
uma grande campanha evangelizadora. Tudo o que aprendera foi
aplicado ao seu serviço missionário. Preocupou-se tanto pela for-
MODALIDADE DEFINIÇÃO
É a modalidade que conhecemos dos cursos
tradicionais. Sua principal característica é a de que
Presencial professores e alunos devem estar no mesmo local
ao mesmo tempo (sala de aula) para que ocorra o
processo de ensino-aprendizagem.
É a modalidade que pode ter ou não momentos
presenciais, mas, por definição, professores, tutores
e alunos estão separados física e temporalmente.
Em outras palavras, não precisam estar ao mesmo
tempo no mesmo local para que o processo de ensino
A distância
e aprendizagem ocorra. Esse processo é mediado
por diferentes tecnologias, e o aluno tem acesso aos
materiais didáticos e às ferramentas de comunicação
de acordo com sua disponibilidade, mas seguindo um
cronograma bem definido pelo tutor.
Segunda a sexta-feira:
Telefone (16) 3660-1577 8h00 às 12h00
14h00 às 17h00
Rua Dom Bosco, 466 Segunda a sexta-feira:
Pessoalmente Bairro Castelo 8h00 às 12h00
Batatais – SP 14h00 às 17h00
Fax (16) 3660-1780
Homepage http://claretianobt.com.br/
5. INFRAESTRUTURA TÉCNICO-ADMINISTRATIVA DO
CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
Coordenadorias
Os cursos do programa EaD do Claretiano contam com o
apoio acadêmico das seguintes coordenadorias:
1) Coordenadoria Geral de Educação a Distância: Prof. Ms.
Evandro Luis Ribeiro.
2) Coordenadoria Geral de Ensino: Prof.ª Ms. Pricila Berta-
nha.
3) Coordenadoria de Material Didático Mediacional: J. Al-
ves.
4) Coordenadoria Geral de Pós-graduação: Prof. Ms. Luís
Cláudio de Almeida.
5) Coordenadoria Geral de Extensão: Prof. Dr. César Augus-
to Bueno Zanella.
6) Coordenadoria Geral de Pesquisa e Iniciação Científica:
Prof. Rafael Menari Archanjo.
7) Coordenadoria de Tecnologias da Informação e da Co-
municação – CTIC: Danilo da Silva.
8) Secretária Geral: Léa Mara Lelis Dal Picolo Biagini.
6. BIBLIOTECA
Natureza
A Biblioteca do Claretiano – Centro Universitário tem por
objetivo fornecer suporte adequado às atividades acadêmicas em
seus aspectos didático-pedagógicos, bem como proporcionar o in-
centivo à pesquisa dos alunos e professores, servindo, inclusive, a
toda a comunidade na sede em Batatais e em cada um dos polos.
Para isso, tem buscado a melhoria contínua dos serviços presta-
dos.
O acervo da Biblioteca divide-se em duas partes: uma para
consulta e outra circulante apenas para docentes, alunos e funcio-
nários do Claretiano – Centro Universitário. As obras de referência
e as obras raras excluem-se do regime de empréstimos.
Normas Gerais
As normas gerais para o adequado uso dos recursos da Bi-
blioteca são:
• As pesquisas ao acervo poderão ser realizadas nos termi-
nais, em computadores disponíveis na Biblioteca ou em
qualquer computador com acessoon-line.
• O empréstimo do material bibliográfico pertencente ao
acervo da Biblioteca só é permitido aos alunos, professo-
res e funcionários do Claretiano – Centro Universitário.
• O usuário (alunos, professores e funcionários), ao utilizar
a Biblioteca, deverá cadastrar sua digita, para realização
de empréstimo por meio da biometria. Em locais onde
o sistema biométrico não é utilizado, deverá apresentar
crachá e carteirinha para realização do empréstimo.
É dever do usuário
• Preservar o patrimônio da Biblioteca, não danificando
obra, mobiliário ou qualquer outro material.
• Respeitar os funcionários da Biblioteca e manter a disci-
plina.
• Manter o silêncio na Biblioteca.
A alegação do não conhecimento do regulamento não isen-
ta o usuário de qualquer sanção a ser-lhe imputada.
Penalidades
Caso a devolução/renovação não seja efetuada na data esta-
belecida, o usuário (aluno, professor e funcionário) pagará multa
de R$ 2,00 por dia e por livro em atraso.
Para as obras que não circulam (livros de consulta, dicioná-
rios e periódicos) e que forem retiradas sem autorização, a multa é
de R$ 8,00 por dia e por obra.
O usuário ficará impedido de efetuar novos empréstimos en-
quanto não efetuar o pagamento de sua multa.
9. SECRETARIA GERAL
A Secretaria Geral é o setor ligado à Reitoria que cuida de
toda a documentação relacionada à vida acadêmica dos docentes
e discentes. Responde pela integridade e exatidão dos documen-
tos expedidos, desde diplomas até simples declarações de qual-
quer ordem ou finalidade; responsabiliza-se pelo arquivo e integri-
dade de toda documentação acadêmica de alunos e professores
da Instituição. Dispõe de quadros de avisos e espaços de publica-
ção na sala de aula virtual, nos quais divulga todos os atos ou fatos
de interesse dos alunos e tutores, tais como:
1) editais, portarias, avisos e circulares;
2) boletins de resultados e índices de frequência;
3) horários;
4) calendário de provas e exames.
Núcleo de Atendimento
O Núcleo de Apoio é a instância diretamente ligada à Secre-
taria Geral e destina-se ao atendimento mais direto aos docentes e
discentes, no que concerne às suas necessidades acadêmicas e ao
cumprimento das normas e obrigações a estes relacionadas.
Apresentação
Caro aluno, seja bem-vindo ao curso de Extensão Universitá-
ria intitulado Treinamento Desportivo!
Iniciaremos nossos estudos abordando os Princípios do Trei-
namento. Essa primeira abordagem embasará os conhecimentos
que serão aplicados nas demais unidades de ensino deste curso.
Apesar de ser um curso teórico, o caráter prático se faz presente,
pois a aplicabilidade dos conhecimentos aqui abordados é vasta.
O conteúdo será apresentado em cinco unidades, nas quais
estudaremos, como já mencionamos, os Princípios do Treinamen-
to Desportivo, bem como os treinamentos de endurance, velocida-
de, agilidade e força.
Desejamos êxito na realização de suas pesquisas, interativi-
dade e atividades!
Ementa
Princípios que norteiam a prescrição do Treinamento Des-
portivo. Aplicabilidade dos conhecimentos de fisiologia humana
ao treinamento de endurance, velocidade, agilidade e força.
© Guia do Curso 45
Objetivo geral
Os alunos do curso de Extensão Universitária Treinamento
Desportivo na modalidade EaD do Claretiano, dado o Sistema Ge-
renciador de Aprendizagem e suas ferramentas, serão capazes de
ampliar conhecimentos técnicos e refletir sobre a prescrição do
treinamento para os mais variados esportes, pois o estudo abor-
dará as capacidades físicas básicas presentes na maioria das mo-
dalidades esportivas.
Com esse intuito, os alunos contarão com recursos técnico-
-pedagógicos facilitadores de aprendizagem, como Material Didá-
tico Mediacional, bibliotecas físicas e virtuais, ambiente virtual,
bem como acompanhamento do professor responsável, do tutor
a distância e do tutor presencial, complementados por debates no
Fórum.
Para melhor compreensão do nosso estudo, é aconselhável
ter acesso a algum livro de Fisiologia do Exercício para possíveis
consultas.
Ao final do curso, de acordo com a proposta orientada pelo
professor responsável e pelo tutor a distância, realizarão uma ati-
vidade que demonstre sua aprendizagem sobre os conteúdos es-
tudados. Para esse fim, levarão em consideração as ideias deba-
tidas na Sala de Aula Virtual, por meio de suas ferramentas, bem
como o que produziram durante o estudo.
Objetivos específicos
• Fornecer conhecimento básico sobre a prescrição do trei-
namento desportivo.
• Tornar os alunos aptos a elaborar programas de treina-
mento e preparação física para diferentes modalidades
esportivas.
Carga horária
A carga horária do curso Treinamento Desportivo é de 40 ho-
ras, com dedicação média de dez horas semanais. Este curso terá
duração de um mês para o desenvolvimento do conteúdo e para
a realização da avaliação final. No decorrer desse percurso, desen-
volveremos atividades e interatividades a distância.
Observe, no quadro demonstrativo a seguir, a carga horária e
as semanas em que serão desenvolvidas as atividades:
13. CONSIDERAÇÕES
Neste Guia do Curso, você encontrou as orientações e as in-
formações práticas necessárias para o estudo do curso Treinamen-
to Desportivo.
O curso é interessante por tratar-se de um estudo que au-
xiliará em sua formação. A teoria e a prática estarão relacionadas
nas propostas.
Os conhecimentos adquiridos nas leituras das unidades e
nas discussões possibilitarão ao aluno maior conhecimento acerca
da elaboração de programas de treinamento físico para várias mo-
dalidades esportivas. A abordagem das capacidades físicas mais
básicas e presentes na maioria das modalidades esportivas, sepa-
radamente, facilitará o entendimento do processo de treinamento
e da aplicação de métodos eficientes de aprimoramento da perfor-
mance física esportiva.
É imprescindível que os alunos deste curso continuem se
atualizando com leituras complementares sobre o assunto. Essas
leituras podem, inclusive, ser solicitadas ao professor do curso
para que artigos relacionados sejam disponibilizados.
Portanto, aproveite esta oportunidade de ampliar seus co-
nhecimentos pessoais e profissionais sobre o Treinamento Despor-
tivo, pois essa é uma forma de obtenção de conteúdo com aplica-
ção prática bastante ampla e que certamente contribuirá para a
formação dos técnicos e professores de Educação Física.
Desejamos êxito em seus estudos e em sua vida profissional!
1
1. OBJETIVOS
• Compreender os princípios de treinamento.
• Saber aplicar, de forma prática, os princípios de treina-
mento.
2. CONTEÚDO
• Princípios do Treinamento Desportivo.
4. INTRODUÇÃO
Seja bem-vindo! Você iniciará o estudo da Unidade 1, a qual
abordará os Princípios do Treinamento Desportivo.
Esta unidade foi elaborada com o objetivo de embasar a
aplicação de programas de treinamento físico, pois os princípios
explanados devem ser utilizados para a elaboração e aplicação de
todos os programas de treinamento físico esportivo.
Boa leitura!
Princípio da adaptação
O Princípio da adaptação teve origem na teoria da adaptação
geral de Hans Selye intitulada "Stress e Síndrome de Adaptação
Geral". Essa teoria foi fruto da experiência da reação do organis-
mo de animais frente a um agente estressor e que, posteriormen-
te, veio a ser empregada pelos cientistas do treinamento, fazendo
parte de um dos Princípios do Treinamento Desportivo.
A Síndrome de Adaptação Geral, segundo Selye (1956), descre-
ve a habilidade do corpo em reagir e se adaptar ao estresse. Ela é de-
senvolvida em três estágios, até que o agente estressante na sua ação
atinja o limite da capacidade fisiológica de compensação do organismo
• 1º estágio: reação de alarme.
• 2º estágio: estágio de resistência (adaptação).
• 3º estágio: estágio de exaustão (SELYE, 1950, p. 4.667).
© U1 - Princípios do Treinamento Desportivo 57
Princípio da sobrecarga
Na Grécia Antiga, Mílon de Crotona foi o primeiro a enten-
der, de certa forma, a ação da sobrecarga no resultado da prepara-
ção. Ele iniciou seu treinamento com o objetivo de aumentar sua
força, carregando um bezerro nos seus afazeres. À medida que o
bezerro aumentava sua massa corporal, Mílon também aumenta-
va sua força, pois precisava se adaptar para continuar carregando-
-o. Assim, ele acabou se tornando uma lenda nos esportes antigos
devido a sua enorme força.
Esse relato demonstra o mecanismo pelo qual o organismo
reage às cargas que lhe são impostas, buscando adaptar-se. Esse
fenômeno é conhecido como supercompensação.
A supercompensação é a resposta do organismo frente a um
estímulo e ocorre ao longo dos dias que o sucedem. Basicamente,
após ter sua homeostase perturbada, o organismo perde capaci-
dade de trabalho. Porém, logo após cessar o estímulo, há uma res-
posta compensatória para retomar os níveis iniciais. Importante
destacarmos que a resposta compensatória ultrapassa os níveis
iniciais na tentativa de evitar novos desequilíbrios.
© U1 - Princípios do Treinamento Desportivo 59
Princípio da continuidade
Dar continuidade ao treinamento é a única forma de se al-
cançar as metas estabelecidas. Essa afirmação parece bastante
óbvia quando estamos falando de atletas que só evoluem sua
performance quando se mantêm treinando. Porém, na prática de
exercícios e esportes por indivíduos iniciantes, devemos conside-
rar que a continuidade não é tão óbvia assim.
Segundo Tubino (1984), a continuidade do treinamento deve
ser sistematizada. Mesmo que diferentes objetivos de treinamen-
to possam cessar para dar lugar a outros mais importantes para
Princípio da especificidade
O conceito de treinamento geral – com objetivos gerais –
vem perdendo espaço no esporte, sendo substituído pelo conceito
da especificidade do treinamento. Basicamente, o princípio da es-
pecificidade aponta que são necessários apenas aprimoramentos
específicos das modalidades pretendidas (DANTAS, 1995).
Ainda com relação ao conceito da especificidade da moda-
lidade esportiva pretendida, podemos destacar, inclusive, o seg-
mento corporal mais exigido na modalidade ou a via metabólica
predominante neste esporte.
Portanto, podemos definir o princípio da especificidade
como o conjunto de características específicas da modalidade que
deve ser treinada. Em outras palavras, refere-se ao que é mais im-
portante aprimorar na modalidade em questão e aquilo que seria
ignorado.
De acordo com Dantas (1995), podemos destacar a qualida-
de física predominante no esporte (força, resistência etc.), a via
metabólica predominante (aeróbio, anaeróbio etc.), o segmento
corporal e as habilidades psicomotoras e coordenativas. Em outra
via, podemos afirmar que estímulos específicos causam adapta-
ções específicas.
Assim, destacamos duas categorias básicas: os aspectos me-
tabólicos e os aspectos neuromusculares. Para classificar quais
aspectos são necessários, devemos realizar uma análise detalhada
do desporto a ser treinado a fim de identificar de quais caracterís-
ticas físicas ele mais depende. Podemos citar – como exemplo do
princípio da especificidade – o treinamento de força para algumas
modalidades esportivas que dependem de potência.
Princípio da variabilidade
De acordo com Lussac (2008), o princípio da variabilidade
fundamenta-se na ideia do Treinamento Total, ou seja, no desen-
volvimento global – o mais completo possível – do indivíduo. As-
sim, se houver uma diversificação de estímulos de treinamento,
evitamos acomodamentos no processo de adaptação. Contudo, de
acordo com Gomes da Costa (1996), estas diversificações devem
estar em conformidade com os conceitos de segurança e eficiência
da atividade em si.
É importante destacarmos que esse princípio não deve ferir
nenhum outro princípio de treinamento, principalmente o princí-
pio da especificidade.
Este princípio é muito importante para evitar a estagnação
ou o plateau no processo de treinamento, que pode ser simples-
mente uma condição fisiológica – mais comum em atletas bem
treinados – ou que pode ser proveniente de uma queda na moti-
vação no treinamento.
Princípio da saúde
Ao tratarmos de esporte de alto rendimento, talvez este
princípio seja o mais discutível entre os estudantes, já que existe
© U1 - Princípios do Treinamento Desportivo 65
6. AVALIAÇÃO DA UNIDADE
Interatividade
A prescrição de programas de treinamento eficazes e segu-
ros é dependente de uma grande quantidade de conhecimento
nas mais variadas áreas, desde ciências básicas, como Fisiologia
e Anatomia, até conhecimentos mais específicos da modalidade
esportiva em questão.
Discuta com seus colegas, no Fórum, qual é ou quais são os
princípios que você julga mais importantes na prescrição de pro-
gramas de treinamento. Defenda as razões para sua escolha discu-
tindo com seus colegas.
Essa discussão fará parte do processo de avaliação do curso.
7. CONSIDERAÇÕES
O conteúdo que abordamos nesta primeira unidade forne-
ceu a você conhecimentos básicos para a compreensão e aplicabi-
lidade dos conteúdos que estarão presentes nas demais unidades.
Importante reforçarmos que a aplicação dos princípios de treina-
mento deve estar presente em todas as prescrições de exercício
físico, desde iniciantes recém-saídos da vida sedentária até atletas
avançados.
Na Unidade 2, iniciaremos o estudo do treinamento das ca-
pacidades físicas mais comuns nos esportes, começando pelo trei-
namento de endurance. Propiciaremos um melhor entendimento
dos métodos de treinamento aplicados em esportes de endurance,
como a maratona, o ciclismo de estrada, o triatlo etc.
Até lá!
8. E-REFERÊNCIA
LUSSAC, R. M. P. Os princípios do treinamento esportivo: conceitos, definições, possíveis
aplicações e um possível novo olhar. Revista Virtual Efdeportes, Buenos Aires, ano 13, n.
121, jun. 2008. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd121/os-principios-do-
treinamento-esportivo-conceitos-definicoes.htm>. Acesso em: 31 ago. 2016.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BILLAT, V. L. Interval training for performance: a scientific and empirical practice. Special
recommendations for middle – and long – distance running. Part I: Aerobic interval
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WEINECK, J. Manual de Treinamento Esportivo. 2. ed. São Paulo: Manole, 1989.
______. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole, 1991.
2
1. OBJETIVOS
• Compreender as bases fisiológicas do treinamento de en-
durance.
• Saber aplicar, de forma prática, os métodos de treina-
mento de endurance.
2. CONTEÚDOS
• Fisiologia – sistemas energéticos.
• Treinamento de endurance.
4. INTRODUÇÃO
Na Unidade 1, você estudou os Princípios do Treinamento
Desportivo, que são uma das bases do planejamento e da aplica-
ção de métodos de treinamento, independente da modalidade a
ser treinada. Demos destaque ao princípio da especificidade, o
qual nesta Unidade 2 ganha importância, sendo abordado, especi-
ficamente, o treinamento de endurance. Assim, lembre-se de que
estímulos específicos causam adaptações específicas.
Além dos assuntos abordados naquela unidade, lembre-se, tam-
bém, de tentar aplicar os conhecimentos de Fisiologia que já adquiriu.
Iniciaremos o estudo desta Unidade 2 com um embasamen-
to fisiológico para depois abordarmos, mais especificamente, os
métodos de treinamento de endurance.
Bom estudo!
6. TREINAMENTO DE ENDURANCE
Após ter uma breve ideia de como as vias metabólicas ocor-
rem no organismo humano, podemos tratar de forma direta do
treinamento aeróbio.
Primeiramente, devemos esclarecer que treinamento aeró-
bio consiste, basicamente, em melhorar a eficiência do organismo
em produzir trabalho, utilizando como fonte principal de energia o
metabolismo aeróbio ou oxidativo. Isso significa aprimorar as rea-
ções químicas oxidativas da via de produção de energia.
Outro ponto importante que devemos destacar é que o trei-
namento aeróbio também significa aprimorar a capacidade de re-
sistência do indivíduo, e resistência é uma valência relacionada à
duração do exercício.
Há, basicamente, duas formas de se treinar endurance, são
elas: Treinamento Contínuo (TC) e Treinamento Intermitente ou
Intervalado (TI).
Treinamento Contínuo
O TC é a forma mais simples de se treinar endurance e esti-
mula de forma direta a capacidade de resistência. Basicamente,
podemos entender o TC como manter uma atividade cíclica – cor-
rida ou ciclismo, por exemplo – em uma sessão de treino, com uma
intensidade que permita que o exercício se prolongue durante um
maior período de tempo.
Para que o TC atinja os resultados desejados, a intensidade
do treinamento deve ser ao mesmo tempo ótima – para que for-
neça o devido estímulo fisiológico para o organismo – e de leve
a moderada – para que permita o prolongamento da sessão de
exercício.
Obviamente, para atletas iniciantes, intensidades de treinos
de leve a moderada provocam melhoras no desempenho, já que
o nível de treinabilidade neste grupo é bem maior. Nesse sentido,
trata-se de uma forma muito interessante de treinamento para tal
público.
Já para atletas mais experientes, as intensidades de treina-
mento devem ser escolhidas mais cuidadosamente para que o
aprimoramento da performance no endurance seja de fato alcan-
çado.
Como prescrever e controlar, porém, o treinamento de en-
durance?
De forma simples, podemos controlar a intensidade do trei-
namento de endurance por meio de alguns parâmetros, tais como:
velocidade, pace (minutos/km), frequência cardíaca e escala de
percepção subjetiva de esforço.
A dúvida que permanece é: como representar uma intensi-
dade ótima de treinamento para cada um desses parâmetros?
© U2 - Treinamento de Endurance 75
Treinamento Intervalado
Outro método de treinamento de endurance, inclusive mui-
to citado atualmente, é o TI. Ele consiste na realização de esforços
com distâncias ou tempo de realização predeterminados, separa-
dos por períodos de descanso, ativo ou passivo.
Esse método é uma ótima forma de treinar em intensidades
mais elevadas do que conseguiríamos no TC e se mostra muito
eficaz para aprimorar as vias energéticas relacionadas ao treina-
mento. Além disso, é um método bastante comum, sendo utiliza-
do desde os anos 50.
Para prescrever o TI, devemos ter um bom conhecimento das
vias metabólicas envolvidas, principalmente com comportamento
do lactato, assunto que já abordamos no início desta Unidade 2.
Por exemplo, se prescrevermos um TI com tiros que tenham
uma previsão de 30 segundos de duração, com intensidades acima
do Limiar de Lactato e intervalos curtos de aproximadamente 30
segundos, devemos ter o conhecimento de que esse treinamento
irá ter um acúmulo de lactato ao longo das repetições. Contudo,
devido ao fato de que a concentração elevada de lactato no início
da série deverá inibir as reações químicas que o produzem, o orga-
nismo deverá produzir energia por meio do metabolismo aeróbio,
elevando o consumo de oxigênio a níveis próximos do máximo.
Esse é um bom exemplo de TI com o objetivo de estimular a
melhora do VO2máx. É óbvio que devemos levar em conta o número
de repetições desses tipos de treinamento, mas ter em mente os
estímulos fisiológicos que ocorrem facilita o processo de prescri-
ção de treinamento.
Outro bom exemplo de TI é utilizarmos tiros de alta intensi-
dade e com aproximadamente 30 segundos de duração, mas com
7. AVALIAÇÃO DA UNIDADE
Interatividade
Discuta com seus colegas, no Fórum, qual é o método de
controle de treinamento de endurance mais confiável e aplicável
no que se refere a atletas de nível básico e intermediário. Busque
defender as razões para essa escolha, discutindo com seus colegas.
Essa discussão fará parte do processo de avaliação do curso.
© U2 - Treinamento de Endurance 79
8. CONSIDERAÇÕES
O conteúdo abordado nesta segunda unidade apresentou
aspectos fisiológicos e metodológicos do treinamento de enduran-
ce. É importante que esses aspectos não sejam aplicados de forma
separada, pois cada estímulo de treinamento deve ter como obje-
tivo uma resposta fisiológica específica. Assim, no que concerne
ao treinamento de endurance, a aplicação dos métodos abordados
deve ser embasada pelos conhecimentos fisiológicos tratados no
início desta Unidade 2.
Na Unidade 3, iremos abordar o treinamento de outra ca-
pacidade física, a velocidade. Descreveremos os métodos neces-
sários para o aprimoramento físico, bem como alguns aspectos
fisiológicos que embasam o ganho de performance em esportes
de velocidade.
Até mais!
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALKAHTANI, S. A. et al. Effect of interval training intensity on fat oxidation, blood lactate
and the rate of perceived exertion in obese men. Springerplus, v. 2, n. 1, p. 532, 2013.
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______. Interval training for performance: a scientific and empirical practice. Special
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for determining endurance training intensity in male runners. International Journal of
Sports Medicine, v. 11, n. 3, p. 218-22, 1990.
EAD
Treinamento
de Velocidade
3
1. OBJETIVOS
• Compreender os mecanismos fisiológicos que levam ao
aprimoramento da velocidade.
• Compreender e saber aplicar treinamentos específicos
para velocidade no esporte.
2. CONTEÚDOS
• Conceito de velocidade.
• Treinamento de velocidade.
4. INTRODUÇÃO
Na Unidade 2, você estudou o treinamento de endurance, que
abordou, além dos aspectos fisiológicos deste tipo de treinamento,
os métodos mais utilizados nas rotinas de preparação. Basicamente,
abordamos o Treinamento Contínuo (TC), que deve ser realizado em
intensidades bem definidas, e o método de Treinamento Intervala-
do (TI), que engloba a realização de períodos de exercício separados
por intervalos de menor intensidade ou de repouso.
Você estudará, nesta Unidade 3, o treinamento de veloci-
dade. Inicialmente, vamos abordar as bases fisiológicas que com-
põem o desempenho de velocidade e, depois, o aspecto treina-
mento, com os métodos ideais para melhorar o componente de
aptidão física ou capacidade física (velocidade).
Bons estudos!
© U3 - Treinamento de Velocidade 83
5. FISIOLOGIA DA VELOCIDADE
O componente de aptidão física ou capacidade física (velo-
cidade) está presente em vários esportes, tanto nos individuais –
como as corridas de velocidade – quanto nos esportes coletivos
– como o futebol de campo. Portanto, entender os mecanismos
que levam ao aprimoramento da velocidade é fundamental para
técnicos e profissionais do esporte.
Abordaremos quais aspectos fisiológicos e princípios de trei-
namento são mais importantes no que se refere à velocidade, se é
que podemos destacar apenas um.
Inicialmente, é importante relembrarmos as vias metabóli-
cas responsáveis pela produção de energia, principalmente a via
que irá fornecer energia para deslocamentos em velocidade.
Nesse sentido, destacamos, a princípio, a via anaeróbia
aláctica ou via do ATP-CP, muito importante quando o objetivo
é imprimir grande velocidade de deslocamento, com uma grande
quantidade disponível de energia de forma rápida. Essa via utiliza
como fonte de energia estoques de ATP e creatina fosfato (CP),
compostos energéticos fáceis de quebrar e, assim, fornecer ener-
gia para as contrações musculares.
A CP mantém os estoques de ATP enquanto a atividade se
prolonga. Entretanto, a capacidade desta via energética é bastante
limitada, levando poucos segundos para que os estoques de ATP-
-CP se esgotem. Em contrapartida, essa via também se recompõe
de forma relativamente rápida, tendo seus estoques recompostos
em mais da metade da concentração inicial por volta de 30 segun-
dos. O seu processo de recomposição se dá por meio do metabo-
lismo aeróbio.
Após esgotada a via do ATP-CP, o organismo irá depender do
fornecimento de energia originário da via anaeróbia láctica que,
dependendo da demanda energética e da duração do exercício,
causará um acúmulo de lactato muscular e sanguíneo, tendo como
6. TREINAMENTO DE VELOCIDADE
Para iniciarmos o assunto deste tópico, devemos relembrar
um dos princípios de treinamento mais presentes no treinamento
desportivo, o princípio da especificidade. Afinal, para melhorar a
velocidade da corrida, o atleta deve, basicamente, executar movi-
mentos e deslocamentos velozes, ou seja, deve correr o mais rápi-
do possível.
Apesar de o princípio da especificidade parecer um tanto
óbvio, podemos destacar uma análise mais detalhada de métodos
utilizados para melhorar a velocidade de deslocamento, como a
tentativa de corrida de velocidade na areia.
Como já abordamos anteriormente, para melhorar a veloci-
dade de corrida devemos correr rápido, e isso se traduz em rápidos
e fortes contatos do pé com o solo, o que não ocorre na corrida em
areia fofa. Ou seja, treinar velocidade na areia fofa só melhora a
velocidade de corrida de atletas que correm na areia fofa.
Para treinar velocidade de forma consistente, devemos ter
em mente que o treinamento deverá incluir deslocamentos com
máxima velocidade, e eles devem ser, preferencialmente, os mais
específicos possíveis.
© U3 - Treinamento de Velocidade 85
7. AVALIAÇÃO DA UNIDADE
Interatividade
Discuta com seus colegas, no Fórum, qual é a vantagem em
se utilizar séries de TI com o objetivo de aumentar a velocidade
máxima em atletas de esportes coletivos.
Essa discussão fará parte do processo de avaliação do curso.
8. CONSIDERAÇÕES
Com o estudo desta Unidade 3, você pôde compreender a
importância de se treinar velocidade da forma mais específica pos-
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTIL, D. L.; WILMORE, J. H. Physiology of sport and exercise. Champaign: Human
Kinetics, 1994.
GASTIN, P. B. Energy system interaction and relative contribution during maximal
exercise. Sports Medicine, v. 31, n. 10, p. 725-41, 2001.
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VIGNE, G. et al. Activity profile in elite Italian soccer team. International Journal of Sports
Medicine, v. 31, p. 304-10, 2010.
EAD
Treinamento
de Agilidade
4
1. OBJETIVOS
• Compreender os mecanismos fisiológicos que levam ao
aprimoramento da agilidade.
• Compreender e saber aplicar treinamentos específicos
para agilidade no esporte.
2. CONTEÚDOS
• Conceito de agilidade.
• Treinamento de agilidade.
4. INTRODUÇÃO
Na Unidade 3, você estudou o treinamento da velocidade,
que basicamente discutiu o embasamento fisiológico dessa capa-
cidade física. Lembre-se de que, para aprimorar a velocidade, é
necessário um treinamento que propicie ao atleta estímulos que
o façam se deslocar com velocidade bastante elevada, pois, só as-
sim, o organismo tem possibilidade de se adaptar, aumentando a
velocidade dos deslocamentos.
Você iniciará, nesta Unidade 4, os estudos relacionados ao
treinamento de agilidade. Como fizemos nas demais unidades, dis-
cutiremos as bases fisiológicas do treinamento da agilidade, prin-
cipalmente os aspectos metabólicos, para, depois, analisarmos os
métodos de treinamento.
Bom estudo!
© U4 - Treinamento de Agilidade 91
5. FISIOLOGIA DA AGILIDADE
O componente de aptidão física ou capacidade física (agi-
lidade) está presente em vários esportes, tanto nos individuais –
como as lutas – quanto nos coletivos – como o futebol de campo, o
basquetebol etc. Portanto, entender os mecanismos que levam ao
aprimoramento da agilidade é fundamental para técnicos e profis-
sionais do esporte.
Quanto à fisiologia do desempenho em agilidade, devemos
destacar que atividades envolvidas com essa capacidade física ou
componente de aptidão física tem uma relação direta com a velo-
cidade e com a potência muscular.
Os mesmos conhecimentos relacionados às vias metabólicas
que envolvem as atividades dependentes de velocidade e explosão
estão presentes no estudo do treinamento da agilidade. Essa é a
razão principal de o assunto "agilidade" estar programado para a
mesma semana de estudo do assunto "treinamento de velocidade".
Quanto à dependência energética, já sabemos que o com-
ponente de aptidão física (agilidade) depende basicamente do
fornecimento rápido de energia advinda da via anaeróbia aláctica.
Porém, também é envolvido na agilidade a rápida tomada de deci-
são, ou seja, ela tem um componente de velocidade de raciocínio
muito presente. Infelizmente, não temos um conhecimento muito
claro sobre o seu funcionamento devido às raras publicações so-
bre o assunto.
Como já mencionado, temos uma limitação quanto ao estudo
da fisiologia da agilidade, o que nos permitirá somente tecer compa-
rações baseadas nos conhecimentos fisiológicos já existentes.
6. TREINAMENTO DE AGILIDADE
Esportes coletivos são conhecidos pela sua natureza inter-
mitente, que alterna breves períodos de alta intensidade com lon-
7. AVALIAÇÃO DA UNIDADE
Interatividade
Discuta com seus colegas, no Fórum, qual é a desvantagem
do treinamento utilizado atualmente nos esportes coletivos, no
que se refere à agilidade.
Essa discussão fará parte do processo de avaliação do curso.
8. CONSIDERAÇÕES
Como a agilidade é uma capacidade física bastante divergen-
te na literatura, o estudo fica mais escasso. Uma solução interes-
sante é abordarmos o conceito de que agilidade está relacionada
com a velocidade de deslocamento e a capacidade de mudar de
direção rapidamente, sendo que estas são exigências encontradas
na maioria dos esportes coletivos.
Assim, o treinamento da agilidade acaba sendo muito pare-
cido com o treinamento de velocidade, apenas com o acréscimo
do aspecto da mudança de direção e, se possível, da imprevisibili-
dade, aproximando o treinamento da realidade de jogo.
Na Unidade 5, discutiremos o treinamento de força e os mé-
todos de aprimoramento dessa capacidade física. Como em todas
as capacidades físicas já abordadas, a próxima unidade inicia com
um embasamento fisiológico da capacidade física (força) para me-
lhor compreendermos os métodos de treino, que serão abordados
na sequência.
9. E-REFERÊNCIA
Figura 1 Circuito para treinamento de agilidade com mudança de direção. Disponível
em: <http://www.hebertsoares.com.br/2014/10/agility-test-for-soccer-teste-de.html>.
Acesso em: 6 set. 2016.
5
1. OBJETIVOS
• Compreender os mecanismos fisiológicos que levam ao
aprimoramento da força.
• Compreender e saber aplicar treinamentos específicos
para força no esporte.
2. CONTEÚDOS
• Fisiologia do ganho de força.
• Treinamento de força.
4. INTRODUÇÃO
Na Unidade 4, você estudou o treinamento de agilidade que
consiste, basicamente, na união da valência ou capacidade física
(velocidade) com mudanças de direção, sendo estas de caráter im-
previsível ou não. Assim, tanto os aspectos fisiológicos quanto os
métodos de treinamento são bastante semelhantes.
Iniciaremos, nesta Unidade 5, os estudos relacionados ao
treinamento de força. Abordaremos, inicialmente, as bases fisio-
lógicas que compõem o desempenho de força e, em seguida, o
aspecto "treinamento", com os métodos ideais para melhorarmos
o componente de aptidão física ou capacidade física (força).
Boa leitura!
5. FISIOLOGIA DA FORÇA
A força está presente em várias modalidades esportivas,
principalmente naquelas que são dependentes de potência nos
movimentos.
© U5 - Nome da Unidade 99
6. TREINAMENTO DE FORÇA
É fundamental termos em mente que o treinamento de for-
ça visa, principalmente, ao aumento de força.
© U5 - Nome da Unidade 101
Carga levantada
Normalmente, quanto à carga, o Colégio Americano de Me-
dicina Esportiva (ACSM, de American College of Sports Medicine)
orienta que, para iniciantes e intermediários, a carga seja de 60-
70% de 1RM. Para indivíduos avançados, a carga deve ser de 80-
100% de 1RM.
É importante salientar que, para indivíduos iniciantes, a trei-
nabilidade é muito maior, ou seja, a sua capacidade em responder
ao treinamento de força é bem grande (WILSON et al, 1993).
Intervalo
No que se refere ao intervalo, o programa de treinamento de
força deve ter como objetivo primário a manutenção de altos níveis
de intensidade por meio de longos intervalos entre as séries, de dois
a cinco minutos (ACSM, 2002; BAECHLE; EARLE; WATHEN, 2000).
O principal objetivo de se ter um longo intervalo entre as sé-
ries é assegurar uma grande recuperação energética que propicie
a manutenção das altas intensidades de treinamento, ou seja, que
garanta que o indivíduo continue realizando bastante força para
superar a carga imposta.
Velocidade de movimento
Quanto à velocidade de execução, para indivíduos destreina-
dos (iniciantes), a recomendação é de uma execução lenta ou mo-
© U5 - Nome da Unidade 103
7. AVALIAÇÃO DA UNIDADE
Interatividade
Discuta com seus colegas, no Fórum, qual seria a vantagem
de se utilizar o treinamento de força em esportes de lutas, enfati-
zando que tipo de exercício seria mais interessante.
Essa discussão fará parte do processo de avaliação do curso.
8. CONSIDERAÇÕES
A capacidade física força está presente em vários esportes,
pois tem um potencial de aprimoramento da performance bastante
significativo. Portanto, compreender como prescrever – de forma
segura e eficiente – programas de treinamento de força é essencial
para o profissional de Educação Física envolvido com o esporte.
Foi nesse sentido que, nesta quinta e última unidade, discu-
timos os principais aspectos do treinamento de força, com o obje-
tivo de proporcionar um conhecimento inicial para que os interes-
sados em atuar com a preparação esportiva possam fazê-lo com
um algum embasamento científico.
Portanto, esperamos que você termine esta Unidade 5 – e
o curso como um todo – com um entendimento básico, para que
assim possa aplicar, de forma segura e responsável, os métodos de
treinamento aqui abordados.
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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© U5 - Nome da Unidade 105
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