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JORNALISMO
JULIA APARECIDA DE PAULA E SILVA
SÃO PAULO – SP
2018
JULIA APARECIDA DE PAULA E SILVA
SÃO PAULO – SP
2018
Sumário
Introdução ..........................................................................................................................1
Fundamentação Teórica .....................................................................................................3
Metodologia .......................................................................................................................5
Referências Bibliográficas .................................................................................................6
Cronograma .......................................................................................................................7
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1. Introdução
1.1. Tema
1.3. Hipóteses
1.4. Objetivos
1.5. Justificativa
No final do último século, as mulheres conquistaram um espaço, que antes era conside-
rado unicamente aos homens. Espaço, esse, referente as questões como trabalho,
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comportamento, preferências, entre outros. A partir da metade da década de 60, com de-
senvolvimento do movimento feminista contemporâneo, iniciou -se uma onda de discus-
sões sobre a representatividade da mulher na sociedade, visando não delimitar um parâ-
metro para a sua representação social, nem mesmo os antigos estereótipos. Hoje, questi-
ona-se: O que é ser mulher?
Por sua vez, a companhia Disney também apresentou diversas mudanças. A maneira de
representar a mulher e todas suas características estereotipadas ficou no passado.
Logo, a partir do tema “Nova geração de princesas Disney: representação feminina e evo-
lução dos estereótipos”, será dissertado como a mulher vem sendo representada nas ulti-
mas longas-metragens focadas em princesas da companhia, sendo elas: Tiana, Rapunzel,
Merida, Elsa, Ana e Moana.
Essas princesas citadas acimas, são conhecidas popularmente como a nova geração de
princesas Disney, uma vez que suas características se alteram bastante com relação as
demais princesas dos filmes lançados anteriormente. No site. Já a autora Fernanda Breder,
chama as mesmas princesas da nova geração de princesas contemporâneas. Nesta pes-
quisa, ambos termos serão utilizados.
A análise terá o seu início a partir de 2009, com o lançamento do filme “A Princesa e o
Sapo”, Enrolados (2010), Valente (2012), Frozen (2013), e por fim, Moana (2016). En-
tretanto, fará ganchos com produções passadas da Disney, como “Branca de neve e os
Sete Anões ou Cinderela, para se comprovar a mudança na maneira de representar a mu-
lher.
Com base na comprovação desta análise de representatividade, será pesquisado o porquê
dessa alteração nos estereótipos transmitidos pela companhia; buscando compreender se
essas mudanças foram fomentadas devido às transformações sociais ao longo dos proces-
sos históricos; se as alterações buscam atrair um novo tipo de público-alvo (meninos) e
se essa nova forma de representar a mulher contribui para legitimação de tais caracterís-
ticas apresentadas socialmente.
Em suma, nesta pesquisa será analisado o que fez a companhia alterar as características
de suas personagens. Se é a Disney tentando implodir novos valores, ideologias, compor-
tamentos, ou somente se adequando à contemporaneidade
• Temas que tratam sobre estereótipos de princesas são bastante abordados, tanto
somente nas histórias de contos de fadas, como também dos filmes lançados pela
Disney. Assim, há muitos artigos referente ao assunto e até mesmo livros, volta-
dos para a análise pedagógicas, psicológica e antropológicas sobre o tema, aliás,
está última será a qual irei me embasar;
• Um dos livros que será utilizado na pesquisa é o “Feminismo & príncipes encan-
tados: A representação feminina nos filmes de princesa da Disney”, da aurora Fer-
nanda Breder.
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2. Fundamentação Teórica
Teoria Culturológica
Apesar dos produtos da indústria cultural fazerem parte do da rotina dos indivíduos, a
mídia não é um refletor do meio em que se situa, mas sim que ela se modifica para satis-
fazer as necessidades e desejos sociais. Isto é, se adequa ao padrão de comportamento
social, visando legitimar o que é a sociedade e o que essa sonha em ser.
Os filmes de contos de fadas da Disney condizem com essa teoria com base no contexto
histórico da época em que situam os seus lançamentos. Vamos a um exemplo: Branca de
Neve e os sete anões. Branca de Neve era uma moça bela, traços leves, delicada, simpá-
tica, uma satisfeita dona de casa de mão cheia, que apesar de todas as explorações de sua
madrasta mantinha-se sempre recatada. Seu sonho era se casar, o que levaria sua vida ao
ápice da felicidade.
O filme foi lançado em 1937, década em que a mulher é caracterizada pela dona do lar,
fora do mercado de trabalho. O maior alcance na vida de uma mulher na época era con-
seguir se casar, saindo das casas de sua família para, então, então ser livre em casa com
seu esposo. Para isso era preciso ser uma moça perfeita, quase como a própria Branca de
Neve se mostrava.
“(...) a cultura de massa encontra o seu terreno ideal onde o desenvolvimento industrial e
Técnico cria novas condições de vida que desagregam as culturas anteriores e fazem
emergir novas necessidades individuais.” (MORIN, apud WOLF, 2005, p. 44)
Em suma, a nova geração de princesas da Disney, atua se adaptando aos novos aspectos
sociais, sejam eles reais ou imaginários. A companhia altera seus estereótipos de prince-
sas acompanhando o desenvolvimento social, sejam eles já existentes, ou como um desejo
da massa. A partir disso, a Disney serve para enaltecer ainda mais à sociedade, tais carac-
terísticas representadas.
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3. Metodologia
3.2. Participantes
Os objetos de análise serão os cinco últimos filmes de princesas lançados, sendo eles: A
Princesa e o Sapo (2009), Enrolados (2010), Valente (2012), Frozen (2013), e Moana
(2016). A análise focará, é claro, nas princesas, personagem principal de cada trama.
4. Referências Bibliográficas
QUEIROZ, M. H. T. Era uma vez... a construção do perfil feminino nos filmes da Disney
no século XX e XXI. 2016. 71f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Histó-
ria) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande: 2016.
WOLF, Mauro. Teorias da comunicação. Lisboa: Presença, 2003.
WOLF, Noami. O mito da beleza: Como as imagens da beleza são usadas contra as mu-
lheres. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.
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5. Cronograma
Pesquisa X X X X X X X
Bibliogra-
fica
Redação X X X X X X
Parcial
Pesquisa X X X
Tabulação X X X
de Dados
Interpreta- X X
ção de
dados
Considera- X X
ções Finais
Redação X X
Final
Apresenta- X
ção Final