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A constituição possui como garantia fundamental em seu art.5º inciso LIV que diz:
“ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal”,
sendo este de origem na cláusula anglo saxônica (due process of Law). Sendo também
encontrado em diversos outros ordenamentos. Em alguns deles, não se usa, à expressão
como o ordenamento brasileiro usa.
Como possuímos uma constituição com garantias e princípios, o processo deve seguir
esses parâmetros e princípios, de forma a assegurar o devido processo constitucional. A primeira
garantia a ser analisada no processo é o da isonomia, porém deve-se entender que essa
isonomia não está no tratamento igual somente, mas sim em aplicar a máxima de Aristóteles
que diz que para se obter a justiça devemos tratar igualmente os iguais e desigualmente os
desiguais na medida de sua desigualdade.
O novo Código de Processo Civil, cujo art. 10 estabelece que “juiz não pode
decidir, em qualquer grau de jurisdição, com base em fundamento a respeito do
qual não se tenha dado às partes a oportunidade de se manifestar, ainda que
se trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício”. Deve, pois, haver
contraditório forte, dinâmico, substancial, para que haja um processo
jurisdicional democrático, compatível com o Estado Democrático de Direito.
Como visto, sem contraditório não há processo. Afinal, “o processo é
contraditório”. O contraditório, é, portanto, o mais relevante dentre todos os
princípios que compõem o modelo constitucional de processo civil, pois é ele
que estabelece a essência do processo, caracterizando-o e, por isso mesmo,
viabilizando sua existência.
5. CONCLUSÃO