15/10/2012

Introdução
 O comportamento dos elementos-traço em processos
geológicos, em especial ambientes ígneos, é avaliado
Modelagem Geoquímica pela sua distribuição entre as fases cristalina e líquida
= Coeficiente de Partição KD
Elementos Traços
Geoquímica de Rochas
2009 i

C
i= elemento traço, C= concentração de i
i s
KD i
s= fase cristalina, l= fase líquida

C l

Comportamento Elementos-traço:

Compatíveis: KD>1 ; Incompatíveis: KD<1

No líquido No sólido
2 Incompatíveis - LILE (LFS)

1,8 Au
Cs 2, 0
1,6 o=
Rb Ba ni c
1,4 Pb l Iô
K Sr cia Incompatíveis (HF S)
t en
Raio Iônico

Eu La
1,2 Po Th
Eu
Y Lu Ce U
Zr Pb
REE
1 Sc Mn U
Cr Au Ti Hf
KD=1 0,8 Cu Co,Zn Nb, Ta
Ni
Elementos Compatíveis
0,6 Metais de Transição PGEs
0,4 P
0,2
0
0 1 2 3 4 5 6
Carga Iônica (Valência)

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Valores de KD Cálculo do Coeficiente de Partição Global (D)

 Ex: rocha constituída por fenocristais: 60% olivina; 25%

hiperstênio; 10% augita, 5% granada.

incompatíveis
 Qual seria o coeficiente de distribuição total do
LILE, HFS elemento Ce:
 KDOl= 0,001; KDHip= 0,003; KDcpx= 0,05; KDGran= 0,02
n

compatíveis D   w j KD i
j 1

 DCe= 0,6x0,001+0,25x0,003+0,1x0,05+0,05x0,02= 0,012

Processos Magmáticos Fusão em Equilíbrio

-Admite-se equilíbrio entre a fase líquida formada e a
Equilíbrio composição do sólido residual é atingida durante todo o
Fusão Parcial processo.
Desequilíbrio
Cl 1

C 0 D  F (1  D)
Equilíbrio
Cristalização Fracionada Onde:
Desequilíbrio Cl= concentração do elemento no líquido
C0= concentração do elemento i no sólido inicial
D= Coeficiente de Partição Global do Elemento i
F= Grau de Fusão

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Fusão Parcial em Desequilíbrio ou de Rayleigh

Fusão em Equilíbrio Cada porção de líquido produzido é separada do sólido residual
líquidos instantâneos
Cl 1
 1
C 0 D  F (1  D) D= 0,1
 (1 F ) D
Cl 1 ( 1)

C0 D
D<1 e D0  Cl/C0 1/F
D<1  Líquido se empobrece em i com a D= 1,5

progressão de F . D<1 e D0  Cl/C0 1/F

D>1  Líquido se enriquece em i com a D<1  Líquido se empobrece rapidamente
progressão de F em i com a progressão de F .
D>1  Líquido se enriquece em i com a
D= 0,2 progressão de F
D= 0,5 D= 2

Fusão Equilíbrio x Desequilíbrio Equilíbrio

Cl 1

C 0 D  F (1  D)
Ex.: DLa= 0,032x0,02+0,315x0,02+0,058x0,04+0,535x0,15+0,06x0,29=0,1076

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Desequilíbrio Equilíbrio x Desequilíbrio

Equilíbrio Desequilíbrio - Rayleigh

1
Cl 1
 (1 F ) D
Cl 1 ( 1)

C 0 D  F (1  D) C0 D

1
 (1 F ) D
Cl 1 ( 1)

C0 D

Razões Entre Elementos

Razões entre Elementos

Fusão Parcial em Equilíbrio

Razões Cl 1

C 0 D  F (1  D)

Quando o KD dos elementos é 1  reta horizontal

Quando o KD dos elementos é   hipérbole
Concavidade cima D1/D2 e D1>D2; baixo D1/D2 e D1<D2

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Cristalização Fracionada em
Equilíbrio
Cristalização Fracionada em
-Admite-se equilíbrio entre a fase líquida formada e a Equilíbrio Cl 1
composição do sólido residual é atingida durante todo o 
processo. C 0 D  (1  F )(1  D)

Cl 1
 D<1  Liquido enriquece em i c/
progressão da cristalização
C 0 D  (1  F )(1  D) D<1  Liq. Empobrece em i com a
progressão da cristalização

Cristalização Fracionada em Desequilíbrio

Cristalização Fracionada e Equilíbrio ou de Rayleigh

Cada porção de líquido produzido é separada do

sólido residual líquidos instantâneo

Cl
 F ( D 1)
C0
Onde:
Cl= concentração do elemento no líquido
C0= concentração do elemento i no sólido inicial
D= Coeficiente de Partição Global do Elemento i
1-F= Grau de Cristalização
Cl 1

C 0 D  (1  F )(1  D)

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Cristalização Fracionada em Desequilíbrio Cristalização Fracionada em Desequilíbrio

Cl
 F ( D 1)
C0

D<1  Liquido enriquece em i c/

progressão da cristalização
D<1  Liq. Empobrece em i com a
progressão da cristalização

Razões entre Elementos

Razões entre Elementos
Cristalização Fracionada em Equilíbrio Equilíbrio

Cl 1

C 0 D  (1  F )(1  D)

Desequilíbrio

Cl
 F ( D 1)
C0

Quando o KD dos elementos é 1  reta horizontal, Quando o KD dos

elementos é   hipérbole, Concavidade cima D1/D2 e D1>D2; baixo D1/D2
e D1<D2