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BEATRIZ LAGO
LUIZ CLAUDIO
MATHEUS ALBUQUERQUE
MATHEUS SOARES
SALVADOR-BA
2018
BEATRIZ LAGO
LUIZ CLAUDIO
MATHEUS ALBUQUERQUE
MATHEUS SOARES
SALVADOR-BA
2018
Sumário
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1. MEMORIAL DESCRITIVO .......................................................... Error! Bookmark not defined.
1.1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO .............................. Error! Bookmark not defined.
1.2. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ........................................ Error! Bookmark not defined.
1.3. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA ............................ Error! Bookmark not defined.
1.4. CONSIDERAÇÕES DE EXECUÇÃO ................................... Error! Bookmark not defined.
1.5. PARÂMETROS DE PROJETO ............................................ Error! Bookmark not defined.
2. MEMORIAL DE CÁLCULO ........................................................ Error! Bookmark not defined.
2.1. DADOS GERAIS ................................................................. Error! Bookmark not defined.
2.2. CONSUMO DIÁRIO ............................................................. Error! Bookmark not defined.
2.3. ALIMENTADOR PREDIAL ................................................... Error! Bookmark not defined.
2.3.1. Vazão Mínima ............................................................... Error! Bookmark not defined.
2.3.2. Diâmetro da Tubulação................................................. Error! Bookmark not defined.
2.4. RESERVATÓRIOS .............................................................. Error! Bookmark not defined.
2.4.1. Reservação de Incêndio ............................................... Error! Bookmark not defined.
2.4.2. Reservatório Inferior ..................................................... Error! Bookmark not defined.
2.4.3. Reservatório Superior ................................................... Error! Bookmark not defined.
2.5. CONJUNTO MOTOR-BOMBA ............................................. Error! Bookmark not defined.
2.5.1. Vazão de Recalque....................................................... Error! Bookmark not defined.
2.5.2. Diâmetro da Tubulação................................................. Error! Bookmark not defined.
2.5.3. Perda de Carga ........................................................... Error! Bookmark not defined.
2.5.3.1. Sucção ............................................................ Error! Bookmark not defined.
2.5.3.2. Recalque ......................................................... Error! Bookmark not defined.
2.5.4. Definição do Ponto de Trabalho .................................... Error! Bookmark not defined.
2.5.5. Escolha do Conjunto Motor-Bomba .............................. Error! Bookmark not defined.
2.5.6. Potência do Motor Elétrico ............................................ Error! Bookmark not defined.
2.6. RAMAIS ............................................................................... Error! Bookmark not defined.
2.7. BARRILETES ...................................................................... Error! Bookmark not defined.
2.8. VERIFICAÇÃO DAS PRESSÕES ........................................ Error! Bookmark not defined.
2.8.1. Verificação de Pressão Mínima .................................... Error! Bookmark not defined.
2.8.2. Verificação de Pressão Máxima .................................... Error! Bookmark not defined.
3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS ................................................. Error! Bookmark not defined.
3.1. TIPOS DE TUBULAÇÕES ................................................... Error! Bookmark not defined.
3.2. DETALHES CONSTRUTIVOS ............................................. Error! Bookmark not defined.
3.3. PEÇAS GRÁFICAS ............................................................. Error! Bookmark not defined.
3.4. TESTES............................................................................... Error! Bookmark not defined.
3.5. CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO ............................................ Error! Bookmark not defined.
3
4. QUANTITATIVOS E ORÇAMENTOS MATERIAIS .................... Error! Bookmark not defined.
5. RELATO SOBE A LEI MUNICIPAL DE SALVADOR Nº 7780/2009Error! Bookmark not defined.
6. REFERÊNCIAS .......................................................................... Error! Bookmark not defined.
7. ANEXOS..................................................................................... Error! Bookmark not defined.
A.1. Planta e Isométrico dos Barriletes ........................................... Error! Bookmark not defined.
A.2. Isométricos dos Ramais .......................................................... Error! Bookmark not defined.
A.3. Tabela de comprimentos equivalentes para cada trecho da tubulação (barriletes e
colunas de alimentação) .............................................................................................................. 23
A.4. Planilha para verificação das pressões ................................................................................ 24
A.5. Quantitativos e orçamentos materiais ..................................... Error! Bookmark not defined.
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1. MEMORIAL DESCRITIVO
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1.5. PARÂMETROS DE PROJETO
2. MEMORIAL DE CÁLCULO
Tendo a vazão mínima, o diâmetro do alimentador pode ser calculado pela seguinte
fórmula:
6
4 ∗ 𝑄𝑚𝑖𝑛
𝐷=√
𝜋 ∗ 𝑉𝑒𝑙
Onde Vel é a velocidade do alimentador, que deve variar entre 0,6 e 1,0 m/s.
Considerando a velocidade igual a 1m/s, teremos um diâmetro de 19 mm.
4 ∗ 0,2792 ∗ 10−3
𝐷= √ = 0,0188𝑚 𝑜𝑢 19𝑚𝑚
𝜋∗1
Pela tabela de tubulações disponíveis comercialmente, o diâmetro nominal que
atende melhor para o valor encontrado será de 20 mm, conforme tabela abaixo.
2.4. RESERVATÓRIOS
A reserva total de água a ser acumulada nos reservatórios (inferior e superior) não
pode ser inferior ao consumo diário e o indicado é que não ultrapasse em três vezes
este valor.
Macintyre (2013) recomenda dimensionar o reservatório superior com o volume
necessário para atender o consumo diário e o reservatório inferior com uma vez e
meia a capacidade do reservatório superior.
De acordo com Carvalho Junior (2013) a reserva técnica de incêndio é usualmente
acrescida no reservatório superior. Vamos considerar neste projeto que a estrutura
da caixa de escada, onde será posicionado o reservatório superior, suporta estes
dois volumes.
2.4.1. Reservação de Incêndio
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Onde V é o volume da reserva em litros, Q é a vazão de duas saídas do sistema
aplicado em litros por minuto e t é o tempo de 60 minutos para sistemas tipo 1 e 2 e
30 minutos para sistemas tipo 3.
O edifício residencial do presente trabalho configura um sistema tipo 1, Grupo A
segundo a tabela D.1 da NBR 13714. Sendo assim, a vazão será de 80L/min (160
L/min se considerarmos as duas saídas) e o tempo será de 60min. Logo, o volume
da reserva será de:
𝑉 = 2 ∗ 80 ∗ 60 = 9600 𝐿
O volume encontrado tendo como base a NBR 13714 foi de 9600 L. Porém, o
Decreto municipal 23.252 de 2012 da cidade de Salvador estabelece que o volume
mínimo para edificações de pequeno risco deve ser de 15 m 3 ou 15.000 L. Então,
como o volume calculado foi inferior ao determinado pelo Decreto, iremos adotar o
mínimo estabelecido de 15.000 L.
2.4.2. Reservatório Inferior
𝑋 3 3𝑌
𝐴 = 𝑋∗𝑌 𝑒 =4 → 𝑋=
𝑌 4
3𝑌 2
13,40 = → 𝑌 = 4,22 𝑚 𝑒 𝑋 = 3,17 𝑚
4
8
O reservatório superior será locado sobre os pilares da caixa de escada, que possui
uma área de aproximadamente 17,44 m2 (4,83 m x 3,61 m, conforme planta abaixo),
a uma altura de 0,80 m acima do piso da cobertura.
Sendo assim podemos calcular a altura do reservatório para cada reserva e depois
obter a altura total do reservatório, considerando uma altura de bordo livre de 0,30
m.
𝑉 = 𝐴 ∗ 𝐻 → 𝐻 = 𝑉⁄𝐴
𝐻𝑅𝑇𝐼 = 15 ⁄17,44 = 0,86 𝑚
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2.5. CONJUNTO MOTOR-BOMBA
De acordo com a NBR 5626 a vazão de recalque (Qrec) do projeto pode ser obtida
dividindo a capacidade do reservatório pelo tempo de enchimento. Para grandes
reservatórios, este tempo pode ser de até 6 horas. Vamos considerar um tempo de
4 horas neste edifício.
𝐶𝑑 24.128
𝑄𝑟𝑒𝑐 = = = 6032 𝐿/ℎ
𝑇. 𝑒𝑛𝑐ℎ𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 4
10
4 ∗ 𝑄𝑟𝑒𝑐
𝑉𝑟𝑒𝑐 = = 1,77 𝑚/𝑠
𝜋 ∗ 𝐷𝑖 2
11
2.5.3.1. Sucção
ℎ𝑓𝑠𝑢𝑐 = 0,79 𝑚
12
2.5.3.2. Recalque
VR 1 4,9 4,9
Cotovelo 90 raio longo 2 2,0 4,0
Saída da Tubulação 1 1,4 1,4
ℎ𝑓𝑟𝑒𝑐 = 6,83 𝑚
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2.5.5. Escolha do Conjunto Motor-Bomba
14
Moto-bomba KSB Megabloc
15
2.5.6. Potência do Motor Elétrico
𝑃 = 7,58 𝑐𝑣 𝑜𝑢 7,43 ℎ𝑝
16
2.6. RAMAIS
2.7. BARRILETES
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Tabela com comprimentos equivalentes das peças para cálculo da perda de carga
localizada, em materiais de PVC (Catálogo Tigre).
Por fim, a pressão de serviço é a máxima pressão que podemos submeter uma
tubulação ou qualquer outro dispositivo hidráulico. A NBR 5626 determina que o
fechamento de qualquer peça não pode provocar uma sobre pressão maior que 20
m.c.a em qualquer ponto da instalação, ou seja, a pressão de serviço nunca deve
ultrapassar 60 m.c.a (que é a soma da pressão estática máxima de 40 m.c.a com 20
m.c.a de sobre pressão). Sendo assim, ao garantir uma pressão máxima de 40
m.c.a, dificilmente alguma peça ultrapassará sua pressão de serviço de 60 m.c.a.
Segundo a norma, a pressão dinâmica mínima não pode ser inferior a 0,5 m.c.a.
Esta pressão dinâmica deve ser verificada no 16º andar, que é o primeiro pavimento
a ser alimentado pelo reservatório superior e logo terá a pressão mais baixa. Como
pode ser observado na tabela de verificação das pressões (anexo A.4), as pressões
dinâmicas respeitam o mínimo estabelecido pela norma.
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3. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
3.4. TESTES
19
Primeiramente, deve-se fazer uma inspeção visual das tubulações, para checar o
seu alinhamento e identificar as possíveis falhas de soldagem.
O ensaio de estanqueidade deve ser realizado 12 após o término das soldagens, de
forma a submeter as tubulações a uma pressão hidráulica maior a que se verificará
durante o uso. O valor da pressão de ensaio, em cada seção da tubulação, deve ser
no mínimo uma vez e meia superior à pressão prevista em projeto para essa mesma
seção em condições estáticas (sem escoamento). Após um período de
pressurização de uma hora, considera- se aprovado o sistema testado.
De acordo com a Nbr 5626 – 1998 Instalação Predial de Água Fria as condições para
aplicação no projeto estão citadas, abaixo:
A execução da instalação predial de água fria deve ser levada a efeito em
conformidade com o respectivo projeto. Eventuais alterações que se mostrem
necessárias durante a execução devem ser aprovadas pelo projetista e
devidamente registradas em documento competente para tal fim;
A execução da instalação predial de água fria deve ser feita por instalador
legalmente habilitado e qualificado;
Para a execução da instalação predial de água fria, deve ser estabelecido um
procedimento, visando desenvolver as atividades dentro de critérios de
higiene compatíveis com a finalidade da instalação. Desta forma, o interior
das tubulações, reservatórios e demais partes deve ser mantido sempre
limpo, livre de resíduos originados das operações de execução da instalação
propriamente dita, ou oriundos de outras atividades realizadas em canteiro;
No desenvolvimento das atividades de execução da instalação predial de
água fria, deve ser observado um procedimento, visando oferecer condições
adequadas ao trabalho, que respeite, inclusive, as exigências que são
estabelecidas com relação à segurança do trabalho.
VALOR
N° APTO POR UNITÁRIO SUBTOTAL
ITEM DESCRIÇÃO DIÂMETRO PAV. ANDAR QTD TOTAL R$ R$
1.0 Joelho de 90° 20 16 2 22 704 0,69 485,76
2.0 Registro gaveta 20 16 2 5 160 36,9 5904
Registro
3.0 pressão 20 16 2 4 128 44,9 5747,2
Tê de saída
4.0 bilateral 20 16 2 8 256 1,59 407,04
Tubulação de
PVC
5.0 (20mmx6m) 20 16 2 6 192 9,9 1900,8
SUBTOTAL 14444,8
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5. RELATO SOBRE A LEI MUNICIPAL DE SALVADOR Nº7780/2009
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6. REFERÊNCIAS
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7. ANEXOS
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A.4. Planilha para verificação das pressões
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