Você está na página 1de 21

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

ERNESTO ANDRADE

FERNANDA OLIVEIRA GOBATTO

JOÃO VITOR

LEONARDO JOSÉ

ODILON ANDRADE OLIVEIRA

THAÍS RUAS

PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS - ESGOTO

SALVADOR-BA

DEZEMBRO / 2017
ERNESTO ANDRADE

FERNANDA OLIVEIRA GOBATTO

JOÃO VITOR

LEONARDO JOSÉ

ODILON ANDRADE OLIVEIRA

THAÍS RUAS

PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS - ESGOTO

Trabalho apresentado ao Curso de


Engenharia Civil da Faculdade de
Ciências e Tecnologia – ÁREA1,
como material parcial da II unidade,
da disciplina Instalações
hidrossánitarias, ministrada pelo
Professor Ms. Thiago Rosário.

SALVADOR-BA

DEZEMBRO / 2017
SUMÁRIO

1. MEMORIAL DESCRITIVO 3
1.1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO 3
1.2. RESPONSABILIDADE TÉCNICA 3
1.3. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA 3
1.4. CONSIDERAÇÕES DE EXECUÇÃO 3
1.5. PARÂMETROS DE PROJETO 4
2. MEMORIAL DE CÁLCULO 4
2.1. DADOS GERAIS 4
2.1.2 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO 5
2.1.2.1 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE DESCARGA 5
2.1.2.2 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO 6
2.1.2.3 DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA (TQ) 7
2.1.2.4 DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES E SUBCOLETORES PREDIAIS 9
2.1.2.5 DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE GORDURA 10
2.1.2.6 DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE INSPEÇÃO 10
2.1.2.7 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE VENTILAÇÃO 11
2.1.2.8 DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS DE VENTILAÇÃO 11
2.1.2.9 PEÇAS GRÁFICAS 13
2.1.3 DESTINO FINAL DO EFLUENTE 13
2.1.3.1 CONTRIBUIÇÃO PER CAPITA 14
2.1.3.2 VAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO 14
2.1.3.3 VOLUME ÚTIL TOTAL DA FOSSA SÉPTICA 14
2.1.3.4 DIMENSÃO DA FOSSA SÉPTICA 15
2.1.3.5 CÂMARAS EM SÉRIE DA FOSSA SÉPTICA 15
2.1.3.6 SUMIDOURO 16
2.1.3.7 PEÇAS GRÁFICAS 17
3. QUANTITATIVO E ORÇAMENTO 17
4. REFERÊNCIAS 19

2
1. MEMORIAL DESCRITIVO

1.1. DESCRIÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Este empreendimento Jardim da Graça fica localizado em Salvador, no


bairro da Graça, possui 17 andares, além de 2 garagens no subsolo com 2
apartamentos por andar, 4 funcionários, 174 habitantes. O empreendimento
Jardim da Graça deve ser entregue ao proprietário José Roberto Andrade
Mascarenhas até 2019.Todos os elementos estruturais (Vigas, Pilares, Vergas)
será em concreto armado, dimensionada conforme requisitos da Norma
Brasileira utilizando os blocos de cimento como elemento de forma. As paredes
(Externas e Internas) serão executadas em tijolo do tipo bloco estrutural.

1.2. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

A responsabilidade técnica fica por conta de 6 profissionais da área


construtiva, são eles:

 Engenheiro civil Ernesto Andrade


 Engenheira civil Fernanda Oliveira
 Engenheiro civil João Chastinet
 Engenheiro civil Odilon Oliveira
 Engenheira civil Thais Ruas
 Engenheiro civil Leonardo José

1.3. NORMAS TÉCNICAS DE REFERÊNCIA

As normas técnicas usadas como referência para este projeto foram:


− NBR 8160: Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução;
− NBR 7229: Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos;
− NBR 5688: Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e
ventilação.

1.4. CONSIDERAÇÕES DE EXECUÇÃO

O projeto tem como objeto o correto dimensionamento e perfeito


funcionamento das instalações de esgoto do empreendimento correspondente.
Para elaboração do projeto aplicou-se os requisitos e parâmetros de
dimensionamento com base nas normas técnicas aplicáveis. Ao final teremos o
destino dos efluente para uma fossa séptica com sumidouro. Todas as
tubulações de esgoto são do tipo PVC.
3
1.5. PARÂMETROS DE PROJETO

Para o dimensionamento das tubulações de esgoto utilizamos o critério


das Unidades Hunter de Contribuição (UHC). Cada aparelho possui um peso e
em função do peso ou da somatória de pesos determinamos os diâmetros dos
ramais de descarga, ramais de esgoto, subcoletores, coletores ou tubos de
queda.

2. MEMORIAL DE CÁLCULO

2.1. DADOS GERAIS

Foi feito o quantitativo de aparelhos por apartamento e separado por


Shafts, mais próximos, os quais descerão as prumadas verticais das tubulações
de esgoto

Shaft 1
Sanitário 1 Lavatório
1 Bacia sanitária
1 Chuveiro
1 Ralo de Piso
Cozinha 1 Pia
Área de Serviço 1 Máquina de lavar roupas
1 Tanque
1 Ralo

Shaft 2
Sanitário 1 Lavatório
1 Bacia sanitária
1 Chuveiro
1 Ralo

Shaft 3
Sanitário 1 Lavatório
1 Bacia Sanitária
1 Chuveiro
1 Ralo

4
2.1.2 CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO

2.1.2.1 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE DESCARGA

O ramal de descarga consiste nas tubulações que recebem os efluentes


diretamente dos espelhos sanitários.
Para seu dimensionamento foi usado a tabela 2 abaixo presente na NBR 8160.

Shaft 1
Aparelhos UHC Diâmetro mínimo (mm)
1 Lavatório 1 40
1 Bacia Sanitária 6 100
1 Chuveiro 2 40
1 Ralo de piso 1 30
1 Pia 3 40
1 Máquina de Lavar 3 50
Roupas
1 Tanque 3 40
1 Ralo 1 30
TOTAL 20

Shaft 2
Aparelhos UHC Diâmetro mínimo (mm)
1 Lavatório 1 40
1 Bacia Sanitária 6 100
1 Chuveiro 2 40
1 Ralo 1 30
TOTAL 10

Shaft 3
Aparelhos UHC Diâmetro mínimo
(mm)
1 Lavatório 1 40
1 Bacia Sanitária 6 100
1 Chuveiro 2 40
1 Ralo de piso 1 30
TOTAL 10

5
2.1.2.2 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO

A somatória de pesos na saída da caixa sifonada (CS), localizada nos


banheiros, é 4 UHC's (Lavatório + Ralo de piso + Chuveiro) e nas áreas de
serviço é 7 UHC’s (Tanque + Máquina de lavar roupas + Ralo de piso). Para
dimensionar esses ramais de esgoto utilizamos a tabela 6, da NBR 8160 de
diâmetros em função das UHC's:

6
Conforme tabela, o diâmetro da tubulação de saída da caixa sifonada e
consequentemente do ramal de esgoto será de 100 mm nos banheiros e 125
mm nas áreas de serviço, com uma declividade de 1%.
A somatória de pesos no ramal de esgoto da área de serviço é 7 (Tanque
+ Máquina de lavar roupas + Ralo de piso). Para dimensionar esse ramal de
esgoto utilizamos a tabela 3 da NBR 8160 de diâmetros em função das UHC's,
respeitando o diâmetro mínimo de 75 mm.

Conforme tabela, usaríamos no ramal de esgoto da área de serviço um


tubo de 75 mm com 2% de declividade. Porém como o diâmetro do tubo na saída
da caixa sifonada foi 100 mm, e não se pode reduzir os diâmetros, adotaremos
o ramal de esgoto com um tubo de 125 mm.

2.1.2.3 DIMENSIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA (TQ)

Para o dimensionamento do tubo de queda foi-se levado em


consideração a UHC de cada andar, sendo apenas considerados os esgotos
provenientes dos banheiros e área de serviço, pois, conforme a norma, deve ser
dimensionado outro tubo de queda para a cozinha.
No Shaft 1 teremos no total 17 UHC, multiplicando-se este número pela
quantidade de andares 17, logo UHCtotal = 17x17, adotada será 289.
No Shaft 2 teremos no total 10 UHC multiplicando-se este número pela
quantidade de andares 17, logo UHCtotal = 10x17, adotada será 170.
No Shaft 3 teremos no total 10 UHC multiplicando-se este número pela
quantidade de andares 17, logo UHCtotal = 10x17, adotada será 170.
Para dimensionar esses tubos de queda utilizamos a tabela 4 da NBR
8160, em função da UHCtotal:

7
Conforme tabela, utilizaremos tubos de queda com diâmetro de 100mm.
Já para o tubo de queda proveniente do esgoto da pia da cozinha levou-
se em conta a UHC da pia da cozinha e multiplicou-se pelo número de andares,
logo:
3UHC x 17 andares = 51 UHCtotal

Consultando a mesma tabela 4 em função do UHCtotal:

Conforme tabela, dimensionaremos o tubo de queda da cozinha com 75mm.

8
2.1.2.4 DIMENSIONAMENTO DOS COLETORES E SUBCOLETORES
PREDIAIS

Para o dimensionamento dos coletores e subcoletores prediais usamos


a tabela 5 da NBR 8160, que leva em função o somatório total das UHC’s,
provenientes dos TQ dimensionados anteriormente, seguindo a observação da
norma que só levaremos em conta o aparelho sanitário com maior UHC para o
somatório.

UHC
Shaft 1 13
Shaft 2 6
Shaft 3 6
TOTAL 25

Como temos por andar 2 apartamentos num total de 17 andares, nosso


UHCtotal para dimensionamento será de 2x17x25= 850.

Para o subcoletor da cozinha, utilizaremos:

UHC
Pia Cozinha 3

Seguindo os mesmos critérios de 2 apartamentos por andar e 17


andares, o UHCtotal para dimensionamento será 2x3x17= 102

9
Conforme tabela o subcoletor que receberá o TQ dos três Shaft’s terá
diâmetro de 150 mm com uma declividade de 4%.
Já o subcoletor da cozinha terá um diâmetro de 100 mm com declividade
de 1%.

2.1.2.5 DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE GORDURA

As caixas de gordura são dimensionadas em função do número de


cozinhas por elas atendidas. Desta forma, procedemos da seguinte forma:
1 cozinha por apartamento, como temos 2 apartamentos por andar e 17 andares,
temos o total de 34 cozinhas. Segundo a norma, prevemos para o projeto uma
caixa de gordura especial.
Para seu dimensionamento utilizamos a tabela 7 da NBR 8160 abaixo:

2.1.2.6 DIMENSIONAMENTO DA CAIXA DE INSPEÇÃO

Caixa de inspeção é o dispositivo destinado a permitir inspeção, limpeza,


e desobstrução das canalizações, a junção de coletores e a mudança de
declividade.
Para o presente projeto será dimensionada uma caixa de inspeção com
as seguintes especificações:
 1 ramal de entrada de 100 mm;
 1 ramal de entrada de 150 mm;
 1 ramal de saída de 150 mm.

10
A construção da caixa de inspeção será feita em loco.

2.1.2.7 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE VENTILAÇÃO

Para o dimensionamento dos ramais de ventilação dos Shafts 2 e 3


levou-se em conta a soma total dos UHC de cada Shaft. Ramal de ventilação =
10 UHC.
Para o dimensionamento dos ramais de ventilação do Shafts 1 soma-se
todos os UHC, exceto o UHC da pia da cozinha. Ramal de ventilação = 17 UHC.
Para o dimensionamento da pia da cozinha, utiliza o UHC da mesma, ou
seja, será igual a 3 UHC.
Para o dimensionamento utilizou-se tabela 8 da NBR 8160, abaixo:

De acordo com a tabela, utilizou-se ramal de ventilação para o grupo de


aparelhos com bacia sanitária = 50mm, para todos os Shaft’s. Para a pia da
cozinha, utilizou-se o ramal de ventilação para o grupo de aparelhos sem bacia
sanitária, que será = 40mm.

2.1.2.8 DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS DE VENTILAÇÃO

Para este dimensionamento é necessário ter o conhecimento do


comprimento total, o diâmetro do tubo de queda e o total UHC’s da edificação. O
diâmetro do tubo de queda já havia sido dimensionado anteriormente e é de
100mm. Considerou-se um pé direito de 2,88 metros; como a edificação é de 17
pavimentos: comprimento total = 2,88×17 = 48,96m. Para os Shaft’s 2 e 3, que
tem um total de 10 UHC’s por pavimento, então o total da edificação será de:
17×10 = 170 UHC’s. E o Shaft 1, com o total de 17 UHC’s por pavimento, terá:
17×17 = 289 UHC’s.

11
Após essas informações, o dimensionamento se dá pela tabela abaixo:

Após analise, dimensiona-se um diâmetro de 75 mm para as colunas de


ventilação para todos os Shaft’s, já que este dimensionamento atende a todos.
É necessário dimensionar também para a pia da cozinha, que tem: 3
UHC’s por apartamento, sendo assim com um total de: 3×17 = 51 UHC’s; com
diâmetro de tubo de queda de 75 mm e comprimento total de 48,96 m. Como é
possível analisar pela tabela abaixo, dimensiona-se um diâmetro de 75 mm para
a pia da cozinha.

12
2.1.2.9 PEÇAS GRÁFICAS

Em anexo.

2.1.3 DESTINO FINAL DO EFLUENTE

Foi utilizado o destino final do efluente com uma fossa séptica e dois sumidouros
em série.
A fossa séptica é uma unidade de tratamento primário que realiza a separação
da matéria sólida contida no esgoto, enquanto o sumidouro é o ponto em que
um curso d'água superficial penetra no solo, trata-se de uma abertura natural
que se comunica com uma rede de galerias e através da qual o curso de água
pré tratado pela fossa adentra o subsolo.

13
2.1.3.1 CONTRIBUIÇÃO PER CAPITA

Foi considerado a tabela para coleta dos dados, adotando um edifício de padrão
médio. O consumo per-capita considerado foi de 130L/hab.dia por morador e
80L/hab.dia por funcionário.

2.1.3.2 VAZÃO DE CONTRIBUIÇÃO

𝑃 = 17𝑝𝑎𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 ∗ 2𝑎𝑝𝑡𝑠 ∗ (2 ℎ𝑎𝑏 ∗ 2𝑞𝑢𝑎𝑟𝑡𝑜𝑠 + 1𝑑𝑒𝑝𝑒𝑛𝑑. ) + 4𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑟𝑖𝑜𝑠


𝑞𝑢𝑎𝑟𝑡𝑜
= 174 ℎ𝑎𝑏.

𝐶𝑑 = 170𝑚𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 ∗ 130 𝐿 + 4𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑟𝑖𝑜𝑠 ∗ 80 𝐿 = 22.420 𝐿/𝑑𝑖𝑎


ℎ𝑎𝑏.𝑑𝑖𝑎 ℎ𝑎𝑏.𝑑𝑖𝑎

2.1.3.3 VOLUME ÚTIL TOTAL DA FOSSA SÉPTICA

De acordo com a tabela 1, 2 e 3 da NBR 7229:

- Período de detenção (Td) = 0,5

14
- K = 97 (Adotando um tempo de limpeza de 2 anos e temperatura ambiente >
20ºC)

- Lodo fresco = 1

𝑉𝑜𝑙 = 1000 + 𝑁 𝑥(𝐶 𝑥 𝑇𝑑 + 𝐾 𝑥 𝐿𝑓) = 1000 + 174 𝑥(130 𝑥 0,5 + 97 𝑥 1)


= 29188𝐿 = 29,19 𝑚³

2.1.3.4 DIMENSÃO DA FOSSA SÉPTICA

De acordo com a tabela 4 da NBR 7229:

- Profundidade mínima =1,8m


- Profundidade máxima = 2,8m
Adotou-se:

- Profundidade útil fixada: H = 2,50 m

29,19 𝑚³
Á𝑟𝑒𝑎 𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = = 11,68𝑚²
2,5 𝑚

– Dimensões em planta (comprimento x largura) adotada:

5,5𝑚 ∗ 2,2𝑚 = 12,1 𝑚2 ≥ 11,68𝑚² (ok)

5,5 𝐿
– Verificação da relação L/B: = 2,5 → 2 ≤ 𝐵 ≥ 4 (𝑂𝐾)
2,2

2.1.3.5 CÂMARAS EM SÉRIE DA FOSSA SÉPTICA

Não será necessário neste projeto.

15
2.1.3.6 SUMIDOURO

Ensaio em três pontos próximos ao terreno

6+7+3
𝑀é𝑑𝑖𝑎 = = 5,33
3
 Adotando a média com tempo de infiltração de 5,33min calcula-se o
coeficiente de infiltração:

490 490
𝐶𝑖 = = = 62,58 𝐿/𝑚²𝑥 𝑑𝑖𝑎
𝑡 + 2,5 5,33 + 2,5
Classificação do solo: Areia fina ou silte não argiloso, ou solo arenoso com
húmus e turfas. Absorção relativa média de 60 a 90 litros por metros cúbico dia.
𝑉𝑜𝑙 22300
Á𝑟𝑒𝑎 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 = = = 365,34 𝑚²
𝐶𝑖 62,58
 Faremos dois sumidouros prismático com filtração nas paredes, com as
mesmas dimensões de área de penetração equivalente a 189 m²

Largura útil= 25 m;
Comprimento útil= 10 m;
Profundidade útil = 2,7m;
Relação comprimento/largura = 25/10 = 2,5 (Ok)

Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑒𝑑𝑒𝑠 = (25 𝑥 2,7 𝑥 2)𝑚2 + (10 𝑥 2,7 𝑥 2)𝑚2


= 189𝑚2 𝑥 2 𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜𝑢𝑟𝑜𝑠 = 378 𝑚²

16
2.1.3.7 PEÇAS GRÁFICAS

Em anexo.

3. QUANTITATIVO E ORÇAMENTO

Tabela de Custos (Fossa e Sumidouro)


Mão de obra
Código Descrição Unidade Coeficiente Preço Total
12543 SERVENTE (CONEXÕES) H 8 4,88 R$ 39,04
TOTAL MÃO DE OBRA R$ 39,04
SERVIÇOS
ALVENARIA DE TIJOLO CERÂMICO FURADO (9x19x19)cm
C0073 M² 378 R$ 26,56 R$ 10.039,23
C/ARGAMASSA MISTA DE CAL HIDRATADA ESP.=10cm (1:2:8)
C0840 CONCRETO P/VIBR., FCK 15 MPa COM AGREGADO ADQUIRIDO M³ 63 R$ 279,80 R$ 17.627,32
C2784 ESCAVAÇÃO MANUAL SOLO DE 1A.CAT. PROF. ATÉ 1.50m M³ 1380,25 R$ 12,93 R$ 17.849,39
C0216 ARMADURA CA-50A MÉDIA D= 6,3 A 10,0mm KG 1000 R$ 5,78 R$ 5.777,40
REBOCO C/ARGAMASSA DE CAL HIDRATADA E AREIA PENEIRADA
C2123 M² 511 R$ 7,96 R$ 4.065,21
TRAÇO 1:3 ESP=5 mm P/PAREDE
TOTAL SERVIÇOS R$ 55.358,55
MATERIAIS
I2298 CURVA PVC ESGOTO LONGA DN 100MM Unidade 5 23,37 R$ 116,85
I0280 BRITA ( 50 CM NO FUNDO DO SUMIDOURO) M³ 250 56 R$ 14.000,00
I2456 TUBO PVC ESGOTO PRIMÁRIO DE 100 (NBR 5688) M 6 9,82 R$ 58,92
TOTAL MATERIAL R$ 14.175,77
ENCARGOS (27%) R$ 18.784,81
TOTAL GERAL R$ 88.358,16
Fonte: Seinfra/CE

17
Tabela de Custos (Tubos e Conexões de Esgoto) Tigre
Mão de obra
Código Descrição Unidade Quantidade Valor Unit.(R$) Total
---- ENCANADOR (CONEXÕES) H 8 6 R$ 48,00
---- AJUDANTE (CONEXÕES) H 8 4,5 R$ 36,00
TOTAL MÃO DE OBRA R$ 84,00
MATERIAIS
TUBO PVC ESGOTO DE 40 SERIE NORMAL - 3m
11140408 Unidade 51 12,99 R$ 662,49
(NBR 5688)
TUBO PVC ESGOTO DE 50 SERIE NORMAL - 3m
11030505 Unidade 17 17,99 R$ 305,83
(NBR 5688)
TUBO PVC ESGOTO DE 75 SERIE NORMAL - 3m
11030750 Unidade 68 33,99 R$ 2.311,32
(NBR 5688)
TUBO PVC ESGOTO DE 100 SERIE NORMAL - 3m
11031005 Unidade 51 35,99 R$ 1.835,49
(NBR 5688)
TUBO PVC ESGOTO DE 75 SERIE R - 3m
11050751 Unidade 17 45,99 R$ 781,83
(NBR 5688)
TUBO PVC ESGOTO DE 100 SERIE R - 3m
11051006 Unidade 51 50,99 R$ 2.600,49
(NBR 5688)
JUNÇÃO SIMPLES PVC DE 100X50 SERIE NORMAL
26277469 Unidade 34 21,9 R$ 744,60
(NBR 5688)
JUNÇÃO SIMPLES PVC DE 100X100 SERIE
26277485 Unidade 238 28,9 R$ 6.878,20
NORMAL (NBR 5688)
JUNÇÃO SIMPLES PVC DE 75X50 SERIE NORMAL
26277264 Unidade 136 10,9 R$ 1.482,40
(NBR 5688)
JUNÇÃO INVERTIDA PVC DE 100X50 SERIE
26297460 Unidade 102 11,5 R$ 1.173,00
NORMAL (NBR 5688)
JUNÇÃO SIMPLES PVC DE 50X50 SERIE NORMAL
26276942 Unidade 40 8,91 R$ 356,40
(NBR 5688)
JOELHO 45° PVC DE 50 SERIE NORMAL (NBR
26210500 Unidade 204 3,99 R$ 813,96
5688)
JOELHO 45° PVC DE 40 SERIE NORMAL (NBR
27550401 Unidade 68 2,59 R$ 176,12
5688)
26751500 JOELHO 45° PVC DE 100 SERIE R (NBR 5688) Unidade 10 17,9 R$ 179,00
LUVA DE CORRER PVC DE 100 SERIE R
26321000 Unidade 51 17,99 R$ 917,49
(NBR 5688)

26320755 LUVA DE CORRER PVC DE 75 SERIE R (NBR 5688) Unidade 17 15,99 R$ 271,83

LUVA SIMPLES PVC DE 75 SERIE NORMAL


26300754 Unidade 68 6,99 R$ 475,32
(NBR 5688)
LUVA SIMPLES PVC DE 40 SERIE NORMAL
27580408 Unidade 20 1,49 R$ 29,80
(NBR 5688)

18
LUVA SIMPLES PVC DE 50 SERIE NORMAL
26300509 Unidade 20 3,99 R$ 79,80
(NBR 5688)
ADAPTADOR SAÍDA DE VASO SANITÁRIO PVC DE
26011000 Unidade 102 36,25 R$ 3.697,50
100 (NBR 5688)
REDUÇÃO EXCÊNCTRICA PVC DE 100X50 SERIE
26357462 Unidade 136 8,28 R$ 1.126,08
NORMAL (NBR 5688)
REDUÇÃO EXCÊNCTRICA PVC DE 75X50 SERIE
26357292 Unidade 102 5,99 R$ 610,98
NORMAL (NBR 5688)
TERMINAL DE VENTILAÇÃO PVC DE 75 SERIE
59502980 Unidade 8 10,99 R$ 87,92
NORMAL (NBR 5688)
CAP PVC DE 100 SERIE R (NBR 5688) Unidade 6 8,59 R$ 51,54
JOELHO 90° PVC DE 40 SERIE NORMAL
27560407 Unidade 170 1,99 R$ 338,30
(NBR 5688)
JOELHO 90° PVC DE 50 SERIE NORMAL
26240506 Unidade 34 2,99 R$ 101,66
(NBR 5688)
26751578 JOELHO 90° PVC DE 100 SERIE R (NBR 5688) Unidade 80 8,99 R$ 719,20
27984276 ABRAÇADEIRA 40X75 (NBR 5688) Unidade 17 4,59 R$ 78,03
27984287 ABRAÇADEIRA 85X114 (NBR 5688) Unidade 51 5,19 R$ 264,69
CAIXA SIFONADA GIRAFÁCIL PVC 100X140X50
27150250 Unidade 136 16,49 R$ 2.242,64
(NBR 5688)
27471340 GRELHA REDONDA INOX (NBR 5688) Unidade 238 23,9 R$ 5.688,20
27651003 PORTA GRELHA (NBR 5688) Unidade 238 4,99 R$ 1.187,62
27258816 RALO DE PISO(NBR 5688) Unidade 102 10,9 R$ 1.111,80
26752400 TÊ PVC SERIE R DE 100X75 (NBR 5688) Unidade 17 15,9 R$ 270,30
26752302 TÊ PVC SERIE R DE 100 (NBR 5688) Unidade 102 24,99 R$ 2.548,98
37051004 ANEL DE BORRACHA DE 100 (NBR 5688) Unidade 102 2,29 R$ 233,58

TOTAL MATERIAL R$ 42.434,39

4. REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 10719:


apresentação de relatórios técnico-científicos. Rio de Janeiro, 2015. 11 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 7229:
Projeto, construção e operação de sistemas de tanques sépticos. Rio de
Janeiro, 1993. 15 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8160:
Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. Rio de Janeiro,
1999.74 p.

19
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 5688:
Sistemas prediais de água pluvial, esgoto sanitário e ventilação. Rio de Janeiro
2010. 26 p.
CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações hidráulicas e o projeto de
arquitetura. São Paulo: Blucher, 2013.
Universidade Regional do Cariri, URCA. Roteiro de dimensionamento de fossa
séptica seguido de sumidouro. Disponível em <
http://wiki.urca.br/dcc/lib/exe/fetch.php?media=roteiro_dimensionamento_fossa
_sumidouro.pdf> Acesso em: 02 de novembro de 2017.

Seinfra. Fossa séptica e sumidouro em alvenaria. Disponível em <


http://www.seinfra.ce.gov.br/siproce/onerada/html/C2832.html?a=14932161404
77> Acesso em: 03 de novembro de 2017.

Catalogo Técnico de Esgoto Tigre. Disponível em <


https://www.tigre.com.br/themes/tigre2016/downloads/catalogos-tecnicos/ct-
esgoto.pdf> Acesso em: 03 de dezembro de 2017.

20

Você também pode gostar