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Escola Básica 2º e 3º Ciclos Dr. Ruy D’ Andrade
Ano letivo 2017/2018
Ficha de Avaliação da Disciplina de Português – 5. º Ano
GRUPO I
Apenas as respostas do Grupo I são registadas no enunciado da ficha de avaliação, as restantes são registadas na
folha de teste.
Antes de escutares o poema “Devagar ou a correr”, da autoria de António Torrado, lê com atenção as questões a que
terás de responder. No final, poderás escutar novamente o poema para verificares as tuas respostas e corrigires o que
for necessário.
1. Assinala, de 1.1. a 1.8., a opção que completa corretamente cada frase, de acordo com a ordem e o sentido
do texto que ouviste.
1.3. Na primeira vez que se encontram, o neto diz ao avô que tem de
A. ir à compras.
B. ir ao quintal da Dona Ester.
C. correr.
1.4. Da segunda vez, enquanto o avô continua a subir devagar, o neto passa por ele a
A. cantar.
B. chorar.
C. assobiar.
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1.5. No encontro seguinte, o neto diz que tem de ir apanhar o Malmequer que
A. estava a apanhar sol.
B. fugiu sem avisar.
C. estava seco.
1.6. No quarto encontro, tal como no segundo, o avô diz ao neto, a rir, só por dizer,
A. “– Não vale a pena correr.”
B. “– Chegamos ao mesmo tempo…”
C. “– Ainda te vais cansar...”
1.8. Por fim, avô e neto sobem a par, mas o neto ao entrar em casa deixa-se ultrapassar
A. porque estava cansado.
B. para dar o primeiro lugar ao avô.
C. para ganhar.
GRUPO II
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Lê o poema.
A Ana quer
A Ana quer
nunca ter saído
da barriga da mãe.
Cá fora está-se bem,
5 mas na barriga também
era divertido.
3. Retira da primeira estrofe uma palavra que rime com “divertido” (verso 6).
6. Transcreve os versos que explicam por que motivo a Ana não quer deixar de ser pequena.
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Grupo III
Lê o texto seguinte.
O príncipe
Sala de festas no castelo do príncipe Austero da Mailândia. O ambiente é mais simples e,
ao mesmo tempo, mais moderno do que no Castelo da Abundância. Uma janela alta.
Raparigas e rapazes a colocarem grinaldas, balõezinhos e flores. O bobo e os dois jovens da
cena anterior estão também presentes. Todos manifestam um ar alegre e cantarolam.
5 Primeira rapariga (que é a da cena anterior): O príncipe Austero ainda não chegou. Há mais
de meio ano que se foi embora, para procurar noiva. Levou tempo a encontrar uma que lhe
agradasse.
Segunda rapariga: Quem é ela, afinal?
Terceira rapariga: Ninguém sabe. Dizem que o príncipe nos quer fazer uma surpresa. Estou
10 mortinha por ver a noiva.
Primeiro rapaz (que é o mesmo da cena anterior), entusiasticamente: Também eu! Deve ser
lindíssima: cabelo loiro, sedoso como ouro em fio, e olhos grandes, azuis, a brilharem como as
estrelas...
O Bobo (interrompe-o, trocista, macaqueia-lhe a maneira de falar): E uma pele tão delicada
15 como a dos pêssegos; e uma boca tão vermelha como vinho tinto; e mãozinhas tão finas e
pequenas como ovos de pomba… Agora com voz grossa: E, uma voz tão grossa como a do
lobo que comeu o capuchinho vermelho e as orelhas tão compridas como um burro…
Primeiro rapaz: Acaba lá com as tuas brincadeiras. Não és capaz de tomar nada a sério.
Aposto que ela é linda como o Sol.
20 Terceira rapariga: És tolo! Vocês, os rapazes, imaginam sempre as princesas mais bonitas
do que as outras raparigas. Mas o que as torna mais bonitas são apenas os vestidos ricos. Com
garridice: Se eu, por exemplo, trouxesse um vestido brocado de ouro ou de renda de Bruxelas,
podia muito bem passar por uma princesa. Olá, se podia! E se uma princesa andasse com os
meus vestidos, coitada, era logo parecida comigo.
25 O Bobo, girando com movimentos e gestos patuscos: Ou comigo! E lucrava bastante com
isso!
Todos se riem e tornam a cantarolar. Entra o Marechal da Corte do príncipe Austero, um
homem baixo e todo calvo.
Marechal da Corte: Então, a sala está bonita? E toda a gente anda contente? Sua Alteza o
30 Príncipe Austero deve estar a chegar de um momento para o outro. Acaba agora mesmo de me
telefonar da estação.
Segundo rapaz: E traz a princesa consigo?
Primeiro rapaz: E ela é bonita?
Primeira rapariga: E eles vêm de automóvel?
35 O Bobo: Ou de bicicleta? Ou a pé?
Marechal da Corte: Calma, calma! Sua Alteza não deu pormenores. Mas suponho que traz
a princesa. Afinal foi para trazer uma princesa que partiu daqui e se demorou tanto tempo lá
fora. E não recebemos ontem ordem para preparar a festa do casamento? Se a noiva é bonita?
Evidentemente que deve ser bonita, mais do que evidente. Sua Alteza levou seis meses a
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descobri-la, o que é prova de ter procurado bem.
Segunda rapariga: O senhor Marechal da Corte não sabe como ela se chama?
Marechal da Corte: Já é curiosidade demais. O príncipe quer fazer-nos uma surpresa, e
temos de esperar com paciência.
Ilse Losa, O Príncipe Nabo, Porto, Edições Afrontamento, 2000
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1. Tendo em conta a informação cénica inicial, responde às questões.
1.1. Onde decorre a ação? Seleciona a opção correta.
a) No castelo do rei da Mailândia.
b) No castelo do príncipe da Mailândia.
c) No castelo do príncipe da Abundância.
3. Por que razão vai o príncipe regressar depois de tanto tempo ausente?
4. O mesmo recurso expressivo é repetido várias vezes na primeira fala do Bobo, para descrever a
princesa. Seleciona-o.
a) Personificação.
b) Comparação.
c) Enumeração.
d) Repetição.
5. No castelo do príncipe, todos estão curiosos. Transcreve uma expressão do texto que comprove esta
situação.
6. “O Bobo (interrompe-o, trocista, macaqueia-lhe a maneira de falar): E uma pele tão delicada como a
dos pêssegos…” (linhas 14-15)
6.1. Distingue, no excerto acima indicado
a) a fala da personagem.
b) a indicação cénica.
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Grupo IV
1. Nas frases que se seguem, indica a classe e a subclasse das palavras sublinhadas, fazendo a
correspondência entre as frases da coluna A e as classes e subclasses da coluna B.
3. Reescreve as frases seguintes, substituindo cada expressão sublinhada pelo pronome pessoal adequado.
a) A Ana quer ver a barriga da mãe.
b) A Ana deseja um novo nascimento.
4. Associa cada uma das palavras/expressões sublinhadas nas frases da coluna A à função sintática
correspondente da coluna B.
5. Seleciona a forma verbal correta, de acordo o verbo apresentado entre parênteses, no tempo e no modo
indicados.
a) A menina quis/ queria (querer, pretérito imperfeito do modo indicativo) ser outra vez pequena.
b) Nós sentimos/ sentíamos (sentir, presente do indicativo) saudades da infância.
c) A Ana e a mãe foram/ serão (ser, futuro do indicativo) sempre amigas.
d) Ana, obedeces/ obedece (obedecer, modo imperativo) à tua mãe!
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Grupo V
Gostas de ir ao teatro?
Imagina que o diretor do jornal da tua escola te convida para publicares um artigo sobre o teatro.
Escreve um texto de opinião, com o mínimo de 120 e o máximo de 160 palavras, em que:
• apresentes o teu ponto de vista relativamente ao prazer de assistir a um espetáculo teatral;
• assumas a tua opinião face a esse tema;
• apresentes três argumentos para defenderes a tua opinião;
• concluas com um conselho final dirigido aos leitores do jornal da tua escola.
Respeita os aspetos formais do texto de opinião.
Após teres terminado a escrita, verifica se:
• escreveste um título;
• respeitaste o número de palavras;
• assinalaste corretamente os parágrafos e se a pontuação está correta.
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