Você está na página 1de 6

1.

ORIGEM DO TERÇO

A origem do terço é muito antiga. Remonta aos anacoretas orientais que


usavam pedrinhas para contar suas orações vocais. Em 1328, segundo a
Tenda, Nossa Senhora apareceu a São Domingos, recomendando-lhe a reza do
Rosário para a salvação do mundo.
Nasceu assim a devoção do Rosário, que significa coroa de rosas oferecidas a
Nossa Senhora. Os promotores e também divulgadores desta devoção foram
os Dominicanos, que também criaram as Confrarias do Rosário.
O papa dominicano Pio V animou vivamente a prática da recitação do
Rosário, que, em breve, se tornou a oração popular predileta da cristandade.
Esta devoção tem o privilégio de ter sido recomendada por Nossa Senhora em
Lourdes, na França, e em Fátima, Portugal, o que depõe em favor de sua
validade em todos os tempos.
O terço pode ser rezado individual ou coletivamente. O terço é uma das mais
queridas devoções a Nossa Senhora. Aparecendo em Fátima, ela pediu aos
pastorzinhos: "Meus filhos, rezem o terço todos os dias".
2. OFERECIMENTO DO TERÇO

Divino Jesus, ofereço-vos este terço que vou rezar, contemplando os mistérios
da nossa redenção. Pela intercessão de Maria, vossa Mãe Santíssima, a quem
me dirijo, concedei-me as virtudes para bem rezá-lo, e a graça de ganhar as
indulgências desta santa devoção.

1. Intenções
Oferecemos, particularmente, em desagravo dos pecados cometidos contra o
Santíssimo Coração de Jesus e o Imaculado Coração de Maria, pela paz do
mundo, pela conversão dos peca-dores, pelas almas do purgatório, pelas
intenções do Papa, pelo aumento e santificação do Clero, pelo nosso Vigário,
pela santificação e união das famílias, pelas missões, pelos enfermos e
agonizantes, por aqueles que pediram nossas orações, por todas as nossas
intenções mais íntimas e urgentes e pelo Brasil.

2. Em seguida, segurando a cruzinha do terço, para atestar nossa fé em todas


as verdades ensinadas por Cristo, reza-se:

Creio em Deus Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra. E em Jesus


Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do
Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padec sob o poder de Pôncio Pilatos,
foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou
ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-
poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito
Santo, na santa Igreja católica, na comunhão dos santos, na re-missão dos
pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.

3. Homenagem à Santíssima Trindade

Terminado o Credo, presta-se homenagem à Santíssima Trindade rezando 1


Pai-nosso, 3 Ave-marias, 1 Gória ao Pai. A primeira Ave-maria em honra a
Deus Pai que nos criou; a segunda, a Deus Filho que nos remiu; e a terceira,
ao Espírito Santo que nos santifica.
PAI NOSSO, que estais no céu, santificado seja o vosso nome, venha a nós o
vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão
nosso de cada dia nos dai hoje. E perdoai-nos as nossas ofensas, assim como
nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal. Amém.
AVE, MARIA, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as
mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de
Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
GLÓRIA AO PAI, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e
sempre. Amém.
4. Em cada Mistério do terço se reza um Pai-nosso, dez Ave-marias e um
Glória ao Pai e a jaculatória:
Ó meu Jesus! Perdoai-nos e livrai-nos do fogo do inferno. Levai as almas
todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem.

3. MISTÉRIOS DO TERÇO

1. Mistérios Gozosos ou da Alegria


(segundas e sábados)

Neste primeiro mistério contemplamos o anúncio que o arcanjo São Gabriel


faz a Nossa Senhora de que ela será a mãe de Jesus.

A anunciação (cf. Lc 1,26-39).

Neste segundo mistério contemplamos Nossa Senhora, que vai visitar sua
prima Santa Isabel. Permanece com ela durante três meses.

A visitação (cf. Lc 1,39-56).

Neste terceiro mistério contemplamos Jesus, que nasce na gruta de Belém.


Não havia lugar para eles na hospedaria da cidade. Jesus nasce numa
manjedoura na mais completa pobreza.
O nascimento de Jesus (cf. Lc 2,1-15).
Neste quarto mistério contemplamos Nossa Senhora, cumprindo a Lei de
Moisés: apresenta Jesus no Templo, onde se encontrava o velho Simeão.
A apresentação de Jesus no Templo (cf. Lc 2,22-33).
Neste quinto mistério contemplamos Jesus, ainda adolescente, que permanece
no Templo durante três dias em companhia dos doutores; falando, escutando e
interrogando sobre as coisas de seu Pai.
O encontro do Menino Jesus no Templo entre os Doutores (cf. Lc 2,42-52).

2. Mistérios Luminosos ou da Luz


(quintas-feiras)

Neste primeiro mistério contemplamos Jesus sendo batizado por João Batista
no rio Jordão. Enquanto Cristo desce à água do rio, como inocente que se faz
pecado por nós, o céu se abre e a voz do Pai proclama-o Filho dileto, ao
mesmo tempo em que o Espírito vem sobre ele para investi-lo na missão que o
espera.

O batismo no Jordão (cf. Mt 3,13-16)

Neste segundo mistério contemplamos o início dos sinais de Caná, quando


Cristo, tranformando a água em vinho, abre à fé o coração dos discípulos
graças à intervenção de Maria, a primeira entre os que crêem.
A auto-revelação nas bodas de Caná (cf. Jo 2,1-12).

Neste terceiro mistério contemplamos a pregação com a qual Jesus anuncia o


advento do reino de Deus e convi-da à conversão, perdoando os pecadores de
quem se dirige a ele com humilde confiança, início do ministério de
misericórdia que ele prosseguirá exercendo até o fim do mundo,
especialmente através do sacramento da reconciliação confiado à sua Igreja.
O anúncio do reino de Deus com o convite à conversão (cf. Mc 1,14-215).
Neste quarto mistério contemplamos a transfiguração de Jesus que, segundo a
tradição, se deu no monte Tabor. A glória da divindade reluz no rosto de
Cristo, enquanto o Pai o credencia aos apóstolos extasiados para que o
"escutem" e se disponham a viver com ele o momento doloroso da paixão, a
fim de chegarem com ele à glória da ressurreição e a uma vida transfigurada
pelo Espírito Santo.
A transfiguração (cf. Lc 9,28-36).
Neste quinto mistério contemplamos a instituição da Eucaristia, na qual Cristo
se faz alimento com o seu corpo e o seu sangue sob os sinais do pão e do
vinho, testemunhando "até o extremo" seu amor pela humanidade, por cuja
salvação se oferecerá em sacrifício.
Instituição da Eucaristia (cf. Mt 26,26-29).

3. Mistérios Dolorosos ou da Dor


(terças e sextas-feiras)

Neste primeiro mistério contemplamos a oração, o sofrimento e a agonia de


Jesus no Horto das Oliveiras. A agonia de Jesus no Horto (cf. Mc 14,32-43).

Neste segundo mistério contemplamos Jesus, que, amarrado a uma coluna, em


casa de Pilatos, é cruelmente açoitado e injustamente flagelado.
A flagelação de Jesus (cf. Jo 18,38-40; 19,1).

Neste terceiro mistério contemplamos Jesus, sendo coroado de espinhos por


seus algozes. E ridicularizado diante de todos e sofre em silêncio.
Jesus é coroado de espinhos (cf. Mt 27,27-32).

Neste quarto mistério contemplamos Jesus, que, condenado à morte, carrega


em seus próprios ombros a cruz na qual será crucificado.
Jesus a caminho do Calvário (cf. Lc 23,20-32; Mc 8,34b).

A visitação (cf. Lc 1,39-56).


Neste terceiro mistério contemplamos Jesus, que nasce na gruta de Belém.
Não havia lugar para eles na hospedaria da cidade. Jesus nasce numa
manjedoura na mais completa pobreza.
O nascimento de Jesus (cf. Lc 2,1-15).
Neste quarto mistério contemplamos Nossa Senhora, cumprindo a Lei de
Moisés: apresenta Jesus no Templo, onde se encontrava o velho Simeão.
A apresentação de Jesus no Templo (cf. Lc 2,22-33).
Neste quinto mistério contemplamos Jesus, ainda adolescente, que permanece
no Templo durante três dias em companhia dos doutores; falando, escutando e
interrogando sobre as coisas de seu Pai.
O encontro do Menino Jesus no Templo entre os Doutores (cf. Lc 2,42-52).
2. Mistérios Luminosos ou da Luz
(quintas-feiras)
Neste primeiro mistério contemplamos Jesus sendo batizado por João Batista
no rio Jordão. Enquanto Cristo desce à água do rio, como inocente que se faz
pecado por nós, o céu se abre e a voz do Pai proclama-o Filho dileto, ao
mesmo tempo em que o Espírito vem sobre ele Neste quinto mistério
contemplamos Jesus, sendo crucificado e morrendo na cruz por todos nós.
Vive três horas da mais intensa agonia.
Jesus é crucificado (cf. Lc 23,33-47).

4. Mistérios Gloriosos ou da Glória


(quartas-feiras e domingos)
Neste primeiro mistério contemplamos Jesus, que ressuscita, vencendo a
morte. Jesus ressurge glorioso do sepulcro.
A ressurreição de Jesus (cf. Mc 16,1-8).

Neste segundo mistério contemplamos a subida de Jesus ao céu com


admirável glória.
A ascensão de Jesus (cf. At 1,4-11).

Neste terceiro mistério contemplamos a vinda do Espírito Santo sobre Nossa


Senhora e os Apóstolos.
A descida do Espírito Santo (cf. At 2,1-13).

Neste quarto mistério contemplamos a gloriosa assunção de Nossa Senhora ao


céu.
A assunção de Nossa Senhora (cf. l Cor 15,20-23.53-55).

Neste quinto mistério contemplamos Nossa Senhora, sendo coroada Rainha do


céu e da terra, e intercessora por todos nós junto a seu filho Jesus.
A coroação de Nossa Senhora (cf. Ap 12,1-6). 4. AGRADECIMENTO DO
TERÇO
Graças vos damos, soberana Rainha, pelos benefícios que todos os dias
recebemos de vossas mãos. Dignai-vos agora e para sempre tomar-nos
debaixo de vosso poderoso amparo, e para mais vos obrigar, saudamo-vos:
Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura, esperança nossa, salve! A
vós bradamos, os degredados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e
chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos
olhos misericordiosos a nós volvei! E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus,
bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre Virgem
Maria!
— Rogai por nós, Santa Mãe de Deus!
— Para que sejamos dignos das promessas de Cristo!

Você também pode gostar