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Rama

Krishna

Krishnamurti

Buda

Akhenaton

São João Baptista

Cagliostro

Chefe Seattle

Lao Tsé

Nostradamus

Fernando Pessoa

Conde Saint Germain

Eros

Jacques de Molay

Hermes Trismegistus

Blavatsky

Lakshmi

Pitágoras

Platão

Zoroastro
Siddharta Gautama Buda

Líder espiritual nascido no Nepal (563


a.C.?-483 a.C.?). Fundador do budismo,
religiã o que busca a realizaçã o plena
da natureza humana e o
estabelecimento de uma sociedade
perfeita. Siddharta Gautama, o Buda,
nasce em Kapilavastu, capital do reino
de Çakya, hoje fronteira entre Índia e
Nepal. Conta a lenda que a sua mã e
grá vida é previamente informada em
sonho de que o filho será o Buda. Filho
do rei da tribo local, segundo a lenda,
Sidarta tem uma adolescência
abastada como príncipe e com 29 anos
decide fazer a Grande Renú ncia e
abandonar a família para se tornar um
asceta errante. Conhece alguns líderes
espirituais pelo caminho, antes de
viver a experiência da iluminaçã o, que
lhe dá pleno conhecimento da
verdade. Como Buda, reú ne vá rios
discípulos para disseminar seus
ensinamentos. "Buda" significa "o
despertado" ou "o iluminado". Com o
nome de budismo, a doutrina filosó fica e religiosa difunde-se e ganha adeptos
principalmente na Á sia Oriental — entre 300 a 400 milhõ es de adeptos em todo
mundo. Morre já depois dos oitenta anos em Kusinara (ou Kusinagara), mais
tarde Kasia, na Índia.
1. Lao Tsé

Famoso filó sofo e alquimista chinês


(530 a.C.-460 a.C.). A sua imagem
mais conhecida representa-o sobre
um bú falo, o processo de
domesticaçã o deste animal é
associado ao caminho da iluminaçã o
nas tradiçõ es zen budistas. Segundo a
tradiçã o Chinesa, Lao Tsé trabalhou
muitos anos como bibliotecá rio real,
exercendo o cargo de
superintendente judicial dos
arquivos imperiais em Loyang,
capital do estado de Ch'u. Desgostoso
com as intrigas e disputas da vida na
corte, decidiu abandonar esta vida,
seguindo para as Terras do Oeste, em
direcçã o à Índia. Ao chegar a
fronteira, o guardiã o de fronteiras
Yin-hsi reconheceu a sua sabedoria,
reverenciou-o conforme a tradiçã o
chinesa pedindo para tornar-se seu
discípulo e pediu-lhe que antes de
sair da China deixasse um registo dos
seus ensinamentos por escrito.
Assim, antes de partir Lao Tsé
escreveu os 81 pequenos poemas que receberam o título de Tao Te Ching. A ele é
atribuída a autoria de uma das obras fundamentais do Taoísmo: o Tao Te Ching.
Alguns consideram Lao Tsé um personagem mítico, no limiar das lendas. Uma
destas lendas conta que ele nasceu com a aparência de um velho, por isto teria
recebido este nome ("Lao Tsé" significa literalmente "velho mestre"). Muitos
consideram que esta lenda pode ser interpretada como uma metá fora sobre a
antiguidade do Taoísmo, fundamentado em conceitos filosó ficos tradicionais
anteriores à pró pria redacçã o do Tao Te Ching. O seu contacto com os livros e a
sua sabedoria pessoal induziram-no a criar uma doutrina de cará cter panteísta
segundo a qual o Tao, ou caminho, é o princípio material e espiritual, criador e
ordenador do mundo. No terreno prá tico preconizou a vida contemplativa e a
supressã o de qualquer desejo. Junto com o Confucionismo e o Budismo, o
Taoísmo, integra os fundamentos da tradiçã o espiritual da China.
3 Krishnamurti

Jiddu Krishnamurti (1985–


1986) foi um filó sofo e místico
indiano. Entre seus temas estã o
incluídos revoluçã o psicoló gica,
meditaçã o, conhecimento,
relaçõ es humanas, a natureza da
mente e a realizaçã o de
mudanças positivas na
sociedade global.
Constantemente ressaltou a
necessidade de uma revoluçã o
na psique de cada ser humano e
enfatizou que tal revoluçã o nã o
poderia ser levada a cabo por
nenhuma entidade externa seja
religiosa, política ou social.
Atraiu grandes audiências por
todo o mundo, mas recusando
qualquer autoridade, nã o
aceitando discípulos e falando
sempre como se fosse de pessoa
a pessoa. O cerne do seu ensinamento consiste na afirmaçã o de que a necessá ria
e urgente mudança fundamental da sociedade só pode acontecer através da
transformaçã o da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e
da compreensã o das influências restritivas e separativas das religiõ es
organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos, foram por ele
constantemente realçadas. Chamou sempre a atençã o para a necessidade
urgente de um aprofundamento da consciência, para esse "vasto espaço que
existe no cérebro onde há inimaginá vel energia". Fundou vá rias escolas em
diferentes partes do mundo onde crianças, jovens e adultos pudessem aprender
juntos a viver um quotidiano de compreensã o da sua relaçã o com o mundo e com
os outros seres humanos, de descondicionamento e de florescimento interior.
Durante sua vida, viajou por todo o mundo falando à s pessoas, tendo falecido em
1986. As suas palestras e diá logos, diá rios e outros escritos estã o reunidos em
mais de sessenta livros.
Nostradamus

Michel de Nostredame, mais conhecido sob o


nome de Nostradamus (1503-1566), foi um
místico e médico da Renascença que praticava
a alquimia (como muitos dos médicos do século
XVI). Dedicou muito do seu tempo ao estudo da
Astrologia, Alquimia, Literatura e talvez
Teologia. Ficou famoso pela sua suposta
capacidade de vidência. Em 1555, escreveu e
lançou um livro de centú rias (As Profecias),
versos codificados que seriam previsõ es do
futuro. Sofria de epilepsia psíquica, de gota e de
insuficiência cardíaca. Com os seus
conhecimentos sobre o ocultismo e com a sua
habilidade de prever o futuro, começou a
escrever uma série de almanaques anuais.
Quando ele lançou o livro Les Propheties (As Profecias), muitas pessoas
passaram a pensar que ele era o demó nio e chamaram-lhe de herege. Mas outras
classes sociais aprovaram a publicaçã o, porque as centú rias inspiravam profecias
espirituais e com muita proximidade real, chamando a atençã o de Catarina de
Médicis, esposa de Henrique II de França. Num curto espaço de tempo, suas
profecias tornaram-se conhecidas, com supostos acertos que encontravam
relaçã o com certos acontecimentos. De todos os cantos da Europa chegavam
celebridades que o procuravam para conhecer o futuro, ou simplesmente, para
conhecê-lo pessoalmente. A saú de dele começa a ser abalada, nã o acompanhando
sua fama. A sua obra ainda hoje é estudada pelos quatro cantos do mundo e
alguns dos acontecimentos mais marcantes dos ú ltimos 400 anos aparecem por
detrá s dos versos de Nostradamus...
Cagliostro

Alessandro, Conde Cagliostro (1743-1795)


foi um viajante, ocultista, alquimista,
curandeiro e maçom do século XVIII. Aos 17
anos, ter-se-á passado a interessar pela
alquimia, associando-se a um ourives,
chamado Marano, que acabara de chegar a
Palermo e a quem pediu uma soma
considerá vel de 60 onças de ouro, a fim de
realizar uma cerimó nia má gica que
mostraria para Marano a localizaçã o de um
grande tesouro, escondido perto da cidade.
À meia noite, foi conduzido para um campo,
distante da cidade. E aí foi atacado e
roubado por Cagliostro e alguns bandidos.
Cagliostro deixou Palermo e começou a sua viagem pelo Egipto, Grécia, Pérsia,
Rodes, Índia e Etió pia, estudando o ocultismo e a alquimia. Em 1768, Cagliostro
retornou à Itá lia, que depois de ser expulso de Ná poles, estabelece-se em Roma
como médico, levando uma vida abastada. Casou-se com Lorenza Feliciani, até
que a Inquisiçã o começou a suspeitar Cagliostro por heresia. O casal fugiu para a
Espanha e, posteriormente, retornaram a Palermo, onde Cagliostro foi preso,
apó s queixa de Marano, sendo salvo por um nobre. E depois de ludibriar um
alquimista, roubando-lhe 100 mil coroas, fugiu para a Inglaterra em 1770,
alardeando ter descoberto um grande segredo alquímico. Aí conhece o Conde de
St. Germain em Londres, que o iniciou nos rituais ocultistas do antigo Egipto e lhe
ensinou a fó rmula das poçõ es da juventude e da imortalidade. Apó s fundar lojas
maçó nicas, baseadas em rituais egípcios, na Inglaterra, Alemanha, Rú ssia e
França. Cagliostro foi para Paris em 1772, onde passou a vender elixires médicos.
O rei Luís XVI interessou-se por ele, passando a entreter a corte real com suas
má gicas e contos até se envolver no famoso Caso do colar da Rainha (ou Caso do
colar de diamantes), um dos principais eventos que levaram ao início da
Revoluçã o Francesa em 1789. Cagliostro foi encarcerado na Bastilha por seis
meses e depois expulso da França. Foi entã o novamente para Roma em 1789
sendo preso e acusado de heresia, bruxaria e prá tica ilegal de maçonaria. A
Inquisiçã o sentenciou Cagliostro à morte, pena que foi trocada, posteriormente,
pelo Papa, por uma sentença de prisã o perpétua. Cagliostro tentou fugir, mas foi
preso novamente e transferido para a solitá ria onde morre em 1795. A notícia de
sua morte nã o foi acreditada por toda a Europa e, somente quando Napoleã o fez
um relato pessoal do acontecido, Cagliostro foi aceite como morto.
Conde Saint Germain

O Conde de St. Germain (1696 — 1784?) foi uma das


figuras mais misteriosas do século XVIII. Tido como
místico, alquimista, ourives, lapidador de diamantes,
cortesã o, aventureiro, cientista, mú sico e compositor.
Apó s a data de sua morte (de precisã o incerta), vá rias
organizaçõ es místicas adoptaram-no como figura
modelo. Segundo relatos antigos, era imortal e possuía
o elixir da juventude e a pedra filosofal. O facto de
nunca ter revelado sua verdadeira identidade levou a
muitas especulaçõ es a respeito de sua origem. O
Conde de St. Germain estudou na Itá lia, possivelmente
como protegido do Grã o-Duque Gian Gastone (o
ú ltimo descendente dos Médici). As primeiras
apariçõ es do Conde de St. Germain deram-se em 1743,
em Londres, e em 1745, em Edimburgo, onde ele foi
aparentemente preso, acusado de espionagem. Solto, logo adquiriu a fama de ser
um virtuoso no violino. Tinha há bitos ascéticos e celibatá rios. Durante esse
tempo, conheceu Jean-Jacques Rousseau, que declarou ser a pessoa do Conde "a
mais fascinante e enigmá tica personalidade que já conhecera". Desapareceu
subitamente em 1746. Reapareceu em Versalhes, no ano de 1758. Dizia-se
ourives e lapidador, e trabalhava com tingimentos de tecidos que nunca
desbotavam, por terem uma fó rmula secreta. Hospedou-se em Chambord, sob a
protecçã o do rei Luís XV, de quem havia angariado a confiança, e também de sua
amante, Madame de Pompadour. Nessa época, distribuiu diamantes como
presentes, entre a corte, e ganhou a reputaçã o de ter séculos de idade. Em 1760,
deixou a França, esteve nos Países Baixos e em Sã o Petersburgo, na Rú ssia,
quando o exército russo colocou Catarina, a Grande no trono. Mais tarde, a
destituiçã o do imperador com a substituiçã o por Catarina seria atribuída a uma
conspiraçã o do Conde. No ano seguinte, foi para a Bélgica, onde comprou terras
com o nome de Conde de Surmount e aí, na presença do primeiro-ministro Karl
Cobenzl, transformou ferro em algo com a aparência do ouro. Depois
desapareceu por onze anos, para reaparecer em 1774, na Baviera, sob o nome de
Conde Tsarogy. Em 1776 o conde ainda se encontrava na Alemanha com o título
de Conde Welldone, ainda oferecendo receitas de cosméticos, vinhos, licores e
vá rios elixires. Impressionou os emissá rios do rei Frederico com sua capacidade
de transmutaçã o de simples metais em ouro. Para Frederico, apresentou-se como
maçom. Posteriormente, o Conde de St. Germain estabeleceu-se na residência do
príncipe Karl de Hesse-Kassel, governador de Schleswig-Holstein, e lá pesquisou
a fitoterapia, elaborando remédios para dar aos pobres. Consta-se que ele faleceu
em 1784, deixando muito pouca coisa para trá s. Contudo, existem rumores de
que St. Germain teria sido visto em 1835, em Paris, e em 1867, em Milã o e no
Egipto, durante a campanha de Napoleã o. Napoleã o II mantinha um dossiê sobre
ele. Annie Besant, uma teosofista, disse ter conhecido o conde em 1896. Outro
teosofista, C. W. Leadbeater, disse tê-lo encontrado em Roma, em 1926.
São João Baptista

Joã o Batista também chamado de


Joã o, o Baptizador (Judeia, 2 a.C.
- 30 d.C.) foi um pregador judeu,
do início do século I, citado por
inú meros historiadores, entre os
quais estã o Flá vio Josefo e os
autores dos quatro Evangelhos
da Bíblia. Segundo a narraçã o do
Evangelho de Sã o Lucas, Joã o
Baptista era filho do sacerdote
Zacarias e Isabel (ou Elizabete),
prima de Maria, mã e de Jesus. Foi
profeta e considerado pelos
cristã os como o precursor do
prometido Messias, Jesus Cristo.
É perspectiva comum que a
principal influência na vida de
Joã o terá sido o registos que lhe
chegaram sobre o profeta Elias.
Mesmo a sua forma de vestir com
peles de animais e o seu método de exortaçã o nos seus discursos pú blicos,
demonstravam uma admiraçã o pelos métodos antepassados do profeta Elias. O
Discurso principal de Joã o era a respeito da vinda do Messias. Grandemente
esperado por todos os judeus, o Messias era a fonte de toda as esperanças deste
povo em restaurar a sua dignidade como naçã o independente. Pessoalmente
para Joã o, o baptismo de Jesus terá sido o seu auge experiencial. Joã o terá ficado
admirado por Jesus se ter proposto para o baptismo. Esta experiência motivou a
sua fé e o seu ministério adiante. Joã o baptizava em Pela, quando Jesus se
aproximou, na margem do rio Jordã o. A síntese bíblica do acontecimento é
resumida, mas denota alguns factores fundamentais no sentimento da
experiência de Joã o. Nesta altura Joã o encontrava-se no auge das suas pregaçõ es.
Joã o tinha discípulos. Isto significa que ele ensinava. Ele tinha aprendizes com
quem dispensava algum tempo em ensinar. Havia interesse nas suas palavras e
filosofia nos seus ensinamentos. O aprisionamento de Joã o ocorreu na Pereia, a
mando do Rei Herodes Antipas I no 6º mês do ano 26 d.C.. Ele foi levado para a
fortaleza de Macaeros (Maqueronte), onde foi mantido por dez meses até ao dia
de sua morte. O motivo desse aprisionamento apontava para a liderança de uma
revoluçã o. Herodias, por intermédio de sua filha, conseguiu coagir o Rei na morte
de Joã o, e a sua cabeça foi-lhe entregue numa bandeja de prata e depois foi
queimado em uma fogueira numa das festas palacianas de Herodes. Os discípulos
de Joã o trataram do sepultamento do seu corpo e de anunciar a sua morte ao seu
primo Jesus.
Fernando Pessoa

Fernando Antó nio Nogueira


Pessoa (1888 -1935), mais
conhecido como Fernando
Pessoa, foi um poeta e escritor
português. É considerado um dos
maiores poetas da Língua
Portuguesa, e da Literatura
Universal. É uma personagem
marcante na histó ria da
literatura portuguesa. Fernando
Pessoa interessava-se pelo
ocultismo e pelo misticismo, com
destaque para a Maçonaria e a
Rosa-Cruz (embora nã o se lhe
conheça qualquer filiaçã o
concreta em Loja ou
Fraternidade dessas escolas
iniciá ticas), havendo inclusive
defendido publicamente as organizaçõ es iniciá ticas no Diá rio de Lisboa (4 de
Fevereiro de 1935), contra ataques por parte da ditadura do Estado Novo. O seu
poema hermético mais conhecido e apreciado entre os estudantes de esoterismo
intitula-se "No Tú mulo de Christian Rosenkreutz". Tinha o há bito de fazer
consultas astroló gicas para si mesmo e realizou mais de mil horó scopos.
Apreciava também o trabalho do famoso ocultista Aleister Crowley, tendo
inclusive traduzido o poema Hino a Pã . Certa vez, lendo uma publicaçã o inglesa
de Crowley, encontrou erros no horó scopo e escreveu-lhe para o corrigir. Os seus
conhecimentos de astrologia impressionaram Crowley e, como este gostava de
viagens, veio a Portugal conhecer o poeta. Acompanhou-o a maga alemã Miss
Hanni Larissa Jaeger. O encontro entre Pessoa e Crowley ocorreu com algum
sensacionalismo, dado o Poeta Inglês ter simulado o seu suicídio na Boca do
Inferno, o que atraiu vá rias polícias Europeias e a atençã o dos média da época.
Pessoa estaria dentro da encenaçã o, tendo combinado com Crowley a notificaçã o
dos jornais e a redacçã o de um "romance policiá rio" cujos direitos reverteriam a
favor dos dois poetas. Apesar de ter escrito vá rias dezenas de pá ginas, essa obra
de ficçã o nunca foi concretizada. Fernando Pessoa morreu de cirrose hepá tica
aos 47 anos, na cidade onde nasceu. Sua ú ltima frase foi escrita em Inglês: "I
know not what tomorrow will bring… " ("Nã o sei o que o amanhã trará ").
Krishna

Conhecido como os deus do amor e da


devoçã o. O príncipe Krishna, que nasceu em
Mathura, e mais tarde tornou-se rei na
cidade de Dwaraka, foi uma personalidade
de grande influência no Mahabharata (o
mais antigo texto sagrado da Índia), onde
teve importâ ncia vital nos acontecimentos
épicos que modificaram toda a histó ria do
Oriente. Ele é visto sempre a tocar uma
flauta, com a qual encanta todas as criaturas
vivas. Alguns de seus nomes sã o Govinda,
Syamasundar ou Gopala - o protector das
vacas. Eles passaram toda a infâ ncia numa
aldeia ao norte da Índia chamada
Brindavan, à s margens do rio Yamuna,
aproximadamente cinco mil anos atrá s. Essa
aldeia ainda existe e muitas ruínas de
templos e antigos palá cios podem ser
encontrados no local. De acordo com as lendas, a beleza de Krishna é
insuperá vel, encantando até mesmo inú meros cupidos. Ele ficou conhecido pela
sua força invencível, sua enorme riqueza e pelas suas dezesseis mil cento e oito
rainhas . Os ensinamentos de Krishna foram perpetuados no livro "Bhagavad
Gita", que é considerado por todos os mestres como a essência do conhecimento
Védico. Este livro retrata uma conversaçã o entre Krishna e o seu mais poderoso
discípulo; o heró i Arjuna, o arqueiro supremo, na famosa batalha de
Kurukshetra. Ele é conhecido por vá rios outros nomes e títulos e a tradiçã o
Gaudiya tem uma lista com 108 nomes. Krishna e as histó rias aparecem nas
diversas tradiçõ es filosó ficas e teoló gicas hindu. Embora, algumas vezes
diferentes nos detalhes, ou até mesmo contradizendo as características de uma
tradiçã o particular, alguns aspectos bá sicos sã o compartilhados por todas elas.
Estes incluem uma encarnaçã o divina, uma infâ ncia e uma juventude pastoral e a
vida como um guerreiro e professor.
Chefe Seattle
Akhenaton

Akhenaton ou Aquená ton (cujo nome inicial


foi Amen-hotep IV ou, na versã o helenizada,
Amenó fis IV) foi um grande faraó da XVIII
Dinastia egípcia. A historiografia credita
esta personalidade com a instituiçã o de
uma religiã o monoteísta entre os egípcios,
numa tentativa de retirar o poder político
das mã os dos sacerdotes, principalmente
aqueles do deus Amon da cidade de Tebas.
Para concentrar o poder na figura do faraó ,
ou para apenas retirar o poderio dos
sacerdotes, Akhenaton instituiu o deus Aton
como a ú nica divindade a prestar culto.
Faraó , renovador religioso e também poeta,
Akhenaton antecipa-se realmente a Moisés
quando se dirige directamente ao Deus
ú nico. No templo de Aton, pela primeira vez,
o deus nã o tinha rosto, sendo representado
pelo Disco Solar. Aton era o sol que
iluminava a vida de todos. Imediatamente
passa a ser conhecido como o faraó
herético. Nã o se pode entender a obra de
Akhenaton sem se conhecer a figura de sua esposa, Nefertiti, a bela que chegou,
bem como a figura de seus pais e Amenhotep. Segundo os historiadores, era uma
mulher de rara beleza. Nefertiti, egípcia, pertencia a uma grande família nobre
Grã -sacerdotiza do culto de Aton, Nefertiti dirigia o clero feminino e nesta funçã o
conquistou o carinho e a admiraçã o do povo. Akhenaton teve seis filhas com
Nefertiti. Com uma rainha secundá ria, chamada Kia, Akhenaton teve um menino
chamado Tutankhaton (a imagem viva de Aton) que se tornou príncipe herdeiro
do trono do Egipto. Nã o se sabe ao certo sobre a morte de Akhenaton, a nã o ser
que faleceu no 17.º ano de seu reinado. A sua mú mia poderia talvez ter sido
queimada ou colocada no Vale dos Reis. Suspeita-se que tenha sido assassinado a
mando dos sacerdotes, prejudicados por sua administraçã o austera. Descobrir
Akhenaton é o mesmo que trazer à evidência um tipo de homem que busca ter
uma visã o do universo, colocando seus ideais acima das circunstâ ncias materiais
e políticas. Sua vida apresenta aspectos de uma procura que podemos qualificar
como iniciá tica. Ela abre o nosso coraçã o para uma luz maior e enriquece-nos
com uma experiência de grande coragem de alguém que acreditou...
Rama

Rama na mitologia hindu, é considerado um


dos avatares do deus Vishnu. A ele é
dedicado o poema sagrado Ramayana, que
juntamente com o Maabá rata compô em as
mais respeitadas narrativas histó ricas da
cultura védica. Rama ou Ramachandra
significa a fonte do todo o prazer, a lua
encantadora, ou aquele que brilha na Terra.
A vida e a jornada de Rama sã o baseadas na
aderência perfeita ao dharma, pois o
principal propó sito da sua encarnaçã o é
demonstrar o caminho correcto (dharma)
da vida na terra. Pela honra do seu pai,
Rama abandona a sua pretensã o ao trono de
Kosala para ficar em exílio por catorze anos
na floresta. É o símbolo do grande homem, o
perfeito filho, o perfeito marido, irmã o,
amigo e governante. Sua saga está descrita
na epopeia literá rio-religiosa do Ramayana, onde é relatado com detalhes seu
casamento com Sita, e sua luta contra o demó nio Ravana, o mais terrível
demó nio do mundo. Recebeu ajuda de Hanuman nesta empreitada. Rama, o heró i
do Ramayana, é uma divindade popular adorada pelos hindus, sendo a rota de
sua viagem, a cada ano, percorrida por peregrinos devotos. O poema nã o é um
mero monumento literá rio, é uma parte do hinduísmo, e é tido em tal reverência
que o mero acto de o ler ou ouvir é dito pelos hindus de libertá -los do pecado e
garantir todos os desejos do leitor ou ouvinte. De acordo com a tradiçã o hindu,
Rama é uma encarnaçã o (Avatar), do deus Vixnu, que é parte da Trindade hindu.
Jacques de Molay

Jacques de Molay (1243-1314) Muito pouco se


sabe sobre sua infâ ncia e adolescência. Aos
seus 21 anos de idade, Jacques DeMolay entrou
para a Ordem dos Cavaleiros Templá rios. A
Ordem participou destemidamente de
numerosas Cruzadas, e o seu nome era uma
palavra de ordem de heroísmo, quando, em
1298, DeMolay foi eleito Grã o Mestre.

A maldiçã o de Jacques de Molay cumpriu-se


dentro do tempo estipulado, os três
condenados morreram em menos de um ano.
Decorreram-se nove meses desde a morte de
Jacques até a morte de Filipe, o Belo.
Lakshmi

A deusa da fortuna, fonte de toda a


fartura, beleza e saú de neste universo.
Ela é a esposa de Vishnu – o sustentador
do Universo, Lakshmi é o principal
símbolo da potência feminina, e pode
ser reconhecida pela sua eterna
juventude e formosura. Ela pode sempre
ser vista sentada sobre uma flor de ló tus
ou portando em mã os flores de ló tus, e
um câ ntaro que jorra moedas de ouro.
As lendas dizem que ela surgiu de uma
colossal tarefa có smica entre os
principais líderes do bem e do mal, e
quando ela apareceu, todas as grandes
personalidades presentes perderam a
compostura, devido a sua enorme
refulgência atractiva e ofereceram tudo
que tinham de melhor para tentar
conquista-la. No entanto, Lakshmi
examinou minuciosamente cada um
deles e nã o encontrou nenhum
naturalmente dotado com todas as boas qualidades. Assim, como ninguém era
internamente desprovido de imperfeiçõ es, ela preferiu Vishnu como seu esposo,
que está além da matéria, e portanto livre de defeitos. Geralmente , atribui-se a
Lakshimi o símbolo da Suá stica, que representa vitó ria e sucesso. Representa a
riqueza, beleza ou fartura.
Pitágoras

Pitá goras de Samos foi um filó sofo e


matemá tico grego que nasceu em Samos
entre cerca de 570 a.C. e 571 a.C. e morreu
em Metaponto entre cerca de 496 a.C. ou
497 a.C.A sua biografia está envolta em
lendas. Diz-se que o nome significa altar da
Pítia ou o que foi anunciado pela Pítia, pois
mã e ao consultar a pitonisa soube que a
criança seria um ser excepcional. Pitá goras
foi o fundador de uma escola de
pensamento grega denominada em sua
homenagem de pitagó rica. Da vida de
Pitá goras quase nada pode ser afirmado
com certeza, já que ele foi objecto de uma
série de relatos tardios e fantasiosos, como
os referentes a viagens e contactos com as
culturas orientais. Parece certo, contudo, que o filó sofo tenha nascido em 570 a.C.
na cidade de Samos. Fundou uma escola mística e filosó fica em Crotona (colô nias
gregas na península itá lica), cujos princípios foram determinantes para a
evoluçã o geral da matemá tica e da filosofia ocidental sendo os principais temas a
harmonia matemá tica, a doutrina dos nú meros e o dualismo có smico essencial.
Acredita-se que Pitá goras tenha sido casado com a física e matemá tica grega
Theano, que foi sua aluna. Supõ e-se que ela e as duas filhas tenham assumido a
escola pitagó rica apó s a morte do marido. Os pitagó ricos interessavam-se pelo
estudo das propriedades dos nú meros. Para eles, o nú mero, sinô nimo de
harmonia, constituído da soma de pares e ímpares - os nú meros pares e ímpares
expressando as relaçõ es que se encontram em permanente processo de mutaçã o
-, era considerado como a essência das coisas, criando noçõ es opostas (limitado e
ilimitado) e sendo a base da teoria da harmonia das esferas. Segundo os
pitagó ricos, o cosmos é regido por relaçõ es matemá ticas. A observaçã o dos
astros sugeriu-lhes que uma ordem domina o universo. Alguns pitagó ricos
chegaram até a falar da rotaçã o da Terra sobre o eixo, mas a maior descoberta de
Pitá goras ou dos seus discípulos (já que há obscuridades em torno do
pitagorismo, devido ao cará cter esotérico e secreto da escola) deu-se no domínio
da geometria e se refere à s relaçõ es entre os lados do triâ ngulo rectâ ngulo. A
descoberta foi enunciada no teorema de Pitá goras. A escola pitagó rica era
conectada com concepçõ es esotéricas e a moral pitagó rica enfatizava o conceito
de harmonia, prá ticas ascéticas e defendia a metempsicose.
Eros

Eros (em grego Ἔρως; no panteã o romano


Cupido) era o deus grego do amor. Hesíodo,
na sua Teogonia, considera-o filho de Caos,
portanto um deus primordial. Além de o
descrever como sendo muito belo e
irresistível, levando a ignorar o bom senso,
atribui-lhe também um papel unificador e
coordenador dos elementos, contribuindo
para a passagem do caos ao cosmos.
Posteriormente foi considerado como um
deus olímpico, filho de Afrodite e de Zeus,
Hermes ou Ares, conforme as versõ es. Tendo, certa vez, Afrodite desabafado com
Métis (ou Têmis), queixando-se que o seu filho continuava sempre criança, a
deusa explicou-lhe que era porque Eros era muito solitá rio. Haveria de crescer se
tivesse um irmã o. Anteros nasceu pouco depois e, Eros começou a crescer e
tornar-se robusto. Eros está sempre à espreita dos belos de corpo e de alma, com
sagazes ardis. É corajoso, audaz e constante. Eros é um caçador temível,
astucioso, sempre armando intrigas. Gosta de invençõ es e é cheio de expediente
para consegui-las. É filó sofo o tempo todo, encantador poderoso, fazedor de
filtros, sofista. Sua natureza nã o é nem mortal nem imortal. Eros casou-se com
Psiquê, com a condiçã o de que ela nunca pudesse ver o seu rosto, pois isso
significaria perdê-lo. Mas Psiquê, induzida por suas invejosas irmã s, observa o
rosto de Eros à noite sob a luz de uma vela. Encantada com tamanha beleza do
deus, se distrai e deixa cair uma gota de cera sobre o peito de seu marido, que
acorda. Irritado com a traiçã o de Psiquê, Eros a abandona. Esta, ficando
perturbada, passa a vagar pelo mundo até se entregar à morte. Eros, que também
sofria pela separaçã o, implora para que Zeus tenha compaixã o deles. Zeus o
atende e Eros resgata sua esposa e passam a viver no Olimpo. Com Psiquê teve
Hedonê, prazer.

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