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2.1 - Depreciação.
CT = V (1 + j ) − V
n 0
n
n
j (1 + j ) n
CAE = (V0 − Vn ) + jV n
(1 + j ) n − 1
ou seja, o custo anual equivalente compõe-se de duas parcelas: a primeira corresponde à
prestação necessária para amortizar a parcela ( V0 - Vn ) que se depreciará nos n
períodos de uso e a segunda são os juros da parcela Vn que se mantém inalterada durante
toda a vida do bem..
A taxa a ser usada em nossos cálculos é a taxa marginal ρ , definida com a taxa
que se pagará por uma unidade adicional de lucro tributário.
Isto porque é costume do Fisco estabelecer taxas progressivas, dependendo da
faixa de lucros. Se o valor adicional da depreciação do nosso projeto não mudar a faixa, a
taxa marginal é a mesma da faixa correspondente. Porem, se houver mudança de faixa,
temos de calcular a taxa marginal proporcionalmente.
O fluxo de caixa depois do I.R., FCd é simplesmente o fluxo de caixa antes, FCa
menos o imposto de renda IR .
Sejam R a receita, D a despesa, I o investimento do nosso projeto, Dep a
dedução por depreciação, ρ a taxa marginal do IR , IR o imposto de renda a ser pago
devido ao projeto e LT o lucro tributável. Temos
FCa = R - D - I
FCd = FCa - IR
IR = ρLT = ρ( R - D - Dep )
FCd = R - D - I - ρ( R - D - Dep ) = (1-ρ)( R - D ) -I +ρDep
Exemplo - Uma empresa está estudando a aquisição de um equipamento que
custa 100 mil reais. A receita esperada é 55 mil reais e o custo operacional 10 mil reais,
por ano, durante toda a vida útil que é estimada em 8 anos, quando se calcula o
equipamento poderá ser vendido por 40 mil reais. A vida útil legal é 10 anos. O
equipamento será usado em 3 turnos de trabalho. Montar o diagrama de fluxo de caixa
após o I.R., sabendo-se que a taxa marginal de I.R é ρ = 30%.
O. Fadigas Torres - Engenharia Econômica Capítulo 2- 5
2.7 - Exercícios