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1.

Introdução

O presente trabalho conclusivo tem como objetivo identificar o problema educacional


que ocorre no município de Mairi, envolvendo o transporte escolar para atendimento
dos alunos que vivem nas áreas rurais e de difícil acesso.

O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (Pnate) foi instituído pela


Lei nº 10.880, de 9 de junho de 2004, com o objetivo de garantir o acesso e a
permanência nos estabelecimentos escolares dos alunos do ensino fundamental
público residentes em área rural que utilizem transporte escolar, por meio de
assistência financeira, em caráter suplementar, aos estados, Distrito Federal e
municípios.

Com a publicação da Medida Provisória 455/2009 – transformada na Lei no 11.947,


de 16 de junho do mesmo ano –, o programa foi ampliado para toda a educação
básica, beneficiando também os estudantes da educação infantil e do ensino médio
residentes em áreas rurais.

O programa consiste na transferência automática de recursos financeiros, sem


necessidade de convênio ou outro instrumento congênere, para custear despesas
com reforma, seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, câmaras, serviços de
mecânica em freio, suspensão, câmbio, motor, elétrica e funilaria, recuperação de
assentos, combustível e lubrificantes do veículo ou, no que couber, da embarcação
utilizada para o transporte de alunos da educação básica pública residentes em área
rural. Serve, também, para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros
para o transporte escolar.

Os valores transferidos diretamente aos estados, ao Distrito Federal e aos


municípios são feitos em nove parcelas anuais, de março a novembro. O cálculo do
montante de recursos financeiros destinados aos estados, ao Distrito Federal e aos
municípios tem como base o quantitativo de alunos da zona rural transportados e
informados no censo escolar do ano anterior.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é responsabilidade dos


municípios e Estados o transporte de seus estudantes da educação básica.
Portanto, cada ente federado deve garantir o transporte do aluno matriculado em
sua rede. Porém, a pedido dos Governos Estaduais, as Prefeituras têm garantido o
transporte dos seus próprios alunos e ainda das redes estaduais. Atualmente, são
três fontes que garantem a manutenção da oferta de transporte pelas Prefeituras.
Recursos municipais, pelo Fundeb e próprios, que acabam em mais do que os 25%
constitucionalmente previstos para investimento em educação. Como recurso federal
o PNATE, repassado pelo FNDE, que tem o caráter suplementar e não de financiar
o transporte de estudantes. Como recurso estadual, o Governo do Estado pode usar
recursos do Fundeb e próprios para repassar aos municípios para ressarcir o gasto.

De acordo com a Resolução FNDE 14 de 08/04/2009 o recurso é repassado para o


ente federado que transporta o estudante com base no Fator de Necessidade de
Recurso do Município (FNRM), que considera quatro variações: percentual da
população rural do município, área do município, percentual da população abaixo da
linha de pobreza e Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB. Porém,
estas variáveis não garantem equidade na distribuição do recurso federal, pois não
consideram a sistemática que estrutura a oferta do serviço de transporte, que é
quilometragem percorrida, e por levar em conta mecanismos que servem apenas
para acompanhar o desempenho dos estudantes, não contando o número de alunos
que precisam do transporte.

2. Análise de dados
No município de Mairi o programa de transporte escolar é essencial para o
desenvolvimento educacional dos alunos que residem longe da escola garantindo
sua permanência no estabelecimento de ensino. O município foi contemplado com
dois ônibus há uns dois anos atrás, Mesmo com esses novos transportes a frota dos
mesmos é precária ou seja não é suficiente para atender a demanda, principalmente
para aqueles que vivem na zona rural ou aqueles que vivem mais distante do
estabelecimento de ensino que muitas vezes são transportados em ônibus que não
oferecem a segurança necessária, sem falar da necessidade de um auxiliar para
olhar os alunos quando estão dentro do ônibus, ajudando a controlá-los.
A quantidade de ônibus disponível para determinadas localidades ainda é
deficiente, pois os ônibus andam lotados prejudicando o controle da segurança dos
próprios alunos. Pode-se dizer que o transporte escolar oferecido ainda não está
adequado, pois necessitam de reparos.
3. Proposta de solução

A proposta de solução é ampliar a frota de veículos, para suprir a carência dos


mesmos no município. Há uma quantidade excessiva de educandos nos ônibus, ou
seja, ônibus super lotados, com o aumento da frota acaba esse transtorno;
Fazer o reparo necessário nos transportes locados que circulam no município para
estabelecer a segurança e o conforto dos alunos;
Outra solução é colocar um auxiliar para supervisionar os discentes dentro do
ônibus, para controlá-los
Da manutenção as estradas que contribuem com a conservação dos transportes
escolar na área rural.

Referencias
http://simec.mec.gov.br/par/estado_municipio.php>. Acesso em 10/06/2018

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