Você está na página 1de 5

UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB

INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS


CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA
POLO ARAPIRACA
CURRÍCULO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

RESENHA CRÍTICA

ARAPIRACA - AL
NOVEMBRO 2018
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB
INSTITUTO FEDERAL ALAGOAS
CURSO SUPERIOR DE LICENCIATURA EM LETRAS A DISTÂNCIA
POLO ARAPIRACA
CURRÍCULO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

FERNANDA CAMELO SOUZA ROCHA

RESENHA CRÍTICA

Trabalho apresentado ao Instituto Federal de


Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas –
IFAL, da Universidade Aberta do Brasil - UAB,
como requisito parcial de avaliação da
disciplina de Currículo e Avaliação da
Aprendizagem do Curso Superior de
Licenciatura em Letras Português, sob a
orientação da Professora: Quitéria Pereira
de Assis.

ARAPIRACA - AL
NOVEMBRO 2018
Novas tecnologias e velhos currículos; já é hora de sincronizar.

Fernanda Camelo Souza Rocha

MARINHO, Simão Pedro P. Novas tecnologias e velhos currículos; já é hora


de sincronizar. Revista E-curriculum, ISSN 1809-3876, São Paulo, V. 2 n.3,
dezembro de 2006. Simão Pedro P. Marinho é doutor em educação pela PUCSP;
mestre em morfologia pela UFMG; professor do Programa de Pós-graduação em
educação da PUC Minas; professor convidado do Programa de pós-graduação em
Odontologia da PUC Minas; professor titular do instituto de Ciências Biológicas e da
Saúde da PUC Minas; líder do grupo de Pesquisa CNPq “Tecnologias Digital em
Educação”, assessor ad-hoc do CNPq.
O artigo “Novas tecnologias e velhos currículos; já é hora de sincronizar”, é
constituído por introdução, desenvolvimento com quatro tópicos intitulados ”O que é
currículo?” “O que vem sendo o currículo na escola?” “Uma nova educação”, “O que
deveria ser o currículo na escola?” e as conclusões. O foco do texto é a questão do
currículo, mas em alguns momentos destaca as tecnologias. Uma vez que, vivemos
na era digital e o currículo precisa atingir essa nova demanda.
Primeiramente, o autor faz uma introdução relacionando as mídias digitais
com os currículos considerados arcaicos presentes na escola contemporânea,
relatando a necessidade de sincronizar o currículo com as tecnologias digitais.
Expõe que o currículo não deve ser repensado por causa das tecnologias,
que as mudanças nas escolas não dependem unicamente delas, e para fazer
sentido à educação elas precisam ganhar uma ressignificação. Também se refere
aos cursos de licenciaturas que ignoram as tecnologias como se ainda não tivessem
sido inventadas enquanto recurso em atividades pedagógicas.
Destaca, ainda, que o currículo assumiu uma posição central nas
preocupações da escola, mas na realidade passou a ser o seu problema. Contudo,
ressalta que a LDB, vigente no país, deu a escola autonomia para tratar da questão
do currículo. Com isso o Estado se liberou da responsabilidade mais detalhada do
currículo, deliberando sobre as diretrizes curriculares.
Após, contextualizar o tema para o leitor, esclarece a definição de currículo de
acordo com alguns dicionários. Discorre sobre esse verbete associando ao currículo
escolar. Logo em seguida, disserta sobre o que vem sendo o currículo na escola.
Mostra que para muitos professores currículo nada mais é que um conjunto
de disciplinas. Para os profissionais com essa ótica Marinho diz, que o currículo é
uma pista de atletismo, previsível e com segurança, isto é, uma concepção
tradicional onde currículo é grade com previsibilidade, prescritividade e linearidade.
Em seguida, delineia sobre o que seria uma nova educação com um currículo
numa dimensão mais contemporânea, na qual um dos maiores desafios para escola
de hoje é pensar sua função social. Segundo o autor, ela precisa dar conta de três
analfabetismos o da lecto-escritura, o sociocultural e o tecnológico, e aquela que for
incompetente para eliminá-los é retrógrada.
Além disso, destaca os quatros pilares definidos pelo relatório UNESCO,
elaborados pela Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São
eles: Aprender a conhecer, aprender a conviver, aprender a fazer e aprender a ser.
Por fim trata de como deveria ser o currículo na escola, disserta que ele
deveria ser entendido como uma pista de rally sendo o computador um equipamento
indispensável nesse esporte. Utiliza, metaforicamente, a pista de rally que desafia o
que corre, que o tira da certeza e da simplicidade, com reflexões, críticas e criação
de alternativas como deve ser o currículo na escola de hoje.
Conclui, reforçando as palavras ditas no início do texto que tudo dependerá
de nós e não da tecnologia. Que é responsabilidade nossa pelos fins e significados
que iremos atribuí-la. Portanto, qualquer que seja o currículo, estaremos assumindo
posições políticas por isso somos responsáveis sobre ele.
O texto é didático com uma linguagem de fácil compreensão. É esclarecedor
sobre questões tão importantes que são o currículo escolar e o uso das mídias
digitais na educação.
É uma leitura basilar para futuros professores e para aqueles já atuam no
magistério, mas que precisam sempre atentassem sobre os temas que envolvem a
prática pedagógica. Todavia, precisaria de uma revisão gramatical cuidadosa na
grafia de algumas palavras, mas nada que impeça a compreensão por parte do
leitor.
REFERÊNCIAS:

MARINHO, Simão Pedro P. Novas tecnologias e velhos currículos; já é hora de


sincronizar. Revista E-curriculum, ISSN 1809-3876, São Paulo, V. 2 n.3, dezembro
de 2006. Disponível em:
<http://moodle.ifal.edu.br/pluginfile.php/375658/mod_resource/content/3/Novas
%20tecnologias%20velhos%20curriculos.pdf>. Acesso em: 25/11/2018.

Você também pode gostar